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AVALIAÇÃO – TD0921 – 2023.

Nome: Noemia Medeiros Silva Matrícula: 539990


1 – Considere os sistemas (1 a 3) de remoção de poluentes (C1, C2 e C3). A partir dos dados obtidos: a)
verifique a ordem de remoção (n) mais próxima para cada sistema e seu respectivo valo de k; e, b)
determine o valor exato de n e k, empregando o Solver do Excel.

Tempo Sistema 1 Sistema 2 Sistema 3


(hora) C1 (mg/m3) C2 (mg/m3) C2 (mg/m3)
0 9,855 9,929 7,953
2 2,025 9,312 7,140
4 1,507 8,659 6,622
6 1,124 7,993 6,276
8 0,890 6,772 5,968
10 0,742 6,673 5,746
15 0,594 5,551 4,501
20 0,483 5,354 3,921
25 0,409 4,935 2,873
30 0,348 4,700 2,737

Resolução (a):

Começamos estendendo a tabela anterior:

Tempo Sistema 1 Sistema 2 Sistema 3


3 3 3
(hora) C1 (mg/m ) ln(C1) 1/C1 C2 (mg/m ) ln(C2) 1/C2 C2 (mg/m ) ln(C3) 1/C3
0 9,855 0 0,101471 9,929 0 0,100715 7,953 0 0,125739
2 2,025 -1,58241 0,493827 9,312 -0,06416 0,107388 7,14 -0,10784 0,140056
4 1,507 -1,87786 0,66357 8,659 -0,13686 0,115487 6,622 -0,18315 0,151012
6 1,124 -2,17109 0,88968 7,993 -0,21689 0,125109 6,276 -0,23682 0,159337
8 0,89 -2,40451 1,123596 6,772 -0,38266 0,147667 5,968 -0,28714 0,16756
10 0,742 -2,58638 1,347709 6,673 -0,39739 0,149858 5,746 -0,32505 0,174034
15 0,594 -2,80885 1,683502 5,551 -0,58148 0,180148 4,501 -0,56925 0,222173
20 0,483 -3,01572 2,070393 5,354 -0,61762 0,186776 3,921 -0,7072 0,255037
25 0,409 -3,18202 2,444988 4,935 -0,69911 0,202634 2,873 -1,01819 0,348068
30 0,348 -3,34353 2,873563 4,7 -0,7479 0,212766 2,737 -1,06669 0,365364

Sabendo que a equação cinética de 1ª ordem é dada por:

𝑑𝐶 𝐶
= −𝑘𝐶 → ln [ ] = −kt → 𝐶 = 𝐶0 ∗ 𝑒 −𝑘𝑡
𝑑𝑡 𝐶0
E a de 2ª ordem por:

𝑑𝐶 1 1 1
= −𝑘𝐶 2 → = + 𝑘𝑡 → 𝐶 =
𝑑𝑡 𝐶 𝐶0 1
(𝐶 + 𝑘𝑡)
0
Remoção de poluentes p/ n=1
Associando os dados da tabela estendida á estas equações obtivemos os seguintes gráficos:
0
ln(C1)
0 5 10 15 20 25 30 35
-1 y = -0,0257x - 0,0764 ln(C2)
y = -0,0366x - 0,0109
ln(C3)
-2
Eq. C1
-3 Eq. C2
y = -0,0811x - 1,3238 Eq. C3
-4

Remoção de poluentes p/ n=2


4
1/C1
3 y = 0,0872x + 0,3224 1/C2

2 1/C3
Eq. C1
1
y = 0,0083x
0,0039x + 0,1113
0,1057 Eq. C2
0
Eq. C3
0 5 10 15 20 25 30 35

Através de observação do gráfico e da equação da reta (linha de tendencia) conseguimos estimas os


valores de n e k:
Sistema 1 Sistema 2 Sistema 3
Ordem N 2 2 1
K (Gráfico) 0,0872 0,0039 0,0366

Com a ajuda do solver e das equações cinéticas conseguimos descobrir também os valores de R², MAE e
RMSE, para cada sistema:

Tempo Sistema 1 Sistema 2 Sistema 3


C1 C2 C2
(hora) R² MAE RMSE R² MAE RMSE R² MAE RMSE
(mg/m3) (mg/m3) (mg/m3)
0 9,855 9,855 9,855 0,000 9,855 9,929 9,929 9,929 0,000 9,855 7,953 7,953 7,953 0,000 7,953
2 2,025 1,947 2,746 0,721 2,403 9,312 8,692 9,147 0,165 9,070 7,140 7,464 7,402 0,262 7,383
4 1,507 1,080 1,595 0,088 1,368 8,659 7,729 8,480 0,179 8,400 6,622 7,005 6,889 0,267 6,854
6 1,124 0,747 1,124 0,000 0,957 7,993 6,958 7,903 0,090 7,823 6,276 6,574 6,412 0,136 6,363
8 0,890 0,571 0,868 0,022 0,735 6,772 6,327 7,400 0,628 7,319 5,968 6,170 5,968 0,000 5,907
10 0,742 0,462 0,707 0,035 0,597 6,673 5,801 6,957 0,284 6,877 5,746 5,791 5,555 0,191 5,484
15 0,594 0,313 0,483 0,111 0,406 5,551 4,802 6,051 0,500 5,974 4,501 4,941 4,642 0,141 4,554
20 0,483 0,237 0,366 0,117 0,308 5,354 4,097 5,354 0,000 5,281 3,921 4,216 3,879 0,042 3,782
25 0,409 0,190 0,295 0,114 0,248 4,935 3,573 4,801 0,134 4,732 2,873 3,598 3,242 0,369 3,140
30 0,348 0,159 0,247 0,101 0,207 4,700 3,167 4,351 0,349 4,286 2,737 3,070 2,710 0,027 2,608
0,999 0,131 0,186 0,982 0,233 0,300 0,991 0,144 0,174

Sistema 1 Sistema 2 Sistema 3


Ordem N 2 2 1
K (Gráfico) 0,0872 0,0039 0,0366
R² 0,2061 0,0072 0,0317
MAE 0,1314 0,0043 0,0359
RMSE 0,1573 0,0044 0,0372
Resolução (b):

Agora iremos integrar a equação cinética de ordem n:

𝑑𝐶 𝑛
𝐶
𝑑𝐶 𝑡
𝐶 1−𝑛 − 𝐶01−𝑛
= −𝑘𝐶 → ∫ 𝑛 = −𝑘 ∫ 𝑑𝑡 → = −𝑘𝑡
𝑑𝑡 𝐶0 𝐶 0 1−𝑛

1−𝑛
𝐶= √𝐶01−𝑛 − (1 − 𝑛)𝑘𝑡 p/ n≠1

Submetemos os dados da tabela à equação que obtivemos no passo anterior:

Tempo Sistema 1 Sistema 2 Sistema 3


C1 C2 C2
(hora) MAE RMSE MAE RMSE MAE RMSE
(mg/m3) (mg/m3) (mg/m3)
0 9,855 9,855 0,000 9,855 9,929 9,929 0,000 9,929 7,953 7,953 0,000 7,953
2 2,025 2,046 0,021 2,097 9,312 9,157 0,155 9,021 7,140 7,337 0,197 7,377
4 1,507 1,343 0,164 1,382 8,659 8,502 0,157 8,297 6,622 6,779 0,157 6,844
6 1,124 1,042 0,082 1,075 7,993 7,938 0,055 7,703 6,276 6,273 0,003 6,350
8 0,890 0,868 0,022 0,898 6,772 7,449 0,677 7,205 5,968 5,814 0,154 5,894
10 0,742 0,753 0,011 0,780 6,673 7,019 0,346 6,782 5,746 5,396 0,350 5,471
15 0,594 0,581 0,013 0,603 5,551 6,142 0,591 5,950 4,501 4,503 0,002 4,547
20 0,483 0,483 0,000 0,502 5,354 5,469 0,115 5,334 3,921 3,788 0,133 3,783
25 0,409 0,418 0,009 0,435 4,935 4,935 0,000 4,857 2,873 3,209 0,336 3,152
30 0,348 0,372 0,024 0,387 4,700 4,500 0,200 4,475 2,737 2,737 0,000 2,629
0,035 0,052 0,230 0,268 0,133 0,174

Com o auxílio do solver conseguimos determinar os valores de n e k exatos:

Sistema 1 Sistema 2 Sistema 3


n k n k n k
MAE 2,5371 0,0986 2,1159 0,0033 1,2496 0,0243
RMSE 2,5507 0,0930 2,5161 0,0016 1,0371 0,0349

Ao analisarmos estes valores calculados podemos concluir que os mesmos coincidem com os valores
observados nos gráficos.
2 - Faça uma síntese descritiva dos tipos de tecnologias propostas para produção de Hidrogênio Verde
(HV). Apresente pós e contras.

Tecnologias para Produção de Hidrogênio Verde:

1. Eletrólise da Água Convencional: A eletrólise da água é um processo químico pelo qual a água
(H₂O) é decomposta em hidrogênio (H₂) e oxigênio (O₂) utilizando eletricidade. Onde a
eletricidade utilizada provém de fontes renováveis, como solar, eólica ou hidrelétrica. O
processo geralmente ocorre em células eletrolíticas, onde dois eletrodos (um ânodo e um
cátodo) são imersos em água.

• Prós:
o Estabilidade Tecnológica: Método conhecido e aplicado à décadas, e
portanto, possui aplicação industrial bem consolidada.
o Modularidade e Escalabilidade: Extremamente maleável de se implementar,
podendo ser ajustado à diferentes escalar para atender a determinadas
demandas.
o Flexibilidade: Pode ser energizado tanto por fontes de energia elétrica
renováveis quanto as convencionais.
• Contras:
o Custo Elevado de Eletricidade: Por depender de uma fonte elétrica de carga
elevada, caso essa energia não for proveniente de fontes renováveis, o custo
ambiental em forma de emissões de poluentes para a produção dessa
eletricidade seria exacerbado.
o Eficiência: Em diferentes contextos, a eficiência energética desse método é
inferior a outras tecnologias emergentes na mesma área.
o Desgaste de Eletrodos: Custos operacionais elevados com implementação,
manutenção e substituição de eletrodos, periodicamente

2. Pirólise de Biomassa: A pirólise de biomassa é um processo termoquímico que envolve a


decomposição térmica de materiais orgânicos, como resíduos de biomassa, na ausência de
oxigênio ou em condições de baixo oxigênio. Esse processo produz gás de síntese, que é uma
mistura de hidrogênio, monóxido de carbono, metano e outros componentes. A partir do gás
de síntese gerado, é possível extrair o hidrogênio.

• Prós:
o Aplicabilidade: Pode ser implementado em locais mais remotos e
descentralizados, sem grandes restrições quanto a necessidades naturais para
o desenvolvimento do processo.
o Menores Taxas de Emissão de Carbono: Aplicada corretamente, sendo
cultivada de forma sustentável, a pirólise de biomassa tem potencial para
baixas emissões de carbono.
o Aproveitamento de Resíduos: Por utilizar resíduos orgânicos, auxilia tanto na
produção do Hidrogênio Verde, quanto na gestão de resíduos.
• Contras:
o Concorrência: Possibilidade de competição com a produção de alimentos,
especialmente se não houver um gerenciamento adequado de ambas as
partes.
o Logística: Requer sistemas eficientes e maquinário específico para a coleta e
o transporte da biomassa.

3. Fotólise Direta: A fotólise direta é um método de produção de hidrogênio verde que ocorre por
meio de reações fotoquímicas, nas quais a luz solar é absorvida por um material fotossensível,
estimulando a separação dos átomos de hidrogênio e oxigênio da molécula de água.

• Prós:
o Fonte Inesgotável de Energia: Colocando em escala de existência da raça
humana, a fonte de energia da radiação solar pode ser vista como
inesgotável, portanto, extremamente benéfico para esse método de
produção.
o Baixas Emissões de CO2: Esse método possui potencial de produção de
Hidrogênio Verde com baixíssimas ou nulas emissões de Gás Carbônico no
processo.
• Contras:
o Investimento Inicial: Por ser considerada uma tecnologia emergente, ainda
há muito que se desenvolver e aprimorar, e portanto, imprime um custo
elevado de investimento inicial para seu desenvolvimento.
o Eficiência: Até então, ainda há outras fontes mais eficientes que esta, porém,
com investimento e desenvolvimento tecnológico adequado na área, é
verdadeiramente possível ultrapassá-las.

4. Reforma a Vapor de Metano: A Reforma a Vapor de Metano é um dos métodos convencionais


mais amplamente utilizados para a produção de hidrogênio em larga escala, embora não seja
considerado uma fonte de Hidrogênio Verde por si só, devido à emissão de CO2 como
subproduto. O processo inicia com a introdução de metano (CH4), geralmente proveniente de
gás natural, como matéria-prima principal. O metano é o hidrocarboneto predominante em gás
natural. O metano é submetido a uma reação de reforma a vapor, onde é combinado com
vapor de água (H2O) em presença de um catalisador, geralmente de níquel. Essa reação produz
monóxido de carbono (CO) e hidrogênio molecular (H2).
• Prós:
o Infraestrutura pré-existente: Por se tratar basicamente de um trabalho com
gases, pode-se aproveitar a infraestrutura já amplamente usada na produção
de gases no geral.
o Alto Rendimento: Capaz de produzir grandes volumes de Hidrogênio, esse
método é extremamente adequado para atender às demandas industriais de
larga escala.
o Custo: Até então, esse método tem se mostrado uma das opções mais
econômicas de produção de Hidrogênio Verde, especialmente na produção
de larga escala.
• Contras:
o Emissões de CO2: Infelizmente, durante a reestruturação dos gases do
processo, gera dióxido de carbono como subproduto, o que contribui para as
elevadas taxas de emissão de gases que corroboram para o efeito estufa.
o Dependência Tecnológica: A implementação efetiva do método requer
fortemente de tecnologias de captura e armazenamento de gases no geral,
além do Carbono em si, para tornar-se viável num contexto de
desenvolvimento sustentável.
o Dependência de Gás Natural: O método é extremamente dependente das
fontes de gás fóssil, especialmente o Metano encontrado no gás natural.
3 – Considere a Matriz de Decisão abaixo, para a seleção de um grande projeto. Empregue o método
AHP tradicional e a variação tipo Gaussiano para “ranquear” os projetos. Faça um vídeo demonstrando

Alternativa CF IA CC TT PB GE
A1 3 5 11 2 12 1100
A2 3 2 29 5 25 880
A3 2 3 20 4 20 1000
A4 5 4 15 1 25 1900
A5 4 3 13 2 15 1500
A6 4 2 18 3 18 1200

Critério Sigla Tipo Valor


Confiabilidade CF Categórico (crescente) 1a5
Impacto Ambiental IA Categórico (crescente) 1a5
6
Custo Capital CC Valor x10 $
Transferência de tecnologia TT Categórico (crescente) 1a5
Payback PB Valor anos
Geração de Emprego GE Valor vagas de CTPS

Solução AHP Tradicional:


Consideraremos o valor de comparação 3 para Confiabilidade, Impacto Ambiental e Transferência de
Tecnologia como CRESCENTES, logo, teremos que calcular os ∆CF, ∆IA e ∆T

Por fim aplicamos a variação do tipo Gaussiana:

E chegamos a seguinte classificação:


Final = P5 < P3 < P6 < P2 < P1 < P4

4 – Para os dados abaixo:

7,968 7,746 6,501 5,921 2,099 1,433 0,878 9,953 9,140 8,622 8,276 4,873

Determine os valores de garantia para 5, 25, 50 e 95%

Considere as distribuições Gama e Lognormal e use simulação Monte Carlo:

Resolução:

Iniciamos transformando a matriz linha. Em matriz coluna, e acrescentando a coluna do


logaritmo natural de cada valor da amostra. Bem como calculamos a média e desvio padra dos
valores observados e dos transformados (logaritmo natural); calculamos o máximo, o mínimo,
o coeficiente de variação, a média geométrica e os parâmetros gama (Alfa G e Beta G):
Criamos uma nova planilha, com 100 valores aleatórios de 0 à 1, classificamos esses valores do
menor para o maior e utilizamos eles para gerar a simulação Monte-Carlo com as distribuições
LogNormal e Gama:

Dest forma conseguimos identificar os valores de garantia de 5%, 25%, 50% e 95%:

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