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Relatório da Prática Nº 02
LABORATÓRIO DE OPERAÇÕES UNITÁRIAS
Fator de Atrito e Perda de Carga
1. OBJETIVOS
2. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Primeiramente, foram definidos os valores dos dados que foram usados para os
posteriores cálculos, estes estão apresentados na Tabela 2.A.1.
Parâmetros utilizados
Temperatura (°C) 20
Densidade da água
1000
[Kg/m3]
Densidade do Hg
13596
[Kg/m3]
Aceleração
9,8
Gravitacional [m/s2]
Viscosidade Dinâmica
0,001
da água [Kg/m.s]
3
L1-3 [m] 1
Massa do recipiente
0,272
[Kg]
Tabela 2.A.1: Dados das condições experimentais
𝜌𝐻𝑔
𝛥𝐻𝐻2 𝑂 = × 𝛥𝐻𝐻𝑔 (2.A.1)
𝜌𝐻2 𝑂
experimental) e hfn (Perda normal teórica) são calculadas a partir das equações
(2.A.2), (2.A.3), (2.A.4), (2.A.5) e (2.A.6) respectivamente.
𝜌𝐻2 𝑂 × 𝑣 × 𝑑𝑡
𝑅𝑒 = (2.A.3)
𝜇
0,3164
𝐶𝑓 = (2.A.4)
𝑅𝑒 0,25
𝐶𝑓 × 𝐿 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 × 𝑣 2
ℎ𝑓𝑛 = (2.A.6)
𝑑𝑡 × 2 × 𝑔
Qmédio
Comprimento hfn exp hfn teórica
Medidas ΔP (Pa) (m3/s) v (m/s) Re Cf
L (m) (m)
(10-4)
1-2 27847,32 1,74291 5,59117772 35224,4196 0,023095401 2,841564 2,923516106
1
1-3 53296,32 1,68269 5,39801458 34007,4918 0,023299297 5,4384 5,498121211
1-2 19986,12 1,29391 4,15082437 26150,1935 0,024880995 2,0394 1,735840624
2
1-3 33843,16 1,28502 4,1223049 25970,5209 0,024923918 3,453384 3,430045737
1-2 9859,819 0,82049 2,63210643 16582,2704 0,027882121 1,006104 0,782178277
3
1-3 16921,581 0,83515 2,67912748 16878,5031 0,027758947 1,726692 1,613589768
Tabela 2.A.4: Resultados obtidos para o tubo A
Qmédio
Comprimento hfn exp hfn teórica
Medidas ΔP (Pa) (m3/s) v (m/s) Re Cf
L (m) (m)
(10-4)
1-2 19319,916 2,29867 4,810571208 37522,45542 0,022733362 1,97142 1,720585616
1
1-3 33976,404 2,31811 4,851261721 37839,84142 0,022685541 3,46698 3,492270569
1-2 12258,1536 1,71322 3,585378439 27965,95183 0,024466907 1,250832 1,028651844
2
1-3 21984,732 1,73651 3,634120667 28346,1412 0,024384451 2,24334 2,106497757
1-2 6662,04 1,10712 2,316946196 18072,18033 0,027288762 0,6798 0,479109812
3
1-3 9326,856 1,09948 2,300955232 17947,45081 0,027336051 0,95172 0,946676171
Para esta segunda parte, seguiu-se a mesma lógica da parte anterior, definindo
os valores dos dados que foram usados para os posteriores cálculos, estes estão
apresentados na Tabela 2.B.1.
Parâmetros utilizados
Temperatura (°C) 20
10
Densidade da água
1000
[Kg/m3]
Densidade do Hg
13596
[Kg/m3]
Aceleração
9,8
Gravitacional [m/s2]
Viscosidade Dinâmica
0,001
da água [Kg/m.s]
Lreto [m] 1
Massa do recipiente
1,5
[Kg]
Tabela 2.B.1: Dados das condições experimentais
Para construção e obtenção dos dados das Tabelas 2.B.2, 2.B.3 e 2.B.4 foram
utilizadas a mesma equações apresentadas no tópico 2.A.
Q (m3/s) Qmédio
Acessório M (kg) MH2O (kg) Tempo (s) v (m/s) HH2O (m) Re Cf
(10-4) (m3/s) (10-4)
3,460 1,960 2,25 8,7111
Cotovelo
3,965 2,465 2,50 9,86 9,5162 1,792 0,19 46601,53 0,0215346
90° (7-8)
3,715 2,215 2,22 9,9775
Válvula 4,010 2,510 2,62 9,5802
Gaveta (5- 4,010 2,510 2,56 9,8047 9,64828 1,817 0,025 47248,35 0,0214605
6) 3,890 2,390 2,50 9,56
Válvula 3,810 2,310 2,47 9,3522
Gaveta 1/2 3,700 2,200 2,16 10,1852 9,61738 1,811 0,77 47097,02 0,0214777
aberta (5-
6) 3,335 1,835 1,97 9,3147
4,830 3,330 3,50 9,5143
Luva (3-4) 4,440 2,940 3,07 9,5765 9,49088 1,788 0,01 46477,57 0,0215489
4,080 2,580 2,75 9,3818
Tabela 2.B.3: Dados obtidos para os acessórios (1)
12
Válvula Gaveta
0,2 245 1,81724434 0,025 0,0336977 0,242306 0,033698
(5-6)
Válvula Gaveta
1/2 aberta 4,5 7546 1,81142388 0,77 0,7533497 5,447506 0,75335
(5/6)
Como pode ser observado nas tabelas apresentadas, alguns pontos tiveram
valores de perda de carga próximos aos valores teóricos calculados, como no caso
dos acessórios, sendo o que apresenta maior perda de carga a válvula gaveta. As
perdas de cargas maiores em alguns acessórios que em outros pontos da tubulação
se devem a energia dissipada devido ao atrito do fluido com estes componentes,
sendo esses valores podem variar a depender de como se encontra a superfície
dessas peças
3. CONCLUSÃO
Em relação a primeira parte da prática nota-se que a perda de carga do fluido é
diretamente proporcional ao aumento do comprimento do tubo, para um mesmo
diâmetro, o que já era esperado, pois o atrito causado pela rugosidade do material
aumenta com a área de contato entre eles. Também é possível destacar que a
redução da vazão diminui a perda de carga, devido a um decréscimo das tensões de
cisalhamento resultantes dos movimentos aleatórios das partículas do fluido. Em
relação a segunda parte pode-se dizer que foi possível observar de forma nítida o
quanto os acessórios (acidentes da tubulação) influenciam na perda de carga do
sistema.
4. REFERÊNCIAS