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PROCEDIMENTO DE
INSPEÇÃO POR
|
PARTÍCULAS
MAGNÉTICAS
|
TÉCNICA DO YOKE
CONTROLE DE EMISSÃO
Rev. Descrição Data
00 Emissão Inicial 20/03/2012
1 OBJETIVO
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
3 DOCUMENTOS PARA CONSULTA
3.1 DOCUMENTOS NACIONAIS.
3.2 DOCUMENTOS INTERNACIONAIS.
4 DEFINIÇÕES
5 RESPONSABILIDADES
5.1 CABE AO TÉCNICO.
5.2 CABE À QUALIDADE.
6 REQUISITOS DE SEGURANÇA
7 PROCEDIMENTO
7.1 MATERIAL A SER EXAMINADO
7.2 APARELHAGEM
7.3 TÉCNICA DE MAGNETIZAÇÃO
7.4 PARTÍCULAS FERROMAGNÉTICAS
7.5 TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE E SUSPENSÃO
7.6 CONDIÇÃO SUPERFICIAL E TÉCNICA DE PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
7.7 TINTA DE CONTRASTE
7.8 ESQUEMAS DE SOBREPOSIÇÃO E ÁREA ÚTIL DO ENSAIO
7.9 REQUISITOS ADICIONAIS
7.10 DESMAGNETIZAÇÃO
7.11 LIMPEZA FINAL
7.12 CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO DE DESCONTINUIDADES
7.13 SISTEMÁTICA DE REGISTRO DOS RESULTADOS
7.14 RELATÓRIO DE REGISTRO DE RESULTADOS
7.15 RELATÓRIO DE RECEBIMENTO DE PRODUTOS PARA O ENSAIO POR
PARTÍCULAS MAGNÉTICAS
7.16 QUALIFICAÇÃO DO PESSOAL
8 VALIDADE DESTE PROCEDIMENTO
9 ANEXOS
1 OBJETIVO
Descrever as condições mínimas para a execução do ensaio não destrutivo por partículas
magnéticas pela técnica do YOKE em materiais ferromagnéticos unidos ou não por
soldagem pela FV ENGENHARIA.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
Todos os setores envolvidos com as atividades para e/ou de inspeção.
4 DEFINIÇÕES
Não há termos não comuns que necessitem definições.
5 RESPONSABILIDADES
5.1 CABE AO TÉCNICO:
Realizar a inspeção utilizando este Procedimento.
5.2 CABE A QUALIDADE:
Prover ao Técnico as condições necessárias para a realização das inspeções, como a
calibração dos instrumentos.
6 REQUISITOS DE SEGURANÇA
6.1 Devem ser considerados os aspectos ambientais, impactos ambientais, riscos e
perigos causados pela atividade de inspeção em serviço.
6.2 Antes do inicio dos trabalhos de inspeção o inspetor deverá certifica-se da liberação da
PT (Permissão para Trabalho) onde são definidos os requisitos de segurança para
execução dos trabalhos de inspeção. Em caso de não-conformidade, comunicar ao órgão
gestor da segurança industrial e meio ambiente.
6.3 O inspetor deve utilizar os EPI’s necessários para execução dos serviços de inspeção,
conforme a norma regulamentadora nº 6 (NR-6).
6.4 O inspetor deve verificar se os acessos, andaimes e iluminação são suficientes e
adequados.
6.5 Os trabalhos de manutenção em paralelo não devem propiciar riscos à segurança do
inspetor.
7 PROCEDIMENTO
7.1 MATERIAL A SER EXAMINADO
(a) Material
* O ensaio de peças laminadas, fundidas, forjadas e usinadas está limitado às peças cujas
dimensões e/ou geometria que permitam a execução do esquema de sobreposição estipulado no
item 7.8.
7.2 APARELHAGEM
7.2.1 Aparelhos
FABRICANTE MODELO TIPO ALIMENTAÇÃO
HMM-6 PERNAS ARTICULADAS 110/220 V - CA
METAL-CHEK
HMM-5 PERNAS FIXAS 110/220 V - CA
SERV END SEY-101/A PERNAS ARTICULADAS 110/220 V - CA
Y–6 PERNAS ARTICULADAS 110/220 V - CA
MAGNAFLUX
Y–5 PERNAS FIXAS 110/220 V - CA
MULTIFLUX MULTI YOKE PERNAS ARTICULADAS 110/220 V - CA
7.4.5 Sob luz ultravioleta serão utilizadas as partículas magnéticas relacionadas a seguir.
200 ºC para o ensaio por via seca (conforme informação dos fabricantes);
57 ºC para o ensaio por via úmida (conforme informação dos fabricantes).
7.6.1.1 A superfície da peça a ser ensaiada e uma área adjacente de no mínimo 25 mm deverá
estar livre de irregularidades que possam interferir ou prejudicar a resolução ou sensibilidade do
ensaio, tais como graxa, óleo, carepas, escórias, tintas (exceto a de contraste), etc.
7.6.1.2 Para o ensaio por via seca a superfície deverá estar seca.
No ensaio via úmida colorida, será utilizada tinta de contraste, conforme tabela abaixo. A
aplicação da tinta de contraste poderá ser dispensada apenas no ensaio de peças usinadas,
desde que a coloração da superfície da peça já propicie um contraste adequado com as
partículas magnéticas em utilização.
ESPESSURA DE TEMPO DE
FABRICANTE TIPO APLICAÇÃO PELÍCULA SECAGEM
(máxima) (mínimo)
METAL-CHEK SUPERMAGMA 104 AEROSOL 10 MICRAS 5 MINUTOS
SERV END SEV 701 AEROSOL 10 MICRAS 5 MINUTOS
MAGNAFLUX WCP – 2 AEROSSOL 10 MICRAS 5 MINUTOS
7.8.1 O ensaio será sempre realizado em duas etapas, sendo a segunda etapa realizada com o
Yoke posicionado aproximadamente perpendicular à primeira etapa.
7.8.2 O esquema de sobreposição depende do tipo de junta ou peça. O espaçamento entre pólos
do Yoke e a distância entre os posicionamentos do Yoke depende do modelo do Yoke utilizado. O
esquema de sobreposição será conforme definido nos itens 7.8.4 a 7.8.9.
7.8.3 A área útil do ensaio será conforme figura 1 com a intensidade do campo magnético
tangencial entre 17 e 65 Acm.
7.8.4 Esquema de sobreposição para juntas soldadas de topo em chapas planas, juntas soldadas
de tubos com diâmetro ≥ 1330 mm e superfícies planas sem soldas.
7.8.4.1 O esquema de sobreposição será conforme definido na figura 2 e tabela 1.
Seqüência de ensaio 1-1; 2-2; 3-3; 4-4; etc
.
Figura 2 - Esquema de sobreposição para juntas soldadas de topo em chapas planas Juntas
soldadas de tubos com diâmetro ≥ 1330 mm e superfícies planas sem soldas.
Tabela 1
No ensaio de superfícies planas sem solda, o esquema mostrado na figura 2 será executado
com a sobreposição “Y” até que toda a superfície seja inspecionada.
Observação: Para soldas com largura de acabamento maior que 20 mm e menor que 50 mm a
1a Etapa também deverá ser feita pelo outro lado da solda, com a seqüência 1’-1’;
2’-2’; 3’-3’; 4’-4’; etc..
1a ETAPA 2a ETAPA
Tabela 2
X (máximo) Y (mínimo) Z (máximo) W (máximo)
YOKE
(mm) (mm) (mm) (mm)
HMM-6 150 30 150 80
SEY – 101/A 150 30 150 80
Y–6 150 30 150 80
MULTI YOKE 150 30 150 80
7.8.6 Esquema de sobreposição para juntas soldadas em ângulo e outras superfícies em ângulo,
soldas com largura máxima de 50mm.
1a ETAPA 2ª ETAPA
Tabela 3
X (máximo) Y (mínimo) a+b (máximo) W (máximo)
YOKE
(mm) (mm) (mm) (mm)
HMM-6 150 30 150 80
SEY – 101/A 150 30 150 80
Y-6 150 30 150 80
MULTI YOKE 150 30 150 80
Figura 5 - Regiões da junta tubular onde o ensaio por partículas magnéticas pode ser aplicado
1a ETAPA 2a ETAPA
Tabela 4
X (máximo) Y (mínimo) a+b (máximo) W (máximo)
YOKE
(mm) (mm) (mm) (mm)
HMM-6 150 30 75 à 150 80
SEY – 101/A 150 50 75 à 150 80
Y–6 150 30 75 à 150 80
MULTI YOKE 150 30 75 à 150 80
7.8.8.2 A 2ª Etapa será realizada com a sapata do YOKE afastada pelo menos 30 mm da margem
da solda.
Tabela 5
X (máximo) Y (mínimo) a+b (máximo) W (máximo)
YOKE
(mm) (mm) (mm) (mm)
HMM-6 150 30 75 à 150 80
Tabela 6
Observação: A defasagem dos posicionamentos previstos entre 3A e 3B deve ser de 45°, como
demonstrado na figura 9.
Figura 9 – Esquema de sobreposição para conexões com largura de solda maior que 25 mm (3ª
Etapa) e diâmetro da conexão entre 75 e 200 mm
7.8.9.1.3 A sapata do YOKE deve ficar afastada pelo menos 30 mm da margem da solda.
Figura 10 – Esquema de sobreposição para conexões com diâmetro ≤ 100 mm pela superfície
interna.
Tabela 7
X (máximo) Y (mínimo) a+b (máximo) W (máximo)
YOKE
(mm) (mm) (mm) (mm)
7.8.9.2.3 A sapata do YOKE deve ficar afastada pelo menos 30 mm da margem da solda.
Figura 11 – Esquema de sobreposição para ensaio em conexões com diâmetro ≥ 100 mm pela
superfície interna.
7.9.1 O ensaio será realizado pelo método contínuo, ou seja, as partículas magnéticas serão
aplicadas, o excesso removido e as indicações observadas enquanto a magnetização estiver
sendo aplicada.
7.9.2 A remoção do excesso de partículas magnéticas no ensaio por via seca será feito por
sopro de ar de baixa velocidade, de modo a preservar as indicações das descontinuidades.
7.9.3 A intensidade de luz branca na superfície em ensaio será de:
a. no mínimo 1.000 lux para o ensaio com partículas visíveis à luz branca;
b. no máximo 20 lux para o ensaio com partículas magnéticas fluorescentes.
7.9.4 No ensaio com partículas fluorescentes, será utilizada luz negra filtrada (365 nm), aquecida
por no mínimo 5 (cinco) minutos. Durante este tempo, o inspetor permanecerá no ambiente para
adaptação da visão. A intensidade de luz ultravioleta na superfície em ensaio será de no mínimo
1.000 µW/cm², comprovada por meio de um medidor sensível à luz ultravioleta. A intensidade de
luz ultravioleta será verificada no início dos trabalhos, a cada 8 horas e sempre que o local dos
serviços for alterado. Se forem constatadas intensidades não satisfatórias o ensaio será repetido
para as peças ensaiadas desde a última verificação satisfatória.
7.9.4.1 Para o ensaio de acordo com a norma PETROBRAS a comprovação da intensidade de luz
ultravioleta poderá ser feita pela aplicação do ensaio sobre o padrão definido nas figuras 12 ou 13,
onde a intensidade será considerada satisfatória se a descontinuidade do padrão estiver
claramente visível.
7.9.5.1 No início e a cada 8 horas de trabalho será verificada a eficiência do ensaio através dos
padrões das figuras 12 (ensaio de acordo com a norma ASME) 13 ou 14 (ensaio de acordo com a
norma PETROBRAS). O ensaio será considerado satisfatório se aparecer uma linha claramente
definida nos padrões das figuras 12 ou 13. O ensaio também será considerado satisfatório se a
extremidade da indicação estiver compreendida entre as referências marcadas no padrão da
figura 14.
7.9.5.3 Se alguma das verificações for considerada insatisfatória, o ensaio deve ser repetido para
as peças inspecionadas desde a última comprovação satisfatória.
1/52” no máximo
Revestimento de cobre
Espessura de 0,010”+/- 0,0001”
X1 = Ø 14,9 + 0 / - 0,011
X2 = Ø 15,0 + 0,018 / - 0
30,0 mm
+/- 1,0 mm
10 (+/- 1,0)
Observações
a. Dimensões em mm
b. Largura do entalhe inclinado: 0,3 (+/- 0,1)
c. Material: AISI 1020 ou similar
7.10 DESMAGNETIZAÇÃO
7.10.1 A desmagnetização não será necessária porque o método não deixa magnetismo residual
a níveis que possa interferir com a operação ou instalação futura da peça.
7.13.1. Os resultados serão registrados de maneira que seja possível correlacionar o relatório
com a localização física do local inspecionado e vice-versa.
7.13.2. O relatório será acompanhado de um mapa/croqui ou isométrico indicando de forma
precisa à localização das soldas ou locais inspecionados no equipamento, estrutura metálica ou
tubulação e a localização das descontinuidades detectadas.
7.13.3. Sempre que a empresa, para a qual o ensaio estiver sendo executado, tiver uma
sistemática definida para registro de resultados, esta sistemática será utilizada em lugar da
definida em 7.13.1 e 7.13.2.
1. Nome do emitente;
2. Identificação numérica;
3. Identificação da peça ou equipamento, material e espessura;
4. Número e revisão do procedimento;
5. Técnica de magnetização utilizada;
6. Aparelhagem citando fabricante e modelo e tipo de corrente;
7. Equipamento de iluminação;
8. Partículas ferromagnéticas, citando fabricante, marca comercial, cor, via-seca ou
úmida, indicando o veículo, aditivos e concentração para o preparo e resultado da
verificação da suspensão;
9. Tinta de contraste, citando fabricante e modelo, espessura de película;
10. Nível de iluminação do ambiente;
11. Registro dos resultados (mapa ou registro da indicações);
12. Tempo de ensaio: fabricação, após tratamento térmico, horas após soldagem (se
aplicável) etc.;
13. Normas de referência para interpretação dos resultados;
14. Laudo indicando aceitação, rejeição ou recomendação de ensaio complementar;
15. Data da inspeção e da emissão do relatório;
16. Identificação, nível de qualificação e assinatura do inspetor responsável;
17. Identificação e assinatura da fiscalização/supervisão.
NOTA Os resultados do ensaio devem ser registrados por meio de um sistema de identificação e
rastreabilidade que permita correlacionar o local ensaiado com o relatório e vice-versa.
7.14.2 O formulário para relatório será conforme o apresentado no anexo I, podendo ser
substituído por outro que atenda ao conteúdo mínimo citado em 7.14.1.
9 ANEXOS
ANEXO I - Formulário para relatório de Inspeção por Partículas Magnéticas.
ANEXO II – Relatório de Recebimento de Produtos para o Ensaio por Partículas
Magnéticas
ANEXO III – Critério de Aceitação – API-650
ANEXO IV – Critério de Aceitação – API – 1104
ANEXO V – Critério de Aceitação – ASME I
ANEXO VI – Critério de Aceitação – ASME VIII – Div. 1 Ap. 6
ANEXO VII – Critério de Aceitação – ASME VIII – Div. 2
ANEXO VIII – Critério de Aceitação – ASME – B31.1
ANEXO VIX – Critério de Aceitação – ASME – B31.3
ANEXO X – Critério de Aceitação – ASME – B31.4
ANEXO XI – Critério de Aceitação – ASME – B31.8
ANEXO XII – Critério de Aceitação – AWS – D1.1
ANEXO XIII – Critério de Aceitação – DNV-OS-C401
ANEXO XIV – Critério de Aceitação – DNV-OS-F101
ANEXO I
PROCEDIMENTO No Rev.
DESCONTINUIDADES
SOLDA/PEÇA OBSERVAÇÕES / CROQUI
No Tipo Cota Compr. Laudo
LEGENDA
A - Aprovado TL - Trinca longitudinal FP - Falta de penetração
R - Reprovado TT - Trinca transversal MO – Mordedura
REC - Recomendação de exame complementar TR - Trinca ramificada SP - Sobreposição
FF - Falta de fusão PO - Poro ou porosidade
o
Relatório N :
Relatório de Ensaio Não Destrutivo
Folha:
PARTÍCULAS MAGNÉTICAS Data:
CROQUIS:
ANEXO II
DATA DE DATA DE
PRODUTO FABRICANTE MARCA Nº DO LOTE
FABRICAÇÃO VALIDADE
PARTÍCULAS
CONDICIONADOR
TINTA DE
CONTRASTE
EMBALAGEM [ ] SATISFATÓRIA [ ] NÃO SATISFA
TESTE DE SENSIBILIDADE
CHAPA UTILIZADA/Espessura Identificação do Bloco Identificação do Procedimento (Nº e Rev.)
OBSERVAÇÕES:
ANEXO III
O Critério de Aceitação, a remoção e o reparo dos defeitos serão de acordo com o estabelecido
no Código ASME Seção VIII, Apêndice 6, Parágrafos 6-3, 6-4 e 6-5. (Ver Anexo VI).
ANEXO IV
Critério de Aceitação
As indicações relevantes serão consideradas defeitos se alguma das condições existirem:
(a) Indicações lineares avaliadas como trincas de cratera ou trincas em estrela que excedam
5/32” (4mm) de comprimento.
(b) Indicações lineares avaliadas como trincas outras que trincas de cratera ou trincas em
estrela.
(c) Indicações lineares avaliadas como falta de fusão e excedam a 1” (25mm) de comprimento
total em qualquer 12” (300mm) de solda ou 8% do comprimento da solda.
Indicações arredondadas serão avaliadas de acordo como se segue, sendo que a maior dimensão
será considerada como tamanho.
Porosidade individual ou agrupada serão considerados defeitos se alguma das condições
existirem:
(a) O tamanho de uma porosidade individual exceda a 1/8” (3mm).
(b) O tamanho de uma porosidade individual, exceda a 25% da espessura nominal das junta
soldada.
(c) A distribuição de porosidade exceda a concentração permitida pelas figuras 19 ou 20 na
norma.
Agrupamento de poros que ocorra em qualquer passe, exceto na camada final, deverão ser
avaliados com o critério acima. Agrupamento de poros na camada final deverão ser considerados
defeitos se alguma das condições existirem:
(a) O tamanho do agrupamento exceda a 1/2” (13mm).
(b) O tamanho total dos agrupamentos em qualquer 12” (300mm) de solda, exceda a 1/2”
(13mm).
Quando existe dúvidas quanto ao tipo da imperfeição que causa a indicação, a verificação pode
ser obtida usando outro método não destrutivo.
Imperfeições nos tubos ou nos acessórios de tubulação detectados por Partículas Magnéticas
serão informadas ao cliente. A disposição a ser tomada será dada pelo cliente.
ANEXO V
(a) Indicação linear é a que apresenta um comprimento maior que três vezes a largura.
(b) Indicação arredondada é a que apresenta um formato circular ou elíptico, com comprimento
igual ou menor que três vezes a largura.
(c) Quaisquer indicações questionáveis ou duvidosas devem ser submetidas a um reexame, para
que se defina se as mesmas são relevantes ou não.
PADRÕES DE ACEITAÇÃO
Devem ser aplicados os seguintes padrões de aceitação, exceto se outros padrões mais
restritivos forem estipulados para aplicações ou materiais específicos, dentro dos limites desta
Divisão.
(c) Quatro ou mais indicações arredondadas relevantes alinhadas, separadas por uma distância
igual ou menor que 1/16” (1,5mm), medida entre bordas de indicações consecutivas.
A indicação de uma descontinuidade pode ser maior do que a própria descontinuidade, entretanto,
a indicação é que deve ser utilizada para a aplicação do critério de aceitação.
ANEXO VI
a) Indicação linear é a que apresenta um comprimento maior que três vezes a largura.
PADRÕES DE ACEITAÇÃO
Devem ser aplicados os seguintes padrões de aceitação, exceto se outros padrões mais
restritivos forem estipulados para aplicações ou materiais específicos, dentro dos limites desta
Divisão.
a) Indicações relevantes.
A indicação de uma descontinuidade pode ser maior do que a própria descontinuidade, entretanto,
a indicação é que deve ser utilizada para a aplicação do critério de aceitação.
ANEXO VII
A indicação de uma imperfeição pode ser maior do que a imperfeição que a causa, no entanto, o
tamanho da indicação é a base para a avaliação de aceitação. Somente indicações que têm uma
dimensão maior que 1,5 mm (1/16 pol) serão consideradas relevantes.
(1) Uma indicação linear é a que tem um comprimento maior do que três vezes a largura.
(2) Uma indicação arredondada tem uma de forma circular ou elíptica com um comprimento igual
ou inferior a três vezes a sua largura.
(3) Quaisquer indicações questionáveis ou duvidosas devem ser reexaminadas para determinar
se são ou não relevantes.
Critérios de aceitação. Os seguintes padrões de aceitação são aplicáveis, salvo outras normas
mais restritivas sejam especificadas para material específico ou aplicações dentro desta Divisão.
Indicações inaceitáveis podem ser removidos ou reduzidos a uma indicação de tamanho
aceitável. Sempre que uma indicação for removida por lixamento ou esmerilhamento sem
subsequente reparação por solda, a superfície deve ser adoçada com o restante da superfície, de
modo a evitar entalhes, fendas, ou cantos. Onde a soldagem é necessária após a retirada de
indicações, o reparo deve ser feito em conformidade com o parágrafo 6.2.7.
(3) Quatro ou mais indicações arredondadas relevantes alinhadas separadas por 1,5 mm
(1/16") ou menos, de ponta a ponta.
(b) Indicações detectadas como trincas, independentemente das condições de superfície, são
inaceitáveis.
ANEXO VII
As descontinuidades mecânicas na superfície serão indicadas pela retenção das partículas. Todas
as indicações não são necessariamente defeitos; entretanto, determinadas descontinuidades
metalúrgicas e as variações da permeabilidade magnética podem produzir as indicações similares
que são não relevantes à detecção de descontinuidades inaceitáveis.
Toda a indicação que for acreditada ser não relevante será reexaminada para verificar se defeitos
reais estão presentes ou não. Pode ser necessária uma preparação da superfície antes do
reexame. As indicações de Não relevantes que mascarariam indicações dos defeitos são
inaceitáveis.
Padrões de Aceitação
Quatro ou o mais indicações arredondadas alinhadas separadas por 1/16”. (2.0 mm) ou menos
medido de borda à borda;
ANEXO VIII
PARTÍCULAS MAGNÉTICAS
LÍQUIDO PENETRANMTE
EM CHANFRO CIRCUNFERENCIAL
EM CHANFRO CIRCUNFERENCIAL
EM CHANFRO CIRCUNFERENCIAL
EM CHANFRO LONGITUDINAL (3)
RADIOGRAFIA
Imperfeições na solda
VISUAL
EM ÂNGULO (4)
EM ÂNGULO (4)
EM ÂNGULO (4)
Trincas A A A A A A A A A A X X X X
Falta de Fusão A A A A A A C A N/A A X X --- ---
Porosidade Interna E E N/A D D N/A N/A N/A N/A N/A --- X --- ---
Inclusão de escória interna, inclusão G G N/A F F N/A N/A N/A N/A N/A --- X --- ---
de tungstênio, ou inclusão alongada.
Mordedura H A H A A A I A H H X X --- ---
a. As imperfeições da solda são avaliadas por um ou mais dos tipos de métodos da inspeção dados,
como especificado nos parágrafos 341.4.1, 341.4.2, 341.4.3 e M341.4, ou pelo projeto de
engenharia.
b. N/A – O código não estabelece critérios da aceitação nem não requer a avaliação deste tipo de
imperfeição para este tipo de solda
c. X – método da exame geralmente usado na avaliação deste tipo de imperfeição da solda
d. .... – método da exame geralmente NÃO usado na avaliação deste tipo de imperfeição da solda
ANEXO VIII
Notas:
(1) - Critérios são dados para as inspeções requeridas. Critério mais restritivo pode ser especificado pelo projeto. Ver também
parágrafo 341.5 e 341.5.3.
(2) - Soldas de conexão derivada (boca de lobo) incluem soldas em componentes contendo pressão em derivações nelas fabricadas
(chapa de reforço).
(3) - Solda em chanfro longitudinal incluem costura reta e espiral. Este critério não deve ser aplicado em soldas fabricadas com normas
listadas na Tabela A-1 ou Tabela 326-1 da 631.3 (00)
(4) - Soldas em ângulo incluem soldas de encaixe e de selagem, soldas para flange sobrepostos e reforço de derivações e suportes
(5) - Estas imperfeições são avaliadas somente para soldas S 5 mm de espessura nominal.
(6) - Quando dois valores limites são separados por “E” o menor destes valores determinará aceitação. Quando dois conjuntos são
separados por ."OU", o maior valor é aceitável. TW é o valor de parede nominal do elemento mais fino para dois componentes unidos
por uma solda de topo.
(7) - Falta de fusão nas faces de raiz (nariz) são inaceitáveis
(8) - Para soldas em chanfro, a altura é a menor medida entre as superfícies de componentes adjacentes, onde tanto o reforço como a
protuberância interna são permitidas na solda. Para solda de filete, a altura é a medida da garganta teórica conforme figura 328.52 A;
onde a protuberância interna não se aplica.
(9) – Para soldas em ligas de alumínio, a protuberância interna não deve exceder aos seguintes valores:
(a) para espessuras ≤ 2mm(5/64”); 1,5mm (1/16”)
(b) para espessuras > 2mm e ≤ 6mm (1/4”); 2,5mm (3/32”)
Para o reforço esterno e para espessuras maiores, ver a tabulação para o símbolo “L”.
ANEXO IX
(1) A qualidade da solda deve ser verificada por inspeção visual e outros métodos não destrutivo
complementares ou removendo a solda concluída conforme selecionada e designada pelo
inspetor para ensaio destrutivo.
(2) Todas as soldas deverão ser inspecionadas pelo método visual
(3) Quando o gasoduto opera a uma pressão superior a 20% da tensão de escoamento do
material do tubo, as soldas circunferenciais devem ser inspecionadas aleatoriamente. Um mínimo
de 10% das soldas circunferenciais concluída a cada dia serão selecionadas aleatoriamente pela
empresa concessionária e inspecionada. A inspeção deve ser por radiografia ou outros métodos
não destrutivo volumétrico. Cada solda inspecionada será inspecionada em toda a sua
circunferência. Nos seguintes locais ou condições, toda a circunferência das soldas na tubulação
deve ser completamente controlada, no entanto, se algumas circunferências das soldas são
inacessíveis, um mínimo de 90% das juntas devem ser inspecionadas.
(a) Dentro de áreas povoadas, como área residencial, shopping centers, e áreas designadas
comerciais e industriais
(b) Rio, lago, riacho e cruzamentos dentro da área sujeita a freqüentes inundações, e rio, lago,
riacho e travessias em pontes;
(c) Cruzamentos de ferrovia ou via pública, incluindo túneis e pontes
(d) Offshore e águas costeiras e interiores;
(e) Soldas circunferenciais em tubo já utilizado;
(f) Tie-in e soldas circunferenciais não testados hidrostaticamente.
possível, mas em nenhum caso inferior a 90% das soldas serão inspecionadas. A inspeção deve
cobrir 100% do comprimento de solda.
(b) Padrões de Aceitação.
Para as soldas em chanfro em sistemas de tubos offshore, um critério de aceitação alternativo da
descontinuidade pode ser baseado na análise da mecânica da fratura e adequação à finalidade de
critérios, como descrito por API 1104.
Essas normas aceitação alternativas devem ser suportadas por análises de tensão apropriadas,
procedimentos de soldagem complementares, requisitos de teste, e os exames não destrutivos
além dos requisitos mínimos especificados neste documento. A precisão das técnicas não
destrutivas para a medição da profundidade da descontinuidade deve ser verificada.
ANEXO X
(a) A qualidade da solda deve ser checada por ensaio não destrutivo. Inspeção não destrutiva
pode ser constituída por exame radiográfico. Ensaio por Partículas Magnéticas, ou outros
métodos aceitáveis. O método de trepanação não destrutivo é proibido.
(b) Os seguintes números mínimos, de soldas de topo de campo devem ser selecionados de
forma aleatória pela companhia operadora em cada dia de construção para exame. Cada solda
assim selecionada será examinada em toda a sua circunferência ou então o comprimento
equivalente de soldas serão examinadas se a companhia operadora optar por examinar apenas
parte da circunferência de cada uma. O dobro da porcentagem deve ser ensaiada nas soldas
interrompidas e terminadas no estaleiro.
(c) Todas as soldas que são inspecionadas devem cumprir os padrões de aceitabilidade da API
1104 (ANEXO III) ou ser devidamente reparado e reinspecionada. Os resultados da inspecção
devem ser usados para o controle da qualidade da solda.
(e) Quando a dimensão do tubo é inferior a NPS 6. ou quando o projeto envolve a construção de
um número limitado de soldas que o ensaio não destrutivo seria impraticável, e o tubo está
previsto para funcionar a 40% ou menos do Limite de Escoamento Mínimo Especificado, então o
disposto em (a). (b). e (c) acima não são obrigatórios, desde que a solda seja visualmente
inspecionada e aprovada por um inspetor de solda qualificado.
(f) Além às exigências da inspeção não destrutiva; acima esboçada, a qualidade da solda será
controlada continuamente por pessoal qualificado.
ANEXO XI
(B) Em membros primários, mordeduras não podem ter mais que 0.01 in (0.25 mm)
de profundidade sob qualquer condição projetada de carregamento, quando a
solda é transversal a Tensão trativa sob qualquer condição de carga projetada. Em - X X
qualquer outro caso as mordeduras não podem ter mais que 1/32 in. (1 mm) de
profundidade.
Porosidade
(a) Juntas de chanfro de penetração total em juntas de topo transversal a
direção da resistência à tração computada não podem ter porosidades vermicular
visíveis. Para todos os outros tipos de soldas de chanfro e para soldas de filete, a X - -
soma da porosidade vermicular visível de 1/32 in. (1 mm) ou maior em diâmetro
não excede 3/8 in. (10 mm) em qualquer 1 in. Linear e não excede 3/4 in. (20 mm)
em qualquer 12 in. (300 mm) de comprimento de solda.
(b) A freqüência da porosidade vermicular visível em soldas de filete não excede
a 1 em cada 4 in. (100 mm) de comprimento de solda e o diâmetro máximo não
excede 3/32 in. (2,5 mm). Exceção a soldas de filete conectando reforços a alma,
- X X
cuja soma dos diâmetros da porosidade vermicular de 3/8 in. (10 mm) em qualquer
1 in. Linear e não excede 3/4 in. (20 mm) em qualquer 12 in. (300 mm) de
comprimento de solda.
(c) Juntas de chanfro de penetração total em juntas de topo transversal a
direção da resistência à tração computada não podem ter porosidades vermicular
visíveis. Para todos os outros tipos de soldas de chanfro a freqüência da - X X
porosidade vermicular visível uma em cada 4 in. (100 mm) de comprimento de
solda e o diâmetro máximo não excede 3/32 in. (2,5 mm).
ANEXO XII
Tabela B1 Extensão mínima (em %) dos ensaios não destrutivos para soldas estruturais
Método de teste
Categoria de
Tipo de conexão Partículas
Inspeção Visual Radiografia 2) Ultra-som 3)
Magnéticas 1)
Soldas de chanfro - e Juntas em T, soldas de 100% 100% 100% 100% 100%
I penetração total – e juntas em T, soldas de 100% 100% - -
penetração parcial e soldas de filete. 100% -
4) 5)
Soldas de chanfro - e Juntas em T, soldas de 100% 20% 10% 20%
II penetração total – e juntas em T, soldas de 100% 20% 10% -
penetração parcial e soldas de filete. 100% 20% 10%
6) 6) 6)
Soldas de chanfro - e Juntas em T, soldas de 100% Spot Spot Spot
6) - -
III penetração total – e juntas em T, soldas de 100% Spot
6) -
penetração parcial e soldas de filete. 100% Spot
1) Ensaio por Líquido Penetrante será adotado para materiais não magnéticos.
2) Pode ser trocado parcialmente ou totalmente por Ultra-Som se acordado.
3) O exame por Ultra-Som será executado para espessuras maiores que 10 mm.
4) Para soldas de conexão não sujeitas a altas tensões residuais, a inspeção por amostragem será aceita.
5) Adicionalmente, todas as soldas manuais em estruturas principais assim como convencionado será usada a inspeção 100%.
6) Aproximadamente 2 a 5%
ANEXO XIII
906 Os critérios de aceitação apresentados na Tabela D-4, geralmente são aplicáveis para os
ensaios não destrutivos manuais de soldas em componentes da tubulação. Para soldas de
cobertura conectando um componente ao gasoduto ou em soldas de apêndices do componente, o
critério de aceitação para soldas de cobertura deve ser aplicado, a menos que outro critério de
aceitação seja dado no projeto e nos dados de fabricação e teste do componente.
907 Para soldas expostas a tensões nominais totais ≥ 0,4%, o tamanho de defeito admitido deve
ser estabelecida por uma ECA e as disposições de acordo com a B1000 são aplicáveis