Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ano 12
Nº 58
Ago/Set 2015
ISSN 0100-1485
EntrEvista
Adilson Menegatte de
Mello Campos, tecnólogo do
Departamento de Qualificação
e Inspeção de Materiais e
Equipamentos da Sabesp
rEvEstimEntos mEtálicos
nascidos para
protEgEr E brilhar
Sumário58:Sumário/Expedient36 9/16/15 1:17 PM Page 1
Sumário
Vice-presidente
6
Eng. Laerce de Paula Nunes – IEC Entrevista
Diretores Nos subterrâneos da corrosão
Aécio Castelo Branco Teixeira – química união
Ana Paula Erthal Moreira – A&Z ANÁLISES QUÍMICAS
Fernando Loureiro Fragata – Consultor/Instrutor 8
M.Sc. Gutemberg de Souza Pimenta – PETROBRAS
Maria Carolina Rodrigues Silva – Eletronuclear ABRACO Informa
Eng. Pedro Paulo Barbosa Leite – Petrobras
Segehal Matsumoto – Consultor/Instrutor
Conselho Científico 9
M.Sc. Djalma Ribeiro da Silva – UFRN
M.Sc. Elaine Dalledone Kenny – LACTEC Cursos
M.Sc. Hélio Alves de Souza Júnior Calendário 2015 – De Julho a Dezembro
Dra. Idalina Vieira Aoki – USP
Dra. Iêda Nadja S. Montenegro – NUTEC
Eng. João Hipolito de Lima Oliver –
PETROBRÁS/TRANSPETRO 10
Dr. José Antonio da C. P. Gomes – COPPE
Dr. Luís Frederico P. Dick – UFRGS Revestimentos Metálicos
M.Sc. Neusvaldo Lira de Almeida – IPT Nascidos para proteger e brilhar
Dra. Olga Baptista Ferraz – INT
Dr. Pedro de Lima Neto – UFC
Dr. Ricardo Pereira Nogueira – Univ. Grenoble – França
Dra. Simone Louise D. C. Brasil – UFRJ/EQ 17
Conselho Editorial Notícias do Mercado
Eng. Aldo Cordeiro Dutra – INMETRO
Dra. Célia A. L. dos Santos – IPT
Dra. Denise Souza de Freitas – INT 34
Dr. Ladimir José de Carvalho – UFRJ
Eng. Laerce de Paula Nunes – IEC Opinião
Dra. Simone Louise D. C. Brasil – UFRJ/EQ
Dra. Zehbour Panossian – IPT Como voltar ao mercado de trabalho
José Ricardo Noronha
Revisão Técnica
Dra. Zehbour Panossian (Supervisão geral) – IPT
Dra. Célia A. L. dos Santos (Coordenadora) – IPT
M.Sc. Anna Ramus Moreira – IPT
M.Sc. Sérgio Eduardo Abud Filho – IPT
M.Sc. Sidney Oswaldo Pagotto Jr. – IPT
Artigos Técnicos
Redação e Publicidade
Aporte Editorial Ltda.
Rua Emboaçava, 93 18 30
São Paulo – SP – 03124-010 Simulação de sistemas de proteção Análise de falhas na fixação de
Fone/Fax: (11) 2028-0900 catódica aplicada à área externa do continodos de proteção catódica
aporte.editorial@uol.com.br
fundo de tanques de armazenamento no interior de tubulação de
Diretores e Editores
João Conte – Denise B. Ribeiro Conte atmosférico petróleo e água produzida
Por Juliana L. Cardoso, Neusvaldo L. de Por João P. K. Gervásio, Marcinei S. Silva,
Projeto Gráfico/Edição
Intacta Design – julio@intactadesign.com Almeida, Gutemberg de S. Pimenta, Andre Mariano, Alexandre G. Garmbis,
Gráfica Fabiano R. dos Santos e Eduardo W. Plinio H R Pecly e João L. S. Nogueira
Ar Fernandez Laurino
Edição nº 58 de Agosto/Setembro de 2015
ISSN 0100-1485 27
Circulação nacional – Distribuição gratuita Armazenamento de tintas
Esta edição será distribuída em outubro de 2015.
Por Celso Gnecco
Carta ao leitor
“ rrei mais de 9.000 arremessos em minha carreira. Perdi quase 300 jogos. Em 26 ocasiões,
fui escolhido para fazer o arremesso decisivo do jogo e a bola caiu fora. Falhei inúmeras vezes em
minha vida e, por isso, alcancei o sucesso”. Este testemunho contundente é de Michael Jordan, con-
siderado um dos melhores jogadores de basquete de todos os tempos.
Aqueles que sabem capitalizar seus erros são os que têm maior chance de sucesso em suas iniciativas. E,
em momentos de crise como o que vivemos atualmente no Brasil, as iniciativas privadas e coletivas podem
ser tábuas de salvação. Entretanto, como tudo na vida, é bom estar preparado para seus percalços.
Em geral, ter seu próprio negócio é um sonho acalentado por muitos. O problema surge quando, movi-
dos apenas pela ambição de ganhar muito dinheiro, as pessoas se atiram em determinados nichos de mer-
cado, simplesmente porque conhecem ou ouviram falar de alguém que se deu bem com um empreendi-
mento similar, ou mesmo porque, profissionalmente, elas se sentem seguras de seu potencial.
É óbvio que o sucesso de um empreendimento não é algo que se pode explicar cientificamente. Quem
parte para o empreendedorismo vai sempre ter de encarar o imponderável.
Em linhas gerais, define-se empreendedorismo como o processo
de iniciar um negócio, oferecendo um produto, um processo ou um
Boa leitura!
Os editores
REALIZAÇÃO APOIO
12 DE NOVEMBRO DE 2015 Local
IPT - Av. Prof. Almeida Prado, 532
www.abraco.org.br Butantã, São Paulo - SP, 05508-901
WORKSHOP DE
PINTURA ANTICORROSIVA
17 DE NOVEMBRO DE 2015 Local
INT - Av. Venezuela, 82
Entrevista
Adilson Menegatte
de Mello Campos
dilson Menegatte de Mello ocorram problemas de operação, a projeto e como a cidade vive em cons-
Campos é tecnólogo do área de Perícia Técnica é acionada tante construção, é óbvio que essas
Departamento de Qualifi- para apontar as responsabilidades transformações ao interagirem com os
cação e Inspeção de Materiais e de cada parte e verificar a eficácia tubos assentados os submetem a cor-
Equipamentos (CSQ) da Com- das ações corretivas adotadas. No rentes de fuga e ações de carga de solo
panhia de Saneamento Básico do final, a área de Atestados Técnicos para as quais eles não foram projetados.
Estado de São Paulo (Sabesp), emite a comprovação de que a em-
desde 1974, na área de projeto e presa cumpriu satisfatoriamente Quais as principais causas da
instalação de dutos e de sistemas seu contrato com a Sabesp. corrosão verificada pela Sabesp?
de proteção catódica. Desde Menegatte – Nossos equipamentos e
1988, é professor da Faculdade de Qual o impacto da corrosão dutos são sujeitos, principalmente ao
Tecnologia de São Paulo, nas dis- em estruturas, equipamentos e gás cloro (água) e sulfídrico (esgoto)
ciplinas Construções Soldadas II e componentes da Sabesp? que são muito agressivos com o aço
Construção de Máquinas I onde Menegatte – Na Sabesp, o hori- ou o ferro fundido (materiais co-
aplica os conceitos básicos de pre- zonte de projeto de toda e qualquer muns nas tubulações de grande por-
venção contra corrosão em estru- obra é de 50 anos, de forma que te). As tubulações metálicas enter-
turas e equipamentos metálicos. todos os cuidados devem ser tomados radas estão sempre sujeitas a corrosão
Para relatar como a Sabesp li- para que o material especificado por corrente de fuga das linhas fer-
da com a corrosão em seus equi- tenha condições de operar adequa- roviárias e de outras fontes de cor-
pamentos, Menegatte recebeu a damente pelo maior tempo possível. rente nem sempre claramente loca-
Revista Corrosão & Proteção. Todas as estruturas que podem ser lizadas. Tipos de solos, transições en-
prejudicadas pela corrosão recebem terrado/aéreo e diversos outros fatores
Qual o papel do CSQ na qua- atenção especial e redobrada. Assim também interferem na vida útil das
lificação e inspeção de equipa- tubos, válvulas, conexões e demais tubulações, assim como os processos
mentos? elementos metálicos recebem revesti- de tratamento de água ou esgoto,
Adilson Menegatte – O CSQ está mentos projetados para resistir aos utilizando produtos químicos que
estruturado para atuar em todos os agentes agressivos (cloro ou gás sulfí- reagem com o ferro, exigem que as
aspectos relacionados aos materiais drico, por exemplo) além dos cuida- especificações de todos os materiais e
e equipamentos da Sabesp. O De- dos adotados em projeto para mini- equipamentos (de bombas e motores
partamento possui cinco áreas, sen- mizar o risco de corrosão. até painéis elétricos e transfor-
do que uma delas estabelece as espe - madores) sejam elaboradas com
cificações técnicas dos materiais. O que está sendo feito para mi- critério para evitar a perda prema-
Outra área é responsável por ins - nimizar a perda de água trata- tura dessas instalações pela corrosão
taurar o processo de qualificação de da devido à corrosão? de suas partes.
fornecedores, buscando estabelecer Menegatte – Em São Paulo temos
padrões mínimos de qualidade a uma rede de tubulações com diâmetros Quais regiões e/ou tipo de eflu-
serem obtidos. Há também a área superiores a 600 mm com quase ente provocam mais problemas
que cuida da inspeção do material 90.000 km de extensão. Parte dessas de corrosão?
em fábrica, antes da entrega. Caso linhas já ultrapassou o horizonte de Menegatte – No estado de São
Paulo, algumas localidades possuem Menegatte – A Sabesp, desde 1980 fabricante dispusesse de estufa para
solos mais agressivos, e às vezes usa- tem elaborado um rol de normas cura acelerada, pois os prazos para
mos essa característica para instala- que orientam projetistas, fabrican - movimentação dos tubos em fábri-
ção de produtos em teste. Por outro tes e aplicadores. As normas foram ca, assim como o prazo para reater-
lado, algumas indústrias e lavande- elaboradas conforme as necessida- ro da vala (devido às juntas externas
rias industriais descartam crimino- des da Sabesp, assim, as primeiras de campo) atrasariam o projeto. A
samente produtos muito agressivos e (NTS 030) versam sobre a recu- proposta mais viável foi o uso de
a altas temperaturas, sem que se te - peração de redes com tubos de ferro poliuretano conforme AWWA C
nha uma informação prévia disso. fundido usando argamassa acrílica 222 que permite a movimentação
Com essa realidade, temos que bus- aplicada “in loco”. Depois, vieram dos tubos e o reaterro da vala com 3
car produtos que tenham desempe- as normas para ensaios de revesti- a 4 horas após a aplicação do reves-
nho superior, acarretando altos cus- mentos aplicados em fábrica ou no timento (dependendo da tempe-
tos no projeto de sistemas de inibição campo (NTS 039 – medição de ratura ambiente). Outro ponto po-
à corrosão, pois precisamos tra- espessura a NTS 042 – H.D.) É sitivo é que ele admite uma tolerân-
balhar com o menor risco possível à dessa época também a NTS 036 cia maior na ovalização dos tubos
integridade de nossas instalações. que é a norma adotada para a (fenômeno muito comum no caso
qualificação de produtos para re- do saneamento onde usamos tubos
Quais as medidas adotadas na vestimento ou identificação cromá- de grandes diâmetros com espessuras
prevenção/controle da corrosão? tica, que disciplina até hoje a auto- relativamente pequenas). Em reves-
Menegatte – Em princípio, todas as rização para uso de qualquer tipo timentos mais friáveis, o excesso de
nossas linhas e instalações são pro- de produtos para revestimento na ovalização no transporte, movimen-
jetadas com o cuidado de se preser- empresa. Em 2001, a Sabesp esta- tação ou reaterro da vala poderia
var os elementos sujeitos à corrosão, beleceu um contrato com o labo- comprometer a eficiência da prote-
buscando em fornecedores e univer- ratório de corrosão do Instituto de ção anticorrosiva. Como em todas as
sidades novos produtos que sejam Pesquisas Tecnológicas do Estado de obras, está prevista a instalação de
menos tóxicos, com menor prazo de São Paulo (IPT), o qual passou a sistema de proteção catódica por
cura e com máximo desempenho e elaborar um minucioso estudo dos corrente impressa, foram necessários
preço justo. Os estudos levam sem- tipos de corrosão existentes na Sa - vários estudos de formulação para
pre em consideração as facilidades besp e suas causas, gerando ao final atender a exigência de “descolamen-
de aplicação. Um dos maiores um elenco de normas com indi- to catódico” de nossas especificações.
problemas refere-se aos revestimen- cações específicas para uso em cada
tos, pois eles não podem desen- situação, por exemplo, a NTS 144 Há investimentos em estudos
cadear reações indesejáveis na pre- – Especificação de pintura para da corrosão na Sabesp?
sença de íon de cloro (formação de equipamentos em aço ou ferro fun- Menegatte – O estudo de materiais
cloramina), nem conter elementos dido novos e sujeitos à umidade para revestimento não se esgota
que impeçam seu contato com água frequente. nunca, pois a busca por produtos
potável. Nos dutos enterrados e in- que consigam postergar o inevitá-
ternos de tanques metálicos, é exi- Quais os principais aspectos vel sempre será um sonho e um de-
gido também um projeto e insta- considerados na construção da safio para os técnicos e cientistas
lação de sistema de proteção cató- adutora São Lourenço? que militam nesse ramo.
dica como complemento à proteção Menegatte – No projeto do Sistema
por barreira aplicado. Na recupera- São Lourenço, em São Paulo, vários Como melhorar a eficiência na
ção interna de dutos em ferro fun- aspectos tiveram que ser reestudados prevenção da corrosão?
dido, os cuidados com o material a para garantir a efetividade da pro- Menegatte – Na prática tenho visto
ser utilizado deve levar em conta teção anticorrosiva, ao mesmo tem- que a corrosão se inicia primordial-
também a possível alcalinidade do po que pudessem ser especificados mente no projeto das instalações.
produto, que pode vir a prejudicar materiais que viabilizassem a fabri- Geralmente o desenho na prancheta
a quantidade de cloro livre prescrito cação dos tubos e o revestimento das ou no CAD já traz todos os princí-
por lei na água de abastecimento. juntas de campo, interna e externa- pios para que a corrosão se inicie de
mente. Por se tratar de dutos com imediato, quer pela seleção errônea
Em relação à corrosão, quais 84” de diâmetro, o revestimento de materiais, quer pela displicência
são as principais normas técni- com tripla camada foi imediata- dos projetistas. Só um trabalho sério
cas para a qualificação de for- mente descartado. O uso de epóxi de e conjunto entre empresas e univer-
necedores, produtos e serviços? alta espessura só seria possível se o sidades pode mudar essa realidade.
C & P • Agosto/Setembro • 2015 7
AbracoInforma58:AbracoInforma36 9/16/15 1:35 PM Page 1
ABRACO Informa
Cursos
Pintura Industrial
Inspetor N1 – Rio de Janeiro / RJ 88 19 a 30
Inspetor N1 – Macaé / RJ 88 14 a 25 23/11 a 4/12
Inspetor N1 – São Paulo / SP 88 30/11 a 11/12
Inspetor N1 – Salvador / BA 88 28/9 a 9/10
Inspetor N1 – Rio de Janeiro / RJ 1 40 9 a 13
Corrosão
Biocorrosão – Rio de Janeiro / RJ 24 5a7
Corrosão de materiais na produção
de óleo e gás – Rio de Janeiro / RJ 40 3a7
Téc. de monitor. da corrosão interna em
dutos e equip. ind. – Rio de Janeiro / RJ 24 16 a 18
1 Curso Intensivo (para alunos não aprovados no curso Mais informações: cursos@abraco.org.br – eventos@abraco.org.br
regular ou como revisão para prova de qualificação)
Atenção: Calendário sujeito a alterações
Revestimentos Metálicos
tecnologia necessária para revestir um metal com outro me- ria proteger o ferro da corrosão.
tal existe há milênios. No Império Romano, peças de cobre Como o zinco é mais eletrone-
eram recobertas por ouro e prata fundidos. Em escavações gativo do que o elemento ferro
arqueológicas na Itália, foram encontrados vasos decorados com na série galvânica, ele acaba se
lâminas de chumbo, estatuetas recobertas por cobre e pontas de “sacrificando” e sendo corroído
lança douradas que evidenciam a utilização de revestimento por no lugar do ferro.
metais desde 1.000 a.C.1. Entre as vantagens desse mé-
Com a queda de Roma, esse conhecimento se perdeu e só veio todo em relação aos outros des-
a emergir novamente no século XVIII quando o químico francês tacam-se a uniformidade da es-
Paul Jacque Malouin descreveu um método de revestimento metáli- pessura da camada que se depo-
co em que se mergulhava o ferro em zinco fundido. sita em toda a peça, a rapidez do
Desde então, os revestimentos metálicos ou tratamentos gal- processo, sua baixa manutenção
vânicos, como são popularmente conhecidos hoje em dia, desen- e, portanto, a redução de custos
volveram de forma extraordinária e suas aplicações estão presentes aliados a essa operação.
na vida de todo ser humano. “Nas décadas de 1960 e
Esta edição da Revista Proteção & Corrosão descreve, em li- 1970, devido à necessidade de
nhas gerais, os principais métodos de revestimento metálico, seu se obter uma superfície mais li-
impacto ambiental e algumas das pesquisas que estão em desenvol- sa para que a pintura dos carros
vimento nesse setor. saísse perfeita, a indústria auto-
mobilística passou a adotar a ele-
Conceito trodeposição para a zincagem de
Os revestimentos metálicos são películas metálicas aplicadas so- suas chapas. O setor de imersão
bre uma superfície também metálica ou não, formando uma bar- a quente se viu, então, fora do
reira que tem como objetivos principais: dificultar o contato da mercado e teve que reagir para
superfície com o meio e protegê-la contra a corrosão, embelezá-la, retomar o fornecimento de cha-
melhorar suas propriedades, tais como resistência, espessura, con- pas tratadas. Isso resultou no de-
dutividade etc., e aumentar sua durabilidade. Entre os métodos de senvolvimento de revestimentos
aplicação de revestimento metálico comumente empregados pela de aproximadamente 5 µm de
indústria, destacam-se a deposição por imersão a quente, a eletrode- espessura com uma qualidade
posição e a deposição por aspersão térmica. tal que já não era possível visu-
almente distinguir se eram pro-
Deposição por imersão a quente cessadas por eletrodeposição ou
A imersão a quente é um processo em que o substrato é mergu- por imersão a quente de tão
lhado em um banho fundido do metal de revestimento. Para isso, a brilhante que era o acabamento
temperatura de fusão desse metal deve ser baixa e o substrato tem final. Além disso, providenci-
de ser capaz de suportá-la sem se deformar. Além disso, é ncessário ou-se o aumento da velocidade
que ocorra uma reação metalúrgica entre o substrato e o metal de de deslocamento da chapa, a
revestimento. Por isso, os candidatos a revestimento desse método aplicação de uma raspagem a ar
se resumem ao estanho, zinco e alumínio. O chumbo, apesar de ter na saída do processo e a altera-
um baixo ponto de fusão, não reage com o ferro, porém na presença ção da composição do banho,
de estanho é capaz de formar um revestimento de liga. adicionando alumínio ao mes-
Quando o substrato é removido do banho, ele sai molhado com mo” explica a Dra. Zehbour Pa-
uma camada do metal fundido cuja espessura depende da viscosidade nossian, Diretora de Inovação
do líquido e da rugosidade da superfície da peça tratada. do Instituto de Pesquisas Tec-
A história desse processo remonta ao século XVIII, quando o nológicas do Estado de São
químico francês Melouin descobriu que o recobrimento de zinco pode- Paulo (IPT).
C & P • Agosto/Setembro • 2015 11
MateriaCapa58:MateriaCapa37 9/18/15 2:16 PM Page 3
nitrogênio ou um gás que contenha carbono), formando um com- vácuo e são bastante versáteis,
posto com o vapor metálico que se deposita na peça em forma de permitindo que ocorra a mu-
um revestimento fino e altamente aderente. dança de composição durante a
Os revestimentos por PVD apresentam dureza e resistência à deposição e a codeposição de
corrosão superiores aos aplicados por eletrodeposição. A maioria elementos ou compostos.
tolera bem altas temperaturas e possui boa resistência a impactos e Um dos principais problemas
a desgaste. do processo por CVD é o fato de
Além de ser compatível com quase todos os tipos de revesti- que o coeficiente de expansão tér-
mentos inorgânicos (e alguns orgânicos), a PVD tem demonstrado mica do substrato metálico ter de
bons resultados com vários substratos e superfícies, possibilitando combinar com o do revestimen-
um amplo espectro de acabamentos. to6. Além disso, são necessárias
Além disso, a PVD revela-se menos agressiva ao meio ambiente altas temperaturas para promover
do que os processos tradicionais de revestimento por eletrodepo- o processo de modo eficiente, ra-
sição e pintura. zão pela qual, em muitos casos, a
superfície de deposição acaba sen-
Deposição por Vapor Químico (CVD) do destruída, devido à instabili -
Ao contrário da PVD que é realizada por um processo físico onde dade térmica dos substratos.
observa-se o mecanismo de adsorção dos átomos e moléculas na su- Para minimizar o impacto dos
perfície, na CVD ocorre a formação de um filme fino sólido pela de- processos em altas temperaturas
posição atômica ou molecular, em uma superfície aquecida, sendo o foram desenvolvidas novas tecno-
sólido proveniente de uma reação química onde os precursores estão logias de vaporização de precurso-
na fase de vapor. res e novos tipos de precursores
A técnica de CVD pode ser empregada para o revestimento de baseados na integração entre
superfícies em três dimensões com qualidade e boa taxa de de- CVD e PVD resultando, por
posição. Os equipamentos utilizados para CVD não requerem alto exemplo, no desenvolvimento
SMARTCOAT
Tecnologia em hidrojateamento e
preocupação com meio ambiente.
Somos especializados em revestimentos, com técnicas modernas para preparação de superfície
por hidrojateamento e aplicação de tintas anticorrosivas, minimizando os resíduos e os danos
ambientais. Atuamos na manutenção de plataformas marítimas e navios de petróleo.
Taubaté: Macaé:
Rua Duque de Caxias, nº 331, sala 711 Rodovia Amaral Peixoto, Nº 4885, Km 183,5
Centro - Taubaté-SP | Cep: 12.020-050 Barreto - Macaé-RJ | Cep: 27.965-250
TEL: +55 (12) 3635-1447 TEL: +55 (22) 2757-9500
smartcoat@smartcoat.com.br macae@smartcoat.com.br
www.smartcoat.com.br
MateriaCapa58:MateriaCapa37 9/18/15 2:16 PM Page 5
Difusão Termorreativa (TRD) processo, são alta dureza e resistência à abrasão, baixo coeficiente de
A Difusão Termorreativa é fricção, boa resistência à corrosão e oxidação, e uma ligação metalúrgi-
um processo de revestimento pa - ca com o substrato metálico, que o torna o muito eficiente para a
ra a produção de carbonetos me - obtenção de um produto com excelentes propriedades tribológicas2.
tálicos na superfície de um subs- Nesse processo, o carbono e o nitrogênio presentes no substra-
trato, contendo carbono. As to, em geral aço, são difundidos em uma camada depositada que
principais características dos re - contém vanádio, nióbio, cromo, molibdênio ou tungstênio. Esses
vestimentos, gerados por esse elementos reagem com o carbono e o nitrogênio difundidos e for-
mam uma camada de carboneto ou de nitreto, densa e metalurgi- ele continua sendo muito utiliza-
camente ligada à superfície do substrato. do nas soluções galvânicas, na for -
As camadas produzidas por meio do tratamento por TRD apre- ma de cianeto cúprico, cianeto de
sentam espessura da ordem de 5 µm a 15 µm e encontram as mes- potássio e cianeto de sódio.
mas aplicações industriais dos revestimentos TiC, TiN e TiCN, Como o tratamento de eflu-
obtidos pelos métodos CVD e PVD, com a vantagem de ser um entes industriais implica elevados
processo mais simples e ter um custo inferior. custos para uma empresa, dificil-
Enquanto os processos PVD e CVD utilizam câmaras de vácuo, mente consegue-se atingir índices
atmosferas controladas e o manuseio de gases, o tratamento por TRD ideais de tratamento5.
pode ser realizado em fornos comuns de tratamentos térmicos, uti- Em geral, os efluentes gera-
lizando cadinhos ou caixas metálicas em atmosfera ambiente3. Por dos em operações de galvano-
outro lado, como o depósito de camadas depende da difusão do car- plastia consistem em descartes
bono, o processo requer temperaturas relativamente altas, entre periódicos dos diversos banhos
800 ºC e 1250 ºC, para manter taxas de revestimento adequadas. concentrados (desengraxantes,
decapantes, fosfatizantes, cro-
Impacto ambiental matizantes, banhos de eletrode-
O atual momento histórico aponta, sem dúvida, para a importância posição etc.) e em águas menos
da reflexão a respeito das sociedades industriais contemporâneas e seus contaminadas, provenientes das
impactos sobre a saúde e o meio ambiente nos diversos círculos sociais. etapas de lavagem após as ope-
É necessário abordar, dentro desta temática, a relação entre trabalho, rações nos banhos. Estes eflu-
saúde e meio ambiente em sua dupla dimensão: dentro e fora das plan- entes são compostos por água e
tas industriais4. reativos.
As indústrias galvânicas que se dedicam ao tratamento de superfície Após o tratamento destes e-
de peças metálicas usam soluções químicas, contendo cianetos. O ciane- fluentes, obtem-se, como resul-
to é altamente tóxico ao ser humano e ao meio ambiente. Mesmo assim, tado, a geração de resíduos com
MateriaCapa58:MateriaCapa37 9/18/15 2:16 PM Page 7
Notícias do Mercado
Artigo Técnico
a b
Figura 1 – Montagem do modelo físico de fundo de tanque: (a) posicionamento do anodo sobre o solo com-
pactado e (b) distribuição de pontos para posicionamento de eletrodo de referência de medição de potencial
com as simulações são, então, norma API 650-201212. Uma chapa de aço-carbono
confrontados com os dados O anel de concreto foi pre- ASTM A36 foi posicionada
experimentais do modelo físico, enchido com solo argiloso (com sobre o solo compactado do anel
seguidos de uma breve discussão. condutividade de 141 µS cm‑1 e de concreto. Essa chapa possui
umidade 14,4 %) e compactado formato circular com 2 m de
Modelo físico em escala até a altura de 0,45 m, para o diâmetro e 6,35 mm de espes-
reduzida de fundo de tanque posicionamento do anodo. Por sura. Peças de aço‑carbono
Um modelo físico de fundo fim, completou-se o anel com ASTM A36, com 40 mm de
de tanque (Figura 1) foi monta- 50 mm de solo sobre o anodo, diâmetro e 6,35 mm de espes-
do a partir de um anel de con- alcançando a borda superior do sura foram instaladas com o uso
creto pré‑fabricado, com altura anel de concreto. de suportes de PEAD (Polieti -
de 0,5 m e diâmetro externo de O anodo é composto de leno de Alta Densidade), com
2,0 m. Na região interna do anel duas partes de chapa expandida contato elétrico com a chapa, pa-
foi instalada uma geomembrana de Ti com revestimento de ra permitir instalação de eletro-
comercial de PVC, com 1 mm MMO (Mixed Metal Oxide), dos de referência de medição de
de espessura. A instalação da em formato de grade, com bar- potencial em diversas posições.
geomembrana em fundo de tan- ras distribuidoras de corrente O sistema de proteção cató-
que segue a recomendação da em Ti soldadas às grades. dica instalado no modelo físico é
a b
Figura 2 – (a) Descrição geométrica do modelo computacional de fundo de tanque e (b) detalhe da grade de
MMO com a barra de condução de Ti
C & P • Agosto/Setembro • 2015 19
Juliana58:Cristiane43 9/16/15 1:28 PM Page 3
a b
Figura 3 – (a) Número de divisões da malha em cada estrutura do modelo e (b) representação da malha
composto por fonte de corrente as propriedades físicas e geomé- O programa Beasy utiliza
contínua estabilizada com carac- tricas do eletrólito, a geometria equações de Kirchhoff para
terísticas nominais de 32 V e do anodo e do catodo (tamanho resolver as equações de circuito
5 A. As medições de potencial e e localização), a característica de elétrico, que fornecem a distri-
corrente foram realizadas com polarização dos materiais envol- buição da tensão nos anodos. O
multímetro modelo 287 da vidos como eletrodos ativos e a modelo matemático de queda de
marca Fluke. O eletrodo de re- ligação elétrica entre cada uma potencial no eletrólito, descrito
ferência utilizado nas medições das partes6,7. por uma equação de Laplace, é
de potencial foi o eletrodo de A simulação, portanto, en- resolvido utilizando Métodos de
Cu/CuSO4 (E = 300 mV, volve a solução de dois proble- Elementos de Contorno. Final-
ENH – eletrodo normal de hi- mas interligados: o eletrólito e o mente, a relação entre a densi-
drogênio). As medições de po- circuito externo. O primeiro en- dade de corrente e a diferença de
tencial ON e OFF foram feitas volve o eletrólito e todas as estru- potencial, por ser não linear, é
manualmente, usando o padrão turas ao seu redor, incluindo os obtida de forma iterativa7.
de temporização de 12 s ON e eletrodos ativos (anodos e cato-
4 s OFF. dos) e as superfícies isolantes Modelo Computacional de
limitando o eletrólito (geomem- Fundo de Tanque com
Modelo computacional e brana), enquanto que o segundo Anodo em Grade
parâmetros de simulação incorpora a resistência do cir- Na Figura 2a, é apresentada
Os parâmetros de entrada de cuito de componentes discretos a descrição geométrica do mo-
um modelo computacional de como retificadores, cabos e delo computacional, seguindo
sistema de proteção catódica são shunts, quando houver7. as características da montagem
a b
Figura 4 – Curva de polarização da amostra de aço A36 (catodo) (a) em log da corrente e (b) ajustada para o
simulador
20 C & P • Agosto/Setembro • 2015
Juliana58:Cristiane43 9/16/15 1:28 PM Page 4
a b
Figura 5 – Curvas de polarização da grade de MMO (a) em log da corrente e (b) ajustada para o simulador
do modelo físico em escala re - Utilizando essa função para Ti Bar0, Ti Bar1 e Ti Bar2.
duzida. o modelamento do anodo, cal- A chapa de fundo de tanque
O anodo real é formado por culou-se o raio equivalente à foi representada pela superfície
duas chapas expandidas de Ti área da seção transversal do fila- de um círculo com raio de 1 m
recobertas por MMO, com área mento, igualando a área retan- e a geomembrana foi represen-
transversal de cada filamento de gular do anodo para a área de tada pela superfície lateral de
1 mm2. Essas chapas são unidas um círculo. Com o raio equiva- um cilindro de raio igual a 1 m.
pela barra condutora central, lente e o desenho das linhas, foi Essas superfícies foram colo-
soldada unindo as duas partes feita a representação geométrica cadas nos grupos Tank e Mem-
do anodo. A área da seção da grade de MMO, conforme brane, respectivamente.
transversal das barras conduto- apresentado na Figura 2b. Co - A etapa seguinte à represen-
ras é de 12,7 mm2. mo o anodo é formado por du- tação geométrica para a simu-
O programa Beasy possui as metades separadas de grade, lação do fundo de tanque é a
uma funcionalidade que per- as linhas que representam as definição da malha de cálculo
mite a descrição de uma estru- duas partes foram colocadas em do modelo, que está indicada
tura cilíndrica por uma linha e grupos distintos, chamados de na Figura 3. Quanto mais densa
pelo raio do cilindro que aque- Anodo 1 e Anodo 2. a malha de cálculo, maior a pre-
la linha representa. Esse recurso As três barras de Ti que for- cisão do resultado e mais tempo
diminui a complexidade do mam as barras condutoras do é consumido na realização dos
modelo e o seu tempo de res- anodo também foram represen- cálculos. Procurou-se gerar uma
olução pelo simulador. Outra tadas por linhas, com raio cal- malha com duas divisões para
característica do Beasy é con- culado a partir da área da seção cada linha que compõe o ano-
siderar que as linhas de desenho transversal da barra, conforme do, uma vez que essa estrutura
inseridas dentro de um mesmo mostrado na Figura 2b. As li- já possui um alto detalhamento
grupo são conectadas, mesmo nhas que representam as barras geométrico. Para as estruturas
que no desenho haja um espa- de Ti foram colocadas em gru- com menos detalhes, como as
çamento entre elas. pos individuais, chamados de barras de Ti, a chapa de fundo e
a b
Figura 6 – Curvas de polarização das barras condutoras de Ti (a) em log da corrente e (b) ajustada para o
simulador
C & P • Agosto/Setembro • 2015 21
Juliana58:Cristiane43 9/16/15 1:28 PM Page 5
a b
Figura 8 – (a) Descrição geométrica de um fundo de tanque com anodos verticais ao longo da periferia e
(b) número de divisões da malha em cada estrutura do modelo
22 C & P • Agosto/Setembro • 2015
Juliana58:Cristiane43 9/16/15 1:28 PM Page 6
Figura 10 – Representação da região das curvas de polarização utilizadas para calcular o resultado do modelo
com anodo em grade com polarização de 3,44 V
C & P • Agosto/Setembro • 2015 23
Juliana58:Cristiane43 9/16/15 1:28 PM Page 7
Na Figura 9 é apresentado o
resultado da simulação do mo-
delo de fundo de tanque, uti-
lizando anodo em grade e com
aplicação de potencial externo
de 3,44 V.
O mapa de potencial da re-
presentação da chapa de fundo
indica que houve pouca variação
do potencial ao longo da chapa
(DE = 64,6 mV, Cu|CuSO4). O
potencial menos negativo foi
verificado em regiões esparsas ao
longo da extremidade do tanque,
regiões essas em que a densidade
da malha de anodos é menor
devido à curvatura do corte do
anodo. Verifica-se, ainda, que as
Figura 11 – Resultado da simulação de fundo de tanque com anodos regiões ao longo das barras de
verticais ao longo da periferia, com aplicação de 3,44 V condução Ti apresentaram o
potencial mais negativo, por ser
a menor resistência a ser percor-
rida pela corrente no anodo.
O valor médio de potencial
OFF apresentado pelo simula-
dor (E = ‑1046,4 mV,
Cu|CuSO4) é superior ao valor
de potencial OFF médio medido
no modelo físico (E = ‑860 mV).
Essa diferença pode ter sido cau-
Figura 12 – Representação da região das curvas de polarização uti- sada pela impossibilidade de
lizadas para calcular o resultado do modelo com anodos verticais com considerar no simulador a perda
polarização de 3,44 V de energia decorrente da resis -
tência da grade de MMO. O
furos direcionais paralelos ao dos anodos empregados. simulador não permitiu inserir
fundo do tanque15. As curvas de polarização do essa informação, uma vez que o
Foram posicionados ao lon- anodo e do catodo empregados anodo foi descrito como conjun-
go da periferia do tanque 16 nesse modelo são as mesmas em- tos de linhas. O simulador per-
anodos a 0,25 m de profundi- pregadas no modelo com anodo mite que seja indicada a resistên-
dade em relação à chapa de fun- em grade. Não foi considerada a cia das linhas individualmente,
do, com comprimento de resistência ao longo do compri- quando em grupos contando
0,5 m cada um e diâmetro de mento desse anodo para manter apenas uma linha, porém, como
25 mm, conforme mostrado na a semelhança com as condições nesse modelo foi necessário uti-
Figura 8a. Anodos com as di- adotadas para o anodo em grade. lizar 5 516 linhas na descrição
mensões indicadas, fabricados dos anodos, a montagem do cir-
em MMO, são comerciais. Resultados e discussão cuito elétrico nos moldes exigi-
A malha de cálculo utilizada Na Tabela 1 estão registradas dos pelo Beasy se torna inviável.
nesse modelo é apresentada na as medidas de potencial no mo - Nessa simulação, a porcen -
Figura 8b, em que todas as estru- delo físico em escala reduzida de tagem de erro de corrente foi de
turas foram definidas com 20 um fundo de tanque, nos dois 0,056 % e as regiões das curvas
divisões. O resultado é a malha primeiros dias de ensaio. de polarização utilizadas para
de cálculo composta por 3 104 Nota-se que foi possível fornecer o resultado são apresen-
elementos. A quantidade de ele- atingir o potencial de proteção tadas na Figura 10. Os pontos
mentos desse modelo é conside - de -0,860 V (Cu|CuSO4) com vermelhos indicam a região da
ravelmente menor devido à me - o potencial aplicado pela fonte curva utilizada para o cálculo do
nor complexidade do formato de 3,44 V. resultado final, bem como que a
24 C & P • Agosto/Setembro • 2015
Juliana58:Cristiane43 9/16/15 1:28 PM Page 8
Orientação Técnica
Armazenamento de tintas
Storage of paints
Treinamento da brigada de
incêndio
O pessoal da brigada de in-
cêndio que é treinado para o
primeiro combate ao foco de
incêndio deve receber noções
sobre o que é tinta, diluente e
como combater incêndios neste
material.
Sistema elétrico
As tomadas e interruptores
devem ser blindados e a prova de
explosão. Os fios devem ser ins -
Figura 1 – Identificação do tipo de Incêndio CLASSE B talados dentro de conduítes
apropriados e dimensionados
TABELA 1 – EMPILHAMENTO MÁXIMO DE EMBALAGENS corretamente. As instalações
elétricas devem atender ao dis-
Tipo de embalagem Capacidade Empilhamento máximo
posto na NR 10.
Galão (lata nº 1) 3,6 L 20 (vinte)
Balde (5 galões) 18 L 5 (cinco)
Iluminação
Tambor 200 L 3 (três)
O local deve ser provido de
boa iluminação, se possível natu-
Local exclusivo A área deverá ser sinalizada ral, através de janelas com vidros
As tintas e diluentes não de- de acordo com a NR 23, com aramados. No caso de ilumina-
vem ser armazenados juntos com cartazes ou sinais bem visíveis de: ção artificial, as luminárias de-
outros tipos de materiais, princi- É PROIBIDO FUMAR, vem ser blindadas ou lâmpadas à
palmente os sólidos inflamáveis. PERIGO, MATERIAL prova de explosão pois o "estou-
As caixas de papelão devem INFLAMÁVEL (ver Figura 2). ro" de uma lâmpada pode incen-
ser retiradas, ficando estocadas diar os vapores de solventes se
somente as latas. Estopas, caixas Hidrantes estes estiverem acumulados no
de madeira, papéis ou roupas O combate a incêndios em ambiente.
devem ser removidos do local tintas e diluentes por meio de
de armazenamento. jatos de água não é aconselhável Ventilação
por causa do transbordamento e O local deve ser coberto, po-
Extintores de incêndio espalhamento do líquido infla- rém bem ventilado, sendo ne-
O fogo em tintas e diluentes mado. No início de incêndios, é cessário que as paredes sejam
é classificado como CLASSE B recomendável a utilização de ex- construídas em parte ou total-
(ver Figura 1). Este tipo de in- tintores portáteis de pó químico mente com elementos vazados,
cêndio pode ser combatido com seco, porém se o fogo já está ou com telas ou com grades. É
extintores de pó químico seco avançado, é necessário ter dis- preferível ventilação natural. No
BC ou ABC e com extintores de ponível hidrantes nas imedia- caso de ventilação forçada ou
gás carbônico CO2. O extintor ções, pois a água é indispensável mecânica, os motores utilizados
do tipo espuma também pode para o resfriamento do local nos exaustores devem ser blinda-
ser usado em incêndio Classe B. para permitir o acesso do pes- dos e a prova de explosão.
O extintor mais apropriado é soal de combate ao incêndio. A
o de pó químico seco, que é efi- água deve ser aspergida na for- Sistema de Exaustão
ciente tanto em locais fechados ma de neblina sobre o material O local deve possuir um sis-
quanto em locais abertos. Já o incendiado, evitando-se jatos tema de exaustão, ao nível do
extintor de CO2 é eficiente ape- que poderiam espalhar o fogo. teto para retirada de vapores
nas em locais fechados. Os sistemas de hidrantes devem leves e ao nível do solo para reti-
É importante que existam possuir reservatórios apropria- rada dos vapores mais pesados.
extintores também do lado de fo- dos e bem dimensionados,
ra do local, para que no caso de bombas de recalque potentes e Pára-raios
incêndio no estoque, possam ser mangueira permanentemente O local de armazenamento
utilizados os extintores externos. revisadas e conservadas. deve estar protegido por pára-
28 C & P • Agosto/Setembro • 2015
Gnecco58:Cristiane43 9/16/15 1:38 PM Page 3
raios do tipo Franklin ou gaiola na superfície da tinta. Não adi- almoxarifado, as embalagens de-
de Faraday. As ligações e o isola- anta bater vigorosamente a tin- vem ser retiradas das caixas de
mento do cabo de aterramento ta, pois não há possibilidade de- papelão e unidas com uma fita
devem ser verificados periodica- la ser redissolvida e pedaços po- adesiva ou com arame, o que
mente e estar em ordem. derão entupir pistolas e preju- evita erros de mistura de compo-
dicar a pintura. nentes. Os mais comuns são a
Temperatura do local de utilização da base de uma tinta
armazenamento Rotatividade na prateleira com ”catalisador” de outra, ou
O local de armazenamento O armazenamento deve ser esquecimento de que a tinta é
deve ter refrigeração ambiental feito de tal forma que possibilite bicomponente e aplicação so -
caso a temperatura ambiente a retirada em primeiro lugar das mente da base. De um jeito ou
ultrapasse a 38 ºC. Nos rótulos latas de lotes mais antigos. Este de outro, a tinta não irá curar
das embalagens e nas Fichas procedimento evita que tintas satisfatoriamente e poderá causar
Técnicas a temperatura máxima recebidas mais recentemente se- prejuízos e aborrecimentos.
é 40 °C. jam colocadas na frente e as mais
antigas permaneçam no fundo Referencias Bibliográficas
Cuidados no armazenamento da prateleira, ultrapassando o Artigo de autoria de Celso
prazo de validade do lote. Gnecco, publicado no Informa-
Recipientes fechados tivo CRQ-IV em 1999, Norma
As embalagens de tintas e Empilhamento Máximo Petrobrás N-13 K – Requisitos
diluentes devem ficar bem fe- Empilhamento de embala- técnicos para serviços de pintu-
chadas enquanto não forem uti- gens em número superior ao re- ra, NR 10 – Segurança em ins-
lizadas. comendado poderá danificar as talações e serviços em eletrici-
Ao abrir uma lata de tinta, embalagens de baixo. Com o dade, NR 23 – Proteção contra
deve-se tomar cuidado para não amassamento das embalagens incêndios e Guia Técnico Am-
danificar e não derramar tinta poderão ocorrer vazamentos. O biental Tintas e Vernizes – Série
nas suas bordas, que poderá im- empilhamento máximo das P + L da CETESB.
pedir uma perfeita vedação da embalagens no local de arma-
tampa. zenamento deve, segundo a
É conveniente que se colo- norma N-13 K, ser o seguinte,
que, na medida do possível, o Tabela 1.
conteúdo de embalagens de tin-
tas consumidas parcialmente Tintas Bicomponentes
em outras embalagens menores, O armazenamento de tintas
de maneira que elas fiquem ar- bicomponentes deve ser feito aos
mazenadas cheias (com o míni- pares, ou seja, juntando lado a Celso Gnecco
mo de espaço-vapor). A presen- lado, ou um sobre o outro, os Engenheiro, Gerente Treinamento Técnico
ça de ar e umidade no interior componentes A e B de uma da Sherwin-Williams do Brasil –
das embalagens prejudica espe- determinada tinta. Esta provi - Unidade Sumaré
cialmente os primers e esmaltes dência simples evita desperdícios
sintéticos (alquídicos) por causa de material e prejuízos. Logo Contato com o autor:
da formação de nata irreversível após a chegada dos materiais ao celso@sherwin.com.br
Artigo Técnico
do na Figura 7.
O maior problema do proje-
to de proteção catódica foi não
considerar os esforços mecânicos
a que os continodos estariam su-
jeitos. Já o ponto positivo é que a
massa anódica total instalada é
superior à mínima necessária.
Desse modo, os cotinodos rema-
nescentes protegem tubos onde
ocorreram desprendimentos.
Conclusões e recomendações
O estudo desta ocorrência
levou à conclusão que o uso de
continodos não é necessário,
quando é utilizado tubos com
Figura 3 – Continodos fabricados sob medida para cada tubo revestimentos protetores de alto
desempenho. Um sistema apri-
devido à fadiga junto à ligação jeto de futuros estudos. morado com anodos concentra-
soldada entre os extremos dos dos nos pontos sem pintura seri-
continodos e a tubulação. A cau- Verificação do projeto de am suficientes. Projetos futuros
sa possível seria um carregamen- proteção catódica de dutos e tubulações não devem
to cíclico no componente, oca- O sistema anticorrosivo in- utilizar esta solução.
sionando a nucleação de trincas terno das tubulações é compos- Foram levantadas adicional-
de fadiga e ruptura da seção re- to por revestimento associado a mente medidas que garantiram à
manescente nos continodos de um conjunto de anodos e con- integridade da tubulação onde
maior comprimento. Nenhuma tinodos de zinco, para proteção ocorreu o desprendimento, me-
falha foi observada em anodos catódica. didas estas que podem ser apli-
sem ligação (curtos). O colarinho (região da extre- cadas a outros casos semelhantes:
O histórico das falhas obser- midade dos tubos sem revesti- 1. Instalação de filtros para evi-
vadas permitiu ainda inferir que mento) foi pintado manual- tar danos em válvulas ou ou-
o comportamento dinâmico do mente após a soldagem, aonde tros equipamentos causados
continodo pode ter sido influen- foi possível. O sistema de prote- por eventuais desprendimen-
ciado pela velocidade do fluído, ção catódica complementa a pro- tos futuros;
uma vez que nenhuma falha foi teção anticorrosiva proporciona- 2. Implantação de uma meto-
observada em tubulações de da pelo revestimento no colari- dologia de acompanhamento
maior diâmetro (menor veloci- nho dos tubos não pintados e em da taxa de corrosão do sis-
dade do fluído). eventuais falhas. tema, através da medição pe-
Não foram encontrados indí- No entanto, técnicas mais riódica da espessura da tubu-
cios de defeitos de fabricação dos modernas de proteção catódica lação em locais definidos co-
anodos. já vêm sendo utilizadas em situ- mo de maior criticidade;
Devido à complexidade nas ações similares. Anodos tipo “tar- 3. Constatou-se que não houve
análises de escoamento e tensões taruga” ou tipo “linguado” atu- necessidade, no entanto, de
compreendendo os efeitos dinâ - am na região específica do cola- repor anodos desprendidos ou
micos de vibração e ressonância rinho sem influenciar ou sofrer reparar a pintura interna, em
neste trabalho, essas análises influencia significativa do escoa- função da massa total de ano-
complementares poderão ser ob - mento, como pode ser observa- dos instalada, superior à míni-
ma necessária.
João P. K. Gervásio
Graduado em Engenharia Industrial
Elétrica pelo CEFET-MG com
Figura 4 – Montagem do continodo pós-graduação Latu Sensu em Engenharia
Marcinei S Silva
Mestre, Engenheiro Metalúrgico e de
Materiais – Petrobras
Andre Mariano
Engenheiro metalúrgico – Petrobras
Alexandre G. Garmbis
Mestre, Engenheiro Mecânico e Naval –
Petrobras
João L. S. Nogueira
Engenheiro Eletricista – Petrobras
Opinião
Brasil vive mais um mo- princípios e missão das empresas em que deseja trabalhar.
mento bastante desafiador,
não é mesmo? Inflação em 2. Cuide bem da sua marca pessoal. Especialmente em tempos de
alta, confiança em queda e vendas economia desaquecida, é fundamental trabalhar bem o seu posi-
em baixa… Tudo isso provoca as cionamento social. Revisite ainda hoje os seus perfis nas principais
tão indesejáveis demissões, que redes sociais e faça todas as modificações necessárias, inclusive apa-
têm afligido os mais diversos seto- gando aquelas fotos e postagens que em nada ajudam a criar uma boa
res da economia e causado enor- imagem profissional. Dê especial ênfase ao seu perfil na mais impor-
mes dores de cabeça a tantos tante rede profissional do mundo, o LinkedIn.
profissionais e suas famílias. Por
isso, é preciso reconhecer que 3. Liste as empresas em que gostaria de trabalhar. É bem possível que
profissionais das mais variadas in- você esteja aí pensando: a situação já está difícil, e aí vem o José
dústrias encontram muito mais Ricardo me dizer que preciso listar as empresas em que sonho traba-
dificuldade no seu processo de re- lhar? Sim, é isso mesmo. Depois de selecionar as companhias preferi-
colocação. Isso ocorre principal- das, estude tudo o que puder sobre elas, seus principais líderes e
mente pela falta de domínio de busque conectar-se com pessoas que possam te ajudar a chegar aos
algumas das principais técnicas líderes de RH e Recrutamento. As melhores empresas e os melhores
para se “vender” melhor ao mer- líderes continuam em busca de profissionais que se identifiquem com
cado. Se você encontra-se nesta a missão, visão, valores e propósito. Seja proativo(a)!
incômoda posição, tenho quatro
dicas preciosas para lhe ajudar a se 4. Venda-se com maestria! Enxergue-se (como verdadeiramente o é)
“vender” mais e melhor: como o seu melhor e mais valioso produto! E para vender este super
produto chamado “Você”, tenha convicção ao se comunicar e co-
1. Crie um supercurrículo. Um nhecimento pleno dos seus grandes pontos fortes. Busque sempre
bom currículo tem no máximo conectá-los aos desafios que são apresentados para o cargo que você
duas páginas e precisa se desta - busca no mercado. Foque o quanto puder nos benefícios que a
car imediatamente dos outros empresa que te contratar irá obter, para, assim, fugir da tão famige-
milhares que chegam às mãos rada briga pelos mais baixos salários que as empresas estão tão
dos recrutadores. Para fazer is- focadas. Vá para as entrevistas tendo conhecimento amplo de tudo o
so, invista em um bom e limpo que cerca aquela empresa específica: vendas, desafios, concorrentes,
design. Liste todos os seus gran - sonhos, missão, valores, propósito, principais concorrentes etc.
des feitos profissionais e experi -
ências passadas, com o maior Lembre-se sempre do precioso ensinamento de Benjamin Franklin:
número de dados que puder “A falha na preparação é a preparação para a falha”. Perder o emprego é
disponibilizar (crescimento de duríssimo! Mas pode estar aí o começo de um novo caminho profis-
vendas, redução de despesas sional, marcado pela proatividade e pelo casamento perfeito de suas
etc.). Se estiver em busca de di - competências, habilidades e pontos fortes com os princípios, missão,
ferentes vagas em uma mesma visão e propósito de grandes empresas. E posso lhe assegurar: essas orga-
área, crie currículos distintos nizações continuam sempre em busca de grandes profissionais!
para cada setor e lembre-se que
customização e personalização
neste momento são ainda mais José Ricardo Noronha
cruciais. Enumere suas princi- Vendedor, palestrante, professor, escritor e consultor. Formado em Direito pela PUC/SP
pais habilidades, interesses e com MBA Executivo Internacional pela FIA/USP.
busque conectá-los aos valores, Contato: www.paixaoporvendas.com.br
Associados ABRACO
A ABRACO espera estreitar ainda mais as parcerias com as empresas, para que os avanços tecnológicos e o estudo da corrosão sejam
compartilhados com a comunidade técnico-empresarial do setor. Traga também sua empresa para nosso quadro de associadas.
ADVANCE TINTAS E VERNIZES LTDA. G P NIQUEL DURO LTDA. PRESSERV DO BRASIL LTDA.
www.advancetintas.com.br www.grupogp.com.br www.presservbrasil.com.br
AIR PRODUCTS BRASIL GCP DO BRASIL PROTEÇÃO CATÓDICA LTDA. PROMAR TRATAMENTO ANTICORROSIVO LTDA.
www.airproducts.com www.gcpdobrasil.com.br www.promarpintura.com.br
AKZO NOBEL LTDA - DIVISÃO COATINGS HITA COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA. QUÍMICA INDUSTRIAL UNIÃO LTDA.
www.akzonobel.com/international/ www.hita.com.br www.tintasjumbo.com.br
ALCLARE REVESTIMENTOS E PINTURAS LTDA. IEC INSTALAÇÕES E ENGª DE CORROSÃO LTDA. RENNER HERMANN S/A
www.alclare.com.br www.iecengenharia.com.br www.rennercoatings.com
API SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM DUTOS LTDA. INSTITUTO PRESBITERIANO MACKENZIE RESINAR MATERIAIS COMPOSTOS
apidutos@hotmail.com www.mackenzie.com.br www.resinar.com.br
ARMCO STACO GALVANIZAÇÃO LTDA. INT – INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA REVESTIMENTOS E PINTURAS BERNARDI LTDA.
www.armcostaco.com www.int.gov.br bernardi@pinturasbernardi.com.br
A&Z ANÁLISES QUÍMICAS LTDA. ITAGUAÍ CONSTRUÇÕES NAVAIS – ICN RUST ENGENHARIA LTDA.
zilmachado@hotmail.com qualidade@icnavais.com www.rust.com.br
BLASPINT MANUTENÇÃO INDUSTRIAL LTDA. JATEAR TRATAMENTO ANTICORROSIVO LTDA. SACOR SIDEROTÉCNICA S/A
www.blaspint.com.br www.jatear.com www.sacor.com.br
B BOSCH GALVANIZAÇÃO DO BRASIL LTDA. JOTUN BRASIL IMP. EXP. E IND. DE TINTAS LTDA. SHERWIN WILLIAMS DO BRASIL - DIV. SUMARÉ
www.bbosch.com.br www.jotun.com www.sherwinwilliams.com.br
CBSI – COMP. BRAS. DE SERV. DE INFRAESTRUTURA MARIA A. C. PONCIANO – ME SMARTCOAT – ENG. EM REVESTIMENTOS LTDA.
www.cbsiservicos.com.br www.gsimacae.com.br www.smartcoat.com.br
CEPEL - CENTRO PESQ. ENERGIA ELÉTRICA MARINE IND. E COM. DE TINTAS LTDA. SOFT METAIS LTDA.
www.cepel.br www.marinetintas.com.br www.softmetais.com.br
CIA. METROPOLITANO S. PAULO - METRÔ MAX EVOLUTION LTDA. TBG - TRANSP. BRAS. GASODUTO BOLIVIA-BRASIL
www.metro.sp.gov.br www.maxpinturas.com.br www.tbg.com.br
CONFAB TUBOS S/A MORKEN BRA. COM. E SERV. DE DUTOS E INST. LTDA. TECHNIQUES SURFACES DO BRASIL LTDA.
www.confab.com.br www.morkenbrasil.com.br www.tsdobrasil.srv.br
CORRPACK DO BRASIL MUSTANG PLURON QUÍMICA LTDA. TECNOFINK LTDA.
www.corrpack.com.br www.mustangpluron.com www.tecnofink.com
DE NORA DO BRASIL LTDA. NOF METAL COATINGS SOUTH AMERICA TINÔCO ANTICORROSÃO LTDA.
www.denora.com www.nofmetalcoatings.com www.tinocoanticorrosao.com.br
DETEN QUÍMICA S/A NOVA COATING TECNOLOGIA, COM. SERV. LTDA. TINTAS VINCI IND. E COM. LTDA.
www.deten.com.br www.novacoating.com.br www.tintasvinci.com.br
D. F. OYARZABAL OPEMACS SERVIÇOS TÉCNICOS LTDA. ULTRABLAST SERVIÇOS E PROJETOS LTDA.
oyarza@hotmail.com www.opemacs.com.br www.ultrablast.com.br
ELETRONUCLEAR S/A PETROBRAS S/A - CENPES UTC ENGENHARIA S.A.
www.eletronuclear.gov.br www.petrobras.com.br www.utc.com.br
ENGECORR ENGENHARIA LTDA. PETROBRAS TRANSPORTES S/A - TRANSPETRO VCI BRASIL IND. E COM. DE EMBALAGENS LTDA.
www.engecorr.ind.br www.transpetro.com.br www.vcibrasil.com.br
EUROMARINE SERVIÇOS ANTICORROSIVOS PINTURAS YPIRANGA WEG TINTAS LTDA.
www.euromarine.eng.br www.pinturasypiranga.com.br www.weg.net
FIRST FISCHER PROTEÇÃO CATÓDICA POLY-TÉCNICA TRAINING W&S SAURA LTDA.
www.firstfischer.com.br www.polytecnica.com.br www.wsequipamentos.com.br
FISCHER DO BRASIL – TECNOLOGIAS DE MEDIÇÃO PORTCROM INDUSTRIAL E COMERCIAL LTDA. ZERUST PREVENÇÃO DE CORROSÃO LTDA.
www.helmut-fischer.com.br www.portcrom.com.br www.zerust.com.br
FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S/A P. G. MANUTENÇÃO E SERVIÇOS INDUSTRIAIS ZINCOLIGAS IND. E COM. LTDA.
www.furnas.com.br www.pgindustriais.com.br www.zincoligas.com.br
GAIATEC COM. E SERV. DE AUTOMAÇÃO E SISTEMAS PPG IND. DO BRASIL TINTAS E VERNIZES ZIRTEC IND. E COM. LTDA.
www.gaiatec.com.br www.ppgpmc.com.br www.zirtec.com.br
GCO PINTURA INDUSTRIAL PPL MANUTENÇÃO E SERVIÇOS LTDA. Mais informações: Tel. (21) 2516-1962
www.gcopintura.com.br www.pplmanutencao.com.br www.abraco.org.br
Italquali21x28:ItaltecnoMoreno 4/29/14 5:52 PM Page 1
LL-Alugold SCR ®
®
Lançamento Mundial
Patente Internacional
Aporte