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CONTROLE DE REVISÃO
Antônio Claret da
Elaboração: Verificação: Aprovação: Data: 02/07/2021
Costa
/Antonio Claret da Costa/
Engenheiro Mecânico e Mestre em Metalurgia
US-N3 / N2-S2.1 / AE1 / CD-CL / EV-N3 PM-N3
Inspetor de Soldagem N2 AWS / ASME / API
IS294N2 / SNQC: 651
Procedimento para Ensaio por PR-BC-PM-001
Partículas Magnéticas Rev: 00
GERENCIAMENTO DA QUALIDADE PÁG: 2 de 34
1 OBJETIVO
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
4 DEFINIÇÕES
5 RESPONSABILIDADES
6 PROCEDIMENTO
7 QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL
8 REGISTROS RESULTADOS
11 ANEXOS
1 – OBJETIVO
2 - CAMPO DE APLICAÇÃO
Todos os setores envolvidos com as atividades para e/ou de inspeção.
Materiais
Aço carbono e Aço carbono baixa liga laminados, forjados e fundidos soldados com teores de
elementos de liga de até 6%.
Forma e Dimensões:
4 - DEFINIÇÕES
PM – Partícula Magnética
End – Ensaio Não Destrutivo
5 - RESPONSABILIDADES
5.1 - CABE AO TÉCNICO:
Realizar a inspeção utilizando este Procedimento.
Prover ao Técnico as condições necessárias para a realização das inspeções, como a calibração dos
instrumentos.
6 – PROCEDIMENTO
6.1 - TÉCNICA DE ENSAIO
Deve ser utilizado o método por partículas magnéticas na técnica de magnetização longitudinal com Yoke de
corrente alternada, com pernas articuláveis
A seleção da técnica de ensaio, entre via seca, via úmida visível ou via úmida fluorescente deve ser
estabelecida de acordo com as normas de projeto e inspeção ou ser motivo acerto prévio com o Cliente
quando estas forem omissas. Recomenda-se a utilização do método de ensaio por via úmida fluorescente
para o ensaio da parte interna de equipamentos.
A execução do ensaio deve ser feita pelo método contínuo, isto é, a magnetização externa deve permanecer
atuando durante a aplicação das partículas, formação e observação das indicações.
No caso do ensaio por via seca, a remoção do excesso de partículas, deve ser efetuado por meio de um sopro
de ar de baixa velocidade, não sendo permitido de uso de ar comprimido para esta finalidade.
Antes da execução do ensaio, ao término, a cada 8 horas de trabalho contínuo, ou quando houver algum
problema de queda de energia, devem ser feitos testes de elevação de carga, quando o Yoke deverá levantar,
no local onde está sendo realizado o ensaio, uma massa de 5,5 kg, com o máximo espaçamento entre pólos.
A massa deve ser fabricada conforme bloco-padrão definido na figura 01 abaixo, devendo o levantamento ser
feito pela face de 117 x 240 mm.
Desmagnetização
Não será executada, uma vez que o processo não ocasiona magnetismo residual.
A superfície a ser ensaiada e qualquer área adjacente dentro de 25 mm devem estar livres de tinta, sujeira,
graxa, óleo, carepa, escória, fluxo ou qualquer impureza ou irregularidade que prejudique a execução do
ensaio. Para o ensaio por via seca as superfícies devem estar completamente secas antes do ensaio.
Quando necessário, as superfícies podem ser preparadas por escovamento manual ou automático, ou por
esmerilhamento com discos de corte ou lixamento.
a) TMC-10 - Metal-Chek;
b) Thinner Acebrás 12116;
d) R 501 – Metal-Chek.
Para a preparação das superfícies podem ser utilizadas escovas de aço manuais ou rotativas, discos de corte
ou jateamento. A limpeza pode ser complementada pela utilização de solventes do tipo Thinner Audi 2800,
Metal-Chek TMC-10, Thinner Acebrás 12116 e/ou Acetona.
No caso do ensaio por via úmida colorida em superfícies do tipo bruto de soldagem, jateadas, rugosas ou
esmerilhadas, deve ser sempre utilizada tinta de contraste. Deverá ser aplicada uma camada fina e uniforme
das tintas de contraste indicadas abaixo. A espessura máxima de película deve ser de 25 µm, e o tempo
mínimo de secagem de cinco minutos. As seguintes tintas devem ser utilizadas conforme tabela 01 abaixo:
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MODO DE
FABRICANTE TIPO
APLICAÇÃO
METAL-CHEK Supermagma 104 Aerossol
ITW-MAGNAFLUX WCP-2 Aerossol
SERV-END SEV-701 Aerossol
Tabela 01
A tinta de contraste não deve influir desfavoravelmente na mobilidade das partículas magnéticas e na
molhabilidade do veículo.
A tinta de contraste não deve ser solúvel no veículo durante o tempo necessário à execução do ensaio.
A temperatura da superfície da peça a ser ensaiada não deve ser superior a 100°C, para o ensaio por via
seca e a 45°C para o ensaio por via úmida.
A temperatura da suspensão das partículas para o ensaio por via úmida não deve exceder 45°C.
A temperatura deve ser avaliada por meio de pirômetro de contato ou óptico por infravermelho com mira
Laser, devidamente calibrados. Para uma primeira avaliação da temperatura da peça poderá ser utilizado
lápis térmico de 40°; caso esta verificação apresente resultado superior a 40°C deverá ser utilizado o
pirômetro de contato ou óptico para uma avaliação mais precisa da temperatura.
Refletores e Filtros devem ser checados antes do uso, e se necessário devem ser corretamente limpos. Filtros
trincados ou quebrados devem ser trocados imediatamente
Deve ser utilizada lâmpada de luz negra, com filtro de radiação ultravioleta, que permita passagem de luz com
comprimento de onda na faixa de 330 ηm a 390 ηm (3300 a 3900 A°).
A lâmpada deve ser aquecida durante pelo menos 5 minutos antes de se iniciar o ensaio e o operador também
deve acostumar sua visão ao ambiente escurecido por pelo menos 5 minutos antes do ensaio e não usar
lentes fotocromáticas.
A intensidade da luz negra deve ser de no mínimo 1000 μW/cm2, medida na superfície de ensaio, por meio
de um medidor sensível a luz ultravioleta, que opere num espectro centrado em 3650 A°. Esta verificação
deve ser feita no início do ensaio, pelo menos uma vez a cada oito horas de trabalho ou sempre que o local
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de trabalho for mudado. Só é permitido o uso de luz negra de feixe direcionado com refletor interno e filtro
externo.
Nota: A fonte de luz negra (conjunto lâmpada e filtro) deve ser calibrada por ocasião da qualificação do
procedimento, após reparo elétrico, revisão periódica ou avaria.
Esta luminosidade deve ser demonstrada uma vez para o tipo de equipamento de iluminação utilizado,
documentada e arquivada. O luxímetro utilizado nesta verificação deve ser calibrado pelo menos uma vez por
ano.
Luximetro
Bloco padrão com massa de 5,5 Kg
Pastilha sensora Pie Shaped
Tubo decantador tipo pera
Luz Negra
Partículas Magnéticas
Contrastes
Aspersores e Borrifadores
Termômetro digital infravermelho ou Pirômetro de contato
Yoke de Pernas Articuláveis
Balança
Medidor de luz negra,
Medidor de espessura de película seca,
Medidores de efeito Hall.
TENSÃO DE
FABRICANTE MODELO
ALIMENTAÇÃO
Magnaflux Y-6/Y6B (pernas móveis) 110/220 V
Metal-Chek HMM-6 (pernas móveis) 110/220 V
Serv-End SEY-101/A (pernas móveis) 127/220 V
Nota:
Os Yokes devem ser calibrados por ocasião da qualificação do procedimento, após reparo elétrico, revisão periódica ou
avaria. A força magnetizante deve estar compreendida entre 17 e 65 A/cm em toda área útil do ensaio.
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Deve ser utilizada a técnica de magnetização longitudinal com Yoke de corrente alternada.
As partículas magnéticas utilizadas devem ter coloração que apresente bom contraste com a superfície em
ensaio.
As partículas magnéticas via seca devem ser aplicadas manualmente por meio de aplicador tipo pera de
borracha. A remoção do excesso de partículas deve ser feita por meio de um sopro de ar de baixa velocidade.
As partículas magnéticas vias úmidas devem ser aplicadas por meio de aspersão com borrifador manual, ou
por meio de bisnaga plástica (pisceta). As partículas devem fluir naturalmente sobre a superfície da peça,
para formar as indicações, sob a atuação do campo magnético.
A verificação da concentração de partículas magnéticas via úmida deve ser feita conforme ASTM E-709, e
para isso deve ser utilizado tubo centrífugo tipo pera (método de teste ASTM D 96), conforme figura 02 abaixo,
com haste de 1,0 ml e divisões de 0,05 ml, para partículas fluorescentes, e haste de 1,5 ml e divisões de 0,1
ml, para partículas coloridas sob luz visível.
Esta verificação deve ser feita no início e a cada 8 horas de trabalho, na amostra retirada diretamente do
aplicador.
Devem ser decantados 100 ml da suspensão e após decorridos trinta minutos a concentração deve estar na
faixa de 1,2 a 2,4 ml para partículas coloridas sob luz visível e de 0,1 a 0,4 ml para partículas fluorescentes.
A suspensão de partículas magnéticas deve ser mantida sob agitação constante durante a execução do
ensaio.
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Os itens do sistema de inspeção que devem ser periodicamente calibrados são luxímetro, medidor de luz
negra, pirômetro de contato ou óptico, medidor de espessura de película seca, massa padrão e medidores de
efeito Hall, tubo decantador e balança
Os certificados de calibração devem ser emitidos por laboratórios acreditados conforme a ABNT NBR ISO
IEC 17025:2005. Quando não houver laboratório acreditado para a grandeza a ser calibrada, podem ser
utilizados laboratórios com padrões rastreados à Rede Brasileira de Calibração (RBC) ou laboratório com seu
sistema metrológico nacional ou internacionalmente reconhecido.
Partículas Magnéticas;
Condicionador distensor e antioxidante;
Tinta de Contraste.
No exame de recebimento dos materiais consumíveis devem ser verificados os seguintes pontos:
Além dessas verificações, os produtos devem ser submetidos a um teste de sensibilidade conforme descrito
a seguir.
Todos os lotes dos produtos recebidos devem ser testados quanto à sensibilidade, utilizando-se uma amostra
dos mesmos na aplicação do ensaio de acordo com este procedimento em uma chapa de aço carbono
qualquer, e avaliando-se a sensibilidade através do bloco para verificação da eficiência do ensaio indicado no
item 6.8 deste procedimento.
A tinta de contraste quando aplicável, deverá ser aplicada sobre a solda, ou peça e sobre os indicadores de
campo magnético simultaneamente, numa espessura próxima a 25 mícrons que é a espessura máxima
permitida para o ensaio.
6.7.3 - REGISTRO
Para cada lote, devem ser registrados os resultados das verificações efetuadas bem como do teste de
sensibilidade realizado, no formulário do Anexo I Os registros devem estar disponíveis para consulta pela
Fiscalização do Cliente.
Se esta condição não for atendida, as técnicas de magnetização devem ser reavaliadas e melhoradas. Esta
verificação deve ser feita no início do ensaio, a cada 8 horas de trabalho, ou sempre que o local de trabalho
for mudado.
Cotas em mm
Figura 04- Indicador campo magnético tipo Disco – Material AISI 1005 ou similar.
6.9.1 - Juntas soldadas de topo entre chapas planas e em tubos com diâmetros ≥ 1330 mm (52”).
Conforme figura 05 abaixo
Sequência do ensaio: 1-1, 2-2, 3-3, 4-4, ... e assim por diante.
Figura 05
Figura 06
Figura 07
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6.9.4 - Juntas soldadas angulares de bocais e tubulares, ortogonais Diâmetro nominal ≥ 200 mm (8”)
Figura 08A
Figura 08B
Figura 08C
Figura 09 A
Figura 09 B
Figura 10
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DESMAGNETIZAÇÃO
Não será executada, uma vez que o processo não ocasiona magnetismo residual.
6.10 - CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
A indicação de uma descontinuidade pode ser maior do que a própria descontinuidade que a causa;
entretanto, a forma da indicação é que deve ser utilizada para a aplicação do critério de aceitação. Devem
ser consideradas relevantes somente às indicações cuja maior dimensão for superior a 1,5mm (1/16”).
a) Indicação linear é a que apresenta um comprimento maior que três vezes a largura.
b) Indicação arredondada é a que apresenta formato circular ou elíptico, com comprimento igual ou menor
que, três vezes a largura.
c) Quaisquer indicações questionáveis ou duvidosas devem ser submetidas a um reexame, para que se defina
se as mesmas são relevantes ou não.
Padrões de aceitação
Estes padrões de aceitação devem ser aplicados exceto quando outros padrões mais restritivos forem
especificados para materiais ou aplicações específicas dentro desta divisão.
Todas as indicações não são necessariamente defeitos, no entanto, certas descontinuidades metalúrgicas e
variações de permeabilidade magnética podem produzir indicações similares que não são relevantes para a
detecção de descontinuidade inaceitável e devem ser consideradas como não relevantes.
Qualquer indicação classificada como não relevante deve ser reexaminada para verificar se um defeito está
presente ou não. Um tratamento superficial pode preceder ao reexame. Indicações não relevantes que podem
mascarar defeitos são inaceitáveis.
Indicações relevantes são aquelas que resultam de imperfeições mecânicas. Indicações lineares são aquelas
indicações nas quais o comprimento é maior que três vezes a largura. Indicações arredondadas são
indicações circulares ou elípticas com o comprimento menor ou igual a três vezes a largura.
A indicação de uma descontinuidade pode ser maior do que a própria descontinuidade que a causa;
entretanto, a forma da indicação é que deve ser utilizada para a aplicação do critério de aceitação. Padrão de
aceitação. Indicações com a maior dimensão superior a 2,0 mm devem ser consideradas relevantes.
Dez ou mais indicações arredondadas em qualquer 3870 mm² de superfície com a maior dimensão desta
área não excedendo a 150 mm com a área utilizada na localização mais desfavorável relativo às indicações
que estão sendo avaliadas.
6.10.3 - Critério de Aceitação tubulações de processos, planta química conforme ASME B31.3
O critério de aceitação pelo ASME B 31.3 deve ser empregado de acordo com o método utilizado. Cada
método de ensaio normalmente é utilizado para a detecção e avaliação de alguns tipos de descontinuidades.
Nesta tradução foram destacadas apenas as descontinuidades geralmente avaliadas pelo método de
partículas magnéticas, entretanto dependendo da situação e do acesso a junta, adaptações devem ser
realizadas no critério de aceitação pelo Nível 3 responsável.
Notas:
(1) A informação sobre o tipo de tubulação (normal, fluido D, alta pressão ou esforços cíclicos) deve ser
indicada no desenho ou no Plano de Inspeção.
(2) Tw é a menor espessura entre os dois componentes que estão sendo soldados em uma junta de topo.
(3) Para efeito de aplicação da norma citada (ver tabela 341.3.2 da norma ASME B 31.3), a detecção das
descontinuidades citadas normalmente são detectadas por um ou outro método de END. Entretanto em
função do tipo de descontinuidade e do acesso podem ser detectadas por um ou mais métodos.
6.10.4 - Critério de Aceitação para oleodutos e tubulações de lama ou rejeitos processo mineração ou
óleo conforme ASME B31.4
Inspeções Necessárias:
A qualidade da solda deve ser verificada por inspeção visual e outros métodos não destrutivos
complementares ou removendo a solda concluída conforme selecionada e designada pelo inspetor para
ensaio destrutivo;
Quando o gasoduto opera a uma pressão super1ior a 20% da tensão de escoamento do material do tubo, as
soldas circunferenciais devem ser inspecionadas aleatoriamente. Um mínimo as circunferenciais concluída a
cada dia serão selecionadas aleatoriamente pela empresa concessionária e inspecionada;
A inspeção deve ser por radiografia ou outros métodos não destrutivos volumétricos. Cada solda inspecionada
será inspecionada em toda a sua circunferência. Nos seguintes locais ou condições, toda a circunferência
das soldas na tubulação deve ser completamente controlada, no entanto, se algumas circunferências das
soldas são inacessíveis, um mínimo de 90% das juntas deve ser inspecionado;
Dentro de áreas povoadas, como área residencial, shopping centers, e áreas designadas comerciais e
industriais;
Rio, lago, riacho e cruzamentos dentro da área sujeita a frequentes inundações, e rio, lago, riacho e travessias
em pontes;
Métodos de inspeção
O ensaio não destrutivo consistirá de inspeção visual e exame radiográfico ou outros métodos não destrutivos
aceitáveis e deverão estar de acordo com a norma API 1104. Os métodos utilizados deverão ser capazes de
produzir indicações de possíveis defeitos que possam ser interpretados e avaliados. As soldas devem
satisfazer o critério de aceitação de descontinuidades da norma API 1104 ou o critério de aceitação
suplementar de soldas circunferenciais do Apêndice A da API 1104.
As soldas acabadas, que foram removidas, para análise destrutiva, deve satisfazer os requisitos da norma
API 1104 para a Qualificação de Soldador por ensaio destrutivo. O Método de Trepanação não pode ser
utilizado.
Métodos de Inspeção
Solda em tubos usados em sistemas offshore também deverão ser avaliadas com base no parágrafo (2). Os
requisitos do item (a) (4) são substituídas pelas seguintes disposições. Todas as soldas circunferenciais em
sistemas de tubos offshore devem cumprir os requisitos do item (a) para um oleoduto que opera a uma tensão
circunferencial maior que 20% do limite de escoamento mínimo especificado da tubulação, 100% das soldas
de topo circunferenciais em sistemas de dutos offshore é inspecionada de modo não destrutivo, se possível,
mas em nenhum caso inferior a 90% das soldas inspecionadas. A inspeção deve cobrir 100% do comprimento
de solda.
Padrões de Aceitação
Inspeção e Ensaios para o controle da qualidade de soldas em tubulação de sistemas destinadas a funcionar
em 20% ou mais do Limite de Escoamento Mínimo Especificado.
(a) A qualidade da solda deve ser checada por ensaio não destrutivo. Inspeção não destrutiva pode ser
constituída por exame radiográfico. Ensaio por Partículas Magnéticas, ou outros métodos aceitáveis.
O método de trepanação não destrutivo é proibido.
(b) Os seguintes números mínimos, de soldas de topo de campo devem ser selecionados de forma aleatória
pela companhia operadora em cada dia de construção para exame. Cada solda assim selecionada será
examinada em toda a sua circunferência, ou então o comprimento equivalente das soldas, serão examinadas
se a companhia operadora optar por examinar apenas parte da circunferência de cada uma. O dobro da
porcentagem deve ser ensaiado nas soldas interrompidas e terminadas no estaleiro.
(c) Todas as soldas que são inspecionadas devem cumprir os padrões de aceitabilidade da API 1104 ou ser
devidamente reparado e reinspecionada. Os resultados da inspeção
devem ser usados para o controle da qualidade da solda.
(d) Quando o exame radiográfico é empregado, um procedimento que satisfaça as exigências da API 1104
deve ser seguido.
(e) Quando a dimensão do tubo é inferior a NPS 6 ou quando o projeto envolve a construção de um número
limitado de soldas que o ensaio não destrutivo seria impraticável, e o tubo está previsto para funcionar a 40%
ou menos do Limite de Escoamento Mínimo Especificado, então o disposto em (a), (b) e (c) acima não são
obrigatórios, desde que a solda seja visualmente inspecionada e aprovada por um inspetor de solda
qualificado.
(f) Além às exigências da inspeção não destrutiva; acima esboçada, a qualidade da solda será controlada
continuamente por pessoal qualificado.
Soldas que são submetidas ao ensaio por partículas magnéticas, em adição ao ensaio visual, devem ser
avaliadas com base nos critérios aplicáveis do ensaio visual definidos na tabela abaixo, em conformidade
com a Tabela 6.1 da AWS D1.1.
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Conexões
Conexões Conexões
Não
Não tubulares tubulares
Categoria das descontinuidades e critério de inspeção tubulares
carregadas (todas as
carregadas
estaticamente cargas)
ciclicamente
Obs.: Um X indica aplicabilidade para o tipo de conexão: NA indica requisito não aplicável.
Indicações produzidas pelo ensaio por partículas magnéticas não são necessariamente imperfeições. Marcas
de usinagem, riscos e condições superficiais podem produzir indicações que são não relevantes para a
aceitabilidade.
Toda indicação com dimensão máxima de 1/16" (2mm) será classificada como não relevantes.
Toda indicação maior que se acredite ser não relevante, será considerada relevante até que um reexame por
partículas magnéticas ou outro método determine ou não a existência da imperfeição. A superfície poderá ser
usinada ou esmerilhada antes do reexame. Após uma indicação ser considerada não relevante, outra
indicação não relevante do mesmo tipo não precisa ser reexaminada.
Indicações relevantes são aquelas causadas por imperfeições. Indicações lineares são aquelas em que o
comprimento é maior que três vezes a largura. Indicações arredondadas são aquelas em que o comprimento
é menor ou igual que três vezes a largura.
Indicações lineares avaliadas como trincas de cratera ou trincas em estrela que excedam 5/32" (4mm) de
comprimento.
Indicações lineares avaliadas como trincas outras que trincas de cratera ou trincas em estrela.
Indicações lineares avaliadas como falta de fusão e excedam a 1" (25mm) de comprimento total em qualquer
12" (300mm) de solda ou 8% do comprimento da solda.
Indicações arredondadas serão avaliadas de acordo como se segue, sendo que a maior dimensão será
considerada como tamanho.
Porosidade individual ou aleatória deve ser considerada defeito se existir qualquer das condições abaixo:
O tamanho de um poro individual excede 25% da espessura nominal do membro mais fino.
Agrupamento de poros que ocorra em qualquer passe, exceto na camada final, deverão ser avaliados com o
critério acima. Agrupamento de poros na camada final deverão ser considerados defeitos se alguma das
condições existirem:
O tamanho total dos agrupamentos em qualquer 12" (300mm) de solda, exceda a 1/2" (13mm).
Quando existem dúvidas quanto ao tipo da imperfeição que causa a indicação, a verificação pode ser obtida
usando outro método não destrutivo.
Obs.: A dimensão dos poros não encontram-se em escala. Para verificar os valores de dimensão consultar
os critérios de aceitação acima.
Figura 11 - Distribuição máxima de porosidade: Espessura de parede menor ou igual 0,5’’ (12,7mm).
Obs.: A dimensão dos poros não encontram-se em escala. Para verificar os valores de dimensão consultar
os critérios de aceitação acima.
Figura 12 – Distribuição máxima de porosidade: Espessura de parede maior que 0,5’’ (12,7mm),
Os ensaios por Partículas Magnéticas devem ser avaliados de acordo com as recomendações e critério de
aceitação da Norma ASME Seção Vlll, Divisão 1, Apêndice 6. Itens 6-3, 6-4, 6-5. Ver itens 6.10.1 deste
procedimento .
7 - QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL
Todo pessoal que executa, registra e avalia o Ensaio por Partículas Magnéticas, deve ser qualificado e
certificado como Nível 2 de acordo com as seguintes recomendações:
Qualificado pelo SNQC/END (Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de pessoal em Ensaios Não
Destrutivos) conforme Norma ABNT NBR ISO 9712.
Logotipo da empresa;
Indicação numérica;
Identificação da peça, equipamento ou tubulação;
Material inspecionado indicando o tipo, grau, diâmetro e espessura da base e o tipo da camada;
Número e revisão deste procedimento;
Aparelho utilizado, indicando o número de série;
Superfícies onde o ensaio foi realizado;
Laudo indicando aceitação, rejeição ou recomendação de ensaio complementar;
Data;
Identificação e assinatura do inspetor responsável;
Identificação e assinatura da fiscalização.
Antes do início dos trabalhos de inspeção dentro das instalações PETROBRAS, deve ser obtida uma
permissão de trabalho, conforme a norma PETROBRAS N-2162, onde são definidos os requisitos de
segurança para a execução dos trabalhos de inspeção. Em caso de não-conformidade, comunicar ao órgão
gestor da segurança industrial e meio ambiente.
Utilizar os EPI’s necessários para execução dos serviços de inspeção, conforme a norma regulamentadora
no 6 (NR-6).
10 - VALIDADE D0 PROCEDIMENTO
A aplicabilidade/utilização deste procedimento é restrita e válida somente para a obra ou projeto ou fabricação
na inspeção do equipamento indicado no item "1 Objetivo" deste.
A aplicação dos requisitos deste procedimento deve ser supervisionada por um profissional N3 qualificado
como EV-N3 pelo SNQC/END – ABENDI.
Quaisquer divergências entre o conteúdo da descrição deste procedimento e o das normas PETROBRAS,
prevalecerão o de tais normas
11 - ANEXOS