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PROCEDIMENTO

Procedimento para Ensaio por


PR-BC-PM-001
Partículas Magnéticas
Rev: 00
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CONTROLE DE REVISÃO

Revisão Data Descrição das Alterações e Item Atingido

00 05/05/2020 Emissão inicial

Antônio Claret da
Elaboração: Verificação: Aprovação: Data: 02/07/2021
Costa
/Antonio Claret da Costa/
Engenheiro Mecânico e Mestre em Metalurgia
US-N3 / N2-S2.1 / AE1 / CD-CL / EV-N3 PM-N3
Inspetor de Soldagem N2 AWS / ASME / API
IS294N2 / SNQC: 651
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1 OBJETIVO

2 CAMPO DE APLICAÇÃO

3 DOCUMENTOS PARA CONSULTA – NORMAS DE REFERÊNCIA

3.1 DOCUMENTOS NACIONAIS

3.2 DOCUMENTOS INTERNACIONAIS

4 DEFINIÇÕES

5 RESPONSABILIDADES

6 PROCEDIMENTO

6.1 TÉCNICA DE ENSAIO

6.2 CONDIÇÃO SUPERFICIAL E MÉTODO DE PREPARAÇÃO

6.3 TEMPERATURA DA PEÇA E DA SUSPENSÃO

6.4 CONDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO

6.5 INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO, EQUIPAMENTOS DE ENSAIO E PARTÍCULAS


MAGNÉTICAS A SEREM UTILIZADOS

6.6 CALIBRAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO E EQUIPAMENTOS DE ENSAIO

6.7 EXAMES DE RECEBIMENTO DE MATERIAIS CONSUMÍVEIS DE PARTICULAS


MAGNÉTICAS

6.8 DEMONSTRAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO ENSAIO

6.9 TÉCNICAS DE SOBREPOSIÇÃO

6.10 CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO

Antonio Claret da Costa


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6.11 LIMPEZA FINAL

7 QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL

8 REGISTROS RESULTADOS

9 REQUISITOS DE SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

10 VALIDADE DESTE PROCEDIMENTO

11 ANEXOS

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1 – OBJETIVO

Este procedimento estabelece as condições técnicas para a realização de ensaio


por partículas magnéticas em juntas soldadas entre chapas, perfis, equipamentos, tubos e estruturas
metálicas.

2 - CAMPO DE APLICAÇÃO
Todos os setores envolvidos com as atividades para e/ou de inspeção.

Materiais

Aço carbono e Aço carbono baixa liga laminados, forjados e fundidos soldados com teores de
elementos de liga de até 6%.

Forma e Dimensões:

Juntas soldadas de topo entre superfícies planas;


Juntas soldadas de topo, circunferenciais com diâmetros Ø nominal ≥ 50,4mm (2”);
Juntas soldadas angulares em “T”;
Juntas soldadas angulares de bocais com diâmetros (Ø nominal ) ≥ 38 mm (1 1/2”);
Juntas soldadas tubulares com diâmetros (Ø nominal) ≥ 200 mm (8”).

3 - DOCUMENTOS PARA CONSULTA – NORMAS DE REFERÊNCIA


3.1 - DOCUMENTOS NACIONAIS:
 AbendI NA-001 Rev.22 - Qualificação e Certificação de Pessoal em Ensaios Não Destrutivos;
 PETROBRAS N-1598:G - Ensaio Não Destrutivo - Partícula Magnética;
 ABNT NBR NM ISO 9712:2014 - Ensaios Não Destrutivos - Qualificação e Certificação de
Pessoal;
 ABNT NBR ISO IEC 17025:2005 - Requisitos Gerais para a Competência de Laboratórios de
Ensaio e Calibração3.2
 Abendi PR – 003 – Partículas Magnéticas – Procedimento de End – Técnica do Yoke

3.2 - DOCUMENTOS INTERNACIONAIS:


 ASME B31.1:2016 - Power Piping;
 ASME B31.3:2018 - Process Piping;
 ASME B31.4:2016 - Pipeline Transportation Systems;
 ASME B31.8:2016 - Gas Transmission and Distribution Piping Systems;
 ASME Section V:2019 - Nondestructive Examination;
 ASME Section I:2017 - Rules for Construction of Power Boilers;
 ASME Section VIII Div.1:2019 - Rules for Construction of Pressure Vessels;
 ASTM E-709:2015 - Standard Guide for Magnetic Particle Examination;
 ASME V Article 7:2019 - Magnetic Particle;
 API 1104 – Welding of Pipelines and Related Facilities – 2018
 ;AWS D1.1/D1.1M:2018 - Structural Welding Code - Steel;
 API 650:2016 - Welded Steel Tanks for Oil Storage;

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4 - DEFINIÇÕES
PM – Partícula Magnética
End – Ensaio Não Destrutivo

5 - RESPONSABILIDADES
5.1 - CABE AO TÉCNICO:
Realizar a inspeção utilizando este Procedimento.

5.2 - CABE A QUALIDADE:

Prover ao Técnico as condições necessárias para a realização das inspeções, como a calibração dos
instrumentos.

6 – PROCEDIMENTO
6.1 - TÉCNICA DE ENSAIO

Deve ser utilizado o método por partículas magnéticas na técnica de magnetização longitudinal com Yoke de
corrente alternada, com pernas articuláveis

A seleção da técnica de ensaio, entre via seca, via úmida visível ou via úmida fluorescente deve ser
estabelecida de acordo com as normas de projeto e inspeção ou ser motivo acerto prévio com o Cliente
quando estas forem omissas. Recomenda-se a utilização do método de ensaio por via úmida fluorescente
para o ensaio da parte interna de equipamentos.

A execução do ensaio deve ser feita pelo método contínuo, isto é, a magnetização externa deve permanecer
atuando durante a aplicação das partículas, formação e observação das indicações.

No caso do ensaio por via seca, a remoção do excesso de partículas, deve ser efetuado por meio de um sopro
de ar de baixa velocidade, não sendo permitido de uso de ar comprimido para esta finalidade.

Antes da execução do ensaio, ao término, a cada 8 horas de trabalho contínuo, ou quando houver algum
problema de queda de energia, devem ser feitos testes de elevação de carga, quando o Yoke deverá levantar,
no local onde está sendo realizado o ensaio, uma massa de 5,5 kg, com o máximo espaçamento entre pólos.
A massa deve ser fabricada conforme bloco-padrão definido na figura 01 abaixo, devendo o levantamento ser
feito pela face de 117 x 240 mm.

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Figura 01 – Bloco Massa Padrão 5.5 Kg

Desmagnetização

Não será executada, uma vez que o processo não ocasiona magnetismo residual.

6.2 - CONDIÇÃO SUPERFICIAL E MÉTODO DE PREPARAÇÃO

A superfície a ser ensaiada e qualquer área adjacente dentro de 25 mm devem estar livres de tinta, sujeira,
graxa, óleo, carepa, escória, fluxo ou qualquer impureza ou irregularidade que prejudique a execução do
ensaio. Para o ensaio por via seca as superfícies devem estar completamente secas antes do ensaio.

Quando necessário, as superfícies podem ser preparadas por escovamento manual ou automático, ou por
esmerilhamento com discos de corte ou lixamento.

Produtos para limpeza:

a) TMC-10 - Metal-Chek;
b) Thinner Acebrás 12116;
d) R 501 – Metal-Chek.

Para a preparação das superfícies podem ser utilizadas escovas de aço manuais ou rotativas, discos de corte
ou jateamento. A limpeza pode ser complementada pela utilização de solventes do tipo Thinner Audi 2800,
Metal-Chek TMC-10, Thinner Acebrás 12116 e/ou Acetona.

No caso do ensaio por via úmida colorida em superfícies do tipo bruto de soldagem, jateadas, rugosas ou
esmerilhadas, deve ser sempre utilizada tinta de contraste. Deverá ser aplicada uma camada fina e uniforme
das tintas de contraste indicadas abaixo. A espessura máxima de película deve ser de 25 µm, e o tempo
mínimo de secagem de cinco minutos. As seguintes tintas devem ser utilizadas conforme tabela 01 abaixo:
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MODO DE
FABRICANTE TIPO
APLICAÇÃO
METAL-CHEK Supermagma 104 Aerossol
ITW-MAGNAFLUX WCP-2 Aerossol
SERV-END SEV-701 Aerossol

Tabela 01

A tinta de contraste não deve influir desfavoravelmente na mobilidade das partículas magnéticas e na
molhabilidade do veículo.

A tinta de contraste não deve ser solúvel no veículo durante o tempo necessário à execução do ensaio.

6.3 - TEMPERATURA DA PEÇA E DA SUSPENÇÃO

A temperatura da superfície da peça a ser ensaiada não deve ser superior a 100°C, para o ensaio por via
seca e a 45°C para o ensaio por via úmida.

A temperatura da suspensão das partículas para o ensaio por via úmida não deve exceder 45°C.

A temperatura deve ser avaliada por meio de pirômetro de contato ou óptico por infravermelho com mira
Laser, devidamente calibrados. Para uma primeira avaliação da temperatura da peça poderá ser utilizado
lápis térmico de 40°; caso esta verificação apresente resultado superior a 40°C deverá ser utilizado o
pirômetro de contato ou óptico para uma avaliação mais precisa da temperatura.

6.4 - CONDIÇÕES DE ILUMINAÇÃO

Refletores e Filtros devem ser checados antes do uso, e se necessário devem ser corretamente limpos. Filtros
trincados ou quebrados devem ser trocados imediatamente

6.4.1 - LUZ NEGRA


O inspetor deverá estar no ambiente escuro, pelo menos 5 minutos antes de realizar a inspeção, para
adaptação dos olhos

Deve ser utilizada lâmpada de luz negra, com filtro de radiação ultravioleta, que permita passagem de luz com
comprimento de onda na faixa de 330 ηm a 390 ηm (3300 a 3900 A°).

A iluminação do ambiente deve ter intensidade máxima de 20 lux.

A lâmpada deve ser aquecida durante pelo menos 5 minutos antes de se iniciar o ensaio e o operador também
deve acostumar sua visão ao ambiente escurecido por pelo menos 5 minutos antes do ensaio e não usar
lentes fotocromáticas.

A intensidade da luz negra deve ser de no mínimo 1000 μW/cm2, medida na superfície de ensaio, por meio
de um medidor sensível a luz ultravioleta, que opere num espectro centrado em 3650 A°. Esta verificação
deve ser feita no início do ensaio, pelo menos uma vez a cada oito horas de trabalho ou sempre que o local
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de trabalho for mudado. Só é permitido o uso de luz negra de feixe direcionado com refletor interno e filtro
externo.

Nota: A fonte de luz negra (conjunto lâmpada e filtro) deve ser calibrada por ocasião da qualificação do
procedimento, após reparo elétrico, revisão periódica ou avaria.

6.4.2 - LUZ BRANCA


O ensaio com partículas magnéticas visíveis deve ser conduzido com iluminação de intensidade mínima de
1000 lux na superfície de interesse, o que equivale à iluminação de uma lâmpada de 100 W a 25 cm de
distância da superfície, ou lâmpada de 60 Watts a 300 mm de distância da superfície.

Esta luminosidade deve ser demonstrada uma vez para o tipo de equipamento de iluminação utilizado,
documentada e arquivada. O luxímetro utilizado nesta verificação deve ser calibrado pelo menos uma vez por
ano.

6.5 - INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO, EQUIPAMENTOS DE ENSAIO E PARTÍCULAS MAGNÉTICAS A


SEREM UTILIZADOS
6.5.1 - Aparelhagem

Os seguintes equipamentos devem ser utilizados:

 Luximetro
 Bloco padrão com massa de 5,5 Kg
 Pastilha sensora Pie Shaped
 Tubo decantador tipo pera
 Luz Negra
 Partículas Magnéticas
 Contrastes
 Aspersores e Borrifadores
 Termômetro digital infravermelho ou Pirômetro de contato
 Yoke de Pernas Articuláveis
 Balança
 Medidor de luz negra,
 Medidor de espessura de película seca,
 Medidores de efeito Hall.

Os Yokes devem ser conforme tabela 02 abaixo

TENSÃO DE
FABRICANTE MODELO
ALIMENTAÇÃO
Magnaflux Y-6/Y6B (pernas móveis) 110/220 V
Metal-Chek HMM-6 (pernas móveis) 110/220 V
Serv-End SEY-101/A (pernas móveis) 127/220 V

Nota:
Os Yokes devem ser calibrados por ocasião da qualificação do procedimento, após reparo elétrico, revisão periódica ou
avaria. A força magnetizante deve estar compreendida entre 17 e 65 A/cm em toda área útil do ensaio.
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Tabela 02 – Yokes aprovados para utilização

6.5.2 - Técnica e Corrente de Magnetização

Deve ser utilizada a técnica de magnetização longitudinal com Yoke de corrente alternada.

6.5.3 - Partículas Magnéticas

As partículas magnéticas utilizadas devem ter coloração que apresente bom contraste com a superfície em
ensaio.

6.5.3.1 - Via seca

As partículas magnéticas via seca devem ser aplicadas manualmente por meio de aplicador tipo pera de
borracha. A remoção do excesso de partículas deve ser feita por meio de um sopro de ar de baixa velocidade.

As partículas magnéticas devem ser conforme tabela 03 abaixo

Tabela 03 – Partículas magnéticas via seca

6.5.3.2 - Via Úmida Visível sob Luz Branca

As partículas magnéticas vias úmidas devem ser aplicadas por meio de aspersão com borrifador manual, ou
por meio de bisnaga plástica (pisceta). As partículas devem fluir naturalmente sobre a superfície da peça,
para formar as indicações, sob a atuação do campo magnético.

As partículas magnéticas devem ser conforme tabela 04 abaixo

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Tabela 04 – Partículas magnéticas via úmida visível sob luz branca

6.5.4 Verificação da concentração das partículas via úmida

A verificação da concentração de partículas magnéticas via úmida deve ser feita conforme ASTM E-709, e
para isso deve ser utilizado tubo centrífugo tipo pera (método de teste ASTM D 96), conforme figura 02 abaixo,
com haste de 1,0 ml e divisões de 0,05 ml, para partículas fluorescentes, e haste de 1,5 ml e divisões de 0,1
ml, para partículas coloridas sob luz visível.

Esta verificação deve ser feita no início e a cada 8 horas de trabalho, na amostra retirada diretamente do
aplicador.

Figura 02 – Tubo Decantador

Devem ser decantados 100 ml da suspensão e após decorridos trinta minutos a concentração deve estar na
faixa de 1,2 a 2,4 ml para partículas coloridas sob luz visível e de 0,1 a 0,4 ml para partículas fluorescentes.

A suspensão de partículas magnéticas deve ser mantida sob agitação constante durante a execução do
ensaio.
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6.6 - CALIBRAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO E DOS EQUIPAMENTOS DE ENSAIOS

Os itens do sistema de inspeção que devem ser periodicamente calibrados são luxímetro, medidor de luz
negra, pirômetro de contato ou óptico, medidor de espessura de película seca, massa padrão e medidores de
efeito Hall, tubo decantador e balança

Os certificados de calibração devem ser emitidos por laboratórios acreditados conforme a ABNT NBR ISO
IEC 17025:2005. Quando não houver laboratório acreditado para a grandeza a ser calibrada, podem ser
utilizados laboratórios com padrões rastreados à Rede Brasileira de Calibração (RBC) ou laboratório com seu
sistema metrológico nacional ou internacionalmente reconhecido.

Qualquer reparo ou manutenção no sistema de inspeção implica na necessidade de nova calibração,


independentemente da periodicidade estabelecida.

6.7 - EXAME DE RECEBIMENTO DE MATERIAIS CONSUMÍVEIS DE PARTÍCULAS MAGNÉTICAS


Materiais Consumíveis: são considerados como materiais consumíveis os seguintes produtos:

Partículas Magnéticas;
Condicionador distensor e antioxidante;
Tinta de Contraste.

6.7.1 -VERIFICAÇÕES NO RECEBIMENTO

No exame de recebimento dos materiais consumíveis devem ser verificados os seguintes pontos:

 Condições Gerais da Embalagem dos produtos;


 Avaliação dos Certificados emitidos pelo Fabricante;
 Data de Fabricação dos Produtos;
 Data de Validade dos produtos;
 Número do Lote de Fabricação.

Além dessas verificações, os produtos devem ser submetidos a um teste de sensibilidade conforme descrito
a seguir.

6.7.2 - TESTE DE SENSIBILIDADE

Todos os lotes dos produtos recebidos devem ser testados quanto à sensibilidade, utilizando-se uma amostra
dos mesmos na aplicação do ensaio de acordo com este procedimento em uma chapa de aço carbono
qualquer, e avaliando-se a sensibilidade através do bloco para verificação da eficiência do ensaio indicado no
item 6.8 deste procedimento.

A tinta de contraste quando aplicável, deverá ser aplicada sobre a solda, ou peça e sobre os indicadores de
campo magnético simultaneamente, numa espessura próxima a 25 mícrons que é a espessura máxima
permitida para o ensaio.

6.7.3 - REGISTRO

Para cada lote, devem ser registrados os resultados das verificações efetuadas bem como do teste de
sensibilidade realizado, no formulário do Anexo I Os registros devem estar disponíveis para consulta pela
Fiscalização do Cliente.

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6.8 – DEMONSTRAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO ENSAIO – INDICADORES DA INTENSIDADE DE CAMPO


MAGNÉTICO (SENSIBILIDADE DO ENSAIO )
A eficiência do ensaio deve ser comprovada pela utilização do padrão indicador de campo magnético Pie
Shaped mostrado figura T- 764.2 (a) do artigo 7 do Código ASME V (figura 03 abaixo), ou pelo padrão de
indicação de campo magnético indicado na figura 04, que posicionados na região do ensaio, devem
apresentar sobre a face revestida as indicações das descontinuidades neles existentes.

Se esta condição não for atendida, as técnicas de magnetização devem ser reavaliadas e melhoradas. Esta
verificação deve ser feita no início do ensaio, a cada 8 horas de trabalho, ou sempre que o local de trabalho
for mudado.

Figura 03- Indicador campo magnético tipo Pie Shaped

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Cotas em mm

Figura 04- Indicador campo magnético tipo Disco – Material AISI 1005 ou similar.

6.9 - TÉCNICAS DE SOBREPOSIÇÃO


Devem ser realizados no mínimo dois ensaios na mesma região, com linhas de campo magnético do segundo
ensaio aproximadamente perpendiculares (50°-130°) às linhas do primeiro ensaio, e assim sucessivamente,
garantindo a cobertura total da área. É recomendado que sejam marcadas referências na superfície de ensaio
para assegurar que a sobreposição especificada seja obedecida.

Os seguintes esquemas de sobreposição devem ser utilizados:

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6.9.1 - Juntas soldadas de topo entre chapas planas e em tubos com diâmetros ≥ 1330 mm (52”).
Conforme figura 05 abaixo

Sequência do ensaio: 1-1, 2-2, 3-3, 4-4, ... e assim por diante.

Figura 05

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6.9.2 - Juntas soldadas de topo circunferenciais e longitudinais em tubulações:


Diâmetro nominal ≥ 101,6mm (4”).

Conforme figura 06 abaixo

Figura 06

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6.9.3 - Juntas soldadas angulares em “T”

Conforme figura 07 abaixo

Figura 07
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6.9.4 - Juntas soldadas angulares de bocais e tubulares, ortogonais Diâmetro nominal ≥ 200 mm (8”)

Conforme figura 08A, 08B, 08C, abaixo

Figura 08A

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Figura 08B

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Figura 08C

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6.9.5 - Juntas soldadas de bocais de conexões e juntas tubulares, ortogonais (90°).


Diâmetro nominal ≥ 200 mm (8”) com largura de solda de até 40mm

Conforme figura 09A, 09B abaixo

Figura 09 A

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Figura 09 B

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6.9.6 - Juntas soldadas de bocais de equipamentos

Conforme figura 10 abaixo (Yoke pelo lado interno do costado)

Figura 10
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DESMAGNETIZAÇÃO

Não será executada, uma vez que o processo não ocasiona magnetismo residual.
6.10 - CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

6.10.1 - Critério de aceitação aplicável a Vasos de Pressão, trocadores de calor e permutadores.


ASME VIII DIVISÃO 1 APÊNDICE 6

Avaliação das indicações

A indicação de uma descontinuidade pode ser maior do que a própria descontinuidade que a causa;
entretanto, a forma da indicação é que deve ser utilizada para a aplicação do critério de aceitação. Devem
ser consideradas relevantes somente às indicações cuja maior dimensão for superior a 1,5mm (1/16”).

a) Indicação linear é a que apresenta um comprimento maior que três vezes a largura.
b) Indicação arredondada é a que apresenta formato circular ou elíptico, com comprimento igual ou menor
que, três vezes a largura.
c) Quaisquer indicações questionáveis ou duvidosas devem ser submetidas a um reexame, para que se defina
se as mesmas são relevantes ou não.

Padrões de aceitação

Estes padrões de aceitação devem ser aplicados exceto quando outros padrões mais restritivos forem
especificados para materiais ou aplicações específicas dentro desta divisão.

Todas as superfícies examinadas devem estar isentas de:


a) Indicações lineares relevantes.
b) Indicações arredondadas relevantes, maiores do que 5,0 mm (3/16²).
c) Quatro ou mais indicações arredondadas relevantes alinhadas, separadas por uma distância igual, ou
menor que 1,5mm (1/16²), medidas entre bordas de indicações consecutivas Critério de Aceitação conforme
ASME B31.1

6.10.2 - Critério de Aceitação tubulações de caldeira conforme ASME B31.1

Avaliação das indicações

Todas as indicações não são necessariamente defeitos, no entanto, certas descontinuidades metalúrgicas e
variações de permeabilidade magnética podem produzir indicações similares que não são relevantes para a
detecção de descontinuidade inaceitável e devem ser consideradas como não relevantes.

Qualquer indicação classificada como não relevante deve ser reexaminada para verificar se um defeito está
presente ou não. Um tratamento superficial pode preceder ao reexame. Indicações não relevantes que podem
mascarar defeitos são inaceitáveis.

Indicações relevantes são aquelas que resultam de imperfeições mecânicas. Indicações lineares são aquelas
indicações nas quais o comprimento é maior que três vezes a largura. Indicações arredondadas são
indicações circulares ou elípticas com o comprimento menor ou igual a três vezes a largura.

A indicação de uma descontinuidade pode ser maior do que a própria descontinuidade que a causa;
entretanto, a forma da indicação é que deve ser utilizada para a aplicação do critério de aceitação. Padrão de
aceitação. Indicações com a maior dimensão superior a 2,0 mm devem ser consideradas relevantes.

As seguintes indicações relevantes são inaceitáveis:


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Engenheiro Mecânico e Mestre em Metalurgia
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Qualquer trinca ou indicação linear;


Indicações arredondadas relevantes, maiores do que 5,0 mm;

Dez ou mais indicações arredondadas em qualquer 3870 mm² de superfície com a maior dimensão desta
área não excedendo a 150 mm com a área utilizada na localização mais desfavorável relativo às indicações
que estão sendo avaliadas.

6.10.3 - Critério de Aceitação tubulações de processos, planta química conforme ASME B31.3

O critério de aceitação pelo ASME B 31.3 deve ser empregado de acordo com o método utilizado. Cada
método de ensaio normalmente é utilizado para a detecção e avaliação de alguns tipos de descontinuidades.
Nesta tradução foram destacadas apenas as descontinuidades geralmente avaliadas pelo método de
partículas magnéticas, entretanto dependendo da situação e do acesso a junta, adaptações devem ser
realizadas no critério de aceitação pelo Nível 3 responsável.

- As seguintes descontinuidades não são permitidas:


(a). Trincas
(b). Falta de fusão
(c). Porosidade superficial ou inclusão de escoria exposta em juntas com espessura nominal _ 5 mm.
(d). Falta de penetração em soldas longitudinais e em soldas circunferenciais, quando estas últimas são
aplicadas em tubulações que trabalham em condições cíclicas severas ou para alta pressão;
(e). Falta de penetração com profundidade superior a 1 mm ou 0,2 Tw e comprimento acumulado maior que
38 mm em qualquer comprimento de 150 mm de solda, quando localizada em soldas circunferenciais (exceto
conforme citado em “ (d) ”. A confirmação da profundidade deve ser feita por meios mecânicos através do
ensaio visual ou por métodos comparativos através da radiografia.
(f). Mordeduras em soldas longitudinais (todas as classes) e soldas de derivações e soldas circunferenciais
de tubulações que trabalham em condições cíclicas severas ou em altas pressões
(g). Mordeduras com profundidade maior que 1,0 mm ou maior que Tw/4 (considerar com referência o menor
valor) em soldas circunferenciais e derivações em soldas de tubulações classe D ou normal. A confirmação
da profundidade deve ser feita por meios mecânicos através do ensaio visual ou por métodos comparativos
através da radiografia.

Notas:
(1) A informação sobre o tipo de tubulação (normal, fluido D, alta pressão ou esforços cíclicos) deve ser
indicada no desenho ou no Plano de Inspeção.
(2) Tw é a menor espessura entre os dois componentes que estão sendo soldados em uma junta de topo.
(3) Para efeito de aplicação da norma citada (ver tabela 341.3.2 da norma ASME B 31.3), a detecção das
descontinuidades citadas normalmente são detectadas por um ou outro método de END. Entretanto em
função do tipo de descontinuidade e do acesso podem ser detectadas por um ou mais métodos.

A lista abaixo identifica o método geralmente utilizado para a avaliação da imperfeição:

a. Trincas – Ensaio Visual, Radiografia, Partículas Magnéticas e Líquidos Penetrantes;


b. Falta de fusão – Ensaio Visual e Radiografia;
c. Falta de Penetração – Ensaio Visual e Radiografia;
d. Porosidade interna – Radiografia
e. Inclusão de escória interna, inclusão de tungstênio, ou indicação alongada – Radiografia;
f. Mordeduras – Radiografia
g. Porosidade superficial exposta ou inclusão de escória exposta – Ensaio Visual
h. Acabamento superficial – Ensaio Visual
i. Concavidade na raiz – Ensaio Visual e Radiografia
j. Reforço ou penetração excessiva – Ensaio Visual

Antonio Claret da Costa


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6.10.4 - Critério de Aceitação para oleodutos e tubulações de lama ou rejeitos processo mineração ou
óleo conforme ASME B31.4

Inspeções Necessárias:

A qualidade da solda deve ser verificada por inspeção visual e outros métodos não destrutivos
complementares ou removendo a solda concluída conforme selecionada e designada pelo inspetor para
ensaio destrutivo;

Todas as soldas deverão ser inspecionadas pelo método visual;

Quando o gasoduto opera a uma pressão super1ior a 20% da tensão de escoamento do material do tubo, as
soldas circunferenciais devem ser inspecionadas aleatoriamente. Um mínimo as circunferenciais concluída a
cada dia serão selecionadas aleatoriamente pela empresa concessionária e inspecionada;

A inspeção deve ser por radiografia ou outros métodos não destrutivos volumétricos. Cada solda inspecionada
será inspecionada em toda a sua circunferência. Nos seguintes locais ou condições, toda a circunferência
das soldas na tubulação deve ser completamente controlada, no entanto, se algumas circunferências das
soldas são inacessíveis, um mínimo de 90% das juntas deve ser inspecionado;

Dentro de áreas povoadas, como área residencial, shopping centers, e áreas designadas comerciais e
industriais;

Rio, lago, riacho e cruzamentos dentro da área sujeita a frequentes inundações, e rio, lago, riacho e travessias
em pontes;

Cruzamentos de ferrovia ou via pública, incluindo túneis e pontes;

Offshore e águas costeiras e interiores;

Soldas circunferenciais em tubo já utilizado;

Time-in e soldas circunferenciais não testados hidrostaticamente.

Métodos de inspeção

O ensaio não destrutivo consistirá de inspeção visual e exame radiográfico ou outros métodos não destrutivos
aceitáveis e deverão estar de acordo com a norma API 1104. Os métodos utilizados deverão ser capazes de
produzir indicações de possíveis defeitos que possam ser interpretados e avaliados. As soldas devem
satisfazer o critério de aceitação de descontinuidades da norma API 1104 ou o critério de aceitação
suplementar de soldas circunferenciais do Apêndice A da API 1104.

As soldas acabadas, que foram removidas, para análise destrutiva, deve satisfazer os requisitos da norma
API 1104 para a Qualificação de Soldador por ensaio destrutivo. O Método de Trepanação não pode ser
utilizado.

Métodos de Inspeção

Solda em tubos usados em sistemas offshore também deverão ser avaliadas com base no parágrafo (2). Os
requisitos do item (a) (4) são substituídas pelas seguintes disposições. Todas as soldas circunferenciais em
sistemas de tubos offshore devem cumprir os requisitos do item (a) para um oleoduto que opera a uma tensão
circunferencial maior que 20% do limite de escoamento mínimo especificado da tubulação, 100% das soldas
de topo circunferenciais em sistemas de dutos offshore é inspecionada de modo não destrutivo, se possível,

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mas em nenhum caso inferior a 90% das soldas inspecionadas. A inspeção deve cobrir 100% do comprimento
de solda.

Padrões de Aceitação

Para as soldas em chanfro em sistemas de tubos offshore, um critério de aceitação alternativo da


descontinuidade pode ser baseado na análise da mecânica da fratura e adequação à finalidade de critérios,
como descrito por API 1104. Essas normas aceitação alternativas devem ser suportadas por análises de
tensão apropriadas, procedimentos de soldagem complementares, requisitos de teste, e os exames não
destrutivos além dos requisitos mínimos especificados neste documento. A precisão das técnicas não
destrutivas para a medição da profundidade da descontinuidade deve ser verificada.

6.10.5 - Gasodutos. Critério de Aceitação conforme ASME B31.8

Inspeção e Ensaios para o controle da qualidade de soldas em tubulação de sistemas destinadas a funcionar
em 20% ou mais do Limite de Escoamento Mínimo Especificado.
(a) A qualidade da solda deve ser checada por ensaio não destrutivo. Inspeção não destrutiva pode ser
constituída por exame radiográfico. Ensaio por Partículas Magnéticas, ou outros métodos aceitáveis.
O método de trepanação não destrutivo é proibido.

(b) Os seguintes números mínimos, de soldas de topo de campo devem ser selecionados de forma aleatória
pela companhia operadora em cada dia de construção para exame. Cada solda assim selecionada será
examinada em toda a sua circunferência, ou então o comprimento equivalente das soldas, serão examinadas
se a companhia operadora optar por examinar apenas parte da circunferência de cada uma. O dobro da
porcentagem deve ser ensaiado nas soldas interrompidas e terminadas no estaleiro.

(1) 10% das soldas da Classe 1


(2) 15% das soldas da Classe 2
(3) 40% das soldas da Classe 3
(4) 75% das soldas da Classe 4
(5) 100% das soldas em estação de compressor e nas travessias principais ou rio navegável, travessias de
rodovia principal e cruzamentos de ferrovias, se prático, mas em nenhum caso, inferior a 90%. Toda solda de
tie-in não submetida ao teste hidrostático deve ser examinada.

(c) Todas as soldas que são inspecionadas devem cumprir os padrões de aceitabilidade da API 1104 ou ser
devidamente reparado e reinspecionada. Os resultados da inspeção
devem ser usados para o controle da qualidade da solda.

(d) Quando o exame radiográfico é empregado, um procedimento que satisfaça as exigências da API 1104
deve ser seguido.

(e) Quando a dimensão do tubo é inferior a NPS 6 ou quando o projeto envolve a construção de um número
limitado de soldas que o ensaio não destrutivo seria impraticável, e o tubo está previsto para funcionar a 40%
ou menos do Limite de Escoamento Mínimo Especificado, então o disposto em (a), (b) e (c) acima não são
obrigatórios, desde que a solda seja visualmente inspecionada e aprovada por um inspetor de solda
qualificado.

(f) Além às exigências da inspeção não destrutiva; acima esboçada, a qualidade da solda será controlada
continuamente por pessoal qualificado.

6.10.6 - Critério de Aceitação para estruturas metálicas conforme AWS D1.1

Soldas que são submetidas ao ensaio por partículas magnéticas, em adição ao ensaio visual, devem ser
avaliadas com base nos critérios aplicáveis do ensaio visual definidos na tabela abaixo, em conformidade
com a Tabela 6.1 da AWS D1.1.
Antonio Claret da Costa
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Conexões
Conexões Conexões
Não
Não tubulares tubulares
Categoria das descontinuidades e critério de inspeção tubulares
carregadas (todas as
carregadas
estaticamente cargas)
ciclicamente

Trincas não são aceitáveis: A solda não pode ter trincas,


X X X
independente do tamanho ou localização
Fusão Solda / Metal Base: Deve existir fusão completa entre
as camadas adjacentes do metal de solda e entre o metal de X X X
solda e o metal base.
(3) Porosidade: Soldas em chanfro de penetração total em
juntas de topo transversal a direção da resistência à tração
computada não podem ter porosidade tubular visível. Para
todos os outros tipos de soldas de chanfro e para soldas de
filete, a soma da porosidade tubular visível de 1/32 in. (1 mm)
ou maior em diâmetro não deve exceder 3/8 in. (10 mm) em X NA NA
qualquer 1 in. linear de solda e não deve exceder 3/4 in. (20
mm) em quaisquer 12 in. (300 mm) de comprimento de solda.
A frequência da porosidade tubular visível em soldas de filete
não deve exceder a uma em cada 4 in. (100 mm) de
comprimento de solda e o diâmetro máximo não deve
exceder 3/32 in. (2,5 mm). Exceção: para soldas de filete
conectando reforços à alma, a soma dos diâmetros da NA X X
porosidade tubular não deve exceder 3/8 in. (10 mm) em
qualquer 1 polegada linear de solda e não deve exceder 3/4
in. (20 mm) em quaisquer 12 in. (300 mm) de comprimento
de solda.
Juntas de chanfro de penetração total em juntas de topo
transversal à direção da resistência à tração computada não
podem ter porosidade tubular visível. Para todos os outros
tipos de soldas de chanfro a frequência da porosidade tubular NA X X
visível não deve exceder uma em cada 4 in. (100 mm) de
comprimento de solda e o diâmetro máximo não deve
exceder 3/32 in. (2,5 mm).

Obs.: Um X indica aplicabilidade para o tipo de conexão: NA indica requisito não aplicável.

6.10.7 - Critério de Aceitação conforme API1104 – Soldagem de Dutos

Indicações produzidas pelo ensaio por partículas magnéticas não são necessariamente imperfeições. Marcas
de usinagem, riscos e condições superficiais podem produzir indicações que são não relevantes para a
aceitabilidade.

Toda indicação com dimensão máxima de 1/16" (2mm) será classificada como não relevantes.

Toda indicação maior que se acredite ser não relevante, será considerada relevante até que um reexame por
partículas magnéticas ou outro método determine ou não a existência da imperfeição. A superfície poderá ser
usinada ou esmerilhada antes do reexame. Após uma indicação ser considerada não relevante, outra
indicação não relevante do mesmo tipo não precisa ser reexaminada.

Antonio Claret da Costa


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Indicações relevantes são aquelas causadas por imperfeições. Indicações lineares são aquelas em que o
comprimento é maior que três vezes a largura. Indicações arredondadas são aquelas em que o comprimento
é menor ou igual que três vezes a largura.

As indicações relevantes serão consideradas defeitos se alguma das condições existirem:

Indicações lineares avaliadas como trincas de cratera ou trincas em estrela que excedam 5/32" (4mm) de
comprimento.

Indicações lineares avaliadas como trincas outras que trincas de cratera ou trincas em estrela.

Indicações lineares avaliadas como falta de fusão e excedam a 1" (25mm) de comprimento total em qualquer
12" (300mm) de solda ou 8% do comprimento da solda.

Indicações arredondadas serão avaliadas de acordo como se segue, sendo que a maior dimensão será
considerada como tamanho.

Porosidade individual ou aleatória deve ser considerada defeito se existir qualquer das condições abaixo:

O tamanho de um poro individual excede 1/8’’ (3mm).

O tamanho de um poro individual excede 25% da espessura nominal do membro mais fino.

A distribuição de porosidade excede a concentração permitida nas figuras 11 e 12

Agrupamento de poros que ocorra em qualquer passe, exceto na camada final, deverão ser avaliados com o
critério acima. Agrupamento de poros na camada final deverão ser considerados defeitos se alguma das
condições existirem:

O tamanho do agrupamento exceda a 1/2" (13mm).

O tamanho total dos agrupamentos em qualquer 12" (300mm) de solda, exceda a 1/2" (13mm).

O tamanho de qualquer poro individual dentro do agrupamento exceda a 1/16" (2mm).

Quando existem dúvidas quanto ao tipo da imperfeição que causa a indicação, a verificação pode ser obtida
usando outro método não destrutivo.

Antonio Claret da Costa


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Obs.: A dimensão dos poros não encontram-se em escala. Para verificar os valores de dimensão consultar
os critérios de aceitação acima.

Figura 11 - Distribuição máxima de porosidade: Espessura de parede menor ou igual 0,5’’ (12,7mm).

Antonio Claret da Costa


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Partículas Magnéticas Rev: 00
GERENCIAMENTO DA QUALIDADE PÁG: 30 de 34

Obs.: A dimensão dos poros não encontram-se em escala. Para verificar os valores de dimensão consultar
os critérios de aceitação acima.

Figura 12 – Distribuição máxima de porosidade: Espessura de parede maior que 0,5’’ (12,7mm),

Antonio Claret da Costa


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Partículas Magnéticas Rev: 00
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6.10.8 - Critério de Aceitação conforme API620/650 – Tanques de Armazenamento Petróleo e derivados

Os ensaios por Partículas Magnéticas devem ser avaliados de acordo com as recomendações e critério de
aceitação da Norma ASME Seção Vlll, Divisão 1, Apêndice 6. Itens 6-3, 6-4, 6-5. Ver itens 6.10.1 deste
procedimento .

6.11 - LIMPEZA FINAL


Após o término do ensaio deve ser efetuada uma limpeza final, tão breve quanto possível, com a aplicação
dos solventes especificados no item 12.1.

7 - QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL
Todo pessoal que executa, registra e avalia o Ensaio por Partículas Magnéticas, deve ser qualificado e
certificado como Nível 2 de acordo com as seguintes recomendações:

Qualificado pelo SNQC/END (Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de pessoal em Ensaios Não
Destrutivos) conforme Norma ABNT NBR ISO 9712.

8 - REGISTRO DOS RESULTADOS


O relatório apresentado no anexo lI serve como referência para preenchimento, contendo informações
mínimas necessárias de acordo com este procedimento. Outros modelos de relatório podem ser utilizados
desde que atendam os requisitos mínimos citados no item 18.2 abaixo.

Deverá ser emitido um relatório contendo no mínimo:

 Logotipo da empresa;
 Indicação numérica;
 Identificação da peça, equipamento ou tubulação;
 Material inspecionado indicando o tipo, grau, diâmetro e espessura da base e o tipo da camada;
 Número e revisão deste procedimento;
 Aparelho utilizado, indicando o número de série;
 Superfícies onde o ensaio foi realizado;
 Laudo indicando aceitação, rejeição ou recomendação de ensaio complementar;
 Data;
 Identificação e assinatura do inspetor responsável;
 Identificação e assinatura da fiscalização.

9 - REQUISITOS DE SEGURANÇA E AMBIENTAIS


Devem ser considerados os aspectos ambientais, impactos ambientais e riscos e perigos causados pela
atividade de inspeção em serviço.

Antes do início dos trabalhos de inspeção dentro das instalações PETROBRAS, deve ser obtida uma
permissão de trabalho, conforme a norma PETROBRAS N-2162, onde são definidos os requisitos de
segurança para a execução dos trabalhos de inspeção. Em caso de não-conformidade, comunicar ao órgão
gestor da segurança industrial e meio ambiente.

Utilizar os EPI’s necessários para execução dos serviços de inspeção, conforme a norma regulamentadora
no 6 (NR-6).

Antonio Claret da Costa


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US-N3 / N2-S2.1 / AE1 / CD-CL / EV-N3 PM-N3
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Partículas Magnéticas Rev: 00
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Verificar se os acessos, andaimes e iluminação são suficientes e adequados.

Verificar se os trabalhos de manutenção em paralelo não oferecem riscos à segurança.

10 - VALIDADE D0 PROCEDIMENTO

A aplicabilidade/utilização deste procedimento é restrita e válida somente para a obra ou projeto ou fabricação
na inspeção do equipamento indicado no item "1 Objetivo" deste.

A aplicação dos requisitos deste procedimento deve ser supervisionada por um profissional N3 qualificado
como EV-N3 pelo SNQC/END – ABENDI.

Quaisquer divergências entre o conteúdo da descrição deste procedimento e o das normas PETROBRAS,
prevalecerão o de tais normas

11 - ANEXOS

ANEXO I – RELATÓRIO DE MATERIAIS CONSUMÍVIES DO ENSAIO


ANEXO II – RELATÓRIO DO ENSAIO

Antonio Claret da Costa


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ANEXO II - RELATÓRIO DE RECEBIMENTO MATERIAIS CONSUMÍVEIS

ANEX0 II – RELATÓRIO DO ENSAIO

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Partículas Magnéticas Rev: 00
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ANEXO II - RELATÓRIO DO ENSAIO

Antonio Claret da Costa


Engenheiro Mecânico e Mestre em Metalurgia
US-N3 / N2-S2.1 / AE1 / CD-CL / EV-N3 PM-N3
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