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PROFº.

HUGO VILELA
VAMOS PRATICAR?
O esquema mostra depósitos em que aparecem fósseis de animais
1. do Período Jurássico. As rochas em que se encontram esses fósseis
são:
VAMOS PRATICAR?
a) magmáticas, pois a ação de vulcões causou as maiores extinções desses
animais já conhecidas ao longo da história terrestre.

b) sedimentares, pois os restos podem ter sido soterrados e litificados com o


restante dos sedimentos.
c) magmáticas, pois são as rochas mais
facilmente erodidas, possibilitando a formação
de tocas que foram posteriormente lacradas.

d) sedimentares, já que cada uma das


camadas encontradas na figura simboliza um
evento de erosão dessa área representada.

e) metamórficas, pois os animais


representados precisavam estar perto de
locais quentes.
VAMOS PRATICAR?
2. Suponha que o universo tenha 15 bilhões de anos de
idade e que toda a sua história seja distribuída ao longo
de 1 ano - o calendário cósmico -, de modo que cada
segundo corresponda a 475 anos reais e, assim, 24 dias
do calendário cósmico equivaleriam a cerca de 1 bilhão
de anos reais. Suponha, ainda, que o universo comece
em 10. de janeiro à zero hora no calendário cósmico e o
tempo presente esteja em 31 de dezembro às 23h59min
59,99 s.
A escala a seguir traz o período em que ocorreram
alguns eventos importantes nesse calendário.
Se a arte rupestre representada fosse inserida na
escala, de acordo com o período em que foi
produzida, ela deveria ser colocada na posição
indicada pela seta de número
a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5.
VAMOS PRATICAR?

3. O relatório anual (2002) da Organização para a


Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE) revela transformações na origem dos
fluxos migratórios. Observa-se aumento das
migrações de chineses, filipinos, russos e
ucranianos com destino aos países membros
da OCDE. Também foi registrado aumento de
fluxos migratórios provenientes da América
Latina. Trends in international migration -
2002. Internet: <www.ocde.org> (com
adaptações).
No mapa seguinte, estão destacados, com a cor
preta, os países que mais receberam esses fluxos
migratórios em 2002.
As migrações citadas estão relacionadas, principalmente, à
a) ameaça de terrorismo em países pertencentes à OCDE.
b) política dos países mais ricos de incentivo à imigração.
c) perseguição religiosa em países muçulmanos.
d) repressão política em países do Leste Europeu.
e) busca de oportunidades de emprego.
VAMOS PRATICAR?

4.

O fluxo migratório representado


está associado ao processo de
a) fuga de áreas degradadas.
b) inversão da hierarquia
urbana.
c) busca por amenidades
ambientais.
d) conurbação entre municípios
contíguos.
e) desconcentração dos
investimentos produtivos.
PROFº. FERNANDO FALCÃO
VAMOS PRATICAR?

1. Para Maquiavel, quando um homem decide dizer a


verdade pondo em risco a própria integridade física,
tal resolução diz respeito apenas a sua pessoa. Mas se
esse mesmo homem é um chefe de Estado, os critérios
pessoais não são mais adequados para decidir sobre
ações cujas consequências se tornam tão amplas, já
que o prejuízo não será apenas individual, mas
coletivo. Nesse caso, conforme as circunstâncias e os
fins a serem atingidos, pode-se decidir que o melhor
para o bem comum seja mentir.

ARANHA, M. L. Maquiavel: a lógica da força. São


Paulo: Moderna, 2006 (adaptado).
O texto aponta uma inovação na teoria
política na época moderna expressa na
distinção entre

a) idealidade e efetividade da moral.


b) nulidade e preservabilidade da liberdade.
c) ilegalidade e legitimidade do governante.
d) verificabilidade e possibilidade da
verdade.
e) objetividade e subjetividade do
conhecimento
VAMOS PRATICAR?
2. A recuperação da herança cultural africana deve levar
em conta o que é próprio do processo cultural: seu
movimento, pluralidade e complexidade. Não se trata,
portanto, do resgate ingênuo do passado nem do seu
cultivo nostálgico, mas de procurar perceber o próprio
rosto cultural brasileiro. O que se quer é captar seu
movimento para melhor compreendê-lo
historicamente.

MINAS GERAIS. Cadernos do Arquivo 1: Escravidão em


Minas Gerais. Belo Horizonte: Arquivo Público Mineiro,
1988.
Com base no texto, a análise de manifestações culturais
de origem africana, como a capoeira ou o candomblé,
deve considerar que elas

a) permanecem como reprodução dos valores e


costumes africanos.
b) perderam a relação com o seu passado histórico.
c) derivam da interação entre valores africanos e a
experiência histórica brasileira.
d) contribuem para o distanciamento cultural entre
negros e brancos no Brasil atual.
e) demonstram a maior complexidade cultural dos
africanos em relação aos europeus.
PROFª.
EDUARDA BRANDÃO

GERAL
VAMOS PRATICAR?

A reabilitação da biografia histórica integrou as


1. aquisições da história social e cultural, oferecendo aos
diferentes atores históricos uma importância
diferenciada, distinta, individual. Mas não se tratava
mais de fazer, simplesmente, a história dos grandes
nomes, em formato hagiográfico – quase uma vida de
santo –, sem problemas, nem máculas. Mas de
examinar os atores (ou o ator) célebres ou não, como
testemunhas, como reflexos, como reveladores de uma
época.”
DEL PRIORE, M. Biografia: quando o indivíduo
encontra a história. Topoi, n. 19 jul./dez. 2009.
De acordo com o texto, novos estudos têm
valorizado a história do indivíduo, por se
constituir como possibilidade de
a) adesão ao método positivista.
b) expressão do papel das elites.
c) resgate das narrativas heroicas.
d) acesso ao cotidiano das comunidades.
e) interpretação das manifestações do divino.
VAMOS PRATICAR?
A Inglaterra não só os produzia em condições técnicas
2. mais avançadas do que o resto dos países, como os
transportava e distribuía. Tinha, pois, necessidades de
mercados, e foi por isso que se esforçou, naquela etapa
de sua história, para criá-los e desenvolvê-los. O
Tratado de Methuen em 1703 estabelecia a compra dos
tecidos ingleses por parte de Portugal, enquanto a
Inglaterra se comprometia a adquirir a produção
vinícola dos lusitanos.
SODRÉ, N. W. As razões da independência. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1969 (adaptado).
No contexto político-econômico da
época, esse tratado teve como
consequência para os britânicos a
a) Aplicação de práticas liberais.
b) Estagnação de superávit mercantil.
c) Obtenção de privilégios comerciais.
d) Promoção de equidade alfandegária.
e) Equiparação de reservas monetárias
PROFº.
THIAGO BELTRÃO
BELTRÃO

do Brasil
VAMOS PRATICAR?
1. Durante o Estado Novo, os encarregados da propaganda
procuraram aperfeiçoar-se na arte da empolgação e
envolvimento das “multidões” através das mensagens políticas.
Nesse tipo de discurso, o significado das palavras importa pouco,
pois, como declarou Goebbels, “não falamos para dizer alguma
coisa, mas para obter determinado efeito”.
CAPELATO, M. H. Propaganda política e controle dos meios de comunicação.
In: PANDOLFI, D. (Org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: FGV, 1999.

O controle sobre os meios de comunicação foi uma marca do


Estado Novo,
sendo fundamental à propaganda política, na medida em que
visava:
O controle sobre os meios de comunicação foi uma marca do
Estado Novo, sendo fundamental à propaganda política,
na medida em que visava:

a) conquistar o apoio popular na legitimação do novo governo.


b) ampliar o envolvimento das multidões nas decisões políticas.
c) aumentar a oferta de informações públicas para a sociedade
civil.
d) estender a participação democrática dos meios de
comunicação no Brasil.
e) alargar o entendimento da população sobre as intenções do
novo governo.
2. Outra importante manifestação das crenças e tradições africanas na
Colônia eram os objetos conhecidos como “bolsas de mandinga”. A
insegurança tanto física como espiritual gerava uma necessidade
generalizada de proteção: das catástrofes da natureza, das doenças,
da má sorte, da violência dos núcleos urbanos, dos roubos, das
brigas, dos malefícios de feiticeiros etc. Também para trazer sorte,
dinheiro e até atrair mulheres, o costume era corrente nas
primeiras décadas do século XVIII, envolvendo não apenas
escravos, mas também homens brancos.
CALAINHO, D. B. Feitiços e feiticeiros. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil para ocupados. Rio
de Janeiro: Casa da Palavra, 2013 (adaptado).
A prática histórico-cultural de matriz africana descrita no texto
representava um(a):
A prática histórico-cultural de matriz africana descrita no
texto representava um(a)

a) Expressão do valor das festividades da população


pobre.
b) Ferramenta para submeter os cativos ao trabalho
forçado.
c) Estratégia de subversão do poder da monarquia
portuguesa.
d) Elemento de conversão dos escravos ao catolicismo
romano.
e) Instrumento para minimizar o sentimento de
desamparo social.
PROFª.
DYANNA BARLAVENTO

História da Arte
a) propõe a ruptura com a racionalidade.
b) configura um lirismo ausente de emotividade.
c) extrai do repertório científico estética expressiva.
d) sugere uma literatura a serviço da indústria
emergente.
e) revela o desencanto do eu lírico ante o contexto
de guerra.
2. (Enem PPL 2011) Nascido em 1935, José Francisco Borges ou J. Borges,
como prefere ser chamado, é um dos mais expressivos artistas populares do
Brasil. Considerado por Ariano Suassuna o maior gravador popular do país,
o artista foi um dos ilustradores do calendário da ONU do ano de 2002.
Autodidata, J. Borges publicou seu primeiro cordel em 1964, intitulado O
Encontro de Dois Vaqueiros no Sertão de Petrolina, seguido de O
Verdadeiro Aviso de Frei Damião Sobre os Castigos que Vêm, cuja
publicação deu início à sua carreira de gravador. Na década de 1970, artistas
plásticos, intelectuais e marchands passaram a encomendar suas
xilogravuras, o que levou as imagens a ganharem cada vez mais autonomia
em relação ao cordel. Desde então, o itinerário do artista vem se
fortalecendo pela transmissão dos conhecimentos da xilogravura às novas
gerações de sua família, com quem mantém a Casa de Cultura Serra Negra,
no sertão pernambucano.
Disponível em: http://msn.onne.com.br. Acesso em: 21 maio 2010.
A xilogravura é um meio de
expressão de grande força
artística e literária no Brasil,
especialmente no Nordeste
brasileiro, onde os artistas
populares talham a madeira,
transformando-a em verdadeiras
obras de arte. Com total
liberdade artística, hoje já
conquistaram espaço entre os
diversos setores culturais do país,
retratando cenas:
a) do seu próprio universo, revelando
personagens com aparência humilde
em vestes requintadas.
b) com temas de personagens do
folclore popular, crenças e futilidades
dos mais necessitados.
c) de conteúdo histórico e político do
Nordeste brasileiro, com a intenção
de valorizar as diferenças sociais.
d) das grandes cidades, com a
preocupação de uma representação
realista da figura humana nordestina.
e) com personagens fantasiosos,
beatos e cangaceiros presentes nas
crenças da população nordestina.
3. (Enem PPL 2022) A partir dos anos 1970, a
diversidade étnica e cultural ganha maior
reconhecimento com movimentos culturais, tais como o
“Tropicalismo”, os “Afrobahianos”, as inserções de
referências religiosas afro-brasileiras na Bossa Nova e o
“Teatro do Oprimido”. Tudo isso foi antecipado pelo
Movimento de Cultura Popular, fundado por Paulo
Freire nos anos de 1960.
MEDEIROS, B. T. F. Quilombos, políticas patrimoniais e negociações. In: BARRIO,
A. E.; MOTTA, A.; GOMES, M. H. (Org.). Inovação cultural, patrimônio e educação.
Disponível em: http://campus.usal.es. Acesso em: 4 set. 2017 (adaptado).

Essa ideia nacionalista surgiu dos sonhos de Mário de


Andrade e da Semana de Arte Moderna de 1922, que
visava o(a):
Essa ideia nacionalista surgiu dos sonhos de Mário de
Andrade e da Semana de Arte Moderna de 1922, que visava
o(a)

a) incorporação ao patrimônio nacional das culturas negra e


portuguesa.
b) representação das realidades social e econômica do início
do século.
c) reflexo da igualdade mestiça nos processos de
patrimonialização.
d) ideal da diversidade cultural como categoria identitária
nacional.
e) constituição da materialidade e da multiplicidade
socioculturais.
4. (Enem PPL 2022) Dentre as músicas clássicas que tinham potencial para
ganhar as ruas das grandes cidades brasileiras, uma se destacou e acabou se
transformando em um ao inconsciente coletivo: se as notas ouvidas lá longe
são a melodia Für Elise, interpretada ao piano, é um caminhão vendendo gás
que se aproxima. Essa história, que torna a obra do compositor alemão
Ludwig van Beethoven um meme nacional, começou quando as firmas de
venda de gás porta a porta queriam uma solução para substituir o barulho
das buzinas e os gritos de “Ó o gás”. Com o objetivo de diminuir a poluição
sonora, a prefeitura de São Paulo promulgou a Lei n. 11 016, em 1991, que
institui que “Fica proibido o uso da buzina, pelos caminhões de venda de gás
engarrafado a domicílio, para anunciar a sua passagem pelas vias e
logradouros”. Entregadores de empresas de distribuição de gás recorreram a
chips com músicas livres de direitos autorais. No início, não era apenas Für
Elise — notas de outros temas clássicos também eram ouvidas. Mas a força
da bagatela beethoveniana
composta em 1810 acabou se sobrepondo às demais e virou praticamente
um símbolo.
Disponível em: www.dw.com. Acesso em: 21 dez. 2020 (adaptado).
Ludwig van Beethoven (1770-1827) é mundialmente conhecido
como um dos maiores representantes da música de concerto do
período romântico. A adoção de uma de suas obras mais difundidas
como anúncio de venda de gás engarrafado indica a

a) utilização da música erudita como forma de educar a população


em geral.
b) manutenção da música europeia nos mais variados aspectos da
cultura brasileira.
c) contribuição que a obra do compositor alemão tem na
diminuição da poluição sonora.
d) modificação da função que uma obra artística pode sofrer em
diferentes épocas e lugares.
e) articulação entre o poder público e as empresas para contornar
as limitações das leis de direito autoral.
PROFº.
ROBSON ANSELMO

Literatura
1.(Enem 2020)
Sou mamulengo de São Bento do
LENINE; PINHEIRO, P.C. Leão do Norte. In LENINE;
Una
SUZANO, M. Olho de peixe. São Paulo: Vetas. 1993
(fragmento).

Sou o coração do folclore Vindo no baque solto de maracatu


nordestino Eu sou um auto de Ariano
Eu sou Mateus e Bastião do Boi- Suassuna
bumbá No meio da Feira de Caruaru
Sou o boneco de Mestre Vitalino Sou Frei Caneca do Pastoril do
Dançando uma ciranda em Faceta
Itamaracá Levando a flor da lira
Eu sou um verso de Carlos Pena Pra Nova Jerusalém
Filho Sou Luiz Gonzaga
Num frevo de Capiba E sou do mangue também
Ao som da Orquestra Armorial Eu sou mameluco, sou de Casa
Sou Capibaribe Forte
Num livro de João Cabral Sou de Pernambuco, sou o Leão
do Norte
O fragmento faz parte da canção brasileira contemporânea e celebra a cultura
popular nordestina. Nele, o artista exalta as diferentes manifestações culturais pela
a) valorização do teatro, música, artesanato, literatura, dança, personagens
históricos e artistas populares, compondo um tecido diversificado e enriquecedor da
cultura popular como patrimônio regional e nacional.
b) identificação dos lugares pernambucanos, manifestações culturais, como o
bumba meu boi, as cirandas, os bonecos mamulengos e heróis locais, fazendo com
que essa canção se apresente como uma referência à cultura popular nordestina.
c) exaltação das raízes populares, como a poesia, a literatura de cordel e o frevo,
misturadas ao erudito, como a Orquestra Armorial, compondo um rico tecido cultural,
que transforma o popular em erudito.
d) caracterização das festas populares como identidade cultural localizada e como
representantes de uma cultura que reflete valores históricos e sociais próprios da
população local.
e) apresentação do Pastoril do Faceta, do maracatu, do bumba meu boi e dos autos
como representação da musicalidade e do teatro popular religioso, bastante comum
ao folclore brasileiro.
02. (Enem 2021)
O pavão vermelho
Ora, a alegria, este pavão vermelho,
está morando em meu quintal agora.
Vem pousar como um sol em meu joelho
quando é estridente em meu quintal a aurora.
Clarim de lacre, este pavão vermelho
sobrepuja os pavões que estão lá fora.
É uma festa de púrpura. E o assemelho
a uma chama do lábaro da aurora.
É o próprio doge a se mirar no espelho.
E a cor vermelha chega a ser sonora
neste pavão pomposo e de chavelho.
Pavões lilases possuí outrora.
Depois que amei este pavão vermelho,
os meus outros pavões foram-se embora.
COSTA, S. Poesia completa: Sosígenes Costa. Salvador: Conselho Estadual de Cultura. 2001.
Na construção do soneto, as cores representam um recurso
poético que configura uma imagem com a qual o eu lírico

a) revela a intenção de isolar-se em seu espaço.


b) simboliza a beleza e o esplendor da natureza.
c) experimenta a fusão de percepções sensoriais.
d) metaforiza a conquista de sua plena realização.
e) expressa uma visão de mundo mística e espiritualizada.
03. (Enem PPL 2022)
Duas castas de considerações fez de si para consigo o cauto Conselheiro.
Primeiramente foi saltar-lhe ao nariz a evidência de que ministro não visita
empregado público, ainda que in extremis, mesmo a uma braça, ou duas,
acima do chapéu do amanuense mais bisonho. Também não visita escritor
enfermo por ser escritor, e por estar enfermo. Seriam trabalhos, ambos, a
que não se daria um ministro, nem sempre ocupado das cousas, altas ou
baixas, do Estado.
O tempo ministerial não se vai perdulariamente, não se faz em farinhas. Os
titulares esquivam-se até a suspirar, que os suspiros implicam o desperdício
de minutos se o suspiro é de minutos, além de permitirem ilações perigosas
sobre a estabilidade do ministro, quando não do próprio gabinete.
A segunda ponderação remeteu-o à certeza de que terminantemente
chegavam ao cabo seus dias; e de que as esperanças eram aéreas, atado
agora à cama até que o encerrassem na urna, como um voto eleitoral frio.
MARANHÃO, H. Memorial do fim: a morte de Machado de Assis. São Paulo:
Marco Zero, 1991.
O texto relata o momento em que, no leito de morte, Machado de
Assis recebe a visita do Barão do Rio Branco, ministro de Estado.
Criando a cena, o narrador obtém expressividade ao

a) representar com fidelidade os fatos históricos.


b) caracterizar a situação com profundidade dramática.
c) explorar a sensibilidade dos personagens envolvidos.
d) assumir a perspectiva irônica e o estilo narrativo do
personagem.
e) recorrer a metáforas sutis e comparações de sentido filosófico.
04. (Enem)
Ed Mort só vai
Mort. Ed Mort. Detetive particular. Está na plaqueta. Tenho um
escritório numa galeria de Copacabana entre um fliperama e uma
loja de carimbos. Dá só para o essencial, um telefone mudo e um
cinzeiro. Mas insisto numa mesa e numa cadeira. Apesar do
protesto das baratas. Elas não vencerão. Comprei um jogo de
máscaras. No meu trabalho o disfarce é essencial. Para escapar dos
credores. Outro dia entrei na sala e vi a cara do King Kong andando
pelo chão. As baratas estavam roubando as máscaras. Espisoteei
meia dúzia. As outras atacaram a mesa. Consegui salvar a minha Bic
e o jornal. O jornal era novo, tinha só uma semana. Mas elas
levaram a agenda. Saí ganhando. A agenda estava em branco. Meu
último caso fora com a funcionária do Erótica, a primeira ótica da
cidade com balconista topless. Acabara mal. Mort. Ed Mort. Está na
plaqueta.
VERISSIMO, L. F. Ed Mort: todas as histórias. Porto Alegre: L&PM, 1997 (adaptado).
Nessa crônica, o efeito de humor é basicamente construído por uma
a) segmentação de enunciados baseada na descrição dos hábitos do
personagem.
b) ordenação dos constituintes oracionais na qual se destaca o
núcleo verbal.
c) estrutura composicional caracterizada pelo arranjo singular dos
períodos.
d) sequenciação narrativa na qual se articulam eventos absurdos.
e) seleção lexical na qual predominam informações redundantes.
PROFº
RÔMULO FELIPE
Urgência emocional
Se tudo é para ontem, se a vida engata uma primeira e sai em
disparada, se não há mais tempo para paradas estratégicas, caímos
fatalmente no vício de querer que os amores sejam igualmente
resolvidos num átimo de segundo. Temos pressa para ouvir “eu te
amo”. Não vemos a hora de que fiquem estabelecidas as regras de
convívio: somos namorados, ficantes, casados, amantes? Urgência
emocional. Uma cilada. Associamos diversas palavras ao AMOR:
paixão, romance, sexo, adrenalina, palpitação. Esquecemos, no
entanto, da palavra que viabiliza esse sentimento: “paciência”.
Amor sem paciência não vinga. Amor não pode ser mastigado e
engolido com emergência, com fome desesperada. É uma refeição
que pode durar uma vida.
MEDEIROS, M. Disponível em: http://porumavidasimples.blogspot.com.br. Acesso em: 20 ago.
2017 (adaptado).
1. (ENEM, 2022) Nesse texto de opinião, as marcas linguísticas
revelam uma situação distensa e de pouca formalidade, o que
se evidencia pelo(a)
a) impessoalização ao longo do texto, como em: “se não há
mais tempo”.
b) construção de uma atmosfera de urgência, em palavras
como: “pressa”.
c) repetição de uma determinada estrutura sintática, como em:
“Se tudo é para ontem”.
d) ênfase no emprego da hipérbole, como em: “uma refeição
que pode durar uma vida”.
e) emprego de metáforas, como em: “a vida engata uma
primeira e sai em disparada”.
2. (ENEM, 2022) Para convencer o público-alvo sobre a
necessidade de um trânsito mais seguro, essa peça publicitária
apela para o(a)
a) sentimento de culpa provocado no condutor causador de acidentes.
b) dano psicológico causado nas vítimas da violência nas estradas.
c) importância do monitoramento do trânsito pelas autoridades competentes.
d) necessidade de punição a motoristas alcoolizados envolvidos em acidentes.
e) sofrimento decorrente da perda de entes queridos em acidentes
automobilísticos.
Ela era linda. Gostava de dançar, fazia teatro em São Paulo
e sonhava ser atriz em Hollywood. Tinha 13 anos quando
ganhou uma câmera de vídeo — e uma irmã.
As duas se tornaram suas companheiras de experimentações.
Adolescente, Elena vivia a criar filminhos e se empenhava em
dirigir a pequena Petra nas cenas que inventava. Era exigente
com a irmã. E acreditava no potencial da menina para
satisfazer seus arroubos de diretora precoce. Por cinco anos,
integrou algumas das melhores companhias paulistanas de
teatro e participou de preleções para filmes e trabalhos na TV.
Nunca foi chamada. No início de 1990, Elena tinha 20 anos
quando se mudou para Nova York para cursar artes cênicas e
batalhar uma chance no mercado americano.
Deslocada, ansiosa, frustrada após alguns testes de elenco
malsucedidos, decepcionada com a ausência de
reconhecimento e vitimada por uma depressão
que se agravava com a falta de perspectivas, Elena pôs fim à
vida no segundo semestre. Petra tinha 7 anos. Vinte anos
depois, é ela, a irmã caçula, que volta a Nova York para
percorrer os últimos passos da irmã, vasculhar seus arquivos e
transformar suas memórias em imagem e poesia. Elena é um
filme sobre a irmã que parte e sobre a irmã que fica. É um
filme sobre a busca, a perda, a saudade,mas também sobre o
encontro, o legado, a memória. Um filme sobre a Elena de
Petra e sobre a Petra de Elena, sobre o que ficou de uma na
outra e, essencialmente, um filme sobre a delicadeza.
VANUCHI, C. Época, 19 out. 2012 (adaptado).
3. (ENEM, 2022) O texto é exemplar de um gênero discursivo
que cumpre a função social de

a) narrar, por meio de imagem e poesia, cenas da vida das irmãs


Petra e Elena.
b) descrever, por meio das memórias de Petra, a separação de
duas irmãs.
c) sintetizar, por meio das principais cenas do filme, a história de
Elena.
d) lançar, por meio da história de vida do autor, um filme
autobiográfico.
e) avaliar, por meio de análise crítica, o filme em referência.
Assentamento
Zanza daqui Quando eu morrer
Zanza pra acolá Cansado de guerra
Fim de feira, periferia afora Morro de bem
A cidade não mora mais em mim Com a minha terra:
Francisco,Serafim Cana, caqui
Vamos embora Inhame, abóbora
Onde só vento se semeava
Ver o capim outrora
Ver o baobá Amplidão, nação, sertão sem
Vamos ver a campina quando fim
flora Ó Manuel, Miguilim
A piracema, rios contravim Vamos embora
Binho, Bel, Bia, Quim BUARQUE, C. As cidades. Rio de Janeiro:
RCA, 1998 (fragmento).
Vamos embora
4. (ENEM, 2022) Nesse texto, predomina a função
poética da linguagem. Entretanto, a função emotiva
pode ser identificada no verso:

a) “Zanza pra acolá”.


b) “Fim de feira, periferia afora”.
c) “A cidade não mora mais em mim”.
d) “Onde só vento se semeava outrora”.
e) “Ó Manuel, Miguilim”.
PROFº
WILL RODRIGUES

Redação
REVISÃO DE REDAÇÃO

1º. Qual é a sua estratégia?

I – Tempo
II – Ordem
III - Método
2º. Como iniciar a redação sem cometer fuga ou
tangenciamento?
a) Leia atentamente o tema. Não tenha pressa. Observe
cuidadosamente cada palavra empregada
e o seu sentido (real ou figurado). Determinado termo
amplia ou delimita?

b) Encontre a palavra-chave! Ela é o cerne do seu texto!

c) Leia a coletânea e perceba as


possibilidades delimitadas pela Banca!
Mas não se esqueça de ultrapassá-las!
3º. Elabore sua tese

a) O que quero dizer com o meu texto? Quero concordar?


Discordar? Denunciar? Questionar? Comparar? Opor?
Interessante é observar que a união entre dois ou mais
objetivos se encaminha para uma meta maior: denunciar e
questionar; concordar e enumerar;
discordar e opor...);

b) Sua tese pode ser dupla ou simples; (deixe-a o maisclara e


contundente possível;

c) Pense bem nas possibilidades e fuja do senso comum


encontrando o problema em sua origem;
4º. Recupere todo seu Repertório sociocultural sobre o
tema

a) Primeiro identifique qual é o eixo temático a que seu tema


pertence;

b) Há áreas diretamente relacionadas a ele e outras


indiretamente relacionadas;

c) Pense em tudo (História, Geografia, Sociologia, Filosofia,


Ciências da Natureza, Artes, Animações, Literatura, etc.)

d) Organize tudo dentro do caderno, não use ainda o rascunho!


5º. Planeje o esboço da sua redação!

a) Esquematize o conteúdo de cada parágrafo;

b) Defina quantos parágrafos você fará;

c) Distribua adequadamente cada tópico da estrutura de


conteúdo exigida;

d) Não inicie a montar os períodos da introdução sem ter definido


até a proposta de intervenção;

e) O esboço é sua bússola, ele impede seu tangenciamento!


6. Inicie seu rascunho:
a) Siga o planejado no esboço;

b) Verifique a hierarquia e a ordem das informações (quem


vem antes ou depois);

c) Observe a coerência;

d) Relembre sua lista de articuladores;

e) Não aumente nem diminua sua caligrafia, ela deve ser


constante, para não alterar na folha oficial;

7º. Passe a limpo e faça a revisão final!!!


ANÁLISE DE REDAÇÃO NOTA 1000

A Constituição Federal de 1988 foi o primeiro


documento que se propôs a se empenhar a contemplar
todos os povos existentes no país. No entanto, a
concessão do direito ao pleno reconhecimento legal e
social limita-se meramente ao segmento normativo, uma
vez que, na realidade, indígenas, ciganos, extrativistas e
tantos outros grupos de tradição nacional sofrem ataques
diários a sua existência. Nesse sentido, há óbices para a
valorização de comunidades e povos tradicionais no
Brasil, haja vista a negligência do sistema educacional em
não difundir integralmente sua cultura e os históricos
ataques aos seus territórios.
Em primeira instância, o significativo entrave que
causa a desvalorização desses segmentos da sociedade
advém da inobservância da educação quanto à pluralidade
identitária da nação. Sob esse prisma, a Lei de Diretrizes e
Bases, ao instituir a Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), determina o conteúdo e as prescrições do que será
estudado nas instituições de ensino brasileiro, bem como
objetiva promover a inclusão e o respeito por meio do ato
de lecionar. Todavia, essa legislação falha, em seu modelo
atual, em cumprir seus princípios no que tange a esses
grupos tradicionais. O currículo nacional, nessa perspectiva,
aborda superficialmente essas comunidades, apresentando
materiais escritos que se limitam a tratar de indígenas e de
quilombolas. Assim, essa distorção leva a um processo de
alienação frente à diversidade cultural brasileira.
Outrossim, as persistentes agressões à integridade
territorial dos povos da tradição do país agravam o atual
cenário. Nesse contexto, é marcante na história nacional a
afronta da expansão econômica diante de terras
socialmente ocupadas. A década de 1970, por exemplo,
destaca-se pela diminuição de áreas indígenas, em
virtude da ampliação de fronteiras agrícolas, em meio às
demandas da Revolução Verde. Posteriormente, a
construção da hidrelétrica do Rio Xingu foi responsável
pela perda de moradia de ribeirinhos. Desse modo, a
continuidade desse processo reforça a subvalorização
dessas organizações, na medida que são paulatinamente
privadas de locais para se desenvolver.
Infere-se, portanto, que o Brasil vivencia desafios
para valorizar seus grupos tradicionais, tendo em vista as
disfunções educacionais e a ampliação da economia. Isso
posto, urge ao Governo Federal, mediado pelo Ministério
da Educação, realizar mudança na BNCC, aumentando a
abordagem sobre esses povos nas aulas de ciências
humanas, de modo a especificá-los integralmente e versar
sobre sua cultura. Ademais, cabe ao Ministério do Meio
Ambiente realizar sólida demarcação de suas terras de
vivência, de maneira a bloquear expansões de mercado que
as ocupem, ocorrendo também o monitoramento militar.
Assim, as medidas terão o fim de garantir o
reconhecimento e o desenvolvimento dessas comunidades.
PROFº
BERG FIGUEIREDO
Cinética é Paixão
(Wando – Amor e Paixão)
Pressão e luz, pressão e luz
Superfície de contato, de contato
Concentração, meu catalisador
Temperatura, e o inibidor (ôôô)
São fatores que interferem numa reação.

Pressão e luz, pressão e luz


Superfície de contato, de contato
Concentração, meu catalisador
Temperatura, e o inibidor (ôôô)
São fatores que interferem numa reação.
Reação Química
Fenômeno Química

Reação Química

Reagentes Produtos
Cinética Química
Cinética química é a área da química que estuda a
velocidade das reações químicas. Assim como os fatores
que influenciam a velocidade destas reações.
FATORES QUE ALTERAM A VELOCIDADE DAS
REAÇÕES QUÍMICAS

⮚ Temperatura;
⮚ Superfície de contato;
⮚ Pressão;
⮚ Concentração;
⮚ Presença de luz;
⮚ Catalisadores;
⮚ Inibidores;
Presença de Catalisadores
Cinética é Paixão
(Wando – Amor e Paixão)
Pressão e luz, pressão e luz Se for catalisar,
Superfície de contato, de contato E a ativação mudar
Concentração, meu catalisador No outro caminho, vai acelerar.
Temperatura, e o inibidor (ôôô) (aiaiai aiaiai aiaiai aiaiai).
São fatores que interferem numa reação.

Pressão e luz, pressão e luz E se for esquentar,


Superfície de contato, de contato E a cinética aumentar
Concentração, meu catalisador Nessas condições, vai acelerar.
Temperatura, e o inibidor (ôôô)
São fatores que interferem numa reação.
(Enem PPL) O peróxido de hidrogênio é um produto secundário do
metabolismo celular e apresenta algumas funções úteis, mas, quando
em excesso, é prejudicial, gerando radicais que são tóxicos para as
células. Para se defender, o organismo vivo utiliza a enzima catalase,
que decompõe em e A energia de reação de decomposição, quando na
presença e ausência da catalase, está mostrada no gráfico.

Na situação descrita, o organismo utiliza a catalase


porque ela

a) permite maior rendimento da reação.


b) diminui a energia de ativação.
c) diminui o valor da entalpia da reação.
d) consome rapidamente o oxigênio do reagente.
e) reage rapidamente com o peróxido de hidrogênio.
(ENEM) O sulfeto de mercúrio (II) foi usado como pigmento vermelho para pinturas de
quadros e murais. Esse pigmento, conhecido como vermilion, escurece com o passar dos anos,
fenômeno cuja origem é alvo de pesquisas. Aventou-se a hipótese de que o vermilion seja
decomposto sob a ação da luz, produzindo uma fina camada de mercúrio metálico na
superfície. Essa reação seria catalisada por íon cloreto presente na umidade do ar.

WOGAN, T. Mercury's Dark Influence on Art. Disponível em: www.chemistryworld.com.


Acesso em: 26 abr. 2018 (adaptado).

Segundo a hipótese proposta, o íon cloreto atua na decomposição fotoquímica do


vermilion
a) reagindo como agente oxidante.
b) deslocando o equilíbrio químico.
c) diminuindo a energia de ativação.
d) precipitando cloreto de mercúrio.
e) absorvendo a energia da luz visível
.
PROFª.
GABRIELA SÁ

QUÍMICA
1. Os galinhos do tempo são peças decorativas, que mudam
de coloração de acordo com as condições climáticas.
O efeito é baseado na presença de cloreto de cobalto II,
utilizado na tinta que reveste o galo, estabelecendo
o seguinte equilíbrio químico: o íon [CoCℓ4]2– apresenta a
cor azul, ao passo que o íon [Co(H2O)6]2+, a cor rosa.

[CoCℓ4]2– (aq) + 6 H2O(ℓ) ⇌ [Co(H2O)6]2+(aq) + 4 Cℓ1– (aq)


[CoCℓ4]2– (aq) + 6 H2O(ℓ) ⇌ [Co(H2O)6]2+(aq) + 4 Cℓ1– (aq)

Sobre isso, assinale a alternativa CORRETA.


a) Quando o tempo está seco, o equilíbrio é deslocado para a direita, e o galinho
fica rosa.
b) Quando o tempo está seco, o equilíbrio é deslocado para a esquerda, e o
galinho fica azul.
c) Quando o tempo está úmido, o equilíbrio é deslocado para a direita, e o galinho
fica azul.
d) Quando o tempo está seco, o equilíbrio é deslocado para a esquerda, e o
galinho fica rosa.
e) Quando o tempo está úmido, o equilíbrio é deslocado para a esquerda, e o
galinho fica azul.
(UNESP 2/2017) Considere a tabela, que apresenta indicadores
ácido-base e seus respectivos intervalos de pH de viragem de cor.
Para distinguir uma solução aquosa 0,0001 mol/L de HNO3 (ácido forte)
de outra solução aquosa do mesmo ácido 0,1 mol/L, usando somente
um desses indicadores, deve-se escolher o indicador

a) 1.
b) 4.
c) 2.
d) 3.
e) 5.
PROFº.
JOÃO FERREIRA

BIOLOGIA
1. A epilação a laser (popularmente conhecida como depilação a laser)
consiste na aplicação de uma fonte de luz para aquecer e causar uma
lesão localizada e controlada nos folículos capilares. Para evitar que outros
tecidos sejam danificados, selecionam-se comprimentos de onda
que são absorvidos pela melanina presente nos pelos, mas que não
afetam a oxi-hemoglobina do sangue e a água dos tecidos da região
em que o tratamento será aplicado. A figura mostra como é a absorção
de diferentes comprimentos de onda pela melanina, oxi-hemoglobina e
água.
Qual é o comprimento de
onda, em nm, ideal para a
epilação a laser?

a) 400
b) 700
c) 1100
d) 900
e) 500
2. Um paciente deu entrada em um pronto-socorro
apresentando os seguintes sintomas:
cansaço, dificuldade em respirar e sangramento nasal. O
médico solicitou um hemograma ao paciente para definir um
diagnóstico. Os resultados estão dispostos na tabela:

Relacionando os sintomas apresentados pelo paciente com os


resultados de seu hemograma, constata-se que:
a) o sangramento nasal é devido à baixa quantidade de plaquetas,
que são responsáveis pela coagulação sanguínea.
b) o cansaço ocorreu em função da quantidade de glóbulos brancos,
que são responsáveis pela coagulação sanguínea.
c) a dificuldade respiratória ocorreu da baixa quantidade de glóbulos vermelhos,
que são responsáveis pela defesa imunológica.
d) o sangramento nasal é decorrente da baixa quantidade de glóbulos brancos,
que são responsáveis pelo transporte de gases no sangue.
e) a dificuldade respiratória ocorreu pela quantidade de plaquetas,
que são responsáveis pelo transporte de oxigênio no sangue.
5. Uma mulher pode se submeter à esterilização caso planeje não
ter mais filhos. Um dos métodos utilizados é a ligadura de tubas
uterinas (ou laqueadura), procedimento em que o médico faz uma
intervenção cirúrgica.
Uma mulher que se submeteu a esse procedimento é incapaz de
engravidar porque:

a) o embrião não consegue obter os nutrientes para se desenvolver.


b) não há produção dos hormônios que estimulam a liberação do
ovócito.
c) os ovócitos são retidos no interior dos ovários.
d) o embrião não consegue se implantar no endométrio atrofiado.
e) os espermatozoides não conseguem chegar até o ovócito.
PROFº.
JOÃO ALVES

FÍSICA
1. (Enem) Em um experimento foram utilizadas duas
garrafas PET, uma pintada de branco
e a outra de preto, acopladas cada uma a um termômetro.
No ponto médio da distância entre as
garrafas, foi mantida acesa, durante alguns minutos, uma
lâmpada incandescente. Em seguida a lâmpada foi
desligada.
Durante o experimento, foram monitoradas as temperaturas
das garrafas:
I. enquanto a lâmpada permaneceu acesa e
II. após a lâmpada ser desligada e ambas atingirem
equilíbrio térmico com o ambiente.
A taxa de variação da temperatura
da garrafa preta, em comparação à
A)igual no aquecimento e
da branca, durante todo o
igual no resfriamento.
experimento, foi
B) maior no aquecimento e
igual no resfriamento.

C) menor no aquecimento e
igual no resfriamento.

D) maior no aquecimento e
menor no resfriamento.

E) maior no aquecimento e
maior no resfriamento.
2. Chineses ficaram apavorados com uma ‘cidade
flutuante’ que surgiu no céu

No início de outubro, moradores da província de Jiangxi e da


cidade de Foshan, na China, levaram um susto ao contemplar
o horizonte. Havia uma cidade ali. Não a cidade inteira, mas o
topo ou a silhueta do topo de prédios imensos. Abaixo do
topo não havia o restante dos andares ou a base dos prédios,
mas nuvens. Nuvens espessas e cinzentas. [...]
A explicação mais provável para esse fenômeno é que se trata
de uma miragem causada por uma ilusão de óptica chamada
Fata Morgana.
O fenômeno óptico observado na província chinesa é
causado pela passagem da luz por diversas camadas de ar em
diferentes temperaturas, e dá a impressão de haver uma
cidade sobre as nuvens. Isso ocorre porque a luz é
A) refletida pelos prédios na superfície terrestre, desviando,
sucessivamente, sua trajetória, até chegar aos olhos das
pessoas.
B) emitida por prédios na superfície terrestre, não se
propagando em linha reta pelo ar, até inverter seu sentido e
chegar aos olhos das pessoas.
C) refletida por prédios na superfície terrestre, propagando-
se em linha reta em direção às nuvens e sofrendo nova
reflexão até chegar aos olhos das pessoas.
D) refletida pelos prédios na superfície terrestre e espalhada
pelas nuvens em todas as direções, fazendo com que os raios
de luz cheguem aos olhos das pessoas.
E) emitida pelos prédios na superfície terrestre e refratada na
interface entre a nuvem e o seu entorno, mudando seu
sentido de propagação, podendo chegar aos olhos das
pessoas.
3.Leia com atenção a tira do gato Garfield mostrada abaixo e
analise as afirmativas que se seguem.
I. Garfield, ao esfregar suas patas no carpete de lã,
adquire carga elétrica. Esse processo é conhecido
como sendo eletrização por atrito.
II. Garfield, ao esfregar suas patas no carpete de lã,
adquire carga elétrica. Esse processo é conhecido
como sendo eletrização por indução.
III. O estalo e a eventual faísca que Garfield pode
provocar, ao encostar-se a outros corpos, são devidos
à movimentação da carga acumulada no corpo do
gato, que flui de seu corpo para os outros corpos.
Estão certas
a) I, II e III.
b) II e III.
c) I e II.
d) apenas I.
e) I e III.
4. (Enem 2010) Os dínamos são geradores de energia
elétrica utilizados em bicicletas para acender uma
pequena lâmpada. Para isso, é necessário que parte
móvel esteja em contato com o pneu da bicicleta e,
quando ela entra em movimento, é gerada energia
elétrica para acender a lâmpada. Dentro desse
gerador, encontram-se um ímã e uma bobina
O princípio de funcionamento desse equipamento é
explicado pelo fato de que a
a) corrente elétrica no circuito fechado gera um
campo magnético nessa região.
b) bobina imersa no campo magnético em circuito
fechado gera uma corrente elétrica.
c) bobina em atrito com o campo magnético no
circuito fechado gera uma corrente elétrica.
d) corrente elétrica é gerada em circuito fechado por
causa da presença do campo magnético.
e) corrente elétrica é gerada em circuito fechado
quando há variação do campo magnético.
PROFº.
MAURÍCIO SARAIVA

MATEMÁTICA
Jan => L = 2 – 6 = -4
Fev => L = 4 – 5 = -1
Mar => L = 3 – 2 = 1
Abr => L = 5 – 7 = -2
Mai => L = 3 – 3 = 0
Jun => L = 2 – 4 = -2
Jul => L = 6 – 4 = 2
Ago => L = 4 – 5 = -1
Set => L = 7 – 3 = 4
Out => L = 5 – 4 = 1
Nov => L = 8 – 7 = 1
Dez => L = 5 – 2 = 3

A
B
E
D
OBRIGADO
A TODOS E A TODAS!
PROFº.
DANIEL DANILO

MATEMÁTICA
02. Em regiões agrícolas, é comum a presença de silos para
armazenamento e secagem da produção de grãos, no formato de
um cilindro reto, sobreposto por um cone, e dimensões indicadas
na figura. O silo fica cheio e o transporte dos grãos é feito em
caminhões de carga cuja capacidade é de 20 m³. Uma região
possui um silo cheio e apenas um caminhão para transportar os
grãos para a usina de beneficiamento.
Utilize 3 como aproximação para π.
O número mínimo de viagens que o caminhão precisará
fazer para transportar todo o volume de grãos
armazenados no silo é:

a) 6
b) 16
c) 17
d) 18
e) 21
PROFº.
PEDRO URBANO

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