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instalações elétricas?
Disjuntor termomagnético, diferencial residual e dispositivos de
surto ou sobretensões ajudam a evitar choques elétricos e
variações na rede, protegendo usuários e equipamentos
eletrônicos
DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO
Mais comum dos três, o disjuntor termomagnético (DTM) é um aparelho de
manobra e de proteção contra sobrecarga e sobrecorrente que se auto desarma
perante calor atípico que indique corrente excedente. Esse equipamento é
encontrado no mercado em tipologias com vários números de polos e é
dimensionado pelo tipo/número de polos (monopolar, bifásico ou trifásico) e quanto
à corrente de curto-circuito (disjuntor da curva B, C ou D).
DIFERENCIAL RESIDUAL
O diferencial residual (DR) é destinado à proteção de pessoas contra choques
elétricos. Seu uso se justifica porque o disjuntor termomagnético não é capaz de
reconhecer correntes da ordem de centésimos de ampère, as quais são capazes
de causar danos graves caso cheguem a percorrer o corpo humano.
Dimensionado pela corrente nominal e por sua sensibilidade, esse dispositivo tem
uso obrigatório, segundo a ABNT NBR 5410, em circuitos situados em áreas
molháveis (banheiros, cozinhas, áreas de serviço, garagens) e em circuitos que
alimentem tomadas em áreas externas à edificação. O equipamento também deve
ser utilizado em circuitos de tomadas localizadas em áreas internas que possam
vir a alimentar equipamentos no exterior.
O RD se destina à proteção contra choque proveniente da
própria rede de energia elétrica
Mario Leite Pereira Filho
COLABORAÇÃO TÉCNICA
Mario Leite Pereira Filho – Engenheiro elétrico na modalidade eletrotécnica pela
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP), com mestrado e
doutorado pela mesma universidade. É o responsável pelo Laboratório de
Equipamentos Elétricos e Ópticos do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) do
Estado de São Paulo.