UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

CAMPUS DIADEMA

ENGENHARIA QUÍMICA

BEATRIZ LEA

LETICIA TORQUATO

MATHEUS LERMEN

FELIPE DUARTE

DISPOSITIVOS DE SECCIONAMENTO E PROTEÇÃO

DIADEMA

2021
RESUMO
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Dispositivos de proteção contra surtos (DPS)

Os dispositivos de proteção contra surtos, conhecidos como DPS, são

dispositivos elétricos pensados como dispositivos que tem a funcionalidade de
proteger o sistemas elétricos – e onde estes são aplicados – das sobretensões
ou impulsos correntes; também são projetados para proteger os sistemas de
problemas externos, como descargas atmosféricas e chaveamentos. Como
curiosidade, os DPS também são conhecidos como Supressores de Surtos
Elétricos.

A utilização destes dispositivos são orientadas a partir das normas

brasileiras ABNT NBR 5410-2004 e NBR5419-2005. Também norteiam as
condições técnicas e de instalação de tal dispositivo, normas internacionais –
como é o caso da IEC. Os dispositivos de proteção (DPS) devem ser instalados
na origem da instalação. Foram desenvolvidos a fim de proteger o sistema
elétrico contra sobretensões, causadas por descargas atmosféricas, operações
elétricas no sistema de potência e interferências parasitas. (FERGUTZ, 2019)

Figura – Atuação dos dispositivos de proteção contra surtos (DPS) em um

circuito

Fonte: Silveira, C.B. (2017)

 Esses dispositivos de proteção contra surtos são instalados no painel
geral de baixa tensão, entre a linha e o terra (sistema TN); em geral, eles são
constituídos por para raios de resistência não linear ou de expulsão. Há
condições de serem aplicados em diversas situações: transformadores,
luminárias urbanas, painéis de energia solar, linhas de telecomunicações,
quadros de distribuições ou até mesmo em tomadas.

Os DPS são classificados em três diferentes classes, sendo cada um

indicado para determinado tipo de instalação e, acima disso, tendo
especificidades que compreendam a melhor funcionamento do sistema, tal
como faixas de ondas correntes especificas.

O tipo 1 é recomendado para instalações em edifícios – tanto de

indústrias quanto de residências – e que tem no escopo do projeto, um sistema
de proteção a raios. Ele é caracterizado pela onda de corrente de 10/350 µs e
pensado para a proteção de altas descargas elétricas, ou seja, em lugares
onde há grandes descargas elétricas atmosféricas.

O tipo 2 é recomendado para as instalações de baixa tensão. Ele é

instalado nos quadros elétricos, evitando que as sobretensões elétricas se
espalhem; ele é caracterizado pela onda de corrente de 8/20 µs. Eles são
pensados para a dissipação de pequenas quantidades de energia, assim, seu
uso é direcionado a espaços com baixa probabilidade de descargas elétricas
atmosféricas diretas.

Por fim, o dispositivo de proteção contra surto do tipo 3 atua como um

complemento ao tipo 2, dado que ele é projetado para suportar baixíssimas
descargas elétricas. Também é bastante útil nas proximidades de cargas
sensíveis. Ele é caracterizado pela combinação entre as ondas de tensão e de
corrente. Sua instalação é ideal nas proximidades de um equipamento que se
busca uma proteção extra.

APLICAÇÃO

A motor trifásico é um motor do tipo de corrente alternada, e é um dos

mais utilizados em aplicações por todo o mundo. Seu custo de manutenção é
dos mais baixos do mercado, bem como os de montagem e fabricação. No
mais, a sua simplicidade também é outro ponto fundamental para a sua
popularidade nas aplicações industriais – como o bombeamento de gás natural.
A grande maioria dos motores utilizados nas indústrias são de corrente
alternada. Este tipo de motor atua com três principais modos de
funcionamento: estrela-triângulo, direta e soft-starter – o de partida suave.

Estrela-triângulo

A partida do tipo estrela triângulo é uma das mais simples desenvolvidas

atualmente. Ela é utilizada em motores elétricos trifásicos; como o nome
sugere, quando ativada, ela provoca um fechamento no formato de uma
estrela. Em seguida, após alguns segundos, ela muda para um formato de
triângulo – o que reduz a corrente elétrica na partida. (MINA e SILVA, 2017)

Figura – Diagrama de partida estrela-triângulo

Fonte: < https://automacoes.net/2008/12/01/historico-da-automacao-industrial/>