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1ª EDIÇÃO

COMO É FEITO
A MANUTENÇÃO
DO SISTEMA
DE PREVENÇÃO
CONTRA
INCÊNDIO

PREPARADO POR:

ELIEL GONÇALVES
TÉCNICO DE MANUTENÇÃO
POR ELIEL GONÇALVES B.
Olá,

Sou o Eliel, fundador e técnico de manutenção


da Silver Prevenção Contra Incêndio, e eu vou te
ensinar neste eBook como saber se seu sistema
de combate a incêndio está de acordo com as
normas técnicas e se o seu empreendimento
imobiliário está seguro com os serviços
prestados.

Você vai descobrir como usar sua expertise para


evitar gastos desnecessários e, com garantia de
5 anos, dentro das normas técnicas, o que é
exatamente o que eu faço hoje e passo para
meus clientes.

Mas este material não é sobre mim, é sobre você


e como você vai fazer o que eu faço a partir do
conhecimento que já tem e ter uma vida
tranquila na sua empresa ou condomínio não
tendo que se preocupar se seu sistema de
combate a incêndio está fora de norma.

VAMOS CONHECER OS
ESQUEMINHAS.

VOCE ESTÁ PREPARADO?


COMPARTIMENTAÇÃO
VERTICAL

RESUMO
A compartimentação vertical, em especifico as prumadas das instalações de
serviço, é citada na NBR e na NT (nt-11 ES) de cada estado. Ela diz que.

"Quaisquer aberturas existentes nos entrepisos destinadas à passagem de


instalações elétricas, hidrossanitárias, telefônicas e outras que permitam a
comunicação direta entre os pavimentos de um edifício devem ser seladas de
forma a promover a vedação total corta-fogo atendendo às seguintes condições:

a) devem ser ensaiadas para a caracterização da resistência ao fogo seguindo os


procedimentos da ABNT NBR 6479;

b) os tubos plásticos com diâmetro interno superior a 40mm devem receber


proteção especial representada por selagem capaz de fechar o buraco deixado
pelo tubo ao ser consumido pelo fogo abaixo do entrepiso;

c) a destruição da instalação pelo lado afetado pelo fogo não deve promover a
destruição da selagem.
ESQUEMINHA DE
COMPARTIMENTAÇÃO
VERTICAL

Uso de isopor para simular a


vedação - o isopor é um alto
difusor de chamas. Neste
caso é o mais grave.

Uso de lona branca para


simular o aspecto da tinta
ABLATIVA - mesmo que
seja parecido, a lona é
material propagador de
chamas.

Utilização de chapa de aço


para processo de
compartimentação - a
mesma não tem nenhuma
eficácia de vedação.
SPDA: PARA-RÁIO
SPDA- Sistema de Proteção Contra Descarga Atmosférica, mais
conhecido como para-raio, consiste em fazer com que a corrente
elétrica do raio chegue mais rápido no solo. Podendo ser interno
ou externo, é instalado na parte superior da edificação e visa
proteger a estrutura dos raios que podem ser comprometidas,
gerando possíveis incêndio.
SPDA: PARA-RAIO

Subsistema de captação
Parte do SPDA externo que
utiliza elementos metálicos
dispostos em qualquer
direção que são projetados
e posicionados para
interceptar as descargas
atmosféricas.

Subsistema de descida
Tem a função de fazer com
que a descarga atmosférica
chegue o mais rápido no
solo, basicamente é a
comunicação do subsistema
de captação com o
subsistema de aterramento.

Subsistema de aterramento
Costumo dizer que é o coração
do SPDA. Sua função é
absorver e dispersar a descarga
atmosférica no solo.
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO

A equipotencialização pode
ser definida como o conjunto de
medidas que visa minimizar as
diferenças de potenciais entre
os componentes de instalações
elétricas de energia e de sinal
(telecomunicações, rede de
dados, entre outros).

Caso ocorra uma descarga


atmosférica ou falha em um
equipamento elétrico, não
haverá choque elétrico em um
indivíduo que inadvertidamente
toque-o. Por isso é importante o
aterramento das antenas,
guarda corpo e qualquer
estrutura metálica situada no
topo da edificação.


ÇÃO INADEQUADA
EQUIPOTENCIALIZA

Sabe quando tomamos um choque ao tocar em uma máquina ou


quando conectamos o cabo de antena na TV?

Então, este é o resultado de uma aterramento mal feito, ou mesmo


a ausência de um. Por essa razão, se o trabalho de
equipotencialização não for bem feito, o risco dessas descargas
elétricas causarem graves ferimentos e até mesmo ser letais é alta.
DPS: DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA SURTO

O QUE É DPS? COMO FUNCIONA O DPS?

Dispositivo de Proteção contra São equipamentos desenvolvidos


Surtos, também conhecido como com o objetivo de detectar
Supressor de Surtos e Protetor sobretensões transitórias na rede
contra Surtos Elétricos. elétrica e desviar as correntes de
surto. Estes distúrbios são mais
comuns do que muitos imaginam,
ocorrendo diariamente em
ambientes residenciais, comerciais
e industriais.

CLASSE DOS DPS:

Classe I  – Dispositivos com capacidade de corrente suficiente para drenar


correntes parciais de um raio. É a proteção primária utilizada em ambientes
expostos às descargas atmosféricas diretas como áreas urbanas periféricas ou
áreas rurais.  São instalados nos quadros primários (QGBT) de distribuição.

Classe II  – Dispositivos com capacidade para drenar correntes induzidas que
penetram nas edificações, ou seja, os efeitos indiretos de uma descarga
atmosférica. São utilizados em áreas urbanas e instalados nos quadros
secundários de distribuição.

Classe III  – Dispositivos destinados à proteção fina de equipamentos. São


utilizados para proteção de equipamentos ligados direto à rede elétrica, à linha
de dados e linhas telefônicas.
MATERIAIS PARA SPDA
CONDIÇÕES E UTILIZAÇÃO
NBR 5419/15 PARTE 3
MATERIAIS PARA SPDA
M AC T
O NED R
I ÇIÕA
E SL E CU A
TIP
L IT
Z AA
ÇÃÇOÃ O
DESCIDAS PARA SPDA
NBR 5419/15 PARTE 3
MATERIAL ELETRODO DE
ATERRAMENTO SPDA
NBR 5419/15 PARTE 3
EQUIPAMENTOS PARA
MEDIÇÕES - SPDA

MILIOHMÍMETRO TERRÔMETRO
É um instrumento portátil e O terrômetro é um aparelho
robusto para o uso em laboratório utilizado para medir a resistência
ou no campo. Ergonômico, leve e do solo, ou seja, ele mede a
portátil. É ideal para teste de eficiência do aterramento através
continuidade em Sistemas de de sensores.
Proteção contra Descargas
Atmosféricas (SPDA), para-raios,
aterramentos, malhas de
aterramento e armaduras
estruturais ou estruturas prediais
(NBR 5419:2015).
ESQUEMINHA SPDA

Infelizmente o sistema de SPDA tem muitos


esqueminhas. Na maioria dos casos, a empresa só
entrega documentos e não fazem as medições. Existem
outros esquemas como:

Parafuso irregular;
Barra chata inferior a norma;
Alumínio para malha de aterramento;
Haste terra irregular;
Alumínio usado no reboco e muito mais...

O uso de material fora de norma coloca em risco toda edificação e as


consequências podem ser drásticas.
EXTINTORES

O que é um extintor?

De acordo com a NBR 12693 – Sistemas de proteção por extintores


de incêndio, um extintor é um aparelho manual utilizado com a
finalidade de combater princípios e focos de fogo que contém um
determinado agente extintor para certos tipos de incêndios.

Classe A
Papel, madeira,
tecido, algodão e
borracha;

Classe B
Graxas e gases
combustíveis, como
gasolina,
querosene, álcool e
tintas;

Classe C
Quadros elétricos,
geradores,
transformadores;

Classe D
Metais pirofóricos;

Classe K
Como óleo, gordura
e banha;

ESQUEMINHA DE
EXTINTORES
Sabemos que existem centenas de empresas de manutenção e
recarga de extintores. O problema é que a maioria cobra pelo
serviço, mas não o executa. Com isso, quem recebe esses
extintores manutenidos podem estar com seu patrimônio e até
mesmo a sua vida em risco. Abaixo os principais esqueminhas:

Marcação de reteste em local irregular;


CO₂ sem peso Cheio e peso Vazio;
Anel M-30 e CO₂ colado ou passado por cima da válvula;
Anel M-30 no extintor de CO₂;
Selo do INMETRO de papel (falso);
Violação do manômetro para não abrir o extintor;
Não cumprem a NBR 12962, NBR 12962, NBR 13485.
SHP: SISTEMA HIDRÁULICO
PREVENTIVO
Consiste em uma rede de tubulações com a finalidade de
conduzir água de uma reserva técnica de incêndio (RTI)
por meio da gravidade ou pela interposição de bombas,
permitindo o combate ao princípio de incêndio através da
abertura de hidrante com emprego de mangueiras e
esguichos.

As edificações com área construída superior a 750m² e/ou


altura superior a 12m devem ser protegidas por sistemas
de mangotinhos ou de hidrantes conforme estabelecido
na tabela D.1.

NBR 13714- ANEXO C

C.1 Aceitação do sistema

Após todos os serviços de execução da instalação, a


aceitação do sistema é feita pelo profissional habilitado e
se destina a verificar os parâmetros principais de
desempenho dos sistemas projetados para a edificação.
SHP: SISTEMA HIDRÁULICO
PREVENTIVO
C.1.1 Inspeção visual

Verificar a situação dos hidrantes em relação ao projeto,


ver se todos os hidrantes estão equipados, se a RTI está de
acordo com o projeto, ver identificação dos sistemas.

C.1.2 Ensaio de estanqueidade

O sistema deve ser ensaiado sob pressão hidrostática


equivalente a 1,5 vezes a pressão máxima de trabalho ou
1500kPa, no mínimo, durante 2 horas. Não são tolerados
quaisquer vazamentos no sistema.
SSHHPP:- SMI SA TN EUMT AE NHÇIÃDOR ÁE UTLEI SCTOE
P RDEEV VE N A TZ IÃVOO
NBR 13714- ANEXO C

C.1.3 Ensaio de funcionamento

C.1.3.1 Ensaiar a automatização do(s) sistema(s) de


hidrantes e/ou mangotinhos no cavalete de
automatização das bombas principal e de pressurização
(Jockey).

C.1.3.2 Ensaiar os dois pontos de hidrantes e/ou


mangotinhos mais desfavoráveis hidraulicamente,
medindo-se a pressão DINÂMICA na ponta dos respectivos
esguichos, com auxílio de um tubo de Pitot ou outro
equipamento adequado e, conseqüentemente,
determinando suas vazões.
SHP- TESTE DE PRESSÃO
DINÂMICA E ESTÁTICA
NBR 13714- ANEXO C

C.1.3.2 Ainda neste ensaio deve ser determinada a pressão


de descarga das bombas principal ou de reforço
(PRESSÃO DINÂMICA) . As pressões obtidas nos esguichos
e junto à bomba devem ser iguais ou superiores às
correspondentes pressões teóricas apresentadas no
projeto do sistema (PRESSÃO ESTÁTICA)

PRESSÃO PRESSÃO PRESSÃO


ESTÁTICA ESTÁTICA DINÂMICA
ESQUEMINHA-SHP
Nenhuma norma informa quais são os esqueminhas.
Para que você consiga aumentar em 100% sua demanda
de serviços pensando na segurança do cliente, trouxe
alguns deles para que você não os cometa, pois existem
muitas empresas e edificações com sérios problemas.

Tubulação com elevado grau


de ferrugem interno causado
por falta de manutenção.
A mesma está condenada.

Rede com vazamento. O mesmo


foi reparado com massa plástica,
logo, a rede não estabiliza pois o
vazamento continua.

Vazamento devido a corrosão.


Tentaram resolver com fita
durex.
ESQUEMINHA-SHP

Rede desativada, mas no


projeto consta a interligação no
tubo de 4' na frente.

Caixa com mangueira cortada


sem esguicho e sem chave.

Rede condenada com


vários vazamentos e
elevado grau de corrosão.
ESQUEMINHA-SHP

NÃO EXECUTAR OS TESTES CONFORME


NBR TAMBÉM É UM ESQUEMINHA, POIS
NÃO HÁ GARANTIA QUE O SISTEMA
ESTÁ APROVADO.

TUBO DE PITOT
MEDIDOR PRESSÃO

Documentos não
salvam vidas, sua ação BOMBA
em entregar um HIDRÁULICA
sistema funcional sim.
ELIEL GONÇALVES
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
ILUMINAÇÃO DE EMERGENCIA
O sistema de iluminação tem por objetivo iluminar a rota
de fuga do ambiente. O equipamento é composto por
uma bateria interna recarregável ou um banco de baterias
e pode ter lâmpadas fluorescentes ou de LED (a mais
indicada por ser mais durável e econômica).
Para funcionar, a luminária fica conectada na tomada
sendo carregada e, em caso de interrupção de energia, ela
acende automaticamente.

Banco de baterias são


dimensionadas de acordo com a
quantidade de luminárias.
Teoricamente as baterias
deveriam durar 4 anos.

Luminárias de 30 ledes
geralmente são as mais usada.
A não manutenção faz com que
danifiquem em menos de 1 ano.
DA MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE
I LI LUUMMI N
I NAAÇÇÃÃOO DNE B ERM 1E0R.G8 E9N8 C I A
O proprietário, sindico e/ou administrador é responsável
pelo sistema, mas o instalador e fabricante são
corresponsáveis, conforme item 9.2 da NBR 10.898.

- Os defeitos do sistema deverão ser reparados em até


24hs;

- O bom estado de funcionamento do sistema de


iluminação de emergência pode ser assegurado com
contrato de manutenção item 9.8;

Mensalmente deve ser inspecionado luminárias,


baterias e disjuntores. Na NBR diz que o teste deve ser
feito a cada 6 meses, sendo que o sistema deve ficar em
operação por, no mínimo, 1 hora, mas alguns fabricantes
pedem o teste mensal ou a cada 3 meses.

Eu sugiro mensalmente. Pensa


comigo: se você deixar seu carro
parado por 1 mês, quando for dar
partida será que ele vai ligar?

Eu costumo oferecer um contrato de


manutenção mensal e coloco um
programador horário para acionar
toda semana. Tem condomínio que
não troco bateria há 6 anos.
PRINCIPAIS ESQUEMINHAS

Não ligam as luminárias em circuito


independente;
Não executam teste mensal do sistema;
Não trocam as baterias no prazo determinado;
Não dimensionam corretamente o sistema de
baterias.
ESCADA

PRESSURIZADA

sitemaneiro.com.br
QUAL NORMA DEVO ESTUDAR?

A PRINCIPAL É A NBR 14880/14 – SAÍDAS DE


EMERGÊNCIA EM EDIFÍCIOS – ESCADAS DE
SEGURANÇA – CONTROLE DE FUMAÇA POR
PRESSURIZAÇÃO. TEMOS TAMBÉM A
INSTRUÇÃO TÉCNICA Nº 13– PRESSURIZAÇÃO
DE ESCADA DE SEGURANÇA DO CORPO DE
BOMBEIROS DE SÃO PAULO.
CITEI A IT-13 DE SÃO PAULO, POIS É
REFERÊNCIA PARA OS DEMAIS ESTADOS.

ESCADA
PRESSURIZADA COMO É ACIONADO?

O QUE É?
EXISTEM 2 FORMAS DE ACIONAR O SISTEMA:
MANUALMENTE OU DE FORMA AUTOMÁTICA.
É O TIPO DE ESCADA DE
DE FORMA MANUAL, QUE É PELA BOTOEIRA
SEGURANÇA QUE
SITUADA NA GUARITA OU NO PAINEL DE
FUNCIONA ATRAVÉS DE
COMANDO DO MOTOVENTILADOR.
UM SISTEMA DE
JÁ NO MODO AUTOMÁTICO, O SISTEMA DE
INSUFLAMENTO MECÂNICO
DETECÇÃO E ALARME É ACIONADO
DE AR NO AMBIENTE.
MANDANDO SINAL PARA O PAINEL QUE
ACIONA EM SEGUNDOS.

OBJETIVO PRINCIPAL?
COMO É A MANUTENÇÃO?
A PRESSURIZAÇÃO DE
ESCADAS DE INCÊNDIO TEM A MANUTENÇÃO, CONFORME DESCRITA NA
COMO PRINCIPAL OBJETIVO NBR 14880/14, DEVE SER FEITA PELO MENOS
MANTER O LOCAL LIVRE DE UMA VEZ POR MÊS, MAS É PRECISO
FUMAÇAS E GASES TÓXICOS. OBEDECER AS NTS DE CADA ESTADO E
TAMBÉM OBEDECER AS SEGUINTES
NORMAS:
QUAIS ITENS A COMPÕE?
NBR 13971 - SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO
MOTOVENTILADOR CONDICIONAMENTO DE AR E VENTILAÇÃO -
VENEZIANA DE CAPTAÇÃO MANUTENÇÃO PROGRAMADA.
DUTO DE INSUFLAMENTO
DUTO DE CAPTAÇÃO NBR17240 DE 10/2010 SISTEMAS DE
DUTO VERTICAL DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO –
DAMPER DE SOBREPRESSÃO PROJETO, INSTALAÇÃO, COMISSIONAMENTO
E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS DE DETECÇÃO
GRELHAS DE INSUFLAMENTO
E ALARME DE INCÊNDIO.
FILTRO DE AR
VELOCIDADE DO AR - TODAS
PORTAS FECHADAS

Realizar 3 testes de velocidade:


- Pavimento térreo;
- Pavimento Intermediário;
- Último Pavimento;

CONFERIR SE AS
VELOCIDADES DO AR NAS
GRELHAS DE
INSUFLAMENTO DE AR NA
CONDIÇÃO DE TODAS AS
PORTAS FECHADAS
ESTÃO CONFORME
INDICADOS EM
PROJETO (AS
VELOCIDADES EM TODAS
NT 10/2010 - 5.3.9 AS GRELHAS DEVEM
b) todos os sistemas de ESTAR EQUALIZADAS).
emergência devem ser
colocados em operação
semanalmente"
VELOCIDADE DO AR - PORTA
ABERTA

4.5.1.1 Quando a abertura for


permanente, a velocidade média deve
ser 4 m/s.

Para abertura intermitente, a


velocidade média do AR deve ser no
mínimo de 1,0 m/s.

MEDIÇÃO COM A PORTA


ABERTA.

REALIZAR PELO MENOS 12


MEDIÇÕES EM PONTOS
UNIFORMES NO VÃO DA
PORTA ABERTA, ONDE
DEVE SER OBTIDA A
MÉDIA ARITMÉTICA DAS
MEDIDAS CONFORME
ITEM 7.4.2 DA 14880/14.
DIFERENCIAL DE PRESSÃO

Realizar medições de pressão


colocando a sonda por de
baixo da porta-corta-fogo.

O DIFERENCIAL DE
PRESSÃO MEDIDO NÃO
PODE EXCEDER 60 PA.

NOS SISTEMAS COM 2


ESTÁGIOS, AS MEDIÇÕES
DEVEM SER EFETUADAS
NT 10/2010 - 5.3.9 SOMENTE COM
b) todos os sistemas de OPERAÇÃO DO SEGUNDO
emergência devem ser ESTÁGIO.
colocados em operação
semanalmente"
ANALIZAR AS ABERTURAS
DAS PORTAS,
PRINCIPALMENTE NAS
SOLEIRAS.
ANEXO A- NBR 14880:2014

QUANTITATIVO
DE PORTAS
ABERTAS
PARA TESTE
DE PRESSÃO
E VELOCIDADE.

TESTE DE
PRESSÃO E
VELOCIDADE
DEVEM SER
ANUAL. JÁ A
INSPEÇÃO E
MANUTENÇÃO,
SEMANAL.
DETECÇÃO E ALARME DE
INCÊNDIO

29 | Sabor
O QUE É DETECÇÃO DE
INCENDIO?
É FORMADO POR UM CONJUNTO
DE ELEMENTOS INSTALADOS DE
FORMA PLANEJADA E
COORDENADA PARA DETECTAR
UM INCÊNDIO E FORNECER AS
ORIENTAÇÕES E SINALIZAÇÕES
NECESSÁRIAS PARA O INÍCIO
IMEDIATO DAS AÇÕES DE
COMBATE E DE EVACUAÇÃO.
O SISTEMA PODE SER
ENDEREÇÁVEL OU
CONVENCIONAL.

29 | Sabor
OS 4 TIPOS DETECÇÃO DE
INCÊNDIO

DETECTOR DE CHAMA - O detector de chama é um


aparelho capaz de constatar o comprimento das
ondas irradiadas pela chama nos espectros de raios
ultravioleta e infravermelho.

DETECTOR DE FUMAÇA - O detector de fumaça é um


aparelho que identifica a presença de fumaça no
ambiente. Geralmente, é o mais usado nas edificações.

DETECTOR DE GÁS - O detector de gás (Gás


Liquefeito de Petróleo ou gás de cozinha) é um
dispositivo desenvolvido e produzido com o objetivo
de detectar se há vazamento de gás no local.

DETECTOR DE TEMPERATURA - O detector térmico


de incêndio é um dispositivo eletrônico capaz de
identificar mudanças de temperatura no ambiente,
conhecido como termovelicimétrico.
ALARME DE INCÊNDIO
O alarme de incêndio é o sistema responsável pela informação
de todos dispositivos envolvidos em uma determinada área,
podendo ter acionadores, sirenes, módulos de comando, entre
outros. Sua função é alertar o rápido acionamento, a fim de
evacuar a área caso ocorra um incêndio ou um princípio do
mesmo,

ACIONADOR MANUAL - Dispositivo de comunicação


que, quando acionado, indica o local para central de
alarme, podendo ser endereçável ou convencional.

SIRENE ÁUDIO VISUAL - Item que tem a função de


alertar com um aviso sonoro e de luz que está
acontecendo um incêndio. Seu acionamento é
imprescindível para evacuação da área.

CENTRAL DE ALARME - Aqui está coração do sistema.


Sua função é monitorar cada dispositivo e, ao fim de
um eventual sinistro, acionar as sirenes, auxiliando na
evacuação do ambiente.
SOBRE O TESTE ? 17.240

6.6.3 Cada andar da edificação deve ter pelo


menos um laço ou circuito distinto, no caso de
sistemas convencionais.

6.6.5 Para sistemas endereçáveis, o limite de dispositivos


interligados em um mesmo circuito é dado pelas especificações
documentadas do fabricante, entretanto, deve-se prever a
instalação de módulos isoladores, de forma a separar os
dispositivos em zonas. Essas zonas devem atender aos mesmos
critérios citados para os sistemas convencionais, de 6.6.1 a 6.6.4.

6.5.6 Os avisadores visuais devem ter


intensidade luminosa mínima de 15 cd e
máxima de 300 cd.

6.5.7 Os avisadores sonoros devem apresentar potência


sonora de 15 dBA acima do nível médio de som do
ambiente ou 5 dBA acima do nível máximo de som do
ambiente, medidos a 3 m da fonte.
COMO VOCÊ TEM FEITO?
5.6.4 EM LOCAIS COM NÍVEL SONORO
ACIMA DE 105 DBA, ALÉM DOS
AVISADORES SONOROS, DEVEM-SE
PREVER AVISADORES VISUAIS.

5.6.5 EM LOCAIS ONDE AS PESSOAS


TRABALHAM COM PROTETORES
AURICULARES, ALÉM DOS
AVISADORES SONOROS, DEVEM-SE
PREVER AVISADORES VISUAIS.
ESQUEMINHAS
Utilizar cabos fora da norma e fora da especificação do fabricante;

Colocar sistema convencional no lugar do endereçável;

Colocar quantidades superiores de dispositivos na central;

Enganar o Bombeiro no dia da vistoria;

Usar de sensor de barreira como detector linear de fumaça;

Passar cabos de alarme junto a cabos elétricos.


GÁS GN / GLP
GÁS NATURAL

Seu fornecimento é através de uma tubulação específica, o que pode


requerer custos extras com obras em locais que não contam com rede
encanada. É utilizado em residências e também no comércio, na
indústria e em veículos.

Possui aplicação para a geração e cogeração de energia. É encontrado


na natureza, em reservatórios na profundidade do subsolo.

Esses reservatórios podem ou não necessariamente ter ligação com as


reservas de petróleo. É composto por 92% de metano, um
hidrocarboneto leve. Pode requerer adaptação inicial para uso em
novos fogões.

GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO

Combustível com maior alcance em território nacional. Presente em


100% dos municípios do país, chega a 95% dos lares brasileiros
(dados Sindigás). Originado do petróleo ou do processamento do gás
natural,

Mais fácil de armazenar, transportar e, consequentemente, de ser


utilizado. Ele se apresenta em estado líquido quando submetido a
um certo grau de pressão e retorna ao estado gasoso durante o uso.

Os recipientes podem ser encontrados em vários tamanhos, desde


vasilhames para uso em viagens até tanques de grande capacidade,
o que facilita seu armazenamento e transporte. Além disso, o GLP é
mais pesado e sua chama é menos estável com relação à chama
produzida pelo uso do gás natural.
DIFERENÇAS GN X GLP

GÁS GN
SISTEMA CANALIZADO ATRAVÉS
DE REDE ESPECÍFICA. GERALMENTE, O
CUSTO DESSE ESTRUTURA FICA POR
CONTA DA CONCESSIONÁRIA.

VANTAGEM
DISTRIBUIÇÃO 24 HORAS POR DIA,
ALÉM DA SEGURANÇA, ECONOMIA E
MELHOR APROVEITAMENTO DO ESPAÇO
NO CONDOMÍNIO POR ELIMINAR A
CENTRAL DE GÁS.

GÁS GLP
SISTEMA CANALIZADO ATRAVÉS
DE VASILHAMES PRÓXIMOS À
EDIFICAÇÃO.

VANTAGEM
O GLP TEM UM ALTO PODER
CALORÍFICO. SABE O QUE ISSO
SIGNIFICA? QUE ELE É MAIS POTENTE E
MAIS “QUENTE” DO QUE DIVERSAS
OUTRAS FONTES DE ENERGIA. ISSO
GARANTE UM ABASTECIMENTO MAIS
ECONÔMICO: MAIS ATIVIDADES COM
MENOR USO DO GÁS.
NBR SISTEMA DE GÁS

NBR 15526:16 – Redes de distribuição interna para gases


combustíveis em instalações residenciais e comerciais.

NBR 13103:2013 – Instalação de aparelhos a gás para uso


residencial.

NBR 15358:2014 – Rede de distribuição interna para gás


combustível em instalações de uso não residencial de até
400 kPa.
ESQUEMINHA
SISTEMA DE GÁS NATURAL E GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO

Existem diversos ESQUEMINHAS, dentre eles é usar tubulação fora de norma,


não envelopar, orçar um projeto em cobre e colocar tubulação galvanizado, e
o principal, não fazer o teste de ESTANQUEIDADE.

Entregar apenas documentos com


laudo fora do que existe no local, ART
falsificada.

Não executar teste de estanqueidade


conforme 15.526, aplicando 1,5 a
pressão existente.

Não realizar a troca dos medidores,


registros e válvulas no prazo de
validade.

Levar manômetro de teste sem


calibração ou adulterado, simulando
que fez o teste.
VAI CONTRATAR?
PEÇA OS DOCUMENTOS ABAIXO. SE NÃO TE ENTREGAREM É
POR QUE NÃO É REGISTRADA OU NÃO PODE FAZER SERVIÇOS.
CERTIFICADO INMETRO (PARA MANUTENÇÃO DE EXTINTORES)

CREDENCIAMENTO DO
BOMBEIRO ATUAL
ALVARÁ
PREFEITURA

ALVARÁ
BOMBEIRO

CERTIDÃO
CREA
PARA INSPEÇÃO E LAUDO
SISTEMA DE SHP
CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO TUBO DE PITOT E MEDIDOR DE PRESSÃO
CERTIFICADO CALIBRAÇÃO MANÔMETRO BOMBA DE PRESSÃO

SISTEMA DE SPDA: PARA-RAIO


CERTIFICADO CALIBRAÇÃO MILIOHMÍMETRO
CERTIFICADO CALIBRAÇÃO TERRÔMETRO
PARA INSPEÇÃO E LAUDO

ART
CONFERIR SE A ART É VERDADEIRA;
VER SE A ART FOI DEVIDAMENTE PAGA;
SE O ENGENHEIRO TEM CADASTRO NO
BOMBEIRO.

ESCADA PRESSURIZADA
CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO ANEMÔMETRO
CERTIFICADO CALIBRAÇÃO MICRO MANÔMETRO
PARA INSPEÇÃO E LAUDO

SISTEMA DE GÁS
CERTIFICADO DE CALIBRAÇÃO DO
COMPRESSOR;
CERTIFICADO CALIBRAÇÃO DO
MANÔMETRO DE CADA KIT DE TESTE;
2021

PRIMEIRA EDIÇÃO:
COMO É FEITO A MANUTENÇÃO
DOS SISTEMA DE PREVENÇÃO
CONTRA INCÊNDIO
MEXA-SE

ESTA EDIÇÃO

Tem o foco em ensinar os principais


esqueminhas do mercado, afim de
que você não os cometa e se torne
um especilista.

TURBULÊNCIA
SE TORNANDO UM ESPECIALISTA

NO ANO DE 2021, COM O ESTE E-BOOK TEM POR OBJETO TE ORIENTAR E


AUGE DA PANDEMIA,
TE TORNAR CONHECEDOR DOS DIVERSOS
MUITOS CONDOMÍNIOS
ESQUEMINHAS EXISTENTES.
FORAM AFETADOS POR
ALGUM TIPO DE SINISTRO.
ASSIM VOCÊ VAI TER O PODER DE EXECUTAR,
NA MAIORIA DAS VEZES ACEITAR OU NÃO QUALQUER SERVIÇO QUE
FOI POR ALGUM ACHAR DUVIDOSO.
ESQUEMINHA. EMPRESAS
QUE DEVERIAM ENTREGAR CONDOMÍNIOS E EMPRESAS MERECEM
O SERVIÇO CONTRATADO
SEGURANÇA E SABEMOS QUE VOCÊ É
MAS ENTREGOU OUTRO.
RESPONSÁVEL. POR ISSO, QUEREMOS VER
NISTO, O CONDOMÍNIO
SOFRE COM DIVERSAS VOCÊ BEM E FAZENDO O SEU MELHOR.
PERDAS.
DESEJAMOS TODO SUCESSO DO MUNDO, TODA
SABEDORIA E DISCERNIMENTO. SABEMOS QUE
PARA TRABALHAR COM PREVENÇÃO CONTRA
INCÊNDIO É PRECISO AMOR E CARINHO.
TMJ NESSA CAMINHADA!!!

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