Você está na página 1de 45

Departamento de Engenharia Civil

Câmpus de Ilha Solteira - SP

APOSTILA DE EXERCÍCIOS PROPOSTOS

HIDRÁULICA
EXPERIMENTAL
50 EXERCÍCIOS
(VERSÃO 18.2)
RAFAEL MOTA DE OLIVEIRA

Agosto de 2018

Ilha Solteira - SP
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

ÍNDICE

APRESENTAÇÃO..........................................................................................................3

I. CONCEITOS INICIAIS E CINEMÁTICA DE PARTÍCULAS....................4


II. EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE E EQUAÇÃO DE BERNOULLI...........7
III. CONSERVAÇÃO DA MASSA........................................................................10
IV. CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO.........................15
V. CONSERVAÇÃO DA ENERGIA....................................................................24
VI. EQUAÇÃO DE EULER....................................................................................30

FORMULÁRIO.............................................................................................................33

REFERÊNCIAS.............................................................................................................37

GABARITO...................................................................................................................38

2
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

APRESENTAÇÃO

O presente material tem como objetivo auxiliar os discentes do curso de


engenharia civil no entendimento e fixação dos principais conceitos básicos de
mecânica dos fluidos, abordados na disciplina CIV 1150 – Hidráulica Experimental. O
material também serve como introdução ao curso referente à disciplina CIV 1152 –
Fenômenos de Transporte.

A apostila conta com 50 exercícios direcionados, escolhidos de modo a facilitar


o estudo e torná-lo mais eficiente. Os tópicos dos exercícios estão de acordo com a
ementa da disciplina de Hidráulica Experimental, começando pelos conceitos básicos da
área de hidráulica, passando pelas equações da continuidade, Euler e Bernoulli, até o
balanço de grandezas extensivas (massa, quantidade de movimento e energia).

Os exercícios foram retirados de conteúdos online, livros didáticos da área de


mecânica dos fluidos e de materiais de professores da área de Hidráulica e Saneamento
do Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira –
Geraldo de Freitas Maciel, Milton Dall’Aglio Sobrinho, João Batista Pereira e Dib
Gebara – aos quais faz-se agradecimento.

NOTA 1: Os materiais referenciados na bibliografia são recomendados para


consulta e estudo.

NOTA 2: A apostila foi desenvolvida junto à monitoria da disciplina Hidráulica


Experimental, sob orientação dos professores Geraldo de Freitas Maciel e Milton
Dall'Aglio Sobrinho.

3
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

I. CONCEITOS BÁSICOS DE MECÂNICA DOS FLUIDOS E


CINEMÁTICA DE PARTÍCULAS

1) Em uma seção de medição de vazão foram observados os valores de velocidade


dados pelo perfil “VELOCIDADE”. Calcular:
a) Vazão do rio;
b) Velocidade média;
c) A partir do gráfico “CONCENTRAÇÃO”, obtido através da determinação da
concentração de íons cloreto, determinar o fluxo de massa de cloretos transportado pelo
rio.

2) Na seção definida pela figura foram observados os valores de velocidade dados


por: V = (1 + 0,5xy) ̂ + 0,2xy ̂ + 0,2y ̂ ), sendo V(m/s) e x e y em metros. Calcular a
vazão através da seção considerada.

4
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

3) O escoamento através do bocal convergente pode ser aproximado pela


distribuição de velocidades unidimensional:

( )

a) Encontre uma expressão geral para a aceleração do fluido no bocal;


b) Para o caso específico e 𝐿= 150 mm, calcule a aceleração na entrada e
na saída.

4) Considere o campo de velocidade do fluido, expresso em base cartesiana:

√ ̂ ̂ ̂

Considerando o movimento de uma partícula posicionada em (1,1,0) em t=0, o
escoamento é:
a) Plano?
b) Permanente ou não permanente?
c) Compressível ou incompressível?
d) Qual a definição de linha de corrente?
e) Escrever a expressão matemática da linha de corrente que passa por (1,1,0) em
t=0. Esta linha de corrente corresponde a uma trajetória?
f) Obter as coordenadas paramétricas da partícula (x(t), y(t), z(t)).
g) Em t=10s, qual é a posição da partícula em questão?

5
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

5) Seja a representação esquemática de dois perfis de velocidade no tubo: situação


em regime turbulento e em regime laminar, conforme a figura. Pede-se:

PERFIL A: ( )

PERFIL B:

a) Qual é o perfil de velocidade laminar (A ou B)?


b) O que é um escoamento em regime laminar?
c) Determinar a expressão da vazão que transita no tubo, em função da geometria
(diâmetro D, raio r variando de 0 a R) e da velocidade média.
d) Esboçar o perfil de velocidade no tubo, sob a hipótese de fluido ideal
(viscosidade nula).

6
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

II. EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE E EQUAÇÃO DE BERNOULLI

6) Com base nessas considerações, pede-se determinar o tempo de esvaziamento de


uma seringa, como mostra a figura. Faz-se a hipótese que a velocidade do líquido (ideal)
na seringa é praticamente zero.

Dados: F = 1N, D = 1cm, d=1mm, L = 5cm, ρ = 1000 kg/m³.

7) Calcular a vazão que escoa através da canalização com diâmetro de 10 cm,


utilizando-se o dispositivo da figura. O desnível do mercúrio no manômetro diferencial
é de 2,0 cm. O fluido que escoa é gasolina, com γ = 9500 N/m³. Adotar a massa
específica do mercúrio como ρ = 13600 kg/m³.

7
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

8) A um tubo de Venturi, com os pontos 1 e 2 na horizontal, liga-se um manômetro


diferencial. Sendo Q = 3,14 l/s e = 1 m/s, calcular os diâmetros e do Venturi,
desprezando eventuais perdas de carga.

9) Uma tubulação vertical de 150 mm de diâmetro apresenta, em um pequeno


trecho, uma seção contraída de 75 mm, onde a pressão é de 10,3 mca. A três metros
acima desse ponto, a pressão eleva-se para 14,7 mca. Desprezando as perdas de carga,
calcule a velocidade ao longo do tubo.

8
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

10) Toma-se o sifão da figura. Retirando o ar da tubulação por algum meio


mecânico ou estando a tubulação cheia de água, abrindo-se C pode-se estabelecer
condições de escoamento – de A para C – por força da pressão atmosférica.

A pressão no ponto B não deve cair abaixo de 25 kPa (abs). Desprezando as perdas,
determinar:
a) a velocidade do fluido;
b) a altura máxima do ponto B em relação ao ponto A.
Considerar: altura do nível d’água até o ponto C - 1,2 m; =100 kPa e γ= N/m³.

11) A figura mostra um manômetro em U com mercúrio (d=13,6 g/cm³), que une a
tomada estática na seção 1 do tubo de Pitot posicionado no jato livre. O diâmetro do jato
é 25 mm e do tubo é 50 mm. A cota do ponto 1 é 2 m e na saída z=4 m. O piezômetro
na seção 1 indica 10 m de carga. Desprezando as perdas de carga, calcular:
a) Vazão no tubo;
b) Deflexão no manômetro.

9
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

III. CONSERVAÇÃO DA MASSA

12) Considere um Tê, peça utilizada em hidráulica para dividir correntes de fluido
(às vezes, funciona também para misturar duas correntes, como em um misturador) (Ver
figura). Na entrada, de diâmetro D, temos água (considerada como fluido
incompressível) com velocidade V. Na primeira saída, a velocidade média é Vs1 e o
diâmetro é Ds1 e na segunda saída, a velocidade média é Vs2 e diâmetro Ds2. Sabendo-se
que o regime é permanente, que o diâmetro D = 2Ds1 = 4Ds2, pede-se:
a) Discorrer sobre permanência ou não de um regime de escoamento;
b) Idem, sobre incompressibilidade do fluido e do escoamento;
c) Identificar (citar e escrever) a lei de conservação geral mais indicada para a
solução deste tipo de problema, dando o significado físico de cada termo da equação;
d) Reescrever a referida lei (item c) na sua versão integral, para o problema em
tela;
e) Determinar a relação entre as velocidades Vs1 e Vs2 em função de V;

13) Água escoa em regime permanente através de um tubo de comprimento 𝐿 e raio


= 3 cm. Calcule a velocidade uniforme na entrada, 𝑈, se a distribuição de velocidades
na saída é dada por = á [1−(𝑟/ )²] e á =10 cm/s.

10
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

14) Um tanque descarrega água de massa específica ρ por duas saídas (seções 2 e 3)
e recebe água por uma tubulação de descarga (seção 1), conforme figura. Sabe-se que o
nível máximo de água no tanque é h de 2,0 m e seu diâmetro é D de 1,0 m, e que os
diâmetros das seções 1, 2 e 3 são, respectivamente, , e , e as velocidades são ,
e nas seções 1, 2 e 3, respectivamente. Assim exposto, pede-se:

a) Obter a expressão que representa a taxa de variação do nível de água do


tanque em função de todas variáveis disponíveis no problema;
b) Calcular a velocidade de saída na seção 3, a fim de que o nível do tanque
permaneça constante. Sabe-se que na seção 2 a velocidade e o diâmetro da tubulação
são, respectivamente, 20 m/s e 50 mm, e que na seção 1 a vazão é de 50 l/s, além disso,
o diâmetro da tubulação na seção 3 é de 20 mm;
c) E, uma nova situação a tubulação da seção 3 sofreu um entupimento. Com
isso, calcular o tempo necessário para o tanque atingir metade do seu nível. Considere
fluxo de massa na seção 1 igual a 8 kg/s e que na seção 2 a velocidade e o diâmetro da
tubulação são, respectivamente, 8,5 m/s e 50 mm.

15) A seringa hipodérmica ilustrada na Figura 4 contém um soro líquido de


densidade 𝑑= 1,05. Se o soro deve ser injetado em regime permanente a 6 cm³/s, qual
deverá ser a velocidade de avanço do êmbolo em cm/s ( ) se a fuga na folga do êmbolo
for desprezada e ( ) se a fuga for 10% da vazão da seringa?

11
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

16) A água, tida como incompressível, escoa em regime permanente através de um


tubo. A velocidade na entrada é constante, 𝑈 , e a velocidade na saída se aproxima

do perfil para escoamento turbulento, . Determine a razão .

17) Um tubo redondo e poroso, com = 60 mm, transporta água. A velocidade de


entrada é uniforme com = 7,0 m/s. A água escoa para fora do tubo através das paredes
porosas, radialmente e com simetria em relação ao eixo do tubo. A distribuição de
velocidade da água escoando ao longo do tubo é dada por = 𝑜[1−( /𝐿)^2] onde tem-
se que 𝑜= 0,03 m/s e 𝐿= 0,950 m. Calcule o fluxo de volume dentro do tubo em =𝐿.

18) Os dois reservatórios mostrados na figura a seguir têm áreas iguais a A e, no


tempo t=0, os níveis d’água estão distanciados de H. Os reservatórios são
interconectados por um orifício de pequenas dimensões, para o qual a vazão é da forma
Q=α√ , em que y é a diferença de níveis nos reservatórios, num instante qualquer.
Determine o tempo necessário para que os níveis d’água em ambos os reservatórios se
igualem.

12
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

19) Óleo escoa em regime permanente, formando uma fina camada em um plano
inclinado para baixo. O perfil de velocidade é dado por:

[ ]

Expresse a vazão em massa por unidade de largura em termos de µ, g, e h.

20) Um frasco cônico contém água até uma altura 𝐻= 36,8 mm, onde o diâmetro do
vaso é = 29,4 mm. A água é drenada do frasco através de um orifício circular de
bordas lisas e diâmetro 𝑑= 7,35 mm no vértice do cone. A velocidade da água na saída
do orifício é dada aproximadamente por √ , onde é a distância vertical da
superfície livre do líquido até o orifício. Uma corrente de água entra pelo topo do frasco
com uma vazão volumétrica constante, = 3,75 × 10-7 m³/h. Determine a vazão em
volume no fundo do vaso. Avalie a taxa de variação do nível da superfície livre no vaso
e o seu sinal nesse instante.

13
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

21) Um tanque de volume fixo contém salmoura com massa específica inicial, 𝜌𝑖,
maior que a da água. Água pura entra no tanque em regime permanente e mistura-se
perfeitamente com a salmoura. O nível do líquido no tanque permanece constante.
Deduza expressões para (a) a taxa de variação da massa específica da mistura líquida no
tanque, e (b) o tempo requerido para que a massa específica dessa mistura atinja o valor
𝜌 , sendo 𝜌𝑖> 𝜌 > 𝜌𝐻2𝑂.

22) O tronco de cone apresentado na figura contém líquido incompressível e


profundidade ℎ. Um pistão sólido de diâmetro 𝑑 penetra pela superfície, à velocidade .
Deduza uma expressão analítica para a taxa de elevação 𝑑ℎ/𝑑 da superfície do líquido.

23) Um fluido incompressível está sendo espremido entre dois grandes discos
circulares, pelo movimento de descida uniforme do disco superior. Considerando
escoamento radial, unidimensional, para fora, use o volume de controle mostrado para
deduzir uma expressão para 𝑟.

14
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

IV. CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO

24) Uma tubulação de diâmetro único d = 0,20 m é sinuosa como indicado na figura.
Na seção 1, de entrada, a pressão manométrica é 120 kPa e, na saída, seção 2, a pressão
manométrica é 110 kPa. O fluido escoando não é incompressível, mas o regime
uniforme pode ser uma boa hipótese. A vazão na entrada vale 0,1 m³ por segundo e a
massa específica na entrada vale 900 kg/m³. Considerando regime permanente e
sabendo que a velocidade na saída é de 4 m/s, determinar:
a) a massa específica na saída;
b) em seguida, determine a força horizontal externa atuando sobre o volume de
controle;
c) se a variação da massa específica entre a entrada e a saída for desprezada, determine
a força horizontal externa;
d) justificar o sinal da força.
P2

V2

P1 2

V1

25) Um cotovelo redutor de 30º é mostrado na figura. O fluido é água. Avalie as


componentes da força que deve ser aplicada pelos tubos adjacentes para manter o
cotovelo estático.

15
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

26) Um jato uniforme de água sai de um bocal de 15 mm de diâmetro e escoa


diretamente para baixo. A velocidade do jato no plano de saída do bocal é 2,5 m/s. O
jato atinge um disco horizontal e escoa radialmente para fora como uma lâmina de água.
Obtenha uma expressão geral para a velocidade que a corrente líquida atingiria no nível
do disco. Desenvolva uma expressão para a força requerida para manter o disco
estacionário, desprezando as massas do disco e da lâmina de água. Avalie para h=3 m.

27) Um bocal para um sistema de jateamento é projetado para produzir uma cortina
de água radial e plana, conforme figura. A cortina de água sai do bocal com
, cobre um arco de 180º e tem espessura t=1,5 mm. O raio de descarga do bocal
vale R=50 mm. O tubo de suprimento de água tem 35 mm de diâmetro, e a pressão de
entrada é 𝑟 𝑜 𝑜 . Avalie a força axial exercida pelo bocal
sobre o acoplamento com o tubo de suprimento.

16
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

28) Determine o módulo e sentido das componentes da força resultante sobre a pá da


figura, no plano horizontal, sabendo que a pá direciona 2/3 da vazão do jato livre de
água para frente e 1/3 para trás. A velocidade de entrada vale 30 m/s, o tubo possui
50 mm de diâmetro e .

29) Um jato de água de velocidade e vazão incidem sobre uma placa e é


defletido, conforme indicado na figura.

a) Se a placa está parada, calcule as componentes e da força em decorrência


do jato sobre a placa;
b) Se a placa desloca-se para a direita com uma velocidade 𝑈, constante, na direção
do jato, calcule a componente da força em decorrência do jato sobre a placa.

30) Obtenha expressões para a vazão volumétrica e para o fluxo de quantidade de


movimento através da seção transversal 1 do volume de controle mostrado no diagrama.

17
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

31) Uma corrente de ar, na condição padrão, sai de um bocal de diâmetro d de 50,8
mm e atinge uma pá curva, conforme ilustrado na figura. Para obter informações acerca
do escoamento, um tubo de estagnação conectado a um manômetro em U com água é
instalado no plano de saída do bocal. O escoamento pode ser considerado
bidimensional. Sabe-se que a deflexão (Δh) medida no manômetro (aberto em ambas as
extremidades) é de 0,18 m e que o jato de ar livre tem sua direção alterada pela pá
defletora em um ângulo de 30°.

Assim posto, pede-se:

Dados: 𝜌 = , / ³;

a) calcular a velocidade com que o ar deixa o bocal;


b) calcular as componentes da força (em x e y) exercida pelo jato sobre a pá, bem como
calcular o módulo dessa força e indicar sua direção e sentido;
c) Comente sobre o mecanismo de determinação de velocidade apresentado no
problema, explicando no que se baseia o seu funcionamento.

18
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

32) Água de massa específica ρ escoa através do bocal apresentado na figura. Na


seção de entrada, o bocal apresenta diâmetro D e velocidade de escoamento constante
de valor , já na saída um jato de água é descarregado através de uma seção de
diâmetro d e com velocidade para a superfície livre (atmosfera). Sabe-se que o bocal
é acoplado a uma tubulação por meio de uma junta, a qual pode sofrer tração ou
compressão de acordo com as forças envolvidas no escoamento. Na região de
acoplamento, a pressão manométrica atuante é . Assim exposto, pede-se:

Usar: = 2,5 m/s; D = 200 mm; d = 100 mm, θ=30°; = 1,2 kPa.

Obs.: trata-se de um escoamento horizontal (no plano); peso do bocal e de água


desprezíveis.

a) Escrever a expressão da velocidade de saída em função da velocidade de


entrada V1 e das variáveis fornecidas. Para esta resolução apresente a lei de
conservação mais adequada e enumere as hipóteses utilizadas;
b) Escrever as expressões das componentes de força que atuam no acoplamento
em função das variáveis do problema;
c) Calcular, a partir dos dados fornecidos e das expressões obtidas no item b, as
componentes da força que atuam no acoplamento. O resultado obtido indica tração ou
compressão no acoplamento? Justificar;
d) Considerando o resultado obtido no item c, qual a melhor configuração de
fixação da tubulação de forma a evitar a sua movimentação no plano? Justifique por
meio de um esquema.

19
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

33) Um túnel de vento é uma instalação que tem por objetivo simular os efeitos do
movimento do ar sobre e ao redor de objetos, sendo utilizado em projetos de aviões,
automóveis e estruturas da engenharia civil, como pontes e edifícios. Dito isso,
considere o túnel de vento de raio R mostrado na figura, no qual um modelo de avião
hipersônico será testado. Nas condições de projeto, o perfil de velocidade na entrada (A)
pode ser considerado constante, de valor 𝑈 . Na seção de saída (B), bem como longe do
modelo, o perfil de velocidade é característico de um escoamento turbulento, sendo

representado pela seguinte expressão: .

Nas seções A e B as pressões medidas são, respectivamente, e . Considere que não


ocorra variação de massa específica no escoamento e que o ar apresenta massa
específica . Os efeitos de resistência viscosa podem ser desprezados. Assim posto,
pede-se:

a) Obter a expressão dos fluxos de massa nas seções A e B em função das variáveis
do problema. Os fluxos de massa obtidos são iguais?
b) Obter a expressão da velocidade máxima na seção B em função da velocidade
𝑈;
c) Obter a expressão da força que atua sobre o conjunto modelo de avião + haste de
sustentação devido ao escoamento. Escrever o resultado em função de todas as variáveis
apresentadas;
d) Comente por que a velocidade máxima na seção B é maior que a velocidade
máxima na seção A.

20
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

34) Um jato plano de água sai por uma fenda longitudinal retangular de espessura e,
comprimento L, que existe no tubo de diâmetro interno D como mostrado na figura. A
pressão absoluta no flange é , e a extremidade do tubo oposta ao flange está fechada.
A distribuição de velocidade no jato é linear, conforme ilustrado, onde e são
constantes conhecidas. Desprezando a massa do tubo e a da água em seu interior, pede-
se:

PARTE A
a) Deduzir a equação da conservação da massa na sua forma integral, explicando cada
passo e hipótese;
b) Obter a expressão da vazão que atravessa o flange, em função dos parâmetros do
problema - usar relação Sistema - Volume de Controle.

PARTE B
c) Considerando um tubo de 150 mm de diâmetro, jato resultante horizontal e
bidimensional de 1 m de comprimento e espessura de 15 mm, e pressão na seção de
entrada de 30 kPa (manométrica), calcular a vazão em volume na seção de entrada;
d) Calcular as forças requeridas no acoplamento para manter o tubo de jateamento no
lugar, desprezando as massas do tubo e da água nele contidas.

21
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

35) Determinar o módulo e sentido das componentes da força resultante sobre a pá


da figura, no plano horizontal, sabendo que a velocidade do jato de água é 15 m/s.

36) Um jato permanente e unidimensional de área A e velocidade V sai de um bocal


na direção paralela à linha de maior declive do plano inclinado da figura. Após chocar-
se com a placa recurvada, desvia-se de um ângulo θ. Nessas condições, determine a
velocidade V tal que o carrinho de peso P permaneça imóvel.

22
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

37) A figura mostra uma pá cônica com ângulo com uma haste que se
desloca horizontalmente sustentada por mancais sem atrito. Quando o jato livre da água
incide sobre a pá, a mola que a sustenta é comprimida, permitindo calcular a velocidade
do jato pela deflexão medida numa escala adequada. Sabendo que o diâmetro do tubo é
de 50 mm e do bocal é 25 mm, calcular qual deve ser a constante da mola para que
sejam medidas vazões no tubo de até 5 litros por segundo, com deflexão máxima de 10
cm.

23
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

V. CONSERVAÇÃO DA ENERGIA

38) Em uma estação de tratamento de água (ETA) 1 foi instalada uma bomba a fim
de transportar água tratada de um reservatório da ETA (R1) até um reservatório (R2)
que irá abastecer um determinado bairro da cidade. Sabe-se que o ponto de sucção no
R1 está na cota 2,0 m enquanto o R2 fica na cota 21,8 m, e a tubulação utilizada
apresenta diâmetro de 300 mm. Ao longo de toda a tubulação existe uma perda de
energia de 11800 W. A fim de controlar a vazão que está sendo enviada ao reservatório
R2, foi instalado um medidor tipo Venturi, com relação de diâmetros (d/D) de 3/5,
sendo D o diâmetro da tubulação e d o diâmetro de estrangulamento do medidor
Venturi. Sabe-se que quando a bomba está em plena operação, um manômetro de
mercúrio, instalado junto ao medidor Venturi, indica uma deflexão de 0,50 m. Posto
isso, pede-se: (Dados: 𝑯 = 𝟑 / ³)

a) apresente as hipóteses a serem consideradas na resolução deste problema e comente


cada uma delas tendo como plano de fundo da equação da conservação da energia;

b) calcular a velocidade do escoamento ao longo da tubulação. A perda de carga no


estrangulamento do medidor Venturi pode ser desprezada;

c) calcular a vazão do escoamento possibilitada pela bomba instalada no sistema;

d) Qual a potência da bomba (em kW).

24
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

39) Uma bomba é utilizada para retirar água de um reservatório e bombeá-la dentro
de um equipamento que está colocado a uma altura de 10 metros acima do nível do
reservatório. Se a vazão esperada for de 0,082 m3/s, a 70 kPa, manométrica, encontre a
potência da bomba, sabendo ainda que a eficiência dela é de 85%. As perdas no
escoamento dentro da tubulação, entre as seções 1 e 2, são indicadas pela expressão:

K na equação acima vale 7,5. O diâmetro da tubulação é de 7,5 cm.

40) Calcular a vazão e a potência fornecida pela bomba. As perdas de carga são
dadas e a perda no bocal é desprezível. Dados: = 0,1m²; = 0,05m²; Perdas
no tubo 𝐻 = 5V²/2g; densidade do mercúrio: d Hg = 13,6.

25
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

41) Considere o reservatório da figura:

PARTE A

O reservatório apresenta área transversal A, altura máxima da lâmina d’água H, com


tubulação de saída de área a. A velocidade de saída vale √ . Assim, pede-se:

a) Lei de esvaziamento do reservatório;


b) Função da altura da lâmina d’água com o passar do tempo;

PARTE B

Considere que o tanque seja circular, de diâmetro D, preenchido por um líquido viscoso.
O esvaziamento desse reservatório é feito por um longo tubo circular de raio R. Usar:
D = 500 mm e R = 50 mm. O perfil de velocidade no tubo de descarga é dado por:

[ ].

c) Discorra sobre permanência e não permanência de um regime de escoamento;


d) Idem, sobre a compressibilidade e incompressibilidade de fluido e de
escoamento;
e) Demonstrar que a velocidade média do escoamento no tubo de descarga é
̅ ;

f) Escrever a expressão da taxa de variação do nível de líquido no tanque em


função de ̅ , D e R. Calcular a taxa de variação do nível de líquido no instante em que
.

26
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

PARTE C

Considere o esvaziamento desse reservatório é feito por um longo tubo circular de


2,5 cm de diâmetro, com 100 metros de comprimento. Esta tubulação descarrega o
líquido à pressão atmosférica na forma de um jato na sua extremidade oposta, conforme
a figura. Considere, também, que o nível de água no tanque permanece constante a uma
altura de 1,5 m acima da linha de centro da tubulação e que a perda de carga distribuída

ao longo dos 100 metros de tubulação é determinada pela expressão: .

g) Calcular a velocidade de saída e a vazão volumétrica na saída;


h) Esboçar a linha de energia.

42) As perdas de carga (distribuídas e localizadas) na tubulação da figura são de 5


m. A vazão é de 100 l/s e a descarga é em jato livre. Calcule a potência retirada da água
pela turbina, para h=65 m. Observe que a carga cinética da saída é considerável.

43) As informações dadas a seguir foram obtidas a montante (1) e a jusante (2) de
um trecho de tubulação de 2000 m de comprimento e 0,20 m de diâmetro, com
rugosidade 0,025 mm, que conduz água (ν = 1. ). A tubulação passa por uma
máquina hidráulica não identificada.

Ponto 1: Foi instalado um piezômetro, cujo NA subiu até a cota 220,0 m;

Ponto 2: Cota z = 200,0 m, descarga em jato livre; vazão de 55 l/s;

a) Calcule a perda de carga no trecho (utilizar o diagrama de Moody);


b) Informe se a máquina é uma bomba ou turbina, justificando. Repita o cálculo
considerando a perda distribuída de 10,0 m.

27
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

44) Um túnel aerodinâmico foi projetado para que na seção de exploração “A” a
veia livre de seção quadrada de 0,2 m de lado tenha uma velocidade média de 30 m/s.
As perdas de carga são: entre A e 0 →100 m e entre 1 e A →100 m. Calcular a pressão
nas seções 0 e 1 e a potência do ventilador se seu rendimento é 70%. ( = 12,7 N/m³).

45) Supor uma barragem que tem um desnível geométrico de 30,0 m, uma linha de
alimentação da turbina com tubulações de 2,0 m de diâmetro. A perda de carga

distribuída ao longo da linha é dada pela expressão: . Pede-se:

a) A potência máxima que poderá ser gerada pela turbina na configuração dada;
b) Os esforços atuantes no bloco de dissipação de energia. Supor jato compacto
com o mesmo diâmetro da tubulação;
c) Caso o bloco esteja comente apoiado no solo, considerando o coeficiente de
atrito do bloco com o solo de 0,30, determinar o volume deste bloco para um concreto
de peso específico de 27 000 N/m³;
d) Por fim, escrever as equações de balanço utilizadas nos itens anteriores, em uma
forma geral, e dar o sentido físico de cada termo interveniente. Preconizar a relação de
Reynolds (forma integral).

28
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

46) Uma empresa têxtil de grande porte do interior paulista irá instalar, em função
da presença de um rio em suas dependências e a fim de suprir o consumo energético de
suas atividades e comercializar o restante da energia produzida, uma PCH (Pequena
Central Hidrelétrica), com apenas uma turbina.

Duas situações serão analisadas neste problema, conforme descritas abaixo:


a) Considerando a vazão em trânsito na turbina de 25 m³/s, canalização com diâmetro
de 2,5 m, cota na saída de 5 m, nível do lago de 30 metros e perda de carga global de
32,75 J/kg, pede-se calcular a potência da máquina em MW;
b) Em uma nova situação não é conhecida a vazão em trânsito na turbina, mas sabe-se
que a perda de energia global é ²/2 , onde é a velocidade do escoamento. Sendo
assim, calcular a potência máxima da turbina em MW;

29
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

VI. EQUAÇÃO DE EULER

47) Uma caixa, cuja base horizontal tem 2 x 2 metros e altura de 1 metro, está com
líquido pela metade (Ver figura). Assim exposto, pede-se determinar:
a) A aceleração horizontal, constante, ax, que resulta na condição crítica do
enchimento, definido como sendo aquela para a qual há a ameaça do derramamento do
líquido;
b) A equação (uma função de x) que indica a variação da pressão ao longo da base
na condição crítica. A caixa está aberta à atmosfera.

48) Um jato de água, partindo de um bocal, é responsável por manter uma placa
parada, conforme a figura a seguir. O escoamento é permanente e a velocidade de saída
do jato vale .

O escoamento é irrotacional e pode ser representado por uma função potencial dada por
, onde o eixo encontra-se localizado na superfície da placa.

Assim exposto, pede-se:

a) Campo de velocidade;
b) Campo de aceleração;
c) Gradiente de pressão;
d) Distribuição de pressão na placa.

30
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

49) Um caminhão-tanque ou cisterna é utilizado para transportar líquidos e gases,


conforme a figura. Considere um caminhão com cisterna de altura H=2m e parcialmente
cheio de um líquido de massa específica ρ até o nível h=1,5 m. A cisterna está aberta à
superfície livre. O comprimento da cisterna (tanque) vale l=4m e sua largura na direção
𝑂 é L.

CASO 1 – Equilíbrio hidrostático do líquido na cisterna e nos posicionamos no


referencial do caminhão.

a) Escrever a expressão da pressão no líquido. Traçar o perfil de pressão entre o


fundo do tanque e a superfície livre;
b) Determinar a forma da superfície livre do líquido no tanque.

CASO 2 – Caminhão está em movimento uniformemente acelerado ( em


relação ao referencial do solo. Assim, pede-se:

c) Idem, o campo de pressão a uma constante K;


d) Determinar a altitude ) da superfície livre do líquido em função de:
;
e) Determinar a constante de integração K;
f) Determinar novamente o campo de pressão e a equação ). Qual é o
coeficiente de proporcionalidade da declividade da superfície livre?
g) Calcular a aceleração crítica ( do caminhão para evitar o
transbordamento do líquido.

31
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

50) Grandes cargas podem ser movimentadas com relativa facilidade sobre colchões
de ar, empregando-se uma plataforma de carga, conforme mostrado. O ar é suprido da
câmara através da superfície porosa AB. Ele penetra no espaço abaixo da plataforma
verticalmente com velocidade uniforme, q. Nesse espaço, todo o ar escoa no sentido
positivo de x (não há escoamento através do plano em x=0). Considere que o fluxo de ar
na fresta é incompressível e uniforme em cada seção, com velocidade u(x), conforme
mostrado na vista ampliada. Embora a fresta seja estreita (h<<L), despreze os efeitos de
atrito em uma primeira aproximação.

Assim exposto, determine:

a) A componente x da velocidade ao longo de x (u(x));


b) A aceleração do fluido na fresta;
c) O gradiente de pressão;
d) Distribuição de pressão na fresta, sabendo que em x=L e y=0, P= .

32
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS FLUIDOS
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

FORMULÁRIO BÁSICO

I. CONCEITOS INICIAIS E CINEMÁTICA DE PARTÍCULAS

∫ ⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗⃗

∫ ⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗

⃗ ⃗
⃗ ⃗ ⃗ ⃗

FLUXO DE GRANDEZA EXTENSIVA EM RELAÇÃO À CONCENTRAÇÃO:

ou

II. EQUAÇÃO DA CONTINUIDADE E EQUAÇÃO DE BERNOULLI

 Equação de Bernoulli

33
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS FLUIDOS
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

CONCENTRAÇÃO DE GRANDEZAS EXTENSIVAS:


TEOREMA DO TRANSPORTE DE REYNOLDS

III. CONSERVAÇÃO DA MASSA

IV. CONSERVAÇÃO DA QUANTIDADE DE MOVIMENTO

34
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS FLUIDOS
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

V. CONSERVAÇÃO DA ENERGIA

 CONSERVAÇÃO DA ENERGIA (EM CARGA):

MÁQUINAS HIDRÁULICAS:

NÚMERO DE REYNOLDS:

35
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS FLUIDOS
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

PERDA DE CARGA (FÓRMULA UNIVERSAL):

DIAGRAMA DE MOODY-HOUSE:

VI. EQUAÇÃO DE EULER


⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗

EM COORDENADAS CARTESIANAS:

( )

( )

( )

36
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS FLUIDOS
Engenharia Civil – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FOX, R; PRITCHARD, P; McDONALD, A. INTRODUÇÃO À MECÂNICA DOS


FLUIDOS. 7ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

VIEIRA, R.C.C. ATLAS DE MECÂNICA DOS FLUIDOS. São Paulo: Edgard


Blucher, 1971.

ROMA, W. N. L. FENÔMENOS DE TRANSPORTE PARA A ENGENHARIA. 2ª ed.


São Carlos: RIMa, 2006.

SOBRINHO, M. HIDRÁULICA EXPERIMENTAL – Notas de Aula. Versão 1.7 –


2016/s1. Ilha Solteira, 2016.

BRAGA – Washigton – Recursos adicionais para Fenômenos de Transporte – 2013.


http://wbraga.usuarios.rdc.puc-rio.br/fentran/recur.htm. Acesso em: 30 de abril de
2018.

37
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

GABARITO

1) a. Q=5,0 m³/s; b. v=0,5 m/s; c. F=33,33 g/s.


2) Q=0,8 m³/s;
3) Escoamento no bocal:

a. ;

b. ; ;
4) Escoamento:
a. Plano;
b. Permanente;
c. Incompressível;
d. Linhas que, num dado instante, são tangentes aos
vetores velocidade;
e. ;

f. ; ;

g. ; y(t=10)=0,091 m;
5) Perfil de velocidade:
a. Perfil A;
b. Escoamento no qual as forças viscosas são maiores
que as forças de inércia que tentam tirar as partículas
do alinhamento; escoamento das partículas se dá em
lâminas perfeitamente superpostas e com velocidade
definida;
c. (perfil A); (perfil B);

38
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

d.
6) 1 s;
7) ;
8) e ;
9) e ;
10) Sifão:
a. V=4,9 m/s;
b. 6,3 m;
11) Manômetro em U:
a. Q=0,0063 m³/s;
b. -0,04 m (deflexão ocorre no sentido contrário da
figura);
12) Tê hidráulico:
a. Regime permanente é aquele no qual, num dado
ponto, as propriedades do escoamento não variam com
o tempo (exemplo: velocidade);
b. Escoamento incompressível é aquele no qual as
variações de massa específica são desprezíveis,
por n o ρ pr ic en e con n e.
c. Teorema de Reynolds;
d. Conservação da massa;
e. Demonstração;

39
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

OBSERVAÇÃO: Consultar a literatura indicada para resolver as questões


teóricas.

13) U=5 cm/s;


14) Tanque:

a. ;

b. =34,25 m/s;
c. T=91 s.
15) Seringa:
a. 13,6 cm/s;
b. 15,0 cm/s.
16) .

17) 16,2 kg/s.

18) √ .

19) ̇ ;

( ̇ o e o oe .
20) .

per cie i .

21) Tanque com salmoura:

a. ;

b. n( ).

22) .

40
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

23) r

24) Tubulação horizontal:


a. ρ ;
b. ;
c. ;
d. in or epen e o en i o o o.

Deve ser contrária ao sentido do fluxo, pois está


resistindo à força devida ao escoamento.

25) e , em módulo.
26) (para cima).
27) , em módulo.
28) e , em módulo.
29) Jato incidindo numa placa:
a. ρ co e ρ en ;

b. ρ co .

30) Escoamento entre placas:

a. ;

b. ̇ .

31) Corrente de ar atingindo pá defletora:


a. 53,67 m/s;
b. e , em módulo;
c. o e io.

41
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

32) Água escoando através de bocal:

a. ;

b. : ρ co ;

Em y: ρ en ·;

c. e , em módulo;
d. Tração.
33) Túnel de vento:
a. ρ ; ρ ; Pela conservação

da massa, os fluxos de massa devem ser iguais;


b. ;

c. ρ ;

d. A mudança de velocidade máxima entre as seções está


relacionada à mudança do tipo de escoamento de forma
que, a fim de conservar a massa e considerando o efeito
de borda na seção B, a velocidade de escoamento na
seção B tem perfil definido por uma lei de potência na
qual aumenta em seu centro, sendo seu valor máximo
superior ao máximo obtido na seção A.
34) Tubulação com rasgo:

b. ;

c. ;
d. e , em módulo;

42
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

35) e , em módulo.

36) √ .

37) k=68 N/m;


38) Recalque de água de R1 para R2:
b. V=4,29 m/s;
c. Q=300L/s.
d. Pot=70 kW.
39) 157,44 kW.
40) Q=0,871 m³/s e Pot=467 kW.
41) Reservatório de grandes dimensões:

a. , onde √ ;

b. [ √ ] ;

f. ̅e (a superfície da água

abaixa);
g. ;
.
h. Esboço:

∆ℎ 𝑚

𝑧 𝑚
𝑉
𝑚
𝑔

43
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

42) 50,7 kW.


43) Trecho de tubulação:
a. 20,3 m;
b. Bomba; Turbina.
44) ;

e Pot=4,35 kW.

45) rr e e c rre n o e i ip or e ener i :


a. 2,6 kW;
b. ;
c. 3,5 m³;
46) Pequena central hidrelétrica:
a. 5 MW;
b. 7 MW.
47) Caixa preenchida com líquido:
a. ;

b. ρ

48) Jato em superfície plana:

a. ⃗ ;

b. e ;

c. ρ e ρ ( ) ;

d. ρ ρ ;

44
APOSTILA DE EXERCÍCIOS
CIV 1150 – HIDRÁULICA EXPERIMENTAL
ENGENHARIA CIVIL – ÁREA DE HIDRÁULICA E SANEAMENTO
Rafael Mota de Oliveira

49) Caminhão-Tanque:
a. ℎ Perfil linear;
b. Superfície do líquido paralela à horizontal;
c.
d. ;

e. ; ;

f. .
50) Colchão de ar:
a. ;

b. ;

c. ρ ;

d. Esboço:

45

Você também pode gostar