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MANUTENÇÃO ELÉTRICA E SPDA

SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA


DESCARGA ATMOSFÉRICA

Este material é um resumo com comentários baseado nas aulas do curso de SPDA do Senai Prof. Mauro Marchesi
Pirituba, ministrado pela Prof. Thereza Walderrama à qual dou crédito.
PRINCIPAIS NORMAS RELACIONADAS
NBR 5410 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM BAIXA TENSÃO

 Itens: 5.4.2 – SOBRETENSÕES TRANSITÓRIAS


Podem causar danos severos a instalações de energia e de sinal, aos
equipamentos por elas servidos e aos usuários;

As principais origens das sobretensões transitórias são aquelas devidas as


descargas atmosféricas;
As sobretensões transitórias são divididas em:

• Surtos induzidos: acorrem quando atingem as Linhas de


transmissão;
• Surtos conduzidos: acontecem quando atingem componentes de
uma instalação, edificações.
PRINCIPAIS NORMAS RELACIONADAS
 Item: 6.3.5 DPS – DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO CONTRA SURTOS

Dispositivo destinado a limitar as sobretensões transitórias;

Identificação de classificação de ensaio, corrente máxima, corrente de


impulso, corrente de descarga nominal, nível de proteção de tensão.

 Item 6.4 ATERRAMENTO E EQUIPOTENCIALIZAÇÃO

Um sistema de aterramento é um conjunto de todos os eletrodos com


finalidade de proteção de todo o sistema elétrico.

Os sistemas de aterramento consiste em: TT, TN, TN-S,TN-C,TN-CS, IT.

Equipotencialização: interligação de todos os sistemas de aterramento.


PRINCIPAIS NORMAS RELACIONADAS
NBR 7117 – MEDIÇÃO DA RESISTIVIDADE E DETERMINAÇÃO DA
ESTRATIFICAÇÃO DO SOLO
O método dos quatro eletrodos com o arranjo de Wenner esta
especificado na NBR 7117.
Neste método, a resistividade medida é registrada em função do
espaçamento entre eletrodos e a curva resultante dos cálculos indica a
estrutura do solo.

NBR 14039 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM MÉDIA TENSÃO

Itens: 5.4. – SOBRETENSÕES TRANSITÓRIAS

As sobretensões nas instalações elétricas em média tensão não devem


comprometer a segurança de pessoas, nem a integridade das próprias
instalações.

Proteção de linhas, proteção de cabines, para raio tipo válvulas;


PRINCIPAIS NORMAS RELACIONADAS
 NBR 15749 - MEDIÇÃO DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO E DE
POTENCIAIS NA SUPERFÍCIE DO SOLO EM SISTEMAS DE
ATERRAMENTO

6.1 METODO DE QUEDA DE POTENCIAL

O método consiste basicamente em fazer circular uma corrente por meio


de um circuito compreendido pela malha de aterramento que queremos
saber o valor da resistência ôhmica de aterramento, um trecho da terra e
um eletrodo auxiliar de corrente. Simultaneamente deve-se medir a
tensão entre a malha e o terra de referência por meio de eletrodo auxiliar
de potencial.
PRINCIPAIS NORMAS RELACIONADAS
Normas de Segurança – NRs

NR- 10 - SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM ELETRICIDADE


10.2.3 manter esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas com
especificações do sistema de aterramento e equipamentos e dispositivos de proteção.

10.2.4 Os estabelecimentos com cargas instaladas superiores a 75 kW devem


constituir e manter o Prontuário de Instalações elétricas, contendo, além do disposto
no subitem 10.2.3, no mínimo:

b) documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra


descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;

10.3.8 atender ao que dispõem outras NR´s, as normas técnicas, e ser assinado por
um profissional legalmente habilitado.
PRINCIPAIS NORMAS RELACIONADAS
NR- 23 – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO

•Esta NR dispõe sobre a proteção contra incêndio em geral e as medidas


preventivas adequadas.

NR 35 – TRABALHO EM ALTURA

Esta Norma estabelece os requisitos mínimos e as medidas de proteção


para o trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a
execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores
envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.

ITEM 35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada


acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
REGULAMENTAÇÕES
CREA – CONFEA

Segundo o artigo 2° da Decisão Normativa Nº 070, de 26 de outubro de 2001, do


Conselho Federal de Engenharia Arquitetura e Agronomia (CONFEA), consideram-se
profissionais habilitados a exercer as atividades de projeto, instalação e
manutenção de SPDA, os profissionais relacionados nos itens I a VII e as
atividades de laudo, perícia e parecer os profissionais dos itens I a VI:

•I – engenheiro eletricista;
•II – engenheiro de computação;
•III – engenheiro mecânico–eletricista;
•IV – engenheiro de produção, modalidade eletricista;
•V – engenheiros de operação, modalidade eletricista;
•VI – tecnólogo na área de engenharia elétrica;
•VII – técnico industrial, modalidade eletrotécnica.
Norma 5419 ABNT

A norma técnica 5419, elaborada pela ABNT (Associação Brasileira de


Normas Técnicas), tem por objetivo definir a condição mínima aceitável
para: projeto, implantação, instalação e manutenção do SPDA, nas
estruturas utilizadas para fins residencial, comercial, industrial, administrativo
e agrícola.

Não inclusos sistemas ferroviários, veículos, aeronaves, navios e plataforma


marítimas.

Tem por previsão 4 partes:

1 – Princípios gerais;
2 – Gerenciamento de Risco;
3- Danos físicos a estruturas e perigos a vida;
4- Sistemas elétricos e eletrônicos internos na estrutura;
NBR 5419 – 1 – PRINCÍPIOS GERAIS
NBR 5419-1 /2015
• ABNT NBR 5419-1 esta constituída de aproximadamente 70 paginas,
começa com uma breve introdução sobre as 4 partes , mostrando as
conexões entre as partes e que traz uma novidade: o termo SPDA (sistema
de proteção contra descargas atmosféricas) deixa de ser o tema ou único e
divide a cena com uma área específica de proteção e agora tratada em
detalhes na Parte 4, que é sobre MPS (medidas de proteção contra surtos).

• SPDA e MPS (medidas de proteção contra surto) passam a fazer parte de


um conceito mais abrangente denominado PDA (proteção contra descargas
atmosféricas), que é o sistema completo de proteção.
NBR 5419-1 /2015
NBR 5419 – 2– GERENCIAMENTO DE
RISCO
NBR 5419-2 /2015
A parte 2 da ABNT NBR 5419/2015, esta constituída por aproximadamente 117
paginas começa com os conceitos de um gerenciamento de risco, os parâmetros a
serem analisados em uma descarga atmosféricas como:

• impacto das descargas;


• danos das descargas;
• perdas das descargas;

e com tudo isso o risco gerado para a construção e para as pessoas, determinando as
melhores proteções para cada caso conforme o nível de risco tolerável.
NBR 5419-3 – DANOS FÍSICOS A
ESTRUTURA E PERIGO A VIDA
NBR 5419-3 /2015
• A parte 3 da ABNT NBR 5419/2015, esta constituída por aproximadamente 61
e Normaliza as dimensões, os tipos de instalação, os tipos de métodos de
cálculo e tudo o que envolve o subsistema de captação, descidas e aterramento.

• Os procedimentos para o cálculo da captação pelo método do ângulo de


proteção (Franklin), em que, ao invés dos ângulos serem fixos para cada
situação de nível de proteção, eles passam a ser obtidos através de curvas;

• As dimensões para a disposição dos módulos (quadrículas) no método das


malhas (Faraday);

• O espaçamento das descidas;

• As dimensões de vários materiais utilizados no SPDA, principalmente os


condutores de cobre nu.
Conceito Legal
O Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas
constitui uma condição necessária nas instalações e
edificações como medidas preventivas, objetivando a
proteção de pessoas, animais e construções.

Responsabilidade Solidaria.

CIVIL Empresa, Condomínio, Lojas, Clubes.


CRIMINAL Pessoas (Proprietário, Locador,administrador, Sindico,
Profissionais responsável: pelo projeto, instalação e Manutenção)
Sistema de proteção Contra Descarga Atmosférica

SPDA
Principio de Funcionamento
O fenômeno do poder das pontas ocorre em um condutor eletrizado tendo
em vista que a carga tende a se acumular nas regiões pontiagudas, criando um
campo elétrico maior do que nas regiões mais planas.
Se carga elétrica no condutor for aumentada de forma continuada, a
intensidade do campo elétrico também aumentará e na região pontiaguda o
valor da rigidez dielétrica do ar é ultrapassado antes das demais regiões. Nas
proximidades da região pontiaguda o ar se tornará condutor e será através da
ponta que a carga se escoará.
FORMAÇÃO DOS RAIOS
Características Dos Raios
O Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (INPE) possui os principais dados referente as descargas
atmosféricas no Brasil.

Corrente 2000 a 200 000 A


Tensão 100 a 1 000 000 kV
Duração média 70 a 200 s

O INPE também é responsável pelo estudo de densidade de descargas


atmosféricas em cada região do Brasil, e levantamento de impactos, prejuízos e
mortalidade.
Sistema de proteção Contra Descarga Atmosférica
O SPDA é o sistema completo destinado a proteger edificações,
equipamentos, instalações elétricas e telecomunicações contra os efeitos das
descargas atmosféricas. É composto de um sistema externo e de um sistema
interno de proteção.
O sistema externo de proteção contra descargas
atmos-féricas consiste em captores, condutores
de descida e aterramento
.

O sistema interno de proteção contra descargas


atmosféricas é o conjunto de dispositivos que
reduzem os efeitos elétricos e magné-ticos da
corrente dentro do volume a proteger.
Sistema de proteção Contra Descarga Atmosférica
EFICIÊNCIA DO SPDA

 NBR-5419-2015 Probabilidades de eficiência:

Nível IV – Eficiência máxima de 95% e mínima de 84%


Nível III – Eficiência máxima de 95% e mínima de 91%
Nível II – Eficiência máxima de 98% e mínima de 97%
Nível I – Eficiência máxima de 99% e mínimo de 99%
Sistema de proteção Contra Descarga Atmosférica
NBR 5419 Proteção de Estruturas
tabela 3)
O volume a proteger
constitui-se de uma estrutura ou de uma região que requer
proteção contra os efeitos das descargas atmosféricas
O SPDA dividi- se em três sistemas interligados:

Subsistema captor (ou simplesmente captor): parte do


SPDA destinada a interceptar as descargas atmosféricas.

Subsistema de descida: parte do SPDA destinada a conduzir acorrente


de descarga atmosférica desde o subsistema captor até o subsistema
de aterramento.
Subsistema de aterramento: parte do SPDA destinada a conduzir
e a dispersar a corrente de descarga na terra.
Sistema de proteção Contra Descarga Atmosférica

Método de Proteção - CAPTAÇÃO

Método Franklin ou
Gaiola de Proteção Método
Gaiola de Faraday

Método
Eletrogeométrico
Sistema de proteção Contra Descarga Atmosférica
Método de Proteção
Método Franklin ou Gaiola de Proteção

O ângulo de proteção, de acordo com o nível de segurança

proteção é determinada pelo cone formado em torno do eixo vertical,


em que R = tg ângulo x H.
Em que:
H: altura do mastro;
R: raio da base do cone que deve envolver a edificação.
Sistema de proteção Contra Descarga Atmosférica
Método de Proteção
Método Gaiola de Faraday

O método gaiola de Faraday pode ser utilizado em quaisquer edificações,


tomando como base suas extensões e altura. Composto de uma malha reticulada,
sobre a edificação, cujas dimensões levam em conta o nível de proteção.
Sistema de proteção Contra Descarga Atmosférica
Método de Proteção (NBR 5419 tabela 3)

Método Gaiola de Faraday


Sistema de proteção Contra Descarga Atmosférica
Método de Proteção
Método Eletrogeométrico ou Esfera Rolante

É utilizado para delimitar o volume de proteção de um SPDA, quando


formado de hastes, cabos, ou de uma combinação de ambos.

Posicionamento do captor / Nível de proteção


Nível de Proteção l ll lll lV
Distancia R - m 20 30 45 60
Método de Proteção
Método Eletrogeométrico ou Esfera Rolante

Volume de proteção com h<R

Volume de proteção com H<R


CAPTAÇÃO
Captação convencional
• Trata-se de sistema de captação utilizando materiais externos a
estrutura com o dimensionamento de proteção do volume conforme
sistemas a escolher citados acima:

Captação por Franklin captação Faraday


CAPTAÇÃO NATURAL
Sistema de proteção Contra Descarga Atmosférica
Número de Descida
Número de descidas (nDe) = P
E
Em que:
nDe: número de descidas;
P: perímetro da edificação em metros;
E: espaçamento entre descidas em metros

Espaçamento de decida em relação ao nível de proteção


Nível de Proteção l ll lll lV
Espaçamento médio = m 10 10 15 20

É aceitável um espaçamento de até 20% acima do estipulado.

Instalado preferencialmente em cada canto e de acordo com


espaçamento de segurança
• Descidas convencionais
Trata-se de sistema de descidas utilizando materiais externos
a estrutura com o dimensionamento de proteção do volume
conforme sistemas a escolher citados acima:
DESCIDAS
DESCIDAS NATURAIS
Sistema de Aterramento
Basicamente o sistema de aterramento é composto de;

Terra: massa condutora de solo que envolve o eletrodo de aterramento;

Eletrodo de aterramento: elemento condutor metálico ou conjunto de elementos


condutores interligados, em contato direto com a terra, de modo a garantir ligação
com o solo;
Condutor de ligação: condutor empregado para conectar o objeto a ser aterrado
ao eletrodo de aterramento ou para efetuar a ligação de dois ou mais eletrodos.

Eletrodos de aterramento isolados: eletrodos de aterramento suficientemente


distantes uns dos outros para que a corrente máxima susceptível de ser escoada por
um deles não modifique sensivelmente o potencial do outro

Eletrodos de aterramento interligados: eletrodos de aterramento que possuam


ligação (intencional ou não) e que interagem eletricamente.
Sistema de Aterramento

• Instalação de eletrodo de aterramento:


– Profundida mínima de 50cm
– Distância aproximada de 1m das paredes externas.

• Na impossibilidade técnica da construção do anel externo a


edificação, pode ser instalado internamente, observando as
medidas visando minimizar as tensões de passo e toque.
Sistema de Aterramento

Sistema de aterramento: sistema formado por um ou mais


eletrodos de aterramento, isolados ou não, visando atender
necessidades funcionais ou de proteção de;
Pessoas
Estruturas
Instalações
Equipamentos
Sistema de Aterramento
Toda edificação deve
estar vinculada à
equipotencialização
principal da edificação
e, dessa forma a um
mesmo e único
eletrodo de
aterramento. Isso sem
prejuízo de
equipotencializações
adicionais que se
façam necessárias,
para fins de proteção
contra choques e/ou
de compatibilidade
eletromagnética.
DPS
Dispositivo de Proteção contra
Surtos

(Apresentação Legrand)
PROJETO SPDA
• DPS ideal para instalação
90% dos raios estão abaixo de 200kA
Tem uma corrente de ordem até 40 a 50kA para
zona urbana.
PROJETO SPDA EXTERNO
1. SUBSISTEMA CAPTOR
Vista superior

 METODO DE PROTEÇÃO:
o Franklin:
Captores sobre os mastros e área de atuação;

o Gaiola de Faraday:
Malha reticulada e suas dimensões;
Captores pela malha;
PROJETO SPDA
2. SUBSISTEMA DE DESCIDAS
Vista superior e vista inferior

Simbologias com indicação das descidas


Por cabos
Por fitas metálicas
Naturais
Quantidade de descidas
Interligação das descidas com o subsistema
captor e aterramento
PROJETO SPDA
3. SUBSISTEMA DE ATERRAMENTO

Malha de aterramento;
Eletrodo de aterramento (haste);
Conexões do eletrodo as descidas;
MATERIAL – SISTEMA DE
CAPTAÇÃO
Captor Franklin
MATERIAL
SAPATA
MATERIAL
CONJUNTO DE CONTRAVENTAGEM
MATERIAL
ISOLDORES PARA MASTRO ISOLADORES
PARA UMA DESCIDA PARA MASTRO
PARA 2 DESCIDAS
MATERIAL
SINALISADORES PARA MASTRO
MATERIAL
MATERIAL
MATERIAL GAIOLA DE
FARADAY

ISOLADORES PARA
PASSAGEM DE CABOS

MINI CAPTORES
MATERIAL
MATERIAL
MATERIAL
MATERIAL
MATERIAL
MATERIAIS
MATERIAL
MATERIAIS DESCIDAS
MATERIAL - CONEXÕES
GRAMPO TIPO X PARA BARRA CHATA
MATERIAL CONEXÕES
GRAMPO TIPO X PARA CABO
MATERIAIS
MATERIAIS
FIXADOR UNIVERSAL
MATERIAL
• CONETOR SPLIT BOLT
MATERIAL
MATERIAL
MATERIAL ATERRAMENTO
MATERIAL ATERRAMENTO

HASTE DE ATERRAMENTO
MATERIAL
DOCUMENTAÇÃO
• LAUDO TÉCNICO (composição)
• OBJETIVO
• DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
• NORMAS TÉCNICAS
• CRITÉRIOS ADOTADOS
• CARACTERISTICAS DO EQUIPAMENTO
• DADOS TÉCNICOS
– NIVEL DE PROTEÇÃO
– MÉTODO DE CAPTAÇÃO
– DESCIDAS
– ATERRAMENTO
DOCUMENTAÇÃO
item 7 (manutenção inspeção e documentação):

• Inspeção visual a cada 6 meses;

• Periodica realizada por profissional habilitado com emissão de


documentação a cada:

• Um ano para estruturas contendo munição ou explosivos, locais


expostos a corrosão (região litoranea) e estruturas serviços com
fornecimentos essenciais (agua, luz)

• A cada 3 anos para as demais estruturas


MANUTENÇÃO
Depois de instalado, o para-raio deve ser checado semestralmente, sendo
vistoriado por empresa especializada em medição ôhmica (resistência de aterramento)
para verificação das condições gerais do sistema. Através da medição ôhmica, o técnico
avalia se a descarga está ocorrendo corretamente. Veja outros pontos importantes:
A vistoria avalia as condições das hastes, se estão esticadas ou não, e se os
isoladores estão bem fixados à estrutura.

O mastro do para-raio possui a luz piloto, que identifica a altura do prédio.


Ela precisa de manutenção, a lâmpada pode queimar.

A caixa d’água também precisa estar aterrada, pois pode atrair raios.

Quando é feito o trabalho de manutenção, faz-se também uma limpeza no


cabeamento e nos captores. Troca de captores só em casos isolados, como de quebra.
MANUTENÇÃO
• Verificação de todos os componentes do sistema:

Inspeção visual:

- se alguma extensão ou modificação da estrutura protegida necessita ou


não da instalação de disposições complementares de proteção;

- a continuidade elétrica dos condutores;

- se a fixação dos diferentes componentes e as proteções mecânicas estão


em bom estado;

- se nenhuma parte está afetada por corrosão;

- se as uniões equipotenciais são suficientes e estão em bom estado.


MANUTENÇÃO
3. Verifica- se ainda:
- a continuidade elétrica dos condutores não visíveis;
- a resistência das ligações à terra;

4. Apresentação de relatório onde constam todas as anomalias registadas e ainda as medidas


corretivas que devem ser adotadas com a maior brevidade possível com vista a garantir a
eficácia do sistema.
MANUNTENÇÃO
• Inspeção técnica e instalação do SPDA Verificação de conformidade com o
projeto existente.

• Inspeção do arranjo do sistema.

• Inspeção dos elementos dos subsistemas de captação, descidas e


aterramento.

• Verificação das conexões e integridade física de todos os componentes.

• Verificação da continuidade das malhas e cabos de equipontecialização.

• Relatório técnico da inspeção e recomendações conforme normas vigentes.

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