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SISTEMA DE
PROTEÇÃO CONTRA
O RAIO
ESCOLA BÁSICA FLAMENGA
PORTUGAL
2018
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AUDITORIA AO SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA O
RAIO
(Escola Básica Flamenga)
RELATÓRIO
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AUDITORIA AO SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA O RAIO (DESCARGAS ATMOSFÉRICAS)
MANUEL ANTÓNIO OLIVEIRA RODRIGUES, Engº Auditor de Sistemas de Proteção Contra Descargas
Atmosféricas
Acreditado pelo INSTITUTO DE TECNOLOGIA ELÉCTRICA de VALÊNCIA
ÍNDICE
1. CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................................................. 4
2. LOCALIZAÇÃO E DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO EDIFÍCIO ........................................................................................ 5
2.1. LOCALIZAÇÃO ..............................................................................................................................................................................5
2.2. DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO EDIFÍCIO ...................................................................................................................................5
2.3. LOCALIZAÇÃO DO PARA-RAIOS:..........................................................................................................................................6
3. ENQUADRAMENTO NORMATIVO E LEGAL ............................................................................................................ 6
3.1. ENQUADRAMENTO NORMATIVO E OUTRO ...................................................................................................................6
4. MODO DE CÁLCULO JUSTIFICATIVO DA NECESSIDADE DA INSTALAÇÃO E TIPO DE UM SPCR .......... 7
4.1. DETERMINAÇÃO DA NECESSIDADE DA INSTALAÇÃO E TIPO DE UM SPCR ....................................................7
4.2. DETERMINAÇÃO DO NÍVEL DE PROTEÇÃO ....................................................................................................................8
5. PÁRA-RAIOS Nº 1 ......................................................................................................................................................... 10
5.1. INSTALAÇÃO.............................................................................................................................................................................. 11
6. NÃO CONFORMIDADES DETETADAS .................................................................................................................... 15
6.1. PARA-RAIOS ............................................................................................................................................................................... 15
7. CONCLUSÕES ................................................................................................................................................................. 15
8. SOLUÇÕES DE MELHORIAS PROPOSTAS ............................................................................................................. 15
9. CONCLUSÕES FINAIS ................................................................................................................................................... 15
10. MANUTENÇÃO / VERIFICAÇÃO DO SPCR-SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA O RAIO (DESCARGAS
ATMOSFÉRICAS) ............................................................................................................................................................... 15
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1. CONSIDERAÇÕES GERAIS
Também se referem as disposições que, no âmbito do SPCR, devem reger quer o projeto, a instalação e a
revisão, quer ainda a manutenção sempre que se utilizem os Para-Raios com Dispositivo Ionizante Não
Radioativo (vulgo PDI).
Não se devem considerar as recomendações constantes quer das Normas, quer dos Regulamentos de
Segurança adiante referidos como exaustivos, mas, unicamente, como uma enumeração de condições
mínimas com que se pretende assegurar uma proteção eficaz de acordo com os dados estatísticos locais
existentes.
O objetivo de qualquer SPCR é proteger, com a maior eficácia possível, quer as pessoas que frequentam o
edifício quer os bens que existam no seu interior.
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2. LOCALIZAÇÃO E DESCRIÇÃO SUMÁRIA DO EDIFÍCIO
2.1. LOCALIZAÇÃO
O complexo de edifícios em análise encontra-se localizado em Santo António dos Cavaleiros, em zona
urbana, possuindo edifícios adjacentes de alturas semelhantes e mais altos.
O complexo de edifícios, deve datar dos anos 70 e com posteriores ampliações e alterações no decorrer do
tempo, com recurso a técnicas tradicionais de construção.
Tem uma altura média superior a 6/7 metros e área de captação calculada por modelo gráfico de 3854.33
metros quadrados.
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2.3. LOCALIZAÇÃO DO PARA-RAIOS:
PARA-RAIOS
O atual Quadro Normativo e Legal permite justificar a necessidade de se dotar um edifício ou uma área, ou
manter, um SPCR.
Também é possível basear as considerações subsequentes no que respeita à escolha do Nível de Proteção
Adequado a partir da FEIDA-Frequência Esperada de Impactos Diretos (Descargas Atmosféricas-vulgo
Raios), Nd, a incidir quer sobre a estrutura quer sobre o local em estudo.
A este valor de FEIDA haverá que ser considerado o valor da FAAR - Frequência Anual Aceitável de Raios
(Descargas Atmosféricas), Nc, estabelecido para a Área Geográfica onde se localiza ou se venha a localizar o
SPCR.
Pela sua importância julga-se de toda a utilidade a transcrição do âmbito ou de diversos parágrafos de
algumas Normas Nacionais e Europeias e de alguns outros documentos de interesse que justificam a
implantação e manutenção de Sistemas de Proteção Contra Descargas Atmosféricas quer de âmbito
externo quer de âmbito interno e, por sua vez, quer no que concerne à Proteção de Pessoas quer à
Proteção de Bens, onde se incluem as instalações Elétricas, de telecomunicações, de dados e outras.
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3.1.1. NP 4426 de 2013 - PROTEÇÃO DE ESTRUTURAS E DE ZONAS ABERTAS MEDIANTE PÁRA-RAIOS
COM DISPOSITIVO IONIZANTE NÃO RADIOATIVO
• Pára-Raios
• Descargas Elétricas
• Ionização
• Proteção Contra Relâmpagos
• Efeitos Eletromecânicos
• Proteção Contra a Corrosão
• Resistência ao Impacto
• Dispositivos de Segurança
• Dimensões
• Princípios Gerais
• Avaliação de Risco
• Danos Físicos em Estruturas e Riscos Humanos
• Sistemas Elétrico e Eletrónicos em Estruturas
– OBJETO
O objetivo deste documento é fixar os critérios de desenho da instalação, do sistema de proteção contra
descargas atmosféricas, dando cumprimento à norma vigente.
– NORMA
Todos os países dispõem de normas vigentes quanto à proteção contra o raio, por exemplo:
É recomendável comprovar sempre que existam, os requisitos para os sistemas de proteção contra
descargas atmosféricas, nas normas nacionais.
Outras normas e regulamentos podem ser também aplicáveis à proteção contra o raio. Exemplos:
A norma utilizada para fixar os critérios de planeamento dos sistemas de proteção contra o raio é a NP 4426
/ NF 17102 / UNE 21186 "Proteção de estruturas, edificações e zonas abertas mediante para-raios
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ionizantes". Os materiais dos sistemas de proteção contra o raio devem seguir os requisitos das normas
aplicáveis EN 50164.
O risco avalia-se seguindo as diretrizes das normas UNE 21186 / NF 17102 / NP 4426 e IEC 62305-2. Estas
normas descrevem o procedimento para a avaliação do risco e a decisão das medidas de proteção a tomar
após selecionado o limite superior do risco tolerável, a fim de reduzir o risco a este limite ou a um valor
favorável.
Se o risco calculado para qualquer destas categorias é maior que o risco tolerável (R x>Rt), então devem ser
tomadas as medidas de proteção necessárias até reduzi-lo a um valor menor de Rt.
Este procedimento centra-se unicamente nas medidas mais especificas de proteção contra o raio e contra
sobretensões. Não tem em conta se existem medidas adicionais contra o fogo, isolamento do terreno, linhas
e estruturas próximas ou outros elementos que poderiam variar com o tempo. Forem pré-fixados estes
parâmetros baseando-se no pior cenário para eleger a solução mais segura.
Dimensões da estrutura:
Comprimento da estrutura 74,00m.
Largura da estrutura: 74,00m.
Altura da estrutura: 7,00m.
Área de captação: 13 077,44m².
Influências ambientais:
Densidade anual equivalente de raios: 1,2 raios/km².
Situação respeitante aos arredores: Rodeado de edifícios mais baixos.
Fator ambiental: Urbano.
Caraterísticas da estrutura:
Material da cobertura: Betão.
Material da estrutura: Betão.
Risco de incêndios e danos físicos: Medio.
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Perdas económicas:
Risco tolerável de perdas económicas selecionado: Rt4 = 10-3
Linhas elétricas:
Situação do cabo elétrico de alimentação: Enterrado.
Tipo de cabo externo: Não blindado.
Existência de transformador MT/BT: Sem transformador.
Com estes dados calculam-se os componentes de risco (RA, RB, RC, RM, RU, RV, RW, RZ) para cada um dos tipos
de risco existentes (perda de vidas humanas, perda de serviços essenciais, perda de património cultural e
perdas económicas) segundo se define nas normas. para cada um dos riscos são levados em linha de conta
uns componentes Rx, e alguns só em certos casos, o que se indica como superíndice:
1) Só para estruturas com risco de explosão e para hospitais ou estruturas em que as faltas de sistemas
possam produzir um risco imediato para a vida humana.
2) Só para propriedades onde se possa produzir perdas de animais.
R4 = RA2) + RB + RC + RM + RU2) + RV + RW + RZ = 0,00 + 7,85·10-6 + 0,00 + 0,00 + 0,00 + 1,31·10-5 + 0,00 + 0,00
= 2,10·10-5
Por tanto R4 < Rt4
Para se alcançar um risco tolerável menor que o estabelecido nos quatro pontos devem ser tomadas as
seguintes medidas:
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Risco calculado com a solução proposta:
R1 = RA + RB + RC1) + RM1) + RU + RV + RW1) + RZ1) = 7,85·10-9 + 1,57·10-6 + 0,00 + 0,00 + 6,57·10-10 + 6,57·10-7
+ 0,00 + 0,00 = 2,23·10-6
Por tanto R1 < Rt1
R4 = RA2) + RB + RC + RM + RU2) + RV + RW + RZ = 0,00 + 1,57·10-6 + 0,00 + 0,00 + 0,00 + 6,57·10-7 + 0,00 + 0,00
= 2,23·10-6
Por tanto R4 < Rt4
Com a proteção proposta, o risco é menor que o definido como tolerável para todos os tipos de risco.
5. PÁRA-RAIOS Nº 1
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5.1. INSTALAÇÃO
O Sistema Captor, integrando um SPCR - Sistema de Proteção Contra o Raio (Descargas Atmosféricas),
tem a seguinte composição:
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Mastro de 6 metros de comprimento, apresenta corrosão. O mastro está fixo à estrutura através de 3 pontos
de amarração, adequadamente espaçados, apresentando alguma corrosão.
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5.1.2. CONDUTORES DE BAIXADA
Sistema apresenta apenas uma baixada através de um cabo de cobre nu de 70 mm2 de secção entubado
através de um tubo fixo à parede. Não dispõe de ligador amovível nem de contador de raios.
A fixação do cabo ao mastro encontra-se em mau estado de conservação.
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Não existe caixa de visita.
Em circunstâncias normais a ligação à terra do SPCR - Sistema de Proteção Contra o Raio (Descargas
Atmosféricas) seria executada nas imediações do local em que o condutor de baixada penetra no solo e
seria constituída por:
- Elétrodo de Terra, com o recurso a piquetes de terra verticais de cobre, aço, etc. em diversas
configurações e combinações.
Não existindo caixa de visita, não é possível verificar a condição dos piquetes e seus ligadores.
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6. NÃO CONFORMIDADES DETETADAS
6.1. PARA-RAIOS
Pela sua importância referem-se, de seguida, as principais situações detetadas aquando da Auditoria:
7. CONCLUSÕES
9. CONCLUSÕES FINAIS
Após as retificações recomendadas, a Escola Básica da Flamenga, ficará de acordo com as normas
regulamentares em vigor.
De futuro deverão ser tomadas as medidas necessárias para que o SPCR - Sistema de Proteção Contra o
Raio (Descargas Atmosféricas) seja mantido em perfeitas condições técnicas através de monitorização de
alguns aspetos de fácil constatação tais como:
− Tipo de para-raios
− Fixação do mastro de suporte
− Estado de conservação do mastro de suporte, com especial destaque para a existência de corrosão
− Fixação dos Condutores de Baixada
− Estado de conservação dos Condutores de Baixada
− Estado de conservação dos Tubos de Proteção Mecânica dos Condutores de Baixada, com especial
destaque para a existência de corrosão
De qualquer modo o SPCR - Sistema de Proteção Contra o Raio (Descargas Atmosféricas) deverá ser
inspecionado (Auditado) de 2 em 2 anos.
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Sempre que se verifique a ocorrência de qualquer impacto de raio registado sobre a estrutura deve ser, de
imediato, efetuada uma verificação pormenorizada.
Estas Auditorias deverão ser complementadas por Relatórios que deverão ser mantidos e arquivados
juntamente com toda a documentação referente à Instalação de Proteção existente, nomeadamente:
Deverão, também, integrar este arquivo todos os Relatórios existentes, desde a data de instalação do SPCR
- Sistema de Proteção Contra o Raio (Descargas Atmosféricas).
Estes Relatórios deverão ser facultados aos futuros Auditores para que se possa efetuar uma comparação
da evolução das condições de segurança.
O TÉCNICO
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