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Documento no 693-2023
Dados do Cliente:
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INDÍCE
1 – OBJETIVO
2 - NORMAS APLICÁVEIS
3 - INTRODUÇÃO
4 – GENERALIDADES
5 - FUNCIONAMENTO DE UM SPDA
6 - NECESSIDADE DO SPDA
8 - METODOLOGIA
10- RECOMENDAÇÕES
11- CONSIDERAÇÕES
12 - CONCLUSÃO
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1. OBJETIVO
2. NORMAS APLICÁVEIS
3. INTRODUÇÃO
De acordo com o INPE (instituto nacional de pesquisas espaciais), que estuda os raios
através do grupo de eletricidade atmosférica – ELAT, o fenômeno causa prejuízos de
milhões ao Brasil. A descarga atmosférica (raio) é um fenômeno de natureza imprevisível
tanto em relação aos seus efeitos destruidores quanto em relação às suas características
elétricas (tempo de duração, corrente, etc.), e quando esse incide em edificações, linhas
de transmissão, torres, entre outros, pode apresentar danos irreversíveis aos locais
atingidos.
O presente laudo se trata de um estudo técnico da proteção contra surtos causados por
descargas atmosféricas, visando à proteção externa e interna da edificação em questão,
avaliando-se as condições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA)
e aterramento existente e sua conformidade com a ABNT NBR 5419/2015.
Para tanto, foi realizada uma análise dos documentos necessários a existência de um
(SPDA) a fim de se verificar se o mesmo atendia às exigências da norma vigente.
Também foi realizada uma inspeção minuciosa do sistema existente no local, verificando
a instalação, o estado e a funcionalidade do mesmo, para se assegurar a funcionalidade do
sistema instalado conforme com a ABNT NBR 5419/2015.
4. GENERALIDADES
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4.1. Edifício residencial com múltiplas unidades.
Pontos inspecionados:
• Cobertura;
• Fachada da edificação;
• Perímetro em volta da edificação;
• Cabine primaria de entrada de energia da concessionária;
• Shaft local onde fica instalado os relógios medidores de energia.
5. FUNCIONAMENTO DE UM SPDA
“O raio é um fenômeno natural da atmosfera que você não pode prever ou controlar. A
única coisa que você pode fazer é mitigar ao máximo os efeitos que ele causa para os
equipamentos eletrônicos, para a edificação e para as pessoas que estejam na
edificação”. A figura 01 abaixo ilustra como é disposto o (SPDA) executado de forma
“não natural” em uma edificação.
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Imagem 01: Composição de um SPDA. Fonte: Hélio Sueta (2005).
6. NECESSIDADE DO SPDA
Alguns locais possuem uma probabilidade baixa da queda de raios por km², porém, não se pode
basear apenas neste fato, inúmeros fatores são considerados para que este estudo seja concluído
de forma correta. O número das descargas atmosféricas que influenciam a estrutura depende
das dimensões e das características das estruturas e das linhas conectadas, das características do
ambiente da estrutura e das linhas, assim como da densidade de descargas atmosféricas para a
terra na região onde estão localizadas a estrutura e as linhas (ABNT NBR 5419-2).
A partir da premissa de que o local necessita de SPDA é necessário se atentar ao nível de
proteção adotado para o local. Este nível variará de I ao IV, o qual resultará na eficiência
adequada para proteção para determinada edificação. A classe do SPDA requerido deve ser
selecionada com base em uma avaliação de risco (ABNT NBR 5419-2).
Segue abaixo a caracterização de cada classe de SPDA da NBR 5419:
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- distância de segurança contra centelhamento perigoso (ver 6.3);
- comprimento mínimo dos eletrodos de terra (ver 5.4.2).
Gerenciamento de risco;
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8. METODOLOGIA.
Local: Cobertura
Comentários:
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Imagem aérea da cobertura da edificação e identificação do sistema de (SPDA)
instalado no topo da edificação durante a vistoria.
Durante a vistoria foi identificado dois captores Franklin no topo da caixa d’água da
torre-1 e outro no topo da torre-4 conforme a imagem – 3, durante a vistoria foi
constatado que a malha desses respectivos captores estão conectados a um cabo
provisório de 10mm² incoerente com a norma vigente ABNT NBR 5419/2015 e com a
ABNT NBR 5419/2005 norma anterior a vigente essa norma deve ser levado em conta
devido a idade da edificação que é anterior a NBR 5419/2005 ou seja a edificação é
da década de 70.
Local: Cobertura
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Comentários Sistema spda instalado no topo da torre-1 não atende a necessidade da edificação e
: não atende a norma ABNT NBR 5419/2015.
Local: Cobertura
Sistema spda instalado no topo da torre-4 não atende a necessidade
Comentários:
da edificação e não atende a norma ABNT NBR 5419/2015.
Local: Cobertura
Comentários: Durante a vistoria foi identificado várias estruturas metálicas no topo das torres -1,2,3,4 sem
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as devidas proteções contra descargas atmosféricas conforme a norma ABNT NBR
5419/2015, dessa forma essas estruturas encontram-se vulneráveis aos efeitos
causados por descargas atmosféricas que são imprevisíveis.
Local: Cobertura
A cobertura da edificação como mencionado na imagem – 2, a edificação encontra-
se desprovida de proteção contra descargas atmosféricas (spda). Edifícios que não
Comentários: possuem proteção adequada contra descargas atmosféricas têm toda a sua
estrutura sujeita a danos elétricos e estruturais, devido à incidência de raios. A
edificação encontra-se divergente com ABNT NBR 5419/2015.
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Durante a vistoria das instalações da edificação do edifício não foi identificado
nenhum subsistema de descidas e subsistema de aterramento conforme pede a
Comentários
norma ABNT NBR 5419/2015 para esse tipo de edificação, nessas condições a
: edificação encontra-se desprovida de proteção contra descargas atmosféricas
(spda).
Local: Térreo
Durante a vistoria realizada no cubículo de entrada de energia da concessionária e na
cabine de medição foi constatado a ausência de Dispositivo de Proteção Contra Surtos
(DPS) as normas ABNT NBR 5419 e NBR 5410 preconizam este dispositivo como o mais
eficaz para a proteção dos equipamentos da edificação com o objetivo de proteger contra
Comentários: raios sobre a edificação ou em suas proximidades. Este dispositivo descarrega as
sobretensões geradas pela descarga atmosférica, diretamente no aterramento do local,
protegendo os equipamentos.
10. RECOMENDAÇÕES.
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10.1. Como recomendação primordial, sugere-se elaboração de um projeto de SPDA
seguindo todas as premissas da ABNT NBR 5419/2015, para implantação de um sistema de
proteção contra descarga atmosférica (SPDA) conforme a norma ABNT NBR 5419/2015 e
ABNT NBR 5410:2004.
11. CONCLUSÃO.
Diante do exposto, podemos considerar que o SPDA (Sistema de Proteção Contra Descargas
Atmosféricas) do Edifício SQS 212 encontra-se em contradição com as premissas estabelecidas
pela a norma NBR 5419:2015.
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CARLYSON FEITOSA DA SILVA
Engenheiro Eletricista
12. REFERÊNCIAS
NORMAS APLICÁVEIS.
ABNT, NBR IEC. 61643-1. Dispositivos de proteção contra surtos em baixa tensão, 2007.
COUTINHO, Fernando Nominato; ALTOÉ, Cássio Alexandre. Levantamento de Estruturas que Necessitam de
SPDA na UnB e Análise de seus Efetivos Sistemas de Proteção. Projeto Final de Graduação em
Engenharia Elétrica, Faculdade de Tecnologia, Universidade de Brasília, 2003.
CRISTINA, Flávia Martins Almeida Pereira1 Renata; DO NASCIMENTO, Edílson Alexandre Camargo;
CERAGIOLI, Paulo Cesar. UM MÉTODO DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
APLICADAS AO AMBIENTE INDUSTRIAL
IEC – INTERNATIONAL ELECTROTECHNICAL COMMISSION – IEC 62305-2 - Protection against
lightning - Part 2: Risk management. Genebra, 2006.171.p.
SALOMÃO, Rossini Coelho; DE MELO, Thiago Luiz Alves; PIRES, Igor Amariz. USO DO DISPOSITIVO DE
PROTEÇÃO CONTRA SURTOS EM IMÓVEIS DO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA EM MINAS
GERAIS. e-xacta, v. 5, n. 2, 2012.
SANTOS, Diego Guimarães dos. Planejamento de sistemas de proteção contra descargas atmosféricas para
unidades habitacionais de baixa renda. 2014.
SOUZA, André Nunes de et al. SPDA Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas Teoria, Prática e
Legislação. São Paulo: Érica, 2014.
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SUETA, Hélio Eiji. Uso de componentes naturais de edificações como parte integrante do
sistema de proteção contra descargas atmosféricas - uma visão relativa aos danos físicos.
2005. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
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