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CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL

MANUAL TÉCNICO
AR CONDICIONADO

DOC Nº: MT-AC-CCB-001-2


Julho 2018
SUMÁRIO

1. PREMISSAS PARA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE AR CONDICIONADO .................................... 4


1.1. OBJETIVO ....................................................................................................................................................... 4
1.2. PREMISSAS GERAIS: .................................................................................................................................. 4
1.3. PREMISSAS TÉCNICAS .............................................................................................................................. 4
1.4. APROVAÇÃO DO PROJETO JUNTO À ADMINISTRAÇÃO .................................................................. 5
1.5. ESTIMATIVA DE CUSTO ............................................................................................................................. 5
1.6. ESQUEMA GERAL DO FUNCIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS SPITS PISO-TETO ................ 6
2. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA BÁSICA PARA FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS DE AR CONDICIONADO. ....................................................................................................... 7
2.1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................ 7
2.2. ESCOPO DOS SERVIÇOS / INSTALAÇÃO ............................................................................................. 7
2.2.1. Geral ............................................................................................................................................................. 7
2.2.2. Ar Condicionado ......................................................................................................................................... 7
2.2.3. Renovação de ar interno ........................................................................................................................... 8
2.3. SERVIÇOS COMPLEMENTARES .............................................................................................................. 9
2.4. GARANTIA ...................................................................................................................................................... 9
3. DIRETRIZES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE AR CONDICIONADO .... 10
3.1. CONDIÇÕES DE USO: ............................................................................................................................... 10
3.2. FUNCIONAMENTO: .................................................................................................................................... 10
3.3. PERÍODOS DE UTILIZAÇÃO: ................................................................................................................... 10
3.4. OBSERVAÇÕES GERAIS: ......................................................................................................................... 10
3.5. RENOVAÇÃO DO AR INTERNO .............................................................................................................. 11
3.6. MANUTENÇÃO ............................................................................................................................................ 11
4. INSTRUÇÃO PARA MANUTENÇÃO E AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO AR CLIMATIZADO ........ 12
4.1. OBJETIVO ..................................................................................................................................................... 12
4.1.1. GERAL ....................................................................................................................................................... 12
4.2. LAUDO DE MEDIÇÕES .............................................................................................................................. 13
4.2.1. - Norma Técnica 001 - Bioaerosol em Ambientes Interiores ............................................................. 13
4.2.2. - Norma Técnica 002 - Concentração de Dióxido de Carbono em Ambientes Interiores ............. 13
4.2.3. - Norma Técnica 003 - Temperatura, Umidade e Velocidade do Ar em Ambientes Interiores .... 13
4.2.4. - Norma Técnica 004 - Concentração de Aerodispersóides em Ambientes Interiores ................. 13
4.3. METODOLOGIA DE AMOSTRAGEM E PADRÕES .............................................................................. 13
4.3.1. Valor Máximo Recomendável - VMR, para contaminação microbiológica: .................................... 13
4.3.2. Valores Máximos Recomendáveis para contaminação química: ..................................................... 13
4.3.3. Valores recomendáveis para os parâmetros físicos de temperatura, umidade, velocidade e taxa
de renovação do ar e de grau de pureza do ar: .................................................................................................. 13
4.4. LAUDO DOS ENSAIOS E MEDIÇÕES .................................................................................................... 14
4.4.1. RESULTADOS OBTIDOS NOS ENSAIOS E MEDIÇÕES: ............................................................... 14
4.4.2. NÃO CONFORMIDADES ....................................................................................................................... 14
4.4.3. CONCLUSÃO ........................................................................................................................................... 14
4.5. RECOMENDAÇÕES COMPLEMENTARES ........................................................................................... 15
5. PLANO DE MANUTENÇÃO OPERAÇÃO E CONTROLE (PMOC) – CHECK LIST............................. 16
5.1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................. 16
1. PREMISSAS PARA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE AR CONDICIONADO

1.1. OBJETIVO
As premissas visam definir previamente problemas e adequações necessárias à implantação de sistemas
de ar condicionado nas Casas de Oração, e as devidas soluções.

1.2. PREMISSAS GERAIS:


 Avaliar as condições internas de conforto referentes à climatização, ventilação e renovação do ar,
e definir as reais necessidades de implantação de sistemas de climatização.
 Avaliar emissão de ruídos que interfiram na saúde e no bem estar da comunidade adequando-se
às leis municipais, em especial, ao Programa de Controle da Poluição Sonora da Prefeitura
Municipal de São Paulo, e estabelecidos pela NBR-10.151-”Acústica- Avaliação do ruído em áreas
habitadas, visando o conforto da comunidade” - da ABNT.

Os limites permitidos por lei para o nível de pressão sonora são os seguintes:

ZONAS RESIDENCIAIS (dias úteis)

 Horário entre as 07:01h e 22:00h: 50 dB


 Horário entre as 22:01h e 07:00h: 45 dB

ZONAS MISTAS OU INDUSTRIAIS (dias úteis)

 Horário entre as 07:01h e 22:00h: 55/65dB


 Horário entre as 22:01h e 07:00h: 50/55dB

As implicações atuais para a não observância às recomendações da lei 13.190/01 e a 13.287/02 são as
seguintes:

 Notificação, com 90 dias para regularização,


 Caso não seja tomada nenhuma providência, aplicação de multa,
 Reincidência e nenhuma providência, pena de interdição de uso

1.3. PREMISSAS TÉCNICAS


Após avaliação das “Premissas Gerais” e, conclusão pela instalação de sistema de ar condicionado, será
necessário avaliar e prever soluções técnicas para implantação dos equipamentos, conforme conceitos
relacionados a seguir:

 Os estudos elaborados pela Administração conjuntamente com irmãos profissionais e


especializados em sistemas de climatização, levaram à conclusão que a climatização de Casas de
Oração convencionais e padronizadas, será através de sistema tipo SPLIT SYSTEM, podendo ser
adotados os seguintes modelos em função da largura dos salões de oração:
- modelo piso-teto para salões com largura superior a 6 metros, ou;
- modelo hi-wall para salões com largura igual ou inferior a 6 metros.
Split system é um sistema de refrigeração usado em equipamentos condicionadores de ar,
divididos em dois módulos, denominados unidade interna (evaporadora) e unidade externa
(condensadora), conforme esquema apresentado ao final deste relatório.
 Elaborar projeto técnico, para determinação das potencias, características e posicionamento dos
equipamentos adequados às condições da Casa de Oração.
 Estabelecer a renovação do ar interno por ventilador axial de parede, grelha de tomada de ar
externo e duto flexível acoplado às unidades evaporativas.
 Verificar a tensão dos equipamentos, que poderá ser monofásica ou trifásica, e a potência total em
KW dos equipamentos.
 Avaliar a entrada de energia elétrica, para os casos de locais existentes, e adequá-la ao acréscimo
de carga, aprovando junto à Eletropaulo a nova entrada de energia elétrica conforme padrão
recomendado.
 Definir posição, alimentação elétrica e caminhamento dos eletrodutos, para o Quadro de
Distribuição ( QD-AC) exclusivo para alimentação dos equipamentos de ar condicionado.

1.4. APROVAÇÃO DO PROJETO JUNTO À ADMINISTRAÇÃO


O projeto técnico do sistema de ar condicionado, deverá ser elaborado por especialistas da área, e estar
em conformidade com critérios e conceitos adequados ao uso a que se destinam, ou seja, duração dos
cultos, horários, ocupação das Casas de Oração, e outros parâmetros específicos, visando a determinação
de equipamentos com características adequadas à sua real utilização.

Visando determinar a melhor solução técnica e econômica, recomenda-se a aprovação prévia do projeto
do sistema de ar condicionado junto ao Departamento de Engenharia da Administração

1.5. ESTIMATIVA DE CUSTO


Para implantação do sistema de ar condicionado a estimativa dos custos envolvidos, data base de
fevereiro 2018, CONSIDERANDO-SE MÁQUINAS PISO - TETO DE 60.000BTUs e 6,6kW, são os
seguintes:

 Montagem da Nova Entrada de Energia e Quadros (Quadro de Proteção Geral – Caixa “T”
Montada + Caixas M / E), Quadro QD-AC = R$ 10.000,00
 Materiais, Cabos e Eletrodutos para alimentação do Quadro QD-AC e das Cargas (Unidades
Condensadoras) = R$ 4.000,00
 Serviço de Instalação do Ar Condicionado (Unidade Condensadora + Unidade Evaporadora)
consistindo de infraestrutura para Drenagem, tubulação de Cobre e Renovação de Ar =
R$1.500,00 por conjunto (Condensadora+Evaporadora).
 Equipamentos do Ar Condicionado (Unidades Condensadora + Evaporadora) e, Ventiladores para
Renovação de Ar = R$ 6.000,00 por conjunto (Condensadora + Evaporadora + Renovação do ar).
 Custo estimado do consumo de energia elétrica mensal = R$ 70,00/MES por conjunto
(Condensadora + Evaporadora + Renovação do ar).
 Custo estimado para manutenção preventiva mensal = R$ 60,00/MES por conjunto (Condensadora
+ Evaporadora + Renovação do ar).
1.6. ESQUEMA GERAL DO FUNCIONAMENTO DE EQUIPAMENTOS SPITS PISO-TETO

OBS:

1- JUNTO ÀS UNIDADES EVAPORADORAS INSTALAR VENTILADORES PARA INSUFLAMENTO


DO AR EXTERNO E RENOVAÇÃO DO AR INTERNO, QUE LIGARÃO CONJUNTAMENTE COM
A UNIDADE EVAPORADORA.

2- A TEMPERATURA DE REGULAGEM NA SAÍDA DAS UNIDADES EVAPORADORAS, PARA AS


CASAS DE ORAÇÃO, DEVE SER DE 24ºC, QUE POSSIBILITA UMA TEMPERATURA DE
CONFORTO GERAL.
2. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA BÁSICA PARA FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS DE AR CONDICIONADO.

2.1. INTRODUÇÃO
Esta especificação técnica apresenta os requisitos mínimos necessários ao fornecimento de
equipamentos, componentes, materiais e mão de obra especializada, para a completa instalação e
funcionamento do sistema de ar condicionado nas Casas de Oração da Congregação Cristã no Brasil,
sendo de responsabilidade do fornecedor o total funcionamento e a qualidade do sistema de ar
condicionado, incluindo particularidades necessárias não mencionadas nos requisitos mínimos desta
especificação.

2.2. ESCOPO DOS SERVIÇOS / INSTALAÇÃO

2.2.1. Geral
As tubulações de cobre e drenos, deverão ser todas embutidas nas alvenarias de forma a proporcionar um
melhor acabamento e de maior durabilidade;

Atender as normas técnicas vigentes, sobretudo à NBR 16401-3 que trata da renovação de ar interior, bem
como a nova determinação da Vigilância Sanitária, que exige sistema de renovação de ar para evitar o ar
viciado e em ambientes de aglomeração de pessoas (caso da Casa de Oração) e evitar que a instituição
seja multada por infringir a legislação;

Normas consideradas, para elaboração da proposta:


- NBR-15.848 : Ar Condicionado e Ventilação

- NBR-16.401-1: Projeto das Instalações de Ar Condicionado;

- NBR-16.401-2 : Parâmetros de Conforto Térmico;

- NBR-16.401-3 : Qualidade do Ar Interior;

Todos os equipamentos ofertados devem ser do tipo só frio, possuir controle remoto sem fio, função swing
(jatos direcionais varrendo automaticamente no sentido vertical, podendo fixar na posição desejada
através do controle remoto) e fixo no sentido horizontal, função timer (aumenta temperatura regulada após
1 hora), filtros laváveis, função ventila, desumidifica, refrigera, etc.

2.2.2. Ar Condicionado
O fornecimento deve ser completo, incluindo todos os serviços de engenharia necessários, o(s)
equipamento(s), materiais e acessórios necessários para a instalação do(s) mesmo(s), bem como o
ferramental e a mão de obra necessária e especializada para esse tipo de instalação.

Os evaporadores deverão ser instalados diretamente nos ambientes a serem condicionados, próximos ao
forro (o objetivo dessa recomendação é minimizar o desconforto da irmandade com o fluxo do ar
frio), interligados por tubulações de cobres e de elétricas, adequadamente dimensionados, sobretudo
considerando-se as perdas de cargas, dotados de sifão na tubulação de cobre, conforme manual do
fabricante, de forma a evitar o retorno do óleo, revestidos com material isolante da melhor qualidade
disponível no mercado com proteção contra raios UV, para a melhor conservação do frio e manter ao
máximo o rendimento do sistema, tudo conforme determina as mais rigorosas normas técnicas vigentes.

Os condensadores deverão ser instalados sobre as lajes dos átrios mais próximos de cada evaporador,
sobre amortecedores de vibrações especiais, de forma a minimizar as vibrações do equipamento,
proporcionado maior longevidade ao mesmo, bem como, deverão ser instalados filtros secadores nas
tubulações, quando necessários, de forma a manter o gás sempre puro e livre de qualquer contaminação,
sempre visando a melhor técnica da engenharia, proporcionando de forma especial a maior durabilidade
do compressor e respectivos capilares de cobre.
As tubulações de cobres deverão ser apropriadas “para refrigeração”, não sendo aceitáveis tubulações
para sistemas de aquecimento.

Sser do tipo de parede reforçada, (tubulação de 1/4” até 5/8” espessura de 0,79 mm e acima disso,
sempre do tipo rígida e espessura de 0,16 mm) de alta pureza para proporcionar maior durabilidade às
instalações, sofrerão os seguintes tratamentos, antes de ser colocado em operação:

- Deverão ser instalados sifões, conforme manual do fabricante, para evitar que haja risco de
retorno de líquido (gás liquefeito), evitando-se o risco de queima do compressor e proporcionar maior
durabilidade;

- Limpeza mecânica de forma a retirar todas rebarbas, fuligens, e demais partículas indesejadas
na tubulação;

- Limpeza química para a remoção de todas as impurezas que possam ficar impregnadas
internamente à tubulação;

- Teste de estanqueidade e vazamento, mediante pressão 30% superior à pressão de trabalho do


condensador;

- Desidratação com vácuo de 500 micras, medido com vacuômetro (nunca com o manifold de
carga de gás) para a remoção do ar com umidade, líquidos e químicas aplicadas para limpeza;

- As soldas deverão ser feitas sempre com solda oxiacetileno e fluxo contínuo de nitrogênio, de
forma a evitar o acúmulo de fuligem ou borra de solda

- Carga de gás refrigerante, seguindo-se os procedimentos (exclusivamente por pesagem para


equipamentos com gás R410A ou, para outros tipos de equipamentos, por medição de superaquecimento /
subresfriamento, etc) e observando-se as pressões e amperagem do compressor recomendadas pelo
fabricante;

- Isolamento da tubulação de cobre, através de tubos espuma elastomérica tipo Armaflex da


Armacell de alta densidade,com proteção UV, de forma a minimizar ao máximo a perda por acúmulo de
calor.

As instalações elétricas deverão ser executadas com cabos flexíveis, multipolares, acondicionados junto
às tubulações de cobre, dimensionados conforme a carga elétrica nominal de cada equipamento.

Os drenos deverão ter inclinação mínima de 30º, de maneira a promover o escoamento da agua com
velocidade suficiente para evitar a formação de lodo dentro do tubo ou mangueira, e serão interligados aos
pontos de drenos definidos em conjunto com responsável técnico da CCB.

2.2.3. Renovação de ar interno


Deverão ser fornecidos e instalados sistemas de renovação de ar, para atender as normas técnicas e
legislação vigente, composto por ventilador axial de parede, grelha de tomada de ar externo e duto flexível
de acoplamento, se necessário, para cada kit, com comando simultâneo à unidade evaporadora.

Quando a unidade evaporadora não permitir acoplamento direto, a entrada de ar externo será feita sem o
duto flexível. Porém a tomada de ar externo deverá estar na parede o mais próximo possível do retorno de
ar (filtros de ar) da unidade evaporadora.

Os ventiladores axiais funcionarão simultaneamente com cada unidade evaporativa do salão principal da
Casa de Oração, proporcionando a devida renovação de ar, evitando-se assim que o ar fique viciado e
com alta concentração de dióxido de carbono.
2.3. SERVIÇOS COMPLEMENTARES
Deverão ser previstos pelos respectivos responsáveis técnicos, a execução dos seguintes serviços
complementares:

- Adequação da entrada de energia elétrica à nova potência total devida ao acréscimo de carga do sistema
de ar condicionado, em caso de Casas de Oração existentes.

- Fornecimento de ponto de dreno junto ao(s) evaporador(es);

- Instalação de Quadro de Distribuição exclusivo para os equipamentos do sistema de ar condicionado


(QD-AC).

- Alimentação elétrica para o Quadro de Distribuição QD-AC.

- Alimentação elétrica junto a cada unidade condensadora.

2.4. GARANTIA
Definir tempo de garantia dos equipamentos e da instalação.
3. DIRETRIZES BÁSICAS PARA OPERAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE AR CONDICIONADO

3.1. CONDIÇÕES DE USO:


As unidades de Ar-condicionado foram instaladas com a finalidade de circulação de ar e climatização no
interior do salão da Casa de Oração, devendo as portas e vitrôs permanecerem fechados, objetivando
otimização operacional do sistema de ar condicionado e manter o ruído externo dentro dos limites
recomendados por lei.

Para atingir o objetivo de isolamento do som da Casa de Oração para os vizinhos, todas as portas de
alumínio/vidro devem permanecer fechadas antes do início do culto até o término do último hino, sejam em
cultos a noite, de manhã ou a tarde, inclusive ensaios musicais e escola musical.

3.2. FUNCIONAMENTO:
Para ligar as unidades deve-se utilizar apenas 1 controle remoto, apontando-o para cada unidade e
pressionando o botão ON.

O menu do controle remoto deve estar PRÉVIAMENTE ajustado para:

 Temperatura de regulagem: 24 °C (TEMPERATURA DE CONFORTO)


 Modo de operação: automático
 Aletas (as recomendações visam sempre minimizar o desconforto da irmandade com o fluxo do ar
frio, mantendo-se, porém uma climatização agradável em todo o salão):
o Na posição fixa: regulada para insuflarem o ar na horizontal (não direcionar o fluxo do ar
na direção das pessoas).
o Na posição “swing”: vertical e/ou horizontal, se houver, esta poderá ser acionada, em
dias muito quentes (acima dos 34ºC), melhorando a distribuição e uniformidade da
climatização no salão. Atenção que o rebaixamento de temperatura provocará mais
desconforto e reclamações.

3.3. PERÍODOS DE UTILIZAÇÃO:


Nos cultos, ensaios e reuniões de mocidade ligar todas as unidades 30 minutos antes do início do culto e
desligar aprox. 10 minutos após término do culto.

Nos cultos de jovens e menores (em situações com pequena ocupação), ligar 50% das unidades
(dianteiras e centrais) 30 minutos antes do início do culto e desligar aprox. 10 minutos após término do
culto.

Nos dias de escola musical e limpeza interna, o funcionamento do Ar-condicionado fica a critério dos
encarregados.

3.4. OBSERVAÇÕES GERAIS:


Durante os cultos o sistema de ar condicionado sempre deverá estar ligado na posição automático,
garantindo a circulação e renovação do ar interno, pois o sistema se auto regula em função da temperatura
ambiente, e da temperatura de regulagem.

Por exemplo, para uma temperatura de regularem de 24ºC:

 Temperatura ambiente abaixo de 24º C: mantém a circulação do ar interno.


 Temperatura ambiente acima de 24º C: liga automaticamente a refrigeração.

Ou seja, o sistema de refrigeração (resfriamento do ar) somente funciona quando a temperatura interna
estiver acima de 24º C, abaixo dessa temperatura somente funciona a circulação do ar.
3.5. RENOVAÇÃO DO AR INTERNO
A renovação do ar interno visa atender às normas técnicas e legislação vigente, e é obtida por ventilador
axial de parede, grelha de tomada de ar externo e duto flexível acoplado, ou não, às unidades
evaporativas.

Quando a unidade evaporadora não permitir acoplamento direto, a entrada de ar externo será feita sem o
duto flexível. Porém a tomada de ar externo deverá estar na parede o mais próximo possível do retorno de
ar (filtros de ar) da unidade evaporadora.

Os ventiladores axiais, funcionarão simultaneamente com cada unidade evaporativa do salão principal da
Casa de Oração, proporcionando a devida renovação de ar, evitando-se assim que o ar fique viciado e
com alta concentração de dióxido de carbono.

Recomenda-se que sejam feitas medições e registros da concentração de dióxido de carbono em cultos de
grande concentração de pessoas, visando a verificação da concentração, cujo limite tolerável e aceito pela
ANVISA, deverá estar abaixo ou igual a 1000 ppm.

Em casos que ocorram uma concentração acima desses valores, estudar soluções corretivas, em conjunto
com a ADM, de forma a evitar soluções inadequadas ou dispendiosas.

3.6. MANUTENÇÃO
A manutenção preventiva é essencial para preservar as condições adequadas do ar ambiente e da
durabilidade dos equipamentos, e para isso é necessário que periodicamente sejam verificados os filtros,
lubrificações, correntes elétricas, cargas de gás, rendimento dos equipamentos, etc...

A manutenção deverá ser efetuada por profissional ou empresa especializada e, deverá atender às
recomendações mencionadas no item 4 “INSTRUÇÃO PARA MANUTENÇÃO E AVALIAÇÃO DA
QUALIDADE DO AR CLIMATIZADO”.

A contratação da empresa ou profissional especialista, responsável por essa manutenção, deverá ser de
responsabilidade de cada Casa de Oração, em consenso com a Administração.
4. INSTRUÇÃO PARA MANUTENÇÃO E AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO AR CLIMATIZADO

4.1. OBJETIVO

4.1.1. GERAL
Instruir para a realização de manutenção de sistemas de climatização e o controle da qualidade do ar de
ambientes climatizados de uso público e coletivo, objetivando o cumprimento do Plano de Manutenção
Operação e Controle (PMOC) de acordo com recomendações do Decreto Federal Lei nº 13.589 de 4 de janeiro
de 2018 (DOU de 05/01/2018 Seção I pag.01).

Deverão ser atendidas as seguintes Normas Técnicas:

 Portaria 3523 do Ministério da Saúde,


 Resolução RE09 de 16 de janeiro de 2003 e,
 NBR-16401-3

O Plano de Manutenção Operação e Controle (PMOC) será composto por:


 avaliação técnica e conservação das condições dos equipamentos e componentes que compõem
o sistema de climatização e,
 Laudo das medições dos parâmetros indicadores da qualidade do ar.

Estudos elaborados pelo Departamento de engenharia em conjunto com irmãos profissionais e


especializados em sistemas de climatização e em consenso com ADM e ministério, concluíram que a
climatização de Casas de Oração convencionais e padronizadas, será através de sistema tipo SPLIT
SYSTEM, podendo ser adotados os seguintes modelos em função da largura dos salões de oração:
- Modelo piso-teto para salões com largura superior a 5 metros, ou
- Modelo hi-wall para salões com largura igual ou inferior a 5 metros.
- Modelo hi-wall ou piso-teto para a região da galeria, em função do pé direito.

Existem Casas de Oração que por particularidades construtivas, dimensionais e climáticas, adotaram
sistemas diferenciados do padrão definido pela Congregação, utilizando sistemas com equipamentos
tipo SPLITÃO ou tipo CHILLER, por esse motivo é apresentado check list específico para os diversos
sistemas existentes.

Os documentos que comporão o PMOC são os seguintes:

 PMOC - CCB – CHECKLIST (de acordo com o item 5):


o Equipamentos tipo SPLIT
o Equipamentos tipo SPLITÂO
o Equipamentos tipo CHILLER, Fan Coil, Bombas e Torres

 Laudo das Medições: conforme orientações descritas no item a seguir


4.2. LAUDO DE MEDIÇÕES
O Laudo de Medições deverá ser elaborado semestralmente, devendo ser efetuados ensaios e medições,
conforme recomendações das normas descritas abaixo:

4.2.1. - Norma Técnica 001 - Bioaerosol em Ambientes Interiores


Objetivo: Pesquisa, monitoramento e controle ambiental da possível colonização, multiplicação e
disseminação de fungos em ar ambiental interior. Marcador Epidemiológico: Fungos.

4.2.2. - Norma Técnica 002 - Concentração de Dióxido de Carbono em Ambientes Interiores


Objetivo: Pesquisa, monitoramento e controle do processo de renovação de ar em ambientes climatizados.
Marcador Epidemiológico: Dióxido de Carbono (CO2).

4.2.3. - Norma Técnica 003 - Temperatura, Umidade e Velocidade do Ar em Ambientes


Interiores
Objetivo: Pesquisa, monitoramento e controle do processo de climatização de ar em ambientes
climatizados. Marcadores: Temperatura do ar (°C), Umidade do ar (%) e Velocidade do ar (m/s).

4.2.4. - Norma Técnica 004 - Concentração de Aerodispersóides em Ambientes Interiores


Objetivo: Pesquisa, monitoramento e controle de aerodispersóides totais em ambientes interiores
climatizados. Marcador Epidemiológico: Particulado Total (μg/m3).

4.3. METODOLOGIA DE AMOSTRAGEM E PADRÕES


Deverão ser atendidos os seguintes Padrões Referenciais de Qualidade do Ar Interior em ambientes
climatizados de uso público e coletivo:

4.3.1. Valor Máximo Recomendável - VMR, para contaminação microbiológica:


O VMR deve ser ≤ 750 ufc/m³ de fungos.
=> Quando o VMR for ultrapassado ou a relação I/E for > 1,5, será necessário fazer um diagnóstico de
fontes poluentes para uma intervenção corretiva, onde I é a quantidade de fungos no ambiente interior e E
é a quantidade de fungos no ambiente exterior.
=> É inaceitável a presença de fungos patogênicos e toxigênicos.

4.3.2. Valores Máximos Recomendáveis para contaminação química:


≤ 1000 ppm de dióxido de carbono – ( CO² ) , como indicador de renovação de ar externo, recomendado
para conforto e bem-estar.
≤ 80 mg/m³ de aerodispersóides (poeira) totais no ar, como indicador do grau de pureza do ar e limpeza do
ambiente climatizado.

4.3.3. Valores recomendáveis para os parâmetros físicos de temperatura, umidade,


velocidade e taxa de renovação do ar e de grau de pureza do ar:
Deverão estar de acordo com a NBR 16401 – Instalações Centrais de Ar Condicionado para Conforto –
Parâmetros Básicos de Projeto da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

A faixa de Temperatura recomendável de operação para conforto humano, nas condições internas para
verão, deverá estar entre 23ºC e 26ºC.

A faixa recomendável de operação da Umidade Relativa, nas condições internas para verão, deverá variar
de 40% a 65%.

O Valor Máximo Recomendável (VMR) de operação da Velocidade do Ar, no nível de 1,5m do piso, na
região de influência da distribuição do ar é de menos 0,25 m/s.

A Taxa de Renovação do Ar para templos religiosos, recomendada pela norma NBR-16401, é de


10m³/hora/pessoa.

Simultaneamente com o atendimento da taxa de Renovação do Ar, a concentração de CO2, deverá ser
menor ou igual a 1000ppm (parte por milhão).
4.4. LAUDO DOS ENSAIOS E MEDIÇÕES

4.4.1. RESULTADOS OBTIDOS NOS ENSAIOS E MEDIÇÕES:

OBS.: Os resultados dos ensaios e medições indicados abaixo servem para exemplificar o
atendimento das recomendações técnicas.

AMBIENTE EXTERNO

AMBIENTE EXTERNO (AE)


ITEM UNIDADE RESULTADO
FUNGOS UFC/m2 369
CO2 PPM 502

AMBIENTE INTERNO

AMBIENTE INTERNO (AI)


0K NOK
Item Unidade Nominal / Tolerância Resultado
Fungos
UFC/m³ ≤ 750 515 X
Quantitativos
Relação I/E - ≤ 1,5 1,4 X
CO2 ppm < 1000 607 X
Aerodispersóides μg/m³ < 80 53 X
Temperatura °C Min. 23°C - Máx 26°C 23,0 X
Velocidade m/s < 0,25 0,12 X
Umidade relativa % Min. 35% - Máx. 65% 50 X

EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA AMOSTRAGEM EQUIPAMENTOS UTILIZADOS

CÓDIGO DESCRIÇÃO MODELO CERTIFICADO VALIDADE

1506013 Impactador Andersen 1 estágio CF-6 58.906.A-07.15 Jan/18

1507034 Bomba de Amostragem BDX - II 58.907.A-07.15 Fev/18

1503055 Detector de dióxido de carbono CO-6 58.908.A-07.15 Jan/18

141207896 Termo-anemômetro digital TAFR-190 58.909.A-07.15 Fev/18

4.4.2. NÃO CONFORMIDADES


De acordo com os Padrões de Qualidade de Ar de Ambientes Climatizados de uso Público e Privado, para
o atendimento das recomendações do Decreto Federal Lei nº 13.589, não foram detectadas "não
conformidades" na avaliação.

4.4.3. CONCLUSÃO
De acordo com os resultados analíticos e medições, efetuados e comparados com as recomendações dos
Padrões Técnicos mencionados nas Normas Técnicas, concluímos que:

“O AR DO AMBIENTE CLIMATIZADO, NO MOMENTO DA AVALIAÇÃO, ATENDEU


COMPLETAMENTE AO EXIGIDO PELO DECRETO FEDERAL LEI Nº 13.589”.
4.5. RECOMENDAÇÕES COMPLEMENTARES

Para o atendimento às recomendações do Decreto Federal Lei nº 13.589, será necessário o atendimento a
outras obrigações, a saber:

 Manter o PMOC (Plano de Manutenção, Operação e Controle) e a devida taxa de ART (Anotação
de Responsabilidade Técnica) do Responsável Técnico junto ao CREA, no local visível aos
ocupante do recinto, atendendo à lei 3523 de 28 de agosto de 1998;

 O PMOC deve atentar também para os procedimentos de limpeza e manutenção dos componentes
do sistema, assegurando as frequências mínimas para os componentes considerados como
reservatórios, amplificadores e disseminadores de poluentes.

 Executar rigorosamente no prazo previsto as rotinas estabelecidas no PMOC, não esquecendo a


assinatura do executante do serviço e do Responsável Técnico;

 Manter as ordens de serviço com as devidas assinaturas junto ao PMOC;

 O PMOC (Plano de Manutenção, Operação e Controle) deverá ser assinado por Engenheiro
Mecânico com a respectiva emissão de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).

 O Laudo que acompanha o PMOC, deverá ser assinado por profissional com comprovação de
responsabilidade técnica (ART) referente a sua função (conforme artigo 8 da RE09), conforme
descrito abaixo:

o QUIMICA: Engenheiro químico, químico ou farmacêutico


o BIOLOGIA: Biólogo, farmacêutico ou biomédico

 A emissão de ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), será de responsabilidade somente do


profissional técnico pelo PMOC (Engenheiro Mecânico);

 Deverão constar no Laudo informações sobre:

Localidade:
Setor:
Data da Coleta de Amostras:
Número do Relatório:
Tipo de Amostra: Microbiológico / CO² / Temperatura / Umidade / Velocidade / Aerodispersóides
5. PLANO DE MANUTENÇÃO OPERAÇÃO E CONTROLE (PMOC) – CHECK LIST

5.1. INTRODUÇÃO
Está apresentado a seguir um formulário com o roteiro para orientação dos trabalhos de avaliação técnica
e conservação das condições dos equipamentos e componentes que compõem o sistema de climatização,
que em conjunto com o Laudo de medições comporão o PMOC.

Os documentos que comporão o PMOC, portanto, são os seguintes:

 PMOC - CCB - CHECKLIST: com periodicidade conforme indicado nas tabelas de check-list
o Equipamentos tipo SPLIT
o Equipamentos tipo SPLITÂO
o Equipamentos tipo CHILLER
 Fan Coil
 Bombas
 Torres

 LAUDO DE MEDIÇÕES: com periodicidade semestral.


PMOC – CHECK LIST
(Plano de Manutenção, Operação e Controle)

Elaborado em: xx/xx/2018


Válido até: xx/xx/2019

Obs: Preencher onde indicado em vermelho e, onde solicitada informações.


Congregação Cristã no Brasil

Localidade: xxxxxxxxx

Endereço: xxxxxxxx
A Casa de Oração está climatizada com XXX equipamentos, com capacidade total de xxxxxxxx BTU’s
totalizando xx Tr’s (Tonelada de refrigeração, sendo a seguinte quantidade de equipamentos:

 xx Equipamentos Split Piso Teto de 5 Tr´s

 xx Piso Teto de 2,5 Tr’s.

A Casa de Oração é composta por xx salão Principal e xx Piso Galeria (se houver). O sistema de ar-
condicionado está dividido conforme descrito e apresentado nas tabelas e gráficos a seguir:

Equipamentos (exemplo para preenchimento de acordo com o existente)


Tipo Capacidade
Sala Localização Modelo Fabricante Mod.Eva. Mod. cond. NºSerie
Aparelho (BTU'S)
Salão Piso
Térreo Split Hitachi RPC60B3P RPC60B5L 60.000 RAP1406833991
Principal Teto
Salão Piso
Térreo Split Hitachi RPC60B3P RPC60B5L 60.000 RAA1410877465
Principal Teto
Salão Piso
Térreo Split Hitachi RPC60B3P RPC60B5L 60.000 RAP1406833991
Principal Teto
Salão Piso
Térreo Split Hitachi RPC60B3P RPC60B5L 60.000 RAP1412039167
Principal Teto
Piso
Galeria Galeria Split Hitachi RVT30CXP RAP080E5S 30.000 RAP14120391G8
Teto
Piso
Galeria Galeria Split Hitachi RVT30CXP RAP080E5S 30.000 RAP14120391G8
Teto
PMOC
(Plano de Manutenção, Operação e Controle)

1 – Identificação do Ambiente ou conjunto de Ambientes


Nome: (Edifício/Entidade):
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL
Endereço Completo: Nº

Complemento: Bairro: Cidade: UF:


São Paulo SP

2- Identificação do ( X ) Proprietário, ( ) Locatário ou ( ) preposto


Nome/Razão Social CNPJ:
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 61.526.398/0001-99
Endereço Completo: TEL / FAX:
Rua Visconde de Parnaíba, 605 – Brás - São 55-11-xxxx-xxxx
Paulo/SP

3-Identificação do Responsável Técnico


Nome/Razão Social: CPF:

Endereço Completo: Telefone:

Registro no Conselho de Classe: ART nº:


Notas:
1- Todos os produtos utilizados na limpeza dos componentes dos sistemas de climatização devem ser
biodegradáveis e estarem devidamente registrados no Ministério da Saúde para esse fim.
2- Toda verificação deve ser seguida dos procedimentos necessários para o funcionamento correto do
sistema de climatização.
3- O teste de qualidade do Ar (Coleta do Ar), será fornecido, conforme previsto na Resolução 09 da
Anvisa, na qual prevê a análise no nível de CO², analises microbiológicas, fungos, bactérias, velocidade,
umidade e aerodispersóides, quando o local estiver em funcionamento.

São Paulo, xx de xxxxx de xxxx

______________________________________
Nome do responsável técnico (engº. mecânico)
CREA:xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
 PMOC - CCB - CHECKLIST:

RELATÓRIOS DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA PARA SISTEMAS CONSTITUIDOS POR:

o Equipamentos tipo SPLIT


o Equipamentos tipo SPLITÃO
o Equipamentos tipo CHILLER, Fan Coil, Bombas eTorres

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