Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
APRENDIZAGEM EM FOCO
2
Exemplos de projeto e dimensionamento serão fornecidos, para
que todos os conceitos possam ser aplicados, culminando em
um projeto completo do SPDA, desde a análise da estrutura até a
especificação de materiais e dimensionamento de condutores.
INTRODUÇÃO
3
TEMA 1
Origem de descargas
atmosféricas e elementos
INÍCIO
do SPDA
______________________________________________________________
Autoria: Lucas dos Santos Araújo Claudino
Leitura crítica: Aristóteles Ramon Dias Couto Moreno
TEMA 1
TEMA 2
TEMA 3
TEMA 4
DIRETO AO PONTO
5
Após a compreensão da origem das descargas atmosféricas, o
passo mais importante é compreender quais são as estruturas
que compõem um sistema de proteção contra descargas
atmosféricas. A Figura 2 contém a classificação dos subsistemas
de um SPDA, assim como indicada pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT, 2001) na norma NBR 5.419.
1. Método Franklin.
2. Método Faraday.
3. Método eletrogeométrico (da esfera rolante).
6
de inserção de um captor a uma grande altura para gerar um
ângulo de proteção elevado; e o método Faraday é indicado para
os casos de proteção em edificações que apresentam uma grande
área horizontal, para evitar a utilização de muitos captores do tipo
Franklin.
Referências bibliográficas
7
Quando o subsistema de aterramento não é do tipo natural, é
necessário utilizar elementos específicos para fazer conexões
entre cabos e eletrodos, a fim de se obter uma conexão (ou
emenda) resistente contra impactos mecânicos, às intempéries,
forneça a baixa resistência ôhmica exigida pelas normas
vigentes e possa então garantir a equipotencialidade entre as
diversas estruturas metálicas e a malha de aterramento.
8
proteção não será capaz de dispersar o surto de tensão. Logo,
o surto pode fluir para a instalação elétrica interna e danificar
equipamentos e componentes.
TEORIA EM PRÁTICA
9
Lorem ipsum dolor sit amet
comparativo sobre os métodos de proteção utilizados em
sistema de proteção contra descargas atmosféricas para poder
mostrar ao seu cliente qual é a opção mais indicada para a
Autoria: Nome do autor da disciplina
residência dele.
Leitura crítica: Nome do autor da disciplina
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
Indicação 1
10
GERBAN, A. P.; RIZZATO, F. A. P. Aterramento. In: RIZZATO, F. A.
P.; RIZZATO, F. A. P. Instalações elétricas prediais. São Paulo:
Bookman Companhia Editora Ltda., 2017. Cap. 11, p. 163-179.
Indicação 2
11
LIMA FILHO, D. L. Proteção contra descargas atmosféricas. In: LIMA
FILHO, D. L. Projetos de instalações elétricas prediais. 12. ed.
São Paulo: Érica, 2011. Cap. 11, p. 226-241.
QUIZ
12
a. Para-raios; descida; terra.
b. Para-raios; descida; aterramento.
c. Captores; subida; aterramento.
d. Captores; descida; aterramento.
e. Captores; descida; para-raios.
13
e. O método Faraday é indicado para os casos de proteção em
edificações que apresentam uma grande área horizontal,
para evitar a utilização de muitos captores do tipo Franklin.
GABARITO
Questão 1 - Resposta D
Resolução: Segundo a norma NBR 5.419:2015, o sistema
de proteção contra descargas atmosféricas é dividido nos
seguintes subsistemas: captores, descida e aterramento.
Portanto, a alternativa “captores; descida; aterramento” é a
que preenche corretamente as lacunas do trecho.
Questão 2 - Resposta E
Resolução: O método da esfera rolante pode ser considerado
como o mais completo para proteção de estruturas. O
método Franklin se baseia no princípio de inserção de
um captor a uma grande altura para gerar um ângulo de
proteção elevado. O método Faraday é indicado para os
casos de proteção em edificações que apresentam uma
grande área horizontal, para evitar a utilização de muitos
captores do tipo Franklin.
14
TEMA 2
INÍCIO
linhas, subestações e cabines
______________________________________________________________
Autoria: Lucas dos Santos Araújo Claudino
Leitura crítica: Aristóteles Ramon Dias C. Moreno
TEMA 1
TEMA 2
TEMA 3
TEMA 4
DIRETO AO PONTO
16
Figura 1 – Classificação das descargas atmosféricas
17
Figura 2 – Subdivisão da proteção contra descargas
atmosféricas
18
Figura 3 – Síntese da análise de risco em SPDA
19
TEORIA EM PRÁTICA
20
A partir da identificação das perdas e dos danos, já é possível
estimar qual será a classe de proteção adotada. Sendo assim,
utilize suas estimativas e diga qual é a classe mais indicada para
enquadrar esta edificação.
Referências bibliográficas
21
Para conhecer a resolução comentada proposta pelo
professor, acesse a videoaula deste Teoria em Prática no
ambiente de aprendizagem.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
Indicação 1
22
DUCKWORTH, E. M. Guide for protection of equipment
and personnel from lightning. Journal of Performance Of
Constructed Facilities, Reston, v. 16, n. 3, p. 124-128, ago.
2002.
Indicação 2
23
QUIZ
Prezado aluno, as questões do Quiz têm como propósito a
verificação de leitura dos itens Direto ao Ponto, Para Saber
Mais, Teoria em Prática e Leitura Fundamental, presentes
neste Aprendizagem em Foco.
24
2. A utilização de um SPDA diminui a probabilidade de
ocorrência de descargas atmosféricas danificarem
estruturas e equipamentos internos aos volumes
protegidos. Sendo assim, casos em que existem
equipamentos eletrônicos sensíveis exigem utilização de
medidas adicionais de proteção, como a divisão em zonas
de proteção contra raios (ZPR).
GABARITO
Questão 1 - Resposta D
Resolução: A norma NBR 5.419-3, em seu item 4.1,
cita, entre outros, a espessura mínima de placas ou
25
tubulações metálicas nos sistemas de captação como não
dependentes da classe de SPDA.
Questão 2 - Resposta C
Resolução: As ZPR possuem DPS ou equipotencialização
para cada linha que entra na zona, sendo que os
equipamentos mais sensíveis devem estar alocados nas
zonas mais interiores, e não na ZPR 0. Caso um condutor
precise entrar em uma zona mais sensível (ZPR 2), ele
precisa ser equipotencializado novamente para reduzir
ainda mais a probabilidade de ocorrência de LEMP.
É importante dizer que a utilização de divisão em ZPR não
exclui a implementação do SPDA com captores, subsistema
de descida e aterramento.
26
TEMA 3
Sistemas de aterramentos
e normas vigentes
INÍCIO
______________________________________________________________
Autoria: Lucas dos Santos Araujo Claudino
Leitura crítica: Aristóteles Ramon Dias Couto Moreno
TEMA 1
TEMA 2
TEMA 3
TEMA 4
DIRETO AO PONTO
1
É importante ressaltar também que edificações específicas, como hospitais e postos de serviços,
possuem normas também específicas para regulamentar as suas instalações elétricas. Portanto, é
indispensável a utilização de outras normas nesses casos.
28
Quadro 1 – Resumo dos principais elementos e características
de um sistema de aterramento
29
Figura 1 – Resumo dos principais pontos de segurança a serem
observados na NR-10 durante o projeto e a execução de
sistemas de aterramento
Referências bibliográficas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 5.419-3:
proteção de estruturas contra descargas atmosféricas parte 3 – danos
físicos a estruturas e perigos à vida: referências. Rio de Janeiro, ABNT,
2015. 51 p.
30
descargas atmosféricas, conexão para aterramento de equipamentos
internos e também para a malha de proteção de eventuais
subestações. Porém, essas funções são elencadas em normas
distintas. O ponto confuso entre todas as normas é o fato de ambas
estarem, na realidade, tratando sobre a mesma infraestrutura de
aterramento.
31
Além disso, a norma NBR 5.419 diz que o subsistema de
descida do SPDA deve também estar conectado ao eletrodo de
aterramento, assim como ilustra a Figura 3 (ABNT, 2015). Dessa
forma, é possível observar como todas essas normas tratam,
de forma complementar, a infraestrutura de aterramento da
edificação.
TEORIA EM PRÁTICA
• Classe II de SPDA.
32
• Serão instalados cinco condutores de descida.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
Indicação 1
33
Indicação 2
QUIZ
34
aterramento, possui alguns elementos principais.
35
c. O sistema de aterramento pode atender à proteção contra
descargas atmosféricas e ao aterramento das instalações
elétricas internas, contanto que as ligações sejam feitas
apenas por meio do uso de DPS.
d. O sistema de aterramento pode atender à proteção contra
descargas atmosféricas e ao aterramento das instalações
elétricas internas, e as ligações podem ser feitas de forma
direta ou indireta.
e. O sistema de aterramento pode atender à proteção contra
descargas atmosféricas e ao aterramento das instalações
elétricas internas, mas não pode atender ao aterramento de
subestações.
GABARITO
Questão 1 - Resposta B
Resolução: Os principais elementos de uma malha de
terra são: eletrodos de terra, condutores de aterramento,
conexões e condutor de proteção.
Questão 2 - Resposta D
Resolução: A infraestrutura de aterramento pode ser
comum para a proteção contra descargas atmosféricas,
para o aterramento das instalações elétricas internas e
para as subestações, contanto que ela esteja atendendo
simultaneamente a todas as normas pertinentes a cada
finalidade do aterramento.
36
TEMA 4
Projeto e dimensionamento
de SPDA
INÍCIO
______________________________________________________________
Autoria: Lucas dos Santos Araújo Claudino
Leitura crítica: Aristóteles Ramon Dias Couto Moreno
TEMA 1
TEMA 2
TEMA 3
TEMA 4
DIRETO AO PONTO
38
Figura 1 – Itens essenciais para o projeto de um SPDA
39
PARA SABER MAIS
40
O resultado do projeto do subsistema de captores e condutores de
descida é ilustrado na Figura 2. Observe que não foi especificado
condutor horizontal extracircundando a edificação, pois a altura
de prédio já é a distância máxima entre condutores recomendada
pela norma.
TEORIA EM PRÁTICA
O dimensionamento do subsistema de captores e descida é
essencial para o SPDA. O método Franklin é uma solução que,
dentro de seus limites, apresenta um excelente custo-benefício.
Porém, para edificações com grande área horizontal, ele se
torna inviável. Considere uma edificação de quatro andares,
41
com altura igual a 15 metros, 20 metros de largura e 20 metros
de comprimento. Caso seja instalada uma única haste captora
de seis metros de altura no topo do edifício, identifique qual é a
classe máxima de proteção oferecida por essa configuração. Após
identificada a classe, calcule o número necessário de descidas
para essa configuração de SPDA.
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
Indicação 1
42
Indicação 2
QUIZ
43
esses elementos, as dimensões, espessuras e os materiais
devem ser considerados.
44
a. O projeto e posicionamento dos captores em edificações
com mais do que 15 metros de altura pode ser realizado
somente com o uso do método eletrogeométrico.
b. O condutor de descida pode conter, no máximo, duas
emendas ao longo de seu comprimento total.
c. Todos os condutores metálicos da entrada de serviço de
energia (carcaça de caixa de medição, transformadores
e equipamentos) devem ser diretamente conectados ao
sistema de aterramento.
d. A interligação horizontal de condutores de descida ao redor
de edificações tem a função principal de garantir a robustez
mecânica do subsistema de descida.
e. Durante a análise de risco e cálculo da necessidade do SPDA,
deve-se excluir a zona de menor grau de proteção (Zona 1)
dos cálculos e análises.
GABARITO
Questão 1 - Resposta D
Resolução: O subsistema de aterramento deve ser projetado
de acordo com a classe de proteção, sendo que componentes
da estrutura ou eletrodos externos podem ser utilizado. O
eletrodo enterrado deve estar, no mínimo, a 50 centímetros
da superfície, e o alumínio pode ser utilizado para partes não
enterradas.
Questão 2 - Resposta C
Resolução: O projeto e posicionamento dos captores em
edificações com mais do que 15 metros de altura pode
ser realizado com os métodos eletrogeométrico, gaiola de
Faraday e método de Franklin.
45
O condutor de descida não pode conter emendas.
A interligação horizontal de condutores de descida ao redor
de edificações tem a função de garantir a baixa resistência do
subsistema de descida e fornecer caminhos paralelos para o
escoamento de correntes de descarga.
Durante a análise de risco e o cálculo da necessidade do
SPDA, devem-se considerar todas as zonas para os cálculos e
análises.
46
BONS ESTUDOS!