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1. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo levar ao conhecimento de projetistas,
engenheiros e outros interessados no assunto, algumas orientações técnicas e práticas
sobre a implantação de Sistemas de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA) e
Medidas de Proteção contra Surtos (MPS), baseado em nossa larga experiência de
instalação, fabricação, projeto e consultoria técnica.
2. PROJETO DE SPDA
Um projeto de SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas) bem
dimensionado pode não somente proteger empresas e edifícios de danos materiais, mas
também salvar vidas.
Popularmente conhecido como para-raios (já que este é um dos itens mais
importantes do sistema), o SPDA é essencial para a segurança dos estabelecimentos.
Mas para garantir proteção efetiva, é preciso ficar atento à elaboração do projeto e à
instalação do SPDA.
Neste post, você vai encontrar as informações necessárias sobre esses dois
processos fundamentais que envolvem esse sistema. Vamos lá!
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Esse procedimento realizado pelo SPDA é eficaz para proteger pessoas, animais
e a estrutura física da edificação de raios e de fugas elétricas que podem causar choques.
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2.3 Tipos de SPDA mais utilizados
Com o surgimento da necessidade de controlar os efeitos das descargas
atmosféricas, os estudos e as tecnologias foram evoluindo nesse campo e surgiram
alguns tipos de SPDA. São eles:
• Ponta de Franklin
• Gaiola de Faraday
• Esfera rolante (eletrogeométrico ou esfera fictícia)
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2.6 Projeto de SPDA baseado em esferas rolantes
(eletro geométrico ou esfera fictícia)
Esse tipo de projeto de SPDA utiliza uma esfera que deve rolar pela edificação.
Onde a esfera estiver, haverá maior chance de descargas atmosféricas tocarem a
construção. Por isso, esses pontos da edificação devem ser protegidos com para-raios do
tipo ponta Franklin ou ionizante. O tamanho da esfera deve ser proporcional ao nível de
proteção desejado.
É muito comum que o projeto de SPDA se baseie na combinação desses três tipos de
sistemas de proteção contra Descargas Atmosféricas. A combinação é prevista pela
norma NBR 5419, que regula a instalação de SPDAs no Brasil.
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aproximadamente 8.3 metros. A amplitude da sua proteção é apenas para a edificação
em que está instalado.
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3.3 Relação custo-benefício
Ambos os para-raios são eficientes. Mas com a utilização de para-raios ionizante,
a proteção alcançada é mais ampla, cobrindo inclusive áreas externas.
Esse tipo de estrutura é capaz de preservar com maior segurança pessoas (funcionário e
clientes), animais, materiais (inflamáveis) e equipamentos que não estão sob proteção
interna. Por isso, é ideal para grandes empreendimentos, indústrias e fazendas.
Vale ressaltar que a escolha do tipo e o posicionamento do para-raios podem
facilitar a elaboração do projeto e a instalação do SPDA. Essa decisão pode aumentar a
eficiência do SPDA, reduzir gastos e ainda melhorar o aspecto estético da estrutura.
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• Gerenciamento dos possíveis riscos
• Definição de recursos de proteção
• Determinação da forma adequada de proteção
• Determinação da quantidade e posição das descidas
• Definição do condutor de aterramento
• Indicação das equalizações de Potenciais
• Estipular as MPS-Medidas de Proteção contra Surtos
• Calcular as distancias de segurança
Dessa forma, para que o projeto e a instalação do SPDA saiam do papel, é
preciso analisar se tudo foi idealizado dentro dos parâmetros exigidos pela norma NBR
5419, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A norma estabelece todas
as condições que envolvem um SPDA.
A NBR 5419 dispõe também sobre a manutenção do sistema e sobre a
segurança dos profissionais envolvidos no projeto e na instalação de um SPDA.
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• A utilização de equipamentos que atendam às normas específicas de controle de
interferência eletromagnética
• A avaliação do ambiente eletromagnético antes da instalação dos equipamentos
que compõem a estrutura do SPDA
• O acompanhamento de profissional habilitado pelos Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia
• A certificação que os trabalhadores estão devidamente treinados para a realizar a
instalação
• A disponibilização de equipamentos de proteção adequados para os trabalhadores
• A análise de todas as possibilidades de riscos
• Não fazer as medições e a instalação sob condições atmosféricas adversas, com a
possibilidade de descarga atmosférica
• Evitar que pessoas não habilitadas e animais se aproximem do local durante a
instalação.
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De acordo com a norma, essas inspeções visuais devem ser feitas em várias
situações. São elas:
• durante a construção da infraestrutura
• após a instalação do SPDA, quando é feita a emissão do projeto as built • após
alterações ou reparos
• semestralmente, “apontando eventuais pontos deteriorados no sistema”.
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De acordo com a norma, “a regularidade das inspeções é condição fundamental
para a confiabilidade de um SPDA”.
Portanto, um SPDA sem manutenção, com componentes deteriorados, corroídos e que
não esteja funcionando corretamente, expõe empresas e condomínios à incidência de
raios que podem gerar:
– Choques e mortes
– Queima de equipamentos
– Invalidação de seguros de condomínios ou empresas
– Prejuízos financeiros por danos à estrutura da edificação.
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9.Execução de SPDA
O Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas é projetado para proteger
estruturas prediais, patrimônios públicos ou privados e seres vivos dos riscos causados pela
corrente elétrica dos raios.
Sua execução deve seguir as regras de segurança da NBR 5419/2015, definidas pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
9.2Laudo Técnico
O Laudo Técnico é um documento oficial elaborado e assinado por um engenheiro
eletricista habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). Seu propósito é
atestar as condições do sistema, afirmar se está em pleno funcionamento, protegendo e
eliminando os riscos no edifício onde foi feita a instalação do SPDA.
- Gestão de riscos, analisando o projeto, nível de incidência de raios na região e outros riscos
relacionados ao projeto;
- Danos possíveis, processo que observa potencial risco de dano ao equipamento e patrimônio a
ser protegido; e
Dada a sua importância, o laudo deve estar sempre em dia, ser atualizado anualmente.
O documento pode ser solicitado por seguradoras, bombeiros, financiadoras e outras instituições
que precisam atestar que o imóvel é seguro.
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9.3 Aterramento
Quando o raio atinge o sistema, ele recebe não só o impacto, mas também a energia. É
uma carga altíssima que precisa ser dissipada em segurança, evitando danos previsíveis. A saída
é direcionar essa energia para o solo.
Fazendo o aterramento, ou processo de estratificação do solo, garantimos o
direcionamento seguro da energia. Para isso, é fundamental realizar a medição da resistividade
do solo, entendendo as propriedades do sono e ampliando os resultados.
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A última etapa é complementar do projeto executivo de SPDA. Uma vez que sabemos o
que é necessário fazer para poder melhorar o sistema, o engenheiro eletricista faz o levantamento
de todos os equipamentos necessários para realizar o projeto de forma adequada, sem riscos e
que responda dentro do esperado.
A lista de equipamentos também é uma forma prática de evitar desperdício de material, realizando
um projeto sob medida.
O laudo de SPDA é uma avaliação técnica feita por profissionais habilitados pelo
CREA para atestar as condições do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
(SPDA) das edificações.
Popularmente conhecido como “para-raios”, o SPDA é uma estrutura que capta e
desvia os raios que podem cair em sua empresa ou indústria, direcionando-os para o
solo.
Com isso, protege as instalações elétricas e as pessoas dos efeitos catastróficos
das descargas atmosféricas.
O laudo técnico de SPDA avalia :se esse sistema está dimensionado
corretamente se está funcionamento bem se suas estruturas estão preservadas ou
mesmo se o SPDA é inexistente – o que pode causar danos severos e até a perda de
vidas. Por isso, a realização do laudo técnico de SPDA é fundamental para proteger as
empresas em diversas situações que toda corporação pode enfrentar. Por exemplo, após
sofrer uma descarga atmosférica, em mudanças de endereço, reformas ou na construção
de novos edifícios.
Estamos aqui para ajudar nisso! A OMS Engenharia é uma empresa com 32
anos de expertise, premiada na realização de laudos e instalação de SPDA.
E vamos te contar quando o laudo SPDA é obrigatório, como ele deve ser feito e
quais são os motivos que indicam que é hora de realizá-lo para contar com a proteção de
um para-raios eficiente!
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O laudo SPDA é um documento técnico assinado por profissionais habilitados
pelo Crea – normalmente, engenheiros eletricistas credenciados.
Ele descreve o resultado da perícia técnica feita na edificação, bem como os
problemas encontrados no sistema de proteção contra raios.
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De acordo com a ABNT NBR 5419, a investigação para a elaboração do laudo
SPDA deve avaliar quatro aspectos:
1.Requisitos de proteção contra raios: é preciso verificar se estão sendo cumpridos os
requisitos técnicos para a proteção contra descargas atmosféricas.
2. Gerenciamento de risco: nesse quesito, são determinados os riscos de descargas
atmosféricas atingirem a estrutura avaliada.
3. Danos possíveis: a norma da ABNT determina que seja identificado também o
potencial de danos físicos à estrutura da edificação e à vida de seus usuários.
Na prática, a norma técnica serve como guia de procedimentos para que a empresa de
engenharia elétrica contratada avalie, por exemplo:
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• Descargas atmosféricas (2 a 200 kA , t=200 s). Mais comuns
Instalação do DPS
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• A NBR 5410/2004 determina que o DPS deve ser usado obrigatoriamente quando :
• O DPS deve ser instalado: – Junto com o ponto de entrada da linha elétrica na
edificação ou no quadro de distribuição principal, o mais próximo possível do ponto
de entrada.
• O modo como cada DPS será ligado (Fase-PE, Neutro-PE) depende do esquema de
aterramento, como ilustrado na figura a seguir:
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Instalação do DPS
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Instalação do DPS
• Quando o DPS for instalado a jusante do DDR no QDC, o DDR deve ter imunidade a surto de no mínimo 3 kA ( 8/20
µA).
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Projeto Elétrico Industrial
–
Nível de proteção (Up):
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Corrente nominal de descarga (In) e corrente de impulso
(Iimp):
–
Iimp não deve ser inferior a 12,5 kA;
–
No caso de DPS usado entre fase e neutro, Iimp não deve
ser inferior a 50 kA para rede trifásica ou 25 kA para rede
monofásica.