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No mercado, estão disponíveis diversos tipos de Para Raios: Franklin, Gaiola de Faraday,
Estrutural, Radioativo, minicaptores, e a lista segue. Como saber qual é o melhor para sua
edificação? É o que você vai descobrir depois de ler este texto.
Dessa forma, essa metodologia costuma ser mais onerosa em relação a de Franklin, porém
também confere uma maior proteção. Esta metodologia é recomendada para edificações que
possuam uma grande Área Horizontal, visto que, a metodologia de Franklin, nestes casos,
não consegue proteger a edificação com apenas um captor, tornando esta solução mais
economicamente viável. Notoriamente, essa metodologia é recomendada para galpões e
depósitos.
Método Eletrogeométrico (Esferas
Rolantes)
Este método foi desenvolvido mais recentemente (Década de 80), e ele preenche algumas
lacunas que o método de Franklin deixa. Em verdade, o método de Franklin é considerado
um caso particular e simples deste método.
Este método foi pensado para compensar o fato de que, em estruturas muito elevadas, ou de
geometria irregular/complexa, apenas um captor de Franklin no topo não consegue proteger
muito bem as Laterais da edificação.
Dessa forma, são traçados raios de proteção, a partir do para raio principal, formando uma
esfera, se esta esfera tiver alguma intersecção com a estrutura, é necessário à alocação de
outro para raio, que assim protegerá eficientemente a estrutura.
Método de Proteção do Tipo Eletrogeométrico
Como já citado, este método é apropriado para edificações muito altas, ou de geometria
particular, dessa forma, edifícios residenciais ou comerciais de mais de 20 andares,
estruturas cuja arquitetura expõe muitas saliências, e reentrâncias, é recomendado que se
utilize esta metodologia.
Subsistema de captação
O captor é o elemento que tem o primeiro contato com o raio. É o elemento metálico que
tem como objetivo principal interceptar a descarga atmosférica. É senso comum para muitos
que o captor é o Para Raio em si, porém, ele é apenas uma parte do sistema, que possui,
certamente, uma grande importância.
Captor do Tipo Franklin
Captores do tipo Melsen (Ou Minicaptores)
Os captores de Melsen são usados no método das malhas. São hastes de 50 cm instaladas
com um espaçamento de 5 ou 8 metros. Eles não são essenciais no método da gaiola de
Faraday, porém a sua utilização é recomendada para evitar o desgaste térmico dos cabos,
devido a incidência direta de descargas.
Minicaptor
Captores Radioativos
São captores que durante o período da década de 70 e 80 eram utilizados como alternativa
ao de Franklin. São facilmente reconhecidos, visto que, utilizam discos sobrepostos ao invés
das características hastes pontiagudas no topo.
Captor Radioativo
A premissa de utilização deles, era de que eles eram mais eficientes, e protegiam uma
região maior que o captor Franklin convencional. Contudo, com estudos mais aprofundados
no assunto, esse fato foi desmistificado, e assim, deixou de haver um motivo para escolher
esse captor. Até que em 1989, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), através
da Resolução Nº 4/89, suspendeu a concessão de material radioativo para fabricação dos
captores.
O material presente nesses captores, quase sempre é o Radioisótopo Amerício 241, que tem
um baixo risco de irradiação, porém tem um alto risco de contaminação com o contato com
a fonte. Tendo isso em vista, o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN),
recebe esse material, e disponibiliza um Manual de Instruções, tanto para remoção do
captor, como para o transporte.
Subsistema de Descida
Parte Integrante e de extrema importância do Sistema de Proteção Contra Descargas
Atmosféricas (SPDA). O subsistema de Descida tem como objetivo conduzir a descarga
atmosférica, interceptada pelos captores, até o solo. Este subsistema pode ser realizado de
algumas formas diferentes, e todas podem ser aplicadas para qualquer uma das
metodologias de instalação.
Descidas de Cabos de Cobre
São as mais comuns descidas presentes no mercado. Estão presentes em diversos
condomínios mais antigos, quando a estética não era um fator de grande importância ao
SPDA. Eles tem um bom desempenho e uma fácil manutenção, e não tem restrição caso
seja um local litorâneo.
Descidas Estruturais
A metodologia de Descidas mais eficiente. Esse tipo de descida só pode ser realizado se o
SPDA estiver sendo realizado enquanto a construção está sendo erguida. Esse sistema
utiliza as estruturas de aço do concreto armado como descida, e, além disso tudo, é o
melhor, esteticamente falando, visto que não terá nada que prejudique a fachada da
edificação.
Descida Passando por dentro das Ferragens
Subsistema de Aterramento
O último dos subsistemas. Este garante que a corrente proveniente das descargas
atmosféricas, interceptadas pelos captores, e conduzidas pelas descidas, seja dissipado no
solo.
Neste subsistema, conta com a malha de aterramento, que pode ser de cobre, ou de aço.
Porém, a escolha mais comum é o cobre, que tem um desempenho melhor contra a
corrosão. Além disso, para malhas, o alumínio é proibido, já que se degrada muito
rapidamente com o contato com o solo.
O subsistema conta também com as hastes de aterramento, que devem ser do tipo
Copperweld de alta camada, ou seja, uma haste de aço, envolvida por uma camada de cobre
de 254 μm. Revestimentos inferiores não só não são aceitos pela norma, como colocam sua
vida em risco.
Pronto, agora que você conhece todos os tipos de Para Raios, você pode verificar qual se
adequa de melhor forma à sua edificação. A EletroJr tem experiência em executar projetos
de SPDA, levando em conta à sua necessidade e segurança, através de uma análise de
Riscos Clara e detalhada, que leva a um projeto completo e seguro.