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Sistema de Aterramento

1) Conceitos Básicos

A eficiente ligação a terra torna-se cada vez mais indispensável para o bom
funcionamento dos sistemas elétricos, assim como para a segurança operacional
respondendo diretamente sobre os seguintes aspectos:

Proteger as pessoas contra os choques

Sensibilizar as proteções de falha a terra

Escoar para terra as cargas eletrostáticas

Escoar as tensões injetadas nas carcaças metálicas

Escoar para terra as descargas atmosféricas captadas

Garantir potenciais de solo seguros à operação de subestações

Equipotencializar diferentes sistemas de distribuição e controle

Uma das opções mais seguras de proteger a nossa instalação, interferindo na


eletricidade, é o aterramento elétrico. E como a própria palavra sugere, tem tudo a
ver com a terra mesmo. Aterrar um aparelho ou equipamento significa que um dos
fios do seu cabo de ligação – o fio terra – está conectado com a terra. É basicamente
como uma rota de fuga para uma possível descarga elétrica ou fuga de energia.
O aterramento é feito quando o fio terra ou uma barra de cobre conectada ao fio
são enterrados.
Bom, e em que momento o aterramento elétrico é projetado? O mais provável e
indicado é que isso aconteça durante o projeto e a construção. É um assunto que
exige planejamento e técnica, então é melhor ser projetado quando a instalação
elétrica estiver sendo feita também.
O projeto deve ser feito seguindo normas vigentes da ABNT. Algumas etapas do
processo de aterramento envolvem: definir o local em que será feito, realizar a
estratificação do solo, escolher o tipo de sistema de aterramento e fazer o seu
dimensionamento.
Como vimos, o aterramento é literalmente um sistema “enterrado” no solo. Desta
forma, o primeiro passo é ter conhecimento das características do solo aonde será
implanto, ou seja, conhecer sua resistividade. Isto será feiro no item a seguir.
2) Características do Solo

A constituição geológica do solo tende a formações horizontais, porém, estas


formações nem sempre são homogêneas, apresentando falhas ou alterações com
formações verticais ou presença de lençóis freáticos.
A TABELA 2.1 define a resistividade típica (.m) dos principais tipos de solos
encontrados em nosso território. Já a TABELA 2.2 indica a influência da umidade
sobre um solo arenoso e a TABELA 2.3 a influência da temperatura.
Sabe-se que a água quando pura, comporta-se como isolante, porém, os sais e
impurezas nela diluídas favorecem a passagem da corrente elétrica fazendo com
que haja uma alteração no valor da resistência ôhmica do solo.

Lama, Humos, Limo 5 a 150


Argila c/ 20% umidade 330
Argila c/ 40% umidade 80
Argila seca 1.500 a 5.000
Areia seca 3.000 a 8000
Areia molhada 1.300
Calcário 500 a 5.000
Basalto 10.000 a 20.000
Granito 1.500 a 10.000

- Resistividade típica nos diferentes tipos de solo

0,0 10.000.000
2,5 1.500
5,0 430
10,0 185
15,0 105
20,0 63
30,0 42

- Influência da umidade em solo tipo arenoso


20 72
10 99
0 (Água) 138
0 (Gelo) 300
-5 790
-15 3.300

- Influência da temperatura em solo tipo arenoso

3) Medição da Resistividade do Solo

O solo conforme visto no item 2 pode ser composto por camadas de diferentes
resistividades, com formação de espessuras irregulares que dificultam a
determinação da sua resistência equivalente.
Com a aplicação do método de prospecção geológica de Wenner, é possível
conhecer a resistência do solo por camadas, elaborar a estratificação definindo os
tipos de solo presentes na formação do terreno em estudo e assim traçar um perfil
em forma de curva com a resistividade representativa.

A medição consiste em circular no solo uma corrente pré-fixada, medindo a queda


do potencial na mesma linha da corrente, calculando com isto a resistência ôhmica
do solo.

O ensaio aqui descrito segue o método proposto por Wenner, onde o espaçamento
entre hastes é numericamente igual à profundidade de medição, viabilizando que
se estime o tipo de terreno e sua profundidade.

A figura 3.1 representa o circuito de teste do método de Wenner adotado no roteiro


deste item.
Croqui das medições

LEGENDAS DESTE ITEM

a........................................Distância entre hastes para execução do ensaio


p.......................................Profundidade de cravação de hastes (30 a 40 cm)
.......................................Resistividade do solo em .m
......................................Resistência ôhmica do solo
P+/P-................................Hastes de medição referente aos terminais de potencial
C+/C-.................................Hastes de medição referente aos terminais de corrente

PLANEJAMENTO DOS PONTOS DE MEDIÇÃO

De acordo com a norma NBR-7117 a medição deve cobrir toda a área a ser
abrangida na construção da malha, devendo no mínimo considerar 06 linhas de
medição conforme demonstra a figura 3.2.
B

A
F

Abrangência das medições

Sendo medição para aterramento pontual, devem ser consideradas 3 linhas de


medições com ângulo de 60º entre si, conforme indica a figura 3.3.

60 º

Direções do ponto de medição


MEDIÇÃO

O solo no local da medição deverá estar limpo e terraplenado e, se possível,


compactado.
Inicialmente devem ser marcadas as linhas de medições conforme as figuras 3.2
ou 3.3.

Montar o circuito de teste conforme figura 3.1, cravando as hastes com o menor
espaçamento: (a) igual a 1,0 metro.

Observar que:
• As hastes externas são conectadas aos terminais (C+ e C-) do terrômetro.
• As hastes internas são conectadas aos terminais (P+ e P-) do terrômetro.
• As conexões dos cabos de testes são muito importantes, devendo apresentar
baixa resistência nas conexões com as hastes.
• As hastes devem estar alinhadas.
• As hastes devem estar igualmente espaçadas.
• As hastes devem ter a mesma profundidade de cravação.

Ligar o terrômetro iniciando por uma escala mais alta, como por exemplo, (100 )
e assim que a leitura apresentar a estabilização a escala deve ser corrigida,
alterando a escala de forma a melhorar a resolução e obter leitura mais próxima do
fim da escala.

O valor lido deve ser registrado na coluna específica do formulário de teste


apresentado na figura 4.1, como sendo a resistência ôhmica correspondente ao
espaçamento de 1 metro.
O cálculo da resistividade será deixado para o final das medições, onde
aplicaremos a equação apresentada no item 4.

Na sequência, afastam-se as hastes consecutivamente em: 2, 4, 8, 16, 32, 64


metros, repetindo e registrando as leituras para cada espaçamento, adotando o
mesmo critério de revisar as conexões com as hastes e buscando o melhor
multiplicador para leitura com boa resolução.

Ao aumentar o espaçamento, o alinhamento da linha de medição deve ser mantido,


de acordo com o planejamento da NBR-7117 mostrado nas figuras 3.2 ou 3.3.
As demais leituras seguem a mesma sistemática, observando-se provável
similaridade quando comparados resultados de mesmo espaçamento.
4) Cálculo da Resistividade do Solo

Os valores lidos e registrados nas colunas do formulário com as medições do item


anterior referem-se à resistência ôhmica do terreno para os respectivos
espaçamentos, porém, para que se faça a estratificação do terreno é necessário
definir a resistividade de cada espaçamento, representando o tipo de terreno nas
profundidades equivalentes aos espaçamentos de cada medição.
Com a aplicação da expressão apresentada neste item, os valores de resistência
medidos serão convertidos em resistividade, como se fosse medido em um cubo
de solo com material homogêneo e com aresta de 1 metro.

Calculando a resistividade se está definindo o tipo de solo e a profundidade das


diferentes camadas, inclusive identificando eventuais lençóis freáticos.
A princípio se está fazendo uma prospecção eletro-geométrica que permitirá
determinar uma curva representativa da resistividade do solo.

Para determinar a resistividade referente a cada medição, basta aplicar sobre os


resultados das leituras a expressão apresentada a seguir:

4. .a.R
= [  .m]
2.a 2.a
1+ −
a 22 + (2. p) 22 (2.a) 22 + (2. p) 22

LEGENDAS DESTE ITEM


.......................................Resistividade do solo (.m)
a........................................Distância entre hastes (m)
R.......................................Valor da resistência medida ()
p....................................... Profundidade de cravação das hastes (m)
........................................3,1415926

Os resultados devem ser transcritos para o formulário da figura 4.1


RESISTIVIDADE DO SOLO

Cliente Data

Área Local

DESCRIÇÃO DO TERRENO
Tipo de Solo: Cobertura do Solo:
Data da última chuva: Solo: Seco - Úmido
CONDIÇÕES AMBIENTAIS
Temperatura: Umidade Relativa do Ar:
MEDIÇÕES
DISTÂNCIA RESISTÊNCIA MEDIDA - R () RESISTIVIDADE CALCULADA - 
FATOR K
ENTRE PONTOS MEDIDOS PONTOS MEDIDOS
HASTES (m) A B C D A B C D
1,0
2,0
4,0
8,0
16,0
32,0
64,0
CROQUÍ DA MEDIÇÃO

OBSERVAÇÕES GERAIS

AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS


Satisfatório Regular Com ressalvas Insatisfatório

CONTROLE
EXECUTANTE: APROVAÇÃO:

Formulário
Determinação do Fator K do formulário acima:

Como vimos, temos a seguinte equação para cálculo da resistividade:

4. .a.R
= [  .m]
2.a 2.a
1+ −
a 22 + (2. p) 22 (2.a) 22 + (2. p) 22

Se estabelecermos um padrão para as medições, por exemplo profundidade de cravação da


haste de 40cm (p) e, sabendo-se os valores que variam os espaçamentos entre hastes (a),
podemos calcular o fator K em função de cada espaçamento:

4. 𝜋. 𝑎.
𝐾=
2. 𝑎 2. 𝑎
1+ −
√𝑎2 + (2. 𝑝)2 √(2. 𝑎)2 + (2. 𝑝)2

a (m) Fator K
1 7,694037
2 13,39432
4 25,56577
8 50,48453
16 100,6408
32 201,1169
64 402,1513

Desta forma, para calcular a resistividade é só multiplicar o valor da resistência medida para
cada espaçamento pelo valor correspondente de K.

(a)=K(a)xR(a)
Por exemplo:

a (m) Fator K R(Ω) (Ωxm)


1 7,694 25,20 193,89
2 13,39 48,30 646,95
4 25,57 10,24 261,79
8 50,48 5,32 268,58
16 100,6 2,54 255,63
32 201,1 1,05 211,17
64 402,2 0,85 341,83
5) Análise das Medições Realizadas

Após a realização das medições deve ser realizada uma avaliação dos valores, de forma a se
verificar se os mesmos possam ser aceitos. Esta avaliação é feita da seguinte forma:

a) Calcular a média aritmética dos valores da resistividade elétrica para cada espaçamento
medido;

b) Calcular o desvio de cada medição em relação ao valor médio;

|𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 − 𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑚é𝑑𝑖𝑎 |
𝐷𝑒𝑠𝑣𝑖𝑜(%) = 𝑥100
𝑅𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑚é𝑑𝑖𝑎

c) Resistividades que apresentem desvios abaixo de 50% em relação à média serão


considerados como representativos. Valores de resistividade que tenham um desvio maior
que 50% em relação à média deverão ser desprezados.
OBS.: Se observada a ocorrência de acentuado número de medidas com desvios acima de
50%, recomenda-se executar novas medidas na região correspondente.

d) Obtidos os valores representativos, efetua-se novamente o cálculo da média aritmética;

6) Exemplo de análise das medições

Consideremos os seguintes valores de resistência medida:

RESISTÊNCIA MEDIDA (Ω)


a (m) K A B C D E
1 7,69404 35,1 37,3 33,4 32,2 39,4
2 13,3943 23,7 29,3 24,6 21,9 18,7
4 25,5658 30,4 18,6 13,7 11,15 12,3
8 50,4845 9,4 13,9 25,6 11,5 10,2
16 100,641 8,4 9,8 6,9 8,38 14,9
32 201,117 7,3 10,4 8,4 6,5 6,2
64 402,151 1,25 4,95 5,63 3,5 4,5
Cálculo da Resistividade considerando =KxR:

RESISTIVIDADE CALCULADA (Ωxm)


MÉDIA
a (m) A B C D E
1 270,06 286,99 256,98 247,75 303,15 272,98
2 317,45 392,45 329,50 293,34 250,47 316,64
4 777,20 475,52 350,25 285,06 314,46 440,50
8 474,55 701,73 1292,40 580,57 514,94 712,84
16 845,38 986,28 694,42 843,37 1499,55 973,80
32 1468,15 2091,62 1689,38 1307,26 1246,92 1560,67
64 502,69 1990,65 2264,11 1407,53 1809,68 1594,93

Cálculo dos desvios (em módulo) em relação à média:

DESVIOS (%)
a (m) A B C D E
1 1,07 5,13 5,86 9,24 11,05
2 0,25 23,94 4,06 7,36 20,90
4 76,44 7,95 20,49 35,29 28,61
8 33,43 1,56 81,30 18,56 27,76
16 13,19 1,28 28,69 13,39 53,99
32 5,93 34,02 8,25 16,24 20,10
64 68,48 24,81 41,96 11,75 13,46

Cálculo da nova Resistividade desconsiderando valores que apresentaram desvios acima


de 50%:

RESISTIVIDADE CALCULADA (Ωxm) MÉDIA


a (m) A B C D E RECALCULADA
1 270,06 286,99 256,98 247,75 303,15 272,98
2 317,45 392,45 329,50 293,34 250,47 316,64
4 475,52 350,25 285,06 314,46 356,32
8 474,55 701,73 580,57 514,94 567,95
16 845,38 986,28 694,42 843,37 842,36
32 1468,15 2091,62 1689,38 1307,26 1246,92 1560,67
64 1990,65 2264,11 1407,53 1809,68 1867,99
7) Exercício de Resistividade

Calcular a Resistividade média representativa, considerando os seguintes valores de


medição de resistência:

RESISTÊNCIA MEDIDA (Ω)


a (m) K A B C D E
1 7,69 28,59 29,24 29,89 24,69 26,64
2 13,39 25,38 23,52 27,62 22,02 26,13
4 25,57 20,34 18,78 35,20 21,51 19,17
8 50,48 12,88 11,49 11,29 12,08 12,18
16 100,64 8,45 9,08 8,72 8,99 10,04
32 201,12 3,43 2,49 2,73 2,39 2,99
64 402,15 0,58 0,71 0,49 0,46 1,02

Resposta:

RESISTIVIDADE CALCULADA (Ωxm)


MEDIA
a (m) A B C D E
1 220,00 225,00 230,00 190,00 205,00 214,00
2 340,00 315,00 370,00 295,00 350,00 334,00
4 520,00 480,00 900,00 550,00 490,00 588,00
8 650,00 580,00 570,00 610,00 615,00 605,00
16 850,00 914,00 878,00 905,00 1010,00 911,40
32 690,00 500,00 550,00 480,00 602,00 564,40
64 232,00 285,00 196,00 185,00 412,00 262,00

DESVIOS (%)
a (m) A B C D E
1 2,80 5,14 7,48 11,21 4,21
2 1,80 5,69 10,78 11,68 4,79
4 11,56 18,37 53,06 6,46 16,67
8 7,44 4,13 5,79 0,83 1,65
16 6,74 0,29 3,66 0,70 10,82
32 22,25 11,41 2,55 14,95 6,66
64 11,45 8,78 25,19 29,39 57,25

RESISTIVIDADE CALCULADA (Ωxm) MEDIA


a (m) A B C D E RECALCULADA
1 220,00 225,00 230,00 190,00 205,00 214,00
2 340,00 315,00 370,00 295,00 350,00 334,00
4 520,00 480,00 550,00 490,00 510,00
8 650,00 580,00 570,00 610,00 615,00 605,00
16 850,00 914,00 878,00 905,00 1010,00 911,40
32 690,00 500,00 550,00 480,00 602,00 564,40
64 232,00 285,00 196,00 185,00 224,50
8) Curva (xa) representativa da resistividade do solo

Com a resistividade média para cada espaçamento obtida, tem-se então os valores
definitivos e representativos para traçar a curva  x a (resistividade em função da
profundidade) necessária ao procedimento das aplicações dos métodos de estratificação do
solo.
Esta será a curva representativa da resistividade do solo.
Traça-se a curva  x a em papel bilogarítmico, conforme gráfico abaixo.
Procedimento para determinação dos pontos, de forma a se ter a curva mais precisa
possível.

1º) mede-se o espaçamento em milímetros de uma década da ordenada ou abscissa (o


LOG deverá ser igual tanto para a ordenada como abscissa):

Espaçamento=66mm

2º) Determinar a distância em mm de um valor de resistividade a partir de uma ordenada


escolhida. Por exemplo, para a resistividade de 610,74Ωxm correspondente à
profundidade de a=1m, sabemos que este valor estará entre 100 e 1000. Desta forma,
adotamos a ordenada de 100 como base. A distância será igual ao valor do
logarítmico da resistividade dividida por 100, e o resultado multiplicado pelo
espaçamento da década.

610,74
𝐷(610,75) = log ( ) 𝑥66 = 51,8𝑚𝑚
100
3º) Adotar a mesma filosofia para os demais valores de resistividade. Verificar que as
abscissas correspondentes às profundidades de 16, 32 e 64m já estão plotadas no
gráfico de forma a facilitar a colocação dos pontos.

4º) Unir os pontos através de curvas concordantes. Não unir através de retas.

9) Exercício de curva de Resistividade Representativa

Desenhar a curva de resistividade representativa do solo, considerando os seguintes valores


de resistividade:

a (m)  (Ωxm)
1 772
2 1093
4 1102
8 588
16 210
32 188
64 260

10) Estratificação do solo

O objetivo da estratificação do solo é determinar de quantas camadas horizontais o solo do


local da medição é constituído, o valor da espessura e resistividade de cada camada.

Existem várias metodologias para determinação da estratificação. Atualmente existem


softwares específicos que determinam a estratificação a partir dos resultados das medições
de resistividade do solo.
11) Resistividade Aparente (a)

É um valor calculado e utiliza-se no cálculo da resistência de aterramento da malha de terra.


Conceitualmente, é um valor de resistividade equivalente das camadas de diferentes
resistividades que compõem um solo não homogêneo, em função da dimensão e
configuração do sistema de aterramento. É necessário notar que não é um equivalente
elétrico numérico, mas sim um equivalente dos efeitos de dispersão da corrente pelas
camadas do solo. Desta forma, para cada configuração do sistema de aterramento deve-se
calcular a resistividade aparente correspondente.

12) Determinação da Resistividade Aparente (a)

I. Reduzir o solo em apenas 2 camadas

deq = d1 + d 2 + d 3 + .... + dn

d1 + d 2 + d 3 + ... + dn
eq =
d1 d 2 d 3 dn
+ + + .... +
1  2  3 n
II. Determinar o coeficiente 
r
=
deq

𝐴𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎
- para malhas: 𝑟 = √ 𝜋

𝑒.(𝑛−1)
- para hastes alinhadas: 𝑟 = (e=espaçamento entre hastes e n=Nº de hastes)
2

𝑎
- Para quadrado cheio ou vazio: 𝑟 = 2 (a= diagonal)
𝑙
- Para cabo na horizontal: 𝑟 = 2 l=comprimento enterrado do cabo (m)

Á𝑟𝑒𝑎 𝑎𝑏𝑟𝑎𝑛𝑔𝑖𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
- Para outras configurações: 𝑟 = 𝑀𝑎𝑖𝑜𝑟 dimensão 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝐴𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜

III. Determinar o coeficiente 



=
 eq
IV. Determinar o valor de N
Com os valores de  e , do gráfico obtém-se o valor de N
N=Obtido no gráfico a seguir

V. Calcular a

𝜌𝑎 = 𝑁𝑥𝜌𝑒𝑞
13) Exemplo de determinação da Resistividade Aparente (a)

Determinar a resistividade aparente de uma malha de terra de 80x90m, considerando a


seguinte estratificação do solo:

d2=5m

d3=4m

d4=4m

- Reduzir o solo em 2 camadas:

deq = 4 + 5 + 4 + 4 = 17m

4+5+4+4
𝜌𝑒𝑞 = = 260Ω𝑥𝑚
4 5 4 4
+ + +
220 330 240 260
- Determinar o coeficiente 
r
=
deq

𝐴𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎 𝑚𝑎𝑙ℎ𝑎 80𝑥90


- para malhas: 𝑟 = √ =√ = 47,8731𝑚
𝜋 𝜋

47,8731
𝜃= = 2,81
17

- Determinar o coeficiente 
𝜌∞ 52
𝛿= = = 0,2
𝜌𝑒𝑞 260

- Determinar o valor de N
N=0,7

- Calcular a

𝜌𝑎 = 𝑁𝑥𝜌𝑒𝑞 = 0,7𝑥260 = 182 Ω𝑥𝑚


14) Exercícios

Determinar a resistividade aparente para as configurações apresentadas abaixo,


considerando a seguinte estratificação do solo:

a) 12 hastes - configuração alinhadas – Espaçamento entre hastes de 4m.


b) 3 hastes - configuração triângulo – Espaçamento entre hastes de 9m.
c) 24 hastes - configuração quadrado vazio – Espaçamento entre hastes de 12m.

d1=4m
d2=5m
d3=3m
d4=6m
Deq=18m

4+5+3+6
𝜌𝑒𝑞 = = 135Ω𝑥𝑚
4 5 3 6
+ + +
120 150 180 120

Deq= 18m
eq= 135Ωxm

a)

4m 4m .......

𝑒. (𝑛 − 1) 4𝑥(12 − 1)
𝑟= = = 22𝑚
2 2
=22/18=1,22
=27/135=0,2

N=0,8
a=0,8x135=108Ωxm
b)

9 9
h 𝟗𝟐 = 𝒉𝟐 + 𝟒, 𝟓𝟐

9 𝒉 = √𝟗𝟐 − 𝟒, 𝟓𝟐 = 𝟕, 𝟕𝟗𝒎

𝟗𝒙𝟕, 𝟕𝟗
𝑨= = 𝟑𝟓, 𝟎𝟓𝒎𝟐
𝟐

Á𝑟𝑒𝑎 𝑎𝑏𝑟𝑎𝑛𝑔𝑖𝑑𝑎 𝑝𝑒𝑙𝑜 𝑎𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 35,05
𝑟= = = 3,89𝑚
𝑀𝑎𝑖𝑜𝑟 dimensão 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝑑𝑒 𝐴𝑡𝑒𝑟𝑟𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 9

=3,89/18=0,21
=27/135=0,2

N=0,97

a=0,97x135=130,95Ωxm

c)

12
𝒂 = √𝟐𝒙𝟕𝟐 = 𝟏𝟎𝟏, 𝟖𝟐𝒎

a 72

r=101,82/2=50,91m
=50,91/18=2,82
=27/135=0,2

N=0,7

a=0,7x135=94,5Ωxm
Dimensionamento de Sistemas de Aterramento Compostos por Hastes Verticais

1) Resistência de aterramento de uma haste

Uma das configurações mais simples de aterramento é formada por uma única haste
enterrada no solo.
O valor da resistência de aterramento conseguida desta forma, pode ser determinado
pela seguinte fórmula:

𝜌𝑎 4𝑥𝐿
𝑅= 𝑥𝑙𝑛 ( ) (Ω)
2𝑥𝜋𝑥𝐿 𝑑

Onde:
a= resistividade aparente do solo (Ωxm)
L= comprimento cravado da haste (m)
d= diâmetro equivalente da haste (m)

d  diâmetro do círculo equivalente à área de seção transversal da haste (m).

As figuras abaixo exemplificam o diâmetro equivalente de uma haste circular e em


cantoneira:

𝑆𝑐𝑎𝑛𝑡𝑜𝑛𝑒𝑖𝑟𝑎
𝑑 = 2𝑥√
𝜋

Exemplo: Determinar a resistência de aterramento de uma haste circular de 2,4m de


comprimento com diâmetro de 15mm, cravada verticalmente em um solo com
a=100Ωxm.
𝜌𝑎 4𝑥𝐿 100 4𝑥2,4
𝑅= 𝑥𝑙𝑛 ( )= 𝑥𝑙𝑛 ( ) = 42,85 (Ω)
2𝑥𝜋𝑥𝐿 𝑑 2𝑥𝜋𝑥2,4 0,015

Nem sempre será obtido o valor de aterramento desejado com uma só haste. Neste caso,
poderemos utilizar vários meios de reduzir o valor da resistência de aterramento, tais
como:
• Aumento do diâmetro da haste;
• Aumento do comprimento da haste;
• Redução do a utilizando tratamento químico no solo;
• Interligação de hastes em paralelo.

- Aumento do diâmetro da haste:

Aumentando-se o diâmetro da haste, tem-se uma pequena redução da resistência de


aterramento. A figura abaixo mostra a redução em (%) da resistência da haste com o
aumento do diâmetro em relação à haste original.

Convém salientar que um aumento grande do diâmetro da haste, sob o ponto de vista de
custo-benefício, não seria vantajoso. Na prática, o diâmetro que se utiliza para as hastes,
é aquele compatível com a resistência mecânica de cravamento no solo.
- Aumento do comprimento da haste:

Se aumentarmos o comprimento efetivamente cravado no solo, atingiremos camadas


mais profundas do solo, que normalmente apresentam resistividade menor que as
camadas superficiais (isto é verificado na maioria dos solos, devido à maior porcentagem
de umidade nas camadas mais profundas. No caso de solos com camadas inferiores
constituídas de leito rochoso, acontece o contrário, pois as rochas têm alta resistividade,
porém, neste caso, não seria aplicada esta alternativa, devido à impossibilidade de
cravação das hastes).

A utilização de hastes objetivando atingir camadas profundas de resistividade de baixo


valor, será tratada mais adiante no tópico “Utilização de hastes profundas”.

- Redução da a utilizando tratamento químico no solo;

O processo de tratamento químico do solo, visando diminuir a resistividade, tem sido


utilizado desde longa data, porém com utilização de produtos químicos não estáveis, ou
produtos que são lixiviados (lavados) pela ação da chuva no solo.

Nestas condições, teríamos um acréscimo do valor da resistência de aterramento com o


tempo, devido à lixiviaçâo do produto aplicado. Além disso, esses produtos normalmente
atacam o material constituinte da malha (hastes, conectores, cabos etc.) provocando
corrosão e oxidação e aumentando, portanto, a resistência de contato.
Atualmente a tendência desse tratamento é cair em desuso.

- Interligação de Hastes em Paralelo:

O fato de aumentar o número de hastes interligadas em paralelo, diminui o valor da


resistência de aterramento equivalente, porém, devido ao fato da resistência de
aterramento de uma haste estar concentrada em torno da mesma, e só atingir seu valor
total a uma distância teoricamente infinita, verificamos que a colocação de hastes
interligadas em paralelo, não segue a lei simples de paralelismo de resistências elétricas,
notando-se uma "saturação" quando se aumenta o número de hastes. Na realidade, essa
"saturação" é dada pela superposição das áreas de influência das hastes, o que faz com
que exista uma redução menor do que aquela que seria de se esperar em primeira
análise. A figura a seguir mostra as superfícies equipotenciais de uma haste vertical
cravada no solo homogêneo.
No caso de duas hastes cravadas no solo homogêneo, distanciadas de “a”, a figura abaixo
mostra as superfícies equipotenciais que cada haste teria se a outra não existisse, onde
pode ser observada também a zona de interferência. Recomenda-se que a distância “a”
entre hastes seja sempre maior ou igual ao comprimento cravado da haste.

Existem várias configurações para interligar hastes em paralelo, tais como:


• Alinhadas;
• Triângulo;
• Quadrado vazio;
• Quadrado cheio;
• Circunferência.

2) Resistência equivalente de Hastes Paralelas

Para o cálculo da resistência equivalente de hastes paralelas, deve-se levar em conta


o acréscimo de resistência ocasionado pela interferência entre as hastes.
Estes cálculos são bastantes complexos. Desta forma, foi desenvolvido o índice de
aproveitamento ou Índice de Redução “K”, o qual é definido como a relação entre a
resistência equivalente do conjunto (Req) e a resistência individual de cada haste sem
a presença de outras hastes.

𝑅𝑒𝑞
𝐾=
𝑅1ℎ𝑎𝑠𝑡𝑒

Desta forma, isolando Req, tem-se:

Req=KxR1haste
3) Dimensionamento de Sistema de Aterramento Formado Por Hastes Alinhadas
em Paralelo, Igualmente Espaçadas

Como visto no item anterior, o valor da resistência equivalente é determinado por


Req=KxR1haste.

As tabelas I a X a seguir fornecem o valor de redução Kn para as diversas dimensões


das hastes e dos espaçamentos entre elas.

Tabela I

Fatores de Redução (K) para Hastes Alinhadas

d = 1/2" ℓ = 3m
a(m)
nº de 2 3 4 5
Hastes
2 0,6146 0,5764 0,5573 0,5459
3 0,4593 0,4177 0,3967 0,3841
4 0,3723 0,3320 0,3117 0,2994
5 0,3157 0,2776 0,2584 0,2468
6 0,2755 0,2397 0,2216 0,2107
7 0,2453 0,2116 0,1946 0,1843
8 0,2217 0,1898 0,1738 0,1641
9 0,2026 0,1725 0,1573 0,1481
10 0,1868 0,1582 0,1438 0,1351
11 0,1736 0,1464 0,1326 0,1243
12 0,1622 0,1362 0,1231 0,,1152
14 0,1439 0,1200 0,1080 0,1007
24 0,0969 0,0766 0,0679 0,0627
34 0,0709 0,0572 0,0503 0,0461
Tabela II

Fatores de Redução (K) para Hastes Alinhadas

d = 1/2" ℓ = 2,4m
a(m)
nº de 2 3 4 5
Hastes
2 0,5949 0,5633 0,5475 0,5380
3 0,4379 0,40,33 ' 0,3959 0,3754
4 0,3516 0,3181 0,3011 0,2909
5 0,2961 0,2644 0,2484 0,2388
6 0,2571 0,2273 0,2122 0,2031
7 0,2280 0,1999 0,1857 0,1772
8 0,2053 0,1788 0,1655 0,1574
9 0,1871 0,1621 0,1494 0,1418
10 0,1721 0,1484 0,1363 0,1291
11 0,1596 0,1369 0,1255 0,1186
12 0,1489 0,1273 0,1163 0,1098
14 0,1316 0,1117 0,1017 0,0957
24 0,0850 0,0707 0,0949 0,0591
34 0,0635 0,0524 0,0467 0,0433

Tabela III

Fatores de Redução (K) para Hastes Alinhadas

d = 3/4" ℓ = 2,4m
a(m)
nº de 2 3 4 5 9 12
Hastes
2 0,6014 0,5676 0,5507 0,5406 0,5225 0,5169
3 0,4450 0,4081 0,3895 0,3783 0,3583 0,3521
4 0,3585 0,3227 0,3046 0,2983 0,2744 0,2683
5 0,3026 0,2688 0,2517 0,2414 0,2231 0,2173
6 0,2632 0,2314 0,2153 0,2057 0,1884 0,1830
7 0,2337 0,2038 0,1887 0,1796 0,1633 0,1582
8 0,2107 0,1825 0,1682 0,1596 0,1443 0,1395
9 0,1922 0,1655 0,1520 0,1439 0,1294 0,1248
10 0,1770 0,1516 0,1388 0,1311 0,1173 0,1130
11 0,1642 0,1400 0,1279 0,1205 0,1074 0,1033
12 0,1553 0,1302 0,1186 0,1116 0,0991 0,0952
14 0,1357 0,1145 0,1038 0,0974 0,0859 0,0823
24 0,0879 0,0726 0,0649 0,0603 0,0521 0,0495
34 0,0661 0,0540 0,0479 0,0442 0,0377 0,0356
Tabela IV

Fatores de Redução (K) para Hastes Alinhadas

d = 3/4" ℓ = 3m
a(m)
nº de 2 3 4 5 9 12
Hastes
2 0,6222 0,5814 0,5611 0,5489 0,5271 0,5204
3 0,4675 0,4232 0,4009 0,3874 0,3634 0,3559
4 0,3803 0,3374 0,3157 0,3027 0,2793 0,2720
5 0,3232 0,2827 0,2622 0,2499 0,2278 0,2209
6 0,2826 0,2445 0,2252 0,2136 0,1928 0,1863
7 0,2519 0,2161 0,1979 0,1870 0,1675 0,1613
8 0,2279 0,1941 0,1770 0,1667 0,1482 0,1424
9 0,2085 0,1765 0,1603 0,1505 0,1331 0,1276
10 0,1925 0,1620, 0,1467 0,1374 0,1209 0,1157
11 0,1789 0,1500 0,1353 0,1265 0,1108 0,1058
12 0,1674 0,1397 0,1257 0,1173 0,1023 0,0976
14 0,1486 0,1232 0,1103 0,1026 0,0888 0,0845
24 0,0973 0,0789 0,0697 0,0641 0,0542 0,0511
34 0,0736 0,0590 0,0516 0,0472 0,0393 0,0369

Tabela V

Fatores de Redução (K) para Hastes Alinhadas

d = 1" ℓ = 2,4m
a(m)
nº de 2 3 4 5
Hastes
2 0,6066 0,5711 0,5533 0,5427
3 0,4507 0,4118 0,3923 0,3806
4 0,3639 0,3263 0,3074 0,2960
5 0,3078 0,2722 0,2543 0,2435
6 0,2681 0,2346 0,2150 0,2077
7 0,2383 0,2068 0,1910 0,1814
8 0,2150 0,1854 0,1704 0,1614
9 0,1963 0,1682 0,1541 0,1455
10 0,1803 0,1542 0,1408 0,1327
11 0,1679 0,1425 0,1297 0,1220
12 0,1568 0,1326 0,1204 0,1130
14 0,1389 0,1166 0,1054 0,0987
24 0,0903 0,0742 0,0661 0,0613
34 0,0680 0,0552 0,0488 0,0450
Tabela VI

Fatores de Redução (K) para Hastes Alinhadas

d = 1" ℓ = 3m
a(m)
nº de 2 3 4 5
Hastes
2 0,6283 0,5855 0,5641 0,5513
3 0,4740 0,4276 0,4042 0,3901
4 0,3865 . 0,3416 0,3189 0,3052
5 0,3291 0,2867 0,2652 0,2523
6 0,2881 0,2482 0,2280 0,2158
7 0,2572 0,2196 0,2006 0,1892
8 0,2328 0,1974 0,1795 0,1687
9 0,2132 0,1796 0,1627 0,1524
10 0,1969 0,1650 0,1490 0,1392
11 0,1831 0,1528 0,1375 0,1282
12 0,j714 0,1424 0,1278 0,1190
14 0,1523 0,1257 0,1122 0,1041
24 0,0999 0,0807 0,0710 0,0652
34 0,0757 0,0604 0,0527 0,0481

Tabela VII

Fatores de Redução (K) para Hastes Alinhadas

d = 1.1/2" ℓ = 2,4m
a(m)
nº de 2 3 4 5
Hastes
2 0,6149 0,5766 0,5575 0,5460
3 0,4597 0,4179 0,3969 0,3842
4 0,3727 0,3322 0,3118 0,2995
5 0,3160 0,2778 0,2585 0,2469
6 0,2758 0,2399 0,2217 0,2108
7 0,2456 0,2118 0,1947 0,1844
8 0,2219 0,1900 0,1739 0,1642
9 0,2028 0,1726 0,1574 0,1482
10 0,1871 0,1584 0,1439 0,1352
11 0,1738 0,1465 0,1327 0,1244
12 0,1625 0,1364 0,1232 0,1153
14 0,1441 0,1201 0,1080 0,1008
24 0,0940 0,0767 0,0680 0,0628
34 0,0710 0,0572 0,0503 0,0462
Tabela VIII

Fatores de Redução (K) para Hastes Alinhadas

d = 1.1/2" ℓ = 3m
a(m)
nº de 2 3 4 5
Hastes
2 0,6377 0,5918 0,5689 0,5551
3 0,4843 0,4345 0,4094 0,3943
4 0,3964 0,3484 0,3240 0,3093
5 0,3385 0,2930 0,2700 0,2562
6 0,2969 0,2542 0,2326 0,2195
7 0,2655 0,2252 0,2049 0,1926
8 0,2407 0,2027 0,1835 0,1719
9 0,2306 0,1847 0,1665 0,1555
10 0,2039 0,1698 0,1525 0,1421
11 0,1899 0,1574 0,1409 0,1310
12 0,1778 0;1468 0,1311 0,1216
14 0,1582 0,1296 0,1152 0,1066
24 0,1043 0,0836 0,0732 0,0669
34 0,0791 0,0627 0,0544 0,0495

Tabela IX

Fatores de Redução (K) para Hastes Alinhadas

d = 2" ℓ = 2,4m
a(m)
nº de 2 3 4 5
Hastes
2 0,6216 0,5811 0,5608 0,5487
3 0,4669 0,4228 0,4006 0,3872
4 0,3797 0,3370 0,3154 0,3024
5 0,3226 0,2823 0,2619 0,2496
6 0,2820 0,2441 0,2249 0,2134
7 0,2514 0,2157 0,1977 0,1868
8 0,2274 0,1937 0,1761 0,1665
9 0,2081 0,1762 0,1598 0,1503
10 0,1920 0,1617 0,1465 0,1372
11 0,1785 0,1497 0,1351 0,1264
12 0,1670 0,1394 0,1256 0,1172
14 0,1482 0,1229 0,1102 0,1025
24 0,0970 0,0787 0,0695 0,0640
34 0,0734 0,0588 0,0515 0,0471
Tabela X

Fatores de Redução (K) para Hastes Alinhadas

d = 2" ℓ = 3m
a(m)
nº de 2 3 4 5
Hastes
2 0,6454 0,5969 0,5727 0,5582
3 0,4925 0,4401 0,4136 0,3977
4 0,4044 0,3537 0,3281 0,3126
5 0,3460 0,2981 0,2739 0,2592
6 0,3040 0,2590 0,2362 0,2224
7 0,2721 0,2297 0,2083 0,1953
8 0,2470 0,2070 0,1867 0,1745
9 0,2266 0,1887 0,1695 0,1579
10 0,2096 0,1736 0,1554 0,1445
11 0,1953 0,1610 0,1437 0,1332
12 0,1830 0,1502 0,1337 0,1237
14 0,1629 0,1328 0,1177 0,1085
24 0,1077 0,0859 0,0749 0,0683
34 0,0818 0,0645 0,0558 0,0506

Exemplo: Calcular a Resistência Equivalente de Aterramento de 8 hastes de ¾”x3m, na


configuração alinhadas, sabendo-se que o espaçamento entre elas é de 4m e
a resistividade aparente vale a=120Ωxm.

120 4𝑥3
𝑅1ℎ = 𝑥𝑙𝑛 ( ) = 41,03 (Ω)
2𝑥𝜋𝑥3 3
4 0,0254

Da tabela 4, tem-se: K=0,1770


Tabela IV

Fatores de Redução (K) para Hastes Alinhadas

d = 3/4" ℓ = 3m
a(m)
nº de 2 3 4 5 9 12
Hastes
2 0,6222 0,5814 0,5611 0,5489 0,5271 0,5204
3 0,4675 0,4232 0,4009 0,3874 0,3634 0,3559
4 0,3803 0,3374 0,3157 0,3027 0,2793 0,2720
5 0,3232 0,2827 0,2622 0,2499 0,2278 0,2209
6 0,2826 0,2445 0,2252 0,2136 0,1928 0,1863
7 0,2519 0,2161 0,1979 0,1870 0,1675 0,1613
8 0,2279 0,1941 0,1770 0,1667 0,1482 0,1424
9 0,2085 0,1765 0,1603 0,1505 0,1331 0,1276

Portanto: Req=KxR1haste=0,1770x41,03=7,26Ω
4) Dimensionamento de Sistema de Aterramento Formado Por Hastes em Triângulo

Para esta configuração as hastes são cravadas nos vértices de um triângulo equilátero.

a) Para três hastes em triângulo

1 + 2𝛼
𝐾∆3 =
3

b) Para seis hastes em triângulo

𝛼2 7
1 + 3𝛼 − (4 + )
√3 √3
𝐾∆6 =
6 − 3𝛼 − 2√3 𝛼

Os valores de  são obtidos da tabela XI a seguir, em função das dimensões das


hastes e do espaçamento entre elas.
Tabela XI

Determinação dos valores de 

ℓ = 2,4m

a(m)
2 3 4 5 9 12
d(pol)
1/2 0,1898 0,1266 0,0949 0,0759 0,0422 0,0316
3/4 0,2029 0,1352 0,1014 0,0811 0,0451 0,0338
1 0,2132 0,1421 0,1066 0,0853 0,0474 0,0355
1 1/2 0,2298 0,1532 0,1149 0,0919 0,0511 0,0383
2 0,2432 0,1621 0,1216 0,0973 0,0540 0,0405

ℓ = 3m

a(m)
2 3 4 5 9 12
d(pol)
1/2 0,2292 0,1528 0,1146 0,0917 0,0509 0,0382
3/4 0,2443 0,1629 0,1222 0,0977 0,0543 0,0407
1 0,2564 0,1709 0,1282 0,1025 0,0570 0,0427
1 1/2 0,2755 0,1836 0,1377 0,1102 0,0612 0,0459
2 0,2908 0,1939 0,1454 0,1163 0,0646 0,0485
Exemplo: Calcular a Resistência Equivalente de Aterramento de 3 hastes de
1”x2,4m, na configuração em triângulo, sabendo-se que o espaçamento entre
elas é de 5m e a resistividade aparente vale a=100Ωxm.

100 4𝑥2,4
𝑅1ℎ = 𝑥𝑙𝑛 ( ) = 39,35 (Ω)
2𝑥𝜋𝑥2,4 0,0254

Da tabela XI, tem-se: =0,0853


Tabela XI

Determinação dos valores de 

ℓ = 2,4m

a(m)
2 3 4 5 9 12
d(pol)
1/2 0,1898 0,1266 0,0949 0,0759 0,0422 0,0316
3/4 0,2029 0,1352 0,1014 0,0811 0,0451 0,0338
1 0,2132 0,1421 0,1066 0,0853 0,0474 0,0355
1 1/2 0,2298 0,1532 0,1149 0,0919 0,0511 0,0383
2 0,2432 0,1621 0,1216 0,0973 0,0540 0,0405

1 + 2𝛼 1 + 2𝑥0,0853
𝐾∆3 = = = 0,3902
3 3

Portanto: Req=KxR1haste=0,3902x39,35=15,35Ω

5) Dimensionamento de Sistema de Aterramento Formado Por Hastes em


Quadrado Vazio

Para esta configuração as hastes são cravadas na periferia a uma distância “e” das
hastes adjacentes.
Tabela XII

Determinação do coeficiente 

1 + 𝛽𝛼 n 
𝐾𝑛 =
𝑛 4 2,7071
8 4,2583
12 5,3939
16 6,0072
20 6,4633
Onde: 24 6,8363
n: número de hastes
28 7,1479
: obtido na tabela XI
32 7,4195
: depende do número de hastes conforme tabela XII
36 7,6551
Exemplo: Calcular a Resistência Equivalente de Aterramento de 16 hastes de 1”x2,4m,
na configuração quadrado vazio, sabendo-se que o espaçamento entre elas é de 5m e
a resistividade aparente vale a=150Ωxm.

150 4𝑥2,4
𝑅1ℎ = 𝑥𝑙𝑛 ( ) = 59,03 (Ω)
2𝑥𝜋𝑥2,4 0,0254

Da tabela XI, tem-se: =0,0853


Tabela XI

Determinação dos valores de 

ℓ = 2,4m

a(m)
2 3 4 5 9 12
d(pol)
1/2 0,1898 0,1266 0,0949 0,0759 0,0422 0,0316
3/4 0,2029 0,1352 0,1014 0,0811 0,0451 0,0338
1 0,2132 0,1421 0,1066 0,0853 0,0474 0,0355
1 1/2 0,2298 0,1532 0,1149 0,0919 0,0511 0,0383
2 0,2432 0,1621 0,1216 0,0973 0,0540 0,0405

Da tabela XII, tem-se: =6,0072

Tabela XII

Determinação do coeficiente 

n 
4 2,7071
8 4,2583
12 5,3939
16 6,0072
20 6,4633
24 6,8363
28 7,1479
32 7,4195
36 7,6551

1 + 𝛽𝛼 1 + 6,0072𝑥0,0853
𝐾𝑛 = = = 0,0945
𝑛 16

Portanto: Req=KxR1haste=0,0945x59,03=5,58Ω
6) Dimensionamento de Sistema de Aterramento Formado Por Hastes em
Quadrado Cheio

Para esta configuração as hastes são cravadas como mostra a figura abaixo.

Tabela XIII

Determinação do coeficiente 

n 
1 + 𝛾𝛼
𝐾𝑛 = 4 2,7071
𝑛 9 5,8971
16 8,5545
25 11,4371
36 14,0650
49 16,8933
64 19,5003
81 22,3069
100 24,9587
Onde:
n: número de hastes
: obtido na tabela XI
: depende do número de hastes conforme tabela XIII

Exemplo: Calcular a Resistência Equivalente de Aterramento de 25 hastes de 1”x2,4m,


na configuração quadrado cheio, sabendo-se que o espaçamento entre elas é de 5m e
a resistividade aparente vale a=150Ωxm.

150 4𝑥2,4
𝑅1ℎ = 𝑥𝑙𝑛 ( ) = 59,03 (Ω)
2𝑥𝜋𝑥2,4 0,0254

Da tabela XI, tem-se: =0,0853


Tabela XI

Determinação dos valores de 

ℓ = 2,4m

a(m)
2 3 4 5 9 12
d(pol)
1/2 0,1898 0,1266 0,0949 0,0759 0,0422 0,0316
3/4 0,2029 0,1352 0,1014 0,0811 0,0451 0,0338
1 0,2132 0,1421 0,1066 0,0853 0,0474 0,0355
1 1/2 0,2298 0,1532 0,1149 0,0919 0,0511 0,0383
2 0,2432 0,1621 0,1216 0,0973 0,0540 0,0405
Da tabela XIII, tem-se: =11,4371

Tabela XIII

Determinação do coeficiente 

n 
4 2,7071
9 5,8971
16 8,5545
25 11,4371
36 14,0650
49 16,8933
64 19,5003
81 22,3069
100 24,9587

1 + 𝛾𝛼 1 + 11,4371𝑥0,0853
𝐾𝑛 = = = 0,079
𝑛 25

Portanto: Req=KxR1haste=0,079x59,03=4,66Ω

7) Dimensionamento de Sistema de Aterramento Formado Por Hastes em


Círcunferência

Para esta configuração as hastes são igualmente espaçadas ao longo da circunferência


com raio R.

Fator de redução K:

𝑛
𝑠=[ −1] 𝑠𝜋
1 + 0,5𝛿 + 𝛿 ∑𝑠=12 𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐 𝑛
𝐾𝑛 =
𝑛
Onde:
𝑟
𝛿=
𝑅

r= raio do hemisfério equivalente à haste utilizada (m)


R= raio do círculo (m)
n= número de hastes

𝐿
𝑟=
8𝐿
𝑙𝑛 −1
𝑑

L= comprimento cravado da haste (m)


d= diâmetro equivalente da haste (m)

Exemplo: Calcular a Resistência Equivalente de Aterramento de 10 hastes de


1/2”x2,4m, na configuração em circunferência, sabendo-se que o raio é de 9m e a
resistividade aparente vale a=100Ωxm.

100 4𝑥2,4
𝑅1ℎ = 𝑥𝑙𝑛 ( ) = 43,95 (Ω)
2𝑥𝜋𝑥2,4 1
0,0254
2

Fator de redução K:

𝐿 2,4
𝑟= = = 0,3797
8𝐿 8𝑥2,4
𝑙𝑛 − 1 𝑙𝑛 1 −1
𝑑
0,0254
2
𝑟 0,3797
𝛿= = = 0,04218
𝑅 9

𝑛 10
𝑠=[ −1] 𝑠𝜋 𝑠=[ −1] 𝑠𝜋
1 + 0,5𝛿 + 𝛿 ∑𝑠=12 𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐 1 + 0,5𝑥0,04218 + 0,04218 ∑𝑠=1 2 𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐
𝐾10 = 𝑛 = 10
𝑛 10

1
Cálculo da somatória, lembrando que 𝑐𝑜𝑠𝑒𝑐 𝛼 = e seu cálculo deverá ser em
𝑠𝑒𝑛 𝛼
radianos.
4
1 1 1 1 1
∑ 𝑠𝜋 = + + + = 3,2361 + 1,7013 + 1,2361 + 1,0515 = 7,2249
𝑠𝑒𝑛 1𝜋 2𝜋 3𝜋 4𝜋
𝑠=1 10 𝑠𝑒𝑛 10 𝑠𝑒𝑛 10 𝑠𝑒𝑛 10 𝑠𝑒𝑛 10

1 + 0,5𝑥0,04218 + 0,04218𝑥7,2249
𝐾10 = = 0,1326
10

Portanto: Req=KxR1haste=0,1326x43,95=5,83Ω

8) Utilização de Hastes Profundas

O objetivo principal é buscar camadas mais profundas com resistividades menores.

Só deve ser utilizado se:

a) O solo permitir cravação

b) O solo apresentar curvas:

nunca:

c) Ter a seguinte caracterização:

𝜌𝑥<1𝜌 (eq das camadas superiores à camada de x)


2 𝑒𝑞

Lx>20%Ltotal  Ltotal≥1,25xdeq

Atendida as condições acima, a resistência de aterramento da haste será:


𝜌𝑥 4𝑥𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑅= 𝑥𝑙𝑛 ( ) (Ω)
2𝑥𝜋𝑥𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑

Exemplo: Calcular a quantidade de hastes profundas necessárias de 1” e qual será o


valor da resistência de aterramento dela, sabendo-se que serão cravadas em um solo
cuja estratificação é dada.

eq=260Ωxm deq=17m

𝜌𝑥<1260<130 x=52Ωxm  OK
2

Ltotal≥1,25xdeq≥1,25x17≥21,25m
21,25
Considerando hastes de 3m: 𝑛ℎ𝑎𝑠𝑡𝑒𝑠 ≥ ≥ 7,08 → 8 ℎ𝑎𝑠𝑡𝑒𝑠
3

Ltotal=8x3=24m

𝜌𝑥 4𝑥𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 52 4𝑥24
𝑅= 𝑥𝑙𝑛 ( )= 𝑥𝑙𝑛 ( ) = 2,84 (Ω)
2𝑥𝜋𝑥𝐿𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑 2𝑥𝜋𝑥24 0,0254

21,25
Considerando hastes de 2,4m: 𝑛ℎ𝑎𝑠𝑡𝑒𝑠 ≥ ≥ 8,85 → 9 ℎ𝑎𝑠𝑡𝑒𝑠
2,4

Ltotal=9x2,4=21,6m

52 4𝑥21,6
𝑅= 𝑥𝑙𝑛 ( ) = 3,12 (Ω)
2𝑥𝜋𝑥21,6 0,0254
Dimensionamento de Sistemas de Aterramento por Condutores Enterrados
Horizontalmente

1) Resistência 1 condutor enterrado na Horizontal

𝜌𝑎 2. 𝐿2 2. 𝑝 𝑝 2 1 𝑝 4
𝑅= [𝑙𝑛 ( )−2+ − ( ) + . ( ) ] (Ω)
2. 𝜋. 𝐿 𝑟. 𝑝 𝐿 𝐿 2 𝐿

Onde:

a= resistividade aparente (Ωxm)


p= profundidade em que está enterrado o condutor (m)
L= comprimento do condutor (m)
r = raio equivalente do condutor (m)

2) Outras configurações para condutor enterrado na Horizontal

a) Dois condutores em ângulo reto

𝜌𝑎 𝐿2 𝑝 𝑝 2 𝑝 4
𝑅= [𝑙𝑛 ( ) − 0,2373 + 0,8584. + 1,656. ( ) − 10,85. ( ) ] (Ω)
2. 𝜋. 𝐿 2. 𝑟. 𝑝 𝐿 𝐿 𝐿

b) Configuração estrela com 3 pontas

𝜌𝑎 𝐿2 𝑝 𝑝 2 𝑝 4
𝑅= [𝑙𝑛 ( ) + 1,077 − 0,836. + 3,808. ( ) − 13,84. ( ) ] (Ω)
3. 𝜋. 𝐿 2. 𝑟. 𝑝 𝐿 𝐿 𝐿

c) Configuração estrela com 4 pontas

𝜌𝑎 𝐿2 𝑝 𝑝 2 𝑝 4
𝑅= [𝑙𝑛 ( ) + 2,912 − 4,284. + 10,2. ( ) − 37,12. ( ) ] (Ω)
4. 𝜋. 𝐿 2. 𝑟. 𝑝 𝐿 𝐿 𝐿
d) Configuração estrela com 6 pontas

𝜌𝑎 𝐿2 𝑝 𝑝 2 𝑝 4
𝑅= [𝑙𝑛 ( ) + 6,851 − 12,512. + 28,128. ( ) − 125,4. ( ) ] (Ω)
6. 𝜋. 𝐿 2. 𝑟. 𝑝 𝐿 𝐿 𝐿

e) Configuração estrela com 8 pontas

𝜌𝑎 𝐿2 𝑝 𝑝 2 𝑝 4
𝑅= [𝑙𝑛 ( ) + 10,98 − 22,04. + 52,16. ( ) − 299,52. ( ) ] (Ω)
8. 𝜋. 𝐿 2. 𝑟. 𝑝 𝐿 𝐿 𝐿

Exemplo: Considerando a disponibilidade de 120m de um condutor de diâmetro 10mm,


calcular as resistências de aterramento para as configurações propostas acima, sendo
que os condutores estarão enterrados a 80cm da superfície em um solo com resistividade
aparente de 500Ωxm.

a= 500Ωxm
p= 0,8m
r= 0,005m

Lembrando que temos 120m de disponibilidade para fazer o aterramento, os


comprimentos para cada configuração ficam:

L= 120m para 1 cabo na horizontal


L= 60 para 2 condutores em ângulo reto
L= 40m para estrela 3 pontas
L= 30m para estrela 4 pontas
L= 20m para estrela 6 pontas
L= 15m para estrela 8 pontas

Resposta:
1 condutor R= 9,153319
2 condutores em L R= 16,9652
Estrela 3 pontas R= 17,59706
Estrela 4 pontas R= 19,14606
Estrela 6 pontas R= 22,83208
Estrela 8 pontas R= 26,78431

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