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IMT - INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA

São Caetano do Sul


São Paulo, Brasil

DISCIPLINA: ETC509 – MECÂNICA DOS SOLOS E OBRAS DE TERRA DATA DE ENTREGA: 16/09/2023

PROFESSORES: RAFAEL RIBEIRO PLÁCIDO e MATEUS PORTO FLEURY LISTA 03 VALOR: 1,0

ALUNO (A): NOTA:

MATRÍCULA DO(A) ALUNO(A): ATIVIDADE: LISTA DE EXERCÍCIO 3° BIMESTRE

ADENSAMENTO E EVOLUÇÃO DO RECALQUE COM O TEMPO


1) Pretende-se construir no terreno, cujo perfil é mostrado na Figura 1, duas torres distanciadas entre si em
40 m. Com base nos dados da Tabela 1, calcular:
a) O recalque diferencial total entre as torres A e B.
b) O recalque diferencial, entre os pontos A e B, após 3 anos de construção

Figura 1 – Curvas granulométricas dos solos.

Tabela 1 – Resultados do ensaio de compactação.


Parâmetro Ponto A Ponto B
Coeficiente de compressão (Cc) 0,60 0,40
Coeficiente de Adensamento (Cv) 8 x 10-5 cm²/s 2 x 10-5 cm²/s
Tensão de pré-adensamento 0,48 kgf/cm² 0,54 kgf/cm²
Acréscimo de tensão devido às torres 4,48 tf/m² 4,38 tf/m²

RESPOSTA: a) 8,56cm; b) 14,33cm

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2) Um terreno nas várzeas de um rio apresenta uma camada superficial de 4m de espessura construída de
argila orgânica mole, com as seguintes características: peso específico natural – 15kN/m³; umidade = 115%;
índice de vazios = 3; índice de recompressão = 0,15; índice de compressão = 1,4. Admitiu-se, por comparação
com dados da região, por exemplo, as várzeas dos córregos e rios da cidade de São Paulo, que a razão de
sobreadensamento é da ordem de 3. O nível d’água apresenta-se praticamente na superfície, como se mostra
na Figura 2.
Deseja-se construir um aterro que deixo o terreno com uma cota de 2m acima da cota atual. O aterro será
arenoso, com um peso específico natural de 18kN/m³. Que espessura de aterro deve ser colocada?

Figura 2 – Condição do terreno, com o aterro, na construção e após adensamento da camada de argila mole.

RESPOSTA: 2,37m

3) Um terminal de contentores será construído em um porto, cujo perfil do subsolo local está indicado na
Figura 3. Para minimizar os recalques quando da construção do terminal, o projeto prevê inicialmente a
construção de um aterro de 5 m de altura, que deverá permanecer no local por 1 ano, sendo a seguir cortado
de modo a ficar o terreno na cota + 1,0 m. Sabendo que o peso específico do aterro será de 20 kN/m³,
determinar:
a) Que recalque total o aterro apresentaria a longo prazo, se não fosse removido após 1 ano, sabendo-se
que a tensão de pré-adensamento da camada de argila é a=89 kPa;
b) Que espessura de aterro deverá ser removida, para o terreno ficar na cota + 1,0 m, como projetado.
c) Que recalque poderá ainda ocorrer no terreno se sobre ele forem colocados contêineres que apliquem
uma tensão média de 50 kPa.
RESPOSTA: a) 20,76cm; b) 3,94m; c) 1,11cm

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Figura 3 – Perfil do subsolo em estudo.

4) O recalque total calculado para um determinado ponto de uma estrutura era de 28 cm. O recalque parcial
depois de 18 meses atingiu 21 cm, quando o esperado era de 16 cm. Reavaliações do perfil de solo local
confirmaram a espessura da camada compressível e as condições de drenagem utilizadas nos cálculos. Qual
pode ter sido a razão da discrepância observada? É de se esperar que o cálculo do recalque total também esteja
comprometido em função da razão que motivou a diferença nos recalques parciais? Justifique sua resposta.
RESPOSTA: Coeficiente de adensamento (Cv). Não afeta o recalque total.

RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO DE AREIAS E ARGIALS (NA CONDIÇÃO CD)

5) No plano horizontal de um elemento do solo atuam uma tensão normal de 400 kPa e uma tensão cisalhante
positiva de 80 kPa. No plano vertical, a tensão normal é de 200 kPa. Determinar:
a) A inclinação do plano principal maior;
b) As tensões num plano que forma um ângulo de 20º com a horizontal.
RESPOSTA: a) 19,33° com o plano horizontal; b)  = 127,46kPa e  = 325,56 kPa

6) São conhecidas as tensões em dois planos ortogonais, como indicado na Figura 3. Suponha que ocorra
uma pressão neutra de 40 kPa e determine:
a) As tensões principais e a orientação dos planos principais;
b) A tensão normal efetiva no plano a 60º com o plano horizontal;
c) A tensão de cisalhamento no plano a 60º com o plano horizontal; e
d) A tensão principal maior efetiva.
RESPOSTA: a) 1 = 411.81kPa (44,51° com a horizontal) e 3 = 188,19kPa (-41,95° com a horizontal); b) 360 kPa;
c) 50kPa; d) 371,81kPa.

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Figure 3 – Tensões (em kPa) aplicadas no elemento.

7) Dois ensaios de cisalhamento direto foram realizados com uma areia, obtendo-se os seguintes resultados:
Ensaio 1 – tensão normal de 100kPa e tensão cisalhante na ruptura de 65 kPa; Ensaio 2 – Tensão normal de
250kPa e cisalhante na ruptura de 162,5 kPa. Em um ensaio de compressão triaxial drenado, com essa reia no
mesmo estado de compacidade e com pressão confinante de 100kPa, com que tensão desviadora ocorrerá a
ruptura?
RESPOSTA: 240 kPa.

8) Dois ensaios de compressão triaxial foram feitos com uma areia, com os seguintes resultados: Ensaio 1 –
tensão confinante de 100 kPa e tensão desviadora na ruptura de 300 kPa; Ensaio 2 – 3 = 250 kPa e (1 – 3)r
= 750 kPa. Com que tensão de cisalhamento deve ocorrer a ruptura em um ensaio de cisalhamento direto nessa
areia, com a mesma compacidade e com uma tensão normal aplicada de 250 kPa.
RESPOSTA: 150 kPa.

9) Um ensaio triaxial adensado drenado foi realizado em uma argila normalmente adensada obtendo-se os
seguintes resultados: tensão confinante de 276kPa e tensão desviadora de 276kPa. Pede-se:
a) O valor do ângulo de atrito e do intercepto coesivo;
b) O ângulo que o plano de ruptura faz com o plano principal maior;
c) A tensão efetiva vertical e a tensão cisalhante no plano de ruptura; e
d) Os resultados obtidos para esta argila se assemelham aos resultados de uma areia em qual estado?
RESPOSTA: a) 19,47°; b) 54,74°; c)  = 130kPa e  = 368kPa; d) Areia no estado fofo

10) Uma argila saturada, não estruturada, apresenta uma tensão de pré-adensamento, em compressão
isotrópica de 100kPa, correspondente a um índice de vazios de 2,0. Seu índice de compressão é igual a 1,o e
seu índice de recompressão é igual a 0,1. Num ensaio CD convencional, com confinante igual a 100 kPa, essa
argila apresentou tensão desviadora na ruptura igual a 180 kPa e variação de volume de 9%. Pede-se:
a) Qual é a envoltória de resistência dessa argila para tensões acima da tensão de pré-adensamento?
b) O que muda na envoltória de ruptura para tensões abaixo da tensão de pré-adensamento?

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c) Outro ensaio CD foi realizado com a mesma argila, com confinante igual a 200 kPa. Qual é a tensão
desviadora na ruptura?
RESPOSTA: .a) Reta que passa pela origem com inclinação de 28,3°; c) 360 kPa.

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