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Fundações e contenções.
2- Classificação dos solos:
b- Solos Finos: Aqueles nos quais a fração predominante dos grãos não é visível a olho nu; compreendendo as argilas e os siltes.
c- Solos residuais: Solos residuais são os solos que permanecem no local de decomposição rocha que lhes deu origem.
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Fundações e contenções.
d- Solos transportados:
São aqueles formados pelo acúmulo do resíduo do intemperismo de uma rocha em local diferente do de formação.
e - Solos orgânicos: Aqueles que contêm uma quantidade significativa de matéria orgânica, apresentando geralmente cores
escuras (por exemplo, preto e cinza escuro).
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Fundações e contenções.
–SPT: N ou NSPT.: Abreviatura do índice de resistência à penetração do SPT,
cuja determinação se dá pelo número de golpes correspondente à cravação
de 30 cm do amostrador-padrão, após a cravação inicial de 15 cm,
utilizando-se corda de sisal para levantamento do martelo padronizado.
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Fundações e contenções.
–SPT: As sondagens devem ser de no mínimo 1 para cada 200m² de área
da projeção em planta de edificações de até 1.200m², e de 1 furo para
cada 400m² de área da projeção em planta, de edificações com área de
1.200m² a 2.400m².
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Fundações e contenções.
SPT: Profundidade. NSPT
Descrição do material.
2.2.1 – Coesão:
a) Ensaios de laboratório
b) Teixeira e Godoy (1996) - correlação com Nspt :
c = 10 Nspt (kPa)
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Fundações e contenções.
d) Mello (1971): Areias - Gráfico
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Fundações e contenções.
2.2 – Correlações dos parâmetros do solo com o SPT:
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Fundações e contenções.
Anexo A- NBR 6484:
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Fundações e contenções.
2.3 – Bulbo de tensões:
As tensões sob a sapata, variam (diminuem)
com a profundidade.
Profundidade do bulbo de tensões:
- Sapata circular ou quadrada ( L = B ) → Z = 2B
- Sapata retangular ( L = 2 a 4 B) → Z = 3B
- - Sapata corrida ( L ≥ 5B ) → Z = 4B
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Fundações e contenções.
2.3.1 – Aplicação prática do conceito de bulbo de tensões (BARATA,1993).
Inicialmente, convém que se saiba que o bulbo de tensões atinge uma profundidade Z0 = α.B , conforme a representação da
figura abaixo, sendo B a largura(menor dimensão) e α um fator de forma, fornecido pela tabela abaixo. (para solos arenosos, os
valores de α, devem ser acrescidos de 20%.
Este conceito, é de fundamental entendimento, quando na estratificação do solo, estão presentes camadas moles e
saturadas, para determinação da altura do acréscimo de tensões, que vão causar o adensamento do solo sob a estrutura de
fundação.
“Para acréscimos de tensões na ordem de 0,1σ0 , o recalque primário (por adensamento) gera pouco deslocamento.”
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Fundações e contenções.
2.3.2 – Simplificação do acréscimo de tensões.
Para uma análise preliminar do acréscimo de tensões, podemos utilizar a simplificação proposta abaixo.
= q.BL
(B+z) . (L+z)
Δσz= q.(𝜋. 𝑟 2 )
Δσz – Acréscimo de tensão na profundidade z; 𝜋. (𝑧 + 𝑟)2
q ou p – Carga distribuída na interface soloxfundação;
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Fundações e contenções.
2.4 – Tensões admissíveis no solo.
São as tensão adotada em projeto que, aplicada pela fundação no solo, atende, com fatores de segurança pré
determinados, aos estados limites último (ruptura) e de serviço (deformações).”
Esta carga, quando aplicada, provoca recalques que não produzem inconvenientes a estrutura, oferecendo segurança
satisfatória a ruptura ou escoamento da fundação.
1)Métodos teóricos: aplicação das fórmulas de capacidade de carga para estimativa da tensão – estudos teóricos;
2)Métodos semi-empíricos: correlações propostas a partir de resultados “in situ”, como o SPT.
3)Prova de carga sobre placa: ensaio – método prático.
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Fundações e contenções.
1)Métodos teóricos: aplicação das fórmulas de capacidade de carga para estimativa da tensão – estudos teóricos;
“Podem ser empregados, métodos analíticos (teoria de capacidade de carga) nos domínios de validade de sua aplicação,
que contemplem todas as particularidades do projeto, inclusive a natureza do carregamento (drenado ou não drenado).” NBR
6122:2010
As fórmulas de capacidade de carga são um instrumento bastante eficaz na previsão da tensão admissível, destacando-se
dentre as inúmeras formulações, a de Terzaghi, de Meyerhof, de Skempton, e de Brinch Hansen (com colaboracoes de Vesic).
Solicitações admissíveis:
- Sa = Solicitação admissível com a carga característica → Fator de segurança global.
- Tensão admissível → Fundações diretas; Sa = R med
- Carga admissível → Estacas; FS
Rmed. Valor médio de resistência com 50% de probabilidade de ocorrência de valores inferiores;
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NBR 6122 Vesic, 1975
Fundações e contenções.
2)Métodos semi-empiricos: correlações propostas a partir de resultados “in situ”, como o SPT, com tensões admissíveis de
projeto.
As tensões admissíveis propostas por estes métodos, já trazem o fator de segurança global aplicado na correlação.
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Fundações e contenções.
Correlações com o SPT
Fundações diretas por sapatas:
+q
Teixeira (1996):
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Fundações e contenções.
Correlações com o SPT
Mello (1975):
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