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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

COMISSÃO DE MOBILIZAÇÃO - COMOB

ASSEMBLEIA GERAL DOS ESTUDANTES DA UEFS


ATA DO DIA 06/10/2023

No dia 6 de outubro de 2023 às 19h31 foi iniciada a Assembleia Geral dos


Estudantes na UEFS sob a pauta única; greve. Com o corum total de 1790
estudantes presentes. Luana inicia explicando a metodologia da assembleia e
Antony lembra que todes estudantes da UEFS podem votar. Ele lembra que a
mobilização foi puxada desde de segunda-feira pelos estudantes de medicina e
que posteriormente outros estudantes aderiram ao movimento. Fala sobre a
necessidade de respeito ao movimento e que os CEBs das últimas semanas
foram históricos, os pontos da assembleia foram discutidos nos CEBs e as
demandas dos cursos também. Ele lembra que reenvidicamos 7% da receita
liquida do estado para as Universidades, reforça que independente do apoio ou
não com a greve que é necessário tirar um saldo positivo com relação a
movimentação, diz que os serviços básicos foram mantidos, diz que
pagamento das bolsas será mantido e que as falas sobre o pagamento não ser
feito foram fake News. Diz que o que está sendo feito hoje é um grande exemplo
também para as outras UEBAS. Informa que desde que fez a mobilização, a
UESC também fez um COEB (equivalente a CEB) e que continuam discutindo a
greve. A UNEB fez uma reunião ontem às 19h para debater as mesmas pautas
com as entidades. A UESB ainda não debateu, mas segue na mesma
perspectiva. Diz todes estudantes tem direito a vez e voto, que se organizem
para fazer uma fala única, avisa também do teto da reunião em relação ao
transporte e retorno das pessoas para casa. Cada pessoa tem três minutos de
fala e pode se inscrever para falar. Antony lembra que agora é a possibilidade do
governo do estado receber as cartas dos estudantes e que se os campis de todas
universidades param a pauta se unifica, diz que quem não for pela greve, que
apresente alternativas. É iniciado o processo de pegar as inscrições das
pessoas. Luiz Gustavo do curso de Biologia fala que o curso de Biologia sofre
com falta de insumos, estrutura e professores que irão se aposentar, traz as
pautas discutidas no DA com relação as pagamento de bolsas, residência e
apoio do corpo docente. Pedro de geografia diz que há muito tempo a UEFS não
tem um momento como esse na Universidade e que é algo histórico, diz que a
greve é um instrumento de luta histórico, que a universidade pública e gratuita é
fruto de greve, que as cotas e a Residência é fruto da greve. Disse que é mentira
que as bolsas não serão pagas, retoma que todas as bolsas serão pagas. Diz
que a única forma de resolver a situação da UEFS é com greve. Carlos Alberto
de Ciências Contábeis diz que a radicalização da pauta ainda não é necessária
e como já saiu no governo que haverá convocação que a greve não é necessária,
diz que é necessário ir agir na racionalidade e questiona a metodologia de
votação. Luana explica que a votação será feita por contraste. Deivisson de
Direito dá boa noite e diz que a história está sendo feita, diz que o Coletivo Para
Todos e UNE se posiciona em relação a ameaça da universidade pública, diz
que o Para Todos e a Une orienta que votam favoráveis a greve, diz que se é
greve, é greve. Vitor de psicologia diz que a greve parte de uma sucessão de
fatos, fala que no semestre passado houveram atos na reitoria, fechamento de
pórtico e invasão de salas de professores assediadores, diz que os instrumentos
da gestão da Universidade funcionam contra os estudantes da universidade, diz
que os espaços de decisão são deslegitimados pela Universidade, diz que é
preciso impor força e não negociar. Guilherme de psicologia diz que o espaço é
muito relevante e que estamos num momento pós- pandemia que gerou atos
desorganizados e que agora é importante não perde a força da UEFS, diz que
se a situação é grave, é greve. Elvira de Psicologia diz que a falta de professores
está bem clara em psicologia e que a falta de professores é num total de 14
curso, que os professores estão sobrecarregados e que a greve é uma urgência.
Debora de Biologia dia que estava em 2019 e que foi a favor, mas que agora ela
é contra a greve. Diz que a greve é o último recurso e que é preciso esperar, que
tem como resolver sem iniciar uma greve, que a greve é importe, mas que ela
prejudica bastante. Daniel de Biologia saúda a assembleia e diz que
historicamente as greves nunca se sustentaram sem a greve dos professores,
diz que caso haja consenso é preciso pensar em estratégias para enfrentar o
governo do estado. Que é necessário pensar em como a Universidade será
mantida fechada. Nildinha do Mestrado de Educação pede uma salva de palmas
para o Movimento Estudantil e cita Bell Hooks “Ensinar é um ato de transgressão”
diz que o seu Mestrado apoia o movimente e que nem ato machista, racista será
aceito, nem o descaso na Universidade. Deyse de Química diz que não é a favor
nem contra a greve, questiona que Jerônimo não diz não foi apresentado nada
a ele, pergunta quando a greve será parada, caso haja, pergunta o que está
sendo solicitado. Luis de Medicina dá parabéns ao movimento e que iniciou com
Medicina e todos os outros cursos aderiram. Diz que o curso de medicina
funciona de maneira diferente e anual, diz que o curso de medicina não apoia a
greve e que as razões são a defesa da continuidade do movimento através de
outros ações, diz que a greve deve ser feita em última instância. Lucas de
História diz que no primeiro ato do COMOB que seria publicado na mesma a
convocação, mas que não aconteceu, que fomos traídos pela reitoria e pelo
governo, diz que o calendário de mobilização é preciso através de greve,
pergunta como iremos para a alba com aulas, diz que se é grave, é greve. Luan
de Física relata a falta de professores, laboratórios precários e professores
assediadores, diz que não podemos esperar e nos contentar com o pouco do
Mais Futuro e do Bandejão, é ocupar e resistir é greve.
Lucas de Direito esclarece um dado que ser a favor da paralisação não significa
ser da greve, diz o movimento estudantil não conseguiria sustentar a greve.
Carine de Odontologia diz que o curso de odonto apesar de não ter falta de
professores têm uma situação precária e que é necessário lutar pelo Mais Futuro.
Catarina de Filosofia diz que é vice líder da UEB e coordenação estudantil da
UJS diz que é uma vergonha o DCE da UEFS ter deixado a situação chegar a
esse ponto, que também tem culpa. Diz que ela é a representante da UEB na
UEFS de filosofia e lembra que o coletivo ficará ao lado da maioria. Lucidalvo de
Filosofia diz que no governo Temer-Bolsonaro foi feita greve também, diz que
gestão é patrão e que temos que lutar, parabenizar o pessoal de medicina, mas
que é a favor da greve, é greve, é greve. Ricardo de Engenharia Civil diz que
como represente do Diretório de Civil que embora a gente ache que é importe,
que a greve é o último recurso e que prejudica principalmente os estudantes,
além disso diz que quem vem se posicionar contra a greve tem a coragem muito
grande e que não é contra a mobilização, mas de outros meios. Fernanda de
química esclarece que seu curso é noturno e que são minoria porque a maioria
é de fora, diz que a falta de professores afeta também os formandos, relata os
problemas nos seus laboratórios, pergunta qual será o próximo passo caso
tenhamos greve e diz que é importe saber o próximo passo. Cris representante
da Resi Indígena diz que fica complicado apoiar, que todo mundo é a favor da
greve, mas na hora de peitar somente a Resi teve que fazer isso sozinha. Diz
que a luta não feita sem discussão, que é necessário avaliação. Riverson da
Residência Tradicional pede atenção e fala como cidadão que quando começou
que os primeiros a dar as costas todo mundo já sabia quem seria, diz que
enquanto Residência Universitária que moram aqui e não usam dos serviços,
como também dependem desses serviços e que tem várias implicações com a
Residência Tradicional que independente do que for decido apoia e que
independente disso espera que a Resi seja apoiada, que a Resi com cola com
os estudantes, mas que os estudantes são traíras. Cecília de Medicina diz que
eles querem diminuir a força e medicina não quer separar, mas que vai continuar
lutando. Vinicius de música diz que riu um pouco por que só vieram 12 pessoas,
mas que apesar do curso ser mobilizado estão correndo atrás, relata casos de
machismo dentro do curso e também da falta de sala com isolamento, que têm
professores de música que não sabem tocar os instrumentos das faltas de
instrumentos, que tem uma professora transfóbica no curso, que apesar das
cotas, elas não garantia de quem irá conseguir se formar, em relação á pessoas
trans. Antony diz que será iniciado regime de votação da greve. Pergunta se
todas entenderam as pautas que estão sendo votadas e é consenso que todes
entederam. O consenso é que a votação seja feita por saído de dentro da UEFS
para fora. A votação é iniciada e conforme a quantidade de votos: VOTOS
CONTRA A GREVE: 700 VOTOS A FAVOR: 806 ABSTENÇÃO: 15, com total de
1521 votos conforme deliberação em assembleia geral de Estudantes da UEFS
foi aprovada greve estudantil nesta Universidade.
Universidade Estadual de Feira de Santana, 06 de outubro de 2023.

Ata lavrada por Eckxs Camões Cunha, representação do DALET.

Assinam esta ata as seguintes Entidades:

Atlética de Pedagogia

DAENF

DAEF

DALIQ

DABIO

DAPSI

DAADM

DAFIS

DAEC

Atlética de Enfermagem

DAMAT

Atlética de Matemática

Representantes do COLMAT NENNU

UEFS

Atlética de Contábeis

DAFAR

Atlética de Farmácia DAFIS

DA de Direito

DAFIL

DAECOMP

RESI TRADICIONAL

DAENGAL

DALET

DACONT
DAODONTO

DAAGRO

DAHIS

DAMEFS

Atlética de Direito

Atlética de Economia

Residência Indígena

DAPED

DAGEO.

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