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Diretório Acadêmico “Filosofia”

ATA DE ASSEMBLEIA GERAL DO DIRETÓRIO ACADÊMICO


“FILOSOFIA”

Às 18 horas, do dia 08 de agosto de 2023, atendendo à convocatória de 04 de


agosto de 2023, reuniram-se os que assinaram a lista de presença anexa, no
Auditório C, situado na Rua Cristóvão Colombo, número 2265, bairro Jardim
Nazareth, São José do Rio Preto - São Paulo, para tratar:

Pauta única:
● Adesão a Greve dos servidores técnicos-administrativos

Questão de ordem:
● Mediação: Pedro e Duda
● Ata: Quéren e Mateus
● Inscrição de fala: Camila e Carolina
● Tempo de fala: 3 min
● Teto máximo: 20:00

Início às 18:33. Pedro convida Wilton, representante da comissão de greve, para


abrir a fala sobre a greve. Wilton explica a problemática e as motivações da greve.
Explica sobre a desigualdade entre os salários e condições de trabalho entre os
servidores da USP, UNICAMP E UNESP. Aponta as precaridades do campus, como
quedas de energia, falta de funcionários. Avisa sobre o fechamento do RU na
próxima semana e a adesão à greve pelos servidores. Aponta que a reitoria tem
dinheiro reservado, mas não compre o prometido, o aumento dos salários. Diz sobre
a luta pela equiparação e como essa pauta já é antiga e a reitoria não se mobiliza.
Ressalta sobre o sucateamento, falta de funcionário, terceirizações, questões
estruturais. Fala que a mais de 10 anos não ocorre mudança dessas condições. Diz
sobre a exaustão dos funcionários que trabalham no RU, sobre se consultarem com
psicólogos e o déficit de 3 funcionários. Ressalta que é uma luta contra a reitoria, diz
sobre reivindicar a ampliação do RU. Fala sobre os funcionários chegarem no limite
e pede a compreensão dos alunos. Diz sobre o saldo da reitoria não pagar as
demandas do campus. Fala sobre a alta demanda nos setores. Orienta os alunos a
pensarem no futuro. Destaca que o motivo da greve é a equiparação. Menciona que
o período decido da greve foi por conta da reunião do CADE semana que vem.
Orienta os alunos aproveitarem a oportunidade e fazerem uma carta com as
insatisfações e mandarem para a direção. Se coloca à disposição dos alunos no
saguão.
Passa a palavra para o Gabriel, servidor da STAEPE, que começa falando sobre o
princípio sociológico da equiparação, que é a isonomia. Relata sobre como USP e
UNICAMP estão lutando há muito tempo por essas pautas e conseguiram. Diz como
a UNESP está atrás nessas demandas. Fala sobre a solidariedade com os alunos
com menos privilégios. Ressalta que mesmo os alunos tendo voz a reitoria fica
surda. Fala como os professores defendem os interesses deles. Fala sobre os
alunos refletirem sobre os próprios interesses. Se compensa perder um semestre
com a greve. Ele se preocupa para não causar divisões entre os alunos.
Pedro abre as inscrições de fala
Pedro pergunta sobre como os departamentos estão se posicionando. Wilton
explica que amanhã eles irão passar nos departamentos. Fala que os técnicos dos
departamentos estão parando. Eles farão um mapeamento e passarão para o DAF.
Os professores vão manter as aulas.
Primeira fala: Felipe - diz que na reunião de departamento, os técnicos da química
relataram a atual situação que se encontram. Felipe ressalta a precariedade e a
falta de funcionários no departamento. Se posiciona a favor da greve e relata a
sobrecarga dos funcionários. Fala “Até quando vamos aceitar que queimem nossos
prédios” “Cade uma resposta da reitoria em relação a isso?”.
Davanço - coloca um questionamento de como vão ficar as aulas sem os
funcionários. Sem passe de ônibus, RU.
Wilton responde que a princípio o RU iria funcionar para permanência, mas como
muitos alunos vêm de outra cidade para comer foi decidido que iria fechar
completamente. Fala sobre como a diretoria vai tentar atender todos. Mas que a
greve é para causar o desconforto sem os serviços dos servidores. Ressalta que os
funcionários não irão conseguir atender a todos porque esse é o objetivo da greve,
incomodar.
Gabriel fala que a perspectiva de acabar é dia 24 de agosto, que é até quando
esperam posicionamento da reitoria.
Thais - questiona de como chegou nesse ponto, dessa precariedade dos
funcionários e nada foi feito antes. Ressalta que o incômodo é importante para
todos enxergarem a importância dos servidores nos serviços do campus.
Wilton diz como foi a luta pela equiparação dos docentes e como o reitor lutou por
isso e não faz nada em relação a equiparação dos servidores. Fala que os
servidores trabalham sobrecarregados e não ganham o correspondente. Ressalta
que é uma luta de todos. Aponta que nos próximos anos vários servidores irão se
aposentar e vai ficar ainda mais precária a situação e sobrecarregar ainda mais os
funcionários. Diz que os alunos ficaram um ano a mais por conta da falta de
funcionários.
Gabriel complementa a fala sobre a equiparação dos docentes.
Duda - diz sobre como a permanência conseguiu a equiparação das bolsas.
Ressalta que o trabalho dos servidores é de risco e precisamos nos unir a eles para
que consigam a equiparação. Aponta que devemos nos organizar para pressionar a
reitoria também. Fala de como não devemos largar a mão de servidores que fazem
o trabalho de base.
Pedro - Fala sobre a luta pela paridade nos órgãos colegiados e comenta sobre
como funciona o 70\15\15 dentro da UNESP, concorda sobre a relação disse com os
docentes já terem conseguido a equiparação salarial. E vemos outros problemas
que tangem a gente, como contratação, falta de professores, diversos problemas e
a desculpa da reitoria é sempre a mesma que não tem dinheiro, mas na verdade
eles possuem sim dinheiro, um “colchão” que foi juntado devido ao sucateamento da
universidade.
Geovana - Dúvida na articulação de interesses, como a comissão de greve veria
essa questão de votar em assembleia, piquetes, a greve em si, retira as nossas
demandas e como a comissão de greve agiria em relação às nossas demandas.
Comenta sobre outras greves.
Wilton - responde que todo início de ano todas as demandas dos alunos são
mandadas no início do ano, pelo DA, pelos CA’s e comenta que o SINTUNESP leva
também as pautas do movimento estudantil. Diz que a comissão de greve poderia
escrever uma moção também com as pautas do movimento estudantil. Fala um
pouco sobre sua experiência de greve. Pede para que os alunos façam pressão no
diretor para pressionar o reitor e comenta sobre a reunião em Assis dia 24. Sugere
fazer um dia de paralisação. Comenta sobre os funcionários que vão se aposentar
também ano que vem.
Gabriel - Comenta sobre a importância de estarmos organizados.
Pedro - Pergunta se podemos colocar o teto até as 20:00, aprovado por maioria.
Maria - Dúvida sobre se os professores tem ciência da greve e se vão paralisar, tio
responde que os professores concordam com a greve mas não iram parar no
momento.
Gabriel - Diz que as crises são oportunidades.
Laura - Dúvida sobre se a greve será votada hoje e se terão mais votações sobre a
greve em outras assembléias também
Duda - Diz que a ideia hoje era que a gente fizesse a assembleia hoje para escutar
o SINTUNESP e deliberar algo já.
Pedro - Comenta sobre a necessidade de decidirmos isso rápido, pois a partir da
semana que vem terão alunos sem RU, sem passes, dentre outros.
Wilton - comenta que talvez o passe será possível assinar, e o diretor tentará fazer
algo a respeito do ru e outras demandas que possam surgir serão debatidos.
Priscila - se apresenta e reflete algumas coisas sobre a greve de 2016, sobre o
aumento do RU, e outras conquistas. Sobre a salinha 24 horas que também foi
resultado da greve de 2016. Diz que essa é a força das paralisações e das greves.
Comenta que a greve trás sim prejuízos, e que ela já está posta e que trará
prejuízos, e que se aderirmos a greve do SINTUNESP, temos chances de sair delas
mais cedo e ter mais ganhos. Diz que os servidores estão adoecendo para
podermos estudar, e que precisamos fortalecer a luta deles, para poderem nos
fortalecer mais pra frente.
Nadia - Sugere que pensando em tudo isso fizéssemos manifestações bem
enfáticas, para resolver essa situação logo. Propõe nos organizarmos para cada dia
da semana fazer uma manifestação diferente.
Pedro - Diz que a greve é o momento para fazermos uma programação, estudar
como ela está acontecendo na UNESP e como podemos transformá-la. Diz que o
apoio é muito importante para os servidores, uma greve unificada com os servidores
é muito melhor para a gente, e o tema na UNESP será recorrente após a pandemia,
que os DA’s já estão se organizando para discutir greve geral. Propõe fazer a
paralisação até segunda-feira e chamarmos uma assembleia na quinta para
organizarmos melhor isso.
Francisco - Comenta sobre a fala do Gabriel e da priscila e diz que precisamos lutar
pelos nossos direitos, e diz que não entendeu ainda se estamos votando por greve
ou paralisação, comenta também sobre outras lutas. Diz sobre a importância de
todos se esforçarem.
Duda - Comenta sobre a importância de todos que estão aqui participarem na
programação da greve. Propõe para hoje votar em fazer greve ou a principio para
alguma programação especifíca de um único dia. Comenta sobre a situação dificil
com os professores também.
Beatriz - Fala pelos alunos do noturno, que a pedagogia é o unico que é
completamente noturno, diz que eles vivem pouco a universidade, por que não tem
acesso a esses espaços. Fala sobre a dificuldade de conseguirem vir. Diz que
concorda com a Duda em ser em dias espeficos da semana. Pede para tentar incluir
um pouco mais os estudantes do noturno nesses espaços. Diz que quer entender
como o noturno vai ficar no meio disso tudo.

Votação para proposta de greve.


Proposta 1 - Paralisar na semana que vem até dia 25 que é a semana que termina
teoricamente greve. (2 semanas de greve).
Proposta 2 - Fazer 4 dias de movimentação de greve, 2 dias em cada uma dessas
duas semanas.
Proposta 2. aprovada por contraste.

Votação para proposta de assembleia.


Sexta-feira às 17:30 - 19:30. aprovado.

Pedro reforça as inscrições para os orgãos colegiados locais.


Davanço fala que se votamos precisamos fazer acontecer.
Duda agradece a participação de todos.

Encerrada 20:12.

Nada mais a declarar eu, Quéren Cristina Delboni Martins, lavro esta ata.

Quéren Cristina Delboni Martins


Secretária do Diretório Acadêmico

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