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Diário de greve da Letras

DIA 26 DE GREVE, SÃO PAULO - SP SÁBADO, 14/10

A GREVE CONTINUA
PRÓXIMO ATO EM FRENTE À REITORIA: DIA 16/10 • PRÓXIMA ASSEMBLEIA GERAL
DA USP: 18/10 • ASSINE O ABAIXO-ASSINADO PELA RENÚNCIA DE PAULO MARTINS

SUMÁRIO POR DENTRO DA USP


1. Reitoria passa por cima dos estudantes
Ato unificado com
2. Letras permanecerá em greve
concentração em frente à
3. Assembleia da USP aprova continuidade da reitoria
greve
4. Reunião da FFLCH Segunda-feira (16/10) - 14h
5. Calendário de Greve Cidade Universitária -
Secretaria de Ciência,
6. Greve na mídia
Inovação e Tecnologia
7. Institutos em greve (Av. Escola Politécnica)

Se liga, reitor, eu queria


1. REITORIA PASSA POR CIMA estar na aula mas faltou o

DOS ESTUDANTES
professor!

CALOTE FECHA A MESA DE NEGOCIAÇÕES À REVELIA DOS GREVISTAS


Na última terça-feira (10), o reitor e seus dos pontos discutidos. A Comissão de
jagunços decidiram arbitrariamente finalizar Negociação se recusou a assinar o
as reuniões com a Comissão de Negociação documento, mas ficou acordado entre ambas
do Comando Geral da Greve. A sentença foi as partes que haveria uma reunião no dia
adotada após a reunião de segunda-feira ter seguinte às 14h. Ressalta-se que na reunião de
se encerrado de maneira abrupta devido ao segunda-feira a reitoria havia novamente
racismo elitista da burocracia universitária. proibido a participação da Adusp e do
Nossa Comissão de Negociação de Greve Sintusp. Fica evidente portanto que a reitoria
saiu da reunião sem assinar a ata e quando mente quando diz ter boa vontade para
voltaram, esta havia sido adulterada pela dialogar com o corpo universitário.
reitoria, que voltou atrás em certas resoluções Já na terça-feira, a reitoria decidiu que não

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haveria reunião, que Carlotti publicaria um


POR DENTRO DA FFLCH
pronunciamento no YouTube e seria
redigido um documento com as demandas Assine o abaixo-assinado
com as quais a reitoria havia se pela renúncia do Paulo
comprometido. A Comissão de Negociação Martins.
não participaria da escrita nem assinaria o
documento.
Diante deste abuso de poder da reitoria, os
POR DENTRO DA USP
estudantes rapidamente se organizaram e
conseguiram impor mais força ao ato que Acesse aqui o documento
estava sendo realizado em frente ao prédio da reitoria.
na terça-feira. A assembleia da EEFE, por
exemplo, foi cancelada para que os alunos
pudessem ir à reitoria. Também estavam
presentes baterias de diversas unidades, nas 6 trabalhadores. A reitoria se
incluindo a Manda-Chuva, da FFLCH. As comprometeu com a abertura do bandejão
pessoas se debruçaram sobre as grades do aos fins de semana apenas nos restaurantes
castelo reitoral, de maneira que a terceirizados, às custas da saúde dos
infraestrutura cedeu levemente sob o peso, o funcionários. Queremos permanência
que fez a reitoria rapidamente ligar para a estudantil, mas não com a precarização dos
guarita do prédio e permitir que a Comissão trabalhadores!
de Negociação subisse. A reitoria inseriu no documento que não
haverá represália política aos estudantes

DOCUMENTO DA REITORIA: O QUE É E


envolvidos nas mobilizações. Será estendida
a data para lançamento de notas no Júpiter.
QUAIS SUAS CONSEQUÊNCIAS Entretanto, a reitoria afirmou na carta que
O regresso mais grave é acerca da contratação não pode impedir medidas administrativas e
de funcionários, que não há definição de processuais no caso de danos ao
prazo ou explicação sobre como serão feitas patrimônio. Em outras palavras, a não-
essas contratações. Para os estudantes e criminalização dos grevistas não está
trabalhadores, o gatilho automático também garantida.
deve ser efetuado para as reposições desta Já sobre os docentes, as 148 novas
categoria. Dados do Sintusp mostram que só contratações de professores do tópico 1 do
a FFLCH perdeu 100 funcionários desde documento de Carlotti, por exemplo, que
2014 e os concursos que têm sido feitos pela pretendem repor as perdas de 2022, não
atual gestão possibilitam a reposição de ape- beneficiarão habilitações como a do Japo-

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nês corre o risco de fechar o período REAGINDO AO


noturno no ano que vem. Com a consciência PRONUNCIAMENTO DO REITOR
de que os números serão insuficientes, a
Acesse aqui o vídeo do Comando
diretoria da FFLCH quer impor ao
de Greve reagindo ao último
Departamento de História, por exemplo,
pronunciamento de Carlotti sobre
que se ceda um claro docente à habilitação
a greve.
do Coreano. Não queremos professores às
Curta, comente e compartilhe!
custas de outros cursos.
Uma das demandas principais da greve, a
a FFLCH. Inviabilizar o pleno
revogação do edital de mérito, não foi
funcionamento de nossa unidade serve
inserida no texto reitoral, ou pior, foi
aos interesses de apenas uma camada da
negada “a possibilidade” de revogá-lo
sociedade: a burguesia elitista e
permanentemente e ao invés disso, reavaliar
privatista, que é privilegiada com o
a porcentagem estabelecida – 50% de
neoliberalismo.
contratações de acordo com as necessidades
É essencial que todos leiamos a proposta
das unidades e 50% por mérito. A reposição
redigida pela reitoria para decidir como
automática foi garantida em casos de
travaremos nossa luta daqui em diante.
exoneração, ou seja, a minoria. Discutir se
Por ser um documento oficial, temos a
um instituto merece receber docentes é
garantia de que o que está ali terá de ser
adotar o discurso neoliberal de
feito. Mas isso não basta. Para a
produtividade, que não pode nem deve ser
FFLCH, o que está definido na
integrado às políticas públicas de educação.
realidade não resolve nada.
A educação, em todos os seus níveis, não é
A luta continua!
mercadoria e sim um direito defendido pelo
artigo 205, entre outros, da Constituição
Brasileira.
Nossa faculdade contribui para o estudo das
artes, das línguas, da história, para a
preparação da pessoa para o exercício da
cidadania, entre outros fatores. Desde a
fundação da Universidade de São Paulo,
participamos e defendemos a construção da
democracia brasileira. Entretanto, no ano
passado, o edital de mérito (Edital CCD – Bandeiras no ato do dia 10. Foto: GT
01/2022) destinou apenas 2 professores para Comunicação

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2. LETRAS PERMANECERÁ EM GREVE


Na última terça-feira (10), houve assembleia turnos de fala interrompidos diversas
dos estudantes nos dois turnos do curso de vezes. Uma nota de repúdio será lançada
Letras. Foi aprovada por unanimidade a pelo DCE, o CALC (Centro Acadêmico
continuidade da greve. Lupe Cotrim, da ECA, onde estuda a
aluna), e a Coligação de Coletivos Negros.
INFORMES O texto contará com a assinatura de vários
A Comissão de Alunos da Habilitação em Centros Acadêmicos, inclusive do CAELL.
Coreano informou que a chefia do DLO Foi criada uma comunidade no Discord
permitiu a abertura do ranqueamento para como outro veículo de comunicação para
2024 com a possibilidade de contratação de nossa mobilização. O objetivo é ampliar o
um claro temporário. Além disso, a notícia, alcance. Os grupos de Whatsapp e o
publicada na Folha de São Paulo, sobre a Instagram do CAELL seguirão ativos, bem
parceria com a Korea Foundation é falseia como a comunicação com os professores
informações: a parceria não foi renovada via e-mail. Foi decidido que ao menos um
oficialmente. integrante de cada Comissão fará parte da
comunidade para repassar informações.
ESCLARECIMENTO DA COMISSÃO
DO COREANO
DISCORD
Acesse aqui para mais
Para entrar na comunidade, clique
informações.
aqui.

O DCE pontuou algumas vitórias do Será realizado um Ato Festival no dia


movimento grevista, destacando que a USP 20/10, chamado pela ECA. Artistas e
precisa mudar daqui em diante, com a intelectuais de dentro e de fora da USP
unificação e a massificação das mobilizações e serão convidados. Será um dia para ocupar
das cobranças. a USP. Participe!
Um integrante da Coligação de Coletivos
Negros da USP trouxe mais informações
LINHA DO TEMPO DA NOSSA
sobre o ataque racista sofrido por uma das
estudantes da Comissão de Negociação com a MOBILIZAÇÃO
reitoria. A estudante foi taxada de agressiva e Uma das membras do nosso Centro
alertada para que isso não se repetisse, ela e a Acadêmico realizou em assembleia um
única outra aluna preta na reunião tiveram panorama das quatro semanas da greve.

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Um elemento bastante discutido na e queremos mais.


assembleia foi a preparação dos estudantes
para a greve pelo CAELL. Ao longo do ano MÃOS À OBRA
foram realizadas assembleias mensalmente, Outro ponto de destaque levantado foi a
assim como plenárias e reuniões abertas. As necessidade da participação ativa de
comissões da maioria das habilitações foram todos para uma divisão mais justa das
formadas há meses e o Dossiê do Desmonte tarefas, de forma que ninguém fique
da Letras foi entregue à reitoria em abril. Em sobrecarregado. Foi sugerido que
maio foi realizada uma audiência pública na quando uma Comissão organize uma
ALESP com o Deputado Estadual Carlos atividade no prédio, disponibilize ao
Giannazi (PSOL) acerca do sucateamento e menos uma pessoa para contribuir na
da falta de professores na Letras. Em abril, segurança das portas. No noturno, uma
maio, junho e agosto também foram representante do GT Comunicação fez
realizados atos pela contratação de um chamado para aumentar as
professores e pela permanência estudantil. participações no GT. Na semana do dia
Nosso curso começou a mobilização há 23 se iniciará a Semana de Habilitações,
meses, o que nos permite seguir em greve com evento que traz muitos estudantes à
fôlego e cada vez mais indignação com a faculdade – a decisão da assembleia foi
postura da reitoria, pois conhecemos a que começasse na próxima quarta-feira,
situação em nossas salas de aula. Contudo, porém a reunião do GT Cultura e
outros cursos, que não têm a tradição de Calendário com o Comando de Greve,
mobilização, essa construção da luta está realizada nesta quinta-feira (12) entendeu
sendo realizada agora. Como um dos cursos que seria necessário mais tempo para a
ponta de lança do movimento, é nossa tarefa organização do evento.
contribuir para a estruturação do movimento
em outras unidades. Não podemos nos isolar QUE NÚMEROS A REITORIA PROMETE?
no nosso curso. Só assim poderemos unificar Como em outras assembleias, foi discutido
e massificar a greve, ainda mais. Esta já é a o número de contratações de claros
maior greve da USP em relação aos institutos docentes prometidos pela reitoria. São
participantes, abarcando a Cidade 1027 contratações, das quais 879 já
Universitária, outros campi da capital e do estavam garantiidas e desses, 274 são
interior. Foram pouquíssimos cursos que compromissos da gestão reitoral de Vahan
saíram da greve e mesmo estes afirmam que Agopyan. O gabinete da reitoria decidiu
não estão satisfeitos com o documento da que 57 seriam enviados à FFLCH. Os 148
reitoria, mas precisam se organizar melhor claros docentes são a vitória conquistada
contra as represálias que têm sofrido de suas com a greve, porém eles servem apenas
diretorias antidemocráticas. Podemos mais e para repor as aposentadorias de 2022. A

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mobilização mostra portanto que é possível Foi lembrado na assembleia que os ataques
arrancar conquistas da reitoria da reitoria continuarão, estando nós em
intransigente. O que conseguimos até agora greve ou não. A nossa melhor maneira de
é insuficiente para as nossas reivindicações conseguir vitórias é pela greve. Não é a
mais básicas: docentes e permanência reitoria quem decide o fim da greve. Somos
estudantil, ainda mais quando lembramos nós.
que os 148 docentes serão contratações
temporárias. Por isso aprovamos em
UNIFICAÇÃO DAS
assembleia a permanência da greve em
MOBILIZAÇÕES NAS
nosso curso. Entramos em greve pela
UNIVERSIDADES ESTADUAIS
situação absurda do Coreano e do Japonês e
ambas as habilitações não estão garantidas Nossa luta se estendeu às outras
com as concessões da reitoria. universidades estaduais. A
UNICAMP já está em greve e a
UNESP Assis votará indicativo de
greve na terça-feira que vem.
ASSEMBLEIAS DA LETRAS
Acesse as atas das assembleias da Quem não mexe com a formiga, não
Letras durante o período de greve atiça o formigueiro! São Paulo vai
aqui. parar!

3. ASSEMBLEIA DA USP APROVA


CONTINUIDADE DA GREVE
A Assembleia Geral da USP do dia 11/10 FFLCH, as falas em assembleia nos
ocorreu no vão da História e Geografia e foi lembram que desde o início da luta, os
iniciada com uma saudação em apoio aos prédios estão sendo ocupados por
estudantes, docentes e funcionários da estudantes como forma de reivindicar os
UNICAMP, que aderiram à greve geral. Foi espaços políticos à nossa categoria.
ressaltado ainda que neste momento não só O encontro prosseguiu chamando a atenção
os campus da USP Leste e Oeste se para a condição das pessoas transsexuais
encontram paralisados, como também as dentro da universidade. Historicamente, elas
unidades do interior. Mais restrito à estiveram às margens desse ensino superior

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e, portanto, do próprio movimento Por isso, o sentimento geral é que ainda é


estudantil. Dessa forma, a necessidade de possível arrancar da reitoria as conquistas
continuar com a exigência das cotas trans se necessárias para o funcionamento de uma
mostra urgente. universidade, de fato, pública e
E embora a luta já tenha garantido vitórias, democrática. Assim a assembleia votou
como a creche da EACH, as 148 vagas pela(o):
temporárias para docentes e a criação de Continuação e manutenção da greve geral;
uma comissão mista para discutir o acesso Próxima Assembleia Geral, no dia 18/10, na
POLI; e
PRÓXIMA ASSEMBLEIA GERAL
Ato-Arrastão, no dia 16/10, até a Secretaria
18/10 às 18h30 na POLI de Ciência e Inovação.

indígena à USP, é apenas em um espaço de


debate coletivo que se compreende que
ainda há conquistas a serem disputadas nas
negociações com a reitoria.
Dessas, foram levantadas: a necessidade de
mais contratações dos trabalhadores do
bandejão, uma creche para a Faculdade de
Saúde Pública, as cotas trans, e o vestibular
indígena, além da primeira demanda do
movimento estudantil — e que ainda não foi
cumprida pela reitoria — a contratação de
docentes efetivos, realizada com a política
de cotas PPI’s e sem a distribuição pelo
edital de mérito.
Mais adiante na reunião, os representantes
dos institutos que saíram da greve geral,
como a FEA, a POLI e a SANFRAN,
reafirmaram sua posição favorável e de
solidariedade às reivindicações da
mobilização. As falas deixaram claro que
não foi o contentamento com a reitoria que
os fizeram voltar às aulas, mas sim a pressão
institucional e midiática que sofreram nas
últimas semanas.

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4. REUNIÃO DA FFLCH
Na tarde dessa Quarta-Feira (11/10), das longo da greve. Essa desconfiança também faz
17:00 às 18:00, alunos dos cursos de Letras, com que muitas pessoas tenham pautado
Ciências Sociais, História e Geografia se quanto a preocupação de represálias políticas
reuniram num espaço no Vão da História e da por parte da diretoria da FFLCH, mas a
Geografia e debateram sobre os rumos da maior parte dos representantes dos cursos
greve no âmbito da Faculdade de Filosofia, relatou que não aparenta ter riscos desse tipo
Letras e Ciências Humanas. Não houve a de ação partir dos docentes.
presença de discentes do curso de Filosofia, Passado o momento dos informes, tivemos 12
mas os mesmos também foram convidados. A falas de 3 minutos e os principais pontos
reunião não teve qualquer caráter executivo, levantados foram: a necessidade de unificar a
foi uma iniciativa orgânica dos estudantes e pauta da greve ao redor da volta do gatilho
contou com alunos independentes, membros automático e o fim do edital de mérito; pensar
de correntes políticas e alguns representantes em métodos para unificar o calendário de
dos centros acadêmicos. atividades da FFLCH; estabelecer métodos
mais efetivos de comunicação entre os cursos,
Inicialmente, os informes foram feitos por visando um maior compartilhamento de
alunos de cada um dos cursos presentes. informações importantes para a greve, como
Todos os cursos se reuniram em assembleia números de contratações necessárias para
nesta semana e todos eles optaram por cada unida, entre outras; promover um ato na
continuar em greve, visto que é praticamente frente da congregação de professores da
consenso entre os discentes presentes que as FFLCH que ocorrerá na Quinta-Feira (19/10);
conquistas arrancadas da reitoria pela luta dos pensar em métodos para pressionar a diretoria
estudantes não são suficientes. Outra quanto a distribuição de claros e para que a
preocupação que parece geral para todos os mesma não persiga os estudantes; levantar
cursos da faculdade é quanto a gestão do maneiras de movimentar mais a base, não so
diretor Paulo Martins, visto que fica a cargo da nossa faculdade, mas da USP como um
das diretorias de curso e comissão de claros a todo. Findadas todas as falas, uma nova
distribuição dos claros repassados pela reunião foi marcada para a Quarta-Feira que
reitoria. Ficou claro que não há qualquer vem, no mesmo horário.
confiança no atual diretor, tanto por parte dos
discentes, como dos docentes, o que foi
evidenciado pelas inúmeras reuniões que
aconteceram entre alunos e professores ao
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5. CALENDÁRIO DE GREVE
QUINTA-FEIRA A SÁBADO 14h00 – Ato-arrastão partindo da
Reitoria, passando pelos cursos e
(12-14/10):
bandejões, em direção a Secretaria de
15h30 às 00h – Projeto "Corda-Cena": Ciência e Tecnologia, com o lançamento
iniciativa de alunes da Letras para da campanha "Onde está o dinheiro para
ocupação do prédio através de atividades as estaduais paulistas".
artísticas diversas.
Local: Prédio da Letras, entrada pelo Espaço TERÇA-FEIRA (17/10):
Estudantil 11h00 e 19h30 – Assembleia da Letras

DOMINGO (15/10): Horário a definir – Reunião aberta com o


15h00 – Cinedebate da Comissão dos
ADUSP e SINTUSP
Alunos do Japonês.
"Bem-vindos de novo" de Marcos Yoshi.
Local: Auditório da Associação dos Shizuoka QUARTA-FEIRA (18/10):
Kenjin do Brasil (Rua Vergueiro, 193 - 18h30 – Assembleia Geral do DCE.
Liberdade, São Paulo). Vão do Biênio, POLI.
Ingressos disponíveis no Sympla (meia:
R$4,00).
ATO-FESTIVAL
SEGUNDA-FEIRA (16/10): 20/10
09h00 e 19h30 – Aula aberta "Panorama Logo teremos mais informações.
da linguística japonesa: da historiografia
à aplicação ao ensino japonês" com os
professores Paulo Chagas, Eliza Tashiro SEMANA DAS HABILITAÇÕES
e Leiko Morales. Início: 23/10
Prédio da Letras, sala 107.

FIQUE POR DENTRO DA GREVE!


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LINKS INTERNOS DE INTERESSE AOS BELETRISTAS


Acesse aqui a nossa carta de reivindicações para a greve.

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6. GREVE NA MÍDIA
11/10 G1 Alunos da USP São Carlos paralisam por contratação de professores e melhor
infraestrutura
https://g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/noticia/2023/10/11/alunos-da-usp-sao-carlos-
paralisam-por-contratacao-de-professores-e-melhor-infraestrutura.ghtml

11/10 Folha de São Paulo Barricadas como atos de legítima defesa da greve
https://leiaisso.net/ld0u2/

11/10 Folha de São Paulo Estudantes decidem manter greve na USP até a próxima semana
https://leiaisso.net/e08u4/

7. INSTITUTOS E CAMPI EM GREVE


1) FFLCH 18) FAUD
2) FACULDADE DE EDUCAÇÃO 19) USP RIBEIRÃO PRETO
3) IGC 20) USP SÃO CARLOS – PARALISAÇÃO EM
4) ECA 11/10
5) EACH
6) IO
7) ESCOLA DE ENFERMAGEM
8) FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA
9) FOFITO
10) INSTITUTO DE PSICOLOGIA
11) INSTITUTO DE FÍSICA
12) INSTITUTO DE QUÍMICA
13) INSTITUTO DE BIOLOGIA
14) IME
15) CIÊNCIAS MOLECULARES
16) EEFE
17) FMVZ

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