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PROJETO SPDA

SENAI
Aluno: VICTOR FERREIRA DA
SILVA

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Professor: Luciano Baracho

SUMÁRIO
1. Introdução..........................................................................................................
............3
2. Passo a Passo -Como Realizar um Projeto
SPDA?..................................................................................................................
............3
2.1 Como um projeto de SPDA pode proteger sua
edificação?............................3
2.2 Qual é a função do
SPDA?..............................................................................4
2.3 Tipos de SPDA mais
utilizados........................................................................5
2.4 SPDA com sistema de Ponta
Franklin.............................................................5
2.5 SPDA tipo Gaiola de
Faraday..........................................................................5
2.6 Projeto de SPDA baseado em esferas rolantes (eletro geométrico
ou esfera
fictícia) ............................................................................................................5
3. Diferenças entre os para-raios mais utilizados num projeto de
SPDA..........................6
3.1 Ponta de
Franklin.............................................................................................6
3.2 Para-raios
ionizante........................................................................................ 7
3.3 Relação custo-
benefício..................................................................................8
4. Etapas do projeto de
SPDA...........................................................................................8
5. Cuidados essenciais na instalação do
SPDA ...............................................................9
6. Inspeção e manutenção do
SPDA...............................................................................10

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7. Manutenções periódicas do
SPDA..............................................................................11
8. Que tipo de edificação precisa de um projeto de SPDA, segundo as
normas?.........................................................................................................
..........12 9. Execução de
SPDA.....................................................................................................13
9.1 Principais etapas da Execução de
SPDA......................................................13
9.2 Laudo
Técnico...............................................................................................
13
9.3 Aterramento.........................................................................................
..........14
9.4 Análise de
Risco............................................................................................14
9.5 Projeto
Executivo...........................................................................................1
4
9.6 Lista de
equipamentos...................................................................................1
4
10. LAUDO DE SPDA: O QUE É, QUANDO FAZER E COMO ELE AJUDA A EVITAR
MULTAS?.......................................................................................................
..........15
10.1 O que é o laudo de
SPDA?...........................................................................15

11. Dispositivos de Proteção Contra Surtos (DPS).....................................................17


12. Conclusão..............................................................................................................23

1. INTRODUÇÃO
O Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA) é um
conjunto de técnicas e dispositivos, implementado em estruturas e edificações,

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que visa minimizar ou anular os efeitos diretos e indiretos de descargas
atmosféricas (raios).

2. Passo a Passo - Como Realizar


um Projeto SPDA?

Em toda edificação devemos avaliar a necessidade da proteção contra eventos


naturais. No caso de subestações temos que levar em consideração as descargas
atmosféricas, que podem trazer danos tanto a estrutura da subestação, quanto dos

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equipamentos abrigados nela e à vida de seres vivos, principalmente de pessoas que
têm acesso a ela ou estão próximas a subestação.

Para iniciar o projeto, primeiro devemos fazer o gerenciamento de risco da


subestação. Este documento leva em consideração a incidência de descargas
atmosféricas na região onde a edificação está localizada, edificações próximas que já
tenha o sistema, cálculo dos riscos e suas componentes de risco (riscos parciais que
dependem da fonte e do tipo de risco), dentre outros fatores que estão descritos na
norma ABNT NBR 5419 parte 2. A partir desta análise de risco que irá gerar um laudo
de gerenciamento de risco, podemos determinar a necessidade ou não da
implementação do sistema de proteção contra descargas atmosféricas, se necessário
qual será a classe de SPDA que será utilizada.

ART183 - Figura 1

Havendo a necessidade da proteção o próximo passo é fazer o levantamento


de campo. Nesta etapa vamos coletar o máximo de informação sobre a subestação a
ser protegida, como altura da edificação, tipo de estrutura, medição da resistividade
do solo. Se tratando de estruturas de concreto armado deve-se verificar a
continuidade da armadura de aço do concreto armado que deve ter no mínimo 50%
das conexões entre barras horizontais e verticais sejam firmemente conectadas.

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ART183 - Figura 2 - Solo real x Solo estratificado

ART183 - Figura 3 – Medição com terrômetro

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Em seguida vamos dimensionar a malha de aterramento de acordo com a
norma ABNT NBR 5419 parte 3 em conjunto com a norma ABNT NBR 15751 e as
normas próprias da concessionária, visando também a proteção contra tensões de
toque e tensões de passo.

ART18
3 - Figura 4 – Exemplo de malha de aterramento

Juntamente com a malha de aterramento e respeitando as distâncias


estabelecidas na tabela 4 da norma ABNT NBR 5419 parte 2 que relaciona essas
distâncias com a classe de SPDA que estará sendo utilizada, definimos as posições
dos condutores pertencentes ao subsistema de descidas do SPDA, cuja função é
conectar o subsistema de captação ao subsistema de aterramento, proporcionando
um “caminho” para a corrente da descarga atmosférica à terra.

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ART183 - Figura 5 – Tabela 4 Norma ABNT NBR 5419-3

A próxima etapa é dimensionar o sistema de captação do SPDA, que tem como


função atrair os raios para o SPDA e evitar danos físicos diretos a edificação
conduzindo-o para os demais subsistemas e levando essa corrente de descarga a
terra. Para dimensionar a captação devemos definir primeiro qual método iremos
utilizar, são eles:

 Método do ângulo de proteção;

 Método da esfera rolante;

 Método das malhas.

Os mais utilizados são os métodos da esfera rolante e das malhas. O método


das malhas consiste em uma malha de condutores cujo afastamento da mecha de
malha é preestabelecido de acordo com a classe de SPDA e mostrada na tabela 2 da
norma ABNT NBR 5419, essa malha atua com o mesmo princípio da gaiola de
Faraday.

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ART183 - Figura 6 – Tabela 2 Norma ABNT NBR 5419-3

O método da esfera rolante é aplicado tanto para a utilização de mastros


quanto de mini captores, consiste na distribuição desses captores ao redor e encima
da edificação de forma que se uma esfera fictícia de raio r (raio definido de acordo
com a classe de SPDA descrita na tabela 2 da norma ABNT NBR 5419) rolar na
edificação tanto ao redor quanto no topo e em todas as direções possíveis, não
poderá encostar na edificação, fazendo com que essa esfera toque apenas no próprio
subsistema de captação como ilustrado na figura a seguir.

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ART183 - Figura 7

Por fim devemos fazer a equipotencialização de todos os equipamentos e


componentes metálicos da subestação através do BEP (barramento de
equipotencialização), deve ser instalado próximo aos equipamentos que serão
equipotencializações.

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ART183 -
Figura 8

Referências Bibliográficas:

-Norma ABNT NBR 5419-2 – Proteção contra descargas atmosféricas Parte 2:


Gerenciamento de risco.

-Norma ABNT NBR 5419-3 - Proteção contra descargas atmosféricas Parte 3:


Danos físicos a estrutura e perigos à vida.

6. Inspeção e manutenção do SPDA


Vale destacar que após o projeto e a instalação do SPDA, outra etapa
importante é a inspeção visual do sistema. Segundo a norma NBR 5419, no item
7.3, as inspeções de SPDA visam a assegurar que:
1. O SPDA está conforme o projeto.
2. Todos os componentes do SPDA estão em bom estado e são capazes de
cumprir com suas funções. Que não apresentem corrosão.
3. O valor da resistência de aterramento seja compatível com o arranjo e
com as dimensões do subsistema de aterramento. E com a resistividade

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do solo. Excetuamse desta exigência os sistemas que usam as
fundações como eletrodo de aterramento.
4. Todas as construções acrescentadas à estrutura posteriormente à
instalação original estão integradas no volume a proteger, mediante
ligação ao SPDA ou ampliação deste.

De acordo com a norma, essas inspeções visuais devem ser feitas em várias
situações. São elas:
• durante a construção da infraestrutura
• após a instalação do SPDA, quando é feita a emissão do projeto as built

• após alterações ou reparos

• semestralmente, “apontando eventuais pontos deteriorados no sistema”.

7. Manutenções periódicas do SPDA


Além dessas inspeções, manutenções preventivas do SPDA devem ser
realizadas periodicamente.
A manutenção preventiva garante que o sistema opere com excelência.
Para isso, deve ser “realizada por profissional habilitado e capacitado a exercer
esta atividade, com emissão de documentação pertinente, em intervalos
determinados” – aponta a NBR 5419.
Nesse sentido, a norma regulamentadora, no item 7.3, estabelece que a
periodicidade das manutenções deve ser:
• 1 ano para estruturas contendo munição ou explosivos. Ou em locais
expostos à corrosão atmosférica severa. Como regiões litorâneas,
ambientes industriais com atmosfera agressiva etc.
• 3 anos, para as demais estruturas.

De acordo com a norma, “a regularidade das inspeções é condição fundamental


para a confiabilidade de um SPDA”.

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Portanto, um SPDA sem manutenção, com componentes deteriorados, corroídos
e que não esteja funcionando corretamente, expõe empresas e condomínios à
incidência de raios que podem gerar:
– Choques e mortes
– Queima de equipamentos
– Invalidação de seguros de condomínios ou empresas
– Prejuízos financeiros por danos à estrutura da edificação.

8.Que tipo de edificação precisa de um projeto


de SPDA, segundo as normas?
A NBR 5419 especifica que existem edificações em que a estrutura do
SPDA é indispensável. São elas:

• Construções comuns, utilizadas para fins comerciais, industriais,


agrícolas, administrativos ou residenciais.
• Estruturas especiais, como, por exemplo, chaminés de grande porte.
A obrigatoriedade do SPDA nessas edificações depende de uma análise prévia
dos riscos que a estrutura pode sofrer com as descargas atmosféricas.
Neste ponto, avaliam-se as ameaças de falhas em equipamentos eletrônicos.
Também prejuízos financeiros, o ferimento e óbito de pessoas e animais e a
incidência de raios na região.
As edificações que, através desse diagnóstico, forem dispensadas do uso do
SPDA, precisam obter um relatório técnico, conhecido como ART (anotação de
responsabilidade técnica). A ART é assinada por um engenheiro, para comprovar
a inexistência de riscos à estrutura.
Bem, com todas essas informações, você já sabe a importância de um Sistema
de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA).

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9.Execução de SPDA
O Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas é projetado para proteger
estruturas prediais, patrimônios públicos ou privados e seres vivos dos riscos causados
pela corrente elétrica dos raios.
Sua execução deve seguir as regras de segurança da NBR 5419/2015, definidas pela
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

9.1Principais etapas da Execução de SPDA


Existem cinco etapas básicas da execução de SPDA: a emissão do laudo técnico,
aterramento, análise de risco, projeto executivo e lista de equipamentos. Veja os
detalhes do procedimento.

9.2Laudo Técnico
O Laudo Técnico é um documento oficial elaborado e assinado por um engenheiro
eletricista habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA). Seu
propósito é atestar as condições do sistema, afirmar se está em pleno funcionamento,
protegendo e eliminando os riscos no edifício onde foi feita a instalação do SPDA.

Dentre os aspectos analisados no laudo técnico, são citados:

- Requisitos técnicos, avaliando o funcionamento de componentes e conexões;

- Gestão de riscos, analisando o projeto, nível de incidência de raios na região e outros


riscos relacionados ao projeto;

- Danos possíveis, processo que observa potencial risco de dano ao equipamento e


patrimônio a ser protegido; e

- Proteção interna, listando cuidados e manutenções preventivas para aumentar a


segurança do sistema.

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Dada a sua importância, o laudo deve estar sempre em dia, ser atualizado anualmente.
O documento pode ser solicitado por seguradoras, bombeiros, financiadoras e outras
instituições que precisam atestar que o imóvel é seguro.

9.3 Aterramento
Quando o raio atinge o sistema, ele recebe não só o impacto, mas também a energia.
É uma carga altíssima que precisa ser dissipada em segurança, evitando danos
previsíveis. A saída é direcionar essa energia para o solo.
Fazendo o aterramento, ou processo de estratificação do solo, garantimos o
direcionamento seguro da energia. Para isso, é fundamental realizar a medição da
resistividade do solo, entendendo as propriedades do sono e ampliando os resultados.

9.4 Análise de Risco


Na execução de SPDA, a atenção não deve voltar apenas para o estado dos
equipamentos, mas de tudo o que acontece na região onde o sistema foi instalado.
A análise de riscos usa uma série de cálculos para entender os possíveis danos que
podem afetar a edificação ou prédios vizinhos, como a incidência de raios na região,
funcionamento dos equipamentos de proteção, quais as chances de acontecer
acidentes, considera o fluxo de pessoas que transitam no local, entre outras questões.
Nessa etapa nós podemos compreender a fundo quais são as necessidades, a
demanda do projeto e selecionar as melhores medidas de segurança.

9.5 Projeto Executivo


Aqui temos a parte prática, o projeto de execução do SPDA. Essa etapa inclui a análise
detalhada de todo o projeto, garantindo mais tranquilidade ao usar o equipamento e
assegurando que ele está desempenhando sua função sem problemas.
São feitos testes no sistema, avaliação visual e mensuração dos dados. A partir dos
resultados obtidos, podemos realizar as atualizações e reparos necessários para
otimizar o sistema. É nessa etapa que identificamos problemas e eliminamos
possíveis surpresas quando na hora de usar o equipamento, durante tempestades com
alto volume de descargas atmosféricas. Ao concluir a avaliação, o engenheiro eletricista
emite o laudo de conformidade, que atesta a regularidade do sistema.

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9.6 Lista de equipamentos
A última etapa é complementar do projeto executivo de SPDA. Uma vez que sabemos
o que é necessário fazer para poder melhorar o sistema, o engenheiro eletricista faz o
levantamento de todos os equipamentos necessários para realizar o projeto de forma
adequada, sem riscos e que responda dentro do esperado.

A lista de equipamentos também é uma forma prática de evitar desperdício de material,


realizando um projeto sob medida.

10. LAUDO DE SPDA: O QUE É, QUANDO


FAZER E COMO ELE AJUDA A EVITAR
MULTAS?
O laudo de SPDA é uma avaliação técnica feita por profissionais habilitados
pelo CREA para atestar as condições do Sistema de Proteção Contra Descargas
Atmosféricas (SPDA) das edificações.
Popularmente conhecido como “para-raios”, o SPDA é uma estrutura que capta
e desvia os raios que podem cair em sua empresa ou indústria, direcionando-os
para o solo. Com isso, protege as instalações elétricas e as pessoas dos
efeitos catastróficos das descargas atmosféricas.
O laudo técnico de SPDA avalia :se esse sistema está dimensionado
corretamente se está funcionamento bem se suas estruturas estão preservadas
ou mesmo se o SPDA é inexistente – o que pode causar danos severos e até a
perda de vidas. Por isso, a realização do laudo técnico de SPDA é fundamental
para proteger as empresas em diversas situações que toda corporação pode
enfrentar. Por exemplo, após sofrer uma descarga atmosférica, em mudanças de
endereço, reformas ou na construção de novos edifícios.
Estamos aqui para ajudar nisso! A OMS Engenharia é uma empresa com 32
anos de expertise, premiada na realização de laudos e instalação de SPDA.
E vamos te contar quando o laudo SPDA é obrigatório, como ele deve ser feito
e quais são os motivos que indicam que é hora de realizá-lo para contar com a
proteção de um para-raios eficiente!

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10.1 O que é o laudo de SPDA?

O laudo SPDA é um documento técnico assinado por profissionais habilitados


pelo Crea – normalmente, engenheiros eletricistas credenciados.
Ele descreve o resultado da perícia técnica feita na edificação, bem como os
problemas encontrados no sistema de proteção contra raios.

Seguindo as diretrizes da norma técnica NBR 5419, da ABNT, o estudo técnico


inspeciona a instalação elétrica das edificações e evidencia pontos de falha,
insuficiência ou deterioração do para-raios e de todos os demais componentes
do Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA).
Além das conclusões baseadas nas investigações, aponta também as
recomendações de ações necessárias para Laudo SPDA: engenheira anotando
dados solucionar os gargalos do SPDA, visando garantir a proteção ideal contra
raios para cada caso. Danos que o laudo SPDA ajuda a evitar a avaliação do
SPDA de uma instalação elétrica evidencia pontos de falha, insuficiência ou
deterioração do para-raios e de todos os demais componentes do Sistema de
Proteção contra Descargas Atmosféricas.
Para tanto, o laudo técnico de SPDA segue as diretrizes da norma NBR 5419,
da ABNT .A partir dessa avaliação, empresas, indústrias e condomínios podem
projetar ou reestruturar seus sistemas de proteção contra raios com técnicas
modernas e eficazes. Com isso, podem evitar:Multas, já que a instalação de
SPDA em conformidade com normas e com as características de cada edificação
é uma exigência legal. O descumprimento das normas pode gerar pesadas
multas às empresas. Danos às edificações e ao patrimônio nos locais sem
proteção atingidos por raios.Curtos-circuitos e incêndios gerados por descargas
atmosféricas.
Prejuízos financeiros com equipamentos eletrônicos e máquinas que podem
“queimar” e ser totalmente perdidos.
Perda de vidas sob a responsabilidade das empresas.
Por isso a realização de laudos de SPDA é tão importante! Seja para avaliar o
bom funcionamento ou para definir as características ideais do Sistema de

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Proteção contra Descargas Atmosféricas que sua empresa precisa implantar
para ficar segura.
Como são feitas as investigações de um laudo SPDA?
A Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT, estabelece os critérios para
a elaboração de laudos SPDA no país.

De acordo com a ABNT NBR 5419, a investigação para a elaboração do laudo


SPDA deve avaliar quatro aspectos:
1.Requisitos de proteção contra raios: é preciso verificar se estão sendo
cumpridos os requisitos técnicos para a proteção contra descargas atmosféricas.
2. Gerenciamento de risco: nesse quesito, são determinados os riscos de
descargas atmosféricas atingirem a estrutura avaliada.
3. Danos possíveis: a norma da ABNT determina que seja identificado
também o potencial de danos físicos à estrutura da edificação e à vida de seus
usuários.

4. Proteção interna: o laudo SPDA também deve fazer o levantamento de


medidas e equipamentos necessários para a proteção de áreas internas, a fim
de reduzir o risco de danos causados por impulsos eletromagnéticos de
descargas atmosféricas (LEMP).

Na prática, a norma técnica serve como guia de procedimentos para que a


empresa de engenharia elétrica contratada avalie, por exemplo:

Se o projeto da edificação coincide com o que foi realmente construído.

Se o SPDA foi totalmente executado de acordo com o projeto se já ocorreu


descarga atmosférica no sistema , integridade dos materiais e componentes do
sistema: se houve oxidação, defeitos ou degradação com o tempo , resistência
elétrica da malha de aterramento, as condições dos condutores de descida da
energia ao solo o anel superior de aterramento.

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12. Conclusão

Este trabalho teve como objetivo detalhar a execução do Sistema de Proteção


contra Descarga Atmosférica em edificações, trazendo para uma abordagem clara de
teoria e cálculos, juntando o conhecimento de diversas áreas, resultando no sucesso
dos objetivos propostos de todas as etapas referentes ao projeto.

Compreender esses fenômenos atmosféricos ao longo dos anos foi de grande


importância para o surgimento de estudos voltados ao dimensionamento e proteção
contra descargas atmosféricas. A implantação de um SPDA está diretamente
relacionada aos limites e níveis de segurança e a correta operação do sistema de
energia elétrica do local, sabendo da tamanha importância de seus subsistemas
esse projeto merece um cuidado especial, conclui-se que o SPDA é um elemento
fundamental na segurança da edificação, pois através da mesma uma descarga é
captada e conduzida a terra com segurança. É indispensável sua correta
implementação e que após a instalação haja uma manutenção periódica a fim de se
garantir a confiabilidade do sistema.

Seguindo todos os procedimentos descritos neste trabalho, é possível realizar


a instalação de um sistema de proteção contra descargas atmosféricas de maneira
adequada, tornado a edificação segura e protegida contra eventuais centelhamentos.

Com essa pesquisa observa-se que, ao projetar, planejar e construir de


acordo com as normas regulamentadoras, consegue-se reduzir de forma significativa
os riscos e muitas vezes soluções simples pode evitar danos as estruturas.

Em seus 4 capítulos são exploradas características para análise de risco,


SPDA externo, danos físicos a estrutura e perigos a vida e proteção de
equipamentos eletrônicos.
As questões secundárias propostas, como: qual método de SPDA instalar,
quais os tipos de materiais e dimensões utilizar, os dimensionamentos da quantidade

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de hastes de captação, de descidas e do tipo de aterramento e a estratificação do
solo também foram atendidos com sucesso.

A partir dos cálculos, foi possível concluir que, para a estrutura estar protegida
contra descargas atmosféricas é necessário a instalação de um SPDA seguindo a
classe de proteção. Porém, percebe-se a utilização dos métodos propostos está
diretamente relacionado com as características físicas de cada edificação, fatores
como altura, cobertura irregular da superfície e centelhamentos laterais devem ser
considerados na execução de um projeto de SPDA.

Apesar de oferecer diversas formas de análise, não foi possível a inclusão de


módulos para todas as possíveis configurações de SPDA e aterramento, visto que as
possibilidades são infinitas. Para a realização de trabalhos futuros, deseja-se utilizar
um software chamado PRÓ elétrica para elaborar um programa mais sofisticado de
dimensionamento de SPDA, onde, além de realizar todos os cálculos propostos,
também iria executar o detalhamento de acordo com a norma da NBR5419:2015 de
forma automática, e por fim, a escolha do melhor método de instalação de SPDA, o
cálculo da quantidade de material a ser utilizado, o número de condutores de
descidas, as zonas do gerenciamento de riscos e até o cálculo da resistividade do
solo o software irá detalhar de forma 3D na estrutura, incluindo todos os sistemas de
captação, descidas e de aterramento.

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