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MANUAL DO PROPRIETÁRIO

Base Reta
Sergomel

TERMO DE GARANTIA

A Sergomel Mecânica Industrial LTDA, confere ao implemento especificado neste certificado uma garantia de
doze (12) meses, contados da data de entrega técnica ao Cliente, sem limites de quilometragem, contra
defeitos de fábrica. A garantia cobre apenas as partes, peças e componentes fabricados pela Sergomel. Para
os componentes adquiridos de terceiros, a Sergomel transfere a seus Clientes a garantia oferecida por seus
fornecedores.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO
ÍNDICE

1 - Introdução ............................................................................................................................................... 4
2 - Composição ............................................................................................................................................. 4
2.1 - Chassi principal ..................................................................................................................................... 4
2.2 – Protetor lateral .................................................................................................................................... 4
2.3 - Suspensão mecânica ............................................................................................................................ 5
3 - Conjunto de freio .................................................................................................................................... 8
3.1 - Ajustador Automático .......................................................................................................................... 9
3.2 - Eixo “S” e buchas ................................................................................................................................ 11
3.3 - Circuito de freio .................................................................................................................................. 13
3.4 - Circuito pneumático S/ Suspensor ..................................................................................................... 14
3.5 - ABS ..................................................................................................................................................... 16
4 - Circuito elétrico ..................................................................................................................................... 17
4.1 - Instalação do ABS ............................................................................................................................... 17
4.2 - Tomada iso 1185 ................................................................................................................................ 18
5 – Componentes de acoplamento ............................................................................................................ 21
5.1 - Pino Rei ............................................................................................................................................... 21
5.3 - Ponteira do Cabeçalho ....................................................................................................................... 23
5.4 - Engate Automático ............................................................................................................................. 24
5.4.1 - Engate Automático Jost ................................................................................................................... 24
5.4.2 - Engate Automático Silpa ................................................................................................................. 25
5.5 - Rala (Mesa Giratória).......................................................................................................................... 25
6 – Pé de apoio ........................................................................................................................................... 27
6.1 – Patola Elétro-Hidráulica ..................................................................................................................... 27
6.2 - Patola Hidráulica ................................................................................................................................ 28
6.3 – Patola com articulação Via Pistão Pneumático ................................................................................. 29
6.4 – Patola Manual com Manivela (Fontaine) .......................................................................................... 30
6.5 - Patola Manual com Manivela (Jost) ................................................................................................... 30
7 – Rodas .................................................................................................................................................... 31
8 – Tabela de Torque .................................................................................................................................. 32
9 - Garantia ................................................................................................................................................. 32
10 - Cuidados à serem tomados ................................................................................................................. 33
11 - Plano de manutenção.......................................................................................................................... 34
12 - Sugestão para manutenção preventiva ............................................................................................... 35

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1 - INTRODUÇÃO

Parabéns pela sua melhor escolha. Agora para conhecer os detalhes importantes do seu equipamento,
leia este manual com atenção. As informações serão importantes para aumentar o desempenho e a vida
útil, além de possibilitar maior segurança.

As manutenções preventivas são necessárias para manter as características de funcionamento dos


componentes o mais próximo possível das condições de fábrica e com isso conseguir antecipar possíveis
problemas, resolvendo-os antes que tomem uma proporção maior.
Obs.: O descritivo e as imagens contidas neste manual, além de abordar as características do seu
equipamento, também são disponíveis para toda nossa linha de modelos, por consequência disso nem
todas as descrições são específicas do produto adquirido.

2 - COMPOSIÇÃO

2.1 - CHASSI PRINCIPAL

O chassi principal é o local onde receberá a fixação do implemento que deverá ser fixado obedecendo a
distribuição de carga de acordo com sua finalidade;

2.2 – PROTETOR LATERAL

OS PROTETORES LATERAIS SÃO FIXADOS COM


PARAFUSOS E PORCAS QUE PRECISAM PASSAR
POR REAPERTOS PERIÓDICOS.
O AFROUXAMENTO DESSAS PEÇAS PROVOCARÁ
TRINCAS E QUEBRAS NOS PERFIS.

• REAPERTAR APÓS A PRIMEIRA VIAGEM E FAZER VERIFICAÇÃO


DIÁRIA NAS DUAS PRIMEIRAS SEMANAS DE OPERAÇÃO
• APÓS ESSE PERÍODO, MANTER A VERIFICAÇÃO PERIÓDICA DE
PREVENTIVA NORMAL
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2.3 - SUSPENSÃO MECÂNICA
A suspensão mecânica tipo balancim garante uma maior capacidade de carga entre
eixos, que são homologados para 16TON.
Recomenda-se lubrificar / verificar regularmente a suspensão nos pontos e períodos
abaixo, observando os prazos máximos:
1 – Revisar o rolamento do eixo: a cada troca de lona;
2 – Lubrificar a Catraca Automática: 15 dias/5.000km;
3 –Tambores de freio: Ao realizar as trocas de lona, verifique os desgastes dos
tambores, caso os mesmos apresentem desgastes superiores a 3,2mm, trincas térmicas
ou desgastes irregulares, a substituição será necessária de acordo com a severidade
da operação;
• A Sergomel orienta que os períodos acima são os máximos admitidos, e
dependendo das condições de trajeto/operação, eles poderão ser realizados
em tempos inferiores aos estabelecidos.
• Sempre que houver manutenção das buchas e/ou do braço tensor, respeitar
o torque de 70 a 80 Kgf m, na porca do parafuso do braço tensor.
Capacidade de carga das suspensões: 02 eixos = 35 toneladas / 03 eixos =
45 toneladas

MOLEJOS

É importante fazer o reaperto dos grampos periodicamente para que todas as lâminas que compõe o
molejo, trabalhem em conjunto. Também é imprescindível que se utilize o mesmo número e espessura
original das molas para não desnivelar a suspensão. Esse tipo de operação causa desequilíbrio na
distribuição das forças, principalmente durante a frenagem, além de sobrecarregar outros
componentes vitais do produto, como os eixos, suportes de molas, balanças o sistema de freios.
Verificar periodicamente o embuchamento dos braços tensores (tirantes), pois danos a esses
componentes pode comprometer o alinhamento dos eixos.

Grampos soltos provocam o desalinhamento das molas,


levando a quebra dos pinos de centro, molas e ainda podem
provocar desgaste prematuro em Balanças e suportes de molas
• Após a primeira viagem reapertar parafusos e
porcas (no caso dos grampos de molas, o
reaperto deverá ser executado de forma
cruzada para evitar desequilíbrio de esforços
sobre o feixe de molas), e também fazer uma
revisão geral nas conexões pneumáticas
eliminando possíveis vazamentos.
• Inspecionar os componentes da suspensão de
forma periódica (preventivas);

Figura 1: Grampo danificado devido a falta de reaperto

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Quando o equipamento é novo, devido a necessidade de acomodação das molas no molejo, nas
primeiras viagens, os grampos precisam ser reapertados em períodos mais curtos. Caso
contrário, poderá ocorrer uma movimentação das molas, podendo causar diversos danos.

Manter o aperto dos grampos é fundamental para


evitar quebra das lâminas, caso contrário, os pinos
de centro, deslizante dos suportes e balanças
também serão prejudicados.
Quando os molejos são novos, devido à resina de
proteção, as lâminas não se acomodam
perfeitamente uma sobre as outras, daí a
necessidade do reaperto após a primeira viagem.
Caso contrário, haverá o afrouxamento e
consequentemente a movimentação das peças.
Figura 2 – Grampo de molas

ALINHAMENTO DOS EIXOS


Os degastes prematuros dos pneus estão diretamente ligados ao desalinhamento dos eixos. Sendo este tão
importante como a calibragem correta dos pneus. Para melhorar o tempo de vida útil dos pneus, é importante
que a verificação das buchas dos braços tensores (tirantes) seja feita periodicamente. Quanto maiores os
impactos sofridos durante a operação (trajeto), menor será a vida útil das buchas (elas se deformarão em um
tempo menor). Importante cuidar das condições das estradas e orientação para que os motoristas diminuam a
velocidade em trajetos muito acidentados.

Figura 3: Componentes da suspensão danificados por falta de alinhamento

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Figura 4: Buchas dos braços tensores danificadas

• Após a primeira viagem, verificar o aperto e reapertar todos os parafusos dos Braços
tensores (Tirantes).

• Após a primeira viagem reapertar parafusos e porcas, e também fazer uma revisão geral nas conexões
pneumáticas eliminando possíveis vazamentos.
• Inspecionar os componentes da suspensão de forma periódica (preventivas);

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3 - CONJUNTO DE FREIO

Os freios utilizados Tipo Master / “S Came” / “Q Plus” alimentados por ar comprimido montados com
diâmetro 16.1/2”, com largura de 8”.

Recomenda-se verificar periodicamente os componentes do freio, sejam eles:


Lonas – Tambores – Rolamentos – Molas - Retentores, etc;
As lonas de freio devem ser substituídas quando apresentarem espessura mínima de 7mm, pois a partir
desta medida os rebites entrarão em contato com o tambor de freio podendo interferir no desempenho
da frenagem e até mesmo na vida útil do tambor de freio

Figura 5: Montagem do conjunto de eixo

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3.1 - AJUSTADOR AUTOMÁTICO

Modelo Master

Figura 6: Regulagem do ajustador pneumático Master

Figura 7: Lubrificação do Ajustador Pneumático Master

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Modelo Haldex

Regulagem inicial

Regulagem da forquilha

Figura 8:
Lubrificação do Ajustador Pneumático Haldex

REGULADORES “MANUAIS” JAMAIS DEVERÃO SER


MONTADOS EM UM CONJUNTO ONDE, TAMBÉM, ESTÃO
INSTALADOS REGULADORES AUTOMÁTICOS

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3.2 - EIXO “S” E BUCHAS

Figura 9: Buchas autolubrificantes do Eixo “S”

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3.3 - CIRCUITO DE FREIO

O sistema pneumático utilizado, possui um diagrama de montagem. Caso seja de interesse o circuito
pneumático dos equipamentos Sergomel, os mesmos encontram-se junto ao departamento de
engenharia. É necessário fazer a solicitação do circuito de montagem do equipamento adquirido.

O sistema pneumático de freio dos implementos está em conformidade com a legislação de trânsito em
vigor, sendo testado e aprovado na sua configuração original, atingindo a eficiência exigida pela resolução
777/93 do CONTRAN.

Já o sistema de verificação do ABS está apresentado conforme diagrama na figura 5.

O sistema pneumático de freio é constituído de duas linhas de ar que interligam o veículo-trator ao


implemento, com a finalidade de acionar os freios do implemento;

- Linha de serviço: Direciona o ar do reservatório para as câmaras de ar, através do acionamento pedal ou
alavanca manual de serviço;

- Linha de emergência: Transporta o ar do compressor do caminhão trator até o reservatório do


implemento;

Notas:

• O sistema pneumático do implemento está dotado de válvula de dupla Retenção (ver circuitos), a qual
evita a dupla atuação do freio, ou seja, da câmara de serviço e da câmara de emergência, em conjunto.

Atenção: As válvulas de movimentação, de estacionamento e do suspensor estão localizadas numa caixa


específica na lateral esquerda do implemento.

VÁLVULA DE DESFRENAGEM VÁLVULA DE ESTACIONAMENTO


OBJETIVO: CAUSA O ACIONAMENTO DOS
OBJETIVO: LIBERAR TOTALMENTE OS FREIOS,
FREIOS, DA CÂMARA DUPLA, EVITANTO
DESDE QUE O SISTEMA DE AR ESTEJA
QUE O EQUIPAMENTO SE MOVA.
PRESSURIZADO (RESERVATÓRIOS CHEIOS)

Figura 10: Válvulas estacionária e de desfrenagem

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3.4 - CIRCUITO PNEUMÁTICO S/ SUSPENSOR

Figura 11: Circuito Pneumático - Semirreboque

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Figura 12: Circuito Pneumático – Reboque 4 eixos

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3.5 - ABS

Como funciona?

O ABS (Sigla em inglês que significa Antilock Brake System) impede o travamento das
rodas em frenagens.
Sem o arraste ou deslizamento das mesmas, não há a transição do coeficiente de atrito
estático para o dinâmico, potencializando o desempenho de frenagem.
Sem o arraste ou travamento do eixo direcional, as rodas são capazes continuar na
trajetória desejada, ou seja garantindo assim a dirigibilidade.
Lembrando que rodas travadas não geram força lateral.
O sistema é ativado por sensores instalados nas rodas que medem constantemente a
velocidade de rotação das mesmas comparando uma com as outras. Esta informação é
interpretada por uma central eletrônica (ECU = Electronic Control Unit) que controla as
Moduladoras de ABS (válvulas de freio).
O Sensor trabalha em conjunto com a roda dentada, enviando sinal elétrico para a
ECU, que faz a leitura e interpreta este sinal como rotação da roda. Assim, toda vez
que o sistema tender ao travamento (desaceleração brusca da roda), a ECU irá atuar
na linha de ar comprimido do circuito de freio principal, através do solenoide,
modulando a pressão do ar da linha para que não haja travamento das rodas. Esta
ação ocorre seguidamente até o veículo sair da situação de travamento ou atingir uma
velocidade mínima de 40Km.

ABS: Se for necessário executar solda em qualquer ponto da estrutura do


equipamento, recomenda-se desligar o módulo eletrônico
seguem as instruções

MODELO: HALDEX

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MODELOS: WABCO e FLUAIR

Entrada (1) Entrada (2)

Figura 13: Módulos ABS

Obs.: No caso do sistema Fluair, são dois Cabos de Alimentação que precisam ser
desconectados, um na entrada (1) e outro na entrada (2)

4 - CIRCUITO ELÉTRICO

4.1 - INSTALAÇÃO DO ABS

Figura 14: Diagrama de instalação do ABS

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4.2 - TOMADA ISO 1185

A Sergomel equipa seus equipamentos atendendo


as normas do conselho nacional de trânsito.

IMPORTANTE: Segue ao lado a imagem


ilustrativa da tomada 7 pinos de acordo com a
norma ISO 1185, para conferir a polaridade antes
de conectar o caminhão ao implemento.

Figura 15: Nomenclatura elétrica


Posição dos Pólos Corrente elétrica:

1 – Branco (Terra) –

2 – Preto (Lant. Lat. Esq.) – 0,50 A

3 – Amarelo (Seta Esq.) – 0,20 A

4 – Vermelho (Freio) – 0,90 A ~ 0,70 A

5 – Verde (Seta Dir.) – 0,20 A

6 – Marrom (Lant. Lat. Dir.) –0,50 A

7 – Azul (Ré) – 0,31 A

Utilizando teste de bancada (24V x 30A), o total de corrente elétrica, quando todas as
lanternas estiverem atuando, varia de 2,12A a 2,25A

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CIRCUÍTO ELÉTRICO - SEMIRREBOQUE

Figura 16: Circuito Elétrico Semirreboque

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CIRCUÍTO ELÉTRICO – REBOQUE 04 EIXOS

Figura 17: Circuito Elétrico Reboque


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5 – COMPONENTES DE ACOPLAMENTO

5.1 - PINO REI


Aplicação
O pino rei tem como função principal promover o acoplamento de implementos rodoviários com
veículos tratores e outros semirreboques.
O modelo e o dimensionamento com o semirreboque são especificados pelo fabricante do implemento.

Os parafusos de fixação devem ser


utilizados apenas uma vez

Torque (Nm) → 190 ± 10

Figura 18: Conjunto Pino Rei

Para um melhor aproveitamento da vida útil do Pino Rei e consequentemente dos componentes de acoplamento
da Quinta Roda, é muito importante que o local seja periodicamente limpo e lubrificado. Devido a operação,
possuir trechos fora de estrada, em certos períodos, há uma maior incidência de acúmulo de sujeira junto aos
componentes de acoplamento.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO

A parte central da Quinta Roda e Pino Rei, deverão ser lubrificados,


somente após a remoção da sujeira (terra, limalha resultante da
fricção das peças). Caso contrário, não há um resultado positivo e
a consequência é o desgaste prematuro do Pino Rei e dos
componentes de acoplamento

VERIFICAÇÃO DO DESGASTE NO CONJUNTO DE TRAVAMENTO

SE AS PEÇAS ATINGIREM AS DIMENSÕES DE DESGASTE MÁXIMO, ELAS DEVERÃO SER SUBSTITUÍDAS

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5.3 - PONTEIRA DO CABEÇALHO

Figura 19: Ponteira giratória

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5.4 - ENGATE AUTOMÁTICO

5.4.1 - ENGATE AUTOMÁTICO JOST

Os ângulos de trabalho do engate automático estão


mostrados na Figura 1. É importante ressaltar que ao se
executar alguma manobra, tanto para frente como de
retrocesso (marcha ré), ou operar o veículo em trechos
com elevações ou declives acentuados, deve-se
observar estes ângulos máximos permitidos, evitando
que a ponteira ou o cambão se choque com o engate
automático ou a estrutura do chassi, danificando seus
componentes e comprometendo todo o conjunto do
sistema de travamento.

Figura 20: Engate automático Jost

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5.4.2 - ENGATE AUTOMÁTICO SILPA

Figura 21: Engate automático Silpa


5.5 - RALA (MESA GIRATÓRIA)

A rala possui sistema de deslizante por meio de esferas. Recomenda-se os seguintes cuidados:
• verificar mensalmente as articulações do cambão e o funcionamento da rala, certificando-se da inexistência
de folgas;
• verificar mensalmente a fixação da rala reapertando os parafusos;
• lubrificar a rala semanalmente ou a cada 5.000km através das graxeiras, localizadas no seu contorno;
➢ Dependendo da utilização ou condições de trabalho, a lubrificação deverá ser realizada em períodos inferiores.
Lubrificação da Rala
• injetar graxa em todas as graxeiras até vazar entre os anéis;
• girar a rala aproximadamente 20 graus e injetar mais graxa até vazar;
• repetir, até que a rala fique totalmente lubrificada e utilizar graxa recomendada.
Manutenção da Rala
A rala é um componente sujeito a desgaste. O limite de desgaste é alcançado quando a folga axial entre os
anéis nas partes superior e inferior, que é de 3,5mm;

Figura 22: Mesa giratória (Rala)

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Guias (calços), para
fixação da Rala
PARA MAIOR VIDA UTIL DA MESA GIRATÓRIA (RALA), A SILPA
RECOMENDA A INSTALAÇÃO DE GUIAS (CALÇOS), CONFOME
MOSTRADO AO LADO. O OBJETIVO É EVITAR O
DESLOCAMENTO DAS MESMAS NO REGIME DE TRABALHO.
OBS.: FAZ-SE NECESSÁRIA TAMBÉM A VERIFICAÇÃO
PERIÓDICA DO APERTO DOS PARAFUSOS DE FIXAÇÃO
(3/4"UNF-TORQUE 31 A 35kgf.m).
USAR PREFERENCIALMENTE PORCA
AUTO TRAVANTE.

Ø 20
USAR PARAFUSO
3/4” UNF 8.8 TORQUE
31 A 35 Kgf.m

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6 – PÉ DE APOIO

6.1 – PATOLA ELÉTRO -HIDRÁULICA

Figura 23: Patola Eletro-Hidráulica


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6.2 - PATOLA HIDRÁULICA

Retorno Pressão

Figura 24: Patola Hidráulica


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O acionamento das Patolas Hidráulicas se executado pelo comando instalado no caminhão trator e o
óleo hidráulico utilizado no sistema é o AW 68;
Ele é responsável por acionar e lubrificar todos os componentes do circuito hidráulico, sendo de
fundamental importância para o bom funcionamento de todo o sistema.
Considerando que a principal causa de falhas dos componentes hidráulicos, é o óleo contaminado, se
houver algum tipo de contaminação no óleo hidráulico ou no sistema, este deverá ser trocado.

Mesmo que imperceptíveis a olho nu, o acúmulo de abrasivos pode causar sérios problemas na bomba e
em seu funcionamento. É importante que todos os corpos estranhos e mistura com a água fiquem fora
do óleo hidráulico. Por isso, é necessário manter o óleo dentro das características originais, fazendo
análise regular.
Faça a troca do óleo e dos filtros, se houver, nos períodos recomendados pelo fabricante em seu manual
de operação e manutenção.

6.3 – PATOLA COM ARTICULAÇÃO VIA PISTÃO PNEUMÁTICO

O dispositivo utiliza os cilindros pneumáticos para facilitar o acoplamento e desacoplamento do


Semirreboque. Onde, o acionamento do pé de apoio é como pistão pneumático e o retorno é por
gravidade.

IMPORTANTE:

• Após o recolhimento do pé, a operação não poderá ocorrer sem o travamento do pino, pois isso
danificará os cabos e também os componentes internos (anéis de vedação, haste, êmbolos entre outros.)
• Durante a operação, a pressão precisa ser aliviada para que os componentes internos não permaneçam
trabalhando pressionados. Esta situação também causa os mesmos danos relatados no item anterior.

Figura 25: Patola com pistão pneumático

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO
6.4 – PATOLA MANUAL COM MANIVELA (FONTAINE)

ESPECIFICAÇÕES: de levantamento
Fontaine com capacidade de carga
levantamento de 28Ton
• Capacidade de levantamento: 28Ton
• Capacidade de carga estática: 80Ton
• Velocidade de aprox. em alta: 5,15mm/volta
• Velocidade de aprox. em baixa: 0,68mm/volta
• Curso máximo 480 mm

6.5 - PATOLA MANUAL COM MANIVELA (JOST)

Figura 26: Patola com Manivela

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7 – RODAS

• O fluxo correto de aperto e desaperto é no sentido estrela, e


cada parafuso deve ser desparafusado, geralmente, no sentindo
anti-horário.
• O primeiro aperto, não atinja o máximo torque, ou seja, não vá
até o fim do curso. Rosqueie um por um dos parafusos até um
ponto que dê uma leve firmeza. Só aperte bem os parafusos
depois que todos eles estiverem pré-fixados.
• Lembre-se que cada parafuso foi calculado para sofrer
determinado torque, previamente calculado por um engenheiro, e
que esse torque é suficiente para deixar o parafuso preso sem
danificá-lo, portanto, você não precisa forçar o aperto até o
máximo possível.
Figura 27: Rodas

Para garantir o trabalho e consequente uma maior vida útil das rodas, é extremamente importante a fixação das
rodas de maneira correta.
• Recomendamos um torque de 650 a 700N.M

O aperto em estrela deve começar


do parafuso que se encontra mais
em cima.

Recomenda-se sempre, antes de iniciar viagem:


- Examinar os engates do sistema pneumático e elétrico e o acoplamento do reboque e
veículo-trator;
- Examinar o sistema de segurança do acoplamento. Manter sempre engatadas as correntes
de segurança, caso possuir este sistema.
- Não desacoplar o equipamento em locais inadequados, em terrenos desnivelados,
irregulares e não compactados;
- Não colocar o veículo-trator em movimento, sem ter certeza de que o acoplamento se
processou corretamente.
Notas: Dependendo da utilização ou condições de trabalho, a lubrificação deverá ser
realizada em períodos inferiores.

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8 – TABELA DE TORQUE

9 - GARANTIA

TERMO DE GARANTIA

A Sergomel Mecânica Industrial LTDA, confere ao implemento especificado neste certificado, uma garantia de
doze (12) meses, contados da data de entrega técnica ao Cliente, sem limites de quilometragem, contra defeitos
de fábrica. A garantia cobre apenas as partes, peças e componentes fabricados pela Sergomel. Para os
componentes adquiridos de terceiros, a Sergomel transfere a seus clientes a garantia oferecida por seus
fornecedores.

Acarretará perda da garantia


• Violação ou troca de componentes eletrônicos;
• Manuseio incorreto em desacordo com as orientações da Sergomel;
• Danos físicos (arranhões, amassados, danos devido ao excesso de calor, umidade ou fogo);
• Quaisquer defeitos que não sejam classificados como: defeito de fabricação.

A realização das manutenções preventivas (com registro), e aplicação de peças originais, além de
serem importantes para manter o perfeito uso e funcionamento do equipamento, influenciam
diretamente na vigência da garantia do produto.

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO
10 - CUIDADOS À SEREM TOMADOS

CUIDADOS À SEREM TOMADOS - BASE RETA


RISCOS AÇÃO
Antes de iniciar as atividades a área a deve ser definida e isolada.
Colisão em manobras Se for transitar próximo de redes elétricas, verifique se o raio de atuação não
atingirá postes ou cabos

Proibir pessoas de se posicionar nas proximidades da operação (risco de


queda do produto ou contato do implemento ou máquinas que estão operando
para carregar ou descarregar)
Atropelamento
O caminhão deverá possuir alarme sonoro de marcha à ré
Proibir a montagem de área de descanso no setor da operação

O equipamento deverá ser operado somente por pessoas treinadas e


autorizadas

Manter a velocidade estipulada em cada trajeto e atentar-se para os trechos


em que as estradas estiverem em má condições.
Acidentes e danos ao equipamento por falha operacional
Não ultrapassar o limite de carga estabelecido
Verifique os acoplamentos (pino rei / quinta roda, engates pneumáticos e
elétricos),
Verifique a calibragem dos pneus

Obedecer às velocidades estipuladas em curvas


Evitar trajetos em que o terreno é desnivelado
Tenha atenção para as condições estruturais e obedecer aos limites de
desgaste da quinta roda, pino rei, rala, cabeçalho e engate automático traseiro.
Tombamento do equipamento
Evite concentração de carga em um dos lados do equipamento.
Avarias nos suportes dos molejos, quebra de molas, balanças danificadas
deverão ser corrigidos antes da operação. Pois qualquer componente que
possa causar o desnivelamento lateral poderá ser o gatilho para o tombamento
do equipamento.

Utilizar os EPIs necessários para a operação


Operadores deverão receber treinamentos para qualificação

Antes de soltar ou apertar terminais das mangueiras, verifique se há pressão


no circuito e jamais faça isso com o equipamento carregado.
Acidentes com operadores Evita substituir componentes da suspensão, com o equipamento carregado.

E se essa ação acima for necessária, terá que utilizar de um sistema de


retenção com trava mecânica, para evitar o movimento acidental.
Evitar que pessoas não qualificadas, investiguem possíveis falhas de
funcionamento do equipamento
Folguistas deverão receber os mesmos treinamentos

Importante que o dispositivo ABS esteja funcionando corretamente


Verificar se há vazamento de ar no circuito
Verificar periodicamente os filtros de óleo e ar e substituí-los quando
Diversos
necessário.

Verificar se há contaminação do óleo ou água nas válvulas, pois essa condição


poderá afetar o desempenho dos freios

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11 - PLANO DE MANUTENÇÃO

Para o melhor aproveitamento dos equipamentos, é importante que tanto a operação quanto as manutenções
preventivas e corretivas sejam realizadas de forma adequada.
As revisões deverão obedecer aos prazos adequados à realidade operacional de cada cliente e estabelecidos de forma
periódica. No Plano de Manutenção Ideal, descrito na tabela abaixo, indicamos uma periodicidade de preventivas,
considerando que elas sejam ajustadas de acordo com o grau de severidade em que os equipamentos forem
submetidos e a gestão de manutenção, já existente, da frota. Tendo em vista que a maior periodicidade está prevista
para revisões rápidas calcadas em lubrificações e inspeções visuais. Já, as revisões onde são realizados testes e
avaliações mais detalhados deverão ser programadas em um espaço maior de tempo. A realização de todas as
verificações e aplicações de peças originais consiste em um conjunto de ações e inspeções preventivas estimuladas a
fim de manter o perfeito uso e funcionamento do equipamento e consequentemente, a vigência da garantia do produto

PONTOS DE LUBRIFICAÇÃO: DEVERÃO SER LUBRIFICADOS CONFORME PLANO DE MANUTENÇÃO

Figura 28: Pontos de Lubrificação

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MANUAL DO PROPRIETÁRIO
12 - SUGESTÃO PARA MANUTENÇÃO PREVENTIVA

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