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SUMÁRIO
1 FINALIDADE .......................................................................................................................... 4
2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO ...................................................................................................... 4
3 NORMAS COMPLEMENTARES ............................................................................................ 4
CPFL – GED 16409 – Especificação Técnica de Poste Auto Aterrado ................................. 4
4 CONSIDERAÇÕES BÁSICAS ................................................................................................ 5
5 – TIPOS DE ATERRAMENTOS.............................................................................................. 6
5.1 - ATERRAMENTO SIMPLES COM 1 HASTE DE TERRA: .............................................. 6
5.2 - ATERRAMENTO SIMPLES COM 3 HASTES DE TERRA EM LINHA ........................... 6
5.3 – ATERRAMENTO ESPECIAL NA REDE COM NEUTRO MULTIATERRADO –
MODULO BÁSICO URBANO................................................................................................. 6
5.4 – ATERRAMENTO ESPECIAL NA REDE SEM NEUTRO MULTIATERRADO –
MODULO BÁSICO RURAL .................................................................................................... 6
5.5 – ATERRAMENTO ESPECIAL EM PROFUNDIDADE ..................................................... 6
5.6 – ATERRAMENTO ESPECIAL COM BENTONITA .......................................................... 6
5.7 – ATERRAMENTO COM POSTE AUTOATERRADO ...................................................... 6
6 - ATERRAMENTOS EM REDE DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA NUA E REDE SECUNDÁRIA
NUA OU MULTIPLEXADA – REDE URBANA .......................................................................... 7
6.1 ATERRAMENTO SIMPLES COM 1 HASTE DE TERRA:................................................. 7
6.2 ATERRAMENTO SIMPLES COM 3 HASTES EM LINHA ............................................... 7
7 ATERRAMENTO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA COMPACTA............................ 7
7.1CRITÉRIOS PARA ATERRAMENTO EM REDE PRIMÁRIA COMPACTA ....................... 7
7.1.1 Aterramento com 1 haste de terra ..............................................................................................7
7.1.2 Aterramento com 3 hastes de terra em linha..............................................................................7
7.1.3 Situações onde o Cabo Mensageiro deve ser aterrado ...............................................................7
7.2 Critérios para instalação do PRMT ao longo da Rede Primária Compacta .....................................8
7.3 Aterramento Definitivo ...................................................................................................................8
7.4 Aterramento Provisório...................................................................................................................8
1 FINALIDADE
Esta Orientação Técnica tem como objetivo estabelecer critérios básicos para elaboração de
projetos e execução do sistema de aterramento das instalações e equipamentos utilizados nas
redes de distribuição nas áreas urbana e rural da CPFL Energia.
Visa também estabelecer critérios de projetos e execução de aterramento, de cabine particular,
posto de transformação, loteamentos elaborados por terceiros, nas áreas urbana e rural.
Tem ainda, como objetivo, identificar eventuais condições inseguras nas instalações elétricas
de edifícios até o centro de medição.
Padronizar a técnica de aterramento com Poste Auto Aterrado nas Redes de Distribuição
produto de desenvolvimento de P&D.
Inserir a utilização de Poste Auto Aterrado na CPFL Energia.
2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Áreas de Distribuição da CPFL Paulista, CPFL Piratininga, CPFL Santa Cruz, CPFL Mococa,
CPFL Leste Paulista, CPFL Sul Paulista, CPFL Jaguarí e RGE.
3 NORMAS COMPLEMENTARES
4 CONSIDERAÇÕES BÁSICAS
5 – TIPOS DE ATERRAMENTOS
5.1 - ATERRAMENTO SIMPLES COM 1 HASTE DE TERRA:
Constitui-se basicamente de um determinado comprimento de arame de aço zincado de
6,05mm² de diâmetro (4 BWG) conectado a uma haste cantoneira perfilada de aço zincado de
2,40m de comprimento. É aplicado somente onde existe o neutro contínuo e multiaterrado.
Detalhe de montagem ver item 5 GED 3613.
Nota: Como alternativa pode ser utilizada a haste de terra aço cobreada Ø5/8” x 2,40m.
5.2 - ATERRAMENTO SIMPLES COM 3 HASTES DE TERRA EM LINHA
Constitui-se basicamente de um determinado comprimento de arame de aço zincado de
6,05mm² de diâmetro (4 BWG) conectado a três hastes cantoneira perfilada de aço zincado de
2,40m de comprimento em linha. É aplicado somente onde existe o neutro contínuo e
multiaterrado. Detalhe de montagem ver item 5 GED 3613.
Nota: Como alternativa pode ser utilizada a haste de terra aço cobreada Ø5/8” x 2,40m.
5.3 – ATERRAMENTO ESPECIAL NA REDE COM NEUTRO MULTIATERRADO – MODULO
BÁSICO URBANO
Constitui-se basicamente de um anel de cabo de cobre nú 02AWG em volta do poste com um
determinado comprimento conectado às três hastes cilíndricas cobreadas de Ø14,5mm² (5/8”)
e 3,00m de comprimento. Detalhe de montagem ver item 15 GED 3613.
5.4 – ATERRAMENTO ESPECIAL NA REDE SEM NEUTRO MULTIATERRADO – MODULO
BÁSICO RURAL
Constitui-se basicamente de dois anéis concêntricos de cabo de cobre nú 02AWG, enterrados
a profundidades diferentes, conectado a quatro hastes cilíndricas aço cobreadas, de Ø14,5mm²
(5/8”) e 3,00m de comprimento, que poderá ser complementado (caso não se obtenha o valor
mínimo de aterramento) por Módulos Adicionais (até 8 MA’s), constituídos de duas hastes, e
6,00m de cabo de cobre nú 02AWG. Detalhe de montagem ver item 16 GED 3613.
5.5 – ATERRAMENTO ESPECIAL EM PROFUNDIDADE
Este tipo de aterramento é executado com hastes cilíndricas aço cobreadas Ø14,5mm² (5/8”) e
3,00m de comprimento, emendadas.
5.6 – ATERRAMENTO ESPECIAL COM BENTONITA
O princípio de funcionamento consiste, essencialmente, na redução da resistividade do solo ao
redor do eletrodo de terra, através da adição de material argilo mineral denominado Bentonita,
reduzindo-se consequentemente o valor da resistência de aterramento. Detalhe de utilização
no GED 13080.
5.7 – ATERRAMENTO COM POSTE AUTOATERRADO
Este tipo de aterramento é executado pelo próprio poste de rede fabricado com dispositivos de
aterramento estrutural, no qual a ferragem do poste executa a função de eletrodo de
aterramento da instalação elétrica. Este tipo de poste é denominado Poste Auto Aterrado.
Ver detalhe de montagem item 18.1 GED 3613 podendo ser aplicado até 20 hastes cantoneira
no transformador.
Tratando-se de instalação de transformador rural da CPFL, quando não se praticar as
medições de resistividade do solo, recomenda-se que seja adotado como projeto de
aterramento, o Módulo Básico Rural (4 hastes) mais dois Módulos Adicionais (com 2 hastes
cada), totalizando 8 hastes.
Após a execução, proceder à medição do valor da resistência de aterramento, de acordo com
o GED 709 “Medição de Resistência de Aterramento” com valores admissíveis da tabela 3 do
item 21.
Não se obtendo valor adequado, incrementar Módulos Adicionais podendo ser aplicado até 20
hastes cantoneira por transformador.
É imprescindível que os transformadores rurais fiquem localizados distantes de no mínimo 30m
das edificações que abriguem pessoas ou animais. Distâncias menores que a citada,
aumentam os riscos às exposições das tensões perigosas de toque ou de passo, durante a
ocorrência de surtos atmosféricos e curto-circuito, o que exigirá a apresentação de projeto de
aterramento a ser providenciado pelo interessado de forma a garantir os potenciais de
segurança.
O quadro de medidores e a proteção do consumidor devem estar localizadas em poste de
entrada do consumidor. Neste poste o aterramento é simples de 1 haste de terra para
aterramento do neutro da rede secundária e do quadro de medidores, conforme definido no
GED 13.
Todo transformador em área rural deverá ter a medição de resistência de aterramento, de
acordo com o GED 709 “Medição de Resistência de Aterramento” com valores admissíveis
mostrados na tabela 3 do item 21.1 desse documento.
8.1 ATERRAMENTO DE ESTRUTURA DE TRANSFORMADOR DE PEQUENAS
LOCALIDADES NA ÁREA RURAL.
8.1.1 Aterramento simples com 1 haste de terra
Este tipo de aterramento é utilizado nos seguintes pontos da RDR:
a1) Em alimentadores com neutro multiaterrado. Neste caso os aterramentos devem estar
distanciados aproximadamente de 300m aproximadamente de forma que nenhum ponto do
neutro diste mais de 200m de um ponto de aterramento, seja ele simples ou não.
a2) Em circuitos de telefonia, sinalização e telecomando com o condutor superior multiaterrado,
no mesmo espaçamento do item anterior. Detalhe montagem no GED 3613.
8.1.2 Aterramento simples com 3 hastes de terra alinhadas
Se uma pequena localidade possuir mais de 4 transformadores de distribuição com os neutros
interligados deverão ser utilizados aterramentos simples com 3 hastes de terra alinhadas
Detalhe de montagem item 18 GED 3613.
8.1.3 Aterramento especial na rede sem neutro multiaterrado
Se uma pequena localidade possuir até 4 transformadores, deverão ser aplicados aterramentos
simples com três hastes de aço galvanizado alinhadas – ver montagem itens 7 e 8 GED 3613,
N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:
e o transformador que estiver no local de mais fácil aterramento deverá ser aterrado conforme
o item 5.4 “Aterramento Especial na Rede sem Neutro Multiaterrado”, e os neutros devem ser
interligados a ele. Ver detalhe de montagem item 16 GED 3613.
Nos casos dos itens 12.2.1.3 e 12.2.1.4 acima, deverão ser efetuadas as medições das
resistências dos aterramentos, cujos valores máximos estão estabelecidos no item 21 desta
norma. Não se obtendo valores dentro dos parâmetros, os aterramentos deverão receber
melhoria através de hastes adicionais paralelas ou profundas. Portanto, para se evitar
imprevistos ou desperdícios, é recomendado que se faça, de início, um levantamento da
resistividade do solo no local e se elabore o projeto do aterramento, definindo a configuração
mais adequada sob os aspectos técnicos e econômicos.
25 6 8 14
50 3 4 7
75 2,5 2,5 5
100 1,5 1,5 3
O Aterramento Especial – modulo básico urbano deverá ser executado nos seguintes pontos
da rede de distribuição urbana conforme detalhe de montagem item 15 GED 3613:
- Chaves à Óleo;
- Bancos de Capacitores;
- Religadores;
- Exceção aos Reguladores de Tensão cuja malha de terra tem uma particularidade conforme
montagem item 22 GED 3613.
Obrigatório: Todo equipamento 15 kV em área urbana deverá ser realizada medição de
resistência de aterramento, de acordo com o GED 709 “Medição de Resistência de
Aterramento” com valores admissíveis no item 21 desta norma.
O Aterramento Especial – modulo básico rural deverá utilizado pela CPFL, para os seguintes
equipamentos, sempre que no local do aterramento não existir neutro contínuo e multiaterrado:
- Chaves Tripolares de Operação em Carga;
- Bancos de Capacitores;
- Religadores;
- Seccionalizadores;
- Para-raios em linha rural;
- Exceção aos Reguladores de Tensão cuja malha de terra tem uma particularidade conforme
montagem item 22 GED 3613.
Por ocasião do projeto de instalação de equipamento 15kV deverá ser feita a medição de
resistividade do solo local, de acordo com o GED 708 “Medição de Resistividade do Solo”, para
que se possa definir o arranjo mais adequado do sistema de aterramento (Módulo Básico mais
Módulos Adicionais). É recomendável que os equipamentos distem mais de 30m de
residências, currais, bicas de água, etc.
O aterramento Módulo Básico será constituído de dois anéis concêntricos de cabo de cobre n.º
02AWG enterrados em profundidades diferentes com o intuito de atenuar as tensões de passo
e de toque, eventualmente ocasionadas por vazamentos elétricos na estrutura, e de quatro
hastes emendadas ou não, dependendo do grau de penetrabilidade do terreno, conectadas ao
anel externo e igualmente espaçadas entre si.
O projetista poderá orçar, além do aterramento Módulo Básico, de 1 a 8 Módulos Adicionais,
dependendo do resultado da medição de resistividade efetuada no local. O número máximo de
pontos de fincamento das hastes será vinte, considerando 1 haste em cada ponto (o número
máximo de hastes será vinte). Ver montagem item 16 GED 3613.
Nos casos em que, se prever que não será possível obter a resistência máxima admissível com
vinte hastes, deverá ser verificada a possibilidade de utilizar o Aterramento em Profundidade.
Caso não seja recomendável a aplicação de Aterramento em Profundidade descrito no capítulo
13, deverá ser encaminhado para análise da Divisão de Engenharia de Manutenção - DEEM.
Quando os referidos equipamentos forem instalados próximos à malha do neutro
multiaterrado, deverá ser feita a extensão do neutro, através da posteação existente, até o
poste do equipamento e interligar com o aterramento especial proposto. Essa extensão deverá
ser feita sempre que o equipamento distanciar até 500m do neutro da rede ou a distâncias
maiores quando as condições do solo não permitirem a obtenção de baixos valores de
resistência de aterramento. A secção desse condutor neutro é definida na Tabela 6.1 da Norma
Técnica (GED 3667 - Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Elétrico). Esse neutro deverá
ser aterrado em ponto intermediário, de modo a obedecer à regra de um aterramento a cada
300m.
Obrigatório: Todo equipamento classe 15 kV em área rural antes da elaboração do projeto
deverá ser realizada medição da resistividade do solo de acordo com o GED 708 “Medição de
Resistividade do Solo” e após a execução exigir a medição da resistência de aterramento, de
acordo com o GED 709 “Medição de Resistência de Aterramento” com valores admissíveis da
tabela 3 do item 21 desta norma.
O aterramento a ser utilizado na Inexistência de Neutro Contínuo e Multiaterrado nas
extremidades de circuitos de telefonia, sinalização e telecomando em condutor multiaterrado,
em rede secundária, para-raios de linha BT e AT e em redes de proteção, deverá ser o
aterramento simples com três hastes cantoneira alinhadas. Nestas situações adotar o
aterramento conforme GED 3613 Aterramento e Montagem.
PRIMÁRIA
PAA
PAA PAA
SECUNDÁRIA
PRIMÁRIA
PAA
PAA PAA
SECUNDÁRIA
PRIMÁRIA
PRIMÁRIA
PAA PAA
SECUNDÁRIA
SECUNDÁRIA
PAA
Deverão ser utilizados Postes Auto Aterrados no poste do transformador e em dois postes
adjacentes conforme esquematizado nas figuras abaixo.
Nos locais com primária sem condutor neutro os terminais de aterramento dos postes auto
aterrados devem ser interligados através de um condutor aéreo de alumínio ou aço-alumínio.
PRIMÁRIA
CARGA
CONDUTOR TERRA AÉREO
CARGA
PRIMÁRIA
PAA
PAA
PAA
CONDUTOR TERRA AÉREO
CARGA
PRIMÁRIA
PAA PAA
PAA
TRECHO DE SECUNDÁRIA
Em locais com alta resistividade do solo que necessitam de aterramentos especiais, o Poste
Auto Aterrado fará o papel do modulo básico com 3 ou 4 hastes, portanto, somente será
necessário executar os módulos adicionais.
A configuração básica do Poste Auto Aterrado com módulos adicionais é mostrada na figura
abaixo. O anel de aterramento deve ficar a cerca de 1m do poste.
anel
conector
Vários fatores ajudam a melhorar o aterramento com a utilização de hastes profundas, que são:
• Aumento do comprimento da haste;
• Camadas mais profundas com resistividades menores;
• Condição de água presente estável ao longo do tempo;
• Produção de gradientes de potencial maiores no fundo do solo, tornando os potenciais de
passo na superfície praticamente desprezíveis.
Para execução desta solução utiliza-se basicamente dois sistemas;
• Bate-estaca
• Moto-perfuratriz
O método a ser adotado será o de bate-estaca por apresentar o melhor custo-benefício.
Por este método as hastes são cravadas no solo por um bate-estaca. As hastes são
emendáveis possuindo roscas nos extremos e são fixadas com luvas.
mais profunda for de resistividade maior que a das camadas superiores, esse aterramento não
será vantajoso.
Outras configurações serão admitidas desde que seja apresentado projeto completo, inclusive
os cálculos de tensão de passo, de toque, de transferência, atendendo no mínimo as
prescrições de segurança das pessoas e funcionais da instalação, conforme disposto na NBR-
14039.
Detalhe de Aterramento vide os desenhos:
Des 19 - Posto de Transformação em Poste Singelo - Medição Afastada
Des 20 - 1/4, 2/4 e 3/4 - Posto de Posto de Transformação em Poste ou Plataforma - Medição
Indireta em Baixa Tensão
Des 20 - 4/4 - Medição Afastada do Posto de Transformação - neutro multi aterrado.
Des 21 - Cabine Blindada - Entrada Aérea e Subterrânea.
Des 22 - Posto de Transformação abrigado - exemplo abaixo.
Este tipo de aterramento se destina a proteção de animais e pessoas nas imediações das
linhas de distribuição de energia elétrica.
19.1 CERCAS PARALELAS
Detalhe de montagem item 20 GED 3613.
19.2 CERCAS TRANSVERSAIS
Detalhe de montagem item 20 GED 3613.
19.3 CERCAS TRANSVERSAIS – SECCIONAMENTO COM MOURÃO
Detalhe de montagem item 20 GED 3613.
A Orientação Técnica GED 10561 tem por finalidade estabelecer procedimentos para utilização
do aterramento provisório, na manutenção ou construção de redes e linhas aéreas urbanas e
rurais de distribuição primária ou secundária, desenergizadas.
Conjunto de aterramento: Equipamento utilizado em redes elétricas desenergizadas com a
finalidade de proteger o eletricista na sua área de trabalho, escoando para a terra a energia da
linha indevidamente energizada por um dos fatores abaixo:
- descargas elétricas atmosféricas;
- indução eletrostática proveniente de nuvens carregadas;
- contato com outros condutores energizados;
- tensão induzida por linhas adjacentes;
- erros de manobra;
- fonte de alimentação de terceiros.
A Orientação Técnica GED 2912 tem como objetivo estabelecer a metodologia de cálculo de
estratificação do solo e das resistências de aterramento, bem como padronizar formulário, para
o registro dos valores calculados.
Para inspeção e recebimento dos sistemas de aterramentos das redes de distribuição primária
e secundária, de equipamentos 15kV, em áreas urbanas e rurais, executados por empreiteira
do CCM ou por terceiros (particulares, contratados), deverão obedecer aos seguintes
procedimentos:
23.1 OBRAS EXECUTADAS PELA CONTRATADA CCM - LOTEAMENTOS,
TRANSFORMADORES EM ÁREAS URBANAS E RURAIS:
Na inspeção e recebimento de obras próprias em áreas urbanas e rurais executadas pela
contratada CCM, deverá ser exigido medição da resistência de aterramento de todos os
transformadores.
Obras como loteamentos e núcleos habitacionais deverão ser inspecionadas dois conjuntos de
aterramento de transformadores. Fica a critério dos SD’s definir quais conjuntos de
aterramentos serão inspecionados.
Em áreas urbanas com neutro contínuo e multiaterrado as medições da resistência de
aterramento deverão ser feitas no recebimento da obra de acordo com o GED709 Medida de
Resistência de Aterramento item 3.1 que orienta sobre a medição utilizando o Medidor de
Resistência de Aterramento - Tipo Alicate, pois é quando se garante a condição de neutro
multiaterrado.
Nas áreas urbanas, opcionalmente e quando possível, realizar essas medições de acordo com
o GED 709 Medida da Resistência de Aterramento item 3.2 que adota outro método, o da
queda de tensão utilizando aparelho Medidor de Resistência de Aterramento apropriado.
Em áreas rurais sem neutro contínuo e multiaterrado seguir os critérios de medição de
resistência de aterramento de acordo com o GED 709 Medida da Resistência de Aterramento
item 3.2.
aterramento deverá ser medido pelo terceiro quando executar a obra (nas verificações
amostrais e de surpresa);
- Em áreas urbanas onde houver movimento de pedestres, a critério da CPFL, o técnico deverá
acompanhar a execução do aterramento e após medição e aprovação do sistema, autorizar o
imediato fechamento das valetas e buracos;
- Por motivo de segurança, as valetas deverão ser fechadas e socadas, e os buracos sobre as
hastes deverão ser tampados com tábuas ou chapas, afim de aguardar a inspeção, para
posterior fechamento.
24 REGISTRO DE REVISÃO
Este padrão foi desenvolvido com a colaboração dos seguintes profissionais das empresas
CPFL Energia:
Empresa Colaborador
CPFL Paulista Marcelo Moraes
CPFL Piratininga Antonio Carlos de A. Cannabrava
CPFL Santa Cruz José Carlos Brizola Junior
CPFL Mococa, CPFL Jaguarí, CPFL Marco Antônio Brito
Leste Paulista, CPFL Sul Paulista
RGE Albino Marcelo Redmann
Alterações efetuadas:
Versão
Data da versão anterior Alterações em relação à versão anterior
anterior
- Revisão e unificação das normas e padrões de
1.2 02 04 07 aterramento de redes de distribuição para as
empresas do grupo
- Incorporação neste documento padrões de
aterramento da distribuição contidos em outras
normas (GEDs 120, 14918, 6242, 4268, 15166,
15165, 16671, 3667);
1.3 29/03/2010
- Item 14 - Revisão do critério de aterramento em
profundidade;
- Item 13 - Inclusão de critérios para utilização de
Poste Auto Aterrado.