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Tipo de Documento: Orientação Técnica

Área de Aplicação: Distribuição


Título do Documento: Aterramentos na Distribuição

SUMÁRIO
1 FINALIDADE .......................................................................................................................... 4
2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO ...................................................................................................... 4
3 NORMAS COMPLEMENTARES ............................................................................................ 4
CPFL – GED 16409 – Especificação Técnica de Poste Auto Aterrado ................................. 4
4 CONSIDERAÇÕES BÁSICAS ................................................................................................ 5
5 – TIPOS DE ATERRAMENTOS.............................................................................................. 6
5.1 - ATERRAMENTO SIMPLES COM 1 HASTE DE TERRA: .............................................. 6
5.2 - ATERRAMENTO SIMPLES COM 3 HASTES DE TERRA EM LINHA ........................... 6
5.3 – ATERRAMENTO ESPECIAL NA REDE COM NEUTRO MULTIATERRADO –
MODULO BÁSICO URBANO................................................................................................. 6
5.4 – ATERRAMENTO ESPECIAL NA REDE SEM NEUTRO MULTIATERRADO –
MODULO BÁSICO RURAL .................................................................................................... 6
5.5 – ATERRAMENTO ESPECIAL EM PROFUNDIDADE ..................................................... 6
5.6 – ATERRAMENTO ESPECIAL COM BENTONITA .......................................................... 6
5.7 – ATERRAMENTO COM POSTE AUTOATERRADO ...................................................... 6
6 - ATERRAMENTOS EM REDE DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA NUA E REDE SECUNDÁRIA
NUA OU MULTIPLEXADA – REDE URBANA .......................................................................... 7
6.1 ATERRAMENTO SIMPLES COM 1 HASTE DE TERRA:................................................. 7
6.2 ATERRAMENTO SIMPLES COM 3 HASTES EM LINHA ............................................... 7
7 ATERRAMENTO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA COMPACTA............................ 7
7.1CRITÉRIOS PARA ATERRAMENTO EM REDE PRIMÁRIA COMPACTA ....................... 7
7.1.1 Aterramento com 1 haste de terra ..............................................................................................7
7.1.2 Aterramento com 3 hastes de terra em linha..............................................................................7
7.1.3 Situações onde o Cabo Mensageiro deve ser aterrado ...............................................................7
7.2 Critérios para instalação do PRMT ao longo da Rede Primária Compacta .....................................8
7.3 Aterramento Definitivo ...................................................................................................................8
7.4 Aterramento Provisório...................................................................................................................8

8. ATERRAMENTO DE ESTRUTURA DE TRANSFORMADOR RURAL.................................. 8


8.1 ATERRAMENTO DE ESTRUTURA DE TRANSFORMADOR DE PEQUENAS
LOCALIDADES NA ÁREA RURAL........................................................................................ 9

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8.1.1 Aterramento simples com 1 haste de terra .................................................................................9


8.1.2 Aterramento simples com 3 hastes de terra alinhadas ...............................................................9
8.1.3 Aterramento especial na rede sem neutro multiaterrado...........................................................9

9. ATERRAMENTO EM LOTEAMENTOS ISOLADOS COM NEUTRO MULTIATERRADO E


LOTEAMENTOS COM CARACTERÍSTICAS URBANAS, LOCALIZADO EM ÁREA RURAL 10
10. ATERRAMENTO DE SISTEMA MRT ............................................................................... 11
10.1 VALORES ADMISSÍVEIS DA RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO ............................ 11
10.2 ATERRAMENTO DE ESTRUTURA DE TRANSFORMADOR MONOFÁSICO (MRT)
COM HASTE COBREADA ................................................................................................... 12
11. ATERRAMENTO ESPECIAL NA REDE URBANA COM NEUTRO MULTIATERRADO ... 12
12. ATERRAMENTO ESPECIAL NA REDE SEM NEUTRO MULTIATERRADO.................... 13
13. ATERRAMENTO COM POSTE AUTO ATERRADO ......................................................... 14
13.1 TECNICA DE ATERRAMENTO DOS POSTES ADJACENTES ................................... 15
13.1.1 Instalação transformadora em área urbana ........................................................................... 15
13.1.2 Instalação transformadora em área rural ............................................................................... 16

13.2 POSTES AUTO ATERRADOS EM ATERRAMENTOS ESPECIAIS ............................ 17


14. ATERRAMENTO ESPECIAL EM PROFUNDIDADE ......................................................... 18
15. ATERRAMENTO APLICANDO BENTONITA EM SOLOS COM RESISTIVIDADE ALTA 20
16. ATERRAMENTO DE CONSUMIDORES SECUNDÁRIOS ................................................ 20
17. ATERRAMENTO DE QUADRO DE MEDIDORES COLETIVOS ....................................... 20
18 ATERRAMENTO DE CÂMARAS TRANSFORMADORAS, CABINES E OUTROS............ 20
19. ATERRAMENTO DE CERCAS.......................................................................................... 21
19.1 CERCAS PARALELAS ................................................................................................ 21
Detalhe de montagem item 20 GED 3613. ......................................................................... 21
19.2 CERCAS TRANSVERSAIS .......................................................................................... 21
Detalhe de montagem item 20 GED 3613. ......................................................................... 21
19.3 CERCAS TRANSVERSAIS – SECCIONAMENTO COM MOURÃO............................. 21
20 ATERRAMENTO TEMPORÁRIO DE REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA E
SECUNDÁRIA ......................................................................................................................... 21
Conjunto de aterramento: Equipamento utilizado em redes elétricas desenergizadas
com a finalidade de proteger o eletricista na sua área de trabalho, escoando para a
terra a energia da linha indevidamente energizada por um dos fatores abaixo:............ 21
21 MEDIÇÕES DE RESISTIVIDADE DO SOLO E DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO.. 22

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21.1 VALORES ADMISSIVEIS DA RESISTENCIA DE ATERRAMENTO ............................ 22


22 ESTRATIFICAÇÃO DE SOLO E CÁLCULO DE RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO ..... 23
23 FISCALIZAÇÃO E RECEBIMENTO DO SISTEMA DE ATERRAMENTO - OBRA PRÓPRIA
E DE TERCEIRO ..................................................................................................................... 23
23.1 OBRAS EXECUTADAS PELA CONTRATADA CCM - LOTEAMENTOS,
TRANSFORMADORES EM ÁREAS URBANAS E RURAIS:............................................... 23
23.2 OBRAS EXECUTADAS POR TERCEIROS (PARTICULARES, CONTRATADOS) -
LOTEAMENTOS, TRANSFORMADORES EM ÁREAS URBANAS E RURAIS:.................. 24
23.3 OBRAS EXECUTADAS POR TERCEIROS (PARTICULARES, CONTRATADOS) -
TRANSFORMADORES EM CABINE, PLATAFORMA OU POSTE SINGELO EM ÁREAS
URBANAS E RURAIS: ......................................................................................................... 24
23.4 OBRAS EXECUTADAS PELA CONTRATADA CCM - EQUIPAMENTOS CLASSE 15
KV EM ÁREAS URBANAS E RURAIS:................................................................................ 25
23.5 PONTOS IMPORTANTES A SEREM INSPECIONADOS E VERIFICADOS NO
SISTEMA DE ATERRAMENTO DAS REDES DE DISTRIBUIÇÃO:..................................... 25
24 REGISTRO DE REVISÃO................................................................................................... 26

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1 FINALIDADE

Esta Orientação Técnica tem como objetivo estabelecer critérios básicos para elaboração de
projetos e execução do sistema de aterramento das instalações e equipamentos utilizados nas
redes de distribuição nas áreas urbana e rural da CPFL Energia.
Visa também estabelecer critérios de projetos e execução de aterramento, de cabine particular,
posto de transformação, loteamentos elaborados por terceiros, nas áreas urbana e rural.
Tem ainda, como objetivo, identificar eventuais condições inseguras nas instalações elétricas
de edifícios até o centro de medição.
Padronizar a técnica de aterramento com Poste Auto Aterrado nas Redes de Distribuição
produto de desenvolvimento de P&D.
Inserir a utilização de Poste Auto Aterrado na CPFL Energia.

2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Áreas de Distribuição da CPFL Paulista, CPFL Piratininga, CPFL Santa Cruz, CPFL Mococa,
CPFL Leste Paulista, CPFL Sul Paulista, CPFL Jaguarí e RGE.

3 NORMAS COMPLEMENTARES

CPFL – GED 16409 – Especificação Técnica de Poste Auto Aterrado

CPFL – GED 16624 – Poste de Concreto Armado Circular


CPFL - GED 3613 - Aterramento e Montagem
CPFL - GED 3667 - Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Elétrico
CPFL - GED 120 - Projetos de Redes Aéreas de Distribuição Rural
CPFL - GED 998 - Haste Terra de Cantoneira - 2,40 metros
CPFL - GED 986 - Haste Terra de Cobre-Aço - 2,40 metros
CPFL - GED 708 - Medição da Resistividade do Solo
CPFL - GED 709 - Medida de Resistência de Aterramento
CPFL - GED 150 - Medidor de Resistência de Aterramento - Tipo Alicate
CPFL - GED 2912 - Estratificação de Solo e Cálculo de Resistência de Aterramento
CPFL - GED13080 - Aterramento aplicando Bentonita em solos com resistividade alta
CPFL - GED11227- Procedimentos para Inspeção e Recebimento de Obras
CPFL - GED 119 - Fornecimento de Energia Elétrica a Edifícios de Uso Coletivo
CPFL - GED 2855 - Fornecimento de Tensão Primária 15 kV e 25 kV - volume I
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CPFL - GED 2861 - Fornecimento em Tensão Primária 15 kV e 25 kV - volume 4 -2 -


Desenhos 19, 20,21,22
CPFL - GED 2859 - Fornecimento em Tensão Primária 15 kV e 25 kV - volume 4 -1 –
Desenhos 7, 8, 9, 10
CPFL - GED 10561 - Aterramento Temporário de Redes Aéreas de Distribuição Primária e
Secundária
CPFL - GED 13 - Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição
CPFL - GED 5045 - Roteiros - Aterramento - CCM 2004
CPFL - GED 11847 - Rede Primária Compacta 15kV e 25kV Estruturas Básicas Montagem
CPFL - GED 3597 - Rede Secundária com Cabos Multiplexados – Montagem

4 CONSIDERAÇÕES BÁSICAS

O aterramento do neutro da rede, para-raios, reguladores, religadores, chaves a óleo,


transformadores, etc, destina-se à proteção de pessoas e do próprio equipamento contra
descargas atmosféricas e vazamentos de corrente, conduzindo à terra as correntes e
assegurando o bom funcionamento dos equipamentos de proteção do sistema elétrico.
O aterramento rural destina-se a proteção de pessoas, de animais e do próprio equipamento
elétrico contra descargas atmosféricas e vazamentos de corrente conduzindo à terra as
correntes e assegurando o bom funcionamento dos equipamentos de proteção do sistema
elétrico.
O padrão da CPFL determina a existência do neutro contínuo e multiaterrado nos seguintes
casos:
• Área urbana com rede secundária;
• Área urbana com rede secundária e primária;
• Alimentadores – desde a S/E (o neutro é interligado ao sistema de terra da S/E) até a
área urbana onde é interligado ao neutro da rede.
Nos casos de alimentadores extensos e de linhas rurais não é lançado o condutor neutro.
Nos locais onde existe o neutro contínuo e multiaterrado, os aterramentos estão todos
interligados e se auxiliam mutuamente. Nos casos onde não existe neutro contínuo e
multiaterrado, o aterramento local deverá ser autossuficiente.
O Padrão Técnico GED 3613 Aterramento e Montagem, define a configuração dos diversos
tipos de aterramentos a serem utilizados e os cuidados especiais a serem tomados em cada
caso.

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5 – TIPOS DE ATERRAMENTOS
5.1 - ATERRAMENTO SIMPLES COM 1 HASTE DE TERRA:
Constitui-se basicamente de um determinado comprimento de arame de aço zincado de
6,05mm² de diâmetro (4 BWG) conectado a uma haste cantoneira perfilada de aço zincado de
2,40m de comprimento. É aplicado somente onde existe o neutro contínuo e multiaterrado.
Detalhe de montagem ver item 5 GED 3613.
Nota: Como alternativa pode ser utilizada a haste de terra aço cobreada Ø5/8” x 2,40m.
5.2 - ATERRAMENTO SIMPLES COM 3 HASTES DE TERRA EM LINHA
Constitui-se basicamente de um determinado comprimento de arame de aço zincado de
6,05mm² de diâmetro (4 BWG) conectado a três hastes cantoneira perfilada de aço zincado de
2,40m de comprimento em linha. É aplicado somente onde existe o neutro contínuo e
multiaterrado. Detalhe de montagem ver item 5 GED 3613.
Nota: Como alternativa pode ser utilizada a haste de terra aço cobreada Ø5/8” x 2,40m.
5.3 – ATERRAMENTO ESPECIAL NA REDE COM NEUTRO MULTIATERRADO – MODULO
BÁSICO URBANO
Constitui-se basicamente de um anel de cabo de cobre nú 02AWG em volta do poste com um
determinado comprimento conectado às três hastes cilíndricas cobreadas de Ø14,5mm² (5/8”)
e 3,00m de comprimento. Detalhe de montagem ver item 15 GED 3613.
5.4 – ATERRAMENTO ESPECIAL NA REDE SEM NEUTRO MULTIATERRADO – MODULO
BÁSICO RURAL
Constitui-se basicamente de dois anéis concêntricos de cabo de cobre nú 02AWG, enterrados
a profundidades diferentes, conectado a quatro hastes cilíndricas aço cobreadas, de Ø14,5mm²
(5/8”) e 3,00m de comprimento, que poderá ser complementado (caso não se obtenha o valor
mínimo de aterramento) por Módulos Adicionais (até 8 MA’s), constituídos de duas hastes, e
6,00m de cabo de cobre nú 02AWG. Detalhe de montagem ver item 16 GED 3613.
5.5 – ATERRAMENTO ESPECIAL EM PROFUNDIDADE
Este tipo de aterramento é executado com hastes cilíndricas aço cobreadas Ø14,5mm² (5/8”) e
3,00m de comprimento, emendadas.
5.6 – ATERRAMENTO ESPECIAL COM BENTONITA
O princípio de funcionamento consiste, essencialmente, na redução da resistividade do solo ao
redor do eletrodo de terra, através da adição de material argilo mineral denominado Bentonita,
reduzindo-se consequentemente o valor da resistência de aterramento. Detalhe de utilização
no GED 13080.
5.7 – ATERRAMENTO COM POSTE AUTOATERRADO
Este tipo de aterramento é executado pelo próprio poste de rede fabricado com dispositivos de
aterramento estrutural, no qual a ferragem do poste executa a função de eletrodo de
aterramento da instalação elétrica. Este tipo de poste é denominado Poste Auto Aterrado.

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6 - ATERRAMENTOS EM REDE DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA NUA E REDE


SECUNDÁRIA NUA OU MULTIPLEXADA – REDE URBANA

6.1 ATERRAMENTO SIMPLES COM 1 HASTE DE TERRA:


Deve ser instalado aterramento simples com 1 haste nos seguintes pontos da rede de
distribuição urbana:
a.1) nos transformadores de distribuição e pára-raios em tangente (ver montagem item 7 GED
3613 para rede primária e secundária nua);
a.2) nos seccionamentos e fins de linhas definitivos das redes secundárias (ver montagem item
5 GED 3613 para rede nua e item 6 para rede multiplexada), excluindo-se os construídos
unicamente para sustentação mecânica do cruzamento secundário;
a.3) a cada 300 m, aproximadamente, de modo que nenhum ponto da rede fique a mais de
200m de um ponto de aterramento.
Tendo sido projetados os aterramentos conforme os itens a.1 e a.2, se faz a verificação do item
a.3 adicionando aterramentos intermediários caso for necessário ou mesmo em um fim de linha
não definitivo, se estiver a mais de 200 m do último aterramento.
6.2 ATERRAMENTO SIMPLES COM 3 HASTES EM LINHA
Deve ser instalado aterramento simples com 3 hastes em linha nos seguintes pontos da rede
de distribuição urbana:
a1) nos transformadores de distribuição e pára-raios em fim de linha (ver montagem item 8
GED 3613 para transformador em rede primária e secundária nua).

7 ATERRAMENTO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA COMPACTA

7.1CRITÉRIOS PARA ATERRAMENTO EM REDE PRIMÁRIA COMPACTA


7.1.1 Aterramento com 1 haste de terra
a.1) nos transformadores de distribuição e pára-raios em tangente (ver montagem item 11.2.1.
GED 3613 para rede primária compacta e rede secundária multiplexada).
7.1.2 Aterramento com 3 hastes de terra em linha
a1) nos transformadores de distribuição e pára-raios em fim de linha (ver montagem item
11.2.2. GED 3613 para transformador em rede primária compacta e secundária multiplexada).
7.1.3 Situações onde o Cabo Mensageiro deve ser aterrado
• Instalação de equipamentos;
• Nas estruturas de transição;
• Nas estruturas de aterramento temporário;
• A cada 150m, caso não haja nenhuma das estruturas anteriores.

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• Aterrar ao longo da Rede Primária Compacta os pontos com estruturas em tangente e em


ângulo. Somente utilizar onde não exista equipamento.
Estruturas a serem aterradas:
CEATT - Tangente e
CE2PT - Estrutura CE2 com ponto de aterramento.
7.2 Critérios para instalação do PRMT ao longo da Rede Primária Compacta
• Estruturas com equipamento;
• Estruturas onde não existe equipamento
Estes critérios estão definidos no GED 4268 Rede Primária Compacta Para-Raios –
Montagem;
• Nos finais de rede onde não haja continuidade é necessário a instalação de para-raios.
7.3 Aterramento Definitivo
O cabo mensageiro deve ser aterrado em todos os pontos de instalação de equipamentos,
nas estruturas de transição, nas estruturas de aterramento ou a cada 150 metros, conforme
Padrão GED 3613 Aterramento - Montagem.
7.4 Aterramento Provisório
Devem ser instalados estribos em intervalos de no máximo 300 m de comprimento para se
fazer um Ponto Elétrico de Aterramento Temporário. Isso não deverá ser feito apenas se os
estribos já tiverem sido instalados dentro do intervalo considerado em estruturas de chaves
fusíveis de rede, transformador ou entrada primária. Estes estribos possibilitam o acesso à
parte energizada do condutor para instalar o conjunto de aterramento temporário e atender às
normas de segurança do trabalho.
Em cruzamentos de rede compacta com outra rede compacta ou com rede nua onde não
houver interligação, deve ser instalados estribos para aterramento na(s) rede(s) compacta(s)
na(s) estrutura(s) adjacente(s) ao cruzamento.
• Ponto de Aterramento Elétrico Temporário ao Longo da Rede – CEPAT
Montagem em estrutura CE1H.

8. ATERRAMENTO DE ESTRUTURA DE TRANSFORMADOR RURAL

Tratando-se de instalação de transformador rural da CPFL, para todo transformador, a área de


projetos de redes de distribuição, deverá solicitar a medição de resistividade do solo local, de
acordo com o GED 708 “Medição de Resistividade do Solo”, para que se possa definir o arranjo
mais adequado do sistema de aterramento (Módulo Básico mais Módulos Adicionais ou
Aterramento em Profundidade).
Tratando-se de instalação de transformador rural particular, o número de módulos adicionais
será aquele necessário para se obter o valor de resistência dada no item 18 GED 3613.

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Ver detalhe de montagem item 18.1 GED 3613 podendo ser aplicado até 20 hastes cantoneira
no transformador.
Tratando-se de instalação de transformador rural da CPFL, quando não se praticar as
medições de resistividade do solo, recomenda-se que seja adotado como projeto de
aterramento, o Módulo Básico Rural (4 hastes) mais dois Módulos Adicionais (com 2 hastes
cada), totalizando 8 hastes.
Após a execução, proceder à medição do valor da resistência de aterramento, de acordo com
o GED 709 “Medição de Resistência de Aterramento” com valores admissíveis da tabela 3 do
item 21.
Não se obtendo valor adequado, incrementar Módulos Adicionais podendo ser aplicado até 20
hastes cantoneira por transformador.
É imprescindível que os transformadores rurais fiquem localizados distantes de no mínimo 30m
das edificações que abriguem pessoas ou animais. Distâncias menores que a citada,
aumentam os riscos às exposições das tensões perigosas de toque ou de passo, durante a
ocorrência de surtos atmosféricos e curto-circuito, o que exigirá a apresentação de projeto de
aterramento a ser providenciado pelo interessado de forma a garantir os potenciais de
segurança.
O quadro de medidores e a proteção do consumidor devem estar localizadas em poste de
entrada do consumidor. Neste poste o aterramento é simples de 1 haste de terra para
aterramento do neutro da rede secundária e do quadro de medidores, conforme definido no
GED 13.
Todo transformador em área rural deverá ter a medição de resistência de aterramento, de
acordo com o GED 709 “Medição de Resistência de Aterramento” com valores admissíveis
mostrados na tabela 3 do item 21.1 desse documento.
8.1 ATERRAMENTO DE ESTRUTURA DE TRANSFORMADOR DE PEQUENAS
LOCALIDADES NA ÁREA RURAL.
8.1.1 Aterramento simples com 1 haste de terra
Este tipo de aterramento é utilizado nos seguintes pontos da RDR:
a1) Em alimentadores com neutro multiaterrado. Neste caso os aterramentos devem estar
distanciados aproximadamente de 300m aproximadamente de forma que nenhum ponto do
neutro diste mais de 200m de um ponto de aterramento, seja ele simples ou não.
a2) Em circuitos de telefonia, sinalização e telecomando com o condutor superior multiaterrado,
no mesmo espaçamento do item anterior. Detalhe montagem no GED 3613.
8.1.2 Aterramento simples com 3 hastes de terra alinhadas
Se uma pequena localidade possuir mais de 4 transformadores de distribuição com os neutros
interligados deverão ser utilizados aterramentos simples com 3 hastes de terra alinhadas
Detalhe de montagem item 18 GED 3613.
8.1.3 Aterramento especial na rede sem neutro multiaterrado
Se uma pequena localidade possuir até 4 transformadores, deverão ser aplicados aterramentos
simples com três hastes de aço galvanizado alinhadas – ver montagem itens 7 e 8 GED 3613,
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e o transformador que estiver no local de mais fácil aterramento deverá ser aterrado conforme
o item 5.4 “Aterramento Especial na Rede sem Neutro Multiaterrado”, e os neutros devem ser
interligados a ele. Ver detalhe de montagem item 16 GED 3613.

9. ATERRAMENTO EM LOTEAMENTOS ISOLADOS COM NEUTRO


MULTIATERRADO E LOTEAMENTOS COM CARACTERÍSTICAS URBANAS,
LOCALIZADO EM ÁREA RURAL

Nos casos de loteamentos isolados, normalmente de características urbanas mas construído


na área rural e alimentado por trecho de alimentador ou rede primária sem neutro contínuo e
multiaterrado, devem ser utilizados o sistema de aterramento simples com três hastes de aço
galvanizado alinhadas. Detalhe de montagem no item 18 GED 3613.
Em áreas mais críticas, mesmo com neutro contínuo e multiaterrado, os transformadores
poderão ser aterrados com três hastes cantoneira alinhadas.
Aterramentos em loteamentos com características urbanas, localizados na área rural:
Loteamentos situados a distâncias de até 500m do perímetro urbano, deverão ter o neutro
interligado com a rede urbana, usando a bitola definida na Tabela 6.1 da Norma Técnica (GED
3667 - Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Elétrico). Esse neutro deverá ser aterrado em
ponto intermediário, de modo a obedecer à regra de um aterramento a cada 300m.
Os loteamentos deverão ter o neutro contínuo e multiaterrado, conforme o item 30 da Norma
Técnica GED 3667, nas partes aplicáveis e alguns detalhes descritos a seguir:
Loteamentos com mais de quatro transformadores, utilizarão aterramento com três hastes
cantoneira em linha, e os neutros dos vários setores de transformador devem ser interligados.
Os pontos a serem aterrados são os definidos na Norma Técnica GED 3667 Projeto de Rede
de Distribuição - Cálculo Elétrico. Quando as redes secundárias forem construídas de forma
gradativa, à medida que forem sendo ligados os consumidores, impossibilitando dessa forma, a
interligação do neutro desde o início, os transformadores e para-raios deverão ser aterrados
com três hastes zincadas (detalhe de montagem GED 3613). Nesse caso, os seccionamentos
e fins de linha provisórios da rede secundária deverão receber aterramento simples.
Loteamentos com mais de um e até quatro transformadores, utilizarão aterramentos com três
hastes em cada transformador e para-raios conforme montagem itens 7 e 8 GED 3613 para
rede primária e secundária nua e item 11 para rede primária compacta e rede secundária
multiplexada. Os seccionamentos e fins de linha da rede secundária, provisórios ou definitivos,
deverão receber aterramento simples conforme montagem item 5 GED 3613 para rede
secundária nua e item 6 para rede secundária multiplexada.
Loteamentos com um transformador deverão receber o aterramento simples com três hastes
neste equipamento. Os fins de linha das redes secundárias receberão aterramento simples
com 1 haste de terra.
Na entrada do loteamento, deve ser escolhido o poste mais conveniente, para se instalar um
conjunto de para-raios com aterramento simples com uma haste detalhe de montagem itens 7
e 8 rede primária nua e item 11.1 rede compacta no GED 3613 Aterramento Montagem.

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Nos casos dos itens 12.2.1.3 e 12.2.1.4 acima, deverão ser efetuadas as medições das
resistências dos aterramentos, cujos valores máximos estão estabelecidos no item 21 desta
norma. Não se obtendo valores dentro dos parâmetros, os aterramentos deverão receber
melhoria através de hastes adicionais paralelas ou profundas. Portanto, para se evitar
imprevistos ou desperdícios, é recomendado que se faça, de início, um levantamento da
resistividade do solo no local e se elabore o projeto do aterramento, definindo a configuração
mais adequada sob os aspectos técnicos e econômicos.

10. ATERRAMENTO DE SISTEMA MRT

10.1 VALORES ADMISSÍVEIS DA RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO


A resistência de aterramento para o transformador de distribuição, deverá ser igual ou menor
que o valor da Tabela 1 com erro de + 10%.
Tabela 1 - Resistência de aterramento transformador MRT (Ohms)

Potência do Tensão (kV)


transformador (kVA)
11,9 13,8 25,0
5 35 42 75
10 17 21 37
15 11 14 24
25 6 8 14

As resistências de aterramento necessárias aos transformadores de isolamento deverão ser


menores que as mostradas na Tabela 2 com erro de +10%.
Tabela 2 - Resistência de aterramento transformador de isolamento MRT (Ohms)

Potência do Tensão (kV)


transformador
(kVA) 11,9 13,8 25,0

25 6 8 14
50 3 4 7
75 2,5 2,5 5
100 1,5 1,5 3

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10.2 ATERRAMENTO DE ESTRUTURA DE TRANSFORMADOR MONOFÁSICO (MRT) COM


HASTE COBREADA
Os aterramentos de estrutura de transformador monofásico em sistema MRT devem ser
executados com aterramento especial – módulo rural com hastes aço-cobreadas.
Detalhe de montagem ver GED3613 item 10 cabo de descida do poste e item 15 malha de
aterramento - utilizar hastes cobreadas de Ø5/8” de 3,00m;
Os anéis que circundam os postes destinam-se a reduzir a tensão de passo e de toque em
ocasiões de defeitos;
Tomar cuidados especiais para evitar que os eletrodos de terra fiquem encostados ou muito
próximos de encanamentos enterrados;
Fixar o eletro duto de PVC com bandagem de 5 voltas de arame espaçados de 1metro;
Para postes duplo T considerar os componentes para aterramento interno;
Transformadores em área rural, principalmente MRT, deverá solicitar laudo ou medir a
resistência de aterramento de acordo com o GED 709 “Medição de Resistência de
Aterramento” com valores admissíveis na tabela 3 do item 21.1 desta norma.
Em solos de alta resistividade, recomenda-se que seja adotado como projeto de aterramento, o
Módulo Básico (com 4 hastes) mais dois Módulos Adicionais (com 2 hastes cada).
Após a execução, proceder à medição da resistência de aterramento, de acordo com o GED
709 “Medição de Resistência de Aterramento” com valores admissíveis no item 21 desta
norma.
Não se obtendo valor adequado incrementar Módulos Adicionais podendo ser aplicado até 20
hastes por transformador.

11. ATERRAMENTO ESPECIAL NA REDE URBANA COM NEUTRO


MULTIATERRADO

O Aterramento Especial – modulo básico urbano deverá ser executado nos seguintes pontos
da rede de distribuição urbana conforme detalhe de montagem item 15 GED 3613:
- Chaves à Óleo;
- Bancos de Capacitores;
- Religadores;
- Exceção aos Reguladores de Tensão cuja malha de terra tem uma particularidade conforme
montagem item 22 GED 3613.
Obrigatório: Todo equipamento 15 kV em área urbana deverá ser realizada medição de
resistência de aterramento, de acordo com o GED 709 “Medição de Resistência de
Aterramento” com valores admissíveis no item 21 desta norma.

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12. ATERRAMENTO ESPECIAL NA REDE SEM NEUTRO MULTIATERRADO

O Aterramento Especial – modulo básico rural deverá utilizado pela CPFL, para os seguintes
equipamentos, sempre que no local do aterramento não existir neutro contínuo e multiaterrado:
- Chaves Tripolares de Operação em Carga;
- Bancos de Capacitores;
- Religadores;
- Seccionalizadores;
- Para-raios em linha rural;
- Exceção aos Reguladores de Tensão cuja malha de terra tem uma particularidade conforme
montagem item 22 GED 3613.
Por ocasião do projeto de instalação de equipamento 15kV deverá ser feita a medição de
resistividade do solo local, de acordo com o GED 708 “Medição de Resistividade do Solo”, para
que se possa definir o arranjo mais adequado do sistema de aterramento (Módulo Básico mais
Módulos Adicionais). É recomendável que os equipamentos distem mais de 30m de
residências, currais, bicas de água, etc.
O aterramento Módulo Básico será constituído de dois anéis concêntricos de cabo de cobre n.º
02AWG enterrados em profundidades diferentes com o intuito de atenuar as tensões de passo
e de toque, eventualmente ocasionadas por vazamentos elétricos na estrutura, e de quatro
hastes emendadas ou não, dependendo do grau de penetrabilidade do terreno, conectadas ao
anel externo e igualmente espaçadas entre si.
O projetista poderá orçar, além do aterramento Módulo Básico, de 1 a 8 Módulos Adicionais,
dependendo do resultado da medição de resistividade efetuada no local. O número máximo de
pontos de fincamento das hastes será vinte, considerando 1 haste em cada ponto (o número
máximo de hastes será vinte). Ver montagem item 16 GED 3613.
Nos casos em que, se prever que não será possível obter a resistência máxima admissível com
vinte hastes, deverá ser verificada a possibilidade de utilizar o Aterramento em Profundidade.
Caso não seja recomendável a aplicação de Aterramento em Profundidade descrito no capítulo
13, deverá ser encaminhado para análise da Divisão de Engenharia de Manutenção - DEEM.
Quando os referidos equipamentos forem instalados próximos à malha do neutro
multiaterrado, deverá ser feita a extensão do neutro, através da posteação existente, até o
poste do equipamento e interligar com o aterramento especial proposto. Essa extensão deverá
ser feita sempre que o equipamento distanciar até 500m do neutro da rede ou a distâncias
maiores quando as condições do solo não permitirem a obtenção de baixos valores de
resistência de aterramento. A secção desse condutor neutro é definida na Tabela 6.1 da Norma
Técnica (GED 3667 - Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Elétrico). Esse neutro deverá
ser aterrado em ponto intermediário, de modo a obedecer à regra de um aterramento a cada
300m.
Obrigatório: Todo equipamento classe 15 kV em área rural antes da elaboração do projeto
deverá ser realizada medição da resistividade do solo de acordo com o GED 708 “Medição de
Resistividade do Solo” e após a execução exigir a medição da resistência de aterramento, de

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acordo com o GED 709 “Medição de Resistência de Aterramento” com valores admissíveis da
tabela 3 do item 21 desta norma.
O aterramento a ser utilizado na Inexistência de Neutro Contínuo e Multiaterrado nas
extremidades de circuitos de telefonia, sinalização e telecomando em condutor multiaterrado,
em rede secundária, para-raios de linha BT e AT e em redes de proteção, deverá ser o
aterramento simples com três hastes cantoneira alinhadas. Nestas situações adotar o
aterramento conforme GED 3613 Aterramento e Montagem.

13. ATERRAMENTO COM POSTE AUTO ATERRADO

O poste auto aterrado por si só desempenha a função do eletrodo de aterramento de uma


instalação e, portanto, pode ser utilizado em qualquer ponto convencional de aterramento da
rede de distribuição.
Um poste auto aterrado substitui com vantagem uma instalação de aterramento de até 3 hastes
terra alinhadas. Isto significa dizer que um poste auto aterrado poderá ser utilizado em
qualquer dos pontos convencionais de aterramento da rede de distribuição onde hoje se utiliza
o aterramento simples com 1 ou 3 hastes de terra, ou sejam:
• Nos transformadores de distribuição para rede primaria e secundaria nua e para rede
primaria compacta e rede secundaria multiplexada e nos pára-raios;
• Nos seccionamentos e fins de linhas definitivos das redes secundarias para rede nua e
para rede multiplexada, excluindo-se os construídos unicamente para sustentação
mecânica do cruzamento secundário;
• Nos para-raios em fim de linha;
• Nos pontos de aterramento da Rede Primaria Compacta: O cabo mensageiro deve ser
aterrado em todos os pontos de instalação de equipamentos, nas estruturas de
transição e a cada 150m.
• Nos pontos de aterramento de estrutura de transformador rural e de pequenas
localidades
• Em alimentadores com neutro multi-aterrado. Neste caso os aterramentos devem estar
distanciados aproximadamente de 300m aproximadamente de forma que nenhum ponto
do neutro diste mais de 200m de um ponto de aterramento, seja ele simples ou não.
• Em circuitos de telefonia, sinalização e telecomando com o condutor superior
multiaterrado, no mesmo espaçamento do item anterior.
• Nos pontos de aterramentos em loteamentos com características urbanas, localizados na
área rural.
Nota: Detalhes de Montagem de PAA ver item 13 do GED 3613 Aterramento
Montagem.

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13.1 TECNICA DE ATERRAMENTO DOS POSTES ADJACENTES


Na existência de terminações à terra próximas, o surto induzido no cabo sofre reflexão no solo
nas posições destas terminações, resultando em substancial modificação das ondas de tensão
e corrente no cabo aterrado e, pelo efeito de acoplamento entre cabos, promove a redução das
tensões induzidas nas fases.
A utilização da técnica de aterramento dos postes adjacentes ao equipamento da rede de
distribuição contribuirá para a maior proteção deste equipamento atenuando as ondas de
tensão e corrente que chegam a ele decorrente de uma falta fase-terra ou descarga
atmosférica.
A técnica de aterramento dos postes adjacentes a um equipamento da rede também contribui
para:
• diminuir a impedância de surto;
• diminuir os valores de tensão de passo e toque;
• diminuir a transferência de sobre tensão para a rede secundária.
Esta técnica deve ser empregada principalmente nos transformadores e reguladores da rede
de distribuição.
Sugere-se a utilização de pelo menos 2 postes auto aterrados adjacentes ao poste auto
aterrado do equipamento.
Os postes auto aterrados adjacentes devem estar localizados preferencialmente na rede
primária onde ocorrem as maiores sobre tensões e onde ocorre o acoplamento entre fases e
neutro.
13.1.1 Instalação transformadora em área urbana
Deverão ser utilizados Postes Auto Aterrado no poste do transformador e em dois postes
adjacentes conforme esquematizado nas figuras abaixo.

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PRIMÁRIA

PAA
PAA PAA

SECUNDÁRIA

PRIMÁRIA

PAA
PAA PAA

SECUNDÁRIA

PRIMÁRIA

PRIMÁRIA

PAA PAA

SECUNDÁRIA

SECUNDÁRIA

PAA

Figura 1 – Esquemas de instalação de Postes Auto Aterrados em ET em área urbana

13.1.2 Instalação transformadora em área rural

Deverão ser utilizados Postes Auto Aterrados no poste do transformador e em dois postes
adjacentes conforme esquematizado nas figuras abaixo.
Nos locais com primária sem condutor neutro os terminais de aterramento dos postes auto
aterrados devem ser interligados através de um condutor aéreo de alumínio ou aço-alumínio.

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PRIMÁRIA

PAA PAA PAA

CARGA
CONDUTOR TERRA AÉREO

CARGA

PRIMÁRIA

PAA
PAA
PAA
CONDUTOR TERRA AÉREO

CARGA

PRIMÁRIA

PAA PAA
PAA

CONDUTOR TERRA AÉREO

TRECHO DE SECUNDÁRIA

Figura 2 – Esquemas de instalação de Postes Auto Aterrado em ET na área rural

13.2 POSTES AUTO ATERRADOS EM ATERRAMENTOS ESPECIAIS

Em locais com alta resistividade do solo que necessitam de aterramentos especiais, o Poste
Auto Aterrado fará o papel do modulo básico com 3 ou 4 hastes, portanto, somente será
necessário executar os módulos adicionais.
A configuração básica do Poste Auto Aterrado com módulos adicionais é mostrada na figura
abaixo. O anel de aterramento deve ficar a cerca de 1m do poste.

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POSTE AUTOATERRADO COM MODULOS ADICIONAIS

anel

conector

PAA haste de terra


ponto de conexão
no poste
cabo de cobre

14. ATERRAMENTO ESPECIAL EM PROFUNDIDADE

Vários fatores ajudam a melhorar o aterramento com a utilização de hastes profundas, que são:
• Aumento do comprimento da haste;
• Camadas mais profundas com resistividades menores;
• Condição de água presente estável ao longo do tempo;
• Produção de gradientes de potencial maiores no fundo do solo, tornando os potenciais de
passo na superfície praticamente desprezíveis.
Para execução desta solução utiliza-se basicamente dois sistemas;
• Bate-estaca
• Moto-perfuratriz
O método a ser adotado será o de bate-estaca por apresentar o melhor custo-benefício.
Por este método as hastes são cravadas no solo por um bate-estaca. As hastes são
emendáveis possuindo roscas nos extremos e são fixadas com luvas.

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Figura 3 - hastes emendáveis


Dependendo das condições do solo é possível o cravamento de hastes manualmente com
marreta e protetor da cabeça da haste.
Para definir o aterramento em profundidade como alternativa é necessária a realização da
medição da resistividade e estratificação solo.
Solos com alta resistividade em camadas inferiores não são indicados para uso desta técnica.
No caso de falta da medição da resistividade do solo sugere-se a utilização de hastes
profundas, como alternativa, com acompanhamento da medição da resistência de aterramento
até o máximo de 3 hastes emendáveis.

Figura 4 - Haste profunda

É recomendada sua instalação, em substituição ao Aterramento Especial na inexistência de


neutro contínuo e multiaterrado, desde que seja constatada a sua vantagem
através da medição da resistividade do solo e da estratificação do solo. Quando a camada
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mais profunda for de resistividade maior que a das camadas superiores, esse aterramento não
será vantajoso.

15. ATERRAMENTO APLICANDO BENTONITA EM SOLOS COM RESISTIVIDADE


ALTA

Detalhe de utilização no GED 13080.


Para gerar a solicitação de reserva desse material, utilizar o seguinte código:
40-000-015-699 Para CPFL Paulista, CPFL Piratininga, CPFL Santa Cruz, CPFL Jaguarí, CPFL
Mococa, CPFL Leste Paulista, CPFL Sul Paulista e RGE.

16. ATERRAMENTO DE CONSUMIDORES SECUNDÁRIOS

Ver GED 13 - Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição.

17. ATERRAMENTO DE QUADRO DE MEDIDORES COLETIVOS

Sistema de Aterramento de quadro de medidores coletivos detalhado no GED119


Fornecimento de Energia a Edifícios de Uso Coletivo.

18 ATERRAMENTO DE CÂMARAS TRANSFORMADORAS, CABINES E OUTROS

Detalhamento no GED 2855 Fornecimento em Tensão Primária 15 kV 25 kV - Volume I e GED


2859 Fornecimento em Tensão Primária 15 kV 25 kV - Volume 4_1 - desenhos 7,8,9 e 10.
Des 7 - 1/2 - Posto de Transformação ao Tempo em Poste Singelo Circular, de Concreto, até
300 kVA - Sistema de Aterramento vide desenho 20.
Des 8 - Posto de Transformação em Plataforma, até 300 kVA - Sistema de Aterramento vide
desenho 20.
Des 9 - Posto de Transformação ao Tempo e no Solo - Detalhes de Aterramento das Cercas e
Alambrados.
Des 10 - Posto de Transformação ao Tempo e no Solo - Medição na Média Tensão. Sistema de
Aterramento vide desenho 21.
Os sistemas de aterramento para os postos de medição e transformação, devem ser feitos sob
os postos de acordo com o GED 2861 Fornecimento em Tensão Primária 15 kV 25 kV –
Volume 4_2 – desenhos 19, 20, 21 e 22, sendo necessário além do apresentado em desenho,
a instalação de um anel circundando o perímetro da edificação, atendendo no mínimo o
disposto na NBR-14039, interligado ao sistema de aterramento citado e afastado de
aproximadamente 1,00 metro do perímetro, a no mínimo 60cm de profundidade, podendo
haver extensões para fora das áreas indicadas, para atingir os valores mínimos exigidos.

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Área de Aplicação: Distribuição
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Outras configurações serão admitidas desde que seja apresentado projeto completo, inclusive
os cálculos de tensão de passo, de toque, de transferência, atendendo no mínimo as
prescrições de segurança das pessoas e funcionais da instalação, conforme disposto na NBR-
14039.
Detalhe de Aterramento vide os desenhos:
Des 19 - Posto de Transformação em Poste Singelo - Medição Afastada
Des 20 - 1/4, 2/4 e 3/4 - Posto de Posto de Transformação em Poste ou Plataforma - Medição
Indireta em Baixa Tensão
Des 20 - 4/4 - Medição Afastada do Posto de Transformação - neutro multi aterrado.
Des 21 - Cabine Blindada - Entrada Aérea e Subterrânea.
Des 22 - Posto de Transformação abrigado - exemplo abaixo.

19. ATERRAMENTO DE CERCAS

Este tipo de aterramento se destina a proteção de animais e pessoas nas imediações das
linhas de distribuição de energia elétrica.
19.1 CERCAS PARALELAS
Detalhe de montagem item 20 GED 3613.
19.2 CERCAS TRANSVERSAIS
Detalhe de montagem item 20 GED 3613.
19.3 CERCAS TRANSVERSAIS – SECCIONAMENTO COM MOURÃO
Detalhe de montagem item 20 GED 3613.

20 ATERRAMENTO TEMPORÁRIO DE REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO


PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA

A Orientação Técnica GED 10561 tem por finalidade estabelecer procedimentos para utilização
do aterramento provisório, na manutenção ou construção de redes e linhas aéreas urbanas e
rurais de distribuição primária ou secundária, desenergizadas.
Conjunto de aterramento: Equipamento utilizado em redes elétricas desenergizadas com a
finalidade de proteger o eletricista na sua área de trabalho, escoando para a terra a energia da
linha indevidamente energizada por um dos fatores abaixo:
- descargas elétricas atmosféricas;
- indução eletrostática proveniente de nuvens carregadas;
- contato com outros condutores energizados;
- tensão induzida por linhas adjacentes;

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Área de Aplicação: Distribuição
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- erros de manobra;
- fonte de alimentação de terceiros.

21 MEDIÇÕES DE RESISTIVIDADE DO SOLO E DE RESISTÊNCIA DE


ATERRAMENTO

A Orientação Técnica GED 708 Medição de Resistividade do Solo define os procedimentos


para efetuar a medição de resistividade do solo.
A Orientação Técnica GED 709 Medida de Resistência de Aterramento define os
procedimentos para efetuar a medição de resistência de aterramento.
A Orientação Técnica GED 150 Medidor de Resistência de Aterramento - Tipo Alicate define
os parâmetros técnicos do equipamento.
O quadro a seguir estabelece em quais tipos de aterramento deverá ser medida a resistência
de aterramento, a resistividade do solo e os valores admissíveis de resistência.
21.1 VALORES ADMISSIVEIS DA RESISTENCIA DE ATERRAMENTO
Tabela 3 - Valores admissíveis da resistência de aterramento
RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO
TIPO DE ATERRAMENTO VALOR TOLERÂNCIA
MEDIÇÃO
(Ω) (Ω)
Simples Sim 50 +25

Especial com Neutro Multiaterrado Sim 50 +25

Especial sem Neutro Multiaterrado Sim 25 +25


10 (1) +10
Transformador de Consumidor Rural Sim
25 (2) +25
Trafo de Distribuição em pequena localidade que possui:
- mais de 4 trafos
Sim 50 +25
- menos de 4 trafos Sim (***) 25 +25

Consumidor na Rede Secundária Não - -

Quadro de Medidores Coletivos na Rede Secundária com:


- até 5 medidores Não (*) - -
Sim 25 +25
- mais de 5 medidores
Cabines Sim 10 (1) +10
25 (2) +25

Em profundidade Sim 25 +25

(1) - valor máximo para terreno úmido.

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185 Instrução 1.4 Marcelo Moraes 17/10/2016 22 de 26

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Tipo de Documento: Orientação Técnica
Área de Aplicação: Distribuição
Título do Documento: Aterramentos na Distribuição

(2) - valor máximo para terreno seco.


* - Quando se tratar de edifício deverá ser medido a resistência de aterramento e seu valor não
deverão ultrapassar 25ohms.
** - Quando se tratar de transformador da CPFL, a medição de resistividade deverá ser
efetuada.
*** - A medição de resistência de terra será feita apenas no ponto em que se fizer o
aterramento de transformador rural.

22 ESTRATIFICAÇÃO DE SOLO E CÁLCULO DE RESISTÊNCIA DE


ATERRAMENTO

A Orientação Técnica GED 2912 tem como objetivo estabelecer a metodologia de cálculo de
estratificação do solo e das resistências de aterramento, bem como padronizar formulário, para
o registro dos valores calculados.

23 FISCALIZAÇÃO E RECEBIMENTO DO SISTEMA DE ATERRAMENTO - OBRA


PRÓPRIA E DE TERCEIRO

Para inspeção e recebimento dos sistemas de aterramentos das redes de distribuição primária
e secundária, de equipamentos 15kV, em áreas urbanas e rurais, executados por empreiteira
do CCM ou por terceiros (particulares, contratados), deverão obedecer aos seguintes
procedimentos:
23.1 OBRAS EXECUTADAS PELA CONTRATADA CCM - LOTEAMENTOS,
TRANSFORMADORES EM ÁREAS URBANAS E RURAIS:
Na inspeção e recebimento de obras próprias em áreas urbanas e rurais executadas pela
contratada CCM, deverá ser exigido medição da resistência de aterramento de todos os
transformadores.
Obras como loteamentos e núcleos habitacionais deverão ser inspecionadas dois conjuntos de
aterramento de transformadores. Fica a critério dos SD’s definir quais conjuntos de
aterramentos serão inspecionados.
Em áreas urbanas com neutro contínuo e multiaterrado as medições da resistência de
aterramento deverão ser feitas no recebimento da obra de acordo com o GED709 Medida de
Resistência de Aterramento item 3.1 que orienta sobre a medição utilizando o Medidor de
Resistência de Aterramento - Tipo Alicate, pois é quando se garante a condição de neutro
multiaterrado.
Nas áreas urbanas, opcionalmente e quando possível, realizar essas medições de acordo com
o GED 709 Medida da Resistência de Aterramento item 3.2 que adota outro método, o da
queda de tensão utilizando aparelho Medidor de Resistência de Aterramento apropriado.
Em áreas rurais sem neutro contínuo e multiaterrado seguir os critérios de medição de
resistência de aterramento de acordo com o GED 709 Medida da Resistência de Aterramento
item 3.2.

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Proceder à inspeção da execução do sistema de aterramento conforme orientações no item


23.5.
Sugestão: O técnico de inspeção e recebimento de obras deverá adotar critério amostral
mensal para checar o sistema de aterramento e validar o valor da resistência de aterramento
apresentada.
23.2 OBRAS EXECUTADAS POR TERCEIROS (PARTICULARES, CONTRATADOS) -
LOTEAMENTOS, TRANSFORMADORES EM ÁREAS URBANAS E RURAIS:
O técnico da CPFL na inspeção e recebimento de obras como loteamentos e núcleos
habitacionais em áreas urbanas e rurais executados por terceiros (particulares, contratados)
deverá exigir laudo da medição de resistência de aterramento e inspecionar dois conjuntos de
aterramentos de transformadores dessa obra. Fica a critério dos SD’s definir quais conjuntos de
aterramentos serão inspecionados.
Obrigatoriamente quando o construtor da obra for terceiro (particulares, contratados), deverá
ser exigida a presença de um representante do construtor para que o técnico de inspeção e
recebimento de obras da CPFL, proceda à inspeção e recebimento da obra no que se refere ao
do aterramento de postos transformadores.
Em áreas urbanas com neutro contínuo e multiaterrado para as obras definidas pelos SD’s, as
medições deverão ser checadas conforme orientações no GED 709 Medida da Resistência de
Aterramento item 3.1.
Nas áreas urbanas, opcionalmente e quando possível, realizar essas medições de acordo com
o GED 709 Medida da Resistência de Aterramento item 3.2.
Em áreas rurais sem neutro contínuo e multiaterrado para checar as medições seguir os
critérios de acordo com o GED 709 Medida da Resistência de Aterramento item 3.2.
Proceder à inspeção da execução do sistema de aterramento conforme orientações no item
23.5.
Ressaltamos que o laudo de medição da resistência de aterramento, deverá ser apresentado
para todos os transformadores.
Sugestão: O técnico de inspeção e recebimento de obras deverá adotar critério amostral
mensal para checar o sistema de aterramento e validar valor da resistência de aterramento
apresentada.
23.3 OBRAS EXECUTADAS POR TERCEIROS (PARTICULARES, CONTRATADOS) -
TRANSFORMADORES EM CABINE, PLATAFORMA OU POSTE SINGELO EM ÁREAS
URBANAS E RURAIS:
O técnico de análise de projetos dos SD’s, deverá sempre solicitar apresentação de laudo de
medição da resistência de aterramento no ato da apresentação do seu projeto.
Proceder à inspeção da execução do sistema de aterramento conforme orientação no item
23.5.
Sugestão: O técnico de inspeção e recebimento de obras deverá adotar critério amostral
mensal para checar o sistema de aterramento e validar o valor da resistência de aterramento
apresentada.

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23.4 OBRAS EXECUTADAS PELA CONTRATADA CCM - EQUIPAMENTOS CLASSE 15 KV


EM ÁREAS URBANAS E RURAIS:
Os SD’s deverão exigir da contratada CCM, laudo de medição da resistência de aterramento de
todas as obras de equipamento classe 15 kV.
Em áreas urbanas onde há neutro contínuo e multiaterrado, o técnico de inspeção e
recebimento de obras deverá checar essas medições procedendo conforme o GED 709
Medida de Resistência de Aterramento item 3.1.
Nas áreas urbanas, opcionalmente e quando possível, realizar essas medições de acordo com
o GED 709 Medida da Resistência de Aterramento item 3.2.
Em áreas rurais sem neutro contínuo e multiaterrado para checar as medições seguir os
critérios de acordo com o GED 709 Medida da Resistência de Aterramento item 3.2.
Proceder à inspeção da execução do sistema de aterramento conforme orientações no item
23.5.
Sugestão: O técnico de inspeção e recebimento de obras deverá inspecionar o sistema de
aterramento detalhadamente e validar valor da resistência de aterramento apresentada pela
contratada CCM para todos os equipamentos classe 15 kV.
23.5 PONTOS IMPORTANTES A SEREM INSPECIONADOS E VERIFICADOS NO SISTEMA
DE ATERRAMENTO DAS REDES DE DISTRIBUIÇÃO:
- Os aterramentos devem ser cuidadosamente examinados, uma vez que são feitos para a
proteção de pessoas e equipamentos;
- Nas redes de distribuição, deverão ser verificadas as seguintes ligações à terra: pontos
neutros de transformadores de distribuição ligados em estrela do lado de baixa tensão, para-
raios, tirante, cercas, seccionamentos de rede secundária, massa ou carcaça de
transformadores de distribuição, reguladores de tensão, religadores, seccionalizadores, auto-
booster, capacitores, chaves a óleo, seccionadoras trifásicas, PTR’s, etc;
- Nos sistemas de aterramentos deve-se verificar sempre: continuidade do circuito, desde a sua
conexão superior no componente a ser aterrado, até a descida à terra. No caso em que a
descida do cabo for externa, verificar se o eletroduto de proteção está firmemente fixado ao
poste;
- No caso de transformadores, deverá ser verificado se o tanque foi ligado à terra, observar se
os para-raios foram instalados nas estruturas transformadoras. Nas áreas urbanas, confirmar
continuidade do sistema de aterramento à terra conforme GED 709 Medida de Resistência de
Aterramento item 3.1 que orienta sobre a medição utilizando o Medidor de Resistência de
Aterramento - Tipo Alicate, após sua interligação ao neutro da rede, pois é quando se garante a
condição de neutro multiaterrado;
- Nas medições da resistência de aterramento proceder conforme GED 709 Medida de
Resistência de Aterramento itens 3.1 e 3.2. Ficar atento às situações onde temos rede com
neutro contínuo e multiaterrado e redes sem neutro contínuo e multiaterrado;
- Muito importante checar a qualidade das conexões;
- A extremidade superior das hastes deverão ficar à vista para serem examinadas e o

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Tipo de Documento: Orientação Técnica
Área de Aplicação: Distribuição
Título do Documento: Aterramentos na Distribuição

aterramento deverá ser medido pelo terceiro quando executar a obra (nas verificações
amostrais e de surpresa);
- Em áreas urbanas onde houver movimento de pedestres, a critério da CPFL, o técnico deverá
acompanhar a execução do aterramento e após medição e aprovação do sistema, autorizar o
imediato fechamento das valetas e buracos;
- Por motivo de segurança, as valetas deverão ser fechadas e socadas, e os buracos sobre as
hastes deverão ser tampados com tábuas ou chapas, afim de aguardar a inspeção, para
posterior fechamento.

24 REGISTRO DE REVISÃO

Este padrão foi desenvolvido com a colaboração dos seguintes profissionais das empresas
CPFL Energia:

Empresa Colaborador
CPFL Paulista Marcelo Moraes
CPFL Piratininga Antonio Carlos de A. Cannabrava
CPFL Santa Cruz José Carlos Brizola Junior
CPFL Mococa, CPFL Jaguarí, CPFL Marco Antônio Brito
Leste Paulista, CPFL Sul Paulista
RGE Albino Marcelo Redmann

Alterações efetuadas:

Versão
Data da versão anterior Alterações em relação à versão anterior
anterior
- Revisão e unificação das normas e padrões de
1.2 02 04 07 aterramento de redes de distribuição para as
empresas do grupo
- Incorporação neste documento padrões de
aterramento da distribuição contidos em outras
normas (GEDs 120, 14918, 6242, 4268, 15166,
15165, 16671, 3667);
1.3 29/03/2010
- Item 14 - Revisão do critério de aterramento em
profundidade;
- Item 13 - Inclusão de critérios para utilização de
Poste Auto Aterrado.

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