Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cleiton Abreu
Instrutor Cleiton Abreu
e-mail:
cleiton.abreu2009@gmail.com
Celular: 031 98727-8910
Cleiton Abreu
Segunda, quarta e sexta: 18:30
ás 20 horas
Cleiton Abreu
Pontuação:
Cleiton Abreu
Pontuação:
ATIVIDADE 01 - Resumo sobre dispositivos de proteção
ATIVIDADE 02 – Exercício 1
ATIVIDADE 03 – Exercício 2
ATIVIDADE 04 – Exercício 3
ATIVIDADE 05 – Exercício 4
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Quais equipamentos de proteção vocês conhecem ou utilizam ou
utilizaram?
1 – Haste de Aterramento
2 – Disjuntor
3 – Fusível
4 – Relé Térmico
5 – Relé de Sobrecarga
6 – DPS
7 – DR
8 - GFCI
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Análise técnica da Proteção das instalações de baixa tensão. Fusíveis e disjuntores de
baixa tensão. Escolha do dispositivo e seletividade. Aterramento e choque elétrico.
Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA).
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Conjunto de equipamentos que operam de maneira coordenada com a finalidade de
gerar, transmitir e distribuir energia elétrica aos consumidores atendendo a
determinados padrões de confiabilidade, disponibilidade, qualidade, segurança e
custos, com o mínimo impacto ambiental e o máximo de segurança pessoal.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
ESTRUTURA DO SEP
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Diagrama Unifilar com circuitos de manobra principais representando uma
instalação elétrica industrial.
T1 – Transformador de alimentação
Q1 – Disjuntor de entrada
T2 – Transformador de medição para corrente
T3 – Transformador de medição para tensão
P1 – Amperímetro para medição de corrente
P2 – Voltímetro para de medição de tensão
P3 – Equipamento para múltipla medição
Q2 – Disjuntor para distribuição
F3,4,8 a F12,13,14 – Fusíveis retardados dos ramais
de motores
K1 a K5 – Contatores para manobra dos motores
F18 a F21 – Relés de sobrecarga para proteção dos
motores
Q5 – Seccionador para manobra direta da carga
Q6 – Disjuntor de entrada para ramal de motor
K6 – Contator de entrada para ramal de motor
F15,16,17 – Fusíveis ultra-rápidos para proteção dos
componentes eletrônicos de potência.
G1 – Partida suave ( soft-starter )
M – Motores trifásicos
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Circuito de comando Exemplo: Partida estrela-triângulo
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
SUBESTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Uma subestação pode ser definida como sendo um conjunto de equipamentos destinados a
transformar e regular as tensões geradas ou transportadas, permitir a operação segura das
partes componentes do sistema, eliminar ou reduzir as faltas e permitir o estabelecimento de
alternativas para o suprimento (o mais continuo possível) da energia elétrica.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
FUNÇÕES DAS SUBESTAÇÕES
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
TIPOS DE SUBESTAÇÕES
• SE Interligadora: recebe duas ou mais redes elétricas para
transporte de energia para grandes centros consumidores.
• SE de Transmissão: recebe e transmite energia a centros
consumidores nas tensões de transmissão e/ou
subtransmissão.
• SE de Distribuição: destinada a abaixar a tensão ao nível de
distribuição e/ou subtransmissão de modo adequado para
utilização direta de consumidores.
• SE Industrial: recebe energia nas tensões de transmissão ou
subtransmissão e transforma para a tensão de distribuição
adequada para a utilização direta na indústria.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
TIPOS DE SUBESTAÇÕES
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
SUBESTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
DISJUNTOR DE BAIXA TENSÃO
O disjuntor é um dispositivo eletromecânico que fica
longos períodos sem operar e repentinamente são
chamados a interromper uma corrente de dezenas
ou centenas de vezes maior que sua corrente
nominal em um tempo muito curto, aplicado em
uma tensão nominal menor que 1 kV.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Disjuntor ideal
• Capaz de interromper instantaneamente qualquer
sobrecorrente que possa ocorrer no circuito protegido por
ele;
• Possui resistência interna nula com o circuito fechado, de
modo que não introduz perdas no circuito em condições
normais de operação;
• Uma vez suprida a corrente de defeito, poder ser religado
imediatamente. Permanecendo o curto circuito, deve ser
capaz de restabelecer o circuito quantas vezes forem
necessárias;
• Ao interromper uma sobrecorrente, não causa
sobretensões que possam danificar as instalações elétricas ou
equipamentos;
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Disjuntor ideal
• Uma vez aberto, sua impedância interna deve ser
infinitamente grande de modo que não haja correntes de
fuga através de seus dielétricos;
• Possui vidas elétrica e mecânica, infinitas;
• Não exigi manutenção;
• Suporta esforços mecânicos devido à passagem de
sobrecorrente pelas suas partes condutoras;
• Poder ser coordenado com outros disjuntores ou fusíveis
para que em caso de defeitos nos circuitos a parte
desenergizada deste seja a mínima possível.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Disjuntor real
• Interrompem correntes de curto-circuito com valores inferiores ou no
máximo iguais à sua capacidade nominal de interrupção. A interrupção não é
instantânea, mas é conseguida em tempo bastante curto. Em baixa tensão, o
tempo desde o início da abertura até a interrupção total do curto é de no
máximo igual a meio ciclo da corrente de freqüência industrial. Nos
disjuntores limitadores o tempo total de interrupção é inferior a meio ciclo e
até antes de ser atingido o primeiro valor de crista da corrente de curto-
circuito;
• Apresenta resistência de contato entrada-saída da ordem de dezena de μ de
modo que as perdas por calor não são nulas, mas bastante baixas;
• Restabelece o circuito após um intervalo de tempo suficiente para resfriar os
• contatos e recuperar o dielétrico entre os contatos fixo e móvel; esse
intervalo é de 3 minutos para os disjuntores secos ou da ordem de fração de
segundos para disjuntores a vácuo ou SF6. Para um novo restabelecimento o
tempo será de minutos ou menos (como nos disjuntores a vácuo, mas em
geral é maior que o primeiro restabelecimento);
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Disjuntor real
• Ao apagar o arco há uma reação do circuito e há uma sobretensão
denominada tensão de restabelecimento que será maior tanto quato mais
rápido for o disjuntor;
• A impedância entre os contatos na posição aberta é muito alta e a
corrente de fuga é suficientemente baixa; para os disjuntores a óleo que
operam reatores, o óleo é contaminado rapidamente pelas partículas de
carbono, a corrente de fuga entre os contatos é alta e o circuito pode ser
restabelecido indevidamente;
• As vidas elétricas e mecânicas são altas, mas não infinitas;
• A manutenção pode ser desnecessária no pólo, mas geralmente o
comando precisa de operações de manutenção a intervalos longos
(10.000 operações);
• Desde que as sobrecorrentes estejam dentro dos valores garantidos, os
esforços mecânicos correspondentes são suportados;
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Curvas de Disparo
Disjuntor de curva B
Estes disjuntores são utilizados para realizar a proteção de equipamentos que
possuam alguma característica resistiva.
Alguns exemplos são os aquecedores, chuveiros elétricos, fornos elétricos, tomadas,
lâmpadas incandescentes, entre outros.
A curva de ruptura B para um disjuntor estipula, que sua corrente de ruptura está
compreendida entre 3 e 5 vezes a corrente nominal.
Neste caso, um disjuntor de 10 A nesta curva deve operar quando sua corrente
atingir entre 30 A a 50 A.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Curvas de Disparo
Disjuntor de curva C
O disjuntor de curva C é ideal para as cargas de característica indutiva, ou seja,
máquinas de lavar roupas, lâmpadas fluorescentes, motores elétricos, entre outros.
O disjuntor de curva C tolera de 5 a 10 vezes a mais em relação à corrente nominal,
e o disjuntor para ar-condicionado é um exemplo desse tipo de variação.
Neste caso, um disjuntor de 10 A nesta curva deve operar quando sua corrente
atingir entre 50 A a 100 A.
Disjuntor de curva D
Já o disjuntor de curva D é mais indicado para as cargas que contam com
grande corrente de partida.
Um grande exemplo da necessidade desse tipo de disjuntor é para
os transformadores de baixa tensão.
O disjuntor de curva D, no entanto, tolera de 10 a 20 vezes a mais em relação à
corrente nominal. Normalmente, os disjuntores residenciais não são de curva D,
pois esses são mais comuns em indústrias, lembrando que essa tolerância é para o
pico de corrente e não para o uso contínuo.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Curvas de Disparo
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Disjuntor em caixa moldada
• Definição: São montados em uma caixa de material
isolante que suporta e encerra todas as partes
componentes.
• Aplicações:
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Disjuntor Termomagnético
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Disjuntor Termomagnético
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Mini Disjuntores
Aplicáveis à proteção de cabos e condutores contra as
sobrecorrentes e sob certas condições protegem
também contra choques elétricos secionando o circuito
quando há riscos de tensões de toque elevadas.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Disjuntores a Vácuo
• Aplicações: Sistemas de distribuição em c.a. tanto de entrada
como de saída; Para controle e proteção de motores, geradores,
transformadores e capacitores; Chave principal para qualquer tipo
de máquina; Dispositivo de parada de emergência; Chaves para
sistemas em malha; Instalações que requerem monitoração de
falta à terra.
• Os disjuntores denominados térmicos possuem um dispositivo
de interrupção da corrente constituído por lâminas de metais de
coeficientes de dilatação térmica diferentes (latão e aço),
soldadas. A dilatação desigual das lâminas, por efeito do
aquecimento, provocado por uma corrente de sobrecarga
moderada de longa duração, faz interromper a passagem da
corrente no circuito, porque a dilatação desigual das lâminas.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Disjuntores a Vácuo
• Esses dispositivos bimetálicos são relés térmicos e, em certos
tipos de disjuntores, são ajustáveis em função da temperatura
ambiente.
• Além dos relés bimetálicos, muitos disjuntores são providos de
relés metálicos (bobinas de abertura), que atuam mecanicamente,
desligando o disjuntor quando a corrente é intensa e de curta
duração (relés de máxima). Desarmam, também, quando ocorre
um curto-circuito em uma ou nas três fases. Os que possuem
"bobina de mínima" desarmam quando falta tensão em uma das
fases.
Quando ocorre um aumento de intensidade da corrente, o
elemento bimetálico se desloca, provocando o desarmamento da
peça, a qual recebe a ação de uma mola.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Disjuntores a Vácuo
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Fusíveis
• Definição: é um dispositivo de seccionamento e proteção que, pela
fusão de um ou mais componentes especialmente projetados e
dimensionados, abre o circuito no qual está inserido e interrompe a
corrente quando esta superar um dado valor por um dado intervalo de
tempo. O fusível compreende todas as partes, a saber: base, corpo,
terminais, elo fusível, porta-fusível e o material que extingue o arco.
• Tensão Nominal – é o valo eficaz da máxima tensão sob a qual é
garantida aoperação da corrente do fusível, isto é, a tensão sob a qual
ele é capaz de interromper uma dada corrente em condições
especificadas de ensaio. É também a tensão marcada no fusível e
atribuída a ele pelo fabricante.
• Corrente Nominal – é o valor eficaz da máxima corrente que pode
passar permanentemente pelo fusível sem causar sua ruptura.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Fusíveis (Tipos Construtivos)
• Elos fusíveis; É a parte ativa que consta de um ou mais elementos (fios ou
fitas) construída de material de baixa resistividade as quais devem ter as
propriedades elétricas e térmicas adequadas.
• Baixo calor específico;
• Alta condutividade térmica;
• Baixas temperaturas de fusão e vaporização;
• Baixo calor latente;
• Baixa densidade;
• Os corpos fusíveis: Os elos fusíveis são soldados a tampas de cobre ou de
latão as quais formam o corpo em conjunto com um cartucho isolante. Os
corpos devem ter boas propriedades dielétricas e serem vedados contra
entrada de umidade.
• O material de enchimento: Os corpos dos fusíveis de alta capacidade de
interrupção são sempre enchidos com quartzo granulado de alta pureza
química e com grãos de 300mm
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Fusíveis (Tipos Construtivos)
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Fusíveis Tipos
• Diazed
Os fusíveis diazed são utilizados para circuitos de iluminação e força. Estes
fusíveis possuem uma característica especial nos quais os elementos têm ação
retardada. São fabricados para grandes intensidades de corrente e destina-se
especialmente a proteção contra curto-circuito. Em vista da característica de
ação retardada, estes fusíveis também são adequados para instalações onde
eventualmente ocorrem sobrecargas de pouca duração, como por exemplo, no
arranque de motores.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Fusíveis Tipos
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Fusíveis Tipos
• Cartucho
São utilizados em circuitos que possuem resistência elétrica, sem pico de
corrente, como chocadeiras, aquecedores, e
outros. Sua função é proteger contra curto-circuitos, não devendo ser
utilizado na proteção de motores.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Contatores
• Definição
O contator é um dispositivo eletromecânico (assim como um relé) que
permite o acionamento de cargas a partir da polarização de uma bobina.
Dessa forma, é possível realizar o acionamento de cargas trifásicas a
partir de um acionamento monofásico, realizando a comutação de sinais
completamente isolados entre si.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Contatores
Basicamente, há dois tipos de contatores: os contatores principais e os
contatores auxiliares. Os contatores principais são aqueles que possuem
contatores no circuito principal de alimentação da carga, e são
responsáveis em condição normal pelo seu estado operacional. Os
contatores principais possuem contatos auxiliares que são utilizados
para intertravamento, sinalização e/ou comandos. Utilizamos em
circuitos de carga e comando.
Os contatos existentes em nossos circuitos são divididos funcionalmente
em dois tipos:
• Contatos normalmente abertos: São contatos que permanecem
abertos, toda vez que o equipamento ao qual estão associados se
encontra desenergizado. São denominados contatos NA.
• Contatos normalmente fechados: São contatos que permanecem
fechados toda vez que o equipamento ao qual estão associados se
encontra desenergizado. São denominados contatos NF.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Contatores
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Relés
• Definição
São dispositivos utilizados para supervisionar as grandezas de um sistema
elétrico detectando faltas e iniciando os chaveamentos convenientes a
eliminação delas.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Relés Eletromagnéticos
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Relés Térmicos
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Aplicação dos Relés Térmicos
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Tipos de Relés Térmicos
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Vantagem do Emprego de Relés
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
DR
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
DR
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
DR
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Histórico.
O estudo cientifico do raio
teve inicio em 1752, quando
Benjamim Franklin, valendo-se
de um “papagaio” ( ou “pipa”)
munido de linha metálica,
empinou-o num dia nublado
propenso a queda de raios e
verificou que ocorriam
choques quando se tocava na
linha metálica.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Lendas, Crenças e Crendices
O homem sempre teve medo do raio. Em
consequência, surgiram varias lendas e crendices a
seu respeito. Deuses eram associados aos raios.
Varias “simpatias” existiam, e ainda existem, para
proteger as pessoas de raios , tais como:
• Não abanar para o raio em dias de tempestade;
• Acender velas;
• Ficar escondido;
• Rezar encolhidinho;
• Cobrir espelhos;
• Carregar amuleto colhido no local da queda de um
raio.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Mito: “ Um raio nunca cai 2 vezes no mesmo lugar...”
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
O Brasil é o pais com a maior incidência de raios no mundo
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Magnitude de corrente do Raio
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Raio, Relâmpago e trovoada
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Prioridade de proteção
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Principais Prejuízos causados
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Efeitos sobre os seres vivos
• Parada Cardíaca.
• Tensão de Passo.
• Tensão de Toque.
• Descarga Lateral.
• Descarga Direta.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Locais a serem evitados durante a ocorrência de tempestades
• Picos de colinas.
• Topo de construções.
• Campos abertos, campos de
futebol.
• Estacionamentos.
• Piscinas, lagos e costa
marítimas.
• Sob arvores isoladas.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Legislação Vigente
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Definições
• Descarga Atmosférica: Descarga elétrica de origem
atmosférica entre uma nuvem e a terra ou entre nuvens,
consistindo em um ou mais impulsos de vários
quiloamperes.
• Raio: Um dos impulsos elétricos de uma descarga
atmosférica para a terra.
• Ponto de impacto: Ponto onde uma descarga
atmosférica atinge a terra, uma estrutura ou o sistema de
proteção contra descargas atmosféricas.
• Volume a proteger: Volume de uma estrutura ou de uma
região que requer proteção contra os efeitos das
descargas atmosféricas.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Tipos de proteção
• Proteção Isolada: É aquela em que os componentes do
sistema de proteção estão colocados acima e ao lado da
estrutura , mantendo uma distancia em relação a esta
suficientemente alta para evitar descargas captor-teto ou
descidas-faces laterais fachada.
• Proteção não isolada: É aquela em que captores e
descidas são colocados diretamente sobre a estrutura;
note-se que as normas editadas ate a década de 60
pediam um afastamento dos condutores de poucos
centímetros ( 10 a 20 cm), o que não é mais exigido por
nenhuma das normas revisadas a partir das décadas de 70
e 80.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Classificação das estruturas-Estruturas comuns
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Classificação das estruturas- Estruturas com danos confinados
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Classificação das estruturas- Estruturas com perigo aos
arredores
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Classificação: Estruturas com danos ao meio ambiente
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
O SPDA ( Para-Raios) é composto por basicamente 03
subsistemas
a) Sistema de captação.
b)Sistema de descidas.
c) Sistema de aterramento.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Sistema de captores
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Sistema de descidas
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Sistema de aterramento
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Métodos de proteção
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Modelo Eletro geométrico
É a mais moderna ferramenta com que
contam os projetistas dos SPDA para
estruturas. É baseado em estudos feitos a
partir de registros fotográficos , da
medição dos parâmetros dos raios , dos
ensaios em laboratórios de alta tensão,
do emprego das técnicas de simulação e
modelagem matemática.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Método Franklin
Este método é baseado na proposta inicial
feita por Benjamim Franklin e tem por base
uma haste elevada. Esta haste na forma de
ponta , produz , sob a nuvem carregada, uma
alta concentração de cargas elétricas,
juntamente com um campo elétrico intenso.
Isto produz a ionização do ar , diminuindo a
altura efetiva da nuvem carregada, o que
propicia o raio através do rompimento da
rigidez dielétrica do ar.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Método Franklin- Ângulos de abrangência
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Exemplo de instalação de captor tipo Franklin
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Outros exemplos de aplicação de captores tipo Franklin
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Método da Gaiola de Faraday
• O método Faraday é também conhecido como método
da utilização dos condutores em malha ou gaiola.
• Captores em malha consistem em uma rede de
condutores dispostos no plano horizontal ou inclinado
sobre o volume a proteger. As gaiolas de Faraday são
formadas por uma rede de condutores envolvendo todos
os lados do volume a proteger.
• Quanto menor forem as distancias dos condutores das
malhas, maior será o nível de proteção.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Ainda sobre a Gaiola de Faraday
• Este método é o mais utilizado em varias partes do
mundo.
• Ele foi especificado em norma a partir de 1993.
• É o mais recomendado para edifícios com grades áreas
especialmente em grandes alturas, sendo o mesmo
obrigatório para prédios com mais de 60 metros de
altura.
• Para um prédio residencial ou comercial comum ( nível
de proteção tipo lll) o mesh ou modulo da malha devera
ser de 10 x 20 m.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Exemplo de aplicação da gaiola de faraday
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Regras básicas para a construção de captores
Qualquer que seja o método escolhido
para a proteção deve-se:
- Instalar um condutor na periferia do
teto( em anel).
- Instalar condutores nas periferias ( em
anel ) de todas saliências das estruturas (
casa de maquinas dos elevadores,
chaminés, etc).
- Instalar o sistema captor , que
completando a malha sobre o teto
interligado com os anéis das saliências,
quer colocando hastes verticais de
maneira que todo o teto esteja dentro do
volume de proteção ( Franklin ou modelo
eletro geométrico).
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Interligação das antenas e massas metálicas ao sistema de
captação
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Uso dos componentes naturais como captores
• A utilização racional de
componente naturais das
edificações, como telhados ,
rufos , telhas metálicas e
armações de aço do concreto
armado , podem reduzir
enormemente os custos e
aumentar a eficiência do
sistema captor.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Materiais utilizados nos captores
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Para- raios radioativos
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Proibição do para-raios radioativo
• Depois de pelo menos quinze anos de
utilização irrestrita no Brasil, os
captores radioativos tiveram sua
fabricação proibida pelo CNEN-
Comissao Nacional de Energia Nuclear,
atraves da Resolução n. 4 , de 19 de
abril de 1989, e publicada no Diário
Oficial da União do dia 9 de maio.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
As Descidas
• Depois da descarga atmosférica ter
sido recebida pelo sistema de captores,
as correntes correspondentes deverão
ser conduzidas ao sistema de
aterramento por um conjunto de
condutores denominados condutores
de descida.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Os condutores de descida serão instalados de maneira que:
• Os condutores suportem térmica e mecanicamente as
correntes e os respectivos esforços dinâmicos.
• Não hajam descargas laterais.
• Os campos eletromagnéticos internos sejam mínimos.
• Não haja risco para as pessoas próximas .
• Suportem o impacto dos raios .
• Não haja danos as paredes.
• Os materiais usados resistam as intempéries e a
corrosão.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Materiais para Descidas
• Cobre.
• Alumínio.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Dimensionamento
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Numero de descidas e espaçamento
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Descidas de cabos –Generalidades
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Condutores de descidas-Instalação
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Forma dos condutores
• Cabos.
• Cantoneiras
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Condutores de descidas naturais
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Podem ser considerados como descidas naturais
• As instalações metálicas.
• Os pilares metálicos da estrutura.
• As armações de aço interligadas das
estruturas de concreto armado.
• Os elementos da fachada , tais como
perfis e suportes das fachadas metálicas.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Sistema de aterramento. Generalidades
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Requisitos de um aterramento
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Materiais utilizados nas instalações
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Captores tipo Franklin
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Mini - captores ( terminais aéreos)
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Suportes e elementos de fixação
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Sistemas de Aterramento
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Proteção Interna
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Importância
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Surto é um transitório que ocorre em uma rede elétrica
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Dispositivos de proteção
• Centelhadores a gás.
• Centelhadores a ar.
• Varistores.
• Para-raios de linha.
• Diodos especiais.
• Filtros.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Supressor de surto elétrico
O DPS é um dispositivo de proteção contra
surtos elétricos, que é essencial para proteger
os equipamentos elétricos e eletrônicos,
evitando com que eles queimem.
Existem três classe de DPS, mas o princípio de
funcionamento de todos eles é basicamente o
mesmo, sendo que o dispositivo de proteção
contra surto funciona a partir da interação entre
seus componentes e materiais internos, como o
varistor que desempenha um trabalho
fundamental para o funcionamento do DPS.
O varistor é um resistor elétrico que depende da
tensão para mudar o valor de sua resistência,
quanto maior a tensão menor a oposição à
passagem da corrente elétrica, e quanto menor
o valor da tensão maior será a resistência. A
maior vantagem do varistor é o seu tempo de
resposta, que é extremamente rápido.
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
A medição da Resistência
Cleiton Abreu
PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Manutenção
• Os SPDA instalados devem atender a NBR
5419/01 da ABNT.
• Os componentes metálicos ( suportes, mastros ,
conectores, elementos de contra-vantagem, etc )
devem estar isentos de oxidação e fuligem.
• Todos os componentes , em especial, os
condutores elétricos devem estar tensionados e
firmemente conectados garantindo uma perfeita
ligação elétrica e mecânica.
• Os valores de resistência ôhmica devem estar
abaixo de 10 ohms.
Cleiton Abreu