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PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS

Cleiton Abreu
Instrutor Cleiton Abreu
e-mail:
cleiton.abreu2009@gmail.com
Celular: 031 98727-8910

Cleiton Abreu
Segunda, quarta e sexta: 18:30
ás 20 horas

Cleiton Abreu
Pontuação:

6 listas de exercícios – 10 Pontos


Prova – 10 pontos

Cleiton Abreu
Pontuação:
ATIVIDADE 01 - Resumo sobre dispositivos de proteção

ATIVIDADE 02 – Exercício 1

ATIVIDADE 03 – Exercício 2

ATIVIDADE 04 – Exercício 3

ATIVIDADE 05 – Exercício 4

ATIVIDADE 06 – Resumo da Palestra Dispositivos de Proteção

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PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Quais equipamentos de proteção vocês conhecem ou utilizam ou
utilizaram?
1 – Haste de Aterramento
2 – Disjuntor
3 – Fusível
4 – Relé Térmico
5 – Relé de Sobrecarga
6 – DPS
7 – DR
8 - GFCI

O que é? Para que serve? Onde é utilizado? Como funciona?

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Análise técnica da Proteção das instalações de baixa tensão. Fusíveis e disjuntores de
baixa tensão. Escolha do dispositivo e seletividade. Aterramento e choque elétrico.
Sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA).

• Construir argumentos para satisfazer condições técnicas, econômicas e ambientais.

• Conhecer e avaliar as técnicas de proteção em baixa tensão dos sistemas elétricos


prediais.

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SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIA
Conjunto de equipamentos que operam de maneira coordenada com a finalidade de
gerar, transmitir e distribuir energia elétrica aos consumidores atendendo a
determinados padrões de confiabilidade, disponibilidade, qualidade, segurança e
custos, com o mínimo impacto ambiental e o máximo de segurança pessoal.

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ESTRUTURA DO SEP

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Diagrama Unifilar com circuitos de manobra principais representando uma
instalação elétrica industrial.
T1 – Transformador de alimentação
Q1 – Disjuntor de entrada
T2 – Transformador de medição para corrente
T3 – Transformador de medição para tensão
P1 – Amperímetro para medição de corrente
P2 – Voltímetro para de medição de tensão
P3 – Equipamento para múltipla medição
Q2 – Disjuntor para distribuição
F3,4,8 a F12,13,14 – Fusíveis retardados dos ramais
de motores
K1 a K5 – Contatores para manobra dos motores
F18 a F21 – Relés de sobrecarga para proteção dos
motores
Q5 – Seccionador para manobra direta da carga
Q6 – Disjuntor de entrada para ramal de motor
K6 – Contator de entrada para ramal de motor
F15,16,17 – Fusíveis ultra-rápidos para proteção dos
componentes eletrônicos de potência.
G1 – Partida suave ( soft-starter )
M – Motores trifásicos

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Circuito de comando Exemplo: Partida estrela-triângulo

F21, F22, F23 – Fusíveis para proteção do


circuito de comando
T1 – Transformador para alimentação do
comando
F7 – Contator auxiliar ( NF ) do relé de
sobrecarga
S2 – Chave fim de curso de proteção do
sistema de partida
S0 e S1 – Botões de comando de impulso para
liga e desliga
K6 – Relé de tempo e contatos temporizados
K1, K2, K3 – Bobinas dos contatores e contatos
auxiliares
H1 – Sinalização do regime de operação

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SUBESTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
Uma subestação pode ser definida como sendo um conjunto de equipamentos destinados a
transformar e regular as tensões geradas ou transportadas, permitir a operação segura das
partes componentes do sistema, eliminar ou reduzir as faltas e permitir o estabelecimento de
alternativas para o suprimento (o mais continuo possível) da energia elétrica.

FUNÇÕES DAS SUBESTAÇÕES


Basicamente temos as seguintes funções:
• Transformação: alteração dos níveis da tensão de modo a adequá-lo as conveniências de
transmissão, distribuição e consumo.
• Regulação: regular os níveis de tensão de modo a mantê-los nos limites aceitáveis e
admissíveis.
• Chaveamento: conexão e desconexão de componentes do sistema de transmissão ou
distribuição, para orientar o fluxo de energia e isolar partes com defeitos, mantendo a
continuidade no suprimento de energia elétrica.

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FUNÇÕES DAS SUBESTAÇÕES

Algumas subestações, além das funções acima,


possuem uma quarta que e a de modificar as
características originais da energia elétrica. Estas
subestações são denominadas de conversoras e
destinam-se a modificar a frequência ou a corrente
alternada para continua e vice-versa. Como exemplo
temos a subestação de Bateias que pertence a Itaipu.

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TIPOS DE SUBESTAÇÕES
• SE Interligadora: recebe duas ou mais redes elétricas para
transporte de energia para grandes centros consumidores.
• SE de Transmissão: recebe e transmite energia a centros
consumidores nas tensões de transmissão e/ou
subtransmissão.
• SE de Distribuição: destinada a abaixar a tensão ao nível de
distribuição e/ou subtransmissão de modo adequado para
utilização direta de consumidores.
• SE Industrial: recebe energia nas tensões de transmissão ou
subtransmissão e transforma para a tensão de distribuição
adequada para a utilização direta na indústria.

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TIPOS DE SUBESTAÇÕES

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SUBESTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

1. Rede primária 7. Transformador de Corrente


2. Cabo de aterramento 8. Transformador de Tensão
3. Linhas/Barramentos 9. Transformador de Potência
4. Para-raios 10. Cubículo de Controle
5. Chave seccionadora 11. Grande/Cerca de Segurança
6. Disjuntor SUBESTAÇÃO DE ENERGIA 12. Rede Secundária
ELÉTRICA

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DISJUNTOR DE BAIXA TENSÃO
O disjuntor é um dispositivo eletromecânico que fica
longos períodos sem operar e repentinamente são
chamados a interromper uma corrente de dezenas
ou centenas de vezes maior que sua corrente
nominal em um tempo muito curto, aplicado em
uma tensão nominal menor que 1 kV.

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Disjuntor ideal
• Capaz de interromper instantaneamente qualquer
sobrecorrente que possa ocorrer no circuito protegido por
ele;
• Possui resistência interna nula com o circuito fechado, de
modo que não introduz perdas no circuito em condições
normais de operação;
• Uma vez suprida a corrente de defeito, poder ser religado
imediatamente. Permanecendo o curto circuito, deve ser
capaz de restabelecer o circuito quantas vezes forem
necessárias;
• Ao interromper uma sobrecorrente, não causa
sobretensões que possam danificar as instalações elétricas ou
equipamentos;

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Disjuntor ideal
• Uma vez aberto, sua impedância interna deve ser
infinitamente grande de modo que não haja correntes de
fuga através de seus dielétricos;
• Possui vidas elétrica e mecânica, infinitas;
• Não exigi manutenção;
• Suporta esforços mecânicos devido à passagem de
sobrecorrente pelas suas partes condutoras;
• Poder ser coordenado com outros disjuntores ou fusíveis
para que em caso de defeitos nos circuitos a parte
desenergizada deste seja a mínima possível.

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Disjuntor real
• Interrompem correntes de curto-circuito com valores inferiores ou no
máximo iguais à sua capacidade nominal de interrupção. A interrupção não é
instantânea, mas é conseguida em tempo bastante curto. Em baixa tensão, o
tempo desde o início da abertura até a interrupção total do curto é de no
máximo igual a meio ciclo da corrente de freqüência industrial. Nos
disjuntores limitadores o tempo total de interrupção é inferior a meio ciclo e
até antes de ser atingido o primeiro valor de crista da corrente de curto-
circuito;
• Apresenta resistência de contato entrada-saída da ordem de dezena de μ de
modo que as perdas por calor não são nulas, mas bastante baixas;
• Restabelece o circuito após um intervalo de tempo suficiente para resfriar os
• contatos e recuperar o dielétrico entre os contatos fixo e móvel; esse
intervalo é de 3 minutos para os disjuntores secos ou da ordem de fração de
segundos para disjuntores a vácuo ou SF6. Para um novo restabelecimento o
tempo será de minutos ou menos (como nos disjuntores a vácuo, mas em
geral é maior que o primeiro restabelecimento);

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Disjuntor real
• Ao apagar o arco há uma reação do circuito e há uma sobretensão
denominada tensão de restabelecimento que será maior tanto quato mais
rápido for o disjuntor;
• A impedância entre os contatos na posição aberta é muito alta e a
corrente de fuga é suficientemente baixa; para os disjuntores a óleo que
operam reatores, o óleo é contaminado rapidamente pelas partículas de
carbono, a corrente de fuga entre os contatos é alta e o circuito pode ser
restabelecido indevidamente;
• As vidas elétricas e mecânicas são altas, mas não infinitas;
• A manutenção pode ser desnecessária no pólo, mas geralmente o
comando precisa de operações de manutenção a intervalos longos
(10.000 operações);
• Desde que as sobrecorrentes estejam dentro dos valores garantidos, os
esforços mecânicos correspondentes são suportados;

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Curvas de Disparo

Podemos classificar os disjuntores pelas suas curvas de desarme ou disparo, e essas


curvas são: B, C e D.

Disjuntor de curva B
Estes disjuntores são utilizados para realizar a proteção de equipamentos que
possuam alguma característica resistiva.
Alguns exemplos são os aquecedores, chuveiros elétricos, fornos elétricos, tomadas,
lâmpadas incandescentes, entre outros.
A curva de ruptura B para um disjuntor estipula, que sua corrente de ruptura está
compreendida entre 3 e 5 vezes a corrente nominal.
Neste caso, um disjuntor de 10 A nesta curva deve operar quando sua corrente
atingir entre 30 A a 50 A.

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Curvas de Disparo
Disjuntor de curva C
O disjuntor de curva C é ideal para as cargas de característica indutiva, ou seja,
máquinas de lavar roupas, lâmpadas fluorescentes, motores elétricos, entre outros.
O disjuntor de curva C tolera de 5 a 10 vezes a mais em relação à corrente nominal,
e o disjuntor para ar-condicionado é um exemplo desse tipo de variação.
Neste caso, um disjuntor de 10 A nesta curva deve operar quando sua corrente
atingir entre 50 A a 100 A.

Disjuntor de curva D
Já o disjuntor de curva D é mais indicado para as cargas que contam com
grande corrente de partida.
Um grande exemplo da necessidade desse tipo de disjuntor é para
os transformadores de baixa tensão.
O disjuntor de curva D, no entanto, tolera de 10 a 20 vezes a mais em relação à
corrente nominal. Normalmente, os disjuntores residenciais não são de curva D,
pois esses são mais comuns em indústrias, lembrando que essa tolerância é para o
pico de corrente e não para o uso contínuo.

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Curvas de Disparo

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Disjuntor em caixa moldada
• Definição: São montados em uma caixa de material
isolante que suporta e encerra todas as partes
componentes.

• Aplicações:

 Disjuntor de entrada de distribuição;


 Disjuntor seccionador e de proteção para motores,
transformadores e capacitores;
 Chave geral, dispositivo de parada de emergência em
conjunto com acionamentos rotativos bloqueáveis

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Disjuntor Termomagnético

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Disjuntor Termomagnético

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Mini Disjuntores
Aplicáveis à proteção de cabos e condutores contra as
sobrecorrentes e sob certas condições protegem
também contra choques elétricos secionando o circuito
quando há riscos de tensões de toque elevadas.

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Disjuntores a Vácuo
• Aplicações: Sistemas de distribuição em c.a. tanto de entrada
como de saída; Para controle e proteção de motores, geradores,
transformadores e capacitores; Chave principal para qualquer tipo
de máquina; Dispositivo de parada de emergência; Chaves para
sistemas em malha; Instalações que requerem monitoração de
falta à terra.
• Os disjuntores denominados térmicos possuem um dispositivo
de interrupção da corrente constituído por lâminas de metais de
coeficientes de dilatação térmica diferentes (latão e aço),
soldadas. A dilatação desigual das lâminas, por efeito do
aquecimento, provocado por uma corrente de sobrecarga
moderada de longa duração, faz interromper a passagem da
corrente no circuito, porque a dilatação desigual das lâminas.

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Disjuntores a Vácuo
• Esses dispositivos bimetálicos são relés térmicos e, em certos
tipos de disjuntores, são ajustáveis em função da temperatura
ambiente.
• Além dos relés bimetálicos, muitos disjuntores são providos de
relés metálicos (bobinas de abertura), que atuam mecanicamente,
desligando o disjuntor quando a corrente é intensa e de curta
duração (relés de máxima). Desarmam, também, quando ocorre
um curto-circuito em uma ou nas três fases. Os que possuem
"bobina de mínima" desarmam quando falta tensão em uma das
fases.
Quando ocorre um aumento de intensidade da corrente, o
elemento bimetálico se desloca, provocando o desarmamento da
peça, a qual recebe a ação de uma mola.

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Disjuntores a Vácuo

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Fusíveis
• Definição: é um dispositivo de seccionamento e proteção que, pela
fusão de um ou mais componentes especialmente projetados e
dimensionados, abre o circuito no qual está inserido e interrompe a
corrente quando esta superar um dado valor por um dado intervalo de
tempo. O fusível compreende todas as partes, a saber: base, corpo,
terminais, elo fusível, porta-fusível e o material que extingue o arco.
• Tensão Nominal – é o valo eficaz da máxima tensão sob a qual é
garantida aoperação da corrente do fusível, isto é, a tensão sob a qual
ele é capaz de interromper uma dada corrente em condições
especificadas de ensaio. É também a tensão marcada no fusível e
atribuída a ele pelo fabricante.
• Corrente Nominal – é o valor eficaz da máxima corrente que pode
passar permanentemente pelo fusível sem causar sua ruptura.

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Fusíveis (Tipos Construtivos)
• Elos fusíveis; É a parte ativa que consta de um ou mais elementos (fios ou
fitas) construída de material de baixa resistividade as quais devem ter as
propriedades elétricas e térmicas adequadas.
• Baixo calor específico;
• Alta condutividade térmica;
• Baixas temperaturas de fusão e vaporização;
• Baixo calor latente;
• Baixa densidade;
• Os corpos fusíveis: Os elos fusíveis são soldados a tampas de cobre ou de
latão as quais formam o corpo em conjunto com um cartucho isolante. Os
corpos devem ter boas propriedades dielétricas e serem vedados contra
entrada de umidade.
• O material de enchimento: Os corpos dos fusíveis de alta capacidade de
interrupção são sempre enchidos com quartzo granulado de alta pureza
química e com grãos de 300mm

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Fusíveis (Tipos Construtivos)

• Cartucho:Estes fusíveis são fabricados de diversas


dimensões e capacidades em Ampéres. De um modo
geral são produzidos em formato cilíndrico para
pequenas capacidades e com contatos tipo faca para
capacidades maiores. Os fusíveis de cartucho podem ser
renováveis e não renováveis.

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Fusíveis Tipos

• Diazed
Os fusíveis diazed são utilizados para circuitos de iluminação e força. Estes
fusíveis possuem uma característica especial nos quais os elementos têm ação
retardada. São fabricados para grandes intensidades de corrente e destina-se
especialmente a proteção contra curto-circuito. Em vista da característica de
ação retardada, estes fusíveis também são adequados para instalações onde
eventualmente ocorrem sobrecargas de pouca duração, como por exemplo, no
arranque de motores.

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Fusíveis Tipos

• NH (abreviação de baixa tensão – Niederspangus, e


alta potência- Hochleitungs)
Os fusíveis "NH" suportam as intensidades de correntes provocadas por este
arranque sem fundir, embora sejam bastante rápidos para os casos de
curtocircuito. Estes fusíveis podem, em alguns casos, substituir chaves
seccionadoras. Para este fim fabricam-se punhos isolados que são montados ao
corpo isolante do fusível "NH". Nas subestações, em alguns casos, encontram-
se instalados fusíveis deste tipo.

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Fusíveis Tipos

• Cartucho
São utilizados em circuitos que possuem resistência elétrica, sem pico de
corrente, como chocadeiras, aquecedores, e
outros. Sua função é proteger contra curto-circuitos, não devendo ser
utilizado na proteção de motores.

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Contatores

• Definição
O contator é um dispositivo eletromecânico (assim como um relé) que
permite o acionamento de cargas a partir da polarização de uma bobina.
Dessa forma, é possível realizar o acionamento de cargas trifásicas a
partir de um acionamento monofásico, realizando a comutação de sinais
completamente isolados entre si.

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Contatores
Basicamente, há dois tipos de contatores: os contatores principais e os
contatores auxiliares. Os contatores principais são aqueles que possuem
contatores no circuito principal de alimentação da carga, e são
responsáveis em condição normal pelo seu estado operacional. Os
contatores principais possuem contatos auxiliares que são utilizados
para intertravamento, sinalização e/ou comandos. Utilizamos em
circuitos de carga e comando.
Os contatos existentes em nossos circuitos são divididos funcionalmente
em dois tipos:
• Contatos normalmente abertos: São contatos que permanecem
abertos, toda vez que o equipamento ao qual estão associados se
encontra desenergizado. São denominados contatos NA.
• Contatos normalmente fechados: São contatos que permanecem
fechados toda vez que o equipamento ao qual estão associados se
encontra desenergizado. São denominados contatos NF.

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Contatores

A bobina eletromagnética (2), quando alimentada por um circuito elétrico


forma um campo magnético que, concentrando-se no núcleo fixo (3),
atrai o núcleo móvel (3a). Como os contatos móveis (7) estão acoplados
mecanicamente com o núcleo móvel, o deslocamento deste último no
sentido do núcleo fixo desloca consigo os contatos móveis (7).

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Relés

• Definição
São dispositivos utilizados para supervisionar as grandezas de um sistema
elétrico detectando faltas e iniciando os chaveamentos convenientes a
eliminação delas.

• Vantagem do Emprego de Relés


• Os relés térmicos apresentam uma série de vantagens sobre os fusíveis:

 São de ação mais segura;


 Permitem a mudança de atuação dentro de certos limites;
 Para colocá-los novamente em ação.

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Relés Eletromagnéticos

São relés que têm como princípio de


funcionamento o eletromagnetismo.

Tipos de Relés Eletromagnéticos


Os relés eletromagnéticos mais comuns são:
• Relés de mínima tensão;
• Relés de máxima corrente.

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Relés Térmicos

Os relés térmicos são dispositivos construídos


para proteger, controlar ou comandar um circuito
elétrico, atuando sempre pelo efeito térmico
provocado pela corrente elétrica.

Elemento Básico dos Relés Térmicos:


Os relés térmicos têm como elemento básico o
"bimetal". Esses elementos são constituídos de 2
lâminas finas (normalmente ferro e níquel),
sobrepostas e soldadas.
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Funcionamento dos Relés Térmicos

Quando dois metais, de coeficientes de dilatação


diferentes, são unidos em superposição, temos
um par metálico. Se esses metais forem em forma
de tiras, teremos um par metálico (ou bimetal)
com a conformação apropriada para o relé. Em
virtude da diferença do coeficiente de dilatação,
um dos metais se alonga mais que o outro. Por
estarem, rigidamente unidos, o de menor
coeficiente de dilatação provoca um
encurvamento do conjunto.
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Funcionamento dos Relés Térmicos

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Aplicação dos Relés Térmicos

• As características dos bimetais aplicados aos


relés permitem aos mesmos o controle de:
Sobrecarga - na proteção de motores;
Temperatura ambiente; Temporização - quando
usados juntamente com uma bobina de duplo
bobinado (bobina Y), ou seja, bobina de contator
com secundário.

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Tipos de Relés Térmicos

Os relés térmicos podem ser:


• Diretos ou indiretos;
• Com retenção ou sem retenção;
• Compensados;
• Diferenciais.

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Vantagem do Emprego de Relés

Os relés térmicos apresentam uma série de


vantagens sobre os fusíveis:
• São de ação mais segura;
• Permitem a mudança de atuação dentro de
certos limites;
• Para colocá-los novamente em ação, basta
rearmá-los;
• Protege os consumidores contra sobrecargas
mínimas acima dos limites predeterminados;

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DR

O Interruptor Diferencial tem como função


principal proteger as pessoas ou o patrimônio
contra faltas a terra:

• Evitando choques elétricos (proteção às


pessoas);
• Evitando Incêndios (proteção ao patrimônio). O
DR não substitui um disjuntor, pois ele não
protege contra sobrecargas e curtos-circuitos

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DR

• Limites de sensibilidade e suportabilidade: A


sensibilidade do interruptor varia de 30 a 500mA.

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DR

Proteção contra contato direto: 30mA Contato


direto com partes energizadas pode ocasionar
fuga de corrente elétrica, através do corpo
humano, para terra.

Proteção contra contato indireto: 100mA a 300mA

No caso de uma falta interna em algum


equipamento ou falha na isolação, peças de metal
podem tornar-se "vivas" (energizadas).
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Proteção contra descargas atmosféricas ( Para-raios)

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PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Histórico.
O estudo cientifico do raio
teve inicio em 1752, quando
Benjamim Franklin, valendo-se
de um “papagaio” ( ou “pipa”)
munido de linha metálica,
empinou-o num dia nublado
propenso a queda de raios e
verificou que ocorriam
choques quando se tocava na
linha metálica.

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Lendas, Crenças e Crendices
O homem sempre teve medo do raio. Em
consequência, surgiram varias lendas e crendices a
seu respeito. Deuses eram associados aos raios.
Varias “simpatias” existiam, e ainda existem, para
proteger as pessoas de raios , tais como:
• Não abanar para o raio em dias de tempestade;
• Acender velas;
• Ficar escondido;
• Rezar encolhidinho;
• Cobrir espelhos;
• Carregar amuleto colhido no local da queda de um
raio.
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PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Mito: “ Um raio nunca cai 2 vezes no mesmo lugar...”

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PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
O Brasil é o pais com a maior incidência de raios no mundo

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PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Magnitude de corrente do Raio

• 0,1% excede 200.000 Amperes.


• 0,7% excede 100.000 Amperes.
• 6% excede 60.000 Amperes.
• 50% excede 15.000 Amperes.

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PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Raio, Relâmpago e trovoada

• Raio: é uma gigantesca faísca elétrica, dissipada


rapidamente sobre a terra, causando efeitos
danosos.
• Relâmpago: é a luz gerada pelo arco elétrico do
raio.
• Trovoada: é ao ruído ( estrondo) produzido pelo
deslocamento do ar devido ao súbito aquecimento
causado pela descarga do raio.

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PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Prioridade de proteção

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PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Principais Prejuízos causados

• Incêndios em florestas, campos e prédios;


• Destruição de estruturas e arvores;
• Colapso na rede de energia elétrica;
• Interferência na radio transmissão;
• Acidentes na Aviação e embarcações marítimas;
• Acidentes nas torres de poços e plataformas
marítimas de petróleo;
• Mortes em seres humanos e animais.

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PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Efeitos sobre os seres vivos

• Parada Cardíaca.
• Tensão de Passo.
• Tensão de Toque.
• Descarga Lateral.
• Descarga Direta.

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PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Locais a serem evitados durante a ocorrência de tempestades

• Picos de colinas.
• Topo de construções.
• Campos abertos, campos de
futebol.
• Estacionamentos.
• Piscinas, lagos e costa
marítimas.
• Sob arvores isoladas.

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PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Legislação Vigente

• No Brasil os sistemas de para-raios


devem atender a Norma Brasileira
NBR-5419/01 (Proteção de estruturas
contra descargas atmosféricas) da
ABNT ( Associação Brasileira de
Normas Técnicas.
• NR-10 do Ministério do Trabalho.
• Decreto 32.329/92 .

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PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Definições
• Descarga Atmosférica: Descarga elétrica de origem
atmosférica entre uma nuvem e a terra ou entre nuvens,
consistindo em um ou mais impulsos de vários
quiloamperes.
• Raio: Um dos impulsos elétricos de uma descarga
atmosférica para a terra.
• Ponto de impacto: Ponto onde uma descarga
atmosférica atinge a terra, uma estrutura ou o sistema de
proteção contra descargas atmosféricas.
• Volume a proteger: Volume de uma estrutura ou de uma
região que requer proteção contra os efeitos das
descargas atmosféricas.

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PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Tipos de proteção
• Proteção Isolada: É aquela em que os componentes do
sistema de proteção estão colocados acima e ao lado da
estrutura , mantendo uma distancia em relação a esta
suficientemente alta para evitar descargas captor-teto ou
descidas-faces laterais fachada.
• Proteção não isolada: É aquela em que captores e
descidas são colocados diretamente sobre a estrutura;
note-se que as normas editadas ate a década de 60
pediam um afastamento dos condutores de poucos
centímetros ( 10 a 20 cm), o que não é mais exigido por
nenhuma das normas revisadas a partir das décadas de 70
e 80.

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PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Classificação das estruturas-Estruturas comuns

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PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Classificação das estruturas- Estruturas com danos confinados

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PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Classificação das estruturas- Estruturas com perigo aos
arredores

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PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Classificação: Estruturas com danos ao meio ambiente

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PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
O SPDA ( Para-Raios) é composto por basicamente 03
subsistemas

a) Sistema de captação.
b)Sistema de descidas.
c) Sistema de aterramento.

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PROTEÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS 1
Sistema de captores

Tem a função de receber os raios , reduzindo ao


Máximo a probabilidade da estrutura ser atingida
diretamente por eles e deve ter a capacidade térmica e
mecânica suficiente para suportar o calor gerado no
ponto de impacto, bem como os esforços
eletromecânicos resultantes. A corrosão pelos agentes
atmosféricos também deve ser levada em conta no seu
dimensionamento, de acordo com o nível de poluição e
o tipo de poluente da região.

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Sistema de descidas

Tem a função de conduzir a corrente do raio recebida


pelos captores ate o aterramento, reduzindo ao mínimo
a probabilidade de descargas laterais e de campos
eletromagnéticos perigosos no interior da estrutura;
deve ter ainda capacidade térmica suficiente para
suportar o aquecimento produzido pela passagem da
corrente, resistência mecânica para suportar os esforços
eletromecânicos e boa suportabilidade a corrosão.

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Sistema de aterramento

Tem a função de dispersar no solo a corrente recebida


dos condutores de descida, reduzindo ao mínimo a
probabilidade de tensões de toque e de passo perigosas;
deve ter capacidade térmica suficiente para suportar o
aquecimento produzido pela passagem da corrente e ,
principalmente, devem resistir a corrosão pelos agentes
agressivos encontrados nos diversos tipos de solos.

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Métodos de proteção

• Modelo eletro geométrico.


• Método Franklin.
• Método da Gaiola de faraday.

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Modelo Eletro geométrico
É a mais moderna ferramenta com que
contam os projetistas dos SPDA para
estruturas. É baseado em estudos feitos a
partir de registros fotográficos , da
medição dos parâmetros dos raios , dos
ensaios em laboratórios de alta tensão,
do emprego das técnicas de simulação e
modelagem matemática.

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Método Franklin
Este método é baseado na proposta inicial
feita por Benjamim Franklin e tem por base
uma haste elevada. Esta haste na forma de
ponta , produz , sob a nuvem carregada, uma
alta concentração de cargas elétricas,
juntamente com um campo elétrico intenso.
Isto produz a ionização do ar , diminuindo a
altura efetiva da nuvem carregada, o que
propicia o raio através do rompimento da
rigidez dielétrica do ar.
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Método Franklin- Ângulos de abrangência

• De acordo com a NBR 5419/01 temos para


um prédio residencial ( nível de proteção lll) os
seguintes ângulos de proteção:
• 45 graus- prédios com altura ate 20 metros
• 35 graus – prédios com altura entre 20 a 30
metros.
• 25 graus – prédios com altura entre 31 a 45
metros.

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Exemplo de instalação de captor tipo Franklin

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Outros exemplos de aplicação de captores tipo Franklin

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Método da Gaiola de Faraday
• O método Faraday é também conhecido como método
da utilização dos condutores em malha ou gaiola.
• Captores em malha consistem em uma rede de
condutores dispostos no plano horizontal ou inclinado
sobre o volume a proteger. As gaiolas de Faraday são
formadas por uma rede de condutores envolvendo todos
os lados do volume a proteger.
• Quanto menor forem as distancias dos condutores das
malhas, maior será o nível de proteção.

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Ainda sobre a Gaiola de Faraday
• Este método é o mais utilizado em varias partes do
mundo.
• Ele foi especificado em norma a partir de 1993.
• É o mais recomendado para edifícios com grades áreas
especialmente em grandes alturas, sendo o mesmo
obrigatório para prédios com mais de 60 metros de
altura.
• Para um prédio residencial ou comercial comum ( nível
de proteção tipo lll) o mesh ou modulo da malha devera
ser de 10 x 20 m.

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Exemplo de aplicação da gaiola de faraday

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Regras básicas para a construção de captores
Qualquer que seja o método escolhido
para a proteção deve-se:
- Instalar um condutor na periferia do
teto( em anel).
- Instalar condutores nas periferias ( em
anel ) de todas saliências das estruturas (
casa de maquinas dos elevadores,
chaminés, etc).
- Instalar o sistema captor , que
completando a malha sobre o teto
interligado com os anéis das saliências,
quer colocando hastes verticais de
maneira que todo o teto esteja dentro do
volume de proteção ( Franklin ou modelo
eletro geométrico).

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Interligação das antenas e massas metálicas ao sistema de
captação

• Todas as partes metálicas


existentes no teto, como escadas,
beirais, mastros de luz piloto e
antenas , farão parte do sistema
captor e deverão ser interligadas
aos condutores mais próximos.

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Uso dos componentes naturais como captores

• A utilização racional de
componente naturais das
edificações, como telhados ,
rufos , telhas metálicas e
armações de aço do concreto
armado , podem reduzir
enormemente os custos e
aumentar a eficiência do
sistema captor.

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Materiais utilizados nos captores

• Cobre e suas ligas.

• Alumínio e suas ligas.

• Aço inoxidável e aço


galvanizado a quente.
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Dimensionamento

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Para- raios radioativos

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Proibição do para-raios radioativo
• Depois de pelo menos quinze anos de
utilização irrestrita no Brasil, os
captores radioativos tiveram sua
fabricação proibida pelo CNEN-
Comissao Nacional de Energia Nuclear,
atraves da Resolução n. 4 , de 19 de
abril de 1989, e publicada no Diário
Oficial da União do dia 9 de maio.
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As Descidas
• Depois da descarga atmosférica ter
sido recebida pelo sistema de captores,
as correntes correspondentes deverão
ser conduzidas ao sistema de
aterramento por um conjunto de
condutores denominados condutores
de descida.

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Os condutores de descida serão instalados de maneira que:
• Os condutores suportem térmica e mecanicamente as
correntes e os respectivos esforços dinâmicos.
• Não hajam descargas laterais.
• Os campos eletromagnéticos internos sejam mínimos.
• Não haja risco para as pessoas próximas .
• Suportem o impacto dos raios .
• Não haja danos as paredes.
• Os materiais usados resistam as intempéries e a
corrosão.

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Materiais para Descidas

• Cobre.

• Alumínio.

• Aço galvanizado a quente ou embutido no


concreto.

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Dimensionamento

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Numero de descidas e espaçamento

• Para um prédio residencial/comercial ( nível de


proteção lll) o numero de descidas é o resultado da
divisão do perímetro do prédio por 20 ( espaçamento
Máximo para o nível de proteção lll) .

• Por exemplo para um prédio de largura 15 metros e


comprimento 25 metros , temos o perímetro como a
soma dos 4 lados do prédio ( 15 + 15 + 25 + 25 = 80m).
O numero de descidas será igual a 80/20 = 4 descidas.

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Descidas de cabos –Generalidades

• Os condutores de descida devem ser espaçados


regularmente em todo o perímetro . Sempre que
possível, instalar descidas em cada canto da estrutura.

• No mínimo são necessários dois condutores de


descida em qualquer caso.

• O comprimento destes trajetos devera ser o menor


possível.

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Condutores de descidas-Instalação

• Se a parede for de material não combustível , os condutores de descida


podem ser instalados na superfície ou embutidos na parede.
• Os condutores de descida devem ser retilíneos e verticais , de modo a prover
o caminho mais curto e direto para a terra. Curvas fechadas devem ser
evitadas.
• Os condutores de descida devem ser instalados a uma distancia mínima de
0,5 m de portas, janelas e outras aberturas.
• Os condutores de descidas não devem ser instalados dentro de calhas ou
tubos de águas pluviais, para evitar corrosão.
• Os cabos de descida devem ser protegidos contra danos mecânicos ate, no
mínimo 2,5 m do solo.
• Evitar a proximidade e o paralelismo das descidas do SPDA com os circuitos
das instalações elétricas, comunicações , gás.

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Forma dos condutores

• Cabos.

• Fitas metálicas e barras chatas.

• Cantoneiras

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Condutores de descidas naturais

• Elementos da estrutura podem ser


considerados como condutores de descida
naturais se atender os quesitos previstos na
norma principalmente quanto a
continuidade elétrica ao longo do tempo.

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Podem ser considerados como descidas naturais

• As instalações metálicas.
• Os pilares metálicos da estrutura.
• As armações de aço interligadas das
estruturas de concreto armado.
• Os elementos da fachada , tais como
perfis e suportes das fachadas metálicas.

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Sistema de aterramento. Generalidades

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Requisitos de um aterramento

• Baixa resistência de aterramento ( deve


ser menor que 10 ohms).
• Alta capacidade de condução de corrente.
• Resistência de aterramento variando
pouco com as estações do ano.
• Proporcionar segurança ao pessoal,
evitando potenciais ao toque, passo e
transferência perigosos.
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Eletrodo de aterramento

É o conjunto de elementos do sistema de


aterramento que assegura o contato
elétrico com o solo e dispersa a corrente
para a terra.
a) Aterramento natural das fundações.
b) Condutores em anel.
c) Hastes verticais ou inclinados.
d) Condutores horizontais radiais.
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Dimensionamento

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Materiais utilizados nas instalações

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Captores tipo Franklin

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Mini - captores ( terminais aéreos)

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Suportes e elementos de fixação

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Sistemas de Aterramento

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Proteção Interna

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Importância

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Surto é um transitório que ocorre em uma rede elétrica

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Dispositivos de proteção

• Centelhadores a gás.
• Centelhadores a ar.
• Varistores.
• Para-raios de linha.
• Diodos especiais.
• Filtros.

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Supressor de surto elétrico
O DPS é um dispositivo de proteção contra
surtos elétricos, que é essencial para proteger
os equipamentos elétricos e eletrônicos,
evitando com que eles queimem.
Existem três classe de DPS, mas o princípio de
funcionamento de todos eles é basicamente o
mesmo, sendo que o dispositivo de proteção
contra surto funciona a partir da interação entre
seus componentes e materiais internos, como o
varistor que desempenha um trabalho
fundamental para o funcionamento do DPS.
O varistor é um resistor elétrico que depende da
tensão para mudar o valor de sua resistência,
quanto maior a tensão menor a oposição à
passagem da corrente elétrica, e quanto menor
o valor da tensão maior será a resistência. A
maior vantagem do varistor é o seu tempo de
resposta, que é extremamente rápido.

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A medição da Resistência

• A medição da resistência de terra de um eletrodo pode ser feita pelo


método do amperímetro e voltímetro ou, mais facilmente, por um
aparelho construído especialmente para essa finalidade e que é
denominado terrômetro ou telurimetro.

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Manutenção
• Os SPDA instalados devem atender a NBR
5419/01 da ABNT.
• Os componentes metálicos ( suportes, mastros ,
conectores, elementos de contra-vantagem, etc )
devem estar isentos de oxidação e fuligem.
• Todos os componentes , em especial, os
condutores elétricos devem estar tensionados e
firmemente conectados garantindo uma perfeita
ligação elétrica e mecânica.
• Os valores de resistência ôhmica devem estar
abaixo de 10 ohms.
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