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CLIMA
VEGETAÇÃO FAUN A
SOLOS ROCHAS
• Tempo e Clima
– O tempo é um estado momentâneo da atmosf era num determinado
lugar. Ocorrendo num período de curta duração;
– O clima é a síntese do tempo, num dado lugar, durante um período
entre 30-35 anos.
• Meteorologia e Climatologia
– Meteorologia – Ciência da atmosfera e está relacionada ao estado
físico, dinâmico e químico da atmosf era. Aplica as leis físicas clássicas
e técnicas matemáticas em seu estudo de processos atmosféricos.
Portanto o estudo direciona-se ao tempo.
– Climatologia – É o estudo científ ico do clima. Aplicando em sua
metodologia a estatística nas inf ormações relacionadas ao clima a
partir das inf ormações a respeito do clima. O estudo direciona-se ao
clima.
– A climatologia está baseada na meteorologia que se baseia-se nas leis
físicas e matemáticas.
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Climatologia Natureza e os Campos da Climatologia
• Climatologia Regional
– É a descrição dos climas em áreas selecionada da terra.
• Climatologia Sinótica
– É o estudo do tempo e do clima em uma área com relação ao padrão
de circulação atmosférica predominante. A climatologia sinótica é,
assim, essencialmente uma nova abordagem para a climatologia.
• Climatologia Física
– Env olve a inv estigação do comportamento dos elementos do tempo ou
processos atmosféricos em termos de princípios físicos. Neste, dá-se
ênf ase à energia global e aos regimes de balaço hídrico da terra e da
atmosfera.
• Climatologia Dinâmica
– Enf atiza os mov imentos atmosféricos em várias escalas,
particularmente na circulação geral da atmosfera.
• Climatologia Aplicada
– Enf atiza a aplicação do conhecimento climatológico e dos princípios
climatológicos nas soluções dos problemas práticos que af etam a
humanidade.
• Climatologia Histórica
– É o estudo do desenvolv imento dos climas através dos tempos.
• Bioclimatologia
– Estuda os fenômenos que regem os mecanismos da natureza.
• Climatologia Agrícola
– Estuda os f enômenos climatológicos ligados à produção animal e
v egetal, tentando estimar os fenômenos para ev itar perdas críticas na
produção.
• Outras
– Climatologia das construções; Climatologia urbana, Climatologia
estatística.
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Climatologia
Natureza e os Campos da Climatologia
Subdiv isões
• Macroclimatologia
– Relacionada com os aspectos dos climas de amplas áreas da terra e
com os mov imentos atmosf éricos em larga escala que afetam o clima.
• Mesoclimatologia
– Preocupada cm o estudo do clima em áreas relativ amente pequenas,
entre 10 a 100 km de largura: por ex.: O estudo do clima urbano e dos
sistemas climáticos severos, tais como, tornados e temporais.
• Microclimatologia
– Preocupada com o estudo do clima próximo à superfície ou a áreas
muito pequenas, com menos de 100 metros de extensão.
Climatologia
Desenvolvimento Recentes da Climatologia Tropical
• Os trópicos foram definidos de vários modos:
1. Área entre os trópicos de câncer e capricórnio;
2. Área entre as l atitudes de 30º N e 30ºS de equador;
3. Área do mundo onde não há nenhuma estaç ão de frio definida, onde o inverno
nunc a oc orre
4. Área do mundo onde a temperatura média anual é igualou menor que a
amplitude médi a di ária;
5. Área do mundo onde a temperatura médi a ao nível do mar para o mês mais frio
do ano nunca fica menor que 18ºC.
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Climatologia A Atmosfera da Terra
• Composição da Atmosfera
• Composição da Atmosfera
– Vapor d’Agua
• O conteúdo de vapor pode varia de zero, em regiões áridas, até cerca de 3-4% nos
trópicos úmidos;
• O conteúdo de vapor d’água na atmosfera está estreitamente relacionado com a
temperatura do ar e com a disponibilidade de água na superfície terrestre;
• Quase ausente entre 10-12 Km acima da superfície terrestre. Devido a eficiência da
turbulências que são mais eficazes abaixo de 10Km.
– Ozônio (O3)
• Concentrado entre as altitudes de 13 e 35Km da atmosfera;
• O conteúdo é baixo sobre o equador e alto nas direção dos pólos, em latitude
maiores de 50º;
• Forma-se pela ação da ação dos raios ultravioletas sobre as moléculas de oxigênio
• Apesar da ruptura do oxigênio usualmente ocorra entre 80 e 10 Km, a formação do
ozônio somente se dá entre 30 a 60 Km. Este fato se dá devido a baixa densidade
atmosférica,
• A ligação do ozo6onio é instável e pode ser facilmente rompida através da incidência
de radiação ou mesmo pelo choque de oxigênio monoatômico (O), formando O2 .
como segue:
O3 + O O2 + O2
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Climatologia A Atmosfera da Terra
• Composição da Atmosfera
– Dióxido de Carbono (CO2)
• Entra na atmosfera principalmente por meio da ação dos organismos vivos nos
oceanos e continentes.
• A fotossíntese ajuda a manter o equilíbrio da quantidade de CO2 , por meio da
remoção de cerca de 3-9% de CO2 total do mundo, anualmente.
• O uso de combustíveis fósseis tem propiciando o aumento da concentração de CO2
mundial. Pr exemplo, a quantidade de total de CO2 na atmosfera entre 1870 a 1970,
foi calculada com tendo um aumento de 294 a 321 ppm, cerca de 11% de aumento,
devido a queima de combustíveis fósseis.
• Importância dos Gases
– O vapor d’água, o ozônio, o CO2 e os aerossóis desempenham papéis
importantes na distribuição e nas trocas de energia dentr o da atmos fera e
entre a s uperfície da T erra e a atmosfera.
– Contrariamente do que se es perava, não há separaç ão dos gases (como, por
ex., o hi drogênio e o hélio) e daqueles mais pes ados da atmosfera por caus a
da c onstante mistura turbulenta em grande esc ala da atmosfera.
– A atmosfera e a estrutura da temperatura da atmosfera s ão grandemente
afetadas por suas quantidades e distribuições dentro da atmosfera.
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Climatologia A Atmosfera da Terra
• Estrutura da Atmosfera
– Troposfera
• Constitui a atmosfera inferior
• Camada mais bai xa da atmosfera;
• Contém 75% da massa gas osa total da atmosfer a;
• Camada onde os fenômenos do tempo atmos férico e turbulências ocorrem;
• Camada da atmos fera que es tabelec e as condições do tempo;
• A temperatura di minui a uma taxa de 6,5ºC por km;
• Tropopausa
– Caracterizada pela inversão de temperatura;
– Altura inconstante, variando de 8 km (pólos) a 16 km (equador);
– Divide-se em 3 camadas: camada laminar; friccional e atmosfera livre
– Estratosfera
• Constitui a atmosfera inferior
• Estende-se desde a tropopausa até 5om km de altura;
• Temperatura aumenta c om a altitude;
• Contém grande parte do oz ôni o em torno de 22km de altitude;
• Contém pouco ou nenhum vapor d’água;
• Mudanç as s azonais são marcantes desta c amada;
• Os eventos da es tratos fera estão ligados às mudanç as de temperatura e
circulação na troposfera
• Estratopausa - Camada isotér mica superior a estr atos fera
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• Estrutura da Atmosfera
– Mesosfera
• Constitui a atmosf era
superior;
• A temperatura diminui com
a altitude ate chegar a -
90ºC aos 80 km;
• Pressão atmos férica é
bai xa.
– Termosfera
• A temperatur a aumenta
com a altitude devido a
absorção da radiação UV;
• Acima dos 100km ocorre
ionização devido a ação
dos raios UV e Raios-X.
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Climatologia Radiação
Radiação Solar
• Sol (características)
– Esfera gasosa, luminosa
– Sua superfície possui temperatura aproximada de 6.000ºC
– Emite energia em ondas eletromagnéticas, que se propagam à
razão de aproximadamente 299.300 Km/s
– A energia que parte radialmente do sol leva 9 1/3 minutos para
chagara ao planeta Terra
– O sol fornece 99,97% da energia que se utiliza em vários no
sistema Terra-atmosfera
– A cada minuto o Sol irradia cerca de 56 x10 26 cal de energia.
Onde a Terra somente intercepta 2,55 x 10 18 cal.
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Climatologia Radiação
Radiação Solar
• Constante solar
– A quantidade de energia solar recebida, por Io
unidade de área, por uma superfície, que forme I
ângulos retos c om os raios do sol no topo da
atmosfera é de aproximadamente 2 langleys/m Io = fluxo incidente
• Ângulo Zenital I = fluxo emergente
Sendo I = Io
– Raramente o sol ocupa a posição de z ênite; entr e
os trópicos, s omente em dois instantes durante o
ano, e fora dos trópicos não oc upa nunc a a posição
zenital. Sol
– Desta vai s empre haver um ângulo entr e o z ênite
Io
do local e a posição do s ol, s endo es te ângul o
conhecido como Ângulo Z enital. Z
– A incidênci a solar sobre uma superfície horizontal
tem uma i nclinação igual a ess e ângulo.
I
Z= Ângulo Zenital
Io = fluxo incidente
I = fluxo emergente
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Climatologia Radiação
Radiação Solar
• Lei de Stefan-Boltzman
– O f luxo de radiação de um corpo negro é diretamente proporcional à
quarta potência de sua temperatura:
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Climatologia Radiação
Radiação Solar
• Classificação e Faixa Espectral
– 9% é ultravioleta λ < 0,4 µm
– 45% é f aixa visív el λ > 0,4 µm < λ < 0,74 µm
– 46% restantes são os inf ravermelhos λ > 0,74 µm
• Incidência Sobre o Topo da Atmosfera
– Depende do:
• Período do ano
• Período do dia
• Latitude
• Distribuição
– Não é simétrica, porque em janeiro está mais próximo ao sol
– O hemisfério norte recebe mais irradiação no inverno e menos no v erão
– O hemisfério sul recebe mais irradiação no verão e menos no inv erno
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Climatologia
Climatologia
Variação diária solar no topo da atmosf era em Comprimento das ondas eletromagnéticas de
f unção da latitude, em lagleys por dia energia solar
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Climatologia Radiação
Radiação Solar
• Distância Sol Terra
– Varia durante o ano devido a órbita elíptica da Terra
– Af eta a quantidade de energia solar recebida
– A Energia v aria 7% sendo maior de 03 Jan (periélio) e menor em 4 Jul
(af élio)
– A altitude do Sol, que é o ângulo entre seus raios e uma tangente à
superf ície no ponto de observ ação, também af eta a quantidade de
energia solar recebida.
• Quanto maior a altitude do Sol, tanto mais concentrada s erá a intensi dade d
a radiação por unidade de área e tanto menor será o albedo (proporção de
radiação emergente)
• A altitude do Sol é determinada pela latitude do local, pelo período do di a e
pela estaç ão
• É elevada a tarde porém bai xa pela manhã e ao entardec er
• É elevada no verão e menos elevada no inverno
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Climatologia Radiação
Radiação Solar
• Quantidade de Radiação Recebida
– É af etada pela duração do dia e pela duração do período de luz
– Nas proximidades do Equador os dias e noites são praticamente iguais
durante o ano
– Duração do dia geralmente aumenta ou diminui com o aumento da
latitude, dependendo da estação.
• No verão a duraç ão do dia do Equador em direção ao pólo Sul e em
direção ao pól o Norte.
– A quantidade de energia solar interceptada pela Terra v aria em função
da energia total emitida no espaço pelo Sol (output solar)
– O output sof re ligeira variação de 1 a 2% no valor da constante solar.
Esta variação esta provav elmente ligada as manchas solares.
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Climatologia Radiação
Radiação Solar
• Padrão de Distribuição
– É ligeiramente alterado sobr e a superfíci e terrestre, basicamente pelo efeito da
atmosfera.
– A atmos fera abs orve, r eflete, difunde e reirradi a a energia solar.
– Cerca de 18% da ins olação é absor vida pel o oz ônio e pelo vapor d’ água.
– A abs orção da radi ação pelo vapor d’água atinge o nível mais alto 0,9µm e
2,1µm
– A abs orção pelo oz ôni o absor ve a radiação ultr avioleta abai xo de nível 0,29µ m.
– O CO2 absor ve radi ação com comprimento de onda maiores que 4µ m
– A cobertura de nuvens impede a penetraç ão da insolaç ão
– A quantidade da refl exão pelas nuvens depende da quanti dade e da es pessur as
das mes mas e também do tipo.
– Em média, aproxi madamente 25% da radiaç ão que ati nge as nuvens é refl etida
para o es paç o a superfície também reflete a radiação
– A superfície terrestre também reflete. Os valores varias de acordo coma
superfície. Em geral s uperfícies s ecas e de c ores claras refl etem mais.
– A maioria dos tipos de s olo e de vegetação tem al bedo muito baixo no UV e
aumentando no visível e no i nfraver melho.
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Climatologia Radiação
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Climatologia Radiação
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Climatologia Radiação
Radiação Solar
• Outros Fatores que interferem na distribuição da insolação
– A distribuição das superfícies terrestres e aquáticas:
• Propriedades químicas e físicas da terra e da água.
• Água se aquec e e esfria mais lentamente que a solo.
• As diferenças nas propriedades tér micas das superfícies terres tres e
aquáticas s e c hama Efeito de Continentalidade.
• O albedo da superfície terrestre (8 a 40%) é geralmente maior que da
superfície aquática.
• A superfície aquátic a é trans parente, per mitindo a penetr ação mais a fundo
dos raios solares .
• A transfer ência de c alor na água se da por c onvecção, que é mais eficiente
e mais rápido de transferência de c alor do que o lento process o de
condução.
• A água absor ve 5x mais energia calorífica para el evara temperatura, que a
mes ma massa de s olo s eco.
• Como a água esta facilmente dis ponível na superfície aquática a
evaporação é contínua, ao pass o que sobr e a terra a evaporaç ão s omente
ocorre em presença de água.
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Climatologia Radiação
Radiação Solar
• Outros Fatores que interferem na distribuição da insolação
– Elevação e o aspecto da superfíci e terres tre:
• Este aspecto exerce influência numa escala local ou micro escala.
• Os valores de insolação em altitude elevadas, sob céus claros, são geralmente
maiores que os verificados em lugares próximos ao nível do mar no mesmo
ambiente.
• A massa de ar menor sobre locais situados em elevadas altitudes assegura
menor interferência da atmosfera sobre a insolação.
• Algumas vertentes estão mais expostas ao sol que outras, nas médias e altas
altitudes, as vertentes voltadas para a direção dos pólos realmente recebem
menos radiação.do que as voltadas para o Equador.
• A distribuição latitudinal anual média de insolação possui maiores valores nas
zonas subtropicais, que apresentam valores ligeiramente mais elevados que
zona equatorial, com mais nuvens.
• Valores mais elevados 200Kl y/ano são encontrados nos principais desertos do
mundo, onde 80% da radiação que atinge o topo da atmosfera atinge o solo.
• Valores menores que 100Klyano ocorrem acima da latitude de 40º (em direção
ao pólos) sobre os oceanos e acima de latitudes de 50º sobre os continentes.
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Climatologia Radiação
Q= balanço de radiação
q= radiação líquida
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Climatologia Radiação
Radiação Terrestre
• Características
– A superfície terrestre quando aquecida pela absorção da radiação
solar, torna-se uma f onte de radiação de ondas longas.
– A maior parte da radiação emitida pela Terra está na f aixa espectral
inf ravermelha (4µm até 100 µm) com no máximo 10 µm.
– A radiação terrestre é chamada de radiação noturna, uma vez que ela é
a principal fonte radioativa de energia à noite.
– A radiação infrav ermelha, não necessariamente são terrestres, pois
constituintes atmosf éricos também irradiam energia nos comprimento
de onda inf ravermelha.
– A irradiação infrav ermelha terrestre é dominante a noite dev ido a
interrupção da irradiação solar no local onde é noite.
– Os valores mais elev ados de radiação terrestre inf ravermelha ocorre
em baixas latitudes.
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Climatologia Radiação
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Climatologia Radiação
Solo nu e úmido 95 – 98
Deserto 90 – 91
Mata de arbustos 90
Floresta 90
Pele humana 95
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Climatologia Radiação
Radiação Atmosférica
• Características
– Embora a atmosfera seja transparente à radiação em ondas curtas, ela
apresenta alta capacidade de absorção de radiação inf ravermelha.
– Os principais absorventes da radiação infravermelha dentre os constituintes
da atmosfera são o vapor d’água (5,3 µm a 7,7 µm e além de 20 µm), o
ozônio (9,4 µm a 9,8 µm) , o CO2 (13,1 µm a 16,9 µm) e as nuvens, que
absorvem radiação em todos os comprimentos de onda.
– Enquanto a atmosfera absorve somente 24% da radiação solara que atinge
a terra, que é de ondas curtas, somente 9% da radiação IV é liberada
diretamente para o espaço, principalmente pela chamada janela
atmosférica constituída de comprimentos de 8,5µm – 11,0 µm.
– Os 91% da radiação são absorvidos pela Atmosfera.
– Esta capacidade da atmosfera em absorve a radiação IV é chamado ef eito
estufa, ou seja, absorve radiação mas impede ou reduz a irradiação da
superfície terrestre.
– A atmosf era reirradia a radiação terrestre e solar absorvida em parte para o
espaço e em parte para a superfície, chamada de contra-radiação, sem a
qual a temperatura da Terra seria 30 a 40ºC mais ria que é agora.
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Climatologia Balanço da Radiação
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Climatologia Balanço da Radiação
Balanço de radiação durante uma ano em Kly/ano
• Para que a superfície da Terra não se aqueça e a atmosfera não se esf rie,
é transf erida energia excedente da superfície da Terra para a atmosfera a
af im de que o déf icit seja reposto. Esta troca v ertical da energia ocorre
principalmente por:
1. Evaporação da água da superfíci e terrestre e c ondens ação do vapor na
atmosfera para liberar o c alor latente;
2. Condição de c alor sensível da s uperfície terrestre para a atmosfera;
3. Convecç ão, isto é, difusão turbulenta de cal or da s uperfície terrestre na
atmosfera.
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Climatologia Balanço da Radiação
LE= Calor latente; H= calor sensível e ∆f = Advecção total de valor pelas correntes
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Climatologia Balanço da Radiação
Área R LE H ∆f H/LE
Europa 39 24 15 0 0.62
Ásia 47 22 25 0 1.14
América do Norte 40 23 17 0 0.74
América do Sul 70 45 25 0 0.56
África 68 26 42 0 1.61
Austrália 70 22 48 0 2.18
Antártica ─11 0 ─11 0 ─
T odos os continentes 49 25 24 0 0.96
Oceano Atlântico 82 72 8 2 0.11
Oceano Índico 85 77 7 1 0.09
Oceano Pacífico 86 78 8 0 0.10
Oceano Ártico ─4 5 ─5 ─4 ─1.00
T odos os Oceanos 82 74 8 0 0.11
Hemisfério Norte 72 55 16 1 0.29
Hemisfério Sul 72 62 11 ─1 0.18
Globo 72 59 13 0 0.22
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Climatologia Temperatura
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Climatologia Temperatura
Temperatura e Sua Med ição
• Várias esc alas s ão usadas para expr essar as temperaturas.
– Fahrenheit - Na escala Fahrenheit, o ponto de fusão da água é de 32 graus, e o ponto de
ebulição é de 212 graus. uma diferença de 1,8 graus Fahrenheit equivale à de 1 Celsius.
– Centígrada ou Celsius - A escala de temperatura Celsius foi concebida de tal forma que o
ponto de congelamento da água corresponde a 0 grau, e o ponto de evaporação a 100
graus a uma pressão atmosférica padrão.
– Kelvin – ou escala de temperatura absoluta - O kelvin (símbolo: K) é a unidade SI de
temperatura e é uma das sete unidades-base do SI. É definida por dois fatos: zero kelvin é o
zero absoluto (quando param os movimentos moleculares), e um kelvin é a fração 1/273.16
da temperatura termodinâmica do ponto triplo da água (0.01°C). A escala de temperaturas
Celsius é hoje definida em função do kelvin.
Conv ersão de para Fórmula
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Climatologia Temperatura
Temperatura e Sua Med ição
• Termômetros
– Existem vários tipos:
• T ermômetros elétricos; de resistência; a gás; pares termoelétricos; de mercúrio e de
álcool.
• A temperatura do são medida através de termômetro de máxima e mínima.
– T. de Máxima – é c onstituído de um vidro contendo mercúri o, o qual é empurrado quan do há
aumento d a temperatur a do ar e retrai qu and o dimi nui.
– T. de Mínima – é um termômetro de álc ool e de v idro e qu ando a temper atura d o ar se leva o
álcoo l se expa nde e contra i qua ndo a temp eratura re duz.
• Os termômetros são mantidos a sombra e a 1,5m de altura do solo, numa caixa
protegida lateralmente pintada de branco, chamado de abrigo Stevenson.
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Climatologia Temperatura
Linhas isotérmicas
• Variações Sazonais na
Temperatura
– A temperatura do ar varia de lugar
e c omo o dec orrer do tempo em
uma deter minada localidade.
– A distribuiç ão da temperatur a
numa área é normalmente
mostr adas por mei o de linhas
isotérmicas , enquanto a variação
da temper atura e r epres entada
em gráficos . C idade 1 Cidade 2
• Variação da Temperatura 40
– Insolaç ão r ecebi da
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– Natureza da superfíci e
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– Distância dos c orpos hídricos
– Relevo 10
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Climatologia Temperatura
• Variação da Temperatura
– A latitude exerce o principal controle sobre o v olume de insolação.
– O ângulo de incidência dos raios solares e a duração do dia são
determinado pela localização longitudinal de tal lugar.
– A quantidade de nuv ens e o constituinte atmosf érico também na
temperatura.
– A natureza da superfície é importante, pois e maior for o albedo menor
será a absorção de radiação solar e menor será a temperatura.
– Se o calor especifico da superfície f or maior, mais energia será
requerido para aumentar sua temperatura.
– O calor especif ico da água do mar é 0,94 e do granito é 0,2. No geral a
água absorv e 5X mais calor que o solo para aumentar sua temperatura.
– A distância dos corpos hídricos influencia a temperatura do ar por
causa das diferenças básicas nas características térmicas das
superf ícies continentais e hídricas.
– Essas diferenças ajudam a produzir o ef eito da continentalidade, no
qual a superfície continental se aquece e se esf ria mais rapidamente do
que a superfície hídrica.
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Climatologia
Temperatura (ºC)
Estação
Hemisfério Norte Hemisfério Sul
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Climatologia Temperatura
• Variação da Temperatura
– O relev o tem um efeito atenuador sobre a temperatura, principalmente
porque a temperatura do ar normalmente diminui com a altitude
crescente a uma taxa média de 0,6 ºC por 100m.
– Em área topográf ica e inclinação v ariada, o aspecto e o grau de
exposição das localidades são f atores importantes que influenciam a
temperatura.
– A altitude é um fator importante de variação térmica nos trópicos.
– As grandes dif erenças de temperatura entre distâncias curtas nos
trópicos são usualmente dev idas aos efeitos da v ariação da altitude.
– Entretanto, o índice de variação térmica é variáv el e controlado
principalmente pela elevação e nebulosidade.
– O índice de v ariação térmica é maior nas regiões temperadas e menor
nos trópicos.
– Os ventos são da mesma f orma importantes na v ariação térmica, pois
transmitem calor ou frio de uma área para outra.
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Climatologia Temperatura
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Climatologia Temperatura
Temperaturas médias do ar na
superfície do globo, em janeiro (em
ºC)
Temperaturas médias do ar na
superfície do globo, em j ulho (em ºC)
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Climatologia Temperatura
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Climatologia Temperatura
• Vari ação Sazon al na Tem per atura
– Como o aumento da latitude os dias
se tornam mais longos durante o
verão enquanto as noites tornam-se
mais curtas. Durante o inverno a
situação se inverte.
– Na zona equatorial e em grande parte
dos tópicos, os dias e as noites são
mais ou menos igual em duração,
virtualmente durante todo ano.
– A amplitude anual de temperatura é
menor em locais marítimos e maior
em locais continentais.
– Isso ocorre porque a influência
moderada do oceano sobre a
temperatura nos continentes diminui
como a crescente distâncias na
direção do interior.
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Climatologia Temperatura
• Variação Diurna na Temperatura
– Os proc essos que produz em saz onalidade nos val ores de temperatura do ar
também explicam as variações diurnas , embora haja diferença quanto ao grau.
– Como o ciclo diário é mais curto que o ciclo anual, a penetração da energia
solar na superfíci e é curta. Por isso a amplitude diur na na temperatur a é
relativamente grande.
– A amplitude diur na da temperatura geralmente di minui do Equador em direção
aos pólos . Iss o oc orre porque a variação diária na el evação do Sol é grande
nas latitudes bai xas e raz oavelmente pequenas nas altas altitudes.
– A amplitude tér mica e menor sobr e os oceanos do que sobre os continentes .
– A amplitude diur na é i nfluenciada, em parte, pelas nuvens e pela quanti dade de
umidade do ar.
– As nuvens reduze a insol ação durante o dia e aumentam a radiaç ão
descendente do c éu à noite.
– Quanto menor a quantidade de vapor d’água menor será a irradiação que
emana da superfíci e terres tre para o es paç o.
– Outros fatores que influenciam na amplitude diurna da temperatur a s ão:
vel ocidade do vento e a capacidade conduti va da s uperfície.
– Sobre os oceanos a amplitude diurna de temperatura é menor 0,7 ºC que no
continente.
– Nas área mais sec as da z ona tropical a amplitude diur na é tão grande que afeta
a vida vegetal e ani mal.
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Climatologia Temperatura
• Temperatura Fisiológica
– É a temperatura experimentada por um organismo vi vo, depende da
temperatura do ar bem como da taxa de perda de cal or proveniente daquele
organismo e varia com os indi víduos, dependendo de suas c aracterís ticas, tais
como: constituição física geral, peso, tipo de vestuário, ati vidades físicas, di eta
estado de s aúde, idade s exo, etc .
– O equilíbrio do c alor do cor po humano, pode ser expresso por:
M ±R ±C –E= 0
• M = calor metabólico criado pelo corpo; R = calor ganho ou pedido pela radiação; C=
convecção; E = calor perdido pela evaporação.
– A temperatura fisiológica é uma função do mei o ambiente térmic o circundante é
determinado pelo equilíbrio entre o ganho e a perda de r adiaç ão.
– A eficiência e a vel ocidade da evapor ação s ão c ontrol ados por 3 fatores: A
umidade do relativa ar, a velocidade do vento e o grau de exposição à luz solar.
– Os índices de temperatur a fisiol ógicas são usualmente bas eados na
temperatura do ar e na umidade.
– Dos vários índices de temperatura fisiológica o mais comumente us ado é o
índice de Temperatura Efetiva (TE).
TE = 0,4 (Td + Tw) + 4,8
• Onde T d= temperatura de bulbo seco e T w = temperatura de bulbo úmido medicas em
ºC.
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Climatologia Temperatura
• Temperatura Fisiológica
– Esta equaç ão é c onhecida também como índice de desconforto ou índice de
temperatura-umidade e é utilizado em vários países para deter minara as zonas
de conforto para adultos vestidos em repous o, com um leve movimento de ar,
conforme tabela abai xo.
– Indica-se uma temperatur a menor que T E 60ºF (18,9 ºC) para indicar um
surgimento de stress provocado por frio e T E de 78º (25,6 ºC) como i ndicado de
stress por calor.
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Climatologia Temperatura
Janeiro
Janeiro
Julho
Julho
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Climatologia Temperatura
• Temperatura Fisiológica
– Em área extratropicais c om uma estação fria bem definida o índice que
( )
proporciona a avaliação mais útil do desc onforto tér mico do frio é o índice de
resfriamento pelo vento.
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Climatologia Circulação Atmosférica
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Climatologia Circulação Atmosférica
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Climatologia Circulação Atmosférica
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Climatologia Circulação Atmosférica
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Climatologia Circulação Atmosférica
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32
Climatologia Sistemas Produtores do Tempo
• Introdução
– São sistemas de circulação acompanhados por padrões e tipos
característicos de tempo.
– Eles causam as variações diárias e semanais no tempo e são
muitas vezes mencionados como sendo perturbações atmosféricas
ou meteorológicas.
– Essas perturbações são extensas ondas. Turbilhões ou vórtices de
ar inseridos na circulação de ar inseridos na circulação geral da
atmosfera.
– Os mais importantes desses sistemas produtores de tempo são os
ciclones e os anticiclones das latitudes médias os ciclones tropicais
e as monções [ventos que no verão sopra do mar para o
continente (monção marítima) e no inverno sopra do continente
para o mar (monção continental].
– O tempo e o clima nas médias e altas latitudes são dominantes e
determinados por uma série de ciclones e anticiclones moveis.
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• Introdução
– Ciclone é o termo usado para descrever a distribuição da pressão
atmosférica na qual há uma baixa pressão central em relação às
áreas circundantes.
– Onde há uma alta pressão central em relação às áreas
circundantes, usa-se o termo anticiclone.
– A circulação em torno do centro de um ciclone se dá no sentido
anti-horário no hemisfério Norte e horário no hemisfério Sul. O
tempo é geralmente tempestuoso
– Para o anticiclone o movimento se dá de forma contrária. O tempo
é geralmente estável e sereno.
• Ciclones
– Ciclones extratropicais típico de média e altas latitudes
– Ciclones tropicais encontrados em baixas latitudes sobre áreas
oceânicas e áreas continentais adjacentes
– Tufões, que quando sobre o mar são chamados de trombas
d’água, e “rodamoinhos”, nas regiões áridas quantes.
66
33
Climatologia Sistemas Produtores do Tempo
• Massas de Ar e Frentes
– As depressões frontais desenvolvem-se somente onde as massas
de ar de propriedades diferentes existem para estimular a
frontogênese – formação ou intensificação das frentes.
– As frentes são zonas limites que sopram massas de ar de
propriedades diferentes.
– Uma massa de ar pode ser definida como um grande corpo de ar
horizontal e homogêneo deslocando-se como uma entidade
reconhecível e tendo tanto origem tropical quanto polar.
– A modificação térmica resulta da influência das características
térmicas da superfície sobre a qual se encontra a massa de ar, em
seu deslocamento.
– A modificação dinâmica origina-se das relações da massa de ar
com anticiclones e depressões próximas.
– As massas de ara originam-se de áreas onde existem condições
que favoreçam o desenvolvimento de vastos corpos de ar
horizontais e uniformes. Tais áreas são geralmente extensas e
fisicamente homogêneas.
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34
Climatologia Sistemas Produtores do Tempo
• Massas de Ar e Frentes
– As principais áreas produtoras de massas de ar no mundo não são
caracterizadas por circulações por circulações anticiclônicas, que
favorecem o desenvolvimento da uniformidade térmica horizontal
exigida numa massa de ar.
– Como importante fontes produtoras de massa de ar temos:
1. As planícies subtropicais e tropicais;
2. O deserto do Saara na Áf rica;
3. Os interiores continentais da Ásia, Europa e América do Norte.
– Quanto mais tempo uma massa de ar permanece em sua área de
origem, antes de se deslocar, mais afetada ela será pelas
características térmicas e hídricas da mesma.
– O grau em que uma massa de ar é afetada por sua área de origem
também depende do grau das diferenças térmicas e hídricas entre
o ara e a superfície subjacente.
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• Massas de Ar e Frentes
– A medida que uma massa de ar se afasta de seu local de origem
suas características se modificam de diversas maneiras, seja ela
térmica e hídricas.
– A massa de ar são modificadas pela diferentes quantidades de
radiação solar e umidade que recebe.
– Tais processos envolvem não somente a condensação e a
liberação de calor latente, mas também a ascensão e a
subsidência de espessas camadas de ar no interior da massa de
ar.
– As massas de ara são importantes nos estudos do tempo e do
clima porque os influenciam diretamente na área na qual
predominam.
– As características de uma massa de ar dependem de suas
características meteorológicas de uma massa de ar dependem de
suas características térmicas e hídricas e da distribuição vertical
desses elementos.
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35
Climatologia Sistemas Produtores do Tempo
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• Depressões frontais
– Três condições devem se verificar para que a frotogênese (e daí
as depressões frontais) possa ocorrer.
1. Devem existir duas massas de ar adjacentes, de temperaturas
dif erentes
2. Deve haver uma circulação atmosférica com um forte fluxo
convergente para transportar as massas de ar, uma em direção a
outra.
3. Deve haver uma suficiente força de Coriolis para garantir que o ar
quente permaneça sobre o ar frio.
– Sempre que ocorrem essas 3 condições, as frentes se
enfraquecem e desaparecem – um processo conhecido como
frontólise.
– A zona frontal do mundo situa-se mais ou menos entre os
paralelos 30º e 60º em ambos os hemisférios.
– Nessas zonas há fortes gradientes térmicos na direção dos pólos,
durante todo ano, mais são 2X mais fortes no inverno que no
verão.
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36
Climatologia Sistemas Produtores do Tempo
• Depressões frontais
– As depressões geralmente se formam como ondas sobre as
superfícies frontais. Em 6 estágios:
1. A frente não apresenta perturbação;
2. Marca o início da circulação ciclônica, com desenvolvimento de uma
onda de baixa amplitude sobre a frente;
3. O setor quente é bem def inido entra s frentes de setor frio quente;
4. A frente fria começa alcançar a f rente quente;
5. Ocorre assim a oclusão da f rentes. O setor quente está em processo
de ascensão em vias de ser eliminado;
6. Ocorre o desaparecimento da depressão.
– O setor quente é eliminado e o que sobra é o vértice de ar frio.
– O período de existência de uma depressão é de aproximadamente
de 4 -7 dias.
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A – Estagio inicial; B – Começo da circulação ciclônica; C – Setor quente bem definido entre as
frentes; D – Frente fria acavalando a frente quente; E – oclusão; F – Dissipação.
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37
Climatologia Sistemas Produtores do Tempo
• Depressões frontais
– As depressões bem desenvolvidas têm cerca de 1.950 km no eixo mais
longo e 1.050 km no eixo mais curto.
– As depressões se movem do oeste para o leste à razão de
aproximadamente 50km/h no inverno e 30km/h no verão.
– Nessas depressões existem duas frentes as frias e as quentes.
– A frente quente é a zona onde há um resvalar ativo do ar quente mais leve
sobre o ar frio mais denso.
– A frente fria é a zona onde há uma ascensão forçada do ar quente sobre o
ar frio, como resultado da penetração em cunha do ar frio provocando a
ascensão do ar quente.
– As f rentes variam de 80 a 240 km de largura,
– As mudanças nos elementos do tempo são muito mais rápidas através das
frentes do que no interior das próprias massa de ar.
– Ao longo da frente quente, a massa de ar quente substitui o ar mais frio, ao
passo que a frente fria acarreta a chegada de ar mais frio.
– As f rentes se movem a razão de 50 – 80 km/h
– A frente fria é mais rápida que a frente quente, um fato que se explica pela
oclusão do setor quente no estagio inicial de uma depressão.
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Climatologia Sistemas Produtores do Tempo
Elemento Na vanguarda da frente No domínio da frente Na retaguarda da frente
Frente Quente
Pressão Dimin uiçã o constante Cessa a dim inu ição Peque na vari ação
Vento Recua e a umenta a ve loc. Muda a dir eção, vel oc. Constante
Tempo Chuva co ntínua/nev e A precipitaç ão qu ase cessa Boas cond ições/ch uva
lige iras interm itente/
chuvisco
Visibi lid ade Boa, exceto nas chuv as Ruim, neb lin a e Freqüentem ente ruim,
Frente Fria
Vento Recua/ aum enta a vel oc. Mudanç as súbitas d ireção Com raja das, estabil.
Tempo Há alg uma chuv a, trovoada Aguace iros, gran izo, trov. Aguace iros curtos
Visibi lid ade Ruim, nevo eiros Deterior ação rá pida, Muito boa
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• Depressões não-frontais
– Algumas depressões não se de origem frontal. Algumas são c aus adas por
aquecimento sol ar, formaç ão em alto de montanhas. O principais tipos são:
– Depressão térmica:
• Se formam como resultado de intenso e prolongado aquecimento solar da terra,
o aquecimento causa uma expansão geral do ar e um fluxo ascendente para os
níveis elevados, provocando a queda da pressão no nível do solo.
– Depressão Polar
• Desenvolvem-se completamente no ar instável polar marítimo (mP) ou ártico
(mA). Elas tendem a se formar ao sul do centro de uma depressão frontal antiga
ou oclusa. Ocorrem principalmente no inverno
– Depressão de Sotavento
• Estão associadas a altas cadeias montanhosas como os Alpes, as montanhas
rochosas, etc.. Quando uma massa de ar do oeste é forçada a ultrapassar uma
barreira montanhosa que se estenda no sentido norte-sul, podem-se
desenvol ver talvegues ( Linha sinuosa, no fundo de um vale e que divide os planos
de duas encostas ) de ondas de sotavento de tais montanhas, por causa da
tendência para a convergência e para curvatura ciclônica.
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Climatologia Sistemas Produtores do Tempo
• Anticilcones
– Estacionários
• São conhecidos como anticiclones quentes, pois possuem um centro aquecido.
Intensifica com o da altitude. Movimentação lenta, estáveis
– Móv eis
• São frios e caracterizados por ar frio excepcionalmente na troposfera inferior.
Movem-se rapidamente, tem curta duração e são pouco profundos.
• Ciclones Tropicais
– É um centro ciclônico quase circular, com pressão extremamente baixa, no
qual os ventos giram em espiral. O diâmetro do ciclone varia de 160 a 650
km e a velocidade do vento varia de 120 até 200 km/h.
– O tempo de duração é de cerca de uma semana e deslocamento de 15 –
30km/h.
– Constituem perigo a av iação e a navegação.
– Não se originam sobre a superfície terrestre. Enf raquecendo quando se
movimentam sobre o continente.
– Se forma sobre todos oceanos tropicais, exceto sobre o Atlântico Sul.
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Climatologia Sistemas Produtores do Tempo
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Climatologia Sistemas Produtores do Tempo
• Furações
– É um rodamoinho (vórtice) extremamente intenso de pequena extensão
horizontal (geralmente menor que 0,5km) que se estende por baixo a partir
de uma nuvem tempestuosa.
– A circulação do vento em torno de um furação se dá geralmente numa
direção anti-horária (ciclônica).
– As velocidades dos ventos são muito elevadas (cerca de 100 m/s) e
somente são calculadas a partir dos danos causados, uma vez que um
anemômetro não suporta a passagem de um furação violento.
– A passagem de um furação é acompanhada pela súbita queda de 25 mb
na pressão, que poucos prédios podem suportar.
– O intenso diferencial de pressão entre o interior e o exterior das
construções faz com que os prédios “explodam”.
– A origem dos furações não é conhecida, mas geralmente ocorrem em
combinação com tempestades violentas ou v entos súbitos
acompanhados de chuvas (linhas de borrascas) ou com f rentes frias
intensas.
– Os que ocorrem com tempestades isoladas são de curta duração, mas os
que ocorrem em conexão com linhas de borrascas ou com frentes frias
intensas têm uma período de existência maior e possuem trajetórias mais
regulares e mais longas.
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• Tempestades
– As tempestades ocorrem praticamente em todos os lugares do globo, mas
são mais f reqüentes nos trópicos.
– A intensidade das tempestades tropicais é também muito maior que as das
médias e altas latitudes. Sendo de grande importância climatológica nos
trópicos.
– As tempestades são fenômenos meteorológicos altamente localizados,
pois seus diâmetros são geralmente menores que 25 km e sua duração
normalmente varia de uma a duas horas.
– As tempestades desenvolvem-se onde há massas de ar úmidas, quentes e
instáveis em camadas verticais consideráveis, de aproximadamente
8.000m.
– São na maior parte de origem convectiva e resultantes de intenso
aquecimento solar, porém algumas são causadas por brisas marítimas e
terrestres.
– A ascensão orográfica ao longo de cadeias montanhosas podem fazer
com que as tempestades se distribuam em faixas ou linhas de borrascas
(Vento f orte e súbito acompanhado de chuva), que podem novamente se
organizar em sistemas lineares.
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42
Climatologia Sistemas Produtores do Tempo
• Tempestades
– Os aguaceiros são esporádicos, de curta duração mas de intensidade
muito elevada.
– Os aguaceiros são acompanhados por ventos fortes e por raios e
trovoadas.
– O raio é o clarão da luz que acompanha descarga elétrica atmosférica, ao
passo que o trovão é o barulho resultante do súbito aquecimento e da
repentina expansão do ar ao longo da trajetória do raio.
– A origem do raio não é ainda completamente conhecida, entretanto sabe-
se que a superfície terrestre possui carga negativa e a atmosf era carga
positiva.
– Numa nuvem de trovoada, cargas positivas e negativas tendem a se
concentrar em lugares diferentes à medida que as gotas de chuva e os
cristais de gelo se fracionam em gotículas/fragmentos menores possuindo
cargas diferentes.
– Quando a diferença potencia de 100 milhões de V ou mais é atingida, há
uma descarga de faísca entre os centros das cargas.
– A descarga do raio pode ser da nuvem para o s olo ou de parte da nuvem para
outra.
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• Tempestades
– As tempestades ocorrem em padrões distintos, dando origem à
classificação convencional de tempestades em três tipos:
1. Tem pestad es de M as sa de Ar – são isoladas em s ua distribuiç ão mas
ocorrem dentro da mes ma mass a de ar. Elas s e des envolvem loc almente
onde a taxa de queda adiabática (sem troc as térmic as com exterior) foi
aumentada pelo i ntenso aquecimento s olar. Geral mente ocorrem à tarde e
no verão, nas latitudes médi a.
2. Tem pestad es em Linha – s ão aquelas organizadas em zonas ou fai xas na
direção dos ventos, nos baixos níveis. Geral mente resultam em elevação
mec ânica de uma massa de ar instável ou convecti vamente sobre
montanhas. Oc orrem nas baixas e médias latitudes à tarde.
3. Tem pestad es Fronta is – ocorrem em qualquer período do dia ou da noite,
mas s omente nas l atitudes médias ao longo das frentes, particul armente de
frentes frias. Embora poss am s er isoladas, se movi mentam c om as frentes
e são organizadas em sua distribuição geral.
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43
Climatologia Sistemas Produtores do Tempo
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Climatologia Umidade
• Introdução a Umidade Atmosférica
– Embora o vapor d’água represente somente 2% da massa total da atmosfera e 4%
do seu volume, ele é um componente atmosférico mais importante na determinação
do tempo e clima.
– A variação do vapor d’água pode ser de quase zero, em área quentes e árida, até no
máximo de 3% nas latitudes médias e 4% nos trópicos úmidos.
– O vapor d’água é de grande importância por diversas razões, de modo que os
meteorologistas e os climatologistas estão interessados em sua quantidade e em sua
distribuição no tempo e no espaço.
1. O vapor d’água é a origem de todas as formas de condensação e precipitação. A
quantidade de vapor d’água num certo volume de ar é uma indicação da capacidade
potencial da atmosfera para produzir precipitação.
2. O vapor d’água pode absorver tanto a radiação solar, quanto a terrestre e, assim,
desempenha o papel de regulador térmico do sistema Terra-atmosfera.
3. O vapor d’água contém calor latente e essa energia ;e liberada quando o vapor se
condensa. O calor latente contido no vapor d’água é importante fonte de energia para
a circulação atmosférica e para o desenvol vimento de perturbações atmosféricas.
4. Por conter o vapor d’água calor latente, sua quantidade e distribuição vertical na
atmosfera indiretamente afeta a estabilidade do ar.
5. A quantidade de vapor d’água no ara é importante fator que influencia a taxa de
evaporação e de evapotranspiração. É, assim, um importante fator que determina a
temperatura sentida pela pele humana e, em decorrência, o conforto humano.
6. O vapor d’água, ao contrário dos outros gases atmosféricos, pode passar de forma
líquida ou sólida no nível das temperaturas atmosféricas normais.o vapor d’água
constantemente muda de fase no sistema Terra-Atmosfera.
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44
Climatologia Umidade Atmosférica
• Evaporação e Evapotranspiração
– Parte da umidade o ar vem do solo nu, das superfícies aquáticas e através
da transpiração das plantas.
– A evaporação é o processo pelo qual a umidade, em f orma líquida ou
sólida, passa para a forma gasosa 0 o vapor d’ água.
– Ev aporação é um termo usado para descrever a perda de água de
superfícies aquáticas e solo nu, enquanto evapotranspiração é um termo
utilizado para descrever a perda de água das superfícies com vegetação.
– A taxa de evaporação e evapotranspiração é determinada por dois fatores:
• A disponibilidade de umidade na superfície onde há evaporação, e
• A capacidade da atmosfera de vaporizar a água, remover e transportar o vapor
para cima.
– Evapotranspiração potencial é a capacidade de perda d’ água máxima,
quando há disponibilidade de água.
– Evapotranspiração real é capacidade de perda d’ água com taxas
menores que as que se verificariam quando há água disponível, para o
potencial máximo de evaporação.
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45
Climatologia Umidade Atmosférica
E= mercúrio, há 61 e 81 c m do solo
e µ1 e µ2- s ão as vel ocidades do
T + 459,4 vento nesta mes ma alturas e T
é a temperatur a do ar em ºF.
Cálculo de ev apotranspiração de v egetação rasteira
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• Distribuição da Evaporação
– Considerando-se o importante papel do suprimento de energia e
da disponibilidade de água na determinação das taxas da
evaporação, não é de surpreender que a evaporação seja maior
sobre os oceanos que sobre a terra e maior, também, nas baixas
latitudes que nas médias e altas latitudes.
– No conjunto do ano, as perdas máximas por evaporação ocorrem
sobre os oceanos localizados em torno de 15 – 20º N e de 10 –
20ºS, na zona de ventos alísios.
– As taxas de evaporação sobre os oceanos, na zona equatorial, são
ligeiramente mais baixas por três razões.
– Em primeiro lugar, os ventos da zona equatorial têm velocidade
menor que os alísios.
– Em segundo lugar, o ar equatorial apresenta uma pressão
vaporífica próxima do ponto de saturação, de modo que a
umidade relativa é alta.
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46
Climatologia Umidade Atmosférica
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• Distribuição da Evaporação
– Os valores máximos de evaporação sobre os continentes ocorrem,
entretanto, em torno do Equador, devido aos valores relativamente
elevados de insolação e por causa das grandes perdas de água, por
transpiração da vegetação.
– As perdas por evaporação nos continentes, nas latitudes médias, são
também consideráveis, dev ido aos fortes ventos predominantes de oeste.
• Umidade
– É o termo usado para descrever a quantidade de vapor d’ água contido na
atmosfera.
– Os valores mais elevados de vapor atmosférico de 5-6 cm vão ser
encontrados sobre a Ásia meridional durante o verão, sendo os mesmos
menores que 2 cm no Saara e em outros desertos.
– O valores mais baixos, de menos de 5mm, vão ser encontrados sobre altas
altitudes e nos interiores continentais do hemisfério norte, no inverno.
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47
Climatologia Umidade Atmosférica
• Um idade
– Há várias maneiras de se medir o conteúdo de umidade da
atmosfera. Os índices de umidade geralmente utilizados são so
seguintes:
1. Umidade Absoluta – que é expressa em gramas por metro cúbico de
ar e é a massa total de água num dado volume de ar.
2. Umidade específica – é a massa de vapor d’ água por kg de ar.
3. Índice de Massa ou Índice de Umidade – é a massa de vapor d’água
por Kg de ar seco.
4. Umidade Relativa – é a razão entre o conteúdo real de umidade de
uma amostra de ar e a quantidade de umidade que o mesmo volume
de ar pode conservar na mesma temperatura e pressão quando
saturado. Expresso em %.
5. Temperatura do ponte de orvalho – é temperatura na qual ocorrerá
saturação se o ar esfriar a uma pressão constante, sem aumento ou
diminuição de vapor d’água.
6. A Pressão Vaporífica – é a pressão exercida pelo vapor contido na
atmosfera em lilibares.
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48
Climatologia Umidade Atmosférica
• Condensação
– Vari ação adi abátic a da tem per atura
• Quando o volume e ar, por qualquer razão, é deslocado verticalmente, ocorrem
algumas mudanças.
• Em virtude do volume de ar encontrar pressão mais baixa e de não haver nenhuma
troca de calor com o ar circundante, o volume do ar deslocado verticalmente aumenta
seguindo a expansão.
• Este processo envolve consumo de energia. Desse modo, o calor disponível por
unidade de volume de ar diminui e há uma queda na temperatura.
• Uma vez que a variação térmica não envolve ganho nem perda de energia para o
ambiente, ela é chamada de adiabática.
• O processo na qual a temperatura diminui o vilume de ar em ascensão e expansão é
conhecido como Razão Adiabática.
• Até decorrer a condensação, a temperatura cairá à razão de 9,8ºC/Km (razão
adiabática seca) e a condensação ocorrerá quando o ponto de orvalho do volume for
atingido.
• O calor latente será liberado pelo processo de condensação e este diminuirá o índice
de queda de temperatura no volume de ar em ascensão.
• O ar então esfria num ritmo lento, conhecido como razão adiabática saturada. Esta
não é tão constante quando a seca e varia com a temperatura.
• Por ser uma massa de ar quente e capaz de conter mais umidade do que uma massa
de ara fria, maior quantidade de calor latente será liberado na condensação.
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• Condensação
– Estabilidade e Instabilidade do ar
• Um volume ou uma massa de ar é considerado estável, ou
instáv el, quando é submetido a algum impulso perturbador,
respectivamente, retorna a sua posição original, permanece em
sua posição perturbada ou se af asta de sua posição original
quando desaparecer o impulso de perturbação.
• Há dois tipos de condição de instabilidade:
– Instabilidade condicional – quando um vol ume de ar é forçado a
elevar-se pelo aqueci mento c onvecti vo ou pel a barreira orográfica
(montanhas), torna-se mais quente do que o ar circundante e s e eleva
livremente.
– Instabilidade potencial – quando após a elevaç ão um vol ume de ar
torna-se condicionalmente instável.
• Um v olume de ar ou massa de ar é considerado neutro, quando é
f orçado para cima ou para baixo, tem a tendência de permanecer
em sua posição perturbada, no momento em que desaparecer a
f orça motivadora.
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49
Climatologia Umidade Atmosférica
• Nuvens
– As nuvens são agregados de gotícul a d’ água i nfimamente pequenas , de cristais
de gelo, ou uma mistura de ambos, c om s uas bas es bem acima da superfície
terrestre.
– As nuvens s ão formadas principalmente por causa do movimento vertical de ar
úmido, como na convecção, ou ascensão forçada s obre áreas elevadas, ou do
movi mento vertical em l arga escala, ass ociado a frentes e depressões.
– As nuvens são classificadas em tipos com base em dois critérios:
1. Aspecto e forma ou aparência da nuvem;
2. A altura na qual a nuvem ocorre na atmosfera.
– Utilizando o pri meiro critério, temos os s eguintes tipos principais de nuvens:
1. Nuvens cirriformes, com aparência fibrosa;
2. Nuvens estratiformes, que se apresentam em camadas;
3. Nuvens cumuliformes, que aparecem empilhadas.
– Utilizando o segundo critério, podemos identific ar as nuvens como bai xas,
médias e altas. Entretanto a altura das nuvens varia de ac ordo com a latitude.
– A nebul osidade ou a quantidade de nuvens é es pecific ada pela proporção de
céu c oberto por nuvens de qualquer tipo.
– A distribuição latitudinal da nebulosi dade é mais baixa nos subtrópicos e mais
elevada nas altas l atitudes.
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Latitudes Latitudes
Nuv ens Trópicos médias altas
Acima de Acima de Acima de
Altas
6000 5000 3000
Médias 2000-7500 2000-7000 2000-4000
Abaixo de Abaixo de Abaixo de
Baixas
2000 2000 2000
Classificaç ão das nuvens
Níveis médio
Nuvens superior e Tipos de nuvens
inferior (m)
Altas 6000- 120 00 Cirrus (Ci)
Cirrocumunus (Cc)
Cirrostratus (Cs)
Médias 2000- 600 0 Altocumunus (Ac)
Altostratus (As)
Baixas Nível do sol o- Stratocumunus (Sc)
2000 Stratus (S)
Nimbostratus (Ns)
Cumulus (Cu)*
Cumulinimbus (Cb)*
Estendem desde o solo até 6000m
100
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Climatologia Umidade Atmosférica
• Formação da Precipitação
– Várias teorias sobre a formação das nuvens fora, mas s omente duas s ão
válidas elas explicam o crescimento das gotas de chuva em termos de cristais
de gel o, que aumentam às custas das gotas d’água ou em termos de
coalesc ência (Junção de partes que s e encontravam s epar adas) de pequenas
gotas d’água por colisão e pela aç ão de açambarcamento (incorporar algo a si)
de gotas que caem
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Climatologia Umidade Atmosférica
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Climatologia Precipitação
• Definição
– Deposição em forma líquida ou sólida e derivada da atmosfera.
Ref erindo-se a várias f ormas sólidas e líquidas da água, como chuva,
nev e, granizo, orv alho, geada e nevoeiro.
– Contudo somente a água e a neve contribuem signif icativamente para
os totais de precipitação e, no trópicos o termo precipitação pluv ial é
sinônimo de precipitação, já que não existe nev e.
– A precipitação da água é mais facilmente mensuráv el.
• Tipos de Precipitação
– Precipitação Convectiv a
• Associado às nuvens do tipo cumulus e cumuloninbus.
• A precipitação é c aus ada pel o movimento vertic al de uma mass a de ar
ascendente, que é mais quente do que o mei o ambi ente.
• Este tipo de precipitação é usual mente mais intensa do que a precipitação
ciclônico ou or ográfica.
• É acompanhada de trovões.
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Climatologia Precipitação
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Climatologia Precipitação
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Climatologia Classificação Climáticas
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Climatologia Classificação Climáticas
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