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CLIMA

AULA 1 – A ATMOSFERA Camadas da atmosfera

A esfera dos gases

A atmosfera é a camada do sistema Terra que concentra a


maior parte dos gases existentes no planeta.

Por que os gases não escapam?

Os gases presentes no planeta praticamente não


conseguem se dissipar para o espaço exterior por conta
de alguns fatores, dentre os quais:

 Interação gravitacional entre os gases e o


planeta.

 Campo geomagnético terrestre.

 Condições de temperatura e pressão


planetárias.

Nosso planeta azul

A aparência azulada da Terra pode ser atribuída a fatores


como:

 Dispersão da radiação solar: ao interagirem


com os gases da atmosfera, os fótons da
radiação solar difundem comprimentos de onda
nas bandas do azul e do violeta (dispersão de
luz).

 Presença de ozônio (O3): a interação dos fótons


com as moléculas de ozônio interferem na
deflexão da luz nos comprimentos de onda na Fonte: <
http://pt.wikipedia.org/wiki/Atmosfera_terrestre#/media/File:Atmosphere_layers-
faixa do azul. pt.svg >

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AULA 2 – ELEMENTOS DO TEMPO  Tipos climáticos: são as características do clima


em uma região. Os tipos de clima são definidos a
Tempo atmosférico partir da análise de séries históricas de, pelo
menos, 30 anos, utilizando, principalmente, as
Para a meteorologia, o tempo é o estado das condições seguintes informações:
momentâneas e da ocorrência de fenômenos em um curto
período. Por isso, tempo e clima são termos com o Temperatura: variações das temperaturas.
significados diferentes. As médias são construídas a partir de dados
de temperatura máxima, média e mínima.
Os principais elementos
o Precipitação: variações na quantidade de
 Temperatura: estado de agitação molecular na chuvas ao longo do ano, em mm/mês.
atmosfera. Por padrão, são medidas em graus
Celsius (º C). o Os dados podem ser organizados na forma
de gráficos específicos, que combinam
 Precipitação: quantidade total de chuvas ou a temperatura e pluviosidade, os
queda de outros meteoros similares formados climogramas ou pluviogramas.
por água (neve, granizo) ao longo de um período
(diário, mensal, anual, etc). É medido em mm. Principais fatores

 Amplitude térmica: diferença entre a  Latitudinal: relacionado à inclinação terrestre e à


temperatura máxima e a temperatura mínima ao incidência da radiação solar em diferentes
longo de um período, geralmente diário. latitudes. Esse fator também tem relação com as
estações do ano, e, portanto, com a translação.
 Umidade relativa: porcentagem do vapor de água
em suspensão na baixa troposfera.´  Maritimidade e continentalidade: influência das
distâncias entre as áreas terrestres e marítimas.
 Pressão atmosférica: volume da coluna de ar
sobre uma região, medido em hPa (hectopascal). o Regiões mais próximas aos oceanos e
A pressão atmosférica no nível do mar é de mares recebem mais influência da
1.013,25 hPa ou 1 atm. maritimidade.

Fenômenos do tempo o Regiões mais distantes de oceanos e mares,


e que também estejam em extensas áreas
 Precipitações terrestres são mais influenciadas pela
continentalidade.
 Geadas
 Circulação atmosférica: diferenças de pressão,
 Ventos volume e temperatura das massas de ar,
correntes marinhas e outros fenômenos de
 Nevoeiros circulação.

 Altitude: distância entre o nível do mar e as


camadas mais elevadas da troposfera. A cada
100m de altitude, a temperatura diminui 0,65º C.

 Biótico: influências da evapotranspiração e de


outros processos responsáveis pela emissão de
AULA 3 – FATORES DO CLIMA gases e vapor d’água por seres vivos.

O que é o clima?  Antrópico/antropogênico: influência das


atividades humanas.
É a sucessão habitual do tempo meteorológico. Para
definir as características e classificações de tipos
climáticos, é necessário coletar dados meteorológicos para
observar padrões comuns de comportamento da
atmosfera.

 Séries históricas: conjuntos de dados


meteorológicos organizados em tabelas. São AULA 4 – FENÔMENOS CLIMÁTICOS: NUVENS E
úteis para construção de gráficos PRECIPITAÇÕES
(climogramas/pluviogramas, por exemplo) e os
tipos climáticos. Ciclo da água e precipitação

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As constantes mudanças de estado da matéria e as Tipos de Nuvens


influências de outras esferas do sistema Terra sobre a
hidrosfera influenciam a formação de nuvens e Nuvens altas (acima de 6km de altitude)
precipitações através do ciclo da água.
Tipo Características
 Saturação: capacidade máxima de retenção do
vapor d’água pelo ar. Gelo, neve e chuvas são Cirrus (Ci) Formadas por cristais de gelo, são
decorrentes do limite excedente de saturação da finas e com aparência de fibras.
água.
Cirrocumulus Nuvens finas, brancas, de cristais de
 Interações: ciclo da água, radiação solar, (Cc) gelo, na forma de ondas ou massas
gravidade, processos biológicos globulares em linhas. É a menos
comum das nuvens altas.
 Meteoros: granizo, neve, chuvas ou outros
fenômenos atmosféricos como relâmpagos são Cirrostratus Camada fina de nuvens brancas de
considerados meteoros. (Cs) cristais de gelo que podem dar ao
céu um aspecto leitoso. Às vezes
Nuvens e precipitações: como se formam? produz halos em torno do sol ou da
lua.
 Núcleos de condensação: agem como
“superfícies” suspensas na atmosfera, que Nuvens médias (altitude entre 2 km e 6 km)
possibilitam a acumulação de água.
Tipo Características
 Temperatura: favorece, sob certas condições, a
formação desses núcleos. Altocumulus Nuvens brancas a cinzas
(Ac) constituídas de glóbulos separados ou
ondas.

Altostratus Camada uniforme branca ou cinza,


(As) que pode produzir precipitação muito
leve.

Nuvens baixas (altitude abaixo de 2 km)

Tipo Características

Stratocumulus Nuvens cinzas em rolos ou formas


(Sc) globulares, que formam uma camada.

Stratus (St) Camada baixa, uniforme, cinza,


parecida com nevoeiro, mas não
baseada sobre o solo.
Pode produzir chuvisco.

Nimbostratus Camada amorfa de nuvens cinza


(Ns) escuro. Uma das mais associadas à
precipitação.

Cumulus (Cu) Nuvens densas, com contornos


salientes, ondulados e bases
frequentemente planas, com extensão
vertical pequena ou moderada.
Podem ocorrer isoladamente ou
dispostas próximas umas das outras.

Cumulonimbus Nuvens altas, algumas vezes


(Cb) espalhadas no topo de modo a formar
uma "bigorna". Associadas com
chuvas fortes, raios, granizo e
tornados.

Fonte: GRIMM, Alice Marlene. Meteorologia Básica –


Notas de Aula. Curitiba: Universidade Federal do Paraná,
Departamento de Física. Disponível em:

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<http://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo>. Acesso em
30/01/2017.

Precipitações mais comuns no Brasil

 Chuvas convectivas/de convecção: associadas


à rápida ascensão do ar quente e úmido, comum
no verão em parte do país.

 Chuvas frontais: associadas ao contato entre


massas de ar com temperaturas e pressões
diferentes.

Influências

 Gradientes de pressão: diferenças entre altas e


baixas pressões.
AULA 5 – FENÔMENOS CLIMÁTICOS: VENTOS

Circulação do ar

Os ventos são analisados através do deslocamento


horizontal do ar, embora o movimento vertical também
seja importante.

Diferentes interações

 Peso: derivada da interação gravitacional entre a


Terra e as moléculas de ar.

 Força de Coriolis: desvios dos padrões de


circulação em larga escala (deflexão dos ventos).
 Escala Beaufort: utilizada para mensurar a
 Força centrífuga: relacionada a movimentos da
magnitude dos ventos a partir da velocidade.
Terra, como a rotação terrestre.

 Pressão: força exercida pelo volume do ar em


uma área.

 Atrito: resistência para a circulação do ar.

 Gravidade.
AULA 6 – FENÔMENOS CLIMÁTICOS: FRENTES
 Temperatura: estado de agitação das moléculas Fronteiras
de ar.
As frentes são regiões de contato ou transição entre
Brisas: o exemplo da brisa marinha massas de ar com propriedades diferentes (temperaturas,
pressão, volume etc.). A formação das frentes ocorre
quando há uma convergência entre essas massas de ar.

O que interfere?

A formação dessas fronteiras entre frentes pode ser


percebida através de algumas pistas:

 Mudanças repentinas das temperaturas: em


situações como a da aproximação de uma frente
fria em uma área que está com temperaturas
mais elevadas, ocasionando chuvas frontais e as
temperaturas podem cair rapidamente, por
exemplo.

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 Movimento: deslocamento das massas de ar Dependendo de como três massas


com propriedades diferentes, como ocorre, por de ar com temperaturas diferentes
exemplo, com o ar mais frio e denso se podem colidir, a formação e o
deslocando em direção e sentido contrário a uma encontro de uma frente fria com
massa de ar quente e mais leve. uma frente quente pode resultar
em uma oclusão.
 Inclinação: o deslocamento vertical, que pode
variar de acordo com as propriedades de
pressão, temperatura e volume de cada massa
no período de choque.
Uma massa de ar umido pode
Tipos de Frentes
encontrar uma massa de ar seco
Tipo Características

Forma-se na mesma região da


frente e geralmente é mostrada
quando há possibilidade de chuvas
de alta intensidade.

Area mais alongada com pressao


mais baixa do que o seu entorno.
As calhas mais alongadas são
chamadas de cavados.
Não há um predomínio de uma
massa de ar sobre outra, criando
uma situação de maior equilíbrio
entre a influência das massas de
ar, fazendo com que a frente
mova-se pouco.

Cartas sinóticas

As cartas sinóticas são utilizadas para auxiliar na previsão


do tempo. Nessas cartas, além de haver dados a respeito
das diferenças (gradiente) de pressão em diferentes linhas

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(isóbaras), é possível verificar, pela disposição dos  mPa: massa Polar atlântica.
símbolos, as condições atmosféricas.

Cata sinótica da América do Sul para o dia 07/02/2018, às 06Z (03h em Brasília).
Fonte: Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos/Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (CPTEC/INPE). Disponível em: <http://tempo.cptec.inpe.br/>.

Fonte: <https://marcosbau.files.wordpress.com/2011/01/massas-no-verao.jpg>.

AULA 7 – FENÔMENOS CLIMÁTICOS: MASSAS DE AR

As massas da atmosfera
AULA 8 – FENÔMENOS CLIMÁTICOS: CÉLULAS DE
As massas de ar são porções da atmosfera terrestre que
CIRCULAÇÃO
possuem propriedades de pressão, volume e temperatura
distintas. Em função dos elementos do tempo e de fatores Ocorrência regional, consequências globais
do clima, as massas de ar podem variar no
comportamento. Para compreender a dinâmica atmosférica do tempo e do
clima, é importante conhecer alguns fenômenos que
Os principais tipos são: interferem na circulação global.
 De ar quente  Inclinação da Terra: interfere na distribuição
desigual da radiação solar.
 De ar frio
 Rotação/translação: além da radiação desigual,
 De ar úmido também interfere na ocorrência de fenômenos
climáticos como as estações do ano.
 De ar seco
 Resistências: pressão, gravidade, atrito gerado
Massas de ar no Brasil pelas formas de relevo.

 mEc: massa Equatorial continental.  Estrutura: a composição gasosa varia


ligeiramente dependendo da latitude. Além disso,
 mEa: massa Equatorial atlântica. é importante ressaltar a existência de mais terras
emersas no hemisfério norte do que no
 mTc: massa Tropical continental. hemisfério sul, pois o calor especifico da água e
o calor especifico das rochas, assim como o
 mTa: massa Tropical atlântica.

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albedo (coeficiente de reflexão de um material),


são diferentes.

 Dinâmica dos gases: as propriedades dos


gases e seus comportamentos variam em função
das diferenças de pressão, volume e
temperatura.

Circulação global: modelos

 Circulação idealizada: proposta por George


Hadley (1685-1768) em 1735. A diferença de
temperatura entre o Equador e os polos, ao criar
um gradiente de intensidade da radiação solar,
contribui para a circulação do ar entre as áreas
com pressões, volumes e temperaturas do ar
diferentes.

Fonte: Meteorologia Básica – Notas de Aula. Disponível em:


<http://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo/cap8/cap8-1.html>.

 O modelo de células também pode ser


representado como um perfil entre o Equador e
o Polo Sul.

 As variações na espessura da troposfera (área


azulada) ocorrem em função das diferenças de
temperatura, pressão e volume que o ar ocupa
em diferentes regiões.

Fonte: Meteorologia Básica – Notas de Aula. Disponível em:


<http://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo/cap8/cap8-1.html>.

 Células de Circulação: na década de 1920, a Outros elementos


evolução dos estudos atmosféricos contribuiu
para o modelo de três células. Isso ocorreu pela  Força Inercial de Coriolis: relaciona-se aos
necessidade de se entender o porquê de o ar desvios nas trajetórias do ar provocados pelos
deslocar-se em trajetórias diferentes, movimentos da Terra.
dependendo da faixa de latitude e das direções
desses deslocamentos.  Ventos Alísios: associados aos padrões de
circulação da Célula de Hadley, das áreas
Célula Características subtropicais para a região equatorial.

Hadley Entre o Equador (Lat. 0º)  Ventos de Oeste.


e as áreas subtropicais
(Lat. 30º). É comum  Correntes de jato: formadas entre as células,
nessas regiões a são rajadas de vento que podem atingir
ocorrência de ventos velocidades superiores a 100 km/h.
alísios.

Ferrel Entre as áreas


subtropicais e as áreas
próximas aos Círculos
Polares (Lat. 60º)

Polar Áreas internas dos AULA 9 – FENÔMENOS CLIMÁTICOS: ZONAS DE


CONVERGÊNCIA
Círculos Polares

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Fatores de convergência Fonte: < http://cses.washington.edu/cig/figures/englobe_big.gif>.

As variações no deslocamento das grandes células de  La Niña: período de redução na temperatura das
circulação do ar também podem ser classificadas em: águas no Oceano Pacífico Equatorial, entre a
Oceania e a América do Sul, podendo durar, em
 Zonais: de Leste para Oeste (e vice-versa). média, até 2 anos, em intervalos de El Niño.

 Meridionais: de Norte para Sul (e vice-versa).

 Altitude: em função do deslocamento do ar da


superfície para a alta troposfera.

Zona de Características
Convergência

Intertropical Formada em uma região de


(ZCIT) pluviosidade elevada, ocorre pela
convergência de correntes de ar
vindas das áreas subtropicais
para o Equador. Frequentemente
acabam sendo carregadas pela
ação dos ventos alísios.
Fonte: <http://enos.cptec.inpe.br/saiba/img/globo-azul.gif>.

Do Atlântico Sul Forma um corredor de umidade


Possíveis causas
(ZCAS) entre a região amazônica e o
Centro-Sul do Brasil. Essa zona
 Alterações na atividade solar.
recebe influência da umidade
formada no domínio amazônico.
 Movimentos terrestres.

 Influências da geodinâmica interna sobre os


oceanos.

AULA 10 – FENÔMENOS CLIMÁTICOS: El NIÑO E LA


NIÑA

Ocorrência regional, consequências globais


AULA 11 – FENÔMENOS CLIMÁTICOS: ZONAS
CLIMÁTICAS
Os fenômenos cíclicos El Niño e La Niña, gerados em
algumas áreas do Ocano Pacífico, contribuem para
Referências
influenciar periodicamente o clima terrestre.
As contribuições de Wladimir Köppen (1846-1940) e
 El Niño: aumento da temperatura das águas do
Rudolf Geiger (1894-1981) para o campo das ciências
Oceano Pacífico, na região equatorial entre a
atmosféricas ajudaram a criar a consagrada e difundida
Oceania e a América do Sul. As médias em cada
Classificação de Köppen-Geiger, um sistema de letras que
evento podem variar entre 0,5ºC e 10ºC de
pode descrever características mais precisas dos
aumento nas temperaturas.
diferentes tipos climáticos do planeta.

Código Tipo/Clima Descrição

A Tropical Climas megatérmicos

Temperatura média do mês


mais frio > 18 ºC

Inverno pouco definido ou


ausente

Forte precipitação anual


(superior à evapotranspiração
potencial anual

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B Árido Climas secos (precipitação o Semiárido.


anual inferior a 500 mm)
o Tropical.
Evapotranspiração potencial
anual superior à precipitação o Tropical de Altitude.
anual)
o Subtropical.
Não existem cursos d’água
permanentes. o Regime de chuvas: de verão, de inverno,
de outono ou distribuídas ao longo do ano.
C Temperado Climas mesotérmicos
ou  Köppen-Geiger: relaciona temperaturas e
Temperado Temperatura média do ar nos pluviosidade com o objetivo de padronizar as
Quente ou três meses mais frios entre -3 classificações em todo o planeta, através de um
Subtropical ºC e 18 ºC sistema de letras.

Temperatura média do mÊs Tipo do clima Letra Características


mais quente maior que 10 ºC
A Quente e úmido
Estações de verão e inverno
bem definidas B Seco

D Continental Climas microtérmicos C Mesotérmico


ou
Temperado Temperatura média do ar nos Chuvas f Ano todo
Frio três meses mais frios menor que
-3 ºC m Ano todo
(estação seca)
Temperatura média do ar no
mês mais quente maior que 10 s Inverno
ºC
s’ Outono/inverno
Estações de verão e inverno
bem definidas w Verão

E Glacial Climas polares e de alta w' Verão/outono


montanha
Temperatura h Quente
Temperatura média do ar no
mês mais quente menor que 10 a Verão quente e
ºC inverno brando

Verão pouco definido ou b Verão brando e


ausente inverno rigoroso

 Strahler: cinco climas.

AULA 12 – CLASSIFICAÇÕES DO CLIMA

Diferentes classificações AULA 13 – CLIMOGRAMAS

Como o comportamento climático pode variar bastante, é Gráficos de clima


necessário criar uma regionalização das condições
atmosféricas ao longo dos anos. Os climogramas ou pluviogramas possuem o objetivo de
representar o comportamento climático da atmosfera
Classificações consagradas através de dados sobre temperaturas e pluviosidade
(quantidade de chuvas) durante o ano. Os dados são
 Lysia Bernardes: cinco tipos. representados através das médias mensais medidas ao
longo de um ano.
o Equatorial.

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Através da análise de climogramas, é possível interpretar


o comportamento climático e o tipo de clima em cada
região.

AULA 14 – QUESTÕES AMBIENTAIS: ATMOSFERA

Coluna de gases Fonte: <http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-camada-de-


ozonio/imagens/camada-ozonio-33.jpg>.

A atmosfera terrestre possui diferentes gases em sua


Na estratosfera
composição, com estrutura e altura variáveis, que acabam
por ser divididas em camadas.
 Entre aproximadamente 10 km e 35 km de
altitude.
 Principais gases: nitrogênio (N2): 78%; oxigênio
(O2): 20,9%; Argônio (Ar): 0,9%.
 Espessura aproximada de 10 km.
Humanidade e atmosfera: possíveis relações
 Ameaças: CFCs, especialmente compostos
Impacto Características/consequências derivados de cloro e bromo, podem contribuir
ambiental para descaracterizar essa camada.

Poluição Podem ser prejudiciais para a


atmosférica atmosfera, pois podem, inclusive,
alterar sua composição.

Gases de combustíveis.
Processos industriais.
AULA 16 – QUESTÕES AMBIENTAIS: O EFEITO-
Incineração ESTUFA
Substâncias voláteis.
Gases retidos
Podem ser prejudiciais às formas
de vida. Uma parte da radiação que atinge a superfície terrestre
Ozônio Naturalmente, O3 é formado a consegue permanecer por conta da presença de alguns
(alterações) partir da radiação solar. gases.
CFCs: podem interromper
processo.  Parte da radiação não é perdida para o espaço,
Inversão térmica Concentração de ar frio perto do contribuindo para as características atuais de
solo. temperatura terrestre.
Chuva ácida pH < 7,0 (acidez)
 Processo natural: importante para a
Ilhas de calor Aumento de temperatura do ar em manutenção da vida como conhecemos.
áreas sem cobertura natural.
Efeito estufa Concentração de poluentes: retém  Efeitos negativos: a interferência humana na
parte da radiação infravermelha. atmosfera tem sido apontada como responsável
pelo aumento anormal das temperaturas nas
últimas décadas.

Influência de alguns gases no efeito estufa

CO2

CFCs
AULA 15 – QUESTÕES AMBIENTAIS: A CAMADA DE
OZÔNIO N2O

Ozônio CH4

O gás ozônio (O3) é formado através da radiação solar.

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