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2006
2005
Ministério do Meio Ambiente-MMA
Marina Silva
Programa Nacional de
Desenvolvimento
da Pesca Amadora
PEIXES MARINHOS
2006
SUMÁRIO
PEIXES MARINHOS
+ Apresentação 5
+ PNDPA 7
+ O mar que banha a costa brasileira - 9
características e potencialidades
+ Regras para uma pesca responsável 13
1. Licença de pesca amadora 13
2. Cotas de captura e transporte 15
3. Tamanhos mínimos de captura 16
4. Espécies proibidas 18
5. Períodos de defeso 19
6. Áreas proibidas 20
7. Pescar e soltar 21
+ Categorias de pesca amadora 25
+ Modalidades de pesca amadora 27
+ Áreas de pesca 33
+ O que levar na pescaria 41
+ Dicas para uma boa pescaria 47
+ Lei de Crimes Ambientais 55
+ Peixes marinhos 59
+ Guias de pesca 99
+ Glossário 103
+ Bibliografia 110
A P R E S E N TA Ç Ã O
A P R E S E N TA Ç Ã O
Guia de Pesca Amadora:
PEIXES MARINHOS
D
a pesca de praia, praticada em todos os estados
brasileiros por inúmeros pescadores amadores, à
pesca oceânica, praticada principalmente na Bahia,
Espírito Santo e Rio de Janeiro, inclusive por pescadores
estrangeiros, são muitas as opções na costa do Brasil.
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6
P N D PA
P N D PA
Programa Nacional
de Desenvolvimento da
Pesca Amadora
C
riado em 1998, a partir de uma parceria EMBRATUR/
IBAMA e cooperação técnica com o Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento-PNUD, o
Programa Nacional de Desenvolvimento da Pesca Amadora-
PNDPA tem o objetivo de transformar a pesca amadora em
instrumento de desenvolvimento econômico, social e de
conservação ambiental. Realiza ações voltadas para o
ordenamento e desenvolvimento da atividade, visando:
> aprimorar os instrumentos legais voltados para a
atividade;
> aumentar o número de pescadores amadores licenciados;
> transmitir aos fiscais ambientais noções sobre pesca
amadora;
> apoiar a realização de pesquisas para subsidiar as
regulamentações de pesca;
> estimular práticas de pesca amadora sustentáveis
(pesque-e-solte, uso de iscas artificiais, cultivo de iscas
vivas etc.);
> estimular crianças a serem pescadores conscientes e
preocupados com a proteção da natureza;
> descobrir novas áreas de pesca e articular com estados e
municípios o desenvolvimento dessas áreas;
> aumentar o número de pescadores estrangeiros pescando
no Brasil;
> melhorar os serviços prestados por piloteiros/guias de
pesca;
> envolver as comunidades locais na atividade; e,
> divulgar os locais de pesca tradicionais e potenciais para
brasileiros e estrangeiros.
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8
CARACTERÍSTICAS E POTENCIALIDADES
CARACTERÍSTICAS E POTENCIALIDADES
O mar que banha a
COSTA BRASILEIRA
O
Brasil possui cerca de 8.500km de linha de litoral e um
certo número de ilhas, totalizando 3,5 milhões de km²
de ZEE e se estende desde o Cabo Orange (5º N) até o
Chuí (34º S), situando-se, na maior parte, nas regiões tropicais
e subtropicais (CNIO, 1998). Os ecossistemas dessas regiões
são caracterizados pela elevada diversidade de espécies e baixa
biomassa de cada estoque.
A plataforma continental brasileira é bastante complexa. No
setor norte constata-se a ocorrência generalizada de lama
fluida terrígena devido à elevada descarga do rio Amazonas.
Nesse setor, a largura da plataforma pode ultrapassar os
259km. Do nordeste brasileiro até a Argentina, a largura é
extremamente variável, indo de 20km à aproximadamente
250km nas regiões Sul e Sudeste.
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C O S TA B R A S I L E I R A
As condições ambientais do mar que banha a costa brasileira
são determinadas, basicamente, pela ocorrência de três
correntes: (1) a Corrente da Costa Norte do Brasil, que flui para
Nordeste; (2) a Corrente do Brasil, que flui em direção ao Sul,
ambas resultantes da Corrente Sul-Equatorial que vem da costa
da África e, ao se encontrar com o continente brasileiro, na
altura de João Pessoa, bifurca-se nas duas direções
mencionadas; e (3) a Corrente das Malvinas. As duas primeiras
apresentam características comuns, uma vez que são de
temperatura e salinidade altas e pobres em sais nutrientes.
Estes parâmetros, associados à alta profundidade da
termoclina nas áreas percorridas pelas correntes, não
permitem que os sais nutrientes alcancem a zona trófica para
favorecer a produção primária, tornando a produtividade do mar
baixa nestas regiões. A Corrente das Malvinas, com baixa
temperatura e salinidade, penetra a região costeira do Rio
Grande do Sul e, atingindo a altura do paralelo 34-36° S,
encontra-se com a Corrente do Brasil, formando a
Convergência Subtropical. Esta corrente possui alta
concentração de sais nutrientes.
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C O S TA B R A S I L E I R A
A produtividade da região Norte é aumentada em função do rio
Amazonas. Este despeja um grande volume de água doce, com
elevada quantidade de sedimentos em suspensão, que ao se
depositarem sobre a plataforma continental da foz daquele rio,
fazem com que a costa dos estados do Pará e Amapá apresente
alta produtividade, especialmente de comunidades do fundo do
mar. A região Nordeste, por sua vez, dada a predominância das
características da Corrente do Brasil, apresenta baixa produtivi-
dade de recursos pesqueiros. Nas regiões Sudeste e Sul, a
influência da massa de água da Corrente das Malvinas, a
ocorrência de ressurgências ou a penetração da Água Central
do Atlântico Sul - ACAS, possibilitam uma maior abundância de
pescado, especialmente até a altura de Cabo Frio. As ressur-
gências ocorrem em decorrência da combinação de fatores
como: mudanças na direção da Corrente do Brasil, topografia
de fundo e efeito dos ventos predominantes na área.
Enriquecimentos localizados são comuns ao longo da costa por
causa do material orgânico proveniente de manguezais e
estuários.
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R E G R A S PA R A A P E S C A R E S P O N S Á V E L
R E G R A S PA R A A P E S C A R E S P O N S Á V E L
1 Tirar a licença de pesca, sabendo que
é uma forma de contribuir para a gestão do meio
ambiente e dos recursos pesqueiros.
O licenciamento é a forma que os governos federal e estaduais
dispõem para controlar a exploração dos recursos pesqueiros e
arrecadar recursos para implementação de planos de gestão e
fiscalização do meio ambiente, de forma a garantir a
manutenção dos estoques pesqueiros. Licenciando-se, o
pescador estará garantindo suas futuras pescarias.
A licença de pesca amadora é obrigatória para todo pescador
que utiliza molinete/carretilha ou pesca embarcado. Para os
aposentados ou maiores de 65 anos (60 anos no caso de
mulheres) o porte da licença é facultativo. Menores de 18 anos
também não precisam de licença, mas nesse caso não têm
direito a transportar peixes. Os pescadores dispensados da
licença devem comprovar a aposentadoria ou a idade. Para
esses pescadores, o Ibama distribui a licença
Permanente/Especial que é optativa.
Os pescadores amadores devidamente licenciados e aqueles
dispensados da licença estão aptos a pescar, desde que
observem as seguintes regras:
> utilizar linha de mão, caniço simples, caniço com molinete
ou carretilha, e anzóis simples ou múltiplos, com isca
natural ou artificial, puçá (para retirar o peixe da água) e
tarrafa (esta última somente no mar, com autorização
especial, Portaria n° 51/03);
> obedecer à cota de captura, que pode variar dependendo
do estado;
> respeitar os tamanhos mínimos de captura dos peixes;
> não pescar espécies proibidas;
> respeitar as regras estabelecidas durante os períodos de
defeso e não pescar em áreas proibidas.
Além do Governo federal, alguns estados possuem legislação
pesqueira e licença de pesca amadora. O pescador amador
pode optar entre a licença federal, que é válida em todo o
território nacional, e a licença estadual, que só vale para o
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R E G R A S PA R A A P E S C A R E S P O N S Á V E L
estado emissor. Em relação às cotas e tamanhos mínimos de
captura valem aquelas estabelecidas em legislação estadual,
desde que mais restritivas. O pescador também deve respeitar
as áreas proibidas para a pesca estabelecidas em legislação
federal e estadual.
Na Licença para Pesca Amadora do Ibama consta um
questionário (Carta Resposta). Com esse questionário o Ibama
elabora o Cadastro do Pescador Amador e consegue
informações importantes para conhecer o perfil do pescador
amador brasileiro e direcionar as ações do PNDPA no que se
refere à atividade.
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Respeitar as cotas de captura e
2 transporte estabelecidas para cada estado ou
área de pesca. Mais do que isso, ter consciência
ecológica na hora de voltar para casa com mais peixe
do que vai consumir, apenas por vaidade de pescador.
Para a pesca no mar, a cota de captura é de 15kg + 1 exemplar,
conforme a Portaria n° 30/03 do Ibama.
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R E G R A S PA R A A P E S C A R E S P O N S Á V E L
Instrução Normativa n° 53/05 - Tamanhos mínimos de
captura(TMC) dos peixes do litoral SUDESTE/SUL.
NOME VULGAR NOME CIENTÍFICO TMC (cm)
Anchova Pomatomus saltatrix 35
Badejo-de-areia Mycteroperca microlepis 30
Badejo-mira Mycteroperca acutirostris 23
Badejo-quadrado Mycteroperca bonaci 45
Bagre-branco Genindes barbus 40
Bagre Cathorops spixii 12
Bagre Genindes genidens 20
Batata Lopholatilus villarii 40
Cabrinha Prionotus punctatus 18
Cação-anjo-asa-longa Squatina argentina 70
Cação-listrado/ Mustalus fasciatus 100
malhado
Castanha Umbrina canosai 20
Corvina Micropogonias furnieri 25
Garoupa Epinephelus marginatus 47
Goete Cynoscion jamaicensis 16
Linguado Paralichthys patagonicus/P.brasiliensis 35
Miraguaia Pogonias cromis 65
Palombeta Chloroscombrus chrysurus 12
Pampo/Gordinho Peprilus paru 15
Pampo-viúva Parona signata 15
Papa-terra-branco/ Menticirrhus littoralis 20
Betara
Parati/Saúba Mugil curema 20
Pescada-olhuda/ Cynoscion striatus 30
Maria-mole
Pescadinha Macrodon ancylodon 25
Peixe-espada Trichiurus lepturus 70
Peixe-porco/ Balistes capriscus/B. vetula 20
Peroá/Cangulo
Peixe-rei Odonthestes bonariensis/ 10
Atherinella brasiliensis
Robalo-flecha Centropomus undecimalis 50
Robalo-peva/peba Centropomus paralelus 30
Sardinha-lage Ophistonema oglinum 15
Tainha Mugil platanus/Mugil liza 35
Tubarão-martelo-liso Sphyrna zygaena 60
Tubarão-martelo- Sphyrna lewini 60
recortado
INSTRUÇÃO NORMATIVA N°- 83/06 - BAHIA
NOME VULGAR NOME CIENTÍFICO TMC (cm)
robalo ripa, barriga Centropomus ensiferus e 20
mole C. pectinatus
robalo camburim-açu Centropomus paralellus 30
carapeba Diapterus rhombeus 15
carapicum Eucinostomus gula e E. pseudogula 15
caranha Archosargus rhomboidalis 30
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NOME VULGAR
Soltar as espécies proibidas
OBS: a IN n° 05/04 foi alterada pela IN n° 52/05.
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5 Respeitar os períodos de defeso,
que é a proibição da pesca de uma ou várias espécies
durante uma certa época. O defeso pode ser na
época da reprodução das espécies ou ainda na fase de
crescimento dos juvenis que em breve se tornarão adultos.
Esse último tipo, adotado basicamente para a sardinha, é
chamado de defeso de recrutamento (que, apesar de não ser
alvo da pesca amadora, é largamente utilizada como isca).
Entre os peixes de interesse da pesca amadora, atualmente
apenas o robalo conta com período de defeso, válido somente
no litoral dos estados de Espírito Santo e Bahia. O IBAMA
desenvolve atualmente no estado do Paraná pesquisas para
determinar qual a época de reprodução desta espécie e
implementar o período do defeso.
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7 Pescar e soltar por imposição da
legislação que a cada dia é mais restritiva, porque fica
muito caro transportar uma grande quantidade de
peixes no caso de pescarias em locais distantes ou
pelo simples prazer de soltar.
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MODALIDADES DE PESCA
MODALIDADES DE PESCA
Pesca de arremesso
Trata-se de uma das modalidade mais técnicas que existe e a
cada dia vem ganhando mais adeptos. Neste tipo de pesca é
necessário conhecer o comportamento dos peixes, bem como
as características dos locais onde se pretende pescá-los.
A pesca de arremesso pode ser feita com iscas naturais ou
artificiais. A isca é movimentada para dar a impressão de um
peixe vivo ou qualquer outro tipo de animal, como um camarão
ou uma minhoca, ou imitar um peixe fugindo ou ferido. As iscas
artificiais mais utilizadas são os plugs de meia água, de fundo e
de superfície; jigs, colheres e spinners.
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MODALIDADES DE PESCA
Nessa modalidade, o arremesso deve ser o mais preciso
possível, pois isso fará a diferença no sucesso da pescaria.
Na pesca de praia são utilizadas varas longas de 2,5 a 4,2m e
linha fina, para que a isca alcance uma grande distância e não
seja arrastada pelas ondas. As iscas naturais são mais
eficientes, e é importante que sejam amarradas para que não se
soltem durante o arremesso.
Uma variante que vem se difundindo bastante é o vertical
jigging, em que a isca é trabalhada desde o fundo (40, 50m) até
a superfície na coluna d'água, com velocidade de recolhimento
variável e toques de ponta de vara. A isca ariticial, o jig ou metal
jig é pesado e conta com um anzol frontal, já que os ataques
acontecem preferencialmente na “cabeça” do peixinho. A
técnica destina-se principalmente à captura do olho de boi,
olhete e pitangola, atum e albacora, serra, anchova e garoupa.
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MODALIDADES DE PESCA
Pesca de corrico
Na pesca de corrico, o barco permanece em movimento com o
motor ligado. A isca pode ser natural ou artificial. A técnica
consiste em arrastar a isca a uma distância entre 20 a 50m, com
a embarcação em baixa velocidade. A movimentação da isca ao
ser puxada pelo barco dá a impressão de que a isca está viva.
São utilizadas varas curtas e bem fortes e as linhas devem
acompanhar a ação do equipamento. Nesta modalidade, as
carretilhas permitem um melhor desempenho.
Pesca de rodada
Esta modalidade consiste em pescar com o barco a deriva,
acompanhando o movimento das correntes. É eficiente
quando realizada em áreas de mar calmo, ou sobre estruturas
no fundo que concentram os cardumes, como ilhas
submersas e parcéis.
Pesca Subaquática
A pesca subaquática é aquela realizada com ou sem o auxílio de
embarcações e utilizando espingarda de mergulho ou arbalete,
sendo proibido o uso de aparelhos de respiração artificial.
Antes do início da prática da atividade, é imprescindível ter
conhecimento da apnéia, que é a suspensão dos movimentos
respiratórios e de todos os aspectos fisiológicos envolvidos.
Fatores como a concentração, treinamento e exercícios
específicos, técnicas e capacidade individual também
influenciam o rendimento da pesca e a segurança do pescador
subaquático.
O equipamento básico para a prática da pesca subaquática
inclui máscara, snorkel, nadadeiras e arma, bem com ooutros
equipamentos indispensáveis à prática da atividade.
Bóia de sinalização: exigido pela legislação vigente, e
importantíssimo para garantir a segurança do mergulhador
frente ao tráfego de embarcações.
Roupa isotérmica: protege contra águas-vivas e ouriços,
escoriações em rochas, corais e conchas; evita o resfriamento
do corpo que causa tremores musculares aumentando o
metabolismo e logo o consumo de oxigênio, o que diminui o
tempo de apnéia.
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MODALIDADES DE PESCA
Cinto de lastro: serve para controlar a flutuabilidade do
mergulhador.
Faca: é um equipamento de segurança, servindo para cortar
uma linha, rede ou corda que possa se prender ao
pescador durante o mergulho e também serve para abater
o peixe capturado.
Lanterna: muito útil para a prática da pesca noturna, ou para
capturar peixes que se entocam em fendas de rochas e
corais.
Existem diferentes técnicas de pesca subaquática:
Pesca de superfície: praticada em locais rasos, sem real
necessidade do mergulho. Nesse caso, os peixes
geralmente estão mais ariscos, e é mais eficiente no
inverno quando os peixes ficam perto da superfície.
Pesca em espera: o pescador imobiliza-se no fundo, e como o
nome diz, permanece imóvel a espera da passagem de
um peixe, confundindo-se com o cenário a sua volta. Ideal
tanto para peixes de passagem quanto para os de toca.
Procura: uma modificação da pesca em espera, em que o
mergulhador varre lenta e silenciosamente o fundo do
mar, usando apenas os braços para “rastejar”.
Pesca em toca: o pescador esgueira-se por entre fendas
verticais ou horizontais a procura dos chamados peixes
de toca (garoupas, badejos, chernes, sargos entre
outros).
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ÁREAS DE PESCA
ÁREAS DE PESCA
Alto-Mar
Embora o Brasil possua todas as espécies importantes para a
pesca esportiva oceânica, o país só passou a figurar no mapa
do circuito internacional a partir da quebra do recorde mundial
do marlim-azul com um exemplar de 636kg. Até então a pesca
oceânica era praticada por um grupo muito seleto de
pescadores nacionais. Embora ainda não seja popular, sem
dúvida nenhuma, aumentou muito o número de pescadores
interessados na quebra de um novo recorde para o marlim-azul.
De modo geral, a melhor época para a pesca oceânica no Brasil
vai de setembro até março, quando a famosa corrente do mar
azul, de águas azuis e bem mais quentes, chega mais perto da
costa brasileira.
As principais espécies encontradas nas águas brasileiras são
os marlins azul e branco, agulhão-bandeira, espadarte, atum,
dourado, barracuda e cavala.
A pesca oceânica pode ser praticada principalmente na costa
Sudeste e Nordeste, destacando-se alguns pontos especiais
como o litoral da Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro..
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ÁREAS DE PESCA
Baías, estuários e lagoas
A pesca costeira embarcada talvez seja a mais versátil de todas,
pois oferece uma grande variedade de espécies e a
possibilidade de se pescar em todas as modalidades:
arremesso, corrico, rodada, fly, vertical jigging e espera com
isca natural, podendo ser diurna ou noturna.
As espécies-alvo variam conforme a época do ano e também as
características geográficas da região.
A pesca de fundo visa às espécies residentes, que ficam junto
às pedras (badejos, garoupas, sargos e chernes) ou aquelas
que habitam áreas de cascalho, como pargos e namorados, e
podem ser capturadas a mais de cem metros de profundidade.
É importante conhecer bem a região ou contar com um guia de
pesca experiente, para saber os melhores pontos para este tipo
de pesca.
O corrico, pesca de arremesso ou espera com isca natural
podem ser realizados próximos aos costões rochosos ou em
ilhas e parcéis mais afastados. As espécies mais comuns são
as predadoras, como enchovas e xaréus (mais comuns no
inverno), sororocas, bonitos, bicudas, espadas, pescadas e
eventualmente robalos e bijupirás.
Finalmente, nos estuários, a grande estrela é o robalo, pescado
com iscas artificias ou naturais de camarão ou sardinha. É
comum também a captura de corvinas, bagres, pescadas e
indivíduos pequenos da maioria das espécies marinhas.
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ÁREAS DE PESCA
Costões
Costões rochosos são encontrados em alguns pontos do litoral
brasileiro, localizados principalmente na região Sudeste, onde
as rochas praticamente mergulham no mar e sofrem intensa
ação das ondas. Raramente ocupam grandes extensões e são
separados por trechos de praias.
Os substratos rochosos oferecem alimento e proteção para
várias espécies de peixes. Nos costões pode-se fisgar espécies
típicas de rochas como garoupas, badejos, marimbás,
caranhas e sargos, assim como peixes que habitam regiões
arenosas, pampos, corvinas e linguados, e aqueles que
passam em cardumes como enchovas, xereletes, xaréus,
vermelhos e olhos-de-cão, sem falar nos robalos que também
freqüentam os locais rochosos. Outras espécies como peixes-
porco, maria-da-toca, baiacus, cocorocas, salemas, pargos,
pirangicas, moréias, budiões, carapebas, bocas de fogo
também são encontradas nos costões.
O pescador pode pescar de cima das rochas ou embarcado.
Nesse último caso, a linha é arremessada em direção às
rochas.
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ÁREAS DE PESCA
Manguezais
Os manguezais se distribuem de forma descontínua ao longo
do litoral brasileiro desde o Oiapoque, no Estado do Amapá, até
a Praia do Sonho, no Estado de Santa Catarina, sendo uma
unidade ecológica fundamental para a zona costeira.
A maior parte dos manguezais brasileiros (85%) se localiza ao
longo de 1.800km de costa nos Estados do Amapá, Pará e
Maranhão, no litoral Norte, onde a presença de extensas
planícies associadas a marés de até 8m permite que os
manguezais avancem por até 40km terra adentro, seguindo os
cursos dos rios. Quase a metade da extensão total dos
manguezais brasileiros, cerca de 500.000ha, encontra-se no
estado do Maranhão.
Entre o Ceará e o Rio de Janeiro, os manguezais estendem-se
por cerca de 4.000km, mas representam somente de 10% dos
manguezais brasileiros.
O litoral Sudeste, entre o Rio de Janeiro e Santa Catarina,
estende-se por 1.250km com somente 5% dos manguezais
brasileiros, restritos a áreas protegidas do litoral, interior de
baías e deltas de rios.
Os manguezais do litoral Norte, que compreendem a maior
parte dos manguezais brasileiros e sustentam a maior
diversidade de espécies, encontram-se bem preservados,
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ÁREAS DE PESCA
porque a densidade populacional é baixa e os impactos das
atividades humanas ainda são poucos. Já no litoral Nordeste e
no Sudeste muitas áreas de manguezais foram desmatadas
para expansão urbana e industrial, e os manguezais
remanescentes encontram-se permanentemente ameaçados
por rejeitos urbanos e industriais, alterações da hidrologia
costeira, dragagens e retificação de cursos d'água. Mais
recentemente, várias áreas estão sendo objeto de intenso
desenvolvimento turístico.
Existem cerca de 200 espécies de peixes nos manguezais
brasileiros, entre elas vários peixes esportivos como,
pescadas, bagres, corvinas, badejos, tarpons e espadas. Mas
com certeza a grande estrela do manguezal é o robalo-flecha,
conhecido também como robalão ou camurim. Os manguezais
também são importantes como áreas de crescimento e
proteção para várias espécies de animais aquáticos, que vivem
em outras zonas marítimas.
O principal fator a ser observado durante a pesca nesse
ambiente são as marés. Os períodos de menor amplitude, que
ocorrem com as luas crescente e minguante são mais
indicados. As correntes que ocorrem durante a enchente e
vazante levantam o lodo do fundo, dificultando bastante o uso
de iscas artificiais, por isso tais períodos devem ser evitados.
Na região Norte (onde estão a maioria dos manguezais) tal
efeito é substancialmente mais acentuado, já que a amplitude
das marés pode chegar aos 8m.
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38
ÁREAS DE PESCA
ÁREAS DE PESCA
Praias
A pesca pode ser praticada em praias fundas, conhecidas como
praias de tombo, ou em praias rasas, em que a profundidade vai
aumentando gradativamente. Nesse caso específico, os
arremessos devem ser mais longos, ou visando os canais, que
são as partes mais profundas na zona de arrebentação.
Aprender a localizá-los é fundamental (na dúvida pergunte a
quem pesca com freqüência no local).
Um fator que aumenta bastante a produtividade é o uso de mais
de uma vara, de maneira que os arremessos sejam feitos a
diferentes distâncias, para descobrir onde os peixes estão. A
idéia de que quanto mais longe o arremesso, maior o peixe não
passa de mito, já que é comum os predadores alimentarem-se
próximo à arrebentação.
O período mais produtivo é aquele em que a maré começa a
encher, e o ápice é alcançado quando a maré atinge o ponto
mais alto. A partir daí as fisgadas vão diminuindo
gradativamente.
Outra opção para a pesca no litoral são as plataformas
marítimas, ou píeres. Existem várias nas regiões Sul e Sudeste,
e atraem uma legião de adeptos de pesca de praias
principalmente no verão. É possível a captura de algumas
espécies de cação, papa-terra, miraguaia, peixe-rei, pampo,
xarelete e espada.
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O Q U E L E VA R N A P E S C A R I A
O Q U E L E VA R N A P E S C A R I A
TRALHA DE PESCA
U
ma pescaria pode ser praticada somente com uma
linha, anzol e isca, mas, para dar mais emoção ao
pescador, as técnicas, equipamentos e materiais de
pesca sofreram grandes transformações. Hoje em dia existe
uma indústria de equipamentos e materiais de pesca para
atender à demanda dos pescadores. Iscas artificiais, varas,
carretilhas/molinetes cada dia mais modernos, linhas, barcos,
motores, roupas, bonés, mochilas etc. estão a venda para
todo tipo de pescador, do iniciante ao mais especializado e
exigente. A escolha do material e o equipamento de pesca
depende do tipo de peixe que se pretende pescar, do local de
pesca, da modalidade de pesca e da habilidade do pescador.
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O Q U E L E VA R N A P E S C A R I A
Empate - de aço flexível ou rígido é colocado entre a linha e o
anzol diminuindo as chances dos peixes com dentes
afiados cortarem a linha. O comprimento, geralmente de
10-30cm, varia com o tipo de peixe.
Grampos/snaps - muito úteis quando se pesca com iscas
artificiais. Evita que se corte a linha sempre que for trocar
a isca. Existem de vários tamanhos e resistência.
Nós de pesca - existem vários tipos. O pescador precisa
conhecer pelo menos um deles. O mais comum é o nó
único. Não economize linha na hora de dar o nó.
Vara - pode ser um simples caniço de bambu ou varas de fibra
de vidro, fibra de carbono e ligas mistas. Para cada
modalidade de pesca existe um tipo de vara mais
eficiente.
Suporte para vara - é usado nas pescarias de peixes de
grande porte.
Molinete - serve para guardar, arremessar e recolher a linha. O
carretel é fixo, o que gira é a linha, evitando a formação de
cabeleira. O poder de tração e a precisão do arremesso
são menores quando comparado com a carretilha. Podem
ser de cinco categorias o que indica o peso que podem
suportar: ultraleve, leve, médio, pesado e extra pesado.
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O Q U E L E VA R N A P E S C A R I A
Carretilha - serve para guardar, arremessar e recolher a linha.
O carretel gira liberando a linha, o que possibilita
arremessos mais precisos, mas também a formação de
cabeleiras, quando o pescador não tem muita habilidade.
O peso que podem suportar indica a categoria que pode
ser: leve, média, pesada e extrapesada. Para a pesca com
mosca (flyfishing) existe uma carretilha específica.
Spin cast - parece com um molinete, mas é fechado e tem um
furo no centro por onde a linha passa. Deve ser usado
com varas para carretilha. Como não forma cabeleira, é
indicado para crianças e principiantes para pescar peixes
de pequeno e médio portes.
Alicate de contenção - serve para segurar o peixe pela boca,
imobilizando-o enquanto se retira o anzol. Ao usá-lo,
deve-se tomar cuidado para não espremer a língua nem
machucar as guelras do peixe. Pode ser de vários
tamanhos e materiais. Indispensável em uma pescaria.
Bicheiro - um cabo com um gancho na ponta usado para
imobilizar peixes de médio e grande portes. Serve para
perfurar a mandíbula do peixe, de dentro para fora. Deve-
se tomar cuidado para não espremer a língua nem
machucar as guelras do peixe.
Boga grip - tem a mesma função do alicate de contenção com
a vantagem de ter uma balança acoplada. Deve ser fixado
na mandíbula do peixe.
Puçá - um arco de alumínio com uma rede com malhas
grandes. Serve para pegar e segurar o peixe, enquanto se
retira o anzol. Redes de algodão machucam menos o
peixe.
Alicate de bico fino - serve para retirar o anzol do peixe com
segurança e também para pequenos consertos. Muito útil
para quem pesca com iscas artificiais.
Alicate de corte - serve para cortar arames, fios de aço e
anzóis.
DICA: depois da pescaria lave os equipamentos com sabão
ou detergente neutro e lubrifique.
45
46
D I C A S PA R A U M A B O A P E S C A R I A
D I C A S PA R A U M A B O A P E S C A R I A
ATENÇÃO!
1
As más condições do barco comprometem não
apenas o sucesso da pescaria, como também as
condições do meio ambiente. Portanto é
imprescindível ficar atento a vazamentos de óleo
que poluem o ar e a água, seja o barco de
propriedade do pescador ou alugado.
2
Leve sacos plásticos para recolher o lixo produzido
durante a pescaria. Jamais deixe garrafas, latas,
papel ou plástico na praia ou jogue na água do mar.
3
Não se descuide dos pequenos perigos. O ideal é
procurar sempre os serviços de um guia de pesca
com conhecimento detalhado do local escolhido,
quer para capturar muitos peixes, quer para evitar
acidentes.
4
Informe-se sobre as condições climáticas da região
e sobre as marés. O contato com os pescadores
artesanais é de grande valia. Acostumados aos
ventos e chuvas locais, as informações obtidas em
geral são confiáveis. Independentemente do clima,
use sempre salva-vidas.
5
As varas de pesca, principalmente as produzidas
com carbono, são condutores de energia e por isso
tornam-se instrumentos perigosos em dias de
chuvas com trovoadas e raios. Se o mau tempo
pegar o pescador embarcado, é mais seguro
recolher a linha, colocar as varas de pesca na
horizontal.
47
48
D I C A S PA R A U M A B O A P E S C A R I A
D I C A S PA R A U M A B O A P E S C A R I A
A Influência da lua na pesca
marítima e estuarina
A lua influencia as marés, ou seja, a força e o intervalo com que
as águas do mar irão subir e descer. Por isso, é importante
consultar a tábua de marés da área em que se vai pescar. Um
calendário lunar pode ajudar, mas não é o único aspecto que
deve ser observado para o sucesso da pescaria.
Fatores como a temperatura da água, a turbidez, as correntes
derivadas dos ventos, as marés, as ondas, a luminosidade do
sol/lua, entre outros também podem influenciar positiva ou
negativamente uma pescaria.
Em relação às fases da lua pode-se observar o seguinte: em
luas ditas “grandes”, ou seja, cheia ou nova, os intervalos e a
amplitude das marés são maiores. São luas boas para pesca
em alto-mar, em ilhas e, sobretudo, para peixes rápidos e
predadores como xaréus, anchovas, olhetes, olho-de-boi etc.
As outras duas fases da lua, minguante e crescente, com
menores amplitudes de marés e uma série de alternância de
curta duração, são chamadas “luas mortas” apesar de serem
excelentes para pesca de peixes como robalos, badejos,
garoupas e, também, ideais para pesca em bocas de baías,
rios, manguezais e outras situações que exijam menos
velocidade de subida e descida de marés.
49
D I C A S PA R A U M A B O A P E S C A R I A
A lua em 2006
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
1
2
3
4
5
6
7
8
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30
50 31
D I C A S PA R A U M A B O A P E S C A R I A
nova
(neutra)
crescente
(boa)
cheia
(ótima)
minguante
(regular)
A lua em 2007
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
1
2
3
4
5
6
7
8
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10
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30
31 51
52
D I C A S PA R A U M A B O A P E S C A R I A
D I C A S PA R A U M A B O A P E S C A R I A
Épocas de pesca
LEMBRE-SE:
1) É proibido capturar, transportar e comercializar peixes
abaixo do tamanho mínimo.
2) O tamanho mínimo é considerado a medida entre a
ponta do focinho e o final da nadadeira caudal.
3) O limite de captura e transporte por pescador amador é
de 15kg mais um exemplar.
53
54
L E I D E C R I M E S A M B I E N TA I S
L E I D E C R I M E S A M B I E N TA I S
LEI DE CRIMES AMBIENTAIS
A
Lei de Crimes Ambientais, Lei n° 9.605, de 12 de
fevereiro de 1998, conhecida como “Lei da Natureza”,
trata das sanções penais e administrativas para as
atividades que são prejudiciais ao meio ambiente. Com essa lei,
os órgãos que cuidam do meio ambiente, a sociedade brasileira
e o Ministério Público podem contar com mais rapidez e força
na punição aos infratores.
56
L E I D E C R I M E S A M B I E N TA I S
R$ 700,00 (setecentos reais) a 100.000,00 (cem mil reais),
com acréscimo de R$ 10,00 (dez reais) por quilo pescado
apreendido para quem:
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Do Norte ao Sudeste.
RECORDE
1,84kg/4 lb 1 oz
61
AGULHÃO-BANDEIRA
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Do Amapá a São Paulo.
RECORDE
17,05kg/37 lb 9 oz
64
AT U M
Nome Popular Atum, Albacora /Tuna, Albacore
Nome Científico Thunnus spp.
Família Scombridae
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Do Amapá ao Rio Grande do Sul.
DESCRIÇÃO São considerados os peixes mais hidrodinâmicos
entre as formas existentes. O corpo é fusiforme e o pedúnculo
caudal bastante estreito. Existem várias espécies que alcançam de
50 até 700kg. As espécies mais comuns na costa brasileira são a
albacora Thunnus albacares e o atunzinho Thunnus atlanticus,
menor que a albacora.
ECOLOGIA As espécies encontram-se amplamente distribuídas
de acordo com a temperatura da água. Por exemplo, a albacora
vive em águas quentes, com temperatura ao redor dos 27C. São
encontradas sozinhas ou em cardumes. Grandes cardumes de
albacora costumam freqüentar o litoral do Nordeste. Os cardumes,
muitas vezes mistos, às vezes são acompanhados por golfinhos e
baleias. Indivíduos jovens costumam formar grandes cardumes.
Alimentam-se de lulas e peixes, como sardinhas e manjubas. Não
costumam se aproximar da costa, sendo mais freqüentes em alto-
mar. São importantes na pesca esportiva e comercial,
principalmente para a indústria pesqueira.
EQUIPAMENTOS Por serem espécies de grande porte e muito
ativas, os equipamentos são do tipo pesado. As linhas variam de
20 a 100 lb ou mais e os anzóis de nº 3/0 a 8/0.
ISCAS As iscas naturais mais usadas são lulas e peixes pelágicos,
entre eles sardinha, parati e peixe-voador, muito apreciado.
Também pegam muito bem em iscas artificiais, como plugs de
meia água, metais jigs, lulas sintéticas e colheres.
DICAS No caso do pesque-e-solte é aconselhável usar linha mais
grossa para diminuir o tempo de briga.
RECORDE
176,35kg/388 lb 12 oz - albacora/atum-amarelo
Thunnus albacares
20,63kg/45 lb 8oz- atunzinho/albacorinha Thunnus atlanticus
65
BADEJO
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Do Amapá ao Rio Grande do Sul.
RECORDE
4,36kg/9 lb 10 oz
67
BARRACUDA
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Regiões Nordeste e Sudeste. É encontrado principalmente na
região de Abrolhos, Ilhas Trindades e no Arquipélago de Fernando
de Noronha. Também é comum em Cabo Frio-RJ.
RECORDE
38,55kg/85 lb 0 oz
68
B E TA R A
Nome Popular Betara, Embetara, Papa-terra/
Southern Kingfish
Nome Científico Menticirrhus spp.
Família Sciaenidae
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Do Amapá ao Rio Grande do Sul.
DESCRIÇÃO Duas espécies ocorrem no Brasil: M. americanus e
M. littoralis. São peixes de escamas; corpo alongado e comprimi-
do; boca voltada para baixo; barbilhão curto e duro na mandíbula.
As duas se distinguem facilmente pela coloração: a primeira
espécie é cinza-prateada com ventre esbranquiçado, possui
manchas escuras, alongadas e oblíquas sobre a cabeça e dorso.
Já a M. littoralis tem o dorso mais escuro e ventre branco, sem
manchas escuras. Ambas têm o mesmo tamanho e dificilmente
ultrapassam 60cm de comprimento total e 1,5kg.
ECOLOGIA São muito comuns ao longo do litoral brasileiro e sua
maior ocorrência é no Sudeste. Possivelmente são os peixes mais
presentes em pesca de praia. Habita os canais que se formam nas
praias arenosas, sendo que os indivíduos adultos ficam no fundo e
os jovens nas águas mais rasas. Alimentam-se de pequenos
peixes, crustáceos, moluscos e minhocas, que ficam expostas
pela ação das ondas. A carne é muito saborosa, mas é consumida
principalmente por pessoas que conhecem bem esse peixe, como
os pescadores amadores.
EQUIPAMENTOS A forma de capturá-las é basicamente a pesca de
arremesso em praias (surfcasting). Equipamento de ação leve;
linhas de 6 a 10 lb.; anzóis pequenos de nº 12 a 16 do tipo japonês.
Como a boca desse peixe é voltada para baixo, as pernadas devem
manter os anzóis bem perto do fundo.
ISCAS Somente iscas naturais, como camarão, minhoca de praia (a
mais eficiente), tatuís, sarnambis e pedaços de camarões e
sardinha.
DICAS Pode ser capturado de dia e à noite. Nas pernadas deve-se
utilizar somente fio de nylon.
RECORDE
1,27kg/2 lb 13 oz - Menticirrhus americanus
1,38kg/3 lb 0 oz - Menticirrhus littoralis
69
BIJUPIRÁ
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Do Amapá ao Rio Grande do Sul. Mais comum no Nordeste.
DESCRIÇÃO Peixe de escamas muito pequenas; corpo alongado e
subcilíndrico; cabeça grande e achatada. As nadadeiras dorsal e
anal são do mesmo tamanho, dando a impressão de uma ser
reflexo da outra. A nadadeira caudal tem o lobo superior muito
maior que o inferior. A coloração é marrom-escuro, sendo o ventre
amarelado; apresenta duas faixas prateadas ao longo do corpo. As
nadadeiras são escuras. Pode alcançar 2m de comprimento total e
70kg.
ECOLOGIA Espécie de superfície e meia água; vive em áreas
costeiras e no alto-mar. Pode ser encontrada ocasionalmente em
águas rasas com fundo rochoso ou de recife, assim como em
estuários e baías. Normalmente é encontrada sozinha ou aos
pares, mas pode formar cardumes pequenos. Alimenta-se de
peixes, crustáceos e lulas. A carne é relativamente saborosa e tem
muitos apreciadores, mas não é muito comum nos mercados. É
um peixe muito lutador e, portanto, bastante apreciado pelos
pescadores esportivos. Pode ser pescado na beira da praia, em
mar aberto e próximo a ilhas e recifes.
EQUIPAMENTOS O equipamento é do tipo médio/pesado; linhas de
20 a 80 lb; e anzóis até n° 7/0.
ISCAS As iscas naturais, sardinhas, xereletes, corcorocas e
caranguejos, devem ser colocadas bem na frente do peixe. As
iscas artificiais podem ser plugs de superfície e meia água.
DICAS Pode ser capturado na superfície, a meia água e no fundo.
Gosta de locais com detritos boiando. Aproxima-se mais da costa
no verão. Em águas distantes, é pescado o ano inteiro. O ideal é
pescar embarcado e esperar que o peixe se canse antes de
embarcá-lo.
RECORDE
61,5kg/135 lb 9 oz
70
BICUDA
Nome Popular Bicuda
Nome Científico Sphyraena spp
Família Sphyraenidae
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Do Amapá ao Rio Grande do Sul.
RECORDE
1,14kg/2 lb 8 oz - bicudinha Sphyraena picudilla
71
BONITO
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Do Amapá ao Rio Grande do Sul.
RECORDE
8,3kg/18 lb 4 oz
72
CARANHA
Nome Popular Caranha/Cubera Snapper
Nome Científico Lutjanus cyanopterus
Família Lutjanidae
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Do Amapá ao Paraná.
DESCRIÇÃO Peixe de escamas; corpo forte e alongado; cabeça e
boca grandes. Uma das características é a presença de dentes
caninos. A nadadeira dorsal é espinhosa e a caudal pouco furcada.
A coloração é muito variável, pode ser pardo-esverdeado, com
manchas escuras indistintas, róseo-escuro ou pardo-
avermelhado, dependendo da profundidade em que o peixe está;
as nadadeiras dorsal e caudal são cinza-escuro, as peitorais,
ventrais e anal são claras ou róseas. Alcança cerca de 1,5m de
comprimento total e 60kg. A espécie mais comum, L. griseus,
também conhecida como carainha, é bem menor, alcançando
65cm e 8kg.
ECOLOGIA Peixe muito comum ao longo da costa brasileira,
encontrado em áreas rochosas e de recifes. Pode entrar nos
estuários até as áreas de água doce. Durante o dia costuma ficar
entocado, saindo à noite para se alimentar. Na fase jovem,
alimenta-se de peixes, crustáceos, moluscos e equinodermos,
tornando-se exclusivamente piscívoro quando adulto. Os peixes
jovens formam grandes cardumes, que, às vezes se misturam a
cardumes de outros peixes, como a guaiúba. Espécie muito voraz.
A carne não é muito apreciada para o consumo.
EQUIPAMENTOS Equipamento de ação média, média/pesada e
pesada; linhas de 17 a 50 lb; anzóis de nº 2/0 a 10/0.
ISCAS Iscas de peixes que habitam o mesmo ambiente, como as
guaiúbas e corcorocas, e iscas artificiais, como os plugs de meia
água e jigs.
DICAS O uso de empates é essencial, por causa dos dentes fortes e
afiados. Também é aconselhável o uso de arranque, porque essa
espécie vive nas proximidades de estruturas cortantes, como
pedras e corais.
RECORDE
55,11kg/121 lb 8 oz - Lutjanus cyanopterus
7,71kg/17 lb 0 oz - Lutjanus griseus
73
C A R A PA U
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Do Amapá ao Rio Grande do Sul.
RECORDE
5.05kg/ 11 lb 2 oz
74
C A V A L A -V E R D A D E I R A
Nome Popular Cavala-verdadeira/King Mackerel
Nome Científico Scomberomorus cavalla
Família Scombridae
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Do Amapá a Santa Catarina. Ocorre no litoral do Nordeste o ano
todo; no Sudeste e Sul é mais freqüente no verão.
75
CHERNE
RECORDE
12,70kg/28 lb 0 oz - Epinephelus niveatus
198,1kg/436 lb 12 oz - Epinephelus nigritus
76
CORVINA
Nome Popular Corvina/Croaker Whitemouth
Nome Científico Micropogonias furnieri
Família Sciaenidae
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Do Amapá ao Rio Grande do Sul. Principalmente no Sudeste e Sul.
RECORDE
3,75kg/8 lb 4 oz
77
DOURADO-DO-MAR
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
De Norte ao Sul.
RECORDE
82,5kg/181 lb 14 oz
82
MIRAGUAIA
Nome Popular Miraguaia, Piraúna/Black Drum
Nome Científico Pogonias cromis
Família Sciaenidae
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Do Amapá ao Rio Grande do Sul. Mais comum no Sudeste e Sul.
RECORDE
51,28kg/113 lb 1 oz
83
OLHETE
84
OLHO-DE-BOI
Nome Popular Olho-de-boi/Greater Amberjack
Nome Científico Seriola dumerilii
Família Carangidae
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Do Amapá a Santa Catarina.
DESCRIÇÃO Peixe de escamas; corpo alongado, robusto e um
pouco comprimido; pedúnculo caudal com quilha dérmica. A
coloração é prateada, azul-esverdeado escuro, clareando nos
flancos e no ventre. A principal característica é uma faixa escura
que se estende da maxila superior, passando pelo olho e
alcançando a base da nadadeira dorsal. O olho-de-boi alcança até
2m de comprimento total e 80kg.
ECOLOGIA Peixe pelágico; vive em cardumes pequenos e freqüenta
principalmente as águas agitadas dos costões rochosos e recifes
de fora. Os adultos são solitários ou formam pares. Alimenta-se de
peixes, lulas e crustáceos. É um peixe de passagem e um grande
nadador. Na família, é a espécie preferida pelos pescadores
esportivos, porque luta bravamente quando capturada. Também
tem grande valor comercial. A carne é bastante apreciada para o
preparo de sushi.
EQUIPAMENTOS Equipamento médio/pesado a pesado. A
carretilha é mais apropriada, porque esse peixe briga muito
levando vários metros de linha, que deve ser de multifilamento
entre 60 e 100 libras. Os anzóis devem ser de fortes de nº 5/0 a
10/0.
ISCAS As melhores iscas são as naturais, principalmente sardinha.
Outros peixes inteiros ou em filés também dão bons resultados.
Entre as iscas artificiais, as melhores são os metais jigs, os plugs
de meia água e, às vezes, os de superfície. Colheres e ziguezagues
também são usadas com sucesso.
DICAS Após a captura de um indivíduo, é muito comum a captura de
outros porque o cardume geralmente permanece algum tempo na
área de captura. Quando fisgado a tendência é levar a isca para o
fundo.
RECORDE
70,64kg/155 lb 12 oz
85
P E I X E - E S PA D A
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Do Amapá ao Rio Grande do Sul.
RECORDE
3,68kg/8 lb 1 oz
86
P E I X E - G A LO
Nome Popular Peixe-galo/Atlantic Moonfish e Lookdown
Nome Científico Selene setapinnis
Família Carangidae
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Do Amapá ao Rio Grande do Sul.
RECORDE
2,15kg/4 lb 12 oz - Selene vomer
87
PESCADA
89
REMEIRO
90
R O B A LO - F L E C H A
Nome Popular Robalo/Snook
Nome Científico Centropomus spp.
Família Centropomidae
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Do Amapá ao Rio Grande do Sul.
DESCRIÇÃO Peixes de escamas. Das seis espécies de robalo
encontradas no oceano Atlântico, quatro são capturadas no Brasil,
destacando-se o robalo-flecha C. undecimalis e o robalo-peva C.
paralellus. Possuem o corpo alongado e comprimido e a
mandíbula inferior saliente. O robalo-flecha, a maior espécie,
alcança 1,2m e 25kg. A coloração do dorso é acinzentada com
reflexos esverdeados e o ventre é esbranquiçado. A linha lateral é
uma listra longitudinal negra que se estende até o final da
nadadeira caudal. O robalo-peva é menor, 50cm e 5kg, com o
dorso cinza-esverdeado e os flancos prateados.
ECOLOGIA Ocorrem em manguezais, estuários e baías. Podem ser
capturadas desde a barra dos rios até vários quilômetros rio
acima, principalmente na época de desova. Gostam de águas
calmas, barrentas e sombreadas e ficam perto do fundo.
Alimentam-se de pequenos peixes e crustáceos (camarões e
caranguejos). São apreciados como alimento e na pesca
esportiva, principalmente os grandes exemplares.
EQUIPAMENTOS Equipamento médio/pesado; linhas de 14 a 25
lb., atadas a um arranque de cerca de 2m de linha mais grossa,
pois, depois de fisgados, procuram proteção entre os galhos e
locas.
ISCAS As melhores iscas são camarão e peixinhos vivos, que podem
ser arremessadas nas margens ou usadas na rodada, próximas ao
fundo. As iscas artificiais como plugs, de superfície e de meia
água, jigs e shads também são bastante produtivas e devem ser
trabalhadas junto aos troncos e galhadas nas margens.
DICAS Consulte a tábua de marés (prefira a maré de quarto) e
consiga informações sobre o local de pesca. Os arremessos
devem ser sempre na direção de galhos, raízes e pedras.
RECORDE
24,32kg/53 lb 10 oz - Centropomus undecimalis
4,96kg/10 lb 14 oz - Centropomus paralellus
91
SARGO-DE-DENTES
92
TA I N H A
Nome Popular Tainha/Mullet
Nome Científico Mugil brasiliensis/Mugil liza
Família Mugilidae
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
Do Amapá ao Paraná.
RECORDE
1,45kg/3 lb 3 oz - Mugil liza
93
TA R P Ã O
RECORDE
83,46kg/184 lb 0 oz
97
XARÉU
BAHIA
www.elmps.com.br
ESPÍRITO SANTO
Paulo Amorim - www.pauloamorim636.com.br;
(27) 3361-2000
Ricardo Bisi - www.iatenautica.com.br;
(27) 3227-7640/9293-2063
Rubinho - www.pescaventura.com.br
Luiz Guilherme -
(27) 3345-9455/9981-3699 (Vitória)
PARANÁ
Roald Andretta - www.lobadomar.com.br;
(41) 3027-7788 (Antonina/Guaratuba)
Cláudio Dalla Marta
(41) 3455-1628/9916-6936 (Pontal do Paraná)
Tatú - (41) 3432-1544/9604-5952 (Antonina)
RIO DE JANEIRO
Ian Sulocki www.upesca.com.br;
(21) 2240-8117/2240-8117/8144-0900
Kdu Magalhães - fishing@terra.com.br;
(21) 2539-1424/9978-3444
www.tropicalcruises.com.br;
(21) 9963-6172/2487-1687
www.sportsub.com.br;
(21)2253-6679
www.arraialdocabo-rj.com.br/serviços/marina.asp
SANTA CATARINA
Marcos Malutelli www.carapira.com.br;
(48) 9982-4057/7811-0136
José Anatólio Oliveira - www.dolphinpesca.com.br;
(47) 3264-0252/9957-2656/8425/4587
www.mahimahi.com.br;
(48) 3284-5219/9981-1754
www.floripasub.com.br;
(48) 3248- 8388/9982-3891
Antonio Machado
(47) 369 2139/ 91014323
Gilberto Gabardo - (48) 3025-7977/9989-3776 (Florianópolis)
SÃO PAULO
Tuba - www.ballyhoo.com.br;
100
GUIAS DE PESCA
(12)3895-8997/9142-8160
(Ilhabela)
Alexandre Begosso - www.albacorapescaesportiva.com.br;
(12) 3842-2749/9715-6111
(Ubatuba)
Nick Zahra - www.ubatuba.com.br/fisherman;
(12) 3833-2128/9715-8338
(Ubatuba)
Kalu - www.kalupesca.com.br;
(12) 3632-0998/9712-8116/9151-7426/9719-4476
(Ubatuba)
Fabiano Mori www.robalomaster.com.br ;
(11) 9604-0109 (Bertioga)
Marco e Paulo - www.ferrarailhabela.com.br;
(12) 3894-1518/9146-5452/9714-4624
(Ilhabela)
Eduardo Miranda www.edulanchas.com.br;
(12) 3833-3294/9715-0676 (Ubatuba)
www.enchova.com;
(12) 3862-1551/9168/4098 (Ilhabela e São Sebastião)
www.nauticadailha.com.br;
(13) 3363-2161 (Cubatão)
www.bestboats.com.br;
(12) 3896-1513/9146-5555 (Ilhabela)
www.comandantenils.com.br;
(12) 3896-5396/9146-5587 (Ilhabela)
www.radicalpescasub.hpg.ig.com.br
Almir José Fernandes -www.almirpesca.rg3.net/;
(11) 4033-2077
Kok Sato - kokisato@bol.com.br;
(13) 3317-4085
Marcos - seadog@ubbi.com.br;
(12) 3861-2113/9711-6517
Marcos Zerbeto
(12) 3896-1574
Quico Guarnieri
(12) 3896-6080/9767-8206
Denis Garbo -
(11) 9295-5729/37843433 (Litoral de SP)
Edson Ossamu -
(11) 9749-8564/ 9496-1636 (Bertioga)
Bento Quirino
(11) 5669-0705
101
102
G LO S S Á R I O
G LO S S Á R I O
A
Alicate (de contenção) - artefato de metal ou plástico,
utilizado para imobilizar o peixe pela boca e ajudar a
retirar o anzol.
B
Barbilhão - apêndice carnoso e filamentoso, geralmente
localizado aos pares na base da maxila superior e na
região mentoniana.
C
Carnívoro - que se alimenta de material de origem animal,
geralmente invertebrados.
D
Defeso - período de proibição da pesca, para proteção da
reprodução ou recrutamento.
E
Empate - terminação de nylon, normalmente mais forte do
que a linha que está sendo usada, ou de arame de aço,
que serve para prender o anzol ou a isca artificial.
G
Garatéia - dois ou três anzóis unidos.
H
Hábitat - lugar onde um animal ou planta vive ou se
desenvolve naturalmente.
I
Iridescente - que apresenta ou reflete as cores do arco-íris.
O
Onívoro - que se alimenta de animais e vegetais.
P
Pelágico - que vive na superfície e meia água.
Prole - filhotes.
S
Salobra - água com nível de salinidade entre o da água doce
e o da água salgada.
T
Talude continental - área da margem continental que
declina de forma relativamente acentuada em direção ao
fundo do mar; coincide com o fim da plataforma
continental.
V
Ventosa - estrutura carnosa localizada na boca e utilizada
para sucção de alimentos.
Z
Zona costeira - área de terra e água afetada por processos
biológicos tanto do ambiente terrestre quanto marinho.
www.fishbase.org
110 129
IBAMA
C E N T R O S E S P E C I A L I Z A D O S
CEPTA Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos (19) 3565-1075
Pesqueiros Continentais 3565-1299 Fax 3565-1318
CEPENE Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos (81) 3676-1310
Pesqueiros do Litoral Nordeste 3676-1166
3676-1388
3676-1109
CEPSUL Centro de Pesquisas e Gestão de Recursos (47) 3348-6058
Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul
CEPERG Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos (53) 3232-6285
Pesqueiros Lagunares e Estuarinos
CEPNOR Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos (91) 3274-1429
Pesqueiros do Litoral Norte 3274-1237
S U P E R I N T E N D Ê N C I A S
Acre (68) 3226-3212
Alagoas (82) 2122-8303/ 2122-8331
Amapá (96) 3214-1119 / 3214-1101
Amazonas (92) 3613-3080 / 3613-3094 / 3613-3096
Bahia (71) 3240-7913 / 3248-9427 / 3345-7322
Ceará (85) 3227-9081/3272-1600
Distrito Federal (61) 3035-3400/3002-4279
Espírito Santo (27) 3324-1811 / 3324-3514 / 3225-8510
Goiás (62) 3901-1900 / 3901-1918 / 3901-1931
Maranhão (98) 3231-3070 / 3231-3010 / 3232-7288
Mato Grosso (65) 3648-9100 / 3648-9147 / 3648-9102
Mato Grosso do Sul (67) 3317-2955 / 3317-2952 / 3317-2966
Minas Gerais (31) 3299-0700 / 3337-2624 / 3299-0809
Pará (91) 3241-2621 / 3224-5899
Paraíba (83) 3218-7202/ 3218-7200
Paraná (41) 3363-2525 / 3360-6142 / 3360-6100
Pernambuco (81) 3441-6338 / 3441-5075 / 3341-2532
Piauí (86) 3233-2599 / 3232-1142
Rio de Janeiro (21) 3077-4287 / 3077-4290
Rio Grande do Norte (84) 3201-5840 / 3201-4335
Rio Grande do Sul (51) 3228-7290 / 3225-2144
Rondônia (69) 3223-3607 / 3223-3598
Roraima (95) 3623-9513 / 3623-9384
Santa Catarina (48) 3212-3300 / 3212-3301
São Paulo (11) 3066-2633
Sergipe (79) 3211-0468 / 3211-1573
Tocantins (63) 3215-2381 / 3215-4288
G E R Ê N C I A S
Barra do Garças - MT (66) 3401-2466
Barreiras - BA (77) 3611-6341
Eunápolis - BA (73) 3281-1652
Imperatriz - MA (99) 3525-3305 / 3523-1717
Ji-Paraná - RO (69) 3421-4146
Juína - MT (66) 3566-1923 / 3566-5476
Marabá - PA (94) 3324-1122/2000
Santarém - PA (93) 3532-2847
Tefé - AM (97) 3343-2406 / 3343-3000/3343-4000
Sinop - MT (66) 3531-7087
Rio de Janeiro - RJ (21) 3077-4287 / 3077-4290
111
LINHA VERDE: 0800-61-8080
linhaverde.sede@ibama.gov.br
Programa Nacional de
Desenvolvimento
da Pesca Amadora
Texto
Michel Lopes Machado
Mírian Leal Carvalho
Apoio
Hilton José Lima Pinto
Projeto Gráfico
Cláudia Maria Pereira Carvalho
Arte Final
Cláudia Maria Pereira Carvalho
Renato Ziegler
Supervisão Gráfica
Jairo Carvalho
Aquarelas
Lester Scalon
Fotos
Tuba, Marcos Malutelli, Ian Sulocki,
Kelven Lopes, Projeto Tamar e Arquivo PNDPA
Impressão
Estação Gráfica
Tiragem
2.500 exemplares
P N
Programa Nacional de
Desenvolvimento
da Pesca Amadora U D