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ADALAROO FIALHO
BIBLIOTECA DO EXÉ
EDITORA RCITO
1952 - -
CH . ADALARDO FIALHO
PROBLEMAS DO BRASIL
Assuntos
o AUTOR
--
PRIMEIRA PARTE
(Fig. 1)
PROBLEMAS DO BRASIL 25
a esse fato a predominância de sua população nativa.
É quase completamente dominada pelas potências
marítimas. Já a América do Sul, descoberta e
ocupada desde os primórdios das descobertas, é
essencialmente espanhola e portuguesa, em cultura,
e relacionada,' economicamente, com a faixa cir·
cular do Hemisfério Norte. A verdade, então, mais
que evidente, é que as terras importantes do mundo,
até agora organizadas em países, jazem numa «faixa
Norte de colonização e movimento». Ligando~se à.
esta, encontram-se algumas orlas, meros apêndices,
relativamente pouco importantes e dependentes, pa.
lítica e economicamente, em sua grande maioria,
dos países daquela faixa. E se nos lembrarmos
desse novo fator de progresso - a A viação - e que
esta objetiva interligar populações, para isso neces·
sitando de campos de pouso, mais nos capacitare- .
mos do predomínio do Hemisfério Norte sobre o
Sul, pois naquele as terras são quase contínuas e
lá estão os grandes núcleos de populações. Mais, a
região ártica já está aberta ao tráfego aéreo, possi-
bilitando, com as rotas transpolares, mais curtas,
maiores facilidades à navegação aérea e, portantl),
à própria vida das populações do Hemisfério Norte.
É verdade que a aviação melhorou, também, a situa-
ção de isolamento dos apêndices do Hemisfério Sul,
não só de uns em relação aos outros, como de todos
em relação à faixa Norte referida. Os progressos
da aviação, principalmente os referentes à de carga
(trens aéreos à base de planadores rebocados) ten·
dem a fazer do mundo uma unidade, como nunca
dântes. Mas essa unidade terá um centro ou zona
de gravidade e esta estará sempre no Hemisfério
Norte.
•
CONCLUSAO
.
II
INTRODUÇÃO
ÁFRICA'
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(Fig, 1)
40 CEL. ADALARDO FIALHO
FISIOGRAFIA
.'
50 CEL. ADALARDO FIALHO
OS INTERESSES BRASILEIROS
INTRODUÇAO
(Fig. 1)
E E. (jU.
(Fig. 2)
(Ver figura n. O 3)
(Fig. 3 )
76 CEL. ADALARDO FIALHO
INTRODUÇAQ
o ARQUIPÉLAGO DE GALÁPAGOS
eRAWAI
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PITCAIR.
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(Fig. 1)
PROBLEMAS DO BRASIL 87
A POLíTICA AMERICANA DE
DEFESA DO CANAL
1•
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I.EGENDA
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-Bases miMares nor-~ :
• te-amenCanas. O!
-C/reulos de expan- !
sõo dCl pol/t/ca de defe- ,:
so do can%~~ {
-Terr/tórios óros/lúros '"
já Interessantes o de-
feso do cano/.
Fig. 2
92 CEL. ADALARDO FIALHO
PROBLEMAS DO BRASIL 93
rica do Sul, para vermos como o problema nos inte-
ressa particularmente. O Brasil possui territórios
situados a apenas 900 milhas do canal. Manaus, base
potencial, está situada a 1.60.0 milhas dele e Belém,
base já equipada, a 2.300, ou seja 1,5 e 2,3 horas
de vôo, respectivamente, à base da velocidade dos
modernos aviões a jato. Belém e Manaus, principal-
mente, para só falar nas bases mais próximas, estão,
portanto, francamente, dentro da política de inte-
resses americanos. Já não falemos de S. Luiz, For-
taleza e Natal, mais distantes e que constituem um
cõrredor de ataque ao canal, para uma potência
européia. Ousamos afirmar, na era do avião de
jato-propulsão, que, sob o ponto de vista americano,
Natal é o posto mais avançado da defesa do canal
de Panamá, na direção Leste. Os Estados Unidos
já não estão mais na época do «imperialismo de
expansão», dizia-se antes do último conflito mun-
dial. Enveredaram francamente pela trilha de um
«imperialismo de conservação». Mas o fato é que
Pearl Harbour pôs em perigo a segurança da grande
República do hemisfério Norte. Hoje será preciso
avançar além do Hawai. Isso no Pacífico. No Atlân-
tico, a queda da França pôs em evidência Dakar
e Natal. O que será preciso fazer para conjurar o
perigo desse lado, tanto hoje como amanhã? Prin-
cipalmente quando novas potências se preparam
para tomar o caminho da Alemanha? Os forneci-
mentos que os Estados Unidos fizeram ao Bra.sil, na
passada guerra, calculou-o o «New York Times»,
certa vez, em 375 milhões de dólares. São equipa-
mentos e materiais de guerra de toda a sorte. Além
disso, concederam-nos v6.ri03 empréstimos para o
GEL. ADALAROO FIALHO
INTRODUÇAO
LEGENDA
\ \..- Em Tráfego __
" Ccnstr.=
" projeto--
lqno pefro- ~
"fera. iQa
(Fig. 1)
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ESCALA
:
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.ÇORUMBA f"G
(Fig. 2)
PRoBLEMAS DO BRASIL 105
pela via fluvial e triplicada pela via aérea; as vias
férreas Valparaiso-Buenos Aires e La Paz-Buenos
Aires, dobradas pela via aérea e em grandes exten-
sões triplicadas pelas rodovias, todas, enfim, car-
ream para a capital platina os produtos do Paraguai,
Chile, Bolívia e até mesmo do Peru, submetendo esses •
países a influências de caráter econômico e até
mesmo político.
De todas, a mais significativa é a via férrea
Buenos Aires-La Quiaca-Tupiza-Uyuni-La Paz, a
qual, prolongando-se até CuzC'o e daí para Lima, é
um verdadeiro desafio à bacia amazônica, pois seus
trilhos desfilam face às cabeceiras dos rios Mamoré,
Beni e Madre de Dios, formadores do Madeira, rio da
bacia amazônica.
Contrapondo-se debilmente a essa ousada polí-
tica platina, o Brasil construiu a Guajará-Mirim-
Porto Velho, em favor da bacia amazônica e, como
que opondo-se à convergência das comunicações em
Buenos Aires, na bacia platina, construiu a via Porto
Alegre-Uruguaiana e a de Santos a Porto Esperança,
a qua,l, prolongada agora pela Brasil-Bolívia, será o
golpe mais forte vibrado, até hoje, na referida polí-
tica platina. Porém, estejamos alertas. A ferrovia
Brasil-Bolívia, se não tiver correspondência na E. F.
Noroeste, será uma arma de dois gumes. Corumbá
debruça-se sobre o rio Paraguai. Chegados os pro-
dutos do altiplano a Corumbá e daqui não podendo
escoar-se pela Noroeste, por insuficiência de tráfego,
acabarão descendo o rio Paraguai e trabalhando
em proveito do Prata.
Seja como for, o que ressalta à primeira vista,
na estrada de ferro Brasil-Bolívia, prolongada pela
Noroeste e pelo trecho Santa Cruz-Arica, é o seu
106 CEL. ADALARDO FIALHO
o
.0"
~61o~
Q~
PLANISFéRIO
LEGENDA
~:;::\col7lêréI/C/Q de PCTI7Qmrí (19391
~cOI1;ere;"CI'" 0'0 R/o(19~7)
120 CEL. ADALARDO FIALHO
o PACTO DE BOGOTA
SEGUNDA PARTE
Região Leste:
Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro,
Distrito Federal (e M. Gerais, cuja exporta-
ção se faz pelo D. Federal)
(35% do valor total do comércio)
- População - 16.828. 100 habit~nte:;
142 CEL. ADALARDO FIALHO
Região Nordeste:
Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte,
Paraíba, Pernambuco e Alagoas
(22 % do valor total do comércio)
- População - 10 . 713.800 habitantes
- Exportou 3 . 281 milhões de cruzeiros
- Importou 3.452 milhões de cruzeiros
- Deficit 171 milhões de cruzeiros
Região Nort.e:
Pará, Amazonas, Acre, Guaporé, Rio Branco e
Amapá
(8 % do valor total do comércio)
-- População - 1.591 . 000 habitantes
- Exportou 944 milhões de cruzeiros
- Importou 1 . 412 milhões de cruzeiros
- Déficit 468 milhões de cruzeiros
o NOSSO DEVER
GENERALIDADES
,
CONVENCÕES
lona o/Iamen/e lúvoroyel
ti qÇVmv/opõo q'~ Pelri?eo
• 800.trohoó;;,óode de dC'vmv·
lo.cO'o de Pelr(J,,/Oo. ~A-t.,~t-t11"""'"
INTRODUÇAO
ASSIMlLAÇAO
-
POPULAÇAO
x
INTRODUÇãO
,
220 CEL. ADALARDO FIALHO
10 o 19 (.9,7 m//hões)
9 anos (12 m//hões)
a
50 a
~o a lt9
Oe 30 a 39
Oe 20 o 29
Oe 10 o 19
Até 9 anos
2. De meios de mobilidade.
3 . De energia.
Povos como o chinês e o indiano, prolíferos e
subnutridos, não têm nem meios de mobilidade, nem
energia para imigrar e lutar. Para os que os têm.
os obstáculos físicos a serem vencidos são menores
que os de ordem moral e social. As leis de imigração
e as discriminações contra estrangeiros podem au-
mentar o desejo psicológico da área cobiçada. Nas
relações internacionais de hoje procura-se, antes,
expansão nacional e poder militar que solução de
crises econômicas.
As propostas políticas e as discussões do ano
de 1930 indicaram larga aceitação da teoria de que
se impõe uma redistribuição de terras para aliviar
a pressão de certos «Estados insatisfeitos». War-
ren Thompson chegou ao ponto de sugerir:
«Para evitar perturbações sérias, os que têm
devem voluntariamente empreender reparar, até
certo ponto, as grandes injustiças da presente dis-
tribuição». .
Eis algumas idéias que correm mundo e mos-
tram a acuidad~ do 'problema das populações:
Resumindo, devemos ser prudentes e alertas,
ao encarar o problema humano no Brasil, tanto na
ordem interna como na externa. O número, por si
só, não é um fator de força, nem de civilização. De-
vemos buscar antes a qualidade que a quantidade
nos continentes imigratórios que aceitarmos e dis-
tribuí-los onde quer que convenha aos interesses
brasileiros.
O fator humano, no Brasil, pode ser valorizado
por contribuição direta ou indireta. Direta, agindo
sobre o próprio homem (saneando-o, educando-o,
incutindo-lhe noções de higiene, cruzando-o com
PRoBLEMAS DO BRASIL 235
INTRODUÇAO
POSSUEM MAQUINAS
E APARELHOS AGRICOLAS
REGIÕES TOTAL
Quantidade %
I I I
Norte ........ ·1 81.079 2.040 2,4
Nordeste 476.682 21.273 4,4
Leste .......... 643.909 59.338 9,1
Sul o ••••••••••• 636.203 350.288 55,0
Centro-Oeste 65.930 1.423 1,5
PAíS
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.. . .. .. .. .
1,570
15,800
2 ,800
10,500
I' 7 ,500
39 ,000
3,330
17,300
I
I
7,500
5.250
. 7 ,500
3,450
22 ,500
0,362
20 ,200
l'
16,570 I
82 ,550 I
13,942 I
51,450 I
2.80
1,27
1,27
1,26
I 22 ,800 I
Es panha
Rúss ia
Bras il . . . .... . . _
5,700
9,'150 I
9,750
39 ,500 I 42,000
2 ,550
I 1,350
26 ,200
2,240
6,000
3.000
4,500 I ll-0,700 I
19,040 I
1 05
0 .71
0,47
72 ,600 I 25 ,600
índia
Cllina
. ... .... . .
tOO,OOO I 32,200 II 6,000
3,060
2,250
I
113,450 '
135,260
0 ,36
0,34
256 CEL. ADALARDO FIALHO
NATUREZA DA ENERGIA
li' li'
li' rrodução median te
PAíS
.... li'
o· ~'" predomínio de
'3'" ........
o
=õ"... ...S energia de:
";:l
UJ ..., ...
::a ü'" "
p.. '"Si
China ... .......
.. . ........
I 74.00 II 23.80 I 2.20 I 0.00
índia
Brasil .. .. . .....If 70.00
51.00 I
I
22 . 80
13 . 40
I
5.30
11.80
I
1.90
23 . 80
Músculo
Alemanha
Inglaterra
França
... ... I
.. .... I 5.30 \88.90
4 . 40 86.00
.. . .. .... I 7 . 65 71.75
2 . 40
8 . 40
6.95
I
3.30
1.20
1:3.65
EE. UU.
J a pão
... ... .. I 2.40 61.00
t
.. ... . .. .. 19 . 20 47.20
29.20 I
7.40
6.40 27.20
OIIt"vão
Austrália .. . ... . 9.40 45 . 40 45.20 .\ 0.00
Espanha .. . ..... 125 . 10 42 . 80 5 . 60 26 . 50
Rússia . ... . .. .. l35.80 I 37 . 60 I 2 . 70 2.70
Argentina t 20 . 20 ! 24 . 30 1 53 . 60 11.90 I
Petróleo
Noruega
Suíça
Suécia
Oanadá
...........
..... . . . . .
.. . .....
f~
4 50
7 :40
I
7.30
2.40
17 . 50
22.10
27.10
40.70
30.00 j' 75.00
5.65 64.60
6 . 85 \1 58.75
12.90 44.00
II Bld'ráullca
ttália .. .. .. . ... . 120.50 33 . 50 6.70 39.30
PRoBLEMAS DO BRASIL 257
o Brasil utiliza 51 % de energia muscular, 13,40 %
de carvão, 11,80 de petróleo, 23,80 % de hidráulica,
com predominância de aproveitamento de energia
muscular, índice bem desfavorável ao julgamento de
nosso progresso, tanto mais se considerarmos que
grande parte dessa energia muscular é humana,
atuando com ferramentas rudimentares, como a en-
xada, o facão, a pá, a foice, a picareta e o machado.
Abstração feita dessa energia muscular, que re-
presenta 51 % do total das fontes de energia no
Brasil, as nossas primeiras fontes de energia foram
avaliadas, pelo meu brilhante colega ten~nte-coronel
Carlos Berenhauser Júnior, membro do Conselho
Nacional de Águas e Energia Elétrica e relator do
Plano SALTE no setor de energia, em cujo esclare-
cido trabalho colhi preciosas informações, conforme
os seguintes dados:
I I
U 'nha .......... . .. . . ' j 50 . 000 . 000 I 4 . 000 200 . 000 82 ,0
I
Carvão n 3clonal ........
Carvão estr angeiro .....
Gasolina .. ... ........ '1
1. 879 .000
1. 071. ()()()
624. 000
I 5 . GOO
7 . 000
11. 000
9 . 395
7 .497
6 . 364
3,9
3,1
2.8
Óleo Diesel r. " fu el-oil" 810 . 000 I 10.500 8 . 5ü5 3,4
Álcool m otor . ......... 11)2 .000 7 . 000 714 0,3
Petróleo n acion al ......
Carvão vegetal .... . ....
Hldrelétrlca I
8 . '100
1. 000 . 000 II 10 . 500
7 . 000
UI
7 . 000
0,04
2,86
I
4..500.000 .000 kw h .. I i
I
861 3.875 1,60
I I I I
Total ......... ... . ....... ... "' I 243.941 ) 100,0
I I I
1913 1935
FONTES DE ENERGIA
Milhões de lon
I % Milhões de lon %
I
Ca rv. de p edra ... I 1.216 71 ,5 1.116 57
P etróleo .......... 4,5 323 16
L enha ......... ..
E. Hid ráulica " ' 0.'
I 77
300
40
17,5
2 ,5
250
135
12
7
Gás Na tura l .......
Linhit o ........... I
I
24
46
1,5
2,5
75
73
4
t
--------=
o MUl.'(IClPIO
XII
UM PROBLEMA SECULAR
PROBLEMAS DO BRA. 'lIi:, 283
.
286 CEL. ADALARDO FIALHO
o CASO BRASILEIRO
.,
PROBLEMAS DO BRASIL 287
ÚLTIMAS ESPERANÇAS!
CAUSAS POLíTICAS
,
314 CEL. ADALARDO FIALHO
XVI
I - INTRODUÇAO
Agricultura
Indústria
Conclusão
Relações exteriores
Conclusão
Marinha
•
- <IA função Econômica e Social do Estado", por A. C.
Ferreira Reis
- "Imigração italian.a", por L. V. Giovannetti
- "Fome de imigrantes", por Cristovam Dantas.
- "A Política e o problema humano no Brasil"', por
Hermes Lima
- "O problema da Imigração", pelo Professor MaurícIo
de Medeiros
- NO Município", por Levi Carneiro
- "O Brasil, 19.43-1944", pelo Ministério das Relações
Exteriores
- "Raça e Assimilação", por Oliveira Viana
- "Compass of the World", por Hans W. Weigert e Vl-
lhaj alm ur Stefansson
- "A Batalha do Passo do Rosário", pelo General Tasso
Frrugoso
- "Brasil, pais do futuro", por Stefan ZweIg
- "This Time for Keeps" , por John Mac Cormac
- "Petróleo", pelo Gen. Ibá Jobim Meireles
- "O problema do petróleo no Brasil", pelo Maj. João
Baptista Peixoto
- "O petróleo no Brasil", por John R. Suman
- "O Problema do Petróleo" , pelo Gen. Horta Barbosa
- "History of the Second Wosld War", por Henry Steele
Comager
- "Revista do Clube Militar"
- "A Defesa Nacional"
- "Revista Brasileira de Geografia"
- "Revista Brasileira de Estatística"
- "Nacionalização do Va le do Itajaí", por Rui de Alen-
car Nogueira
- Artigos divers0s publicados em Rivista& e Jornais do
país .