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Climatologia - Ciência que estuda o clima (Geral; Per odo longo de tempo).

Meteorologia - Ciência que estuda os fen menos f sicos da atmosfera (Lugar ou Região precisa;
Per odo curto de tempo); Realização de previsões áveis do estado de tempo a curto prazo.
O clima e o tempo atmosférico fazem referência a diferentes períodos de tempo.
Fatores do clima
Altitude: Enquanto a altitude aumenta, a temperatura diminui (0,65º por cada 100m).
Precipitação: Cadeias de montanhas paralelas, in uenciam como uma barreira relativamente à
linha de costa.
Exposição Geográ ca: Clima húmido e frio (Norte); Clima quente e seco (Sul).
Continentalidade: Clima ameno (Costeira/Litoral); Verões muito quentes, e invernos muito frios
com precipitação escassa (Interior).
Elementos do clima (Vari veis que caracterizam o clima de uma determinada regi o)
Temperatura: Sensação de calor ou frio sentido pelo corpo humano; Mede-se com um
Termómetro em Graus Celsius.
Humidade: Quantidade de vapor de água que existe na atmosfera; Ação sobre a temperatura de
ar e velocidade de evaporação de água à superfície do solo; Mede-se com um Higrómetro em g/
m^3.
Precipitação ou pluviosidade: Água em forma de got culas ou de cristais de gelo; Prov m da
atmosfera e atinge a Terra; Tem diversas formas (Chuva, chuvisco, neve, granizo, saraiva,
nevoeiro, neblina, orvalho, geada); Mede-se com um ud metro ou pluvi metro em milímetros.
Insolação: Radia o solar direta que incide numa determinada rea; Varia com a latitude e a
inclina o da Terra em rela o ao plano de rbita; Respons vel pelos ventos e pelas correntes
mar timas.
Press o atmosf rica: For a exercida pela atmosfera sobre a superf cie da Terra; Mede-se com
um bar metro em milibar ou hectopaschal (hPa).
Vento: Ar atmosf rico em movimento em resultado de diferen as de press o e temperatura;
Dire o (Cata-ventos) e Velocidade (Anem metros_m/s; km/h; Nó(51cm/s)); Mede-se com um
anemógrafo.
Intensidades: Fraco…até 4m/s | Moderado…até 7m/s | Fresco…até 11m/s | Forte…até
17m/s | Violento…até 24m/s |
Meteorologia: Ci ncia que estuda a atmosfera terrestre e todos os fen menos a si ligados,
pretende entender os processos atmosf ricos e a previs o do tempo e clima.
- Pura: Área da investiga o (Meteorologia sin ptica, din mica, tropical, polar, etc.)
- Aplicada: Voltada para uma atividade humana (Mar tima, aeron utica, agr cola, bioclimatologia)
- Aeron utica: Visa a seguran a, a economia e a e ci ncia dos voos.
Atividades e competências de um meteorologista: Desenvolver m todos e elaborar previs es
do tempo; Elaborar diagn sticos e projec es clim ticas; Elaborar estudos e relat rios de
impacto ambiental; Diagnosticar a polui o do ar e prever a dispers o dos poluentes
atmosf ricos; Desenvolver e empregar t cnicas de detec o remota para gerar informa es de
interesse meteorol gicos; Gerar e interpretar informa es meteorol gicas e climatol gicas para
nalidades agr cola, ind stria, planeamento, turismo, lazer, etc…; Instalar e aferir instrumentos
meteorol gicos, gerir redes de observa o e bases de dados meteorol gicos; Interpretar e
modelar o acoplamento entre os ramos atmosf rico e terrestre do ciclo hidrol gico e
biogeoqu mico; Interpretar e modelar as interac es entre oceano/atmosfera e biosfera/atmosfera
nas diversas escalas de espa o e tempo; Contribuir no planeamento, execu o e apoio das
actividades de transporte a reo, mar timo e terrestre, objectivando a sua seguran a e economia;
Apoiar as actividades da Defesa Civil, principalmente as de car cter preventivo; Estimar ndices
de conforto ambiental; Exercer actividades de ensino e investiga o em Meteorologia e suas
aplica es ao Meio Ambiente; Produzir e divulgar as informa es meteorol gicas nos meios de
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comunica o; Prestar consultoria, assessoria e emitir documentos t cnicos em assuntos
pertinentes Meteorologia.

Organização da Meteorologia:
- OACI (Organiza o de Avia o Civil Internacional), com sede em Montreal (Canad ), rg o
dedicado a todas as atividades da avia o civil, possibilitando a obten o de informa es
meteorol gicas necess rias para a maior seguran a, e c cia e economia dos voos.
- OMM (Organiza o Meteorol gica Mundial), com sede em Genebra (Su a), organismo das
Na es Unidas, que auxilia tecnicamente a OACI na elabora o de normas e procedimentos
espec cos de Meteorologia para a avia o, assim como no treino espec co de pessoal.
- IPMA (Instituto Portugu s do Mar e da Atmosfera) o rg o que coleta todas as informa es
meteorol gicas b sicas fornecidos pela rede de esta es meteorol gicas e posteriormente faz
a an lise e o progn stico do tempo signi cativo para a sua rea de responsabilidade. A Rede
de Esta es Meteorol gicas composta, por sua vez, de Esta es Meteorol gicas de
Superf cie (EMS), Esta es Meteorol gicas de Altitude (EMA), Esta es de Radar
Meteorol gico (ERM) e Esta es Receptoras de Imagens de Sat lite.

Coordenadas Geográ cas:


Meridiano - Círculo m ximo que resulta da interse o da superf cie terrestre por um plano
contendo a linha dos p los.
Equador - C rculo m ximo que resulta da interse o da superf cie terrestre por um plano
passando pelo centro da Terra, perpendicular linha dos p los.
Meridiano do lugar – Meridiano que passa pelo ponto.
Paralelo do lugar – C rculo menor, paralelo ao Equador que passa pelo ponto.
Latitude do lugar – Arco do meridiano do lugar, contando de 0º a 90º para N ou S do Equador.
Longitude do lugar – Arco do Equador, contando de 0º a 180º ou de 0h a 12h, positivamente
para E e negativamente para W.

Atmosfera da Terra: Fino inv lucro gasoso composto principalmente de nitrog nio (N2) e
oxig nio (O2), com pequenas quantidades de outros gases, como vapor d' gua (H2O) e di xido
de carbono (CO2); Estende-se na vertical mas cerca de 99% ca compreendido na camada
inferior, a cerca de 30 km da superf cie da Terra.
Protege a superf cie e os seus habitantes da radia o ultravioleta do Sol, assim como do material
proveniente do espa o interplanet rio, agindo como um ltro. N o existe limite superior de nido
para a atmosfera.

Pressão Atmosférica e Densidade do Ar: As mol culas do ar est o presas Terra pela
gravidade. Esta for a invis vel pressionando as mol culas de ar umas sobre as outras e
comprimindo-as, faz com que haja um aumento do n mero de mol culas por volume quando nos
aproximamos da superf cie. J que a densidade do ar o n mero de mol culas de ar num dado
espa o, ent o a densidade do ar maior na superf cie e decresce medida que nos movemos
para cima na atmosfera. O peso das mol culas de ar exerce uma for a sobre a Terra, que
chamada de press o atmosf rica, esta decresce com a altura.
Ao n vel m dio do mar, o valor padr o = 1013,25 mb ou 1013,25 hPa.







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Estrutura Vertical da Atmosfera: Tanto a press o como a densidade do ar decrescem com a
altura sobre a superf cie.
Troposfera: Desde a superf cie at cerca de 11 km; Onde est o compreendidos os fen menos
meteorol gicos.
Estratosfera: Regi o onde a temperatura do ar permanece constante com a altura (Região
Isotérmica). A raz o da invers o t rmica na estratosfera a presen a do g s ozono que
respons vel pela maior parte do aquecimento nesta altitude, porque absorve energia solar
ultravioleta (UV).
Tropopausa: Limite de separa o da troposfera e da estratosfera.
Mesosfera: O ar extremamente t nue e a press o atmosf rica bastante baixa; Sem oxigénio.
Termosfera: “Camada Quente”; Aqui as mol culas de oxig nio absorvem os raios solares
energ ticos, aquecendo o ar; Existem poucos tomos e mol culas.
Exosfera: Onde os tomos e mol culas escapam para o espa o; Representa o limite superior da
atmosfera.

Temperatura e Transfer ncia de Calor: A temperatura uma medida da velocidade m dia dos
tomos e mol culas; Na atmosfera, o calor transferido por condu o, convec o e radia o.
Calor Latente - A energia t rmica necess ria para mudar o estado de uma subst ncia.
Condu o - A transfer ncia de calor de mol cula para mol cula numa subst ncia.
Convec o - A transfer ncia de calor pelo movimento da massa de um uido.
Radia o - A energia transferida do Sol para a super cie.
Aquecimento Diurno - Quando o Sol nasce pela manh , aquece o solo por radia o, que por
sua vez aquece o ar em contato com ele por condu o. Contudo, o ar um mau condutor de
calor, e este processo s ocorre at poucos cent metros da superf cie. Pr ximo superf cie
come a a haver convec o, e bolhas de ar ascendente ajudam a redistribuir o calor.
Portanto, a diferen a de temperatura entre o ar pr ximo superf cie e o ar imediatamente acima
n o t o grande em dias com vento quanto em dias calmos.
A temperatura do ar depende de fatores tais como tipo de solo, sua humidade e cobertura
vegetal. Quando o solo um mau condutor de calor (ex: areia), o calor n o se transfere
imediatamente para as camadas mais profundas do solo. Isso permite que a temperatura da
superf cie aumente ainda mais, deixando mais energia dispon vel para aquecer o ar acima. Por
outro lado, se o solo h mido e com vegeta o, grande parte da energia dispon vel evapora
gua, deixando menos energia para aquecer ar.
Arrefecimento Noturno - Quando o Sol desce, a sua energia espalha-se sobre uma rea maior,
o que reduz o calor dispon vel para aquecer o solo. Ao m da tarde ou princ pio da noite, a
superf cie terrestre e o ar acima passam a perder mais energia do que recebem, logo, passam a
arrefecer. A superf cie e o ar acima arrefecem irradiando energia infravermelha, um processo
chamado de arrefecimento radiativo. O solo arrefece mais rapidamente. Consequentemente, logo
ap s o p r do Sol, a superf cie terrestre est um pouco mais fria que o ar directamente acima.
Este passa a transferir energia por condu o para a superf cie, que por sua vez irradia para o
espa o.
Factores que in uenciam a variação na temperatura: a latitude (mais elevada a latitudes
baixas); o contraste terra/ gua; a altitude.

Humidade Relativa - Qu o perto o ar est de se tornar saturado; A raz o da quantidade de


vapor d’ gua realmente no ar comparada com a quantidade m xima necess ria para saturar.
A diferen a entre a temperatura do ar e do ponto de orvalho pode indicar se a humidade baixa
ou alta. (Afastados=Humidade baixa | Próximos=Humidade alta)























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Orvalho e Geada: A superf cie da Terra arrefece rapidamente pela emiss o de radia o
infravermelha, por consequ ncia, o ar que ca em contato com a superf cie arrefece por
condu o. Quando as superf cies arrefecem abaixo desta temperatura, o vapor d’ gua come a a
condensar-se sobre elas, formando uma na cobertura de gua chamada de orvalho.
A geada forma-se em manh s frias, calmas e claras quando a temperatura do ponto de orvalho
igual ou abaixo do ponto de congelamento.
Nevoeiro: Produzido por arrefecimento da terra chamado de nevoeiro de radia o. Como o ar
frio e pesado escoa para os lugares mais baixos como os vales.

Pressão Atmosférica e Ventos: Na atmosfera, o vento forma-se na tentativa de igualar


diferen as na press o do ar.
For a do gradiente de press o – Quanto a press o muda sobre uma determinada dist ncia;
Quando existem diferen as horizontais na press o do ar existe uma for a l quida que atua sobre
o ar, que se dirige directamente das altas para as baixas press es.
For a de Coriolis – Descreve uma for a aparente que surge devido rota o da Terra. Todos os
objetos que se movem, tais como correntes oce nicas, avi es, proj cteis de artilharia e
mol culas sofrem este efeito; Faz com que o vento se desvie para a esquerda do seu curso no
hemisf rio sul e para a direita de seu curso no hemisf rio norte.
Ventos em torno dos Centros de Altas e Baixas Press es - Baixas (ciclones), uxo hor rio do ar
em torno delas; Altas (anti-ciclones), uxo anti-hor rio do ar em torno das pressões.

Ventos e o Movimento Vertical: Os ventos em superf cie uem convergindo para o centro de
baixa press o e divergindo em torno do centro de alta press o. Assim que o uxo de ar
divergente em altos n veis equilibra o uxo convergente de ar na superf cie, a press o no centro
da baixa n o muda. Contudo, a press o superf cie mudar se o uxo divergente em ar superior
e a converg ncia em superf cie n o estiverem em equil brio.
Se a diverg ncia em altos n veis exceder a converg ncia em superf cie, a press o no centro da
baixa ir decrescer, e as is baras em torno da baixa car o mais pr ximas umas das outras. Este
processo aumenta o gradiente de press o o que aumenta o vento em superf cie.

Circulação Geral da Atmosfera


Escalas do Movimento Atmosférico: Hierarquia de movimentos, desde pequenos redemoinhos
até tempestades gigantes.
Microescala - Pequenos movimentos caóticos (redemoinhos), fazem com que ela gire e se mova.
Formam-se pela convecção do ar ou pela passagem do vento sobre obstáculos e geralmente
têm vida curta, durante, no máximo, uns poucos minutos.
Mesoescala - Incluem as tempestades, e algumas tempestades tropicais menores.
Macroescala - As circulações dominam regiões de centenas a milhares de km quadrados,
tipicamente duram por vários dias ou semanas.

Sistemas de Ventos Locais


Brisas Marítimas e Terrestres – As desigualdades nas taxas de aquecimento da terra e do mar
causam estes sistemas de ventos costeiros.
- Brisa marítima: Sopra do mar para a terra, os ventos mais fortes tipicamente ocorrem perto
das praias e diminuem para dentro do continente.
- Brisa Terrestre: Com pressões mais altas agora sobre a terra, o vento inverte-se e torna-se
uma brisa que flui da terra para a água.
A brisa terrestre é bem menos intensa que a marítima.
Brisas de Montanha e de Vale – Desenvolvem-se ao longo de cadeias montanhosas.

























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- Brisa de Vale: O ar aquecido, sendo menos denso que o ar que está mais acima do vale,
ascende montanha acima como um vento suave denominado.
- Brisa de Montanha: As paredes da montanha arrefecem rapidamente, arrefecendo o ar em
contacto com elas. O ar mais frio e denso escoa-se para baixo, para o fundo do vale.
Este ciclo diário no fluxo do vento é mais desenvolvido em dias claros de verão quando o vento
predominante é fraco.

A Circulação Geral da Atmosfera


- Quando se toma a média dos ventos sobre o globo por um período longo, os ventos locais
desaparecem e o que vemos é a configuração dos ventos em escala global.
- Os ventos num determinado ponto e num dado instante podem diferir consideravelmente
desta média.
- A causa da circulação geral é o aquecimento desigual da superfície terrestre.
- Tomando a média sobre toda a Terra, a radiação solar que chega é aproximadamente igual à
energia que sai. Este balanço de energia não é mantido para todas as latitudes, já que os
trópicos ganham líquido de energia enquanto as regiões polares sofrem uma perda líquida de
energia. Para equilibrar estas desigualdades, a atmosfera transporta ar quente na direcção dos
pólos e ar frio na direcção do Equador.

Modelo Tricelular - As regiões tropicais recebem um excesso de calor e os pólos um défice. Em


cada hemisfério, três células têm a função de redistribuir a energia. Uma área de alta pressão à
superfície está localizada em cada pólo e baixas pressões à superfície existe no equador.
Sobre as águas equatoriais, o ar é quente, os gradientes horizontais de pressão e os ventos são
fracos. O ar ascendente atinge a tropopausa, que atua como uma barreira, fazendo com que o ar
se mova lateralmente na direcção dos pólos.
A força de Coriolis desvia estes fluxos na direção dos pólos para a direita no hemisfério norte e
para a esquerda no hemisfério sul, dando origem a ventos de oeste no ar superior em ambos os
hemisférios.
O ar movendo-se para os pólos a partir dos trópicos vai arrefecendo continuamente e, ao mesmo
tempo, começa a convergir, especialmente quando ele se aproxima das latitudes médias. Esta
convergência do ar nos níveis altos aumenta a massa de ar sobre a superfície o que faz a pressão
do ar aumentar na superfície. Portanto, em latitudes próximas a 30º, a convergência do ar em
cima produz cinturões de altas pressões chamados altas subtropicais (ou anticiclones).
Na medida em que convergem, o ar relativamente seco acima desce vagarosamente, e aquece
por compressão.
Este ar subsidente geralmente produz céu claro e temperaturas altas à superfície;
É nesta região que se encontram os maiores desertos do mundo.
Sobre os oceanos, os fracos gradientes de pressão no centro das altas produz apenas ventos
fracos.

Magnetismo (Isogónica)
World Magnetic Model (WMM) - Representa o em grande escala espacial do campo magn tico
da Terra. O modelo consiste numa expans o harm nica esf rica de grau e ordem 12 do potencial
escalar magn tico do campo principal geomagn tico gerado no n cleo da Terra. Al m dos 168
coeficientes de "Gauss" harm nico-esf rico, o modelo tamb m tem um n mero igual de
coeficientes de Varia o Secular (SV) esf rico-harm nico prevendo a evolu o temporal do
campo ao longo do per odo de cinco anos que se aproxima.
É amplamente utilizado em sistemas de navega o civis como o modelo magn tico do Sistema
Geod sico Mundial.

























Desenvolvimento das Nuvens e Precipitação
Uma nuvem consiste num aglomerado vis vel de pequenas gotas de gua ou cristais de gelo
suspensos no ar.
Classifica o das nuvens: Aparecem divididas segundo as suas dimens es e altura da base.
- Cúmulos: Nuvens brancas que vemos em geral nas manh s de ver o; Duram entre 20 e 30
min; S o formadas quando h invers o t rmica.
- Cumulonimbus: Nuvens de Chuva; Cor escura, ocorre devido aos raios solares que s o
refletidos no topo deste tipo de nuvem por cristais de gelo; A turbul ncia causada pelas
fortes correntes de ar que h dentro da nuvem (Jetstreams).
- Nuvens de Estrato ou de Camadas: Cobrem reas extensas e formam chuvas finas; Surgem
com a passagem de uma frente fria; S o capazes de provocar o levantamento de grande
quantidade de ar.
- Nuvens nimbostratos: S o normalmente espessas o suficiente para se estender a alturas
onde a temperatura do ar seja bastante baixa, e tais nuvens perduram por longos per odos, o
suficiente para que cristais de gelo possam iniciar a precipita o.
Forma o das nuvens: O ar atmosf rico cont m vapor d' gua, resultado da evapora o, e
min sculas part culas como poeira, fumo e sal, suficientemente leves para permanecerem
suspensas no ar. A condensa o e a sublima o do vapor d' gua ocorrem em torno dessas
min sculas part culas, que s o chamadas de n cleos de condensa o de nuvem (CCN`s). Se n o
fosse por essas impurezas, seria necess ria uma humidade muito grande para formar as nuvens.
Se a temperatura suficientemente baixa, ocorre a sublima o, ou seja, o vapor d' gua passa
directamente a cristais de gelo. Essas got culas de gua e cristais de gelo s o frequentemente
muito pequenas e permanecem em suspens o formando as nuvens.
A precipita o ocorre quando algumas got culas ou cristais de gelo da nuvem crescem at um
tamanho suficientemente grande para cair sob a a o da gravidade.
No momento em que as nuvens se formam, grandes quantidades de calor s o libertadas na
atmosfera, e obviamente sem nuvens n o haveria precipita o.
Mas as nuvens s o tamb m significativas porque elas indicam atrav s da sua forma alguns
processos f sicos que ocorrem na atmosfera.
Tipos de Precipita o:
- Chuva: Di metro igual ou maior que 0,5 mm;
- Chuvisco ou Garoa: Gotas finas uniformes de gua cujo di metro seja menor que 0,5 mm;
- Neve: No ver o, a altura de congelamento normalmente bastante alta e os flocos de neve ao
ca rem de uma nuvem derretem antes de alcan ar a superf cie. No inverno em regi es
temperadas, o n vel de congelamento pode estar bastante baixo e os flocos de neve teriam
mais chance de continuarem congelados.
- Granizo: O granizo definido como peda os de gelo transparentes ou parcialmente opacos,
que v o desde o tamanho de uma pequena bolinha at o tamanho de uma bola de golfe ou
maior; É produzido nas nuvens cumulunimbus.

Ciclones e Anti-ciclones
Ciclone “B”: Depress o ou centro de baixas press es; É uma regi o em que o ar relativamente
quente eleva-se e favorece a forma o de nuvens e precipita o; Por isso, tempo nublado, chuva
e vento forte est o normalmente associados a centros de baixas press es.
A instabilidade do ar produz um grande desenvolvimento vertical de nuvens cumuliformes
associadas a cargas de gua.
Ciclone um fen meno atmosf rico em que os ventos giram em sentido circular, tendo no centro
uma rea de baixa press o. No hemisf rio sul, o vento gira em sentido hor rio e no norte, no
sentido anti-hor rio. Os ciclones formam-se, geralmente, em regi es de clima tropical e
equatorial, em reas do oceano com guas quentes. Quando um ciclone nasce e se desenvolve






































































































no Oceano Atl ntico ele chamado de furac o. Quando o ciclone formado sobre as guas do
Oceano Pac fico, ent o chamado de tuf o.
Anti-ciclone: Movimentos de ar resultantes de um centro de altas press es; Furac es possuem
n cleos quentes formados por guas quentes de temperatura acima de 26ºC.
No Hemisf rio Norte os ciclones expelem os seus ventos no sentido anti-hor rio sendo que no
Hemisf rio Sul os mesmos expelem os seus ventos no sentido hor rio.
De acordo com a for a gerada pelo ar, um ciclone classificado em:
Categoria 1: se obtiver baixa intensidade (for a de at 130 km);
Categoria 2: se obtiver intensidade moderada (for a de at 176 km);
Categoria 3: se obtiver forte intensidade (for a de at 208 km);
Categoria 4: se obtiver extrema intensidade (for a de at 248 km);
Categoria 5: se obtiver intensidade catastr fica (for a a partir de 249 km).

Ciclones Extratropicais: S o definidos como sistemas de baixa press o atmosf rica de escala
sin ptica que ocorrem nas regi es de latitudes m dias, onde constituem uma parte importante
da circula o atmosf rica ao contribuirem para o equil brio t rmico das regi es equatoriais e das
regi es polares. Desenvolve-se atrav s de gradientes, ou seja, diferen as de temperatura e de
ponto de orvalho. A regi o onde ocorrem tais diferen as conhecida como zona barocl nica.
Tornados: S o tormentas em rota o de pequeno di metro; Dura poucos minutos; Escala Fujita
utilizada para classificar os tornados de acordo com a velocidade do vento e danos causados
pela tempestade.
Furac o: Trata-se de uma intensa tempestade de origem tropical, com ventos intensos, que se
formam sobre as guas quentes dos oceanos Atl ntico e Pac fico; C u come a a ficar nublado, a
press o cai no in cio, e depois mais rapidamente com a aproxima o do centro do furac o, e a
velocidade do vento aumenta.

Massas de ar e frentes
Massas de ar: Por es de ar atmosf rico que possuem homogeneidade horizontal na
distribui o das propriedades termodin micas (temperatura, humidade, espessura e
estabilidade). A homogeneidade alcan ada se as por es de ar permanecem em contato com
determinadas regi es - fonte da superf cie terrestre por tempo suficiente para absorver as suas
propriedades.
Quente - A massa de ar é mais quente do que a superf cie sobre a qual ela se desloca.
Fria - Quando a massa de ar se desloca para regi es mais quentes.

Frentes Frias: Quando ocorre o encontro entre duas massas de ar, de diferentes caracter sticas,
elas n o se misturam imediatamente. A massa quente, menos densa, sobrep e-se massa fria,
mais densa. Zona de separa o, definida como uma frente ao longo da qual o ar frio est
deslocando o ar quente.
Caracter sticas da aproxima o de uma frente fria: Sens vel redu o na press o; Eleva o da
temperatura.
Ap s a passagem: A press o sobe rapidamente; A temperatura cai abruptamente.
Frente quente: Ocorre quando uma massa de ar quente avança sobre uma massa de ar frio,
fazendo-a recuar.
Precipitações frontais: Fria - mais intensas tipo aguaceiros | Quente - menos intensas, mas
continuas e de maior duração.
Frente Estacionária: O deslocamento da frente m nimo, por algum tempo, que pode chegar a
tr s ou mais dias.



































































































Tempestades
Tempestade Isolada ou C lula Simples: Ocorre principalmente no ver o, devido ao
aquecimento local, formando uma nica nuvem, acompanhada em geral de trov es, descargas
el ctricas, granizo e ventos fortes. A nuvem caracter stica a cumulunimbus (cb), uma nuvem em
forma de torre, que se expande lateralmente no topo, assumindo a configura o de uma bigorna.
Multic lulas: O tempo de vida de aproximadamente 3 horas. Usualmente, as tempestades n o
resultam de uma nica c lula simples, mas sim de uma fam lia de nuvens cumulunimbus,
chamadas multic lulas. Pode haver ocorr ncia de ventos muito fortes, chuva muito intensa,
granizo e tornado.
Superc lulas: S o nuvens do tipo cumulunimbus muito intensa, em que as correntes ascendente
e descendente est o em balan o suficiente para manter o sistema por v rias horas, por volta de
5 horas. Causam tempo severo com grande destrui o, podendo dar origem a tornados.
Linhas de Instabilidade: Caracterizam-se pelo conjunto de cumulunimbus em forma de linha.
A forma mais comum de tempo severo s o as ventanias pr ximas ao solo. Ocorrem ainda
descargas el ctricas e granizo. Uma vez formada, a linha de instabilidade promove seu pr prio
mecanismo de alimenta o e deslocamento.

Rel mpagos e Trov es


Rel mpago: Descarga el trica que ocorre em nuvens de tempestade, que pode ocorrer dentro
da nuvem, de nuvem para nuvem, de nuvem para o ar vizinho ou de nuvem para a superf cie da
terra. A maioria dos rel mpagos ocorre dentro das nuvens, e apenas 20% ocorrem entre a nuvem
e o solo.

Calor e temperatura
Calor espec fico: Quantidade de calor necess ria para elevar de um grau Celsius a massa
unit ria de uma subst ncia.
Transferância de calor: Condução; Convecção; Advecção; Radiação.
Condução: Transmiss o de calor de um corpo mais quente a um mais frio por contacto;
Mol cula a Mol cula atrav s da mat ria, sem o transporte da mat ria. (+ Metais; - Corti a,
Amianto, Feltro, L , etc.)
Convecção: Transporte de calor no sentido vertical; Ar aquecido sobe por se tornar menos
denso, Ar frio desce por se tornar mais denso; Movimento de correntes ascendentes e
descendentes; A convec o m xima no ver o sobre a terra; Identifica presen a de turbul ncia.
Advecção: Transporte de calor por meio de movimento horizontal do ar atmosf rico; Vento.
Radiação: Processo de transmiss o de calor a dist ncia sem contacto entre os corpos; Radia o
Solar e Terrestre.
Medidas de Calor: Medida da velocidade com que as mol culas do objecto se movem.
Instrumento: Term metro; Os term metros s o calibrados tendo dois pontos de refer ncia: Ponto
de Ebuli o e Ponto de Congela o.
Escalas Termométricas: Celsius; Fahrenheit; Kelvin.
Conversões:
C = (F – 32) ÷ 1,8
F = C x 1,8 + 32
K = C + 273

Distribuição Da Temperatura Na Atmosfera


Varia o Horizontal: Latitude
Varia o Vertical: Gradiente T rmico (0,65ºC/100m ou 2ºC/1.000FT)










































































Inversão Térmica: Quando a temperatura aumenta com altitude; Ocorre principalmente no
Inverno nos continentes e no Ver o sobre os oceanos.
Variação De Temperatura Na Superfície Terrestre: A varia o di ria de temperatura maior
nos tr picos e decresce em dire o aos polos; Amplitude de varia o da altura do sol; A
nebulosidade diminui a amplitude da varia o porque durante o dia as nuvens bloqueiam a
radia o solar; Localidades costeiras podem ter menores varia es de temperatura.
Variação Térmica Diurna e Sazonal
Varia o Diuturna da Temperatura: M nima (entre 04:00 e 06:00); M xima (entre 14:00 e 16:00).
Nas cartas meteorol gicas, a linha que une pontos de mesmas temperaturas chamada de
Isoterma, ser o tra adas a cada 5ºC.
A maior varia o na temperatura do ar ocorre superf cie.
As amplitudes t rmicas diurna e anual s o maiores em climas secos do que em climas h midos.






























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