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AGROMETEOROLOGIA

Prof. Gustavo Henrique Mendes Brito

AGROMETEOROLOGIA E CLIMATOLOGIA
1. CARACTERIZAÇÃO DA DISCIPLINA
Nome da Disciplina: Agrometeorologia e
Ano/semestre: 2022/01
Climatologia
Código da Disciplina: G0755 Período: 3º e 4º Período
Carga Horária Teórica: 40h/a
Carga Horária Total: 80h
Carga Horária Prática: 40h/a
Pré-Requisito: Não se aplica Co-Requisito: Não se aplica

3. EMENTA
Estações meteorológicas de superfície e instrumental meteorológico. Energia disponível ao meio ambiente e as
plantas cultivadas. Dinâmica da água nos sistemas agrícolas. Classificação climática. Levantamento da aptidão
agroclimática das culturas agrícolas.

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INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO
O QUE É AGROMETEOROLOGIA?
É o ramo da Meteorologia que A Meteorologia Agrícola interage com as
estuda a influência das condições mais diversas áreas de conhecimento
meteorológicas nas atividades das Ciências Agrárias
agropecuárias.
Extremamente importante na formação
do Engenheiro Agrônomo.

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INTRODUÇÃO
O QUE É AGROMETEOROLOGIA?

INTRODUÇÃO
A Agrometeorologia tem sua
principal aplicação no
planejamento e na tomada de
decisões das atividades
agrícolas, seja na produção
animal ou vegetal, sendo
ferramenta indispensável no
processo produtivo destas
atividades.

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INTRODUÇÃO
As condições atmosféricas
afetam todas as etapas das
atividades agrícolas, desde o
preparo do solo para
semeadura, até a colheita,
transporte, preparo e
armazenamento dos produtos

INTRODUÇÃO
PLANEJAMENTO AGRÍCOLA
 Antecede a execução de uma atividade

 É baseado no clima e balanço hídrico que definem as estações secas e úmidas

 Permitem delimitar as áreas aptas ao cultivo de determinada cultura, época


adequada de semeadura e melhor aproveitamento das encostas para exposição a
radiação solar

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INTRODUÇÃO
PLANEJAMENTO AGRÍCOLA

Zoneamento agrícola do período de semeadura


para cevada cervejeira no Rio Grande do Sul.

INTRODUÇÃO
TOMADA DE DECISÕES
 Define o manejo da cultura

 É baseado nas condições meteorológicas (tempo)

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INTRODUÇÃO
TOMADA DE DECISÕES

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INTRODUÇÃO
A meteorologia estuda as condições
atmosféricas em um dado instante,
ou seja, as condições de TEMPO.

A climatologia realiza a descrição


estatística em termos de valores médios
sequenciais da movimentação
atmosférica, sendo determinado o
CLIMA de um local em função destes
valores médios.
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INTRODUÇÃO
TEMPO E CLIMA

O tempo é como se apresenta a


atmosfera em um determinado
instante e local.

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INTRODUÇÃO
TEMPO E CLIMA

O clima é o comportamento
médio observado na atmosfera
no decorrer de vários
anos.

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INTRODUÇÃO
TEMPO E CLIMA

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INTRODUÇÃO
ATMOSFERA TERRESTRE
A atmosfera é uma camada
de gasosa que de envolve o
planeta Terra, com
espessura de
aproximadamente 100 km

Sob o ponto de vista


meteorológico a camada
mais importante da
atmosfera está restrita a
20km de altitude.

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INTRODUÇÃO
ATMOSFERA TERRESTRE

O oxigênio (O2) está diretamente relacionada


à manutenção da vida, através do processo
fisiológico da respiração.

O dióxido de carbono (CO2) é utilizado pelos


vegetais nos processos fotossintéticos, e
apresenta capacidade de absorver raios
O vapor d'água é encontrado em concentrações infravermelhos, retendo com isso o calor
maiores próximo à superfície da Terra, podendo (efeito estufa).
representar no máximo 4% em volume.

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INTRODUÇÃO
ATMOSFERA TERRESTRE
A troposfera tem aproximadamente 10km de altitude,
sendo a camada em que ocorre os principais
fenômenos meteorológicos como formação de
nuvens, chuvas, furacões, etc.

A estratosfera encontra-se acima da tropopausa


(camada de 3km de espessura e que não possui
variação de temperatura), tem aproximadamente
50km de espessura, sendo responsável pela absorção
dos raios ultravioletas (UV) pelo ozônio (O3 ).

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INTRODUÇÃO
ELEMENTOS E FATORES CLIMÁTICOS/ METEOROLÓGICOS
Radiação
solar
Elementos climáticos/ meteorológicos

Precipitação Temperatura Os elemento são grandezas variáveis


que caracterizam o estado da atmosfera.
Elementos Esse conjunto de variáveis descrevem as
climáticos
condições atmosféricas em um dado
Velocidade e
Umidade local e instante.
direção dos
relativa
ventos

Pressão

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INTRODUÇÃO
ELEMENTOS E FATORES CLIMÁTICOS/ METEOROLÓGICOS
Fatores climáticos/ meteorológicos
Os fatores são agentes causais que
condicionam os elementos climáticos. Fatores
geográficos tais como, latitude, altitude,
oceanalidade, tipos de correntes oceânicas,
afetam os elementos

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INTRODUÇÃO
ESCALA ESPACIAL DOS FENÔMENOS ATMOSFÉRICOS

Macroescala

Mesoescala

Microescala

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INTRODUÇÃO
ESCALA ESPACIAL DOS FENÔMENOS ATMOSFÉRICOS
Macroescala

Trata dos fenômenos em escala regional ou


geográfica, que caracteriza o clima de grandes
áreas pelos fatores geográficos (latitude,
altitude, etc.). Nessa escala, descreve-se, por
exemplo, o (macro)clima de uma região. Esta
escala é o foco quando se fala em mudança
climática.

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INTRODUÇÃO
ESCALA ESPACIAL DOS FENÔMENOS ATMOSFÉRICOS
Macroescala

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INTRODUÇÃO
ESCALA ESPACIAL DOS FENÔMENOS ATMOSFÉRICOS
Mesoescala

Também conhecido como topo-escala, se


refere aos fenômenos em escala local em que
a topografia condiciona o clima pelas
condições do relevo local. A exposição (N, S, E
ou W), a configuração (vale, espigão, meia
encosta), e o grau de inclinação do terreno
determinam o clima local.

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INTRODUÇÃO
ESCALA ESPACIAL DOS FENÔMENOS ATMOSFÉRICOS
Mesoescala

As condições do relevo são de grande importância


no planejamento agrícola.

A disposição das culturas devem estar de acordo


com a disposição do terreno, de modo a aproveitar
as encostas e exposição a radiação solar.

Planaltos e baixadas favorecem o acumulo de ar frio, portanto, culturas susceptíveis a geadas devem ser
implantadas em áreas livres de acúmulo de ar frio.

As faces voltadas para o Norte (N) são mais ensolaradas, secas e quentes, enquanto as faces voltadas para o Sul
(S) são menos ensolaradas, úmidas e frias.

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INTRODUÇÃO
ESCALA ESPACIAL DOS FENÔMENOS ATMOSFÉRICOS
Microescala

É aquela que condiciona as condições


meteorológicas em pequena escala
(microclima), ou seja, pela cobertura do
terreno ou pela adoção de alguma prática de
manejo (irrigação, adensamento de plantio,
cultivo protegido, etc). Cada tipo de vegetação
ou estrutura gera um microclima diferenciado.

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INTRODUÇÃO
ESCALA ESPACIAL DOS FENÔMENOS ATMOSFÉRICOS
Microescala

Muitas vezes, a alteração do microclima


é necessária para que se possa cultivar
uma certa cultura, não apta ao
macroclima da região. Exemplos disso
são os ambientes protegidos (estufas,
telados, etc) que têm por finalidade
reduzir a incidência de radiação solar
sobre as culturas, elevar as
temperaturas ou evitar a ação da chuva
nas plantas.

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INTRODUÇÃO
ESCALA ESPACIAL DOS FENÔMENOS ATMOSFÉRICOS

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FOTOPERÍODO
O comprimento de um dia é
conhecido como fotoperíodo
(N) e as respostas do
desenvolvimento das plantas
ao fotoperíodo são
chamadas fotoperiodismo.

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FOTOPERÍODO

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FOTOPERÍODO

 A classificação das plantas, quanto ao fotoperíodo, agrupando-as em três


categorias:

 Plantas de dias curtos (PDC). São as espécies que florescem em


fotoperíodos menores do que um máximo crítico.

 Plantas de dias longos (PDL). São as espécies que florescem em


fotoperíodos maiores do que um mínimo crítico.

 Plantas de dias neutros ou fotoneutras (PDN). São aquelas que


florescem em uma ampla faixa de variação do fotoperíodo.

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FOTOPERÍODO

 Muitas espécies, tanto vegetais como animais, têm o


seu ciclo vital (ou pelo menos parte dele) regulado
pelo fotoperíodo.

 Do ponto de vista agronômico, o maior interesse pelo


estudo do fotoperiodismo decorre das respostas de
muitas espécies importantes à variação na duração do
dia, no processo de indução ao florescimento,
afetando fortemente todo o desenvolvimento
fenológico das plantas.

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FOTOPERÍODO

 A duração dos dias se altera na medida em que se modifica


a posição do nosso Planeta em relação ao Sol. Nos dois
equinócios o fotoperíodo tem 12h em todas as latitudes. Nos
dois solstícios a duração do dia atinge seu valor extremo,
sendo máximo no verão e mínimo no de inverno.

 As plantas foram agrupadas considerando que a entrada em


florescimento e frutificação se dá apenas quando o
comprimento do dia está dentro de certos limites, fazendo
com que essas fases sejam alcançadas apenas em certas
épocas do ano.
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FOTOPERÍODO

 Na ausência do comprimento de dia favorável para induzir a


expressão dos processos reprodutivos, certas espécies
podem continuar em crescimento vegetativo, de forma mais
ou menos indefinida, levando ao fenômeno do gigantismo.

 Sob influência do fotoperíodo adequado, o florescimento e


a frutificação podem ser induzidos mais precocemente.
Assim, certas cultivares ou espécies podem ser de
maturação precoce ou tardia, dependendo simplesmente do
comprimento do dia em que as plantas são expostas.

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FOTOPERÍODO

Plantas de dias curtos

Plantas de dias longos

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FOTOPERÍODO
CÁLCULO DO FOTOPERÍODO
DECLINAÇÃO SOLAR (δ): é um fator determinante da quantidade de energia
solar que atinge a superfície terrestre.

Onde:
NDA = n° do dia do ano

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FOTOPERÍODO
CÁLCULO DO FOTOPERÍODO
DECLINAÇÃO SOLAR (δ): é um fator determinante da quantidade de energia
solar que atinge a superfície terrestre.

δ = 23,45. 𝑠𝑒𝑛 ∗ (𝑁𝐷𝐴 − 80)

Onde:
NDA = n° do dia do ano

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FOTOPERÍODO
CÁLCULO DO FOTOPERÍODO
FOTOPERÍODO (N):

ℎ𝑛 = 𝑐𝑜𝑠 −𝑡𝑔 ϕ . 𝑡𝑔 𝛿

N = 2. Onde:
hn= ângulo horário do nascer e por do sol

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FOTOPERÍODO
CÁLCULO DO FOTOPERÍODO
Exemplo 01: Para latitude 23,75° S, calcule:
a) A declinação solar para o dia 10 julho
b) O fotoperíodo

Exemplo 02: Para o dia 01 de outubro em Diamantina – MG (43°36’W, 18°15’S), calcule


a declinação solar e o fotoperíodo.

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ESTAÇÕES DO ANO
Por que isso
ocorre?

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ESTAÇÕES DO ANO

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ESTAÇÕES DO ANO

https://www.infoescola.com/geografia/zonas-climaticas-da-terra/

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ESTAÇÕES DO ANO
No dia 22/06: Sol está Determina o início do inverno
aparentemente sobre o Trópico no hemisfério sul.
de Câncer (Hemisfério Norte) (Solstício de inverno)

No dia 22/12 o sol está sobre o Determina o início do verão no


Trópico de Capricórnio hemisfério sul.
(Hemisfério Sul) (Solstício de verão)

O equinócio indica que o sol está sobre a linha do equador, ocorre duas vezes no
ano (21/03 e 23/09) e determinam o início do outono e primavera respectivamente.

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ESTAÇÕES DO ANO

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ESTAÇÕES DO ANO

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ESTAÇÕES DO ANO
ESTAÇÕES DO ANO x FOTOPERÍODO

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RADIAÇÃO SOLAR
A radiação solar é a maior fonte de
energia para Terra, principal
elemento meteorológico e um dos
fatores predominante do tempo e
clima. Além de afetar processos
físicos (aquecimento/
evapotranspiração), bio-físicos
(transpiração) e biológicos
(fotossíntese).

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RADIAÇÃO SOLAR

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RADIAÇÃO SOLAR
A radiação é definida como a energia que se propaga na forma de ondas eletromagnéticas sem
a necessidade de um meio material.

A radiação pode ser caracterizada por sua frequência de oscilação e comprimento de onda (λ),
admitindo-se velocidade de propagação constante e igual a 300.000 km.s-1.

O espectro de radiação solar, constituído por uma grande variedade de comprimentos.

É comum dividir o espectro de • Gama: menor que 1 nm


radiação em faixas (ou bandas) • Raio X: 1 – 10 nm
menores com o objetivo de • Ultravioleta (UV): 10 – 400 nm
• Visível: 400 – 700 nm
facilitar a comunicação entre
• Infravermelho: 700 – 100.000 nm
os interessados • IVP: 700-3500 nm
• IVT: 3500 – 100.000 nm
• Microondas: 3mm – 300 mm

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RADIAÇÃO SOLAR
À radiação solar incidente por unidade de área numa superfície
posicionada paralelamente à superfície da Terra e no topo da
atmosfera terrestre - sem ter qualquer interação com a
atmosfera, portanto - denomina-se de Radiação Solar
Extraterrestre (Qo)

A radiação solar extraterrestre (Qo) é a quantidade máxima de energia


radiante que incide no topo da atmosfera de uma determinada
localização geográfica da Terra, em um determinado dia do ano.

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RADIAÇÃO SOLAR
MEDIDAS DA IRRADIÂNCIA SOLAR GLOBAL

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RADIAÇÃO SOLAR
MEDIDAS DA IRRADIÂNCIA SOLAR GLOBAL

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RADIAÇÃO SOLAR
MEDIDAS DA IRRADIÂNCIA SOLAR GLOBAL

o heliógrafo não faz a medida de energia, mede apenas o total


de horas de brilho solar em um determinado dia, ou seja, o
período em que o brilho do Sol não foi encoberto por uma
nuvem.

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RADIAÇÃO SOLAR
IRRADIÂNCIA SOLAR GLOBAL (Qg)

𝑛
𝑄 = 𝑄 . 0,29. cos(𝜑) + 0,52. 𝑀𝐽
𝑁 𝑚 . 𝑑𝑖𝑎

Qo : Irradiância solar no topo da atmosfera


Qg : Irradiância solar global
n: insolação solar (nº de horas de brilho solar)
φ : latitude
δ: declinação solar

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RADIAÇÃO SOLAR
IRRADIÂNCIA SOLAR GLOBAL (Qg)

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RADIAÇÃO SOLAR
IRRADIÂNCIA SOLAR GLOBAL (Qg)

Exemplo: sabe-se que no dia 01 de março de 2020 um heliógrafo mediu 6,3 horas de
brilho solar (insolação) em uma estação meteorológica localizada (30°30’20”W; 18°54’S).
Qual foi a irradiância solar global?

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RADIAÇÃO SOLAR
BALANÇO DE ENERGIA

A radiação solar atua diretamente sobre o


desenvolvimento e o crescimento das
plantas, e indiretamente pelos efeitos do
regime térmico de qualquer sistema
terrestre, assim como sobre a evaporação
de água pelas superfícies naturais.

Para cada instante haverá um balanço de


radiação que é característico da superfície.
Esse balanço de radiação é denominado
saldo de radiação ou radiação líquida
(Rn).
𝑅 = 𝐵𝑂𝐶 + 𝐵𝑂𝐿
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RADIAÇÃO SOLAR
BALANÇO DE ENERGIA

A radiação solar atua diretamente sobre o desenvolvimento e


o crescimento das plantas, e indiretamente pelos efeitos do
regime térmico de qualquer sistema terrestre, assim como
sobre a evaporação de água pelas superfícies naturais.

Para cada instante haverá um balanço de radiação que é


característico da superfície. Esse balanço de radiação é
denominado saldo de radiação ou radiação líquida (Rn).

Balanço de Ondas Curtas (BOC): λ < 3000 nm


𝑅 = 𝐵𝑂𝐶 + 𝐵𝑂𝐿 Balanço de Ondas Longas (BOL): λ > 3000 nm

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RADIAÇÃO SOLAR
BALANÇO DE ENERGIA
Medida e estimativa do balanço de radiação

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RADIAÇÃO SOLAR
BALANÇO DE ENERGIA
Medida e estimativa do balanço de radiação

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RADIAÇÃO SOLAR
BALANÇO DE ENERGIA

RADIAÇÃO LÍQUIDA (Rn)

𝑅 = 𝐵𝑂𝐶 + 𝐵𝑂𝐿

𝐵𝑂𝐶 = 𝑄 ∗ (1 − 𝑟)

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RADIAÇÃO SOLAR
BALANÇO DE ENERGIA

RADIAÇÃO LÍQUIDA (Rn)

Onde:
𝑅 = 𝐵𝑂𝐶 + 𝐵𝑂𝐿 ea : pressão atual de vapor d’água no ar
atmosférico.
UR : umidade relativa
Tk :Temperatura do ar em Kelvin
𝐵𝑂𝐿 = 𝑄 − 𝑄 T°C : Temperatura do ar em graus Celsius
, . (° )
𝑇( = 𝑇(° + 273,16 ,
) ) 𝑒 = 0,6108. 10 (° ) . 𝑈𝑅
𝐵𝑂𝐿 = − 4,903. 10 . 𝑇 ( ) . 0,56 − 0,25. 𝑒 . 0,1 + 0,9. 𝑛 𝑁

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RADIAÇÃO SOLAR
BALANÇO DE ENERGIA

RADIAÇÃO LÍQUIDA (Rn)

Exemplo: Determine a radiação líquida para o dia 15/01 sobre um gramado


localizado a (47°48’36” W, 21°10’48” S). Considerem em seus cálculos:

T(°C) = 28,1 °C
r = 0,25
UR = 45%
n = 9,3 horas
N = 13,2 horas

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RADIAÇÃO SOLAR
BALANÇO DE ENERGIA

RADIAÇÃO LÍQUIDA (Rn)

Exercício: Determine a radiação líquida para o dia 15/01 sobre um gramado localizado a
(47°48’36” W, 21°10’48” S). Considerem em seus cálculos:

T(°C) = 28,1 °C; r = 0,25; UR = 45%; n = 9,3 horas; N = 13,2 horas

Resposta: Rn = 15,3 MJ/m².dia

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RADIAÇÃO SOLAR
BALANÇO DE ENERGIA
Balanço de radiação em sistemas vegetados

O saldo de radiação é repartido entre os três


principais processos: aquecimento do ar e
plantas, aquecimento do solo e
evapotranspiração. A proporção entre esses
três processos irá depender a disponibilidade
hídrica da superfície.

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RADIAÇÃO SOLAR
BALANÇO DE ENERGIA

Balanço de radiação em sistemas vegetados

Toda vez que a superfície estiver bem umedecida, a maior parte da energia disponível será
utilizada na evapotranspiração, o que representa aproximadamente 70-80% da Rn. O restante
da energia disponível será utilizada no aquecimento das plantas, do ar e do solo.

Se a superfície estiver em deficiência hídrica, a evapotranspiração será restringida e a maior


parte da energia disponível será utilizada no aquecimento do ar, das plantas e do solo,
resultando em elevação brusca da temperatura.

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OBRIGADO
gh.mendes.brito@gmail.com

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