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Embora os lagos e as lagoas possam ser divididos em quatro zonas com base na
proximidade da margem e na quantidade de penetração de luz, a coluna d’água também
pode ser classificada de acordo com a temperatura. Na maioria dos lagos e das lagoas em
regiões temperadas e polares, as diferenças de temperatura da água formam camadas.
A água de superfície, conhecida como epilímnio, pode apresentar uma temperatura
diferente da água mais profunda, conhecida como hipolímnio. Entre essas duas regiões
de temperatura, encontra-se a termoclina, que se localiza em profundidade
intermediária e sofre mudança brusca na temperatura ao longo de uma distância
relativamente curta em termos de profundidade. A termoclina atua como uma barreira
para a mistura entre o epilímnio e o hipolímnio.
A maior parte da produção em um lago ocorre no epilímnio, onde a luz solar é mais
intensa. O oxigênio produzido pela fotossíntese e aquele que entra no lago pela interface
Lagoas e lagos
Circulação em lagoas e lagos:
Biomas entremarés são as regiões costeiras ao redor do mundo que existem entre a
maré alta e a maré baixa dos oceanos. A. Litorais rochosos produzem hábitats entremarés
rochosos, como este ao longo da costa do Alasca. B. Litorais lamacentos produzem hábitats
alagadiços ao redor do mundo, incluindo este em Los Llanos, Venezuela.
Recifes de corais
São um bioma marinho encontrado em águas quentes e rasas, que permanecem
acima dos 20°C durante todo o ano. Com frequência, eles circundam ilhas vulcânicas,
onde se alimentam de nutrientes que se soltam do rico solo vulcânico e que também são
levados pelas correntes das águas profundas para a superfície ao longo do perfil da ilha.
Os corais são animais pequenos – parentes da hidra e de outros cnidários – que
vivem em uma relação mutualística com as algas. Um coral individual é um tubo oco que
secreta um exoesqueleto rígido, composto de carbonato de cálcio. Ele também apresenta
tentáculos que levam detritos e plâncton para dentro do tubo. À medida que digere
essas partículas, o coral produz CO2, que pode ser utilizado por suas algas simbióticas na
fotossíntese. Alguns dos açúcares e outros compostos orgânicos que as algas produzem
extravasam para dentro dos tecidos do coral e sustentam o seu crescimento adicional.
Embora um indivíduo de coral seja pequeno, a espécie vive em enormes colônias. À
medida que um coral individual morre, os tecidos moles se decompõem, mas os
esqueletos externos rígidos permanecem e, ao longo do tempo, acumulam-se e formam
recifes de corais maciços.
Recifes de corais
A estrutura complexa que os corais constroem proporciona uma ampla diversidade
de substratos e esconderijos para algas e animais, o que ajuda a tornar os recifes de
corais um dos biomas mais diversos da Terra.
A elevação das temperaturas de superfície dos mares nos trópicos está causando a
saída das algas simbiontes dos corais ao longo de grandes áreas – fenômeno conhecido
como branqueamento dos corais. Como as algas simbiontes são fundamentais para a
sobrevivência do coral, a estabilidade desses biomas, atualmente, encontra-se em risco.
Oceano aberto
O oceano aberto é caracterizado como a parte do oceano que se encontra longe da
costa e dos recifes de corais e cobre a maioria da superfície da Terra. Abaixo da
superfície, encontra-se um reino imensamente complexo, com grandes variações em
temperatura, salinidade, luz, pressão e correntes.
Para além do alcance do nível da maré mais baixa, a zona nerítica se estende até a
profundidade de aproximadamente 200 m, que corresponde ao limite da plataforma
continental. Como as ondas fortes deslocam nutrientes dos sedimentos inferiores para as
camadas superficiais iluminadas pelo Sol, a zona nerítica geralmente é uma região de
alta produtividade. Além dela, o assoalho marinho desce rapidamente até as grandes
profundidades da zona oceânica, onde os nutrientes são esparsos e a produção é muito
limitada.
A zona bentônica é composta pelo assoalho marinho subjacente às zonas nerítica e
oceânica. As zonas nerítica e oceânica podem ser subdivididas verticalmente em uma
zona fótica e uma zona afótica.
Oceano aberto
A zona eufótica é a área das zonas nerítica e oceânica que contém luz suficiente
para as algas realizarem fotossíntese. A zona afótica é a área das zonas nerítica e
oceânica na qual a água é tão profunda que a luz solar não consegue penetrar.
Uma das adaptações fascinantes de muitos organismos na zona afótica é a
capacidade de gerar sua própria fonte de luz, conhecida como bioluminescência, para
ajudá-los a encontrar e consumir presas. Diversas espécies de águas-vivas, crustáceos,
lulas e peixes desenvolveram essa capacidade de maneira independente.
Oceano aberto
Estratificação litorânea
● Supra litoral
● Meso litoral
● Infra litoral
Estratificação Oceânica