Guia 02 - Como Dimensionar Os Condutores de DPS

“Como especificar Condutor e Proteção para DPS”
ÍNDICE
Capítulo 01: Desbloqueando Oportunidades no
Campo de DPS e Aterramento
Capítulo 02: Funcionamento do DPS
Capítulo 03: Seção do Condutor dos DPS
Capítulo 04: Comprimento dos Cabos de Ligação e

Indutância dos Cabos
Capítulo 05: Modo de conexão do DPS
Capítulo 06: Oportunidade de Serviços com DPS
Capítulo 07: A chave de Ouro
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▪ Capítulo 01: Desbloqueando Oportunidades

no Campo de DPS e Aterramento
No mundo da engenharia elétrica, a segurança e a
eficácia das instalações não são apenas uma prioridade;
são uma obrigação.
Entre os elementos cruciais para garantir essa
segurança, o Dispositivo de Proteção contra Surtos (DPS) e
os sistemas de aterramento se destacam como
fundamentais.
Mas, além de sua importância técnica, esses sistemas
representam um vasto campo de oportunidades para
profissionais da área elétrica.
Este e-book é dedicado a explorar as profundezas

dessas oportunidades, mostrando como o
dimensionamento correto, a instalação e a manutenção de
sistemas de DPS e aterramento não apenas contribuem
para a segurança das instalações elétricas, mas também
abrem portas para retorno financeiro significativo para
eletricistas, eletrotécnicos e engenheiros.
Com a demanda crescente por instalações elétricas

seguras e eficientes, o conhecimento especializado nesses
sistemas tornou-se mais valioso do que nunca.
Fonte: Clamper
Guia ELÉTRICA ACADEMY – VOL. 02 01

Oportunidades Abundantes
Desde o dimensionamento das características e
especificações elétricas do próprio DPS até o comprimento
e seção dos condutores de aterramentos, cada detalhe
conta.
As normas brasileiras, como a ABNT NBR 5419-4 e a
ABNT NBR 5410, fornecem diretrizes claras que, quando
seguidas e aplicadas corretamente, não apenas garantem a
conformidade com os padrões de segurança, mas também
elevam o nível de profissionalismo e competência dos
envolvidos.
Para profissionais que buscam se destacar no mercado,

dominar essas diretrizes e aplicá-las em projetos de
aterramento e DPS pode significar a diferença entre um
serviço comum e um serviço que irá gerar lucros maiores.
E, como sabemos, serviços melhores levam a uma

maior satisfação do cliente, recomendações e,
consequentemente, mais negócios.

Retorno Financeiro Atrativo

A especialização em DPS e aterramento não é apenas
uma questão de segurança; é também uma oportunidade
de negócio lucrativa.
Profissionais capacitados e com conhecimento técnico
detalhado podem oferecer serviços que vão desde
consultorias até a implementação e manutenção desses
sistemas.
Com taxas de serviço que podem variar de R$800 a
R$5000, dependendo da complexidade e do escopo do
projeto, a especialização nessa área pode significar um
aumento substancial na renda.
Crescimento Profissional e Reconhecimento

Manter-se atualizado com as últimas normas e
tecnologias não apenas melhora suas habilidades, mas
também posiciona você como um especialista no campo.
Isso abre portas para oportunidades de liderança em
projetos de grande escala, ensino e até mesmo o
promoções de trabalho que você procura.
Seja você um eletricista iniciante ou um engenheiro
experiente, há um vasto campo de possibilidades
esperando por você no mundo do DPS e aterramento.
Vamos juntos desbloquear essas oportunidades e
avançar em direção a um futuro mais seguro e lucrativo na
engenharia elétrica.
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Capítulo 02
Funcionamento dos DPS
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▪ Capítulo 02: Funcionamento do DPS

Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS) são
componentes essenciais em sistemas elétricos, projetados
para proteger equipamentos e instalações contra
sobretensões transitórias, comumente causadas por
descargas atmosféricas (raios) ou manobras na rede
elétrica.
Fonte: Clamper
Essas sobretensões podem causar danos irreparáveis a

equipamentos eletrônicos, sistemas de comunicação, e
instalações elétricas em geral, resultando em prejuízos
financeiros significativos e riscos à segurança.
2.1 Como o DPS Opera:
Um Dispositivo de Proteção contra

Surtos (DPS) é um componente crítico
em sistemas elétricos, projetado para
salvaguardar aparelhos elétricos de
variações abruptas de tensão,
conhecidas como surtos, que têm o
potencial de causar danos
significativos
Fonte: DPS Classe I - MTM

Principais Funções:
Monitoramento do Sistema: Em seu modo padrão, o
DPS permanece em vigilância, analisando constantemente a
tensão que circula através dele.
Identificação de Surtos: Se ocorrer um surto, elevando a
tensão além de um limiar predefinido (a tensão de
ativação), o DPS reconhece imediatamente essa mudança.
Acionamento: Ao identificar um surto, o DPS
rapidamente transita de um estado de resistência elevada
(isolante) para um de resistência reduzida (condutor), em
um intervalo de tempo extremamente curto, tipicamente na
ordem de nanossegundos.
Redirecionamento de Surtos: Quando em estado de
baixa resistência, o DPS estabelece uma via alternativa para
a corrente excedente, direcionando-a para o aterramento.
Isso evita que a corrente de surto atinja e prejudique os
dispositivos elétricos conectados ao circuito.
Fonte:Schneider Electric
Reconfiguração: Após a dissipação do surto e o

retorno da tensão aos níveis normais, o DPS
automaticamente retorna ao seu estado original de alta
resistência, pronto para monitorar e responder a
quaisquer novos surtos.

2.2 Explorando os Diversos Tipos de Dispositivos de

Proteção contra Surtos (DPS)
A classificação desses dispositivos pode ser realizada
sob várias perspectivas, incluindo a tecnologia empregada
em sua fabricação, o tipo de rede elétrica que eles
protegem, ou seguindo a normativa da IEC 61643-11, que
os organiza em três categorias distintas: Classe I, II e III.
A diversidade tecnológica dos DPS permite uma
aplicação ampla e adaptada às necessidades específicas de
cada contexto, sendo geralmente agrupados em três
categorias principais:
a) Varistores de Óxido Metálico (MOV):

Predominantemente adotados em ambientes residenciais e
comerciais, os MOVs destacam-se como os DPS mais
comuns no mercado.
Sua operação se baseia na permissão de

passagem de corrente apenas quando a
tensão excede um limiar pré-
estabelecido, redirecionando, assim, o
excesso de tensão para a terra e
evitando que alcance os equipamentos
protegidos
Fonte: Clamper
b) Supressores de Tensão de Diodo (TVS):
Especializados em uma resposta ultrarrápida

a variações de tensão, os DPS de TVS são
semicondutores projetados para aplicações
que demandam alta velocidade e frequência.
Ideais para a proteção de circuitos
eletrônicos delicados.

d) DPS à base de Centelhadores de Gás (GDT):

Utilizando tubos de gás ionizado que se tornam
condutores em situações de tensão elevada, os DPS de
GDT são especialmente adequados para gerenciar surtos
de alta energia.
Fonte: Clamper
Sua presença é comum em infraestruturas de

telecomunicações e radiodifusão, onde a robustez é um
requisito essencial para a proteção contra surtos.
d) DPS Híbridos:
Inovando na proteção contra surtos, alguns dispositivos
combinam múltiplas tecnologias para maximizar a eficácia.
Por exemplo, um DPS híbrido pode integrar a robustez de
um GDT para surtos de grande magnitude com a precisão
de um MOV ou TVS para eventos menores e mais rápidos,
oferecendo uma solução abrangente e adaptável a
diferentes níveis de ameaça.

2.3 Normas Técnicas Relacionadas aos Dispositivos de

Proteção contra Surtos (DPS)
Como profissional da área elétrica, é fundamental
compreender a importância dos Dispositivos de Proteção
contra Surtos (DPS) e as normas técnicas que regem sua
aplicação.
A seguir, vamos explorar as principais normas técnicas
relacionadas ao uso de DPS, oferecendo uma visão
detalhada para que você, como futuro especialista, possa
aplicar esses conhecimentos em seus projetos.
a) IEC 61643-11:
Esta norma internacional estabelece
os parâmetros para DPS que são
integrados a sistemas de distribuição
de energia de baixa tensão.
Ela detalha os requisitos de
desempenho e os métodos de teste
específicos para esses dispositivos,
assegurando que eles sejam capazes
de proteger eficazmente as instalações Fonte: ABNT
elétricas contra surtos.
É crucial entender esses requisitos para selecionar os
DPS mais adequados para cada aplicação.

b) ABNT NBR 5410:

Esta norma brasileira é dedicada às
instalações elétricas de baixa tensão.
Ela aborda o uso de DPS e oferece
orientações detalhadas para a seleção e
instalação desses dispositivos em
instalações elétricas.
A compreensão e aplicação correta
desta norma são fundamentais para
garantir que as instalações elétricas
estejam de acordo com os padrões de
segurança nacionais. Fonte: ABNT
b) ABNT NBR 5419:

Especificamente voltada para a
proteção de estruturas contra
descargas atmosféricas, esta norma
brasileira estabelece diretrizes para a
instalação de DPS como parte
integrante do sistema de proteção
contra descargas atmosféricas (SPDA).
A implementação correta dessas
diretrizes é essencial para proteger as
estruturas e as pessoas de danos
causados por raios. Fonte: ABNT

2.4 Metodologia Detalhada para a Seleção e Cálculo

de Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS)
A seleção criteriosa de um Dispositivo de Proteção
contra Surtos (DPS) é uma tarefa complexa que requer uma
compreensão aprofundada de vários parâmetros técnicos e
características do sistema elétrico em questão.
Este processo envolve uma série de etapas analíticas,
cada uma essencial para assegurar que o DPS escolhido
seja perfeitamente compatível e eficaz para a aplicação
desejada. Abaixo, detalhamos os fatores críticos a serem
considerados na seleção de um DPS:
Fonte: Clamper
a) Análise do Tipo de Sistema de Energia:

O primeiro passo envolve uma
avaliação detalhada do sistema de
energia onde o DPS será integrado.
É fundamental determinar se o
sistema é monofásico, bifásico ou
trifásico, além de compreender a
tensão nominal do sistema.
Essa informação é crucial para
garantir a compatibilidade entre o
DPS e o sistema elétrico. Fonte: Clamper

b) Determinação da Tensão Nominal do DPS:

O DPS selecionado deve possuir uma tensão nominal
igual ou ligeiramente superior à tensão nominal do sistema
onde será implementado.
Essa precaução evita a ativação indevida do DPS em
condições normais de operação do sistema.
c) Especificação da Corrente de Descarga Nominal (In):

Este parâmetro representa a capacidade do DPS de
conduzir uma corrente de surto específica, pelo menos 15
vezes, sem sofrer falhas.
A escolha adequada da corrente de descarga nominal é
essencial e deve ser baseada no nível de risco de descargas
atmosféricas ao qual a instalação está exposta.
d) Seleção da Corrente Máxima de Descarga (Imax):

Refere-se à máxima corrente de surto que o DPS é
capaz de suportar sem danos. A seleção de um DPS com
um valor de Imax elevado é indicativa de um nível superior
de proteção contra surtos de alta intensidade.
e) Classificação do DPS:
Os DPS são categorizados em classes (I, II, III), de
acordo com suas características de desempenho e a
aplicação específica a que se destinam. A determinação da
classe do DPS deve ser alinhada com as exigências
específicas da instalação.
Fonte: Clamper

f) Escolha do Tipo de DPS:

Diversas tecnologias são empregadas na fabricação de
DPS, incluindo varistores de óxido metálico, centelhadores
de gás, diodos TVS, entre outros.
A seleção do tipo de DPS deve levar em consideração o
perfil dos equipamentos a serem protegidos, as condições
ambientais da instalação, e outros fatores relevantes.
g) Considerações sobre a Localização de Instalação

O ponto de instalação do DPS, seja no quadro de
entrada, no quadro de distribuição, ou próximo aos
equipamentos a serem protegidos, influencia diretamente
na eficácia da proteção.
A localização ideal deve ser determinada com base em
uma análise técnica das características da instalação.
Fonte: Clamper

Capítulo 03
Seção do Condutor dos DPS

▪ Capítulo 03: Seção do Condutor dos DPS

O correto dimensionamento e instalação de Dispositivos
de Proteção contra Surtos (DPS) são fundamentais para a
segurança e eficácia dos sistemas elétricos.
Um aspecto crítico dessa instalação é o correto
dimensionamento dos condutores associados ao DPS.
O dimensionamento inadequado
desses condutores pode levar a
uma série de problemas graves,
que afetam não apenas a
integridade do sistema elétrico
como um todo, mas também a
segurança dos equipamentos e
das pessoas.
Vamos explorar alguns desses
problemas em detalhe.
Curto-Circuito
Um dos riscos mais imediatos associados ao
dimensionamento inadequado dos condutores do DPS é a
ocorrência de curtos-circuitos. Se os condutores não forem
dimensionados corretamente ou se houver falhas na sua
conexão, isso pode resultar em um contato indesejado
entre condutores com potenciais elétricos diferentes.
Tal evento não só pode causar danos

imediatos aos componentes elétricos, como
também pode resultar em incêndios,
colocando em risco a estrutura física onde o
sistema está instalado e, mais criticamente, a
segurança das pessoas presentes.

3.1-Recomendação Normativa para

dimensionamento de Condutores de DPS.
A análise da ABNT NBR 5419-4 (2015) revela detalhes
cruciais sobre as práticas recomendadas e os requisitos
técnicos para a implementação eficaz de medidas de
proteção contra descargas atmosféricas, com foco
particular na equipotencialização e na instalação de
Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS).
A norma fornece orientações valiosas para instaladores
e projetistas sobre como otimizar a segurança e a eficácia
das instalações elétricas em face de surtos elétricos.
A seguir, detalha-se uma interpretação técnica dos
itens mencionados:
a) Item 3.25 (NBR 5419-4): Equipotencialização
Este item aborda a importância da equipotencialização

para mitigar as diferenças de potencial induzidas por
correntes de alta frequência, típicas das descargas
atmosféricas.
A equipotencialização é um método pelo qual se busca

equalizar os potenciais elétricos em diferentes pontos de
uma instalação, conectando-os através de condutores.
Especificamente, para as componentes de alta

frequência, a eficácia da equipotencialização está
diretamente relacionada ao comprimento dos condutores
utilizados para fazer essas conexões.

Condutores curtos (idealmente não mais longos do que

algumas dezenas de centímetros) são preferíveis, pois
minimizam a indução de tensões entre os pontos
conectados, contribuindo assim para uma redução
significativa no risco de centelhamentos ou arcos
elétricos, que podem ser perigosos tanto para a
integridade dos equipamentos quanto para a segurança
das pessoas

b) Item 5.4.2.d (NBR 5419-4) - Instalação de DPS
Este item da norma enfatiza a necessidade de

minimizar o comprimento dos condutores utilizados para
conectar os DPS à barra de equipotencialização e aos
condutores vivos.
A razão para esta recomendação reside na minimização
das quedas de tensão indutivas, que podem comprometer a
eficácia do DPS.
Conexões curtas e diretas são essenciais para garantir
que os DPS operem de maneira eficiente, reduzindo o risco
de danos aos equipamentos e garantindo uma proteção
efetiva contra surtos elétricos.
c) Tabela 1 - Seção Transversal Mínima para Componentes

de Equipotencialização (NBR 5419-4)
A tabela especifica as seções transversais mínimas para
os condutores de cobre utilizados na equipotencialização,
variando conforme a classe do DPS (I, II e III).
Fonte: NBR 5419-4, ABNT

Estas especificações são fundamentais para assegurar

que os condutores possam manejar adequadamente as
correntes de descarga atmosférica, seja conduzindo a
totalidade ou uma parte significativa dessas correntes.
As seções transversais de 16 mm², 6 mm² e 1 mm²

são indicadas para as classes I, II e III, respectivamente,
refletindo a intensidade das correntes de descarga que
cada classe de DPS é projetada para suportar.
Além disso, a referência à ABNT NBR 5410:2004, item

6.3.5, para DPS usados em aplicações de energia, fornece
informações adicionais sobre os condutores adequados
para conexão, enfatizando a integração e a conformidade
entre as normas técnicas.
A compreensão e aplicação desses requisitos técnicos

são fundamentais para projetar e implementar sistemas de
proteção contra descargas atmosféricas que sejam não
apenas conformes com as normas vigentes, mas também
eficazes na proteção de pessoas e propriedades contra os
efeitos potencialmente devastadores dos surtos elétricos.
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e DPS de forma rápida e prática? Assista uma aula onde
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Fonte: NBR 5419-4, ABNT

Capítulo 04
Comprimento dos Cabos de

Ligação e Indutância dos Cabos

▪ Capítulo 04: Comprimento dos Cabos de

Ligação e Indutância dos Cabos
A NBR 5419 destaca a importância de considerações
específicas relacionadas ao dimensionamento e à instalação
de Dispositivos de Proteção contra Surtos (DPS) em
sistemas elétricos, conforme orientações encontradas em
normas técnicas internacionais e nacionais.
Importância das Distâncias Curtas e Quedas de Tensão

Indutiva:
A recomendação por distâncias curtas entre o DPS e o
ponto de proteção é fundamental para reduzir as quedas
de tensão indutiva durante um evento de surto.
A queda de tensão indutiva é um fenômeno que ocorre
devido à indutância dos condutores de conexão; quanto
maior a distância, maior será a indutância e,
consequentemente, maior será a queda de tensão indutiva.
Isso pode resultar em uma tensão residual mais alta no
ponto de proteção, reduzindo a eficácia do DPS.
Portanto, a manutenção de distâncias curtas é crucial
para garantir que o dispositivo possa proteger
adequadamente os equipamentos sensíveis conectados ao
sistema.
Diretrizes da IEC 61643-12 e ABNT NBR 5410

O item C.2.1.6 de NBR 5419 menciona normas
específicas para orientar a seleção e instalação de DPS,
incluindo a IEC 61643-12 e a ABNT NBR 5410.
Essas normas fornecem informações detalhadas sobre
os requisitos para condutores de conexão, incluindo suas
configurações, dimensionamento e a seleção adequada de
fusíveis para proteger o sistema e o próprio DPS.

A ABNT NBR 5410 (2004), especificamente no item

6.3.5.2.9, aborda o comprimento dos condutores de
conexão do DPS, estabelecendo limites para o comprimento
total desses condutores com base no esquema de conexão
utilizado.
A norma inclui uma figura (Figura 15) que ilustra o
comprimento máximo total dos condutores de conexão,
fornecendo uma referência visual para facilitar a
compreensão e aplicação das diretrizes.
O comprimento dos condutores destinados a conectar o

DPS também é um aspecto crucial. A NBR 5410 estipula que
esse comprimento deve ser o mais curto possível, sem
curvas ou laços, e preferencialmente não deve exceder 50
centímetros. Isso é importante para garantir a eficácia da
proteção fornecida pelo DPS
Fonte: Clamper

Capítulo 05
Modo de Conexão dos DPS

▪ Capítulo 05: Modo de conexão do DPS

A escolha do modo de conexão do DPS depende de uma
análise detalhada do sistema elétrico, incluindo o tipo de
alimentação (monofásica, bifásica, trifásica), a configuração
da rede (TT, TN, IT) e o nível de exposição a surtos.
A instalação correta do DPS, considerando o modo de
conexão adequado, é crucial para garantir a eficácia da
proteção contra surtos e a segurança dos equipamentos e
das pessoas.
O modo de conexão vai depender do tipo de
Aterramento utilizado na Instalação:
5.1 Sistema TN-C (Terra-Neutro Combinado):

Características: Neste sistema, a função de neutro e
terra é combinada em um único condutor ao longo de toda
a instalação.
Aplicação: Comum em instalações mais antigas ou
simples, onde a economia de cabos é considerável.
.
Fonte: Clamper

5.2 Sistema TN-C-S (Terra-Neutro Combinado

Separado):
Características: Aqui, o condutor neutro e o de terra são
combinados em parte do sistema, mas se separam antes de
chegar ao ponto de utilização.
Aplicação: Usado em sistemas modernos de distribuição
urbana, oferecendo um bom equilíbrio entre segurança e
custo.
.
Fonte: Clamper
5.3 Sistema TN-S (Terra-Neutro Separado):

Características: Neste sistema, os condutores de neutro
e de terra são completamente separados ao longo de toda
a instalação.
Aplicação: Proporciona alta segurança, sendo ideal para
instalações industriais e complexas, onde a integridade do
sistema é crítica.
.
Fonte: Clamper

5.4 Sistema TT:

Características: O sistema TT possui uma conexão de
terra independente para o equipamento e para a fonte de
alimentação. O neutro da fonte de alimentação é aterrado
na subestação, e o equipamento é aterrado localmente.
Aplicação: Muito utilizado em áreas rurais ou em
instalações onde a conexão direta ao sistema de terra da
concessionária não é possível ou desejada, proporcionando
flexibilidade e segurança através da independência dos
sistemas de aterramento.
.
Fonte: Clamper

Capítulo 06
Oportunidade de Serviços com

DPS

▪ Capítulo 06: Oportunidade de Serviços

com DPS
A implementação correta de Dispositivos de Proteção
contra Surtos (DPS) em sistemas elétricos representa uma
oportunidade significativa de negócios para profissionais
da área elétrica, com potencial de faturamento variando
entre R$ 800 a R$ 5000 por serviço.
Esta faixa de valor pode ser alcançada através da oferta
de serviços especializados que enfatizam a importância
crítica da instalação correta de DPS, conforme as diretrizes
rigorosas das normas IEC 61643-12, ABNT NBR 5419 e
ABNT NBR 5410, para a segurança e integridade dos
sistemas elétricos e dos equipamentos a eles conectados.
5.1 Oportunidades de Serviço e Faturamento

a. Consultoria Especializada em DPS:
Oferecer consultoria para análise de sistemas elétricos
existentes e propostas de soluções personalizadas para a
instalação de DPS pode atrair clientes preocupados com a
proteção de seus ativos.
Esta consultoria pode incluir a avaliação das
necessidades específicas de cada sistema, considerando o
tipo de energia (monofásica, bifásica, trifásica), a tensão do
sistema e os níveis de exposição a descargas atmosféricas.
A expertise técnica justifica valores altos de serviço,
especialmente quando se traduz em economia de longo
prazo para o cliente, evitando danos a equipamentos caros.
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b. Instalação e Manutenção de DPS:

Executar a instalação seguindo as melhores práticas e
normas técnicas pode posicionar um profissional ou
empresa como referência no mercado.
A instalação correta, que considera a mitigação das
quedas de tensão indutiva e mantém as distâncias curtas
recomendadas, requer habilidade e conhecimento técnico
avançado. Serviços de manutenção preventiva e corretiva de
DPS também representam uma fonte recorrente de receita.
c. Treinamentos e Workshops:
Ministrar palestras sobre a importância da proteção
contra surtos e como realizar instalações de DPS conforme
as normas pode ser uma fonte adicional de renda.
Esses treinamentos podem ser oferecidos a outros
profissionais da área elétrica, equipes de manutenção de
empresas ou até mesmo a estudantes de engenharia
elétrica, gerando receita direta e indiretamente ao
posicionar o profissional como um expert no assunto.
d. Auditorias de Segurança Elétrica:
Realizar auditorias que incluam a verificação da
adequação e eficácia dos DPS instalados, de acordo com as
normas técnicas vigentes, pode ser uma oportunidade para
identificar necessidades não atendidas ou instalações
inadequadas, abrindo portas para serviços de atualização
ou correção.

5.2 Clientes mais recorrentes

A seguir, delineamos cenários específicos que
demandam a consideração prioritária para a adoção de
DPS:
a. Ambientes Residenciais
Com o crescimento de dispositivos eletrônicos de alta
sensibilidade, como computadores pessoais, televisores de
alta definição, consoles de videogame, aparelhos
eletrodomésticos sofisticados e sistemas de automação
doméstica, as residências contemporâneas estão cada vez
mais expostas a riscos associados a surtos de tensão.
A instalação de DPS nestes ambientes visa proteger tais

dispositivos contra potenciais danos, assegurando assim a
continuidade de seu funcionamento e prolongando sua
vida útil.

b. Setores Comerciais e Industriais

Nas esferas comercial e industrial, onde a continuidade
operacional e a confiabilidade dos equipamentos são
imperativas, a vulnerabilidade a surtos elétricos pode
acarretar consequências econômicas enormes.
A proteção oferecida por DPS é fundamental para

prevenir prejuízos decorrentes da falha ou dano de
máquinas e equipamentos vitais, cuja substituição ou
reparo pode implicar em custos elevados e interrupções
significativas nas atividades produtivas.

c. Sistemas de Energia Renovável

Instalações que empregam tecnologias de geração de
energia renovável, como painéis solares fotovoltaicos e
turbinas eólicas, estão particularmente suscetíveis a surtos
induzidos por fenômenos atmosféricos.
A aplicação de DPS nesses sistemas é crucial para

proteger componentes eletrônicos sensíveis e maximizar a
eficiência e a segurança da geração de energia.

d. Infraestruturas de Telecomunicações e Redes de Dados

A integridade e a operacionalidade de sistemas de
telecomunicações e infraestruturas de rede de dados são
essenciais para a comunicação e o gerenciamento de
informações na sociedade moderna.
Surtos de tensão podem comprometer esses sistemas,
resultando em perda de dados e danos ao hardware.
A implementação de DPS proporciona uma camada
adicional de proteção, minimizando o risco de interrupções
e falhas.
Fonte: Clamper
Fonte: MTM

5.3 Mercado em grande expansão

A crescente necessidade de proteção contra surtos
elétricos em instalações de todos os tipos apresenta uma
oportunidade significativa para profissionais no campo da
engenharia elétrica e tecnologias relacionadas.
A implementação de Dispositivos de Proteção contra

Surtos (DPS) não é apenas uma prática preventiva crucial
para proteger sistemas elétricos contra variações
transitórias de tensão, mas também uma área com um
vasto potencial de mercado ainda não completamente
explorado devido à escassez de especialistas qualificados.
Esta lacuna no mercado cria um cenário promissor para

profissionais que buscam se especializar na seleção,
implementação e manutenção de DPS.
A especialização neste nicho não apenas oferece a

possibilidade de contribuir significativamente para a
mitigação de riscos associados a surtos elétricos, mas
também abre portas para oportunidades de negócios
altamente lucrativas.

Capítulo 07
A chave de Ouro!

▪ Capítulo 07: A chave de Ouro!

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▪ Capítulo 01: Desbloqueando Oportunidades

Este e-book é dedicado a explorar as profundezas

Com a demanda crescente por instalações elétricas

Guia ELÉTRICA ACADEMY – VOL. 02 01

Para profissionais que buscam se destacar no mercado,

E, como sabemos, serviços melhores levam a uma

Guia ELÉTRICA ACADEMY – VOL. 02 02

Retorno Financeiro Atrativo

Crescimento Profissional e Reconhecimento

Guia ELÉTRICA ACADEMY – VOL. 02 03

Funcionamento dos DPS

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▪ Capítulo 02: Funcionamento do DPS

Essas sobretensões podem causar danos irreparáveis a

2.1 Como o DPS Opera:

Um Dispositivo de Proteção contra

Fonte: DPS Classe I - MTM

Guia ELÉTRICA ACADEMY – VOL. 02 05

Reconfiguração: Após a dissipação do surto e o

Guia ELÉTRICA ACADEMY – VOL. 02 06

2.2 Explorando os Diversos Tipos de Dispositivos de

a) Varistores de Óxido Metálico (MOV):

Sua operação se baseia na permissão de

b) Supressores de Tensão de Diodo (TVS):

Especializados em uma resposta ultrarrápida

Guia ELÉTRICA ACADEMY – VOL. 02 07

d) DPS à base de Centelhadores de Gás (GDT):

Sua presença é comum em infraestruturas de

Guia ELÉTRICA ACADEMY – VOL. 02 08

2.3 Normas Técnicas Relacionadas aos Dispositivos de

Guia ELÉTRICA ACADEMY – VOL. 02 09

b) ABNT NBR 5410:

b) ABNT NBR 5419:

Guia ELÉTRICA ACADEMY – VOL. 02 10

2.4 Metodologia Detalhada para a Seleção e Cálculo

a) Análise do Tipo de Sistema de Energia:

Guia ELÉTRICA ACADEMY – VOL. 02 11

b) Determinação da Tensão Nominal do DPS:

c) Especificação da Corrente de Descarga Nominal (In):

d) Seleção da Corrente Máxima de Descarga (Imax):

Guia ELÉTRICA ACADEMY – VOL. 02 12

f) Escolha do Tipo de DPS:

g) Considerações sobre a Localização de Instalação

Guia ELÉTRICA ACADEMY – VOL. 02 13

Seção do Condutor dos DPS

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▪ Capítulo 03: Seção do Condutor dos DPS

Tal evento não só pode causar danos

Guia ELÉTRICA ACADEMY – VOL. 02 15

3.1-Recomendação Normativa para

a) Item 3.25 (NBR 5419-4): Equipotencialização

Este item aborda a importância da equipotencialização

A equipotencialização é um método pelo qual se busca

Especificamente, para as componentes de alta