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INDUSTRIAIS - ELETROTÉCNICA
AULA 5
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Figura 1 – Esquemas de ligação de DPS segundo a norma NBR 5410:2004
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Figura 2 – Dispositivo de proteção contra surtos (DPS)
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deve haver uma coordenação entre esses dispositivos de forma a proteger a
instalação da maneira correta.
A seletividade entre os DPS e os dispositivos de proteção contra
sobrecorrentes deve ser feita levando em consideração as características de
operação de cada equipamento.
Em relação aos dispositivos de proteção de sobrecorrente, para
qualquer corrente de falta, o tempo de atuação do dispositivo mais próximo da
fonte deve ser superior ao tempo do mais distante.
Além disso, dispositivos de proteção do tipo residual diferencial, os DR,
quando associados a dispositivos de proteção de sobrecorrente, não devem
ser danificados em qualquer situação de curto-circuito, mesmo em virtude de
desbalanceamento de fases ele não deve sofrer danos.
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mas em decorrência dos efeitos de ruídos associados à tensão.
Também se irradia pelo ar, mas devido a elementos capacitivos
existentes entre a fonte emissora e repetidora.
3. Acoplamento resistivo: também chamado de acoplamento por condução.
Diferentemente dos acoplamentos indutivo e capacitivo, nesse caso há
ligação física entre a fonte emissora e a fonte receptora, que na grande
maioria dos casos é o sistema de aterramento, devido à circulação de
correntes por ele.
4. Acoplamento por irradiação eletromagnética: acontece quando ondas
eletromagnéticas irradiadas pela fonte emissora através do ar chegam
até o receptor. Para que esse tipo de interferência ocorra é necessário
que a distância entre a fonte emissora e o receptor não seja superior a
1/6 do comprimento da onda.
Lembre-se de que esse comprimento pode ser calculado assim:
v
(1)
f
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ruídos eletromagnéticos, menor a possibilidade de acoplamento entre
eles e, consequentemente, menor a interferência.
blindagens de ambientes elétricos e equipamentos sensíveis a
interferência eletromagnética magnética:
o blindagem metálica: pode ser utilizada para minimizar os efeitos de
campos magnéticos gerados por correntes contínuas ou alternadas.
Normalmente são constituídas de ferro fundido ou aço.
o blindagens condutivas: normalmente são construídas em alumínio e
tendem a diminuir os efeitos das correntes parasitas. Nesse tipo de
blindagem são minimizados os efeitos dos campos magnéticos
originados por corrente alternada.
o blindagem de subestações: pode ser feita por telas para blindagens
fixadas nas paredes e estruturas de concreto ligando umas às outras
por meio de barras de metal com boa condutividade. Caso existam
janelas em recintos fechados, elas devem ser conectadas ao restante
da blindagem.
supressão de surtos conduzidos: recomendado para a proteção de
equipamentos eletrônicos suscetíveis à ação de emissões
eletromagnéticas provenientes de descargas atmosféricas e por
chaveamento. Para a proteção contra surtos nos equipamentos
eletrônicos podem ser utilizados varistores de óxido metálico. Já em
circuitos de força, recomenda-se o uso de fusíveis ligados em série com
os dispositivos de proteção contra sobretensões transitórias (DPS). A
norma NBR 5410:2004 detalha como deve ser feita a instalação dessas
proteções.
transformadores isoladores: a própria indutância dos enrolamentos serve
como filtro para ruídos de alta frequência. Além disso, a adoção de
blindagens eletrostáticas aterradas diminui a transferência de ruídos do
primário para o secundário.
proteção contra descargas atmosféricas: gaiolas de Faraday podem ser
utilizadas quando ligadas em forma de malha. A norma NBR 5419:2001
estabelece critérios para esse tipo de proteção.
utilização de fibras óticas: utilizadas na transmissão de dados, são
praticamente imunes a efeitos eletromagnéticas devido à transmissão de
dados ser feita por sinais luminosos, mesmo a grandes distâncias.
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TEMA 3 – GRUPO MOTOR-GERADOR
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Figura 4 – Exemplo de grupos motor-gerador instalados em casa de máquinas
Crédito: ballchadowdesign/Shutterstock.
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portão, as paredes, o teto e o piso devem ser feitos em forma de
caixilho, para minimizar o nível de ruído.
Atenuadores de ruído: são utilizados nos sistemas de entrada e saída de
ar de refrigeração.
Pm g
Eb (2)
7182 L C
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Pmd Ceoc Vcoc Ceirm
Qm (3)
100
1
Q g Pg F pg 1 860 (4)
g
Qm
Vadm (5)
C ear tar
Vac Pm C ac (6)
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Q g Qm
Var K Vac (7)
C ear tar
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Figura 6 – Exemplo de tanque de combustível
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1,078 N hd N dm Png C eoc
Vt (8)
10 6 Poc
Dt2
Vt Lt (9)
4
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Figura 7 – Exemplo grupo motor-gerador
Crédito: Yentafern/Shutterstock.
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Qualidade Industrial (CONMETRO), que é parte integrante do Instituto Nacional
de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO). O Conmetro é um órgão
colegiado que tem o Inmetro como sua secretaria executiva. É um conselho
que atua em ramos industriais, sendo que uma de suas funções é participar de
atividades internacionais relacionadas à normalização e a certificações de
avaliações de qualidade.
A classificação de áreas normalmente está associada a propriedades
inflamáveis de materiais e a substâncias encontradas em uma determinada
área de uma instalação industrial. Sendo assim, alguns termos são utilizados
para caracterizar propriedades dessas áreas, os quais serão citados a seguir:
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4.2 Classificação de áreas segundo o padrão norte-americano
Grupo Substâncias
A Acetileno
Butadieno, óxido de eteno, hidrogênio, gases manufaturados,
B
com risco equivalente ao do hidrogênio.
C Ciclopropano, éter etílico, eteno, sulfeto de hidrogênio etc.
Acetona, álcool, amônia, benzeno, benzol, butano, gasolina,
D hexano, metano, nafta, gás natural, propano, butano, GLP,
vapores de vernizes etc.
Grupo Substâncias
Pós metálicos combustíveis, como alumínio, magnésio e suas
E
ligas, ou outros pós combustíveis que apresentem risco similar.
Pós carbonáceos combustíveis, tendo mais de 8% no total de
F materiais voláteis ou similares, como carvão, grafite, pó de
coque etc.
Pós combustíveis não enquadrados nos grupos E e F, incluindo
pós de cereais, de grãos, de plásticos, de madeira, de
G processos químicos. Por exemplo: açúcar, ovo em pó, farinha
de trigo, goma arábica, celulose, vitamina B1, vitamina C,
aspirina, algumas resinas termoplásticas etc.
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A classe III abrange as fibras combustíveis ou o material flutuante de
fácil ignição, mas com probabilidade muito baixa de entrar em suspensão e
iniciar uma mistura inflamável.
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conceitos de Zona 0, Zona 1 e Zona 2. Há uma proposta de padronização que
é aceita por alguns países, principalmente na Europa, que é a mostrada a
seguir.
164/91, de 16/07/1991;
039/93, de 05/02/1993;
238/94, de 29/12/1994;
121/96, de 24/07/1996;
176/00, de 17/07/2000;
083/06, de 03/04/2006;
179/10, de 18/05/2010.
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atmosferas com gases explosivos e poeiras como normas do novo
regulamento;
introdução de mecanismos para certificação de produtos Ex de acordo
com as normas publicadas pela ABNT e pela IEC;
referências normativas para os serviços de classificação de áreas,
projeto, montagem e manutenção de instalações Ex e de serviços de
reparos, revisão e recuperação de equipamentos Ex;
novos tipos de proteção considerados na certificação compulsória;
extinção da Declaração de Importação em Pequenas Quantidades
(DIPQ);
introdução do modelo de situações especiais para produtos importados:
introdução de um novo modelo de avaliação e de inspeção de produtos
Ex importados, por meio de documentos avaliados tecnicamente;
restrição de quantidade e prazos para a informação de equipamentos Ex
sem certificação brasileira;
possibilidade de importação de produtos Ex seriados em situações
especiais, desde que estejam contidos em skid: introduzida a
possibilidade de importação de equipamentos Ex sem certificação
nacional, em situações especiais, desde que os equipamentos façam
parte de unidade modular de processo (skid);
emissão de certificado de conformidade brasileiro com base na análise
de relatórios de ensaios realizados por laboratório integrante do IECEx:
o IEXEc é um esquema global utilizado para a certificação de
equipamentos instalados em atmosferas explosivas;
certificação compulsória de equipamentos Ex para atmosferas
explosivas de poeiras combustíveis;
marcação Ex de acordo com os requisitos internacionais sem detalhes
ou restrições específicas para o mercado brasileiro;
avaliação do sistema de garantia de qualidade do fabricante de
equipamentos Ex com base em documento operacional do IECEx;
determinação de prazo para adequação de serviços e reparos de
equipamentos Ex;
considerações gerais sobre o processo de evolução de certificados de
equipamentos, serviços e competências pessoais em atmosferas
explosivas.
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Todos esses pontos são descritos em detalhes no livro Pequeno manual
de instalações elétricas em atmosferas potencialmente explosivas (2018),
Dácio de Miranda Jordão.
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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