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TENSÃO
PRINCIPAIS OBJETIVOS
•Esta Norma aplica-se a partir de instalações
alimentadas pelo concessionário, o que
corresponde ao ponto de entrega definido
através da legislação vigente emanada da
Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
Esta Norma também se aplica a instalações
alimentadas por fonte própria de energia em
média tensão.
PRINCIPAIS OBJETIVOS
•Esta Norma estabelece um sistema para o
projeto e execução de instalações elétricas de
média tensão, com tensão
nominal de 1,0 kV a 36,2 kV, à freqüência
industrial, de modo a garantir segurança e
continuidade de serviço.
PRINCIPAIS OBJETIVOS
•Esta Norma aplica-se às instalações novas, às
reformas em instalações existentes e às
instalações de caráter permanente ou
temporário
PRINCIPAIS OBJETIVOS
•A aplicação desta Norma não dispensa o respeito aos
regulamentos de órgãos públicos aos quais a instalação
deva satisfazer. Em particular, no trecho entre o ponto
de entrega e a origem da instalação, pode ser
necessário, além das prescrições desta Norma, o
atendimento das normas e/ou padrões do
concessionário quanto à conformidade dos valores de
graduação (sobrecorrentes temporizadas e
instantâneas de fase/neutro) e capacidade de
interrupção da potência de curto-circuito.
PRINCIPAIS DEFINIÇÕES
QUANTO AO TIPO DOS CABOS:
ATERRAMENTO
As massas devem ser ligadas a condutores de proteção nas condições especificadas em
para cada esquema de aterramento. Massas simultaneamente acessíveis devem ser
ligadas à mesma rede de aterramento individualmente, por grupos ou coletivamente.
•Os equipamentos devem ser providos de meios que permitam, quando necessário, o
seu isolamento da instalação.
•Devem ser providos meios para descarregar os equipamentos que ainda possam
transferir potencial elétrico mesmoapós a sua desconexão da instalação, como, por
exemplo, capacitores.
•Cada parte de uma instalação que possa ser isolada de outras partes deve possuir
dispositivos que permitam o seu aterramento e curto-circuito.
PROTEÇÃO DAS PESSOAS QUE TRABALHAM NAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE MÉDIA TENSÃO
•Para cada parte da instalação, devem ser providos pontos de conexão, facilmente
acessíveis e apropriadamente dimensionados, ao sistema de aterramento e às partes
vivas para permitir a conexão dos dispositivos de aterramento e curto-circuito. Os
mecanismos existentes em cubículos ou compartimentos devem ser projetados de
forma a permitir a conexão manual dos dispositivos de aterramento e curto-circuito.
•Nas instalações abrigadas, pisos impermeáveis com soleira apropriada podem ser
utilizados como depósito se não mais que três transformadores ou outros
equipamentos estiverem instalados e se cada um deles contiver menos de 100 L.
•Nas instalações ao tempo, pisos impermeáveis com soleira apropriada podem ser
utilizados como depósito que não seja destinado a conter todo o líquido, mesmo sem
tanques de contenção, se a superfície poluída puder ser removida e se o líquido não
for destinado aos sistemas de drenagem ou córregos. Isto não se aplica a áreas de
contenção, a zonas de proteção de mananciais e outros casos especiais, nos quais as
autoridades competentes devem ser consultadas.
PROTEÇÃO CONTRA PERIGOS RESULTANTES DE FALTAS POR ARCO
Os dispositivos e equipamentos que podem gerar arcos durante a sua operação devem
ser selecionados e instalados de forma a garantir a segurança das pessoas que
trabalham nas instalações.
A seguir são relacionadas algumas medidas para garantir a proteção das pessoas contra
os perigos resultantes de faltas por arco:
LINHAS ELÉTRICAS
As linhas elétricas devem ser dispostas ou marcadas de modo a permitir sua
identificação quando da realização de verificações, ensaios, reparos ou modificações
da instalação.
CONDUTORES
Qualquer cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor neutro
deve ser identificado conforme essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser
usada a cor azul-claro na veia do cabo multipolar ou na cobertura
do cabo unipolar.
NOTA - A veia com isolação azul-claro de um cabo multipolar pode ser usada para outras funções, que não a de condutor neutro, se o circuito
não possuir condutor neutro ou se o cabo possuir um condutor periférico utilizado como neutro.
IDENTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES
GENERALIDADES
As placas indicativas ou outros meios adequados de identificação devem permitir
identificar a finalidade dos dispositivos de comando e proteção, a menos que não
exista qualquer possibilidade de confusão. Se o funcionamento de um dispositivo de
comando e proteção não puder ser observado pelo operador e disso puder resultar
perigo, uma placa indicativa, ou um dispositivo de sinalização, deve ser colocada(o) em
local visível ao operador.
LINHAS ELÉTRICAS
As linhas elétricas devem ser dispostas ou marcadas de modo a permitir sua
identificação quando da realização de verificações, ensaios, reparos ou modificações
da instalação.
CONDUTORES
•Qualquer cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor neutro
deve ser identificado conforme essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser
usada a cor azul-claro na veia do cabo multipolar ou na cobertura
do cabo unipolar.
NOTA - A veia com isolação azul-claro de um cabo multipolar pode ser usada para outras funções, que não a de condutor neutro, se o circuito
não possuir condutor neutro ou se o cabo possuir um condutor periférico utilizado como neutro.
IDENTIFICAÇÃO DOS COMPONENTES
CONDUTORES
•Qualquer cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor de
proteção (PE) deve ser identificado de acordo com essa função. Em caso de
identificação por cor, deve ser usada a dupla coloração verde-amarela (cores exclusivas
da função de proteção) na veia do cabo multipolar ou na cobertura do cabo unipolar.
NOTA - Na falta da dupla coloração verde-amarela, admite-se o uso da cor verde.
•Qualquer cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor PEN deve
ser identificado de acordo com essa função. Em caso de identificação por cor, deve ser
usada a cor azul-claro, com identificação verde-amarela nos pontos visíveis ou
acessíveis, na veia do cabo multipolar ou na cobertura do cabo unipolar.
•Qualquer cabo unipolar ou veia de cabo multipolar utilizado como condutor de fase
deve ser identificado de acordo com essa função (por exemplo, por número,
disposição, cores ou símbolos) e esta identificação deve estar indicada nos diagramas e
desenhos.
b) em corrente contínua:
- pólo positivo: vermelha;
- pólo negativo: preta;
- condutor médio: branca.
DOCUMENTAÇÃO DA INSTALAÇÃO
•A instalação deve ser executada a partir de projeto específico, que deve conter no
mínimo:
a) plantas;
b) esquemas (unifilares e outros que se façam necessários);
c) detalhes de montagem, quando necessários;
d) memorial descritivo;
e) especificação dos componentes: descrição sucinta do componente,
características nominais e norma(s) a que devem atender.
•Os cabos utilizados nas linhas elétricas devem atender às prescrições da ABNT NBR
6251.
•Nos locais AD8, independentemente do tipo de cabo, é obrigatório o emprego de
condutores com construção bloqueada, conforme ABNT NBR 6251.
•Nas instalações com tensão nominal superior a 3,6/6 kV, os cabos unipolares e as
veias dos cabos multipolares devem ser do tipo a campo elétrico radial (providos de
blindagens do condutor e da isolação), conforme a ABNT NBR 6251.
•A tensão nominal dos cabos deve ser escolhida em função das características da
instalação, conforme a ABNT NBR 6251.
•Nas instalações com tensão nominal superior a 3,6/6 kV, não é permitido o emprego
de cabos com isolação em cloreto de polivinila ou copolímero de cloreto de vinila e
acetato de vinila ou polietileno termoplástico.
•Os acessórios necessários para a correta instalação dos cabos devem ser compatíveis
elétrica, química e mecanicamente com eles, atendendo às condições de influências
externas previstas para o local de instalação.
•As linhas pré-fabricadas devem atender às normas específicas e ser instaladas de
acordo com as instruções do fabricante.
SELEÇÃO E INSTALAÇÃO DAS LINHAS ELÉTRICAS
SELEÇÃO E INSTALAÇÃO DAS LINHAS ELÉTRICAS
SELEÇÃO E INSTALAÇÃO DAS LINHAS ELÉTRICAS
SELEÇÃO E INSTALAÇÃO DAS LINHAS ELÉTRICAS
SELEÇÃO E INSTALAÇÃO DAS LINHAS ELÉTRICAS
SELEÇÃO E INSTALAÇÃO DAS LINHAS ELÉTRICAS
CONEXÕES
•As conexões de condutores entre si e com equipamentos devem ser adequadas aos
materiais do(s) condutor(es) ou dos terminais dos equipamentos e instaladas e
utilizadas de modo adequado.
•As conexões devem estar em condições de suportar os esforços provocados por
correntes de valores iguais às capacidades de condução de corrente e por correntes de
curto-circuito, determinadas pelas características dos dispositivos de proteção. Por
outro lado, as conexões não devem sofrer modificações inadmissíveis em decorrência
de seu aquecimento, do envelhecimento dos isolantes e das vibrações que ocorrem
em serviço normal. Em particular, devem ser consideradas as influências da dilatação
térmica e das tensões eletroquímicas que variam de metal para metal, bem como as
influências das temperaturas que afetam a resistência mecânica dos materiais.
•Devem ser tomadas precauções para evitar que partes metálicas de conexões
energizem outras partes metálicas normalmente isoladas de partes vivas.
•Salvo nos casos de linhas aéreas, as conexões de condutores entre si e com
equipamentos não devem ser submetidas a qualquer esforço de tração ou de torção.
•Para as linhas elétricas constituídas por condutos fechados, só se admitem conexões
contidas em invólucros apropriados, tais como caixas, quadros etc., que garantam a
necessária acessibilidade e proteção mecânica.
•As conexões devem ser realizadas de modo que a pressão de contato independa do
material isolante.
SELEÇÃO E INSTALAÇÃO DAS LINHAS ELÉTRICAS
•Nos casos de vizinhança entre linhas elétricas e canalizações não elétricas, as linhas e as
canalizações devem ser dispostas de forma a manter entre suas superfícies externas uma
distância tal que toda intervenção em uma instalação não arrisque danificar as outras. Na
prática, uma distância de 20 cm é considerada como suficiente. Esta regra não se aplica às
linhas e canalizações embutidas.
•Na vizinhança de canalizações de calefação, de ar quente ou de dutos de exaustão de
fumaça, as linhas elétricas não devem correr o risco de serem levadas a uma temperatura
prejudicial e, por conseguinte, devem ser mantidas a uma distância suficiente ou ser
separadas daquelas canalizações por anteparos adequados.
•As linhas elétricas não devem utilizar dutos de exaustão de fumaça ou de ventilação.
•As linhas elétricas não devem ser colocadas paralelamente abaixo de canalizações que
possam gerar condensações (tais como tubulações de água, de vapor, de gás etc.), a menos
que sejam tomadas precauções para proteger as linhas elétricas dos efeitos dessas
condensações.
•As linhas elétricas não devem utilizar as mesmas canaletas ou poços que as canalizações
não elétricas, exceto se as seguintes condições forem simultaneamente atendidas:
•a) a proteção contra contatos indiretos for assegurada conforme as prescrições de 5.1.2,
considerando-se as canalizações metálicas não elétricas como elementos condutores;
•b) as linhas elétricas forem completamente protegidas contra perigos que possam resultar
da presença de outras instalações.
VIZINHANÇA COM OUTRAS LINHAS ELÉTRICAS
As linhas elétricas de diferentes tensões nominais não devem ser colocadas nas
mesmas canaletas ou poços, a menos que sejam tomadas precauções adequadas para
evitar que, em caso de falta, os circuitos de menores tensões nominais sejam
submetidos a sobretensões.
INSTALAÇÕES DE CABOS
•Em cada trecho de tubulação, entre duas caixas, entre extremidades, ou entre
extremidade e caixa, podem ser previstas no máximo três curvas de 90° ou seu
equivalente até no máximo 270°. Em nenhuma hipótese devem ser previstas curvas
com deflexão superior a 90°.
•As curvas feitas diretamente nos eletrodutos não devem reduzir efetivamente seu
diâmetro interno.
PRESCRIÇÕES PARA INSTALAÇÃO:
ELETRODUTOS ENTERRADOS
•Nas juntas de dilatação, os eletrodutos rígidos devem ser secionados, devendo ser
mantidas as características necessárias à sua utilização (por exemplo, no caso de
eletrodutos metálicos, a continuidade elétrica deve ser sempre mantida).
•Quando necessário, os eletrodutos rígidos isolantes devem ser providos de juntas de
expansão para compensar as variações térmicas.
•Os cabos somente devem ser enfiados depois de estar completamente terminada a
rede de eletrodutos e concluídos todos os serviços de construção que os possam
danificar. O puxamento só deve ser iniciado após a tubulação estar perfeitamente
limpa.
•Para facilitar a enfiação dos cabos, podem ser utilizados:
a) guias de puxamento que, entretanto, só devem ser introduzidos no momento do
puxamento dos cabos e não durante a execução das tubulações;
b) talco, parafina ou outros lubrificantes que não prejudiquem a integridade do cabo.
•Somente são admitidos em instalação aparente eletrodutos que não propaguem a
chama.
•Somente são admitidos em instalação embutida os eletrodutos que suportem os
esforços de deformação característicos do tipo de construção utilizado.
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS EM
MÉDIA TENSÃO
Projeto de Rede de Distribuição
Aérea Multiplexada
BT poste DT
OBJETIVO
•Carga Instalada
•Horizonte do Projeto
•Rede Primária
Planejamento básico
•Para redes novas o planejamento básico do projeto deve ser feito através da
análise das condições locais, observando-se: o grau de urbanização das ruas,
dimensões dos lotes, tendências regionais e áreas com características semelhantes
que possuam dados de carga e taxa de crescimento conhecidos.
•Nas áreas que já possuem o serviço de energia elétrica deve ser feita uma análise
do sistema elétrico disponível, elaborando-se o projeto em consonância com o
planejamento existente.
•O projetista deve optar por ruas ou avenidas bem definidas e aprovadas pelas
prefeituras. Em sistemas trifásicos, a rede de distribuição aérea multiplexada - BT
deve ser trifásica no circuito principal e derivações até o fim do circuito, visando
otimizar o equilíbrio das cargas.
•Em áreas urbanas com iluminação pública, o vão máximo deve limitar-se em 40
m, enquanto que em áreas sem iluminação pública e com baixa densidade de
unidades consumidoras, o vão máximo pode atingir 60 m, observada a distância
mínima do condutor ao solo.
Postes
•Em áreas urbanas sempre que possível, os postes devem ser implantados nos
passeios nas divisas dos lotes, o mais próximo possível do meio-fio.
•Em ruas com até 20 m de largura, incluindo-se o passeio, os postes devem ser
projetados sempre de um mesmo lado (unilateral), observando-se a seqüência da
rede existente
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS EM
MÉDIA TENSÃO
Projeto de Rede de Distribuição
Compacta com
Espaçador - Poste DT - 15 kV
•Braço Antibalanço
Acessório de material polimérico cuja função é a redução
da vibração mecânica das redes compactas.
• Braço Tipo “C”
Ferragem, em formato “C”, presa ao poste, com a
finalidade de sustentação das fases em condições de
ângulo e final de linha, derivações e conexão de
equipamentos à rede.
•Braço Tipo “L”
Ferragem, em formato “L”, que é presa ao poste, com a
função de sustentação do cabo mensageiro da rede
compacta, em condição de tangência ou com ângulos
de deflexão de até 6º.
•Cabo Coberto
Cabo dotado de cobertura protetora em XLPE
(Polietileno Termofixo), visando a redução da corrente
de fuga em caso de contato acidental do cabo com
objetos aterrados e diminuição do espaçamento entre
condutores.
•Cabo Mensageiro
Cabo utilizado para sustentação dos espaçadores e
separadores, e para proteção elétrica e mecânica na rede
compacta.
•Distanciador
Ferragem complementar para rebaixamento do nível
do circuito inferior num cruzamento aéreo com
“flyingtap”.
Espaçador
Acessório de material polimérico de formato losangular
suportado pelo cabo mensageiro cuja função é de sustentar
e separar os cabos protegidos da rede de distribuição
compacta ao longo do vão, mantendo o isolamento elétrico
da rede.
•Estribo para Braço Tipo “L”
Ferragem complementar ao braço tipo “L” cuja função
é a sustentação de espaçador junto ao braço.
•Rede de Distribuição Convencional Nua.
Estrutura física dos circuitos de distribuição de energia
elétrica, constituída de postes, estruturas de suporte com
isoladores e condutores nus de alumínio ou cobre,
dependendo de sua aproximação com a orla marítima,
suportados sobre isoladores de pino ou bastão montados
em cruzetas de concreto.
CRITÉRIOS
RETÂNGULOS – POSTES;
TRACEJADO NO CENTRO – REDE DE MÉDIA;
CONTÍNUA NO CANTO – REDE DE BAIXA;
PASSO A PASSO
2º LEVAR CONDUTOR DE BAIXA E DE MÉDIA PARA AS U.Cs;