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| INSTALACOES _ _ELETRICAS i “I 0 GARANTA UMA INSTALACAO ELETRICA SEGURA INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS Q ) > ) fubice ) , APRESENTACAO ss eee Taa ia ka ; InTRODUGAO ....« Be neon ee > TENSAO E CORRENTE ELETRICA > POTENGIA ELETRICA, (000500. nates , FATOR DE POTENCIA see eevee . LEVANTAMENTO DE CARGAS ELETRICAS .. sss eee eevee Via sa eok pepe rs > TIPOS DE FORNECIMENTO E TENSAO .... 0-0-0000 ee cs ere 23 > PADRAOIDE ENTRADA eteeesAt no fists tieils casa « ee ee ; QUADRO DE DISTRIBUIGAO 0.2... 28 ‘ DISJUNTORES TERMOMAGNETICOS ....... RE SI Pct paene dy . DisiUNTOR DIFERENCIAL-RESIDUAL (DR) 2.2.2... AS eae, > INTERRUPTOR DIFERENCIAL-RESIDUAL (IDR)... cece eee eee 33 ; CIRCUITO DE DISTRIBUIGAO NN ee Eee oh yoo oie cee na mele BF » CiRCUITOS TERMINAIS ... 2... Re meee ite eae ae 8. . SIMBOLOGIAS, acts th cinch fetes sacs te eee Ag, . CONDUTORES ELETRICOS ...... 0.40 a Gixhen hips ene eae pacman eatenLs >. CONDUTOR DE PROTEGAO (FIO TERRA) 6. se eee cece eee ee teen e eens eee SB > (OJUSG! DOs DISPOSITIVOS|DR: 2... . 22 nit awiseunten mete ttitras itm Od » O PLANEJAMENTO DA REDE DE ELETRODUTOS 66 : ESQUEMAS DE LIGAGAO ....... ce ae Fd sec etre 74 > REPRESENTACAO DE ELETRODUTOS E CONDUTORES NA PLANTA......-.-.0- .. 83 » CALCULO DA CORRENTE ELETRICA EM UM CIRCUITO... « oe hes 86 P CALCULO DA POTENCIA 00 CIRCUITO DE DISTRIBUIGAO. le a > DIMENSIONAMENTO DA FIACAO E DOS DISJUNTORES DOS CIRCUITOS . . oot > DIMENSIONAMENTO DO DISJUNTOR APLICADO NO QUADRO DO MEDIDOR ...... 98 . DIMENSIONAMENTO DOS DISPOSITIVOS DR ve. ese ee eee ee eee es Be 99 > SECAO DO CONDUTOR DE PROTEGAO (FIO TERRA) ......... eee aye. eet O2) > DIMENSIONAMENTO DE ELETRODUTOS .. 00.000 ee eee cece eee ee ee eves 102 . LEVANTAMENTO DE MATERIAL... es ese ee ee eee is intent fetes, 108. . O seo Do INMETRO ...... Bet iy yee oneness ee ccrrie. .119 > > INSTALACOES ELETRICAS RESIDSMCIS. 2 Vamos comecar falando um pouco a respeito da Eletricidade. Vocé ja parou para pensar que esta cercado de eletricidade por todos os lados? POVVIVUVE Powe” 9 INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS aaa anne he & & AAS Pois é! Estamos tao acostumados com ela que ' nem percebemos que existe. ¢ 4 ¢ ‘ ¢ p ( ( ( ( p ( ‘ ‘ \ ( { ee ee Ne ee ee. INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS Q Na realidade, a eletricidade é invisivel. O que percebemos sao seus efeitos, como: e... esses efeitos sdo possiveis devido a: CORRENTE ELETRICA TENSAO ELETRICA POTENCIA ELETRICA 9 INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS TENSAO E CORRENTE ELETRICA Nos fios, existem particulas invisiveis chamadas elétrons livres, que estao em cons- tante movimento de forma desordenada. E e d u ci cl Para que estes elétrons livres passem a se movimentar de forma ordenada, nos fios, é necessario ter uma forga que os empurre. A esta forga € dado o nome de tensao elétrica (U). sse movimento ordenado dos létrons livres nos fios, provoca- jo pela acao da tensao, forma ma corrente de elétrons. Essa orrente de elétrons livres ¢ hamada de corrente elétrica (I) Pode-se dizer entao que: aa NTy:vo} E a forca que impulsiona os elétrons livres nos fios. Sua unidade de medida € 0 volt (V) CORRENTE ELETRICA E o movimento ordenado dos elétrons livres nos fios. Sua unidade de medida é 0 ampere (A). INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS 9 POTENCIA ELETRICA Agora, para entender poténcia elétrica, observe novamente o desenho A tensao elétrica faz movimentar os elétrons de forma ordenada, dando origem a corrente elétrica. Tendo a corrente elétrica, a lampada se acende e se aquece com uma certa intensidade. Essa intensidade de luz e calor percebida por nos (efeitos), nada mais 6 do que a poténcia elétrica que foi trasformada em poténcia luminosa (luz) e poténcia térmica (calor). E importante gravar: Para haver poténcia elétrica, 6 necessdério haver: Tensao elétrica Corrente elétrica Q INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS Agora... qual 6 a unidade de medida da poténcia elétrica? a intensidade da tensdo é medida em volts (V). Muito simples! a intensidade da corrente 6 medida em ampére (A). Entéo, como a poténcia 6 0 produto da acao da tensao e da corrente, a sua unidade de medida é 0 volt-ampére (VA). x A essa poténcia da-se 0 nome de poténcia aparente. Nain na AR Bete ee ain pat es POP OO OES OOVO VOODOO VOVOOSOOVEDEOLELEDY EWE INSTALACOES ELETRICAS RESIDENCIAIS 9 A poténcia aparente Potéencia ATIvA € composta por : duas parcelas: POTENCIA REATIVA A poténcia ativa é a parcela efetivamente transformada em: POTENCIA WY Ter WNT er) POTENCIA BES LT Tery fl ' POTENCIA RUT TNs. A unidade de medida da poténcia ativa é o watt (W). Te 2 INSTALACOES ELETRICAS RESIDENCIAIS A poténcia reativa é a parcela transformada em campo magnético, necessdrio ao funcionamento de: titers Inneaonunrets A unidade de medida da poténcia reativa € o volt-ampére reativo (VAr). Em projetos de instalagao elétrica residencial os calculos efetuados sao baseados na poténcia aparente e poténcia ativa. Portanto, é importante conhecer a relacdo entre elas para que se entenda oO que é fator de poténcia. Mengde, Las eis ee ee oe a a a INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS Q FATOR DE POTENCIA Sendo a poteéncia ativa uma Parcela da poténcia aparente, pode-se dizer que ela representa uma porcentagem da poténcia aparente que 6 transformada em poténcia mecanica, térmica ou luminosa., A esta Porcentagem da-se o nome de fator de poténcia. Nos projetos elétricos ines residenciais, desejando-se Peet emeaeee saber o quanto da poténcia aparente foi transformada em poteéncia ativa, aplica-se : Os seguintes valores Para tomadas de fator de poténcia: de uso geral poténcia fator de de potencia iluminacao a ser (aparente) = aplicado = 660VA 1 poténcia ativa de iluminagao (W) = 1x660 VA= 660W potencia fator de de tomada potencia de a ser uso geral = aplicado = 7300VA 0,8 potencia ativa de tomada de uso geral = 0,8x7300 VA= 5840W Quando o fator de poténcia é igual a 1, significa que toda poténcia aparente é transformada em poténcia ativa. Isto acontece nos equipamentos que s6 possuem resisténcia, tais como: chuveiro elétrico, torneira elétrica, lampadas incandescentes, fogao elétrico, etc. n Q INSTALACOES ELETRICAS RESIDENCIAIS Os conceitos vistos anteriormente possibilitarao ° entendimento do proximo assunto: levantamento das poténcias (cargas) a serem instaladas na residéncia. O levantamento das poténcias € feito mediante uma Previsdo das poténcias (cargas) minimas de iluminagao e tomadas a serem instaladas, Possibilitando, assim, determinar a poténcia total Prevista para a instalagao elétrica residencial. A previsao de carga deve obedecer as Prescricgées da NBR 5410, item 4.2.1.2 A planta a seguir servira de exemplo para o levantamento das poténcias. 12 \ ‘ ( 1 ‘ e a e e e e e e e e e e e € e e € e€ e € e& e 13 DORMITORIO 1 8 8 § z 2 Ff 5 8 z < 8 BANHEIRO. CTAKKKTAEEHKTAKEKRKETE KEK KTKEKTEKaenanagagnanananananase Q instuacoss Eurrencas ResDencunes RECOMENDACGOES DA NBR 5410 para O LEVANTAMENTO DA CARGA DE ILUMINACAO 1. Condicées Para se estabelecer a quantidade minima de pontos de luz. prever pelo menos um arandelas no banheiro Ponto de luz no teto, devem estar distantes, comandado por um no minimo, 60cm interruptor de parede. do limite do boxe. 2. Condigoes Para se estabelecer a poténcia minima de iluminagao. A carga de iluminagao é feita em fungao da 4rea do comodo da residéncia. jatribuir um minimo} para a de 100VA para os igual Primeiros 6m?, ou int acrescido de 60VA a6 para cada aumento de 4m: inteiros. NOTA: a NBR 5410 nao estabelece critérios para iluminagdo de dreas externas em residéncias, ficando a decisao por conta do projetista e do cliente. PORE SREP EE DSS SEDTS VOTIVE SEDO OESOESEOEDE DO EDOEI INSTALACOES ELETRICAS RESIDENCIAIS 9 Prevendo a carga de iluminacao da planta residencial utilizada para o exemplo, temos: Deri] sala copa cozinha dormitorio 1 dormitorio 2 banho area de servico hall area externa Dimensoes CTCr mC) A = 3,25 x 3,05 = 9,91 A = 3,10 x 3,05 = 9,45 75 x 3,05 = 11,43 25 x 3,40 = 11,05 A = 3,15 x 3,40 = 10,71 A= 1,80 x 2,30 = 4,14 A= 1,75 x 3,40 = 5,95 A = 1,80 x 1,00 = 1,80 Poténcia de iluminagao (vA) 9,91m? = 6m’ +94 | 100VA 9,45m? = 6m? + SoBe | 100VA 11,43m? =6m? + 4m? + Than? [eel 100VA + 60VA 11,05m? = 6m? + 4m? + Desa? le 100VA + 60VA 10,71m? = 6m? + dm? + OH eel 100VA + 60VA 4,14m? => 100VA 5,95m: => 100VA 1,80m? => 100VA 100VA, 100VA 160VA 160VA 160VA 100VA, 100VA, 100VA 100VA 15 Q tsuuacoes Eiermeas Reswencs RECOMENDACOES DA NBR 5410 PARA O LEVANTAMENTO DA CARGA DE TOMADAS A: Condicées para se estabelecer a quantidade minima de tomadas de uso geral (TUG's). ; | no minimo uma al) tomada Eb no minimo uma tomada para cada 5m ou fragdo de _ perimetro, espacadas tao uniformemente quanto possivel no minimo uma tomada junto | ao lavatorio com uma tomada para cada 3,5m ou | minima de 60cm fragso de do limite do boxe perimetro, independente da drea NOTA: em diversas aplicagées, 6 recomendavel prever uma quantidade de tomadas de uso geral maior do que o minimo calculado, evitando-se, assim, © emprego de extens6es e benjamins (tés) que, além de desperdigarem energia, podem comprometer a seguranga da instalacao. elo menos uma tomada RUG OCOCROODOHODOHDRODOHODNOH Ve Tomapas DE Uso Gerat (TUG’s) Nao se destinam a ligagdo de equipamentos especificos e nelas sao sempre ligados: aparelhos moveis ou aparelhos portateis. aB>e 2. Condicoes para se estabelecer a poténcia minima de tomadas de uso geral (TUG's). + atribuir, no minimo, 600VA por tomada, até 3 tomadas. + atribuir 100VA para os excedentes. - atribuir, no minimo, 1400VA por tomada. SERVER RIREEVVEEESESEEES USO DEDEOEVOSDE SERB BEBE Ee + InSTALACOES Exrrancas RESIDENCINS 3. Condigées para se estabelecer a quantidade de tomadas de uso especifico (TUE's). A quantidade de TUE’s é estabelecida de acordo com 0 numero de aparelhos de utilizacao que sabidamente vao estar fixos em uma dada Posi¢ao no ambiente. Tomapas DE Uso Especirico (TUE's) Sao destinadas a ligacao de equipamentos fixos e estaciondrios, como é 0 caso de: rar ey NOTA: quando usamos o termo “tomada” de uso especifico, nao necessariamente queremos dizer que a ligagao do equipamento a instalacao elétrica ira utilizar uma tomada. Em alguns casos, a ligacao Poderd ser feita, por exemplo, Por ligacao direta (emenda) de fios ou Por uso de conectores. SLi Lada h haa RERE PEERS ELASRESAEAE IIA INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS 9 4. Condicg6es para se estabelecer a poténcia de tomadas de uso especifico (TUE’s). Atribuir a poténcia nominal do equipamento a ser alimentado. Conforme o que foi visto: Para se prever a carga de tomadas é necessario, primeiramente, prever a sua quantidade. Essa quantidade, segundo os critérios, é estabelecida a partir do cOémodo em estudo, fazendo-se necessério ter: * ou o valor da area * ou o valor do perimetro * ou o valor da area e do perimetro Os valores das areas dos cémodos da planta do exemplo ja estado calculados, faltando o calculo do Perimetro onde este se fizer necessdrio, para se prever a quantidade minima de tomadas. 19 2 INSTALAGOES Et Dee ry cozinha dormitoria 2 area de servico area externa Prevendo PETC) sala copa cozinha dormitorio 1 dormitorio 2 banho area de servico hall area externa Estabelecendo a quantidade minima de tomadas ETRICAS RESIDENCIAIS de uso geral e especifico: Dimensoes oer (m) 3,25x2 + 3,05x2 = 12,6 143 | 3,75x2 + 3,05x2 = 13,6 | 35+35+35+3,1 — | 1 tomeira eletr, (Usa lee et) aid tes geladeira 3,15x2 + 3,40x2 = 13,1 OBSERVACAO, 1 maquina lavar roupa as Cargas de tomadas de uso geral e especifico. Quantidade PERT ante) (m*) (G0) 9,91 4x100VA 3x600VA, 1x100VA, 3x600VA, 1x100VA, 9,45 1x5000W (torneira) 1x500W (geladeira) 11,43 11,05 = 4x100VA, 4x100VA 10,71 414 1x600VA | 1x5600W (chuveiro) 5,95 2x600VA | 1x1000W (maq.tavar) 1,80 1x100VA, - Obs.: (") nesses comodos, optou-se por instalar uma quantidade de TUG's maior do que a quantidade minima 20 calculada anteriormente. a. . . _ OUR ROVER RDEDULV VERVE INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS 2 Reunidos todos os dados obtidos, tem-se oO seguinte quadro: cozinha dormitorio 2 banho area de servico hall area externa TOTAL 11,05 10,71 414 5,95 1,80 12,3 13,6 13,3 13,1 ert) Tere (va) 100 160 160 160 100 100 100 1080VA. ee nC dade | (VA) 4 400 4 | 1900 4 1900 4 400 4 400 1 600 2 | 1200 1 100 — |6s00va poténcia aparente yearn fete rents 7 torneira | 5000 geladeira] 500 chuveiro | 5600 maq. lavar| 1000 — | 12100w potencia Para obter a poténcia total da instalagao, faz-se necessario: a) calcular a poténcia ativa; b) somar as poténcias ativas. ativa 21 Q INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS LEVANTAMENTO DA POTENCIA TOTAL Poténcia de iluminacao 1080VA Fator de potencia a ser adotado = 1,0 1080 x 1,0 = 1080W a Calculo da poténcia ativa de iluminagaéo e tomadas de uso geral Poténcia de tomadas de uso (TUG's) _ geral (TUG’S) - 6900VA _ Fator de poténcia a ser adotado = 0,8 6900VA x 0,8 = 5520W poténcia ativa Calculo de iluminagao: 1080W da poténcia ativa poténcia deTUG's: 5520W ativa poténcia ativa de TUE’s: 12100 W nae 18700 W Em fungao da poténcia ativa total prevista para a residéncia 6 que se determina: © tipo de fornecimento, a tensdo de alimentagao e o padrao de entrada. 22 INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS fo] TIPO DE FORNECIMENTO E TENSAO Nas areas de concessao da ELEKTRO, se a poténcia ativa total for: Até 12000W Fornecimento monofasico - feito a dois fios: uma fase e um neutro + tensao de 127V oe ee Fornecimento bifasico + feito a trés fios: duas fases e um neutro + tensdes de 127V e 220V Fornecimento trifasico - feito a quatro fios: trés fases e um neutro - tensées de 127V e 220V 9 INSTALACOES ELETRICAS RESIDENCIAIS No exemplo, a poténcia ativa total foi de: Portanto: fornecimento bifasico, pois tem-se disponiveis s dois valores fica entre 12000W oe an tern e 25000W. e h NOTA: ndo sendo drea de concess4o da ELEKTRO, 0 limite de fornecimento, o tipo de fornecimento e os valores de tensao podem ser diferentes do exemplo. Estas informagées sao obtidas na companhia de eletricidade de sua cidade. Uma vez determinado © tipo de fornecimento, pode-se determinar também o padrao de entrada. Voltando ao exemplo: Consequentemente: Poteéncia ativa a eet O padrao de 18700 watts entrada devera atender ao fornecimento bifasico. Tipo de fornecimento: bifdsico. 24 INSTALACOES ELETRICAS RESIDENCIAIS 9 E... 0 que vem a ser padrao de entrada? Padrao de entrada nada mais € do que o poste com isolador de roldana, bengala, caixa de medicao e haste de terra, que devem estar instalados, atendendo as especificacoes da norma técnica da concessiondéria para o tipo de fornecimento. Uma vez pronto o padrao de entrada, segundo as especificacoes da norma técnica, compete a concessionaria fazer a sua inspecao. 25 2 ImsmRACOES ExeTmcas RESIDENCIAIS Estando tudo certo, a concessionaria instala e liga © medidor e oO ramal de servico, A norma técnica referente a instalagao do padrao de entrada, bem como outras informagées a esse respeito deverdo ser obtidas junto a agéncia local da companhia de eletricidade. Uma vez Pronto o padrao de entrada e estando ligados © medidor e 0 ramal de servico, a energia elétrica entregue pela concessiondaria estara disponivel Para ser utilizada. 26 EUR P RTA EP LURE PEPPER REE INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS 9 REDE PUBLICA DE BAIXA TENSAO Ramal de ligagao Quadro de distribuicao. Através do circuito de distribuigao, essa energia é levada do medidor até o quadro de distribuigao, também conhecido como quadro de luz. 27 fe] INSTALACOES ELETRICAS RESIDENCIAIS Oquevem Quadro de distribuigao a ser ‘6 o centro de quadro de distribuigado de toda distribuigao? 7 a instalacao elétrica de uma residéncia. Ele é 0 centro de distribuicao, pois: recebe os fios que vém do medidor. nele é que se encontram os dispositivos de protegao. dele é que parte que vao alin lampadas, Circuito 2 Circuito 1 lluminacao social Circuito 3 (TUG's) Tomadas de uso geral lluminagao de servico Circuito 5 (TUE) Tomada de uso especifico (ex. torneira elétrica) Circuito 6 (TUE) Tomada de uso especifico (ex. chuveiro elétrico) Circuito 4 (TUG's) Tomadas de uso geral 28 UDO D ODDO RUD U ADE DEVD DVO VO OS INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS 9 O quadro de distribuicao deve estar localizado: em lugar de facil acesso eo mais proximo possivel do medidor Isto é feito para se evitar gastos desnecessarios com os fios do circuito de distribuigaéo, que sao os mais grossos de toda a instalacao e, portanto, os mais caros. Através dos desenhos a seguir, vocé podera enxergar os componentes e as liga¢ées feitas no quadro de distribui¢ao. 29 2 INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS Este 6 um exemplo de quadro de distribuicao para fornecimento bifdsico. Fase Protegao * Neutro Disjuntor diferencial residual geral Barramento Barramento de neutro de protecao Faz a ligacao dos fios Deve ser ligado Barramento neutros dos circuitos eletricamente de interligacao terminais com o neutro das fases do circuito de distribuigao, devendo ser isolado eletricamente da caixa do QD. Disjuntores dos circuitos terminais bifasicos. Recebem a fase do Disjuntores disjuntor geral dos circuitos e distribuem para terminais monofasicos. terminai: Um dos dispositivos de protecao que se encontra no quadro de distribuicao é o disjuntor termomagnético. Vamos falar um pouco a seu respeito. 30 UU ORO RED VVDVEDEVDDDYVDEVOUS INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS Q Disjuntores termomagnéticos sao dispositivos que: oferecem protegao aos fios do circuito Desiigando-9 ~ automaticamente quando da ocorréncia de uma sobrecorrente provocada por um curto-circuito ou sobrecarga. permitem manobra manual Operando-o como um interruptor, secciona somente o circuito necessario numa eventual manutengao. Os disjuntores termomagnéticos tem a mesma fungao que as chaves fusiveis. Entretanto: oO juntor desliga-se necessitando ser trocado necessitando re lo No quadro de distribuigao, encontra-se também: - o disjuntor diferencial residual ou, entao, - o interruptor diferencial residual. 31 Q InsTALACOES ELeTRICRS RESIOSUCHUS DisJUNTOR DIFERENCIAL RESIDUAL E um dispositivo constituido de um disjuntor i termomagnético acoplado a um outro ’ dispositivo: o diferencial residual. Sendo assim, ele conjuga as duas funcoes: a do disjuntor a do dispositivo termomagnético diferencial residual protege as pessoas contra choques protege os fios do elétricos provocados circuito contra por contatos diretos sobrecarga e e indiretos curto-circuito | Pode-se dizer entao que: Disjuntor diferencial residual é um dispositivo que protege: - os fios do circuito contra sobrecarga e curto-circuito e; - as pessoas contra choques elétricos. 32 ee OTD TDS VHD SPOS VIVVFVDSSO ODI VIS eDYS INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS fo] INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL E um dispositivo composto de um interruptor acoplado a um outro dispositivo: o diferéncial residual. Sendo assim, ele conjuga duas funcoes: a do interruptor que liga e desliga, manualmente, © circuito a do dispositivo diferencial residual (interno) que protege as pessoas contra choques elétricos provocados por contatos diretos e indiretos Pode-se dizer entao que: Interruptor diferencial residual é um dispositivo que: liga e desliga, manualmente, o circuito e Protege as pessoas contra choques elétricos. 33 Q INESTALACOES ExeTRICAS RESIDEWCUIS Os dispositivos vistos anteriormente tem em comum 0 dispositivo diferencial residual (DR). Pproteger as pessoas contra choques elétricos provocados por contato direto e indireto Sua fungao é: E o contato acidental, seja por falha de isolamento, por ruptura ou remogao indevida de partes isolantes: ou, entao, por atitude imprudente de uma pessoa com uma parte elétrica normalmente energizada (parte viva). Contat direto E 0 contato entre uma pessoa e uma parte metalica de uma instalagdo Contato » ou componente, normal- indireto —— mente sem tensdo, mas que pode ficar energizada por falha de isolamento ou por uma falha interna. 34 PU FUR U RUE U UU RUE DEEDS InsTaLacoes ELETRICAS RESIDENCIAIS 9 A seguir, serao apresentados: * tipos de disjuntores termomagnéticos; * tipos de disjuntores DR de alta sensibilidade; * tipo de interruptor DR de alta sensibilidade. Tipos DE DisJUNTORES TERMOMAGNETICOS Os tipos de disjuntores termomagnéticos existentes no mercado sao: monopolares, bipolares e tripolares. Tripolar Bipolar Monopolar NOTA: os disjuntores termomagnéticos somente devem ser ligados aos condutores fase dos circuitos. 35 9 INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS Tipos DE DisjUNTORES DIFERENCIAIS RESIDUAIS Os tipos mais usuais de disjuntores residuais de alta sensibilidade (no maximo 30mA) existentes no mercado sao: NOTA: os disjuntores DR devem ser ligados aos condutores fase e neutro dos circuitos, sendo que o neutro nao pode ser aterrado apos o DR. Tipo DE INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL Um tipo de interruptor diferencial residual de alta sensibilidade (no maximo 30mA) existente no mercado é 0 tetrapolar (figura ao lado), existindo ainda o bipolar. NOTA: interruptores DR devem ser utilizados nos circuitos em conjunto com dispositivos a sobrecorrente (disjuntor ou fusivel), colocados antes do interruptor DR. 36 AONE TOHAORSOSHOEBMOOHHOPHOOCHAWAAAARANRRARPARY eee ee OTP SOT TOP SV SSSR FV OVEVPTP OSES SOO VIDVRYSE INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS 2 Os dispositivos vistos sao empregados na protecao dos circuitos elétricos. Mas... 0 que vem a ser circuito elétrico? Circuito ELEtRIco Em uma instalagao elétrica UCC eee ely Cll Rd toms ice icon 0 de distribuigao (Rel cot Comes E 0 conjunto de equipamentos e fios, ligados ao mesmo dispositivo de protecao. Circuito DE DistrRIBUIGAO Liga 0 quadro do medidor ao quadro de distribuicao. Rede publica de Ponto de baixa tenséo derivacao Ramal de ligagao (254) Circuito de distrib (2F + N + PE) Caixa de i Vai para medigas | Ofigem da P instalagao © quadro de Medidor distribuicao Dispositivo geral de comando e protecao Ramal de entrada Terminal de aterramento principal Ponto de entrega Condutor de aterramento Eletrodo de aterramento 37 Q mstsuacoes Exrmmcas Resoowcrs Circuitos TERMINAIS Partem do quadro de distribuicao e alimentam diretamente l|ampadas, tomadas de uso geral e tomadas de uso espeCcifico. NOTA: em todos os exemplos a seguir, sera admitido que a tensdo entre FASE e NEUTRO 6é 127V e entre FASES 6 220V. Consulte as tenses oferecidas em sua regiao Disjuntor diferencial residual geral (F + N + PE) Protecao (PE) Quadro de distribui¢ao 38 PRARRELKCKEKK KCK CKRKPECK KKK eT KEre PreK RAR een pe DDD DDD De 8 8 8 8 Iasswacces Fiemmeas Resmeucars O Exemplo de circuitos terminais protegidos por disjuntores termomagnéticos: Circuito bE ILuminacAo (FN) Disjuntor DR Disjuntor monopolar * se possivel, ligar 0 condutor de protecao (terra) a carcaca da luminaria. Exemplos de circuitos terminais protegidos por disjuntores DR Circuito DE ILuMINAGAO ExTERNA (FN) Barramento de protecao Neutro Fase Disjuntor diferencial residual bipolar 39 fe] INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS Circuito DE TomaDAs DE Uso Gera (FN) Barramento Neutro de protecao _ Disjuntor diferencial residual bipolar Exemplos de circuitos terminais protegidos por disjuntores DR: CirRcuITO DE TOMADA DE Uso Especirico (FN) 40 | Mnsmuacdes Eieracas Resoeacues © Circuito DE Tomapa DE Uso Especirico (FF) Disjuntor diferencial residual bipolar | Exemplos de circuitos protegidos por interruptores DR: Circuito DE Tomapa DE Uso Especirico (FN) Barramento de protecao Disjuntor termomagnético 41 eae epee ee WN Meer gl Cee erie aes ee ee ge rr | 92 INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS CiRCUITO DE TOMADA DE Uso Especirico (FF) Ligacao bifasica ou trifasica Exemplo de circuito de distribuigao bifasico ou trifasico protegido por disjuntor Protegao termomagnético: Disjuntor ou interruptor DR tetrapolar Quadro de distribuigao 42 DEKEETIEGPLSVIBSES LLIB VS ESV VDISOSS SDV EvODE DEED InsTaLaGOEs ELETRICAS RESIDENCIAIS 92 A instalagao elétrica de uma residéncia deve ser dividida em circuitos terminais. Isso facilita a manutencao e reduz a interferéncia. Protegao (PE) Neutro Quadro de distribuicao A divisdo da instalacao elétrica em circuitos terminais segue critérios estabelecidos pela NBR 5410, apresentados em seguida. 43 Q INSTALACOES ELETRICAS RESIDENCIAIS CRITERIOS ESTABELECIDOS PELA NBR 5410 * prever circuitos de iluminacgao separados dos circuitos de tomadas de uso geral (TUG's). Prever circuitos independentes, exclusivos para cada equipamento com corrente nominal superior a 10A. Por exemplo, equipamentos ligados em 127V com poténcias acima de 1270VA (127V x 10A) devem ter um circuito exclusivo para si. Além desses critérios, 0 projetista considera também as dificuldades referentes a execucao da instalagao. Se os circuitos ficarem muito carregados, os fios adequados para suas ligac6es irao resultar numa secao nominal (bitola) muito grande, dificultando: * a instalacao dos fios nos eletrodutos; * as ligacdées terminais (interruptores e tomadas). Para que isto nao ocorra, uma boa recomendagcao 6, nos circuitos de iluminagao e tomadas de uso geral, limitar a corrente a 10A, ou seja, 1270VA em 127V ou 2200VA em 220V. 44 INSTALACOES ELETRICAS RESIDENCIAIS 9 Aplicando os critérios no exemplo em questao (tabela da pag. 22), deverd haver, no minimo, quatro circuitos terminais: *° um para iluminagao; * um para tomadas de uso geral; * dois para tomadas de uso especifico (chuveiro e torneira elétrica). Mas, tendo em vista as questoes de ordem pratica, optou-se no exemplo em dividir: OS CIRCUITOS DE ILUMINAGAO EM 2: peti copa SIIAr Le >| dormitorio 2 SST p | ecocnna: s drea de servico banheiro Z hall area externa OS CIRCUITOS DE TOMADAS DE USO GERAL EM 4: dormit6rio 2 E> cozinha banheiro hall area de E> > | BP sae Com relacao aos circuitos de tomadas de uso especifico, permanecem os 2 circuitos independentes: Chuveiro elétrico Torneira elétrica 45 Q INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS 46 Essa divisao dos circuitos, bem como suas respectivas 2 [lum servico| 3 |TuGs 4|tugs 5 |TuGs 6 |TUGS 7 |TUGs | TGs +TUES 9 |TUGs 10 TUES, 11] TUES 12] TUES Distribuicao cargas, estao indicados na tabela a seguir: Tensao 7) 127 127 127 127 127 127 127 127 127 12 220 220 220 Quadro de | ro na Sala 1x 100 Dorm.1 | 1x 160 Dorm. 2 | 1x 160 Banheiro | 1 x 100 Hall 1.x 100 Copa 1100 Cozinha | 1x 160 A.servico | 1x00 JA. externa | 1x 100 Sala 4x 100 Dorm.1 | 4x 100 Hall 1x 100 Banheiro | 1600 JDorm.2 | 4x 100 Copa 2x 600 1x 100 Cope 1x 600 Cozinna | 2x600 1x 100 Cozinna | 1x600 1.x 500 A.servigo | 2x600 A. servico | 1 x 1000 Chuveiro | 1 x 5600 Tomeira | 1 x 5000 Quadro ae distribuigao medidor 0) 460) 1000} 1200} 700| 1200] 1200} 1200} 1009) 5600} 5000) estes Campos serao preenchidos age no momento oportuno ° > > iN dad lata declan) | | Como o tipo de fornecimento determinado para o exemplo em questao é bifdsico, tém-se duas fases e um neutro alimentando o quadro de distribuicao. Sendo assim, neste projeto foram adotados os seguintes critérios: Os circuiTos DE Foram ligados na menor ILUMINACAO E TOMADAS [i tensdo, entre fase e Dye mea VMGROLeM) neutro (127V). Os CIRCUITOS DE TOMADAS PIatNomssaqiaom (Nel) Foram ligados na maior oro Lela tensdo, entre fase e Que 10A § fase (220V). Quanto ao circuito de distribui¢ao, deve-se sempre considerar a maior tensdo (fase-fase) quando este for bifasico ou trifasico. No caso, a tensao do circuito de distribuigao é 220V. Uma vez dividida a instalagao elétrica em circuitos, deve-se marcar, na planta, o numero correspondente a cada ponto de luz e tomadas. No caso do exemplo, a instalagao ficou com 1 circuito de distribuigao e 12 circuitos terminais que estao apresentados na planta a seguir. 47 —— {E 8D Ds AseAvGo BANHEIRO conuréno: 8S 5 les XI o| 30 @s ae oe =e, © Legenda ED Ponto de luz no teto x tomada média monofésica com terra © ponto de luz na parede A cx de saida média bifasica com terra S_ interruptor simples Al cx de saida alta bifasica com terra sinterruptor paralelo 6 campainha tomada baixa monofasica x i @ Daa © botao de campainha 48 | | ( ( ( ( { ( ‘ ( ( ( ( ‘ ( ‘ ‘ L 4 4 . ( 4 ‘ . q a < a d ¢ < < a 4 ‘ VROSVSVSVSOVIEYDVDVYODESEVUVEDEVUBEVIDUEDSD InSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS 9 SIMBOLOGIA GRAFICA Sabendo as quantidades de pontos de luz, tomadas e o tipo de fornecimento, © projetista pode dar inicio ao desenho do eC col ae OM Chem Ee UTP eUteloe toms Mem ted Coe Meleb itr Neste fasciculo, a simbologia apresentada 6 a usualmente empregada pelos projetistas. Como ainda nao existe um acordo comum a respeito delas, o projetista pode adotar uma simbologia propria identificando-a no projeto, através de uma legenda. Para os exemplos que aparecem neste Manual, sera utilizada a simbologia apresentada a seguir. SiMBOLO Quadro de ‘ae distribuigao 49 Q INSTALACOES ELETRICAS RESIDENCIAIS SimBoLo “ (100 > Ponto de luz no teto NAEY, y 100 - potencia de iluminagao 2 - numero do circuito a - comando SIMBOLO Ponto de luz na parede SfmBOLos e Tomada baixa monofasica com terra eS Tomada baixa bifasica com terra 50 SVBSVEBISYVVIYUIBRUSD A a = a = = 2 4a a a a a a 2 2 2 2 = a 2 2 2 = = 2 = 2 2 a INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS Q SiMBOLOS Tomada média monofasica com terra Tomada média bifasica com terra SiMBOLOS Caixa de saida alta monofasica com terra Caixa de saida alta bifasica _ com terra SIMBOLO S 3 Interruptor * simples P 51 Q INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS SfmBOLO s Interruptor Paralelo SfmBOLo 4 Campainha ae. LAA AA ARRAS HOAHAADOASBADOARBDOHDRARDAMHAOaMeMaBeMAAasBardaAwWdeet OOOO TU VUE VUE VEOVVDIEVEVEVIVEDDIVVVEDI SiMBOLO © SiMBOLO SiMBOLO INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS 9 a Botao-de campainha * Eletroduto embutido na laje — Eletroduto embutido na parede 53 9 InsTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS SiMBOLO Eletroduto embutido no piso SiMBOLO ae £ a7 SI{MBOLO ans Fio neutro (necessariamente azul claro) % S 54 WERT VUSEUOT TS OSTOVEDVOVUEDIVIVVSVUVEVOVODIUDDVEDSE SiMBOLO ne oes SIMBOLO —j— INSTALAGOES ELETRICAS RESIDENCIAIS 92 Condutor de protegdo (fio terra necessariamente verde ou verde-amarelo) 55, Q INSTALACOES ELETRICAS RESIDENCIAIS 56 Conbutores ELETRICOS O termo condutor elétrico é usado para designar um produto destinado a transportar corrente (energia) elétrica, sendo que os fios e os cabos elétricos sao os tipos mais comuns de condutores. O cobre é o metal mais utilizado na fabricacaéo de condutores elétricos para instalacoes residenciais, comerciais e industriais. Um fio € um condutor solido, macico, provido de isolagao, usado diretamente como condutor de energia elétrica. Por sua vez, a palavra cabo é utilizada quando um conjunto de fios é reunido para formar um condutor elétrico. Dependendo do numero de fios que compée um cabo e do diametro de cada um deles, um condutor apresenta diferentes graus de flexibilidade. A norma brasileira NBR NM280 define algumas classes de flexibilidade para os condutores elétricos, a saber: Classe 1 Classes 2, 4,5e6 DP ~ 4 sao aqueles condutores sao aqueles condutores formados s6lidos (fios), os quais por varios fios (cabos), sendo que, apresentam baixo grau quanto mais alta a classe, maior de flexibilidade durante a flexibilidade do cabo durante © seu manuseio. o manuseio. E qual a importancia da flexibilidade de um condutor nas instalagées elétricas residenciais ? Geralmente, nas instalacées residenciais, os condutores sao enfiados no interior de eletrodutos e passam por curvas e caixas de passagem até chegar ao seu destino final, que €, quase sempre, uma caixa de ligacao 5 x 10cm ou 10 x 10cm instalada nas paredes ou uma caixa octogonal situada no teto ou forro. SOaaAaGsaeeangadwa® a © a a a a e a e e e e « e e e

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