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Nova Metodologia
Material de Consulta dos Alunos
4º Tópico – Aterramento e SPDA
4.1 – Aterramento
De acordo com a NBR 5410, as instalações elétricas de baixa tensão devem obedecer,
quanto aos aterramentos funcional e de proteção, a três esquemas de aterramento
básicos (TT, TN e IT), designados pela seguinte simbologia:
Todas as massas protegidas contra contatos indiretos devem ser ligadas a um ponto
único, para evitar malhas e surgimento de tensões de passo.
A proteção deve ser garantida por dispositivos DR pois representa o único meio adequado
para proteção contra choques elétricos (instalado na origem da instalação).
Figura 1 Esquema TT
Figura 5 - Esquema IT
A resistividade do solo varia com o tipo de solo, mistura de diversos tipos de solo, teor de
umidade, temperatura, compactação e pressão, composição química dos sais dissolvidos
na água retida e concentração dos sais dissolvidos na água retida. Os sistemas de
aterramento devem ser realizados de modo a garantir a melhor ligação com a terra.
Os principais são:
1. Uma haste simples cravada no solo;
2. Hastes alinhadas;
3. Hastes em triângulo;
4. Hastes em quadrado;
5. Hastes em círculos;
6. Placas de material condutor enterrado no solo (exceto o alumínio);
7. Fios ou cabos enterrados no solo.
Nesse caso a única alternativa é o tratamento químico do solo. O tratamento do solo tem
como objetivo alterar sua constituição química, aumentando o teor de água e sal e,
consequentemente, melhorando sua condutividade. O tratamento químico deve ser o
Instalações Elétricas II
último recurso, visto que sua durabilidade não é indeterminada. O produto mais utilizado
para esse tratamento é o Erico – gel
Os materiais a serem utilizados para um bom tratamento químico do solo devem ter as
seguintes características:
Boa higroscopia;
Não ser corrosivo;
Baixa resistividade elétrica;
Quimicamente estável no solo;
Não ser tóxico;
Não causar danos a natureza.
Pequenos túneis de ar ionizado ficam, pelo poder das pontas, com alta concentração de
Instalações Elétricas II
cargas que vão, aos poucos, rompendo à camada de ar a procura de caminhos de menor
resistência.
Um fato interessante que se observa na natureza é que o raio prefere terrenos maus
condutores, como os graníticos ou xistosos, ao invés de terrenos bons condutores como
os calcários, o que explica a alta incidência de raios em Poços de Caldas, além também,
de se tratar de uma cidade com altitude bastante elevada. Isto se dá, porque o terreno
mal condutor entre a nuvem forma um grande capacitor. A enorme diferença de potencial
entre a nuvem e o solo provoca a ionização do ar. A ionização do ar diminui a distância de
isolação entre nuvem e o solo fazendo com que o raio caia neste terreno isolante (mal
condutor).
Observando-se tabela acima nota-se que a energia liberada pelo raio é relativamente
pequena, a potência é gigantesca, mas de pouca duração.
Existem várias métodos para proteger um patrimônio das descargas atmosféricas. Dentre
elas podemos citar:
https://www.youtube.com/watch?v=4_NUFgO7HMU – Aterramento.
https://www.youtube.com/watch?v=oNS833pTsaA – SPDA.
Bibliografia
https://ensinandoeletrica.blogspot.com/2014/11/esquemas-de-aterramento-de-acordo-
com.html - último acesso em 04/09/2018 às 16h54min.
https://www.osetoreletrico.com.br/como-ficou-o-jargao-10-ohms-em-qualquer-epoca-do-
ano-para-o-caso-de-aterramento-nao-natural-com-a-nova-abnt-nbr-5419/ - último acesso
em 05/09/2018 às 11h23min.
https://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-spda-sistema-de-protecao-contra-
descargas-atmosfericas/ - último acesso em 05/09/2018 às 12h01min.