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SISTEMAS DE

ATERRAMENTO MT
Projetos e Considerações

Building a New Electric World


SISTEMAS DE ATERRAMENTO MÉDIA TENSÃO

TIPOS DE ATERRAMENTO EM MÉDIA TENSÃO

CRITÉRIOS DE SELEÇÃO

VANTAGENS E DESVANTAGENS ENTRE OS SISTEMAS

Eng. Luiz Carlos Catelani Jr.

Tem Energia.
Tem Schneider Electric
MARÇO/2012
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SISTEMAS DE ATERRAMENTO MÉDIA TENSÃO

Objetivo:
❑ Capacitar os profissionais de diversas áreas;
❑ Reunir profissionais de vários setores, proporcionando a troca de conhecimentos;
❑ Revisar os conceitos sobre aterramento em média tensão;
❑ Capacitar para a escolha do sistema que melhor atende a cada situação;
❑ Conhecimentos dos equipamentos para proteção de sistemas elétricos;
❑ Avaliar a configuração necessária para proteção contra falta a terra.

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NECESSIDADES DO ATERRAMENTO

Basicamente a ligação dos circuitos a terra em vários níveis de tensão se dão pelas
seguintes razões :

◼ Segurança de pessoas

◼ Proteção Patrimonial

◼ Minimizar sobre-tensões

◼ Permitir atuações de relés e detecção da falta

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Os diversos tipo de aterramento em Média Tensão (MT):

Dentre os sistemas de aterramento temos :

- Isolado ( Z0 = )
- Baixo Valor de impedância ( Z0 = jL )
- Baixo Valor de resistência ( Z0 = R )
- Impedância sintonizada ( Bobina Petersen )
- Solidamente aterrado ( Z0 < 3 Z1 )

Z0 → Impedância seqüência zero


Z1 → Impedância seqüência positiva

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Principais critérios para escolha Sistema de Aterramento:

- Sobre-tensões oriundas no curto circuito , transitórios de chaveamentos e situações de


desequilíbrio
- Valor da corrente de falta a terra
- Tipo de detecção necessária (relés , monitores de isolação e localizadror de falta)

Sobretensões - Principais Motivos:

- Sobretensões de origem atmosférica ( raio e descargas )


- Surtos de manobras ( energização de banco de capacitores , transformadores e partida de
motores)
- Faltas e falhas oriundas da instalação
- Influência do acoplamento entre transformadores de média tensão / baixa tensão

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Redução Corrente de Falta Terra - Critérios :

- Limite térmicos de cabos e blindagens


- Danos em máquinas elétricas girantes
- Energia de arco associada
- Tensões de passo e de toque

Métodos de Deteção :

- Relés de Corrente
- Relés de Tensão
- Relés de Corrente direcional com restrição de tensão
-Monitor de Isolação

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Sistema Isolado (Z0 = )

Neste sistema não há nenhuma ligação


intencional entre o neutro e o terra.
Na ocorrência de um curto-circuito fase
terra no sistema , somente uma
pequena corrente circulará oriunda das
capacitâncias parasitárias.

I k = 3.C..V
C − capacitância
 − 2. . f
V − Tensão _ fase _ neutro

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Vantagem do Sistema Isolado (Z0 = )

– Principal Vantagem é a continuidade do serviço mesmo após a primeira falta a terra

Desvantagem do Sistema Isolado (Z0 = )

– Sobretensão elevada mantida enquanto a primeira falta não é eliminada

– Isolação sujeita a sobretensão facilitando a ocorrência da segunda falta

– Necessidade de sistema de monitoração da isolação, não podendo ser feito com relés
convencionais (relés de sobre-corrente)

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Método de Detecção no Sistema Isolado

– Monitor de Isolação (59N), porém ele


em si não permite a localização da
falta.
– Proteção Direcional a Terra (67N) ,
que permite identificar qual ramal está
com defeito.
– Necessidade de 3 TP conectados em
delta aberto e um toróide de alta
sensibilidade, além dos 3 TC para as
funções de sobrecorrente.

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Requisitos Necessários para Aplicação Sistema Isolado :

– Classe de Isolação dos equipamentos superior a tensão nominal de operação

– Necessidade de Monitor de Isolação (59N)

– Necessidade de relé direcional de terra (67N) para detecção do ramal da falta

Aplicação e Valores Orientativos - Sistema Isolado:

– Sistemas de Distribuição em Média Tensão ( < 17,5 KV)

– Correntes Capacitivas da ordem de 0,5 a 1,4 A/km (redes 6 KV)

– Correntes Capacitivas da ordem de 2,0 a 4,8 A/km (redes 20 KV)

– Ajuste do relé superior a 2 x Inc ( Inc → corrente capacitiva da linha)

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Diagrama Fasorial de Sistemas Isolados

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Sistemas Aterrados por Resistência

Neste sistema a ligação entre o


neutro(centro estrela do transformador)
e o terra é feita através de um resistor
de aterramento.
Na ocorrência de um curto-circuito fase
terra no sistema , uma corrente de falta
circulará limitada pelo valor de RN.

V
Ik =
RN
I k − Corrente _ curto − circuito
RN − Re sistência _ Aterramento
V − Tensão _ fase _ neutro

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Vantagem do Sistema Aterrado por Resistência

– Limitação da corrente de falta a terra

– Boa coordenação com níveis de sobretensão aceitáveis (Dependendo da escolha do resistor)

Desvantagem do Sistema Aterrado por Resistência

– Sobretensão poderá ser elevada conforme o valor do resistor de aterramento (Z0 > 10Z1)

– Necessidade de usar proteção falta a terra com o uso de toróide como sensor

– Falta da continuidade de serviço frente a primeira falta

– Dificuldade de Instalação quando o neutro não é acessível

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Esquemas de Conexão do Resistor de Aterramento

◼ Conexão com neutro acessível : ◼ Conexão sem neutro acessível :

-Via transformador e resistor no -Via transformador e resistor no


secundário secundário ligado em delta aberto
- Diretamente centro estrela

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Método de Detecção no Sistema Aterrado por Resistência

1 - Proteção de Falta a Terra através de


transformador de corrente instalado no
resistor de aterramento
2 - Proteção de Falta a Terra através de
transformador de corrente via somatória
vetorial dos 3 TC´s
3 - Proteção de falta a terra usando um
TC de neutro / toroide

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Requisitos Necessários para Aplicação Sistema por Resistência :

– Transformador de corrente no Resistor de Aterramento ou 3 TC´s para cálculo da


corrente de seqüência zero via somatória vetorial
–Dependendo do valor da corrente de falta a terra escolhido, necessita-se de toróide
para obter a sensibilidade desejada

Aplicação e Valores Orientativos :

– Sistemas de Distribuição em Média Tensão ( < 17,5 KV)

– Correntes Curto Limitada da ordem de 10 a 50 A (redes com motores)

– Correntes Curto Limitada da ordem de 200 a 800 A (redes de distribuição)

– Ajuste do relé superior a 10% da corrente nominal do TC (somatória vetorial)

– Ajuste de corrente de no máximo 20% da corrente de falta monofásica plena


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Diagrama Fasorial de Sistemas Aterrados por Resistência

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Sistemas Aterrados por Reatância

Neste sistema a ligação entre o neutro e


o terra é feita através de um reatância
de aterramento.
Na ocorrência de um curto-circuito fase
terra no sistema , uma corrente de falta
circulará limitada pelo valor de ZN = jL.

V
Ik =
ZN
I k − Corrente _ curto − circuito
ZN − Im pedância _ Aterramento
V − Tensão _ fase _ neutro

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Vantagem do Sistema Aterrado por Reatância

– Limitação da corrente de falta a terra

– Boa coordenação com relés de sobrecorrente

–Menor dissipação térmica quando comparado com sistemas aterrados por resistor aterramento

–Em sistemas de alta tensão mais econômico que sistema por resistores de aterramento

Desvantagem do Sistema Aterrado por Reatância

– Sobretensão poderá ser elevada conforme o valor do indutor de aterramento (Z0 > 10.Z1)

–Falta da continuidade de serviço frente a primeira falta

– Dificuldade de Instalação quando o neutro não é acessível

– Possibilidade de Ferro-ressonância

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Método de Detecção no Sistema Aterrado por Reatância

1 - Proteção de Falta a Terra através de


transformador de corrente instalado na
impedância
2 - Proteção de Falta a Terra através de
transformador de corrente via somatória
vetorial dos 3 TC´s
3 - Proteção de falta a terra usando um
TC de neutro / toroide

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Requisitos Necessários para Aplicação Sistema por Reatância :

– Transformador de corrente instalado na Impedância ou 3 TC´s para cálculo da corrente


de seqüência zero via somatória vetorial
–Dependendo do valor da corrente de falta a terra escolhido, necessita-se de toróide
para obter a sensibilidade desejada

Aplicação e Valores Orientativos :

– Sistemas de Distribuição em Média Tensão ( < 17,5 KV)

– Correntes Curto Limitada da ordem de 300 a 1000 A (redes de distribuição)

– Ajuste do relé superior a 10% da corrente nominal do TC (somatória vetorial)

– Ajuste de corrente de no máximo 20% da corrente de falta monofásica plena

– Valores comumente usados: 400A , 800A , 1000A


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Diagrama Fasorial de Sistemas Aterrados por Reatância

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Sistemas Aterrados por Reatância Sintonizada (Bobina Petersen)

Neste sistema a ligação entre o neutro e


o terra é feita através de um reatância
de aterramento sintonizada com a
capacitância da rede.
Na ocorrência de um curto-circuito fase
terra no sistema , uma corrente de falta
próxima de zero circulará pelo sistema
devido a resistência ôhmica da bobina

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Sistemas Aterrados por Reatância Sintonizada (Bobina Petersen)

Condição de Ressonância
I L = IC
V0 3.V0
=
X L XC
3.LN .C. 2 = 1

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Vantagem do Sistema Aterrado por Reatância Sintonizada

– Limitação da corrente de falta a terra a alguns poucos Amperes

– Detecção da corrente da bobina por relé de sobrecorrente

–Continuidade da instalação após a primeira falta

Desvantagem do Sistema Aterrado por Reatância Sintonizado

– Sobretensão elevada devido ao fator da ressonância

– Dificuldade para fazer seletividade na ocorrência da primeira falta

– Verificar se a corrente residual não é perigoso a pessoas

– Possibilidade de Ferro-ressonância

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Requisitos Necessários para Aplicação Sistema por Reatância Sintonizada:

– Transformador de corrente instalado na Impedância para detecção da corrente residual

Aplicação e Valores Orientativos a sistema com aterramento sintonizado :

– Sistemas de Distribuição em Média Tensão ( < 17,5 KV)

– Correntes de Curto Circuito puramente resistiva

– Redes com alta capacidade de fornecimento

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Diagrama Fasorial de Sistemas Aterrados por Reatância

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Sistemas Solidamente Aterrados
Neste sistema a ligação entre o
neutro(centro estrela do transformador)
e o terra é feita diretamente da bucha
X0 do transformador e o eletrodo de
aterramento.
3.V
Ik =
Z1 + Z 2 + Z 0
I k − Corrente _ curto − circuito
Z 1 − Impedância +
Z 2 − Impedância -
Z 0 − Impedância 0
V − Tensão _ fase _ neutro

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Vantagem do Sistema Solidamente Aterrado

– Baixo nível de sobretensão

– Detecção da falta por relé de sobrecorrente

– Nenhum solicitação especial quanto a tensão de isolação

Desvantagem do Sistema Solidamente Aterrado

– Não continuidade do serviços após a primeira falta

– Grande energia associada a corrente de curto-circuito

– Possibilidade de tensões de passo e toque elevadas

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Método de Detecção no Sistema Solidamente Aterrado

1 - Proteção de Falta a Terra através de


transformador de corrente instalado no
terra
2 - Proteção de Falta a Terra através de
transformador de corrente via somatória
vetorial dos 3 TC´s

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Requisitos Necessários para Aplicação Sistema Solidamente Aterrado:

– Transformador de corrente instalado normalmente nas três fases

– O mesmo TC usado para proteção de fase e usado para proteção de terra

Aplicação e Valores Orientativos com Sistema Solidamente Aterrado :

– Sistemas de Distribuição em Média Tensão com rede aérea ( < 17,5 KV)

– Correntes de Curto Circuito superior a corrente trifásica

– Z0  0,85 Z1

– Ajuste de corrente da ordem de 0,30 da corrente nominal do circuito

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Cálculo Simplificado das Correntes de Curto Circuito (IEC 60909)

−3 R
I p = 2.(0,98.e X
+ 1, 02).I k "
−2. . f .t . R
I dc = 2.I k .e " X

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Case 1 : Sistema aterrado através de transformador ZIG-ZAG

Subestação de energia 15MVA / 138 KV – COPEL


Dados de Curto-Circuito Monofásico

◼Pcc1 = 1544 -79,50 MVA

◼VLL = 138 kV

◼I”cc1 = 6,78 kA (Valor já corrigido pelo c=1,05)

◼Idc = 0,322 kA

◼Ip = 15,80 kA

◼X/R = 5,50

◼Z0. = (2,2140 + j 13,2974) 

◼Z0. = (0,0116 + j 0,0698) p.u. – Base 138 Kv

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Case 1 : Sistema aterrado através de transformador ZIG-ZAG

◼ Transformador Zig-Zag

◼ Corrente de curto – circuito fase terra 600A – 10s

◼ Impedância de Seqüência Zero 4,406 

◼ Simulação de sobre-tensão

◼Transformador de Potência 15/18,75 MVA – 10% - Ynd1

◼ Icc3f = 5,72 kA (138 KV)

◼ Ip = 13,98 kA (138 KV)

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Case 1 : Sobretensão

◼SSbase 100 MVA


◼VVbase 13,80 KV
◼VVpico 19,02 KV
◼VVfn 7,96 KV

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Case 1 :Corrente de curto-circuito sub-transitória :

◼Sbase 100 MVA


◼I”k 883 [A]
◼Ipico 1250 [A]

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Case 2 : Sistema aterrado através de resistor de aterramento

◼ Resistor de aterramento

◼ Corrente de curto – circuito fase terra 600A – 10s

◼ Resistor de aterramento 13,23 

◼ Simulação de sobre-tensão com a presença de uma banco de capacitor

◼ Transformador de Potência 15/18,75 MVA – 10% - Dyn1

◼ Icc3f = 5,72 kA (138 KV)

◼ Ip = 13,98 kA (138 KV)

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Case 2 : Sistema aterrado através de resistor de aterramento

◼SSbase 100 MVA


◼VVbase 13,80 KV
◼VVpico 20,08 KV
◼VVfn 7,96 KV

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Case 2 : Sistema aterrado através de resistor de aterramento

◼Sbase 100 MVA


◼I”k 591 [A]
◼Ipico 836 [A]

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Case 3 : Sistema isolado

◼ Transformador de Potência 15/18,75 MVA – 10% - Dyn1

◼ Icc3f = 5,72 kA (138 KV)

◼ Ip = 13,98 kA (138 KV)

◼ Resistência de aterramento da malha 10 

◼ Cabo 185 mm2 12/20 KV EPR

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Case 3 : Sistema isolado

◼SSbase 100 MVA


◼VVbase 13,80 KV
◼VVpico 19,90 KV
◼VVfn 7,96 KV

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Case 3 : Sistema isolado

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Case 3 : Sistema solidamente aterrado

◼ Transformador de Potência 15/18,75 MVA – 10% - Dyn1

◼ Icc3f = 5,72 kA (138 KV)

◼ Ip = 13,98 kA (138 KV)

◼ Resistência de aterramento da malha 10 

◼ Cabo 185 mm2 8/15 KV EPR

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Case 3 : Sistema solidamente aterrado

◼SSbase 100 MVA


◼VVbase 13,80 KV
◼VVpico 11,81 KV
◼VVfn 7,96 KV

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Conclusão e Tabela de Escolha :

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