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EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS I
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1. INTRODUÇÃO A EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
⚫ O dimensionamento e a especificação
corretos de materiais, equipamentos e
dispositivos constituem fatores
determinantes no desempenho de uma
instalação elétrica industrial.
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1. INTRODUÇÃO A EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
➢Elementos necessários para especificar
Para elaborar uma especificação de material e equipamento, é necessário conhecer os dados
elétricos em cada ponto da instalação, bem como as características do sistema. De modo
geral, as grandezas mínimas, que caracterizam determinado equipamento ou material,
podem ser assim resumidas:
• Tensão nominal;
• Corrente nominal;
• Frequência nominal;
• Potência nominal;
• Tensão suportável de impulso;
• Capacidade de corrente simétrica e assimétrica de curto-circuito.
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1. INTRODUÇÃO A EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
➢ Elementos necessários para especificar
• Tensão suportável de impulso (TSI)
As tensões definidas em norma (NBR 6939) para
comprovar o nível de isolamento de um
equipamento são três: tensão suportável
estatística de impulso de manobra (ou
atmosférica); tensão suportável nominal a
frequência industrial de curta duração e tensão
suportável nominal de impulso de manobra (ou
atmosférico);
O TSI: o valor de crista especificado de uma tensão
de impulso para o qual não deve ocorrer descarga
disruptiva num isolamento submetido a um
número especificado de aplicações, em condições
especificadas
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1. INTRODUÇÃO A EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
➢ Elementos necessários para especificar
• Capacidade de corrente simétrica e
assimétrica de curto-circuito
• Correntes de curto são de valores
elevados e de curta duração (frações
de segundos) que é o tempo de
atuação das proteções.
• Causa mais comum é a perda de
isolação do elemento energizado
• A corrente situa-se entre 10 a 100
vezes o valor da corrente nominal
• Os danos ficam limitados a atuação
correta dos elementos de proteção.
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1. INTRODUÇÃO A EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
⚫ O diagrama unifilar
característico de uma
instalação elétrica industrial
com entrada de serviço
subterrânea. Estão mostrados
apenas os principais
elementos de uso mais
comum em uma planta
industrial, cujo conhecimento
é de importância relevante
para a difícil tarefa de projetar
e especificar.
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1. INTRODUÇÃO A EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
1) Para-raios
⚫ O diagrama unifilar
característico de uma 2) Chave-fusível unipolar
instalação elétrica 3) Mufla
industrial com entrada 4) Condutores
de serviço
subterrânea. Estão 5) TC medição e proteção
mostrados apenas os 6) TP medição e proteção
principais elementos 7) Bucha de Passagem
de uso mais comum
em uma planta 8) Chave seccionadora primária
industrial, cujo 9) Rele de Proteção
conhecimento é de 10)Disjuntor MT
importância relevante
para a difícil tarefa de 11)Fusível limitador
projetar e especificar. 12)Transformador de Potência
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1. INTRODUÇÃO A EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS
13)Condutores de BT
14)Disjuntor BT
15)Voltímetro ferro móvel
16)Amperímetro ferro móvel
17)Fusível BT
18)Chave Seccionadora Tripolar BT
19)Contator magnético tripolar
20)Relé de sobrecarga
21)Chave estrela-triângulo
22)Chaves de partida estática
23)Chave compensadora
24)Chave inversora de frequência
25)Painéis elétricos
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2. PARA-RAIO A RESISTOR NÃO LINEAR
⚫ As linhas de transmissão e redes aéreas de distribuição urbanas e rurais são extremamente
vulneráveis às descargas atmosféricas que, em determinadas condições, podem provocar
sobretensões elevadas no sistema (sobretensões de origem externa), ocasionando a queima de
equipamentos, tanto os da companhia concessionária como os aparelhos do consumidor de energia
elétrica.
⚫ Para que se protejam os sistemas elétricos dos surtos de tensão, que também podem ter origem
durante manobras de chaves seccionadoras e disjuntores (sobretensões de origem interna) são
instalados equipamentos apropriados que reduzem o nível de sobretensão a valores compatíveis
com a suportabilidade desses sistemas.
⚫ Os para-raios são utilizados para proteger os diversos equipamentos que compõem uma subestação
de potência ou simplesmente um único transformador de distribuição instalado em poste. Os para-
raios limitam as sobretensões a um valor máximo. Esse valor é tomado como o nível de proteção
que o para-raios oferece ao sistema.
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2. PARA-RAIO A RESISTOR NÃO LINEAR
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2. PARA-RAIO A RESISTOR NÃO LINEAR
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2. PARA-RAIO A RESISTOR NÃO LINEAR
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2. PARA-RAIO A RESISTOR NÃO LINEAR
• Na região 1, esta pode ser definida como aquela em
que o para-raios opera continuamente sem sofrer
avarias. É a região conhecida como MCOV
(maximum continuous operating voltage) e que
corresponde a uma tensão de operação entre 80 e
90% da tensão nominal do para-raios.
• A região 2 caracterizada pela grande variação de
condução de corrente pelos para-raios para
pequenos incrementos de tensão no sistema. Nessa
região os para-raios suportam bem os transitórios
na frequência industrial. Nessa condição o para-
raios pode operar por até 10 s.
• Ao continuar essa condição de operação entra-se na
região 3, que é caracterizada pela condução de
elevadas correntes de fuga com valores superiores a
sua capacidade nominal, o que possivelmente levará
as pastilhas à condição de avaria, fenômeno que é
denominado avalanche térmica.
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2. PARA-RAIO A RESISTOR NÃO LINEAR
• PARTES COMPONENTES DO PARA-RAIOS
• A proteção dos equipamentos elétricos contra as
descargas atmosféricas é obtida por para-raios que
utilizam as propriedades de não linearidade dos
elementos de que são fabricados para conduzir as
correntes de descarga associadas às tensões
induzidas nas redes e em seguida interromper as
correntes subsequentes, isto é, aquelas que
sucedem às correntes de descarga após a sua
condução à terra.
• Atualmente existem dois elementos de
características não lineares capazes de
desempenhar as funções anteriormente
mencionadas a partir dos quais são construídos os
para-raios: carbonato de silício e óxido de zinco.
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2. PARA-RAIO A RESISTOR NÃO LINEAR
• Para-raios de Carboneto de Silício
• Os para-raios de carboneto de silício são
aqueles que utilizam como resistor não linear o
carboneto de silício (SiC) e têm em série com
este um centelhador formado por vários gaps
(espaços vazios). Esses para-raios são
constituídos basicamente das seguintes partes:
a) Resistores não lineares
b) Corpo de porcelana
c) Centelhador série
d) Desligador automático
e) Protetor contra sobre pressão
f) Mola de compressão
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2. PARA-RAIO A RESISTOR NÃO LINEAR
• Para-raios de Carboneto de Silício
• Os para-raios de carboneto de silício são
aqueles que utilizam como resistor não linear
o carboneto de silício (SiC) e têm em série com
este um centelhador formado por vários gaps
(espaços vazios). Esses para-raios são
constituídos basicamente das seguintes partes:
a) Resistores não lineares
b) Corpo de porcelana
c) Centelhador série
d) Desligador automático
e) Protetor contra sobrepressão
f) Mola de compressão
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2. PARA-RAIO A RESISTOR NÃO LINEAR
• As funções do centelhador são:
(i) suportar a tensão normal do sistema,
(ii) disparar para um nível de tensão bem
definido e
(iii) recuperar sua característica isolante
após a dissipação do surto que
provocou o disparo.
• Já os resistores lineares têm como função
básica absorver a energia e limitar a
corrente de surto.
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2. PARA-RAIO A RESISTOR NÃO LINEAR
• Evolução tecnológica dos para-raios.
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2. PARA-RAIO A RESISTOR NÃO LINEAR
• Para-raios de Óxido de Zinco
• São assim denominados os para-raios que
utilizam como resistor não linear o óxido de
zinco (ZnO) e, ao contrário dos para-raios a
carboneto de silício, não possuem
centelhadores série. São constituídos
basicamente das seguintes partes:
a) Resistores não lineares
b) Corpo de porcelana
c) Corpo polimérico
d) Contador de descarga
e) Desligador automático
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2. PARA-RAIO A RESISTOR NÃO LINEAR
• Para-raios de Óxido de Zinco
• São assim denominados os para-raios que
utilizam como resistor não linear o óxido de zinco
(ZnO) e, ao contrário dos para-raios a carboneto
de silício, não possuem centelhadores série. São
constituídos basicamente das seguintes partes:
a) Resistores não lineares
b) Corpo de porcelana
c) Corpo polimérico
d) Contador de descarga
e) Desligador automático
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2. PARA-RAIO A RESISTOR NÃO LINEAR
• Para-raios de Óxido de Zinco
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2. PARA-RAIO A RESISTOR NÃO LINEAR
• A sobretensão é o resultado de uma tensão
variável em relação ao tempo envolvendo as
fases de um sistema ou uma fase e a terra.
Para ser considerada uma sobretensão seu
valor de crista deve ser superior ao valor de
crista da tensão máxima do sistema.
• Tomando como princípio o grau de
amortecimento da onda de sobretensão e o
seu tempo duração, as sobretensões podem
ser classificadas em três diferentes formas:
⚫ Sobretensão temporária.
⚫ Sobretensão de manobra.
⚫ Sobretensão atmosférica.
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2. PARA-RAIO A RESISTOR NÃO LINEAR
➢ Origem das sobretensões temporárias
▪ Defeitos monopolares
Deslocamento do neutro.
▪ Perda de carga por abertura do disjuntor
(rejeição de carga)
Efeito capacitivo combinado com a
superexcitação dos geradores
▪ Fenômenos de ferro-ressonância
Frequência natural da reatância equivalente
próxima à frequência do sistema elétrico.
▪ Efeito ferrante
Efeito capacitivo da linha.
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2. PARA-RAIO A RESISTOR NÃO LINEAR
➢ Origem das sobretensões de manobra
Tem origem interna aos equipamentos.
São exemplos de fontes:
• Interrupção de um circuito submetido a
correntes muito elevadas (ex: curto-
circuito);
• Interrupção de correntes capacitivas;
• Desconexão de reatores e
transformadores em vazio.
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2. PARA-RAIO A RESISTOR NÃO LINEAR
• São as seguintes as características fundamentais de um para-raios, definidas pela ABNT 5424.
• Tensão nominal, Frequência nominal
• Corrente de descarga nominal: valor de crista da corrente de descarga com forma de onda de 8/20μs, utilizado para
classificar um para-raios. É também a corrente de descarga para iniciar a corrente subsequente no ensaio de ciclo de
operação.
• Corrente subsequente: corrente fornecida pelo sistema que percorre o para-raios depois da passagem da corrente
de descarga.
• Tensão disruptiva de impulso atmosférico: maior valor da tensão atingida antes do centelhamento do para-raios,
quando uma tensão de impulso atmosférico, de forma de onda e polaridade dadas, é aplicada entre os terminais do
para-raios.
• Tensão disruptiva à frequência industrial: valor eficaz da tensão de ensaio de frequência industrial que, aplicado
aos terminais do para-raios, causa centelhamento dos centelhadores série.
• Tensão residual: tensão que aparece entre os terminais de um para-raios, durante a passagem da corrente de
descarga.
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2. PARA-RAIO A RESISTOR NÃO LINEAR
• Na especificação de um para-raios é necessário que se indiquem, no
mínimo, os seguintes elementos:
⚫ Frequência nominal.
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2. PARA-RAIO DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA
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2. PARA-RAIO DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA
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2. PARA-RAIO DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA
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2. PARA-RAIO DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA
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2. PARA-RAIO DISTRIBUIÇÃO SECUNDÁRIA
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