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Eficiência Energética e Qualidade de Energia

TA 3

Análise de Sistemas Elétricos


Objetivos

Compreender as potências elétricas.


Verificar o levantamento de potência em situação
residencial.
Calcular potência de iluminação e tomadas em uma
residência.
Contextualizando

A busca por eficiência energética e redução de


perdas está associado ao sistema elétrico
residencial?
Na elaboração de um projeto elétrico temos que
levar em consideração as características de um
equipamento elétrico?
Sistema elétrico
Sistema elétrico: Redes de Distribuição

Residencial: grupo B (B1). Tensão inferior a 2,3kV.


Tarifação monômia (ANEEL,2010).
Industrial: grupo B ou A. Ao projetar instalações
industriais, devemos analisar o nível de tensão que
o sistema está conectado.
Normas para instalações em baixa e média tensão:
 ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa
tensão
 ABNT NBR 14039 – Instalações
elétricas de média tensão de 1,0 kV
a 36,2 kV.
Sistema elétrico
Em um sistema elétrico temos:
Potência ativa é a potência que produz trabalho
(medida em W – watts).
Potência reativa é a que produz campos
eletromagnéticos (medida em VAR – vol-ampere
reativo).
Potência aparente é a raiz da soma dos quadrados da
potência ativa e reativa (medida em VA – volt-ampere).
Fator de Potência é a razão entre a
potência ativa e a potência aparente é
o fator de potência (fp).
Potências elétricas
P
cos   FP 
S
Índice de
aproveitamento
da energia
consumida.
Assume valores
de 0 a 1.
S  P  jQ
Fonte: Pinto (2014).

S
Q


P
O projeto elétrico: Residencial
O Projeto Elétrico

Para instalações elétricas de baixa tensão devemos


analisar:
 Levantamento da demanda de iluminação
 Levantamento das demandas de tomadas de
uso geral (TUG) e específico (TUE).
 Divisão das cargas em circuitos.
 Dimensionamento de condutores elétricos e
proteções
Levantamento da demanda
Iluminação: área superior a 6 m² uma carga mínima de
100 VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para
cada aumento de 4 m² inteiros.
Tomadas de Uso Geral (TUG)
 nos banheiros, deve-se prever potência de 600 VA
mínima.
 Para cozinhas, copas e áreas de serviços, deve-se
prever a potência de 600 VA para
os três primeiros pontos de tomada;
para os demais 100 VA, a cada 3,5m
de perímetro ou fração (até 6 pontos).
Levantamento da demanda
Tomadas de Uso Geral (TUG)
 Para varandas: pelo menos, um ponto de
tomada, 100 VA por ponto.
 Para salas e dormitórios, pelo menos um
ponto de tomada, a cada 5 m, 100 VA por
ponto.
Tomadas de Uso Específico (TUE): dimensionamento
conforme o equipamento.
Situação problema
Situação Problema
Você é o projetista de uma residência que possui os seguintes
cômodos e equipamentos:
1. Quarto: 1 TV (300 W) e 1 ar-condicionado (1500 W).
2. Sala de estar: 1 TV (300W), 1 aparelho de telefone (50W) e 1 ar-
condicionado (1500 W).
3. Cozinha: 1 forno elétrico (1500 W), 1 geladeira (500W); 1
liquidificador (200 W), 1 micro-ondas (2000 W) e 1 torneira elétrica
(2500 W).
4. Banheiro: 1 chuveiro elétrico (5500 W).
Como determinar a potência instalada
de iluminação, TUG e TUE
desta residência?
Situação Problema
Solução Proposta
Unidade Consumidora: Residencial
Divisão de Cargas
Corrente nominal superior a 10 A deve estar em um
circuito independente.
Pontos destinados à área de serviço, cozinha, copa,
lavandeira e locais similares devem estar em circuitos
destinados exclusivamente a estes locais.
Para os demais pontos de tomada, alimentados por
circuito comum, não se deve exceder corrente nominal
de 16 A, e os circuitos de iluminação e tomada não
devem ser alimentados por apenas
um circuito.
Dimensionamento de condutores elétricos
Segundo a NBR 5410, para dimensionar os condutores,
devemos considerar:
 Capacidade de condução de corrente.
 Queda de tensão.
 Seção mínima.
 Sobrecarga.
 Curto-circuito.
 Choques elétricos.
Quando aplicado os 6 critérios,
considera-se a seção maior do condutor,
o dimensionamento está correto.
Dimensionamento de proteções
Levar em conta o tipo de sobrecorrente que passa pelo
condutor. Essas sobrecorrentes podem ser classificadas
como: curto-circuito ou sobrecargas.
Disjuntores magnéticos e termomagnéticos (DTM) :
sobrecargas e curto-circuito.
Disjuntores térmicos: proteção apenas contra
sobrecargas.
Os fusíveis: proteção apenas contra curto-circuito
Dispositivos diferenciais residuais:
proteção contra choques elétricos.
Dimensionamento de um DTM
Dimensionamento de um DTM
A corrente nominal (In) é a máxima corrente elétrica
que o equipamento de proteção pode suportar em
regime ininterrupto, ao ar livre, considerando a
temperatura ambiente.
Dimensionamento de um DTM

Variando ligeiramente entre os tipos de disjuntores


(Cotrim, 2009, p. 212), é usual adotá-los por uma
faixa de atuação compreendida entre 1,15 e 1,35
da corrente de projeto.
Eles poderão ser escolhidos pelo seu valor nominal
(valor nele grafado) posicionado nessa faixa, o que
significa uma atuação de 74% a 87% de sua
capacidade nominal.
Dimensionamento de um DTM
Os disjuntores NEMA, tem sua calibragem a 25°C e o
disjuntos DIN, a 30°C; ambos tem o mesmo princípio de
funcionamento: quanto maior a temperatura ambiente,
menor a corrente de desarme.
Situação Problema
Situação Problema

Você é um engenheiro e precisa realizar a proteção


de um aparelho a ser utilizado em um residência.
Este aparelho devido a sua potência, 5500W, é
classificado como uma Tomada de Uso especial
(TUE).
Este aparelho será ligado em 220V.
Calcule a corrente elétrica de funcionamento deste
aparelho e qual o disjuntor
adequado para sua proteção.
Situação Problema
Corrente de funcionamento: P = V.i
i=5500/220  i = 25A

Cálculo do Disjuntor
i min =25 x 1,05 = 26,25 A
i máx = 25 x 1,35 = 33,8 A
Logo a escolha do disjuntor de 32A (bifásico, padrão
IEC/DIN) preferencialmente da
curva B, será o disjuntor para
este equipamento.
Revendo conceitos
Revendo conceitos

Redes de Potências
Distribuição:
Residencial e
Elétricas e o
Industrial (grupo fator de
A e B) potência

O projeto ABNT:
elétrico: - NBR 5410
Residencial - NBR 14039

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