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SISITEMAS PREDIAIS

ELETRICA
Felipe Melachos
Tensão e corrente
elétrica
Potência
Potência
Esquema de Entrada de Energia
(Poste e medidor)
Como identificar uma rede?
Identificando o fio fase e o neutro em uma
rede monofásica
Identificando o fio fase e o neutro em uma
rede bifásica ou trifásica
Quadro de Distribuição de Luz e Força
(QDLF)
1. Circuitos Terminais
I.1 Circuito de Iluminação - 127V (Fase + Neutro)

I.1.1 Interruptor Simples

Primeiro ligamos o fio neutro na lâmpada. O fio fase passa


pelo interruptor e outro fio sai do interruptor para fechar o circuito
na lâmpada. Esse terceiro fio tem o nome de retorno.
1. Circuitos Terminais

I.1 Circuito de Iluminação - 127V (Fase + Neutro)

I.1.1 Interruptor Simples


1. Circuitos Terminais
I.1. Circuito de Iluminação - 127V (Fase + Neutro)
I.1.2. Interruptor Three Way ou "Paralelo“

Liga-se fio neutro na lâmpada, da mesma forma que um interruptor simples.


O fio fase, obrigatoriamente, é ligado no pino central de um dos
interruptores paralelos (os interruptores paralelos possuem 3 pinos e os
interruptores simples apenas 2). Dos dois pinos laterais saem 2 fios até os
outros 2 pinos laterais do outro interruptor paralelo (também chamados de
retorno).
Do pino central do último
interruptor sai um último fio que
fechará o circuito na lâmpada.
Esse último fio também é
chamado de retorno.
Então, em um circuito paralelo,
existem 3 retornos, daí o nome
Three Way
1. Circuitos Terminais
I.1 Circuito de Iluminação - 127V (Fase + Neutro)

I.1.3 Interruptor Four Way ou “Intermediário”

O interruptor intermediário também é diferente. Ele possui 4 pinos


que funcionam em apenas 2 posições. Podem existir quantos
interruptores intermediários forem necessários, desde que os dois
interruptores laterais sejam paralelos.

neutro

fase
I. Circuitos Terminais
I.2. Circuito de Tomada de Uso Geral (TUG) - 127V (Fase + Neutro)

Tomadas de força para eletrodomésticos, eletroeletrônicos ou


equipamentos móveis de baixo consumo, tais como luminárias de
mesa, liquidificadores, furadeiras, televisores, geladeiras, aparelhos
de som, etc.
Na região
metropolitana de
São Paulo as
tomadas de uso
geral são em 127 V
(F+N).
1. Circuitos Terminais

I.3. Circuito de Tomada de Uso Específico (TUE)

São tomadas de
eletrodomésticos ou
equipamentos de uso
específico de alto
consumo de energia
elétrica: chuveiros
elétricos, aparelhos
de ar condicionado,
torneiras elétricas,
secadoras de roupa,
etc. Podem ser em
127 ou 220 V.
2. Previsão de Cargas
A NBR-5410 estabelece condições mínimas que devem ser
adotadas para a quantificação, localização e determinação de
potências em circuitos de iluminação, tomadas de uso geral (TUG)
e tomadas de uso específico (TUE) em habitações e similares
(casas, edifícios residenciais, hotéis e motéis).
2. Previsão de Cargas

2.1 Iluminação
Quantificação dos pontos de luz
Deve-se prever no mínimo um ponto de luz no teto em cada
ambiente da edificação, controlado por um interruptor na parede. Se
existir um projeto de luminotécnica, o projeto definirá a quantificação
de pontos de luz no teto.

Obs: Nos banheiros, podem ser instaladas arandelas nas paredes


desde que mantenham uma distância mínima de 60 cm da área do
box.

Potência mínima de iluminação


 Em ambientes com área igual ou inferior a 6 m2, atribuir a potência
mínima de 100 VA.
 Em ambientes com área superior a 6 m2, atribuir 100 VA para os
primeiros 6 m2 e acrescentar 60 VA para cada 4 m2 inteiros.
Desprezam-se as frações.
2. Previsão de Cargas

2.2 T.U.G.
As TUG's são as tomadas destinadas à ligação de
eletrodomésticos portáteis, como por exemplo geladeiras,
liquidificadores, ventiladores, rádio-relógios, equipamentos de
som, aspiradores de pó, ferros de passar roupa, televisores,
luminárias de mesa, etc.

Quantificação dos pontos tomadas de uso geral


 Ambientes com área igual ou inferior a 6 m2, prever no mínimo
uma tomada.
 Ambientes com área superior a 6 m2, calcular o número de
tomadas de acordo com o seu perímetro. Prever uma tomada a
cada 5 m de perímetro ou fração (não se descontam os vãos de
passagem ou de portas e não se desprezam as frações, ao
contrário da iluminação). Distribuir os pontos de tomada de
forma uniforme na parede.
2. Previsão de Cargas

2.2 TUG
Exceções:

I. Cozinhas, copas e copa-cozinhas. Nesses ambientes, prever


uma tomada a cada 3,5 m de perímetro ou fração,
independente da área. Nesses ambientes existe uma
concentração maior de eletrodomésticos, por isso a relação de
perímetro é diferente e independente da área;

II. Banheiros. Prever no mínimo uma tomada junto ao lavatório,


independente da área, porém com uma distância mínima de
60 cm da área do box;

III. Outros ambientes: Subsolos, varandas, garagens ou sótãos.


Prever no mínimo uma tomada, independente da área."
2. Previsão de Cargas

2.2 TUG

Potências mínimas da tomadas de uso geral

 Em locais de alta concentração de eletrodomésticos, tais como


Cozinhas, copas, copa-cozinhas, área de serviço, lavanderia e
similares, atribuir uma potência de 600 VA para cada uma das
três primeiras tomadas e 100 VA para cada tomada extra;

 Os demais ambientes da edificação, tais como salas, estar,


dormitórios, atribuir a potência de 100 VA por tomada.
2. Previsão de Cargas

2.3 T.U.E.

As tomadas de uso específico, como diz o próprio nome,


são as tomadas destinadas ao uso de equipamentos fixos ou
estacionários e de alto consumo (alta potência), tais como
aparelhos de ar condicionado, fornos de microondas, máquina de
lavar louça, máquina de secar roupa, máquina de lavar roupa com
aquecimento de água, chuveiros e torneiras elétricas.

Cada ponto pode atender somente um equipamento de uso


específico e não pode ser utilizado por outro eletrodoméstico ao
mesmo tempo.

A quantidade de tomadas de uso específico vai depender do


projeto. O arquiteto deve estabelecer em projeto a localização dos
equipamentos.
2. Previsão de Cargas

2.3 T.U.E.
A potência de cada tomada de uso específico vai depender
da potência nominal do equipamento instalado. Esses potências
dependem do fabricante, mas em média, são as seguintes:
Aparelhos Potência (W)
Chuveiro elétrico 5.400 a 7.500
Aparelho de ar condicionado 1.060 a 3.350
Forno microondas 700 a 1.500
Torneira elétrica 3.500 a 5.400
Máquina de Secar Roupa (MSR) 1.400 a 6.000
Máquina de Lavar Louça (MLL) 1.200 a 2.000 obs: na dúvida, ou
Aquecedor de água por para se manter
2.000 a 12.000 atualizado, consulte
acumulação
sempre os
Forno elétrico 900 a 2.400
fabricantes.
Máquina de Lavar Roupa (MLR) 500 a 1.000
2. Previsão de Cargas Exemplo
2. Previsão de Cargas Exemplo

A partir dos parâmetros mínimos apresentados, podemos


montar o quadro de previsão de cargas, como no exemplo:

Desse quadro vamos extrair as previsões totais de carga de


iluminação, de tomada de uso geral e de tomada de uso específico.
2. Previsão de Cargas Exemplo
2. Previsão de Cargas Exemplo
II. EXEMPLO DE PREVISÃO DE CARGAS
Sala/Dormitório

A. Iluminação - Área A = 17,25 m2


I. Número de pontos (depende da luminotécnica)
Como a sala é bem retangular, mínimo 2 pontos

II. Potência:
6,00 m2 (primeiros) - 100 VA
4,00 m2 inteiros - 60 VA
4,00 m2 inteiros - 60 VA
3,25 m2 resto - fração desprezada
TOTAL: 220 VA
EXEMPLO DE PREVISÃO DE CARGAS
Sala/Dormitório

B. Tomadas de Uso Geral (TUG) - Perímetro P= 17,50 m


I. Quantidade - No mínimo 1 tomada a cada 5,00 m de perímetro ou
fração.
Q = 17,50 / 5,00 = 3,5 tomadas = 4 tomadas

II. Potência: tomadas de 100 VA


P = 4 x 100 = 400 VA
EXEMPLO DE PREVISÃO DE CARGAS
Cozinha

A. Iluminação Área A = 6,14 m2


I. Número de pontos - 1 ponto
II. Potência:
6,00 m2 (primeiros) - 100 VA
0,14 m2 resto - fração desprezada
TOTAL: 100 VA
EXEMPLO DE PREVISÃO DE CARGAS
Cozinha
B. Tomadas de Uso Geral (TUG) -
Perímetro P= 10,20 m
I. Quantidade: mínimo 1 tomada a cada
3,50 m de perímetro ou fração.
Q = 10,20 / 3,50 = 2.9 tomadas = 3
tomadas
II. Potência: As 3 primeiras tomadas são
de 600 VA cada. As demais de 100 VA
cada. P = 3 x 600 = 1.800 VA

C. Tomadas de Uso Específico (TUE)


Depende do projeto. Pode-se especificar em uma cozinha : forno de
microondas, forno elétrico, Torneira elétrica. Se o projetista especificar
no mínimo um ponto para o forno de microondas, adota-se um ponto
com valor médio de 1.200W.
EXEMPLO DE PREVISÃO DE CARGAS
Área de Serviço

A. Iluminação - Área A = 2,93 m2


I. Número de pontos - 1 ponto
II. Potência:
Área inferior a 6,00 m2 - potência de 100 VA
TOTAL: 100 VA
EXEMPLO DE PREVISÃO DE CARGAS
Área de Serviço

B. Tomadas de Uso Geral (TUG) Perímetro P = 6,90 m


I. Quantidade - No mínimo 1 tomada a cada 3,50 m de perímetro ou fração.
Q = 6,90 / 3,50 = 1,97 tomada = 2 tomadas
II. Potência: As 3 primeiras tomadas são de 600 VA cada. As tomadas
excedentes são de 100 VA cada uma.
P = 2 x 600 = 1.200 VA
EXEMPLO DE PREVISÃO DE CARGAS
Banheiro

A. Iluminação Área A = 3,32 m2


I. Número de pontos - 1 ponto
II. Potência:
Área inferior a 6,00 m2 - potência de 100 VA
TOTAL: 100 VA
EXEMPLO DE PREVISÃO DE CARGAS
Banheiro

B. Tomadas de Uso Geral (TUG) Perímetro P = 7,30 m


I. Quantidade - O banheiro pode ser considerado uma exceção na norma.
Independente da área, no mínimo uma tomada.
Q = 1 tomada

II. Potência: tomadas de 600 VA


P = 600 VA
EXEMPLO DE PREVISÃO DE CARGAS

Temos então a previsão de cargas do apartamento:


- Iluminação: 520 VA
- Tomadas de Uso Geral: 4.000 VA
- Tomadas de Uso Específico: 1.200 W
EXEMPLO DE PREVISÃO DE CARGAS
EXEMPLO DE PREVISÃO DE CARGAS
EXEMPLO DE PREVISÃO DE CARGAS
Exercício para entrega
Fazer a previsão de cargas do projeto abaixo:
Esses pontos deverão ser distribuídos na planta de elétrica tendo
como convenção um padrão de simbologia.

A NBR-5444 utilizava 3 figuras geométricas básicas:

- Círculo - Representa 3 funções básicas: o ponto de luz, o


interruptor e a indicação de qualquer dispositivo embutido no teto.
O ponto de luz deve ter um diâmetro maior que o interruptor para
diferenciá-los. Um elemento qualquer circundado indica que este
localiza-se no teto. O ponto de luz na parede (arandela) também é
representada pelo círculo.

- Triângulo equilátero - Representa tomadas em geral. Variações


acrescentadas a ela indicam mudança de significado e função
(tomadas de luz e telefone, por exemplo, bem como modificações
em seus níveis na instalação (baixa, média e alta)
Esses pontos deverão ser distribuídos na planta de elétrica tendo
como convenção um padrão de simbologia.

A NBR-5444 utilizava 3 figuras geométricas básicas:

- Quadrado - representa qualquer tipo de elemento no piso ou


conversor de energia (motor elétrico) de forma semelhante ao
círculo, envolvendo a figura, significa que o dispositivo localiza-se
no piso.
Simbologias mais utilizadas:
Além de distribuir os pontos de
iluminação, de tomada de uso
geral e de tomada de uso
específico, deve-se atribuir a
potência de cada ponto:
3. Locação do Quadro de Distribuição de
Luz e Força (QDLF)
A NBR-5410 faz recomendações quanto à localização do QDLF:
- Deve estar em um local visível e de fácil acesso;
- Deve estar em local seguro, salvo de intempéries, vapores d'água
e de acesso de estranhos;
- Deve ser instalado próximo ao centro geométrico e ao centro de
cargas da edificação. Como todos os circuitos partem do quadro,
economiza-se em condutores.
3. Locação do Quadro de Distribuição de
Luz e Força (QDLF)

A representação gráfica de um
QDLF embutido na parede é um
retângulo parcialmente
preenchido.
O QDLF geralmente está
localizado próximo à cozinha,
pois é na cozinha que temos a
maior concentração de tomadas
de uso geral e de uso
específico.
4. Divisão da Instalação em
Circuitos terminais

A divisão do projeto em circuitos terminais tem como objetivos:

- Facilitar a operação e manutenção da instalação elétrica,


- Reduzir a interferência entre os pontos de utilização (luz e
força)
- Controlar a corrente nominal evitando sobrecarga nos
condutores e nos terminais (tomadas, interruptores, etc.)
Cada circuito terminal é independente, possuindo dois
condutores (F+F ou F+N) e um dispositivo de proteção
exclusivos (disjuntor termomagnéticos ou disjuntores residuais
diferenciais – DR)
4. Divisão da Instalação em
Circuitos terminais
Recomendações para divisão de um projeto em circuitos terminais:

1. Prever circuitos independentes para iluminação e tomadas


de uso geral

Não se deve misturar iluminação com tomadas. Se houver um curto-


circuito em uma tomada à noite, a luz do ambiente deve continuar
funcionando. Todas as construções anteriores a 1998, projetadas
com a antiga NB-3 faziam a divisão de circuitos por ambiente e
misturavam lâmpadas com tomadas. Isso não é mais permitido.

De acordo com pesquisa da PROCOBRE (Instituto Brasileiro do


Cobre) efetuada em 2002, 78,8% dos imóveis não separam os
circuitos de iluminação dos circuitos de tomadas.
4. Divisão da Instalação em
Circuitos terminais
Recomendações para divisão de um projeto em circuitos terminais:

2. Prever circuitos independentes para as tomadas de uso geral


de cozinhas, copas e áreas de serviço

Como existe uma concentração muito grande de eletrodomésticos em


cozinhas, copas e áreas de serviço, não se deve misturar os circuitos
de tomadas desses ambientes com os circuitos de tomadas de outros
ambientes como salas, dormitórios, circulação, banheiros, etc. Se
houver um problema na cozinha, somente a corrente das tomadas da
cozinha será interrompida;
4. Divisão da Instalação em
Circuitos terminais
Recomendações para divisão de um projeto em circuitos terminais:

3. A potência dos circuitos de iluminação e dos circuitos de


tomada de uso geral deve ser limitada a aproximadamente

1.200 VA em 127V ou 2.200 VA em 220 V

Todos os pontos terminais, tais como botões de interruptores e pontos


de tomadas são dimensionados para trabalhar, no máximo, com essas
potências que é aproximadamente 10 A. Se houver uma sobrecarga
nesses pontos terminais, como por exemplo em uma tomada e o
circuito não for dimensionado respeitando-se esses valores, a tomada
pode literalmente derreter, como pode ser visto na próxima foto.
4. Divisão da Instalação em
Circuitos terminais
Recomendações para divisão de um projeto em circuitos terminais:

4. Quando a potência de um equipamento ultrapassar 1.200 VA


em 127V ou 2.200 VA em 220V, ou seja, maior que 10A, esse
equipamento é considerado de uso específico e deve ter um
circuito independente (Tomada de Uso Específico - TUE)

Existem pontos de tomada de uso específico que suportam


amperagem maior que a mostrada anteriormente. Portanto, quando
for instalar um equipamento de uso específico, o ponto terminal deve
ser compatível com a potência calculada. Cada equipamento de uso
específico deve possuir um circuito independente. Não se deve, por
exemplo, instalar 2 chuveiros em um mesmo circuito.
Quadro de Distribuição de Cargas.
Em função do que foi apresentado, podemos distribuir os circuitos
terminais no quadro de distribuição de cargas:

Levando-se em consideração que pela previsão de cargas inicial a


instalação seja bifásica, devemos distribuir as cargas entre as fases F1
e F2.

Circuito 1 - Prevendo a separação de circuitos de iluminação e de


tomadas, o circuito 1 será somente de iluminação. Como a potência
total instalada é menor que 1200 VA em 127V, um único circuito atende
toda a iluminação dessa residência.
Quadro de Distribuição de Cargas.
Em função do que foi apresentado, podemos distribuir os circuitos
terminais no quadro de distribuição de cargas:

Circuitos 2 e 3 - Nas TUG, vamos começar pelas exceções. A norma


diz que devemos prever circuitos separados de iluminação e de
tomadas e que os circuitos de tomadas de uso geral de cozinhas, copas
e áreas de serviço não devem se misturar com as tomadas do restante
da edificação.
Na cozinha, a potência instalada de TUG é de 1.800 VA. Essa potência
deve ser instalada em circuito independente para a cozinha. No
entanto, lembrem-se que o limite é de 1.200 VA em 127V por circuito,
logo teremos 2 circuitos para a cozinha, um de 1.200 VA (2 tomadas) e
outro de 600 VA (1 tomada)
Quadro de Distribuição de Cargas.
Em função do que foi apresentado, podemos distribuir os
circuitos terminais no quadro de distribuição de cargas:

Circuito 4 - Outra exceção é a área de serviço que também deve


possuir circuito independente. Como a potência instalada é de 1.200
VA, podemos colocá-las em um único circuito que atenderá as duas
tomadas de 600 VA.

Circuitos 5 - Restaram as demais tomadas de uso geral: da


sala/dormitório (4 x 100 VA) e do banheiro (1 x 600 VA). Como a soma
dessas potências é de 1.000 VA, e portanto, inferior ao limite de 1.200
VA em 127V, podemos colocá-las em um único circuito.
Quadro de Distribuição de Cargas.
Em função do que foi apresentado, podemos distribuir os circuitos
terminais no quadro de distribuição de cargas:

Circuito 6 - É uma tomada de uso específico (TUE). Lembrando que


nas TUE devemos ter um circuito independente para cada
equipamento. A potência do circuito é determinada pela potência do
equipamento. O forno de micro-ondas teve a potência especificada em
1.200 W (lembre-se que a potência de um micro-ondas pode variar de
700 a 1.500 W. O valor adotado foi de 1.200 W)
Quadro de Distribuição de Cargas.
Em função do que foi apresentado, podemos distribuir os
circuitos terminais no quadro de distribuição de cargas:

Equilíbrio das Fases. Reparem que as cargas estão quase


equilibradas: 2.920 VA na fase F1 e 2.800 VA na fase F2. Os circuitos
em 127 V só possuem uma fase, logo devem utilizar a F1 ou a F2.
Cuidado: circuitos em 220V possuem duas fases, logo a potência
devem ser divididas entre as duas fases (F1 e F2). Se esse
apartamento fosse equipado com chuveiro elétrico, a potência de 5.500
W seria dividida em 2.750 W para a fase 1 e 2.750 W para a fase 2:

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