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Aula 05

Instalações Elétricas
Período: 2018/01
Turma: A
Professora: Iara Ferreira de Rezende Costa
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AULA 05 - DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS I (ECV 142) PROFESSORA: IARA FERREIRA DE REZENDE COSTA

Dispositivos de Proteção

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Definição:
O quadro de distribuição ou quadro de luz é o local onde se concentra a distribuição de toda a
instalação elétrica, ou seja:

>> onde se instalam os dispositivos de proteção dos circuitos;


>> onde se recebe os condutores (ramal de alimentação) que vêm do medidor ou centro de
medição;
>> onde partem os circuitos terminais que irão alimentar as diversas cargas da instalação
(lâmpadas, tomadas, chuveiros, torneira elétrica, condicionador de ar, etc.)

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Dispositivos de proteção são dispositivos instalados junto aos circuitos elétricos a


fim de proteger as pessoas contra choques elétricos, proteger o circuito elétrico
(condutores) e o patrimônio contra incêndios originados por curto circuitos.

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Correntes de sobrecarga, que são sobrecorrentes não


produzidas por faltas, e que circulam nos condutores de um
circuito (causadas por subdimensionamento de circuitos ou
substituição de equipamentos);

Sobrecorrente

Correntes de falta, que são as correntes que, fluem de um


condutor para outro e/ou para a terra, no caso de uma falta; em
particular, quando a falta é direta e entre condutores vivos,
falamos em curto-circuito.

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Definições:

Corrente nominal é o valor eficaz da corrente de regime contínuo (ou permanente) que o
dispositivo é capaz de conduzir, sem que a elevação da temperatura de suas diferentes
partes exceda os valores especificados em norma.

Sobrecorrentes são correntes elétricas cujos valores excedem o valor da corrente


nominal. As sobrecorrentes podem ser originadas por solicitação do circuito acima de
suas características de projeto (sobrecargas) ou por falta elétrica (curto-circuito).

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Sobrecargas produzem a elevação da corrente do circuito a valores, em geral, de algum


percentual acima do valor nominal até o máximo de dez vezes a corrente nominal, e trazem
efeitos térmicos prejudiciais ao sistema.

Correntes de curto-circuito são provenientes de defeitos graves (falha de isolação para o


terra, para o neutro, ou entre fases distintas) e produzem correntes elevadíssimas, com
valores de 100 vezes o valor da corrente nominal do circuito.

A ocorrência de curto-circuito provoca, por consequência, elevadas solicitações térmicas e


mecânicas aos condutores e demais dispositivos que estão conectados ao circuito.

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As correntes de curto-circuito, provocadas por faltas (perda de isolamento), por erros de


ligação de equipamentos em curto, têm via de regra, valores bem superiores aos das
correntes de sobrecarga (não transitórias), e devem ser eliminadas instantaneamente.

Os dispositivos de proteção deve ser dimensionados em função da capacidade máxima


admissível pelos condutores.

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O que seria um curto circuito ?

Os curto circuitos são assim chamados porque representam o caminho mais


curto que a corrente elétrica pode realizar em um circuito.

O circuito elétrico é o caminho que a corrente percorre entre os dois terminais


de uma fonte de tensão. Normalmente ele é composto por resistências
elétricas, de forma que, quando o circuito é fechado, estabelece-se uma
corrente elétrica entre os seus terminais.

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Na figura, as duas resistências estão em paralelo. Sendo assim, a ddp em cada resistor é
igual à tensão da fonte (V). Já a corrente elétrica é proporcional à resistência em cada
resistor. Se as duas resistências forem iguais, então a corrente elétrica será igual nos dois
resistores. Mas se diminuirmos o valor da resistência em R1, haverá um aumento na
corrente elétrica que passa por ele e também na corrente elétrica fornecida pela fonte.

Considerando agora um caso extremo, em que o valor de R1 é bem próximo da resistência


do condutor do circuito, a corrente elétrica que passa pelo pelo resistor é muito elevada,
bem como a corrente que entra no circuito. Já a corrente no outro resistor, R2, é
praticamente nula. Esse tipo de situação é o que caracteriza um curto-circuito.

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Resumindo, podemos utilizar a seguinte definição:

“Um curto-circuito ocorre quando a resistência elétrica em um circuito é muito


pequena e a corrente elétrica que o atravessa atinge uma intensidade muito
elevada.”

Esse aumento na corrente elétrica causa uma grande liberação de energia e,


consequentemente, um superaquecimento dos condutores. Essa liberação de calor
pode ser obtida matematicamente.

A dissipação instantânea de energia que ocorre em um curto-circuito pode gerar


faíscas e explosões, ocasionando vários danos nos circuitos elétricos, além de poder
originar incêndios devastadores em residências e indústrias. Para evitar esse tipo de
acidente, são utilizados os fusíveis e os disjuntores, que são dispositivos que
detectam a alteração da corrente elétrica e interrompem sua passagem
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automaticamente.
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Os dispositivos de proteção se encontram instalados no interior do quadro de


distribuição (QD) e, em condições normais da instalação (ausência de sobrecorrente),
são “transparentes para a instalação”, isto é, não atuam sobre a instalação.

„ uando da ocorrência de uma sobrecorrente, os dispositivos de proteção irão “entrar


Q
em ação”, desligando o circuito, impedindo o superaquecimento e a inutilização dos
condutores.

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Um dos possíveis dispositivos de proteção que


também se encontra em um quadro de
distribuição é o Disjuntor Termomagnético.

É muito importante o correto


dimensionamento dos
disjuntores, como será visto
mais adiante. Um dispositivo
de proteção mal
dimensionado causa uma
falsa ideia de proteção, o que
é muito perigoso.

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Disjuntores termomagnéticos são dispositivos que:

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Choque Elétrico

É o efeito patofisiológico que resulta da passagem de uma corrente elétrica


através do corpo de uma pessoa ou animal.

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Os principais efeitos que uma corrente elétrica produz no corpo humano são:

>> Tetanização: contração muscular produzida por um impulso elétrico.

>> Parada respiratória: quando estão envolvidos na tetanização os músculos peitorais, os pulmões
são bloqueados e para a função vital de respiração. Trata-se de uma de emergência.

>> Queimaduras: a passagem de corrente elétrica pelo corpo humano é acompanhada do


desenvolvimento de calor por Efeito Joule, podendo produzir queimaduras.

>> Fibrilação ventricular: se a corrente atinge diretamente o músculo cardíaco, poderá perturbar seu
funcionamento regular. O coração vibra desordenadamente e, em termos técnicos, “perde o passo”. A
situação é de emergência extrema, porque cessa o fluxo vital de sangue ao corpo. A fibrilação é um
fenômeno irreversível, que se mantém mesmo quando cessa a causa; só pode ser anulada mediante o
emprego de um equipamento chamado “desfibrilador" disponível, via de regra, apenas em hospitais e
pronto-socorros.

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Registro do chuveiro dando choque – Falha na


Instalação?

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Disjuntor Diferencial Residual é um dispositivo constituído de um disjuntor


termomagnético acoplado a um outro dispositivo: o diferencial residual.
Sendo assim, ele conjuga duas funções:

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Interruptor Diferencial Residual é um dispositivo composto de um interruptor acoplado a um outro


dispositivo: o diferencial residual.
Sendo assim ele conjuga duas funções:

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Interruptor Diferencial Residual

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NBR 5410 exige: a utilização de proteção diferencial residual (disjuntor ou interruptor, IDR) de alta
sensibilidade em circuitos terminais que sirvam a:

>> Tomadas de corrente em cozinhas, copas-cozinhas, copas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e, no
geral, a todo local interno molhado em uso normal ou sujeito a lavagens;

>> Tomadas de corrente em áreas externas;

>> Tomadas de corrente que, embora instaladas em áreas internas, possam alimentar equipamentos de uso em
áreas externas;

>> Pontos situados em locais contendo banheira ou chuveiro;

Nota: os circuitos não relacionados nas recomendações e exigências acima poderão ser protegidos apenas por
disjuntores termomagnéticos (DTM).

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Exemplos da Montagem em Quadros

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Principais componentes de um quadro de distribuição

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Tipos de quadros de distribuição quanto à tensão de alimentação:

>> Quadro de distribuição monofásico


>> Quadro de distribuição bifásico
>> Quadro de distribuição trifásico

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Quadro de distribuição monofásico

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Quadro de distribuição bifásico

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Quadro de distribuição trifásico

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Dimensionamento dos Condutores -


Com a corrente Contínua de Fornecimento

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Critério da Seção Mínima

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Dimensionamento dos Condutores

>> Condutores elétricos mal dimensionados geram aquecimento, o que degrada a isolação e
acarreta, em consequência, fuga de corrente e curto-circuitos.

>> Portanto, é uma das etapas mais importantes do projeto elétrico, pois será nela que as seções
nominais mínimas dos condutores dos circuitos de distribuição e terminais de nossa residência
começarão a ser especificadas.

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Cálculo da Corrente elétrica

Para determinar a seção nominal dos condutores, o primeiro passo consiste em determinar
a corrente que tais circuitos consomem em regime contínuo de funcionamento (circuitos
terminais e de distribuição).

𝑃 = 𝑈𝐼

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Exemplo:

Planta Baixa 38
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Exemplo:

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Exemplo:

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Para se efetuar o dimensionamento dos condutores fase:

1° Passo: Consultar a planta do projeto elétrico (representação gráfica)


e seguir o caminho que cada circuito percorre, e analisar o maior
número de circuitos agrupados para cada circuito do projeto está
relacionado.

2° Passo: Obter o valor da corrente do circuito e, com o número de circuitos


agrupados, a partir da tabela abaixo, obter a seção do condutor.

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Para se efetuar o dimensionamento dos condutores:


Corrente Nominal (A)
Seção dos
condutores 1 circuito 2 circuitos 3 circuitos 4 circuitos
(mm²) por por por por
eletroduto eletroduto eletroduto eletroduto
1,5 15 10 10 10
2,5 20 15 15 15
4 30 25 20 20
6 40 30 25 25
10 50 40 40 35
16 70 60 50 40
25 100 70 70 60
35 125 100 70 70
50 150 100 100 90
70 150 150 125 125
95 225 150 150 150
120 250 200 150 150 43
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Tabela com os circuitos agrupados


Número do Circuito Quantidade de Circuitos
Agrupados
1 4
2 3
3 4
4 2
5 3
6 4
7 4
8 3
Distribuição 1

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Passo 5: Fator de correção de agrupamento

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Comparação entre as seções dos condutores mínimas e as obtidas

Número do Quantidade de Seção nominal Seção mínima


Circuito Circuitos dos condutores (NBR 5410)
Agrupados (mm²)
1 4 1,5 1,5
2 3 1,5 1,5
3 4 2,5 2,5
4 2 2,5 2,5
5 3 2,5 2,5
6 4 2,5 2,5
7 4 4,0 2,5
8 3 4,0 2,5
Distribuição 1 16,0 2,5

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Para as instalações elétricas residenciais, a NBR 5410 estabelece os seguintes valores


mínimos para as seções nominais dos condutores:

>> para circuitos de iluminação............1,5 mm²


>> para circuitos de força (TUG’s e TUE’s) .......2,5 mm²

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Dimensionamento do Condutor Neutro

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Dimensionamento do condutor Neutro

O condutor neutro deve possuir a mesma seção que o(s) condutor(es) fase nos seguintes
casos:
a) Em circuitos monofásicos e bifásicos, qualquer que seja a seção;
b) Em circuitos trifásicos, quando a seção do condutor fase for inferior ou igual, a 25mm²,
em cobre ou alumínio.

Em nenhuma circunstância o condutor neutro poderá ser comum a mais de um circuito.


Cada circuito tem que ter seu neutro, partindo do quadro de distribuição.

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Dimensionamento do condutor Neutro

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Dimensionamento do Condutor Proteção

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Dimensionamento do condutor Proteção

A seção mínima dos condutores de proteção pode ser determinada pela tabela abaixo:

Um condutor de proteção pode ser


comum a dois ou mais circuitos,
desde que esteja instalado no mesmo
eletroduto que os respectivos
condutores de fase e sua seção seja
dimensionada com base na maior
seção de condutores de fase desses
circuitos.

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Dimensionamento do condutor Proteção

Na aplicação da Tabela, poderão surgir resultados na determinação da seção do condutor de proteção ( a


divisão da seção da fase por dois) que não correspondam a um condutor existente na escala comercial. Neste
caso, devemos aproximar para a seção mais próxima, imediatamente superior. Por exemplo:

Condutor fase: 90 mm²


Condutor proteção: 45 mm²  50 mm² ( uma vez que não há condutor de 45 mm²).

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Dimensionamento do condutor Proteção

Figura: usando um único condutor


de proteção das massas em cada
trecho de eletroduto.

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Dimensionamento da Proteção

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Ao aplicar-se as recomendações e exigências da NBR 5410, quanto aos


dispositivos de proteção às residências, conclui-se que todos os circuitos deverão
ser protegidos contra sobrecorrentes (veja o item 8.2.1) e, além disso, tem que ser
prevista proteção complementar contra contatos diretos e indiretos, através de DR’s
de alta sensibilidade, nos locais especificados no item 8.3.4.4.

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A norma prevê opção de instalação de DR na proteção geral — seja no padrão de


entrada ou no quadro de distribuição —, caso em que a proteção de todos os
circuitos terminais pode ser feita por meio de DTM’s. Esta opção é bem
econômica, pois evita a instalação de DR’s nos circuitos terminais que os
exigiriam.

Porém, requer cuidado com os tipos de aparelhos a serem utilizados, uma vez que o
DR da proteção geral irá “sentir” a corrente de fuga de toda a instalação.

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Considerando a realidade brasileira no que diz respeito à considerável corrente de


fuga dos aparelhos elétricos, o mais sensato é utilizar DTM’s na proteção geral e
DR’s em todos os circuitos terminais. Com isto, desliga-se apenas o circuito com
corrente de fuga considerável, e não toda a instalação.

Há ainda a opção do uso de DR’s somente nos circuitos terminais especificados no


item 8.3.4.4, todos os demais sendo protegidos por DTM’s. Para a nossa residência,
como esquematizado na figura, optamos por utilizar DTM’s na proteção geral, DR’s
nos circuitos terminais especificados no item 8.3.4.4 e, em todos os demais circuitos,
faremos a proteção por meio de DTM’s, ou seja:

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Dimensionamento da proteção do exemplo

DTM 1 10

DTM 1 10

DR 20
2

DR 2 15

DR 2
15

DR 2 15
DR 2 20
DR 2 20
DTM 2 70 61
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Dimensionamento dos Disjuntores

1 ° Passo: Determinar o maior número de circuitos agrupados para


cada circuito do projeto.

2° Passo: Determinar a seção adequada e o disjuntor apropriado para cada um dos


circuitos. Para isto é necessário apenas saber o valor da corrente do circuito e, com o
número de circuitos agrupados, a partir da tabela abaixo, obter a seção do condutor e
o valor da corrente nominal do disjuntor.

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Dimensionamento dos Disjuntores


Número do Quantidade de Seção nominal Seção mínima
Circuito Circuitos dos condutores (NBR 5410)
Agrupados (mm²)
1 4 1,5 1,5
2 3 1,5 1,5
3 4 2,5 2,5
4 2 2,5 2,5
5 3 2,5 2,5
6 4 2,5 2,5
7 4 4,0 2,5
8 3 4,0 2,5
Distribuição 1 16,0 2,5

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Corrente Nominal Disjuntor (A)


Seção dos
condutores 1 circuito 2 circuitos 3 circuitos 4 circuitos
(mm²) por por por por
eletroduto eletroduto eletroduto eletroduto
1,5 15 10 10 10
2,5 20 15 15 15
4 30 25 20 20
6 40 30 25 25
10 50 40 40 35
16 70 60 50 40
25 100 70 70 60
35 125 100 70 70
50 150 100 100 90
70 150 150 125 125
95 225 150 150 150
120 250 200 150 150 64
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Dimensionamento dos Disjuntores


É determinar o valor da corrente nominal e da corrente diferencial-residual
nominal de atuação de tal forma que se garanta a proteção das pessoas contra choques
elétricos que possam colocar em risco a vida da pessoa.

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Dimensionamento dos Eletrodutos

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Dimensionamento dos Eletrodutos

O eletroduto é um elemento de linha elétrica fechada, de seção circular, destinado a conter condutores
elétricos, permitindo tanto a enfiação como a retirada por puxamento, e é caracterizado pelo seu diâmetro
nominal ou diâmetro externo (em mm).

Não é permitida a instalação de condutores sem isolação no interior de eletodutos.

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Dimensionamento dos Eletrodutos

O tamanho dos eletrodutos deve ser de um diâmetro tal que os condutores possam
ser facilmente instalados ou retirados. Para tanto é obrigatório que os condutores
não ocupem mais que 40% da área útil dos eletrodutos.

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Dimensionamento dos Eletrodutos

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Seção Número de condutores no eletroduto
nominal 2 3 4 5 6 7 8 9 10
(mm²)
Tamanho nominal do eletroduto (mm)
1,5 16 16 16 16 16 16 20 20 20
2,5 16 16 16 20 20 20 20 25 25
Para dimensionar os 4 16 16 20 20 20 25 25 25 25
eletrodutos de um
projeto, basta saber o 6 16 20 20 25 25 25 25 32 32
número de condutores 10 20 20 25 25 32 32 32 40 40
no eletroduto e a maior 16 20 25 25 32 32 40 40 40 40
seção deles.
25 25 32 32 40 40 40 50 50 50
35 25 32 40 40 50 50 50 50 60
50 32 40 40 50 50 60 60 60 75
70 40 40 50 60 60 60 75 75 75
95 40 50 60 60 75 75 75 85 85
120 50 50 60 75 75 75 85 85
150 50 60 75 75 85 85
185 50 75 75 85 85
70
240 60 75 85
Exemplo de representação para a seção dos condutores e do diâmetro dos eletrodutos.

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AULA 05 - DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS I (ECV 142) PROFESSORA: IARA FERREIRA DE REZENDE COSTA

Figura: versão do diagrama


unifiliar de uma residência.

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Exercício 01:
Área de Serviço
Dimensione a seção dos condutores para os circuitos
Quarto 02 terminais de um projeto elétrico na cidade de Belo
Horizonte (assim como o diâmetro dos eletrodutos),
considerando os seguintes itens elaborados previamente:
Cozinha
>> Sala: 3 tomadas baixas (100 VA) / interruptor simples;
>>Quarto 01: 2 tomadas baixas (100 VA)/1 interruptor
simples (uma das tomadas está no mesmo alinhamento do
interruptor);
Banho
Hall >> Hall: 1 interruptor simples;
>> Banheiro: 1 chuveiro (5400W) / 1 tomada média e 1
interruptor no mesmo ponto;
>> Quarto 02: mesma configuração do quarto 01;
Sala >> Cozinha: 3 tomadas médias/1 interruptor simples;
Quarto 01 >> Área de Serviço: 2 tomadas médias;

Cada interruptor acima aciona apenas um ponto de luz


(com uma lâmpada incandescente de 100W) em cada
cômodo. 73
A residência apresenta 5 circuitos.

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