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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 14703
Terceira edição
14.08.2012

Válida a partir de
14.09.2012

Cabos de telemática de 100 Ω para redes


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internas estruturadas — Especificação


100 Ω balanced twisted pair cable for internal applications — Specification

ICS 35.200 ISBN 978-85-07-03631-9

Número de referência
ABNT NBR 14703:2012
24 páginas

© ABNT 2012
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Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Definições ...........................................................................................................................2
4 Requisitos ...........................................................................................................................3
4.1 Designação ........................................................................................................................3
4.2 Condutor .............................................................................................................................5
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4.3 Isolação ...............................................................................................................................5


4.4 Formação dos pares ..........................................................................................................5
4.5 Identificação dos pares .....................................................................................................5
4.6 Formação do núcleo ..........................................................................................................6
4.7 Enfaixamento ......................................................................................................................7
4.8 Revestimento externo ........................................................................................................8
4.9 Identificação .......................................................................................................................8
4.10 Marcação sequencial .........................................................................................................8
4.11 Unidade de compra ............................................................................................................8
4.12 Acondicionamento e fornecimento ..................................................................................8
5 Métodos de ensaio .............................................................................................................8
5.1 Ensaios elétricos ................................................................................................................9
5.1.1 Resistência elétrica dos condutores ................................................................................9
5.1.2 Desequilíbrio resistivo .......................................................................................................9
5.1.3 Tensão elétrica aplicada ....................................................................................................9
5.1.4 Resistência de isolamento ................................................................................................9
5.1.5 Capacitância mútua ...........................................................................................................9
5.1.6 Desequilibrio capacitivo par-terra ....................................................................................9
5.1.7 Impedância característica .................................................................................................9
5.1.8 Perda de retorno estrutural (SRL) para cabos de categoria 3 .....................................10
5.1.9 Perda de retorno ...............................................................................................................10
5.1.10 Atenuação do sinal de transmissão ...............................................................................11
5.1.11 Atenuação de paradiafonia (NEXT).................................................................................12
5.1.12 Soma de potências de paradiafonia (PSNEXT) .............................................................14
5.1.13 Resíduo de telediafonia (ACRF) ......................................................................................15
5.1.14 Soma de potências do resíduo de telediafonia (PSACRF) ...........................................16
5.1.15 Atraso de propagação (delay) .........................................................................................17
5.1.16 Diferença de atraso de propagação (delay skew) .........................................................18
5.1.17 Velocidade de propagação ..............................................................................................18
5.1.18 Perda de conversão longitudinal (TCL) ..........................................................................18
5.1.19 Perda de transferência de conversão transversal (ELTCTL) ........................................18
5.1.20 Impedância de transferência (cabos blindados) ...........................................................19
5.1.21 Soma de potência de paradiafonia para cabos agrupados – PSANEXT
(alien crosstalk NEXT) .....................................................................................................19

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5.1.22 Soma de potência do resíduo de telediafonia de cabos agrupados – PSAACRF


(alien crosstalk ACRF) .....................................................................................................20
5.2 Ensaios mecânicos ..........................................................................................................20
5.2.1 Alongamento dos condutores ........................................................................................20
5.2.2 Alongamento da isolação do condutor ..........................................................................21
5.2.3 Material do revestimento externo ...................................................................................21
5.2.4 Carga de ruptura do cabo ................................................................................................21
5.2.5 Dobramento a frio ............................................................................................................21
5.2.6 Comportamento frente à chama .....................................................................................21
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5.3 Ensaios dimensionais – Diâmetro externo do cabo .....................................................21


6 Inspeção ............................................................................................................................21

Anexo
Anexo A (normativo) Ensaio de paradiafonia e resíduo de telediafonia para cabos agrupados
(Alien crosstalk) ...............................................................................................................23

Figuras
Figura 1 – Núcleo de 25 pares com formação concêntrica .............................................................7
Figura 2 – Núcleo de 25 pares com seis unidades de quatro pares ...............................................7
Figura 3 – Núcleo de 25 pares de formação concêntrica com enchimento ...................................7
Figura A.1 – Distribuição dos grupos e pares para ensaio de diafonia entre
cabos agrupados........................................................................................................23

Tabelas
Tabela 1 – Tipo de blindagem do cabo ..............................................................................................4
Tabela 2 – Tipo de blindagem do par .................................................................................................4
Tabela 3 – Tipo do condutor ...............................................................................................................4
Tabela 4 – Banda passante .................................................................................................................4
Tabela 5 – Característica de comportamento frente à chama .........................................................4
Tabela 6 – Código de cores para cabos de quatro pares ................................................................5
Tabela 7 – Código de cores para cabos de quatro pares (opcional) ..............................................6
Tabela 8 – Código de cores para cabos de 25 pares .......................................................................6
Tabela 9 – Valores mínimos de perda de retorno estrutural do pior par ......................................10
Tabela 10 – Valores mínimos de perda de retorno do pior par para frequências
compreendidas entre 1 MHz até a frequência máxima da banda passante .............10
Tabela 11 – Valores mínimos de perda de retorno do pior par (Outras frequências) .................11
Tabela 12 – Constantes de correção para as equações 1 e 2 .......................................................12
Tabela 13 – Valores máximos da atenuação de transmissão ........................................................12
Tabela 14 – Valores mínimos de atenuação de paradiafonia .........................................................13

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Tabela 15 – Valores mínimos de PSNEXT .......................................................................................15


Tabela 16 – Valores mínimos de ACRF ...........................................................................................16
Tabela 17 – Valores mínimos de PSACRF ......................................................................................17
Tabela 18 – Valores mínimos de TCL ...............................................................................................18
Tabela 19 – Valores mínimos de ELTCTL .......................................................................................18
Tabela 20 – Valores mínimos para PSANEXT .................................................................................19
Tabela 21 – Valores mínimos de PSANEXT ....................................................................................19
Tabela 22 – Valores para (PSAACRF) ...............................................................................................20
Tabela 23 – Valores mínimos de PSAACRF ....................................................................................20
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Tabela 24 – Material do revestimento externo ................................................................................21


Tabela 25 – Classificação e discriminação dos métodos de ensaio ............................................22

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ABNT NBR 14703:2012

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 14703 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão
de Estudo de Fios e Cabos Telefônicos (CE-03:046.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 04, de 10.04.2012 a 08.06.2012, com o número de Projeto ABNT NBR 14703.

Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14703:2005), a qual foi
tecnicamente revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the minimum requirements to construct the balanced twisted pair cables with
100 Ω of characteristic impedance.

These cables are suitable for internal structured cabling system in commercial, industrial and residential
buildings.

NOTE In the case of industrial plants subject to aggressive chemicals, it is recommended that also other
specifications are consulted.

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Cabos de telemática de 100 Ω para redes internas estruturadas —


Especificação

1 Escopo
1.1 Esta Norma especifica os requisitos mínimos exigíveis para a fabricação de cabos de telemática
com impedância característica de 100 Ω.
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1.2 Estes cabos são indicados para aplicação em redes internas estruturadas de prédios comer-
ciais, industriais, residenciais e outros.

NOTA Em caso de instalações industriais, sujeitas a agentes químicos agressivos, recomenda-se que
outras especificações também sejam consultadas.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5111, Fios de cobre nus, de seção circular, para fins elétricos

ABNT NBR 5456, Eletricidade geral – Terminologia

ABNT NBR 6810, Fios e cabos elétricos – Tração à ruptura em componentes metálicos

ABNT NBR 6814, Fios e cabos elétricos – Ensaio de resistência elétrica

ABNT NBR 9128, Fios e cabos telefônicos – Ensaio de capacitância mútua

ABNT NBR 9130, Fios e cabos telefônicos – Ensaio de desequilíbrio resistivo

ABNT NBR 9131, Cabos para telecomunicações – Ensaio de diafonia – Método de ensaio

ABNT NBR 9132, Cabos para telecomunicações – Determinação da impedância característica

ABNT NBR 9133, Cabos para telecomunicações – Atenuação do sinal de transmissão – Método
de ensaio

ABNT NBR 9138, Cabos telefônicos – Ensaio de desequilíbrio capacitivo – Método de ensaio

ABNT NBR 9141, Cabos ópticos e fios e cabos telefônicos – Ensaio de tração e alongamento à ruptura
– Método de ensaio

ABNT NBR 9145, Fios e cabos telefônicos – Ensaio de resistência de isolamento

ABNT NBR 9146, Fios e cabos para telecomunicações – Tensão elétrica aplicada – Método de ensaio

ABNT NBR 9154, Amostragem e inspeção em fábricas de fios e cabos telefônicos – Procedimento

ABNT NBR 14565, Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers

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ABNT NBR 14703:2012

ABNT NBR 14705, Cabos internos para telecomunicações – Classificação quanto ao comportamento
frente à chama

ABNT NBR 16024, Cabos para telecomunicações – Perda de retorno – Método de ensaio

ABNT NBR NM IEC 60811-1-1, Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura
de cabos elétricos – Parte 1: Métodos para aplicação geral – Capítulo 1: Medição de espessuras
e dimensões externas – Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas

IEC 62153-4-3, Metallic communication cables test methods – Part 4-3: Electromagnetic compatibility
(EMC) – Surface transfer impedance – Triaxial method
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ASTM D 4565, Standard test methods for physical and environmental performance properties of
insulations and jackets for telecommunications wire and cable

ASTM D 4566, Standard test methods for electrical performance properties of insulations and jackets
for telecommunications wire and cable

ANSI/TIA 568-C.2, Commercial building telecommunications cabling standard – Part 2: Balanced


twisted pair components

3 Definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 5456
e ABNT NBR 14565, e os seguintes.

3.1
telemática
convergência entre as telecomunicações e o processamento de informações

3.2
cabos de telemática
conjunto constituído por condutores de cobre eletrolítico, com isolação em termoplástico, reunidos
em 4 ou 25 pares e núcleo protegido por uma capa termoplástica, aplicados em telemática

NOTA São subdivididos em cabos de distribuição e cabos de manobra.

3.3
rede primária
rede que interliga o distribuidor geral de telecomunicações da sala de equipamentos aos armários
de telecomunicações

3.4
rede secundária
rede que interliga os armários de telecomunicações às áreas de trabalho

3.5
cabo de distribuição primário
cabo de telemática de 25 pares, formado por condutores sólidos, utilizado para a instalação em
rede primária

3.6
cabo de distribuição secundário
cabo de telemática de 4 ou 25 pares, formado por condutores sólidos, utilizado para a instalação em
rede secundária

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ABNT NBR 14703:2012

3.7
cabo de manobra
cabo de telemática de quatro pares, formado por condutores preferencialmente multifilares, utilizado
para a interligação e manobra entre componentes do sistema, como, por exemplo, painéis ou blocos
de distribuição, tomadas e equipamentos

3.8
banda passante
faixa de frequência de trabalho

3.9
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categoria 3
banda passante de até 16 MHz

3.10
categoria 5e
banda passante de até 100 MHz

3.11
categoria 6
banda passante de até 250 MHz

3.12
categoria 6A
banda passante de até 500 MHz

3.13
UTP
cabo de pares trançados sem blindagem (unshielded twisted-pair)

3.14
STP
cabo de pares trançados com blindagem (shielded twisted-pair)

4 Requisitos
Na fabricação dos cabos de telemática devem ser observados processos de modo que os cabos
prontos satisfaçam os requisitos técnicos especificados nesta Norma.

4.1 Designação
Os cabos de telemática especificados por esta Norma são designados pelo seguinte código:

X/YTP - Z - B - D - N - W

onde

X/YTP tipo de blindagem utilizada sendo que X corresponde à blindagem global do cabo
(conforme Tabela 1) e Y se refere à blindagem do par (conforme Tabela 2);

Z é o tipo de condutor (conforme Tabela 3);

B é a banda passante (conforme Tabela 4);

D é a bitola do condutor em AWG, podendo estar compreendido entre 22 e 26 AWG;

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N é o numero de pares do cabo (4 ou 25);

W é a característica de comportamento frente à chama (conforme Tabela 5 e ABNT NBR 14705).

Tabela 1 – Tipo de blindagem do cabo


Tipo de blindagem X
Sem blindagem U
Blindagem com malha S
Blindagem com fita metalizada F
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Blindagem com malha + fita SF

Tabela 2 – Tipo de blindagem do par


Tipo de blindagem Y
Sem blindagem U
Blindagem com malha S
Blindagem com fita metalizada F

Tabela 3 – Tipo do condutor


Tipo do condutor Z
Sólido (rígido) Não aplicável
Multifilar (flexível) Flexível

Tabela 4 – Banda passante


Banda passante B
Cabo de telemática de 16 MHz CAT 3
Cabo de telemática de 100 MHz CAT 5e
Cabo de telemática de 250 MHz CAT 6
Cabo de telemática de 500 MHz CAT 6A

Tabela 5 – Característica de comportamento frente à chama


Característica de comportamento frente à chama W
Cabo de pares metálicos “Plenum” CMP
Cabo de pares metálicos “Riser” CMR
Cabo de pares metálicos gerais CM
Cabo de pares metálicos a CMX
Cabo com baixa emissão de fumaça e livre de halogênios LSZH ou LSZH-1
NOTA A classificação do cabo quanto à característica de comportamento frente à chama
e sua devida aplicação conforme especificado na ABNT NBR 14705.
a Somente para instalação individual, não agrupado.

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4.2 Condutor
4.2.1 Para cabo de distribuição, o condutor deve ser constituído por um fio sólido de cobre eletrolítico,
com diâmetro nominal entre 0,51 mm (24 AWG) e 0,65 mm (22 AWG). O diâmetro mínimo do condutor
não pode ser inferior a 5 % do diâmetro nominal.

4.2.2 Para os condutores sólidos, todos os parâmetros não especificados nesta Norma devem estar
conforme a ABNT NBR 5111.

4.2.3 Para cabos de manobra, o condutor de cobre, preferencialmente multifilar, deve ser composto
por sete fios, com diâmetro nominal de 0,16 mm para condutor 26 AWG ou sete fios de diâmetro nomi-
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nal de 0,2 mm para condutor 24 AWG.

4.2.4 A superfície do condutor sólido ou flexível não pode apresentar fissuras, escamas, rebarbas,
asperezas, estrias ou inclusões.

4.2.5 O condutor sólido não pode ter emendas.

4.3 Isolação
4.3.1 A isolação de cada condutor deve ser constituída de material termoplástico, aplicada de forma
a satisfazer os requisitos desta Norma.

4.3.2 A camada de material isolante aplicada sobre cada condutor deve ser contínua, uniforme, isenta
de imperfeições e homogênea ao longo de todo o comprimento do condutor.

4.3.3 A isolação deve estar justaposta sobre o condutor, porém removível e não aderente a ele.

4.3.4 Todos os condutores de um mesmo comprimento de cabo devem ser isolados com o mesmo
tipo de material, sendo sua escolha de inteira responsabilidade do fabricante.

4.3.5 Não são permitidos reparos na isolação dos condutores.

4.3.6 O diâmetro máximo do condutor isolado deve ser 1,25 mm.

4.4 Formação dos pares


Depois de isolados, cada dois condutores devem ser torcidos juntos em pares, com passos e sentidos
escolhidos pelo fabricante, de modo que o cabo pronto satisfaça os requisitos desta Norma.

4.5 Identificação dos pares


4.5.1 Os pares dos cabos de distribuição e manobra devem ser identificados, sequencialmente, con-
forme as Tabelas 6 a 8.
Tabela 6 – Código de cores para cabos de quatro pares
Número do par Condutor “A” Condutor “B” Código de cores
1 Branco/Azul Azul B/Az - Az
2 Branco/Laranja Laranja B/L - L
3 Branco/Verde Verde B/V - V
4 Branco/Marrom Marrom B/M - M
NOTA A segunda cor do condutor “A” é identificada através de listras longitudinais ou anéis espaçados
a uma distância máxima de 25 mm. Para cabos onde todos os pares apresentem passos de torcimento
menores que 38 mm, o uso de listras ou anéis é opcional.

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Tabela 7 – Código de cores para cabos de quatro pares (opcional)


Número do par Condutor “A” Condutor “B” Código de cores
1 Azul-claro Azul AzCl - Az
2 Branca Laranja B-L
3 Verde-claro Verde VCl - V
4 Marrom-claro Marrom MCl - M

Tabela 8 – Código de cores para cabos de 25 pares


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Número do par Condutor “A” Condutor “B” Código de cores


1 Branco Azul B - Az
2 Branco Laranja B-L
3 Branco Verde B-V
4 Branco Marrom B-M
5 Branco Cinza B-C
6 Vermelho Azul Vm - Az
7 Vermelho Laranja Vm - L
8 Vermelho Verde Vm - V
9 Vermelho Marrom Vm - M
10 Vermelho Cinza Vm - C
11 Preto Azul P - Az
12 Preto Laranja P-L
13 Preto Verde P-V
14 Preto Marrom P-M
15 Preto Cinza P-C
16 Amarelo Azul Am - Az
17 Amarelo Laranja Am - L
18 Amarelo Verde Am - V
19 Amarelo Marrom Am - M
20 Amarelo Cinza Am - C
21 Violeta Azul Vt - Az
22 Violeta Laranja Vt - L
23 Violeta Verde Vt - V
24 Violeta Marrom Vt - M
25 Violeta Cinza Vt - C

4.5.2 Para os cabos de manobra, outros tipos de identificação podem ser usados, desde que acor-
dados entre comprador e fornecedor.

4.6 Formação do núcleo

4.6.1 Os pares devem ser encordoados e reunidos nas capacidades previstas por esta Norma, for-
mando o núcleo do cabo.

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4.6.2 Os cabos de quatro pares devem ser encordoados com passos escolhidos de modo a satisfazer
os requisitos técnicos desta Norma.

4.6.3 O cabo de 25 pares pode ser de formação concêntrica distribuído em coroas sucessivas
(ver Figura 1), ou formado por seis unidades de quatro pares, mais um par inserido entre elas (ver
Figura 2), ou de formação concêntrica com enchimento (ver Figura 3), com o código de cores con-
forme na Tabela 6, de modo a atender aos requisitos desta Norma.

3
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9
13
25 pares

Figura 1 – Núcleo de 25 pares com formação concêntrica

Gr 6

Gr 5 Gr 1
E+P
Gr 4 Gr 2

Gr 3

Legenda

E + P = 25° par inserido no enchimento


E = Enchimento

Figura 2 – Núcleo de 25 pares com seis unidades de quatro pares

15

10
E

25 pares

Legenda

E = Enchimento

Figura 3 – Núcleo de 25 pares de formação concêntrica com enchimento

4.7 Enfaixamento

Por razões de fabricação, podem ser previstos materiais aplicados sobre o núcleo do cabo, para torná-
lo mais cilíndrico e prover proteção térmica, de modo a evitar danos à isolação dos condutores ou para
melhoria do comportamento frente à chama.

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4.8 Revestimento externo

4.8.1 O revestimento externo deve ser constituído por material polimérico, de forma a satisfazer
os requisitos desta Norma.

4.8.2 O revestimento externo deve ser contínuo, homogêneo, de aspecto uniforme e isento de furos
ou outras imperfeições.

4.8.3 Não são permitidos reparos no revestimento externo.

4.9 Identificação
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Sobre o revestimento externo do cabo devem ser gravados no mínimo o nome do fabricante, o número
desta Norma, a designação e capacidade nominal dos pares, mês e ano de fabricação e um sistema
que permita rastreabilidade do produto. Esta gravação deve ser feita em intervalos máximos de 1 m
ao longo do eixo do cabo.

4.10 Marcação sequencial

4.10.1 A marcação métrica sequencial deve ser feita em intervalos de 1 m, ao longo do revestimento
externo do cabo, com algarismos de altura, forma, espaçamento e método de gravação ou impressão
tais que se obtenha legibilidade perfeita e permanente. Uma marcação ilegível ocasional é permitida
se houver uma marcação legível localizada a não mais que 2 m daquela. A marcação sequencial
do comprimento do cabo deve ser visível em ambas as extremidades.

4.10.2 Na medida da marcação do comprimento ao longo do eixo do cabo, é tolerada uma variação
para menos de até 0,5 %, não havendo restrição de tolerância para mais.

4.11 Unidade de compra

A unidade de compra para os cabos de telemática deve ser o metro.

4.12 Acondicionamento e fornecimento

4.12.1 O cabo de telemática deve ser acondicionado em bobina, caixa ou carretel, de forma a garantir
a sua integridade física, durante o transporte, armazenagem e manuseio.

4.12.2 Devem ser marcadas, em cada bobina, caixa ou carretel, com caracteres perfeitamente legí-
veis e indeléveis, no mínimo as seguintes informações:

a) nome do fabricante;

b) número do lote;

c) designação do cabo;

d) comprimento real do cabo, expresso em metros (m);

e) massa bruta e massa líquida, expressas em quilogramas (kg).

5 Métodos de ensaio
As condições específicas dos cabos de telemática devem ser conforme os requisitos desta Norma.

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As verificações de requisitos que envolvem análise de frequência devem considerar investigação em


quantidade de pontos em um mínimo de 100 vezes o número de décadas.

Os ensaios de NEXT, PSNEXT, ANEXT, PSANEXT, RL, LCL e ELTCTL devem ser medidos nos dois
sentidos de transmissão, ou seja, nas duas extremidades do cabo.

5.1 Ensaios elétricos

Todos os ensaios devem ser realizados em uma amostra de 100 m de cabo, fora da caixa, rolo
ou bobina, devendo estar acondicionados em um acumulador em ambiente com temperatura contro-
lada de 20 °C ± 3 °C, com exceção das medidas que solicitam temperaturas superiores.
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Para ensaio de impedância de transferência, o comprimento da amostra deve ser de 1 m.

5.1.1 Resistência elétrica dos condutores

A resistência elétrica máxima em corrente contínua e a 20 °C, medida conforme a ABNT NBR 6814,
deve ser 9,38 Ω/100 m para cabos de distribuição primário ou secundário e de 14,0 Ω/100 m para
cabos de manobra.

5.1.2 Desequilíbrio resistivo

O desequilíbrio resistivo em corrente contínua, entre os dois condutores sólidos ou multifilares de qual-
quer par, medido conforme a ABNT NBR 9130, não pode exceder 5 % para cabos de Categoria 3,
Categoria 5e e Categoria 6. Para cabos Categoria 6 A, o desequilíbrio resistivo não pode exceder 4 %.

5.1.3 Tensão elétrica aplicada

O isolamento entre condutores e entre condutores e blindagem deve suportar, sem ruptura um potencial
à corrente contínua de 2 500 V durante 3 s, conforme ABNT NBR 9146.

5.1.4 Resistência de isolamento

A resistência de isolamento de cada condutor deve ser de no mínimo 5 000 MΩ.km, conforme
ABNT NBR 9145.

5.1.5 Capacitância mútua

A capacitância mútua de qualquer par na frequência de 1 kHz, medida conforme a ABNT NBR 9128,
não pode exceder 6,6 nF/100 m para cabos de categoria 3 ou 5,6 nF/100 m para cabos de categoria 5e,
categoria 6 e 6A

5.1.6 Desequilibrio capacitivo par-terra

O desequilíbrio capacitivo par-terra, de todos os pares medidos, não pode exceder 330 pF por 100 m,
conforme ABNT NBR 9138.

5.1.7 Impedância característica

A impedância característica dos pares, na frequência compreendida entre 1 MHz até a frequência
máxima da banda passante, deve ser 100 Ω ± 15 Ω, quando medida conforme ABNT NBR 9132,
método de varredura em frequencia.

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5.1.8 Perda de retorno estrutural (SRL) para cabos de categoria 3

A perda de retorno estrutural mínima admitida, para o pior par, quando medida conforme
ABNT NBR 16024 ou ASTM D 4566, método 3, para frequências compreendidas entre 1 MHz até
16 MHz, deve estar de acordo com a Tabela 9.

Tabela 9 – Valores mínimos de perda de retorno estrutural do pior par


Frequência Categoria 3
MHz dB
1 ≤ f < 10 12
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10 ≤ f ≤ 16 12 – 10log (f /10)

5.1.9 Perda de retorno

A perda de retorno deve ter no mínimo os valores indicados na Tabela 10, medidos conforme
ABNT NBR 16024 ou ASTM D 4566, para frequências compreendidas entre 1 MHz até a frequência
máxima da banda passante.

A Tabela 11, apresenta os valores mínimos de perda de retorno do pior par para algumas frequências.

Tabela 10 – Valores mínimos de perda de retorno do pior par para frequências


compreendidas entre 1 MHz até a frequência máxima da banda passante

Categoria 5e Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6 Categoria 6A Categoria 6A


Frequência dB dB dB dB dB dB
MHz Condutor Condutor Condutor Condutor Condutor Condutor
sólido mulltifilar sólido mulltifilar sólido Multifilar

1 ≤ f < 10 20 + 5log (f) 20 + 5log (f) 20 + 5log (f) 20 + 5log (f) 20 + 5log (f) 20 + 5log (f)

10 ≤ f < 20 25 25 25 25 25 25

20 ≤ f ≤ 100 25 − 7log (f /20) 25 − 8,6log (f /20) 25 − 7log (f /20) 25 − 8,6log (f /20) 25 − 7log (f /20) 25 − 8,6log (f /20)

100 ≤ f ≤ 250 – – 25 − 7log (f /20) 25 − 8,6log (f /20) 25 − 7log (f /20) 25 − 8,6log (f /20)

250 ≤ f ≤ 500 – – – – 25 − 7log (f /20) 25 − 8,6log (f /20)

NOTA A perda de retorno não é especificada para cabos de categoria 3.

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Tabela 11 – Valores mínimos de perda de retorno do pior par (Outras frequências)


Categoria 5e Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6 Categoria 6A Categoria 6A
Frequência dB dB dB dB dB dB
MHz Condutor Condutor Condutor Condutor Condutor Condutor
sólido mulltifilar sólido mulltifilar sólido mulltifilar
1,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0 20,0
4,0 23,0 23,0 23,0 23,0 23,0 23,0
8,0 24,5 24,5 24,5 24,5 24,5 24,5
10,0 25,0 25,0 25,0 25,0 25,0 25,0
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16,0 25,0 25,0 25,0 25,0 25,0 25,0


20,0 25,0 25,0 25,0 25,0 25,0 25,0
25,0 24,3 24,2 24,3 24,2 24,3 24,2
31,25 23,6 23,3 23,6 23,3 23,6 23,3
62,5 21,5 20,7 21,5 20,7 21,5 20,7
100,0 20,1 19,0 20,1 19,0 20,1 19,0
200,0 – – 18,0 16,4 18,0 16,4
250,0 – – 17,3 15,6 17,3 15,6
300,0 – – – – 16,8 14,9
400,0 – – – – 15,9 13,8
500,0 – – – – 15,2 13,0

5.1.10 Atenuação do sinal de transmissão

A atenuação máxima de transmissão de qualquer par, medida em um comprimento de 100 m conforme


ABNT NBR 9133, para as frequências (f), compreendidas entre 0,772 MHz até 16 MHz para cabos
de categoria 3, e para frequências (f), de 1 MHz até a frequência máxima da banda passante para
categorias 5e, 6 e 6A, a 20 °C, deve ser obtida utilizando-se a equação 1. Para categoria 5e, 6 e 6A,
a atenuação do sinal de transmissão deve também ser verificada em temperaturas de 40 °C ± 3 °C
e 60 °C ± 3 °C, conforme a equação 1, e após o ajuste de temperatura. Os cabos categoria 5e 6 e 6A
devem utilizar um fator de 0,4 % de aumento na atenuação por graus Celsius, na faixa de temperatura
de 20 °C a 40 °C, e 0,6 % de aumento na atenuação por graus Celsius, para temperaturas entre
40 °C e 60 °C.

Os valores máximos de atenuação de transmissão para os cabos de manobra são derivados através
da equação 2, com a multiplicação da atenuação aplicável ao cabo sólido por um fator de correção.
Este fator é uma permissão para o acréscimo de 20 % na atenuação de cabos com condutores flexí-
veis de 24 AWG. A utilização de um fator de correção de 1,5, com os devidos ajustes no comprimento
do cabo, é permitido para cabos de manobra que utilizam condutores de 26 AWG.
k3
Atenuação (f ) ≤ k1 f + k 2 × f + (Equação 1)
f
k3
Atenuação (f ) ≤ X ⎛⎜ k1 f + k 2 × f + ⎞⎟ (Equação 2)
⎝ f⎠

onde
f é a frequência, expressa em megahertz (MHz);

k1, k2, k3 são constantes que dependem da banda passante, conforme Tabela 12;

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X é igual 1,2 para condutores com diâmetro 0,5 mm (24 AWG) e 1,5 para condutores com
diâmetro 0,4 mm (26 AWG).

Tabela 12 – Constantes de correção para as equações 1 e 2


Designação k1 k2 k3
Categoria 3 2,320 0,238 0,000
Categoria 5e 1,967 0,023 0,050
Categoria 6 1,808 0,017 0,200
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Categoria 6A 1,82 0,0091 0,25

A Tabela 13, apresenta os valores máximos de atenuação do sinal de transmissão para algumas
frequências.

Tabela 13 – Valores máximos da atenuação de transmissão


Categoria Categoria Categoria Categoria Categoria Categoria Categoria Categoria
3 3 5e 5e 6 6 6A 6A
Frequência dB/100m dB/100m dB/100m dB/100m dB/100m dB/100m dB/100m dB/100m
MHz
condutor condutor condutor condutor condutor condutor condutor condutor
sólido multifilar sólido multifilar sólido multifilar sólido multifilar

0,772 2,2 2,7 – – – – – –


1,0 2,6 3,1 2,0 2,4 2,0 2,4 2,1 2,5
4,0 5,6 6,7 4,1 4,9 3,8 4,5 3,8 4,6
8,0 8,5 10,2 5,8 6,9 5,3 6,4 5,3 6,4
10,0 9,7 11,7 6,5 7,8 6,0 7,1 5,9 7,1
16,0 13,1 15,7 8,2 9,9 7,6 9,1 7,5 9,0
20,0 – – 9,3 11,1 8,5 10,2 8,4 10,0
25,0 – – 10,4 12,5 9,5 11,4 9,4 11,3
31,25 – – 11,7 14,1 10,7 12,8 10,5 12,6
62,5 – – 17,0 20,4 15,4 18,5 15,0 18,0
100,0 – – 22,0 26,4 19,8 23,8 19,1 22,9
200,0 – – – – 29,0 34,8 27,6 33,1
250,0 – – – – 32,8 39,4 31,1 37,3
300,0 – – – – – – 34,3 41,2
400,0 – – – – – – 40,1 48,1
500,0 – – – – – – 45,3 54,4

5.1.11 Atenuação de paradiafonia (NEXT)

Para qualquer combinação entre pares do cabo com quatro pares, a atenuação de paradiafonia mínima,
medida conforme ABNT NBR 9131, nas frequências compreendidas entre 0,772 MHz até a frequência
máxima da banda passante, deve ser determinada utilizando-se as equações, 3, 4, 5 e 6:

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f
NEXTcategoria 3 ≥ 23, 2 − 15 log ⎛⎜ ⎞⎟ (Equação 3)
⎝ 16⎠

f ⎞
NEXTcategoria 5e ≥ 35, 3 − 15 log ⎛⎜
⎝ 100⎟⎠
(Equação 4)

f ⎞
NEXTcategoria 6 ≥ 44, 3 − 15 log ⎛⎜
⎝ 100⎟⎠
(Equação 5)

f ⎞
NEXTcategoria 6A ≥ 44, 3 − 15 log ⎛⎜ (Equação 6)
⎝ 100⎟⎠
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onde

f é a frequência, expressa em megahertz (MHz).


NOTA 1 Nos cabos de 25 pares conforme Figuras 1 e 3, a atenuação de paradiafonia (NEXT) é ensaiada
em todas as combinações sem repetição.

NOTA 2 Nos cabos de 25 pares conforme Figura 2, a atenuação de paradiafonia (NEXT) é ensaiada
em grupos com unidades de quatro pares adjacentes (grupo 1 = pares 1 a 4, grupo 2 = pares 5 a 8,
grupo 3 = pares 9 a 12, grupo 4 = pares 13 a 16, grupo 5 = pares 17 a 20 e grupo 6 = 21 a 24). Ensaia-se
o par 25 com todos os outros 24 pares

A Tabela 14, apresenta os valores mínimos de atenuação de paradiafonia (NEXT) para algumas
frequências.

Tabela 14 – Valores mínimos de atenuação de paradiafonia

Frequência Categoria 3 Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6A


MHz dB dB dB dB
0,772 42,9 67,0 76,0 76,0
1,0 41,3 65,3 74,3 74,3
4,0 32,2 56,3 65,3 65,3
8,0 27,7 51,8 60,8 60,8
10,0 26,3 50,3 59,3 59,3
16,0 23,2 47,2 56,2 56,2
20,0 – 45,8 54,8 54,8
25,0 – 44,3 53,3 53,3
31,25 – 42,9 51,9 51,9
62,5 – 38,4 47,4 47,4
100,0 – 35,3 44,3 44,3
200,0 – – 39,8 39,8
250,0 – – 38,3 38,3
300,0 – – – 37,1
400,0 – – – 35,3
500,0 – – – 33,8

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5.1.12 Soma de potências de paradiafonia (PSNEXT)

Para todas as frequências compreendidas entre 0,772 até a frequência máxima da banda passante,
a soma de potências de paradiafonia (PSNEXT) para os cabos de telemática deve ser determinada
utilizando-se as equações, 7, 8, 9 e 10.

f ⎞
PSNEXTcategoria 3 ≥ 23, 0 − 15 log ⎛⎜ ⎟ (Equação 7)
⎝ 16⎠

f ⎞
PSNEXTcategoria 5e ≥ 32, 3 − 15 log ⎛⎜
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⎝ 100⎟⎠ (Equação 8)

f ⎞
PSNEXTcategoria 6 ≥ 42, 3 − 15 log ⎛⎜
⎝ 100⎟⎠
(Equação 9)

f ⎞
PSNEXTcategoria 6A ≥ 42, 3 − 15 log ⎛⎜
⎝ 100⎟⎠ (Equação 10)

NOTA A soma de potências de paradiafonia (PSNEXT) dos cabos com quatro pares categoria 3
não é especificada.

A equação 11 demonstra a fórmula de cálculo da soma de potências de paradiafonia (PSNEXT)


para os cabos de quatro pares.

PSNEXT = − 10 log (10 −x1/10 + 10 −x2/10 + 10 −x3/10) (Equação 11)

onde

x1, x2 e x3 são as atenuações de paradiafonia (NEXT) entre o par selecionado e os outros três
pares ensaiados.

A equação 12 demonstra a fórmula de cálculo da soma de potências de paradiafonia (PSNEXT)


para os cabos de 25 pares.

PSNEXT = − 10 log (10 −x1/10 + 10 −x2/10 + 10 −x3/10 + ... + 10 −x24/10) (Equação 12)

onde

x1 a x24 são as atenuações de paradiafonia (NEXT) entre o par selecionado e os outros 24


pares do cabo.

A Tabela 15 apresenta os valores mínimos de soma de potências de paradiafonia (PSNEXT)


para algumas frequências.

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Tabela 15 – Valores mínimos de PSNEXT


Frequência Categoria 3 Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6A
MHz dB dB dB dB
0,772 42,7 64,0 74,0 74,0
1,0 41,1 62,3 72,3 72,3
4,0 32,0 53,3 63,3 63,3
8,0 27,5 48,8 58,8 58,8
10,0 26,1 47,3 57,3 57,3
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16,0 23,0 44,2 54,2 54,2


20,0 – 42,8 52,8 52,8
25,0 – 41,3 51,3 51,3
31,25 – 39,9 49,9 49,9
62,5 – 35,4 45,4 45,4
100,0 – 32,3 42,3 42,3
200,0 – – 37,8 37,8
250,0 – – 36,3 36,3
300,0 – – – 35,1
400,0 – – – 33,3
500,0 – – – 31,8

5.1.13 Resíduo de telediafonia (ACRF)

Para todas as combinações entre pares do cabo com quatro pares (1-2; 2-1; 2-3; 3-2 etc.), o resíduo
de telediafonia mínimo, medido conforme ABNT NBR 9131, para todas as frequências compreendidas
entre 1 MHz até a frequência máxima da banda passante, deve ser determinado utilizando-se as equa-
ções 13, 14 e 15:

f ⎞
ACRFcategoria 5e ≥ 23, 8 − 20 log ⎛⎜
⎝ 100⎟⎠ (Equação 13)

f ⎞
ACRFcategoria 6 ≥ 27, 8 − 20 log ⎛⎜
⎝ 100⎟⎠
(Equação 14)

f ⎞
ACRFcategoria 6A ≥ 27, 8 − 20 log ⎛⎜
⎝ 100⎟⎠
(Equação 15)

onde

f é a frequência, expressa em megahertz (MHz).

NOTA 1 Nos cabos de 25 pares, conforme Figuras 1 e 3, o resíduo de telediafonia (ACRF) é ensaiado
em todas as combinações possíveis entre os pares.

NOTA 2 Nos cabos de 25 pares, conforme Figura 2, o resíduo de telediafonia (ACRF) é ensaiado
em grupos com unidades de quatro pares adjacentes (grupo 1 = pares 1 a 4, grupo 2 = pares 5 a 8,
grupo 3 = pares 9 a 12, grupo 4 = pares 13 a 16, grupo 5 = pares 17 a 20 e grupo 6 = 21 a 24). Ensaia-se
o par 25 com todos os outros 24 pares.

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NOTA 3 O resíduo de telediafonia (ACRF) dos cabos de categoria 3 não é especificado.

A Tabela 16 apresenta os valores mínimos do resíduo de telediafonia (ACRF) para algumas frequências.

Tabela 16 – Valores mínimos de ACRF


Frequência Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6A
MHz dB dB dB
1,0 63,8 67,8 67,8
4,0 51,8 55,8 55,8
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8,0 45,7 49,7 49,7


10,0 43,8 47,8 47,8
16,0 39,7 43,7 43,7
20,0 37,8 41,8 41,8
25,0 35,8 39,8 39,8
31,25 33,9 37,9 37,9
62,5 27,9 31,9 31,9
100,0 23,8 27,8 27,8
200,0 – 21,8 21,8
250,0 – 19,8 19,8
300,0 – – 18,3
400,0 – – 15,8
500,0 – – 13,8

5.1.14 Soma de potências do resíduo de telediafonia (PSACRF)

Para todas as frequências compreendidas entre 1 MHz até a frequência máxima da banda passante,
a soma de potências de telediafonia (PSACRF) para os cabos de telemática deve ser determinada
utilizando-se as equações 16, 17 e 18.

f ⎞
PSACRF categoria 5e ≥ 20, 8 − 20 log ⎛⎜
⎝ 100⎟⎠ (Equação 16)

f ⎞
PSACRFcategoria 6 ≥ 24, 8 − 20 log ⎛⎜
⎝ 100⎟⎠
(Equação 17)

f ⎞
PSACRFcategoria 6A ≥ 24, 8 − 20 log ⎛⎜ (Equação 18)
⎝ 100⎟⎠

NOTA A soma de potências do resíduo de telediafonia (PSACRF) dos cabos de categoria 3


não é especificada.

A equação 19 demonstra a fórmula de cálculo da soma de potências do resíduo de telediafonia


(PSACRF) para os cabos de quatro pares.

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PSACRF = − 10 log (10 −x1/10 + 10 −x2/10 + 10 −x3/10) (Equação 19)

onde

x1, x2 e x3 é o resíduo de telediafonia (ACRF) entre o par selecionado e os outros três pares ensaiados.

A equação 20 demonstra a fórmula de cálculo da soma de potências do resíduo de telediafonia


(PSACRF) para os cabos de 25 pares.

PSACRF = − 10 log (10 −x1/10 + 10 −x2/10 + 10 −x3/10 + ... + 10 − x24/10) (Equação 20)
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onde

x1 a x24 é o resíduo de telediafonia (ACRF) entre o par selecionado e os outros 24 pares do cabo.

A Tabela 17 apresenta os valores mínimos da soma de potências do resíduo de telediafonia (PSACRF)


para algumas frequências.

Tabela 17 – Valores mínimos de PSACRF


Frequência Categoria 5e Categoria 6 Categoria 6A
MHz dB dB dB
1,0 60,8 64,8 64,8
4,0 48,8 52,8 52,8
8,0 42,7 46,7 46,7
10,0 40,8 44,8 44,8
16,0 36,7 40,7 40,7
20,0 34,8 38,8 38,8
25,0 32,8 36,8 36,8
31,25 30,9 34,9 34,9
62,5 24,9 28,9 28,9
100,0 20,8 24,8 24,8
200,0 – 18,8 18,8
250,0 – 16,8 16,8
300,0 – – 15,3
400,0 – – 12,8
500,0 – – 10,8

5.1.15 Atraso de propagação (delay)

O atraso de propagação máximo de cada par, medido em ns/100m, conforme a ASTM D 4566, para
todas as frequências compreendidas entre 1 MHz até a frequência máxima da banda passante, deve
ser determinado utilizando-se a equação 21.

36
Atraso de propagação ≤ 534 + (Equação 21)
f

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5.1.16 Diferença de atraso de propagação (delay skew)

A diferença entre o atraso de propagação dos pares, medida em ns/100 m, conforme a ASTM D 4566,
para todas as frequências compreendidas entre 1 MHz até a frequência máxima da banda passante,
não pode exceder 45 ns/100 m em 20 °C, 40 °C e 60 °C. A diferença entre o atraso de propagação
dos pares não pode variar mais que 10 ns/100 m do valor obtido em 20 °C, quando comparado com
os valores obtidos em 40 °C e 60 °C.

NOTA 1 Nos cabos de 25 pares, a diferença entre o atraso de propagação é ensaiada em grupos com
unidades de quatro pares adjacentes (grupo 1 = pares 1 a 4, grupo 2 = pares 5 a 8, grupo 3 = pares 9 a 12,
grupo 4 = pares 13 a 16, grupo 5 = pares 17 a 20 e grupo 6 = 21 a 24). Ensaia-se o par 25 com todos os outros
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24 pares.

NOTA 2 A diferença entre o atraso de propagação não é especificada para os cabos de 25 pares
de categoria 3.

5.1.17 Velocidade de propagação

A velocidade de propagação mínima de qualquer par, para todas as frequências compreendidas entre
1 MHz até a frequência máxima da banda passante, deve ser determinada utilizando-se a equação 22.

100
Velocidade de propagação ≥ (Equação 22)
Atraso de propagação × c

onde

c é a velocidade de propagação da luz no vácuo.

5.1.18 Perda de conversão longitudinal (TCL)

A medida de perda de conversão longitudinal, para os cabos de categoria 6 e categoria 6A, deve
apresentar no mínimo os valores indicados na Tabela 18, medidos conforme ANSI/TIA 568-C.2.

Tabela 18 – Valores mínimos de TCL


Frequência Categoria 6 Categoria 6A
MHz dB dB
1 ≤ f < 10 40 40
10 ≤ f < 250 30 – 10log (f /100) 30 – 10log (f /100)
10 ≤ f ≤ 500 – 30 – 10log (f /100)

5.1.19 Perda de transferência de conversão transversal (ELTCTL)

A medida da perda de transferência de conversão longitudinal para os cabos categoria 6 e categoria 6A


para frequências compreendidas entre 1 MHz até 30 MHz devem atender no mínimo aos valores indica-
dos na Tabela 19, medidos conforme ANSI/TIA 568-C.2

Tabela 19 – Valores mínimos de ELTCTL


Frequência Categoria 6 Categoria 6A
MHz dB dB
1 ≤ f ≤ 30 35 – 20log (f) 35 – 20log (f)

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5.1.20 Impedância de transferência (cabos blindados)

A impedância de transferência por unidade de comprimento de cabo blindado, quando medida de acordo
com a IEC 62153-4-3 (método de impedância de transferência triaxial), não pode exceder os valores
determinados, quando calculados através da equação 23. Os valores da impedância de transferência cujo
resultado obtido após cálculo sejam inferiores a 50 mΩ/m devem ser revertidos para o valor de 50 mΩ/m.

ZTransferência = 10 f mΩ/m (Equação 23)

onde
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f é a frequência, expressa em megahertz (MHz).

5.1.21 Soma de potência de paradiafonia para cabos agrupados – PSANEXT (alien crosstalk NEXT)

A medida da soma de potência de paradiafonia para cabos agrupados (PSANEXT) para o cabo cate-
goria 6A deve atender no mínimo aos valores determinados na Tabela 20 para todas as frequências
compreendidas entre 1 MHz até 500 MHz. Para valores calculados maiores que 67 dB, estes devem
ser revertidos para o mínimo de 67 dB.

A Tabela 21 apresenta os valores mínimos da soma de potência de paradiafonia para cabos agrupados
(PSANEXT) para algumas frequências.

Tabela 20 – Valores mínimos para PSANEXT


Frequência Categoria 6A
MHz dB
1 ≤ f ≤ 500 62,5 – 15log (f /100)

onde

f é a frequência, expressa em megahertz (MHz).

Tabela 21 – Valores mínimos de PSANEXT


Frequência Categoria 6A
MHz dB
1,0 67,0
4,0 67,0
8,0 67,0
10,0 67,0
16,0 67,0
20,0 67,0
25,0 67,0
31,25 67,0
62,5 65,6
100,0 62,5
200,0 58,0
250,0 56,5
300,0 55,3
400,0 53,5
500,0 52,0

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5.1.22 Soma de potência do resíduo de telediafonia de cabos agrupados – PSAACRF


(alien crosstalk ACRF)

A medida da soma de potência do resíduo de telediafonia de cabos agrupados (PSAACRF) para o cabo
CAT 6A deve atender no mínimo aos valores determinados na Tabela 22 para todas as frequências
compreendidas entre 1 MHz até 500 MHz. Para valores calculados do resíduo de telediafonia de cabos
agrupados (PSAACRF) maiores que 67 dB, estes devem ser revertidos para o mínimo de 67 dB.

A Tabela 23 apresenta os valores mínimos da soma de potência do resíduo de telediafonia de cabos


agrupados (PSAACRF) para algumas frequências.
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Tabela 22 – Valores para PSAACRF


Frequência Categoria 6A
MHz dB
1 ≤ f ≤ 500 38,2 – 20log (f /100)

onde

f é a frequência, expressa em megahertz (MHz)

Tabela 23 – Valores mínimos de PSAACRF


Frequência Categoria 6A
MHz dB
1,0 67,0
4,0 66,2
8,0 60,1
10,0 58,2
16,0 54,1
20,0 52,2
25,0 50,2
31,25 48,3
62,5 42,3
100,0 38,2
200,0 32,2
250,0 30,2
300,0 28,7
400,0 26,2
500,0 24,2

Os ensaios de paradiafonia (ANEXT) e do resíduo de telediafonia (AACRF) e a respectiva soma de potên-


cias de cabos agrupados devem ser realizados conforme Anexo A.

5.2 Ensaios mecânicos

5.2.1 Alongamento dos condutores

O alongamento à ruptura mínimo dos condutores sólidos, medido conforme ABNT NBR 6810, deve ser
de 8 %.

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5.2.2 Alongamento da isolação do condutor

O alongamento à ruptura mínimo da isolação do condutor, medido conforme ABNT NBR 9141, deve
ser de 100 %.

5.2.3 Material do revestimento externo

O material do revestimento externo deve apresentar as características de acordo com o apresentado


na Tabela 24, medido conforme ABNT NBR 9141.
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Tabela 24 – Material do revestimento externo


Propriedades Requisitos
Resistência à tração mínima (MPa) 9
Alongamento à ruptura mínimo (%) 100

5.2.4 Carga de ruptura do cabo

A carga de ruptura mínima do cabo de telemática deve ser de 400 N, quando ensaiado conforme
ABNT NBR 9141.

5.2.5 Dobramento a frio

O cabo não blindado deve suportar um dobramento a frio com raio de curvatura de pelo menos qua-
tro vezes o seu diâmetro externo nominal em uma temperatura de − 20 °C ± 1 °C, sem apresentar
ruptura na capa externa ou isolamento do condutor, medido conforme ASTM D 4565. Para o cabo
blindado, o raio de curvatura deve ser de pelo menos oito vezes o seu diâmetro externo nominal.

5.2.6 Comportamento frente à chama

As características de comportamento frente à chama dos cabos de telemática são definidas de acordo
com a sua aplicação e para receberem a classificação apresentada na Tabela 3, estes devem atender
aos requisitos e métodos de ensaios descritos na ABNT NBR 14705.

5.3 Ensaios dimensionais – Diâmetro externo do cabo

O diâmetro externo máximo do cabo deve ser de 9,0 mm para cabos de quatro pares, e 20 mm para
cabos de 25 pares.

6 Inspeção
6.1 O fornecedor deve demonstrar por meios adequados (ensaios de laboratório, certificação de produ-
tos e outros) a conformidade dos produtos com relação a todos os requisitos estabelecidos nesta Norma.

6.2 Todos os ensaios e verificações desta Norma estão discriminados e classificados na Tabela 25,
de acordo com os respectivos métodos de ensaio e tipos de inspeção, conforme ABNT NBR 9154.

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Tabela 25 – Classificação e discriminação dos métodos de ensaio


Tipos Ensaios Método de ensaio Inspeção
Resistência elétrica dos condutores ABNT NBR 6814 N
Desequilíbrio resistivo ABNT NBR 9130 N
Tensão elétrica aplicada ABNT NBR 9146 N
Resistência de isolamento ABNT NBR 9145 N
Capacitância mútua ABNT NBR 9128 N
Elétricos Desequilíbrio capacitivo par-terra ABNT NBR 9138 P
Impedância característica ABNT NBR 9132 P
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ABNT NBR 16024 ou


Perda de retorno estrutural P
ASTM D 4566
ABNT NBR 16024 ou
Perda de retorno P
ASTM D 4566
Atenuação do sinal de transmissão ABNT NBR 9133 P
Atenuação de paradiafonia ABNT NBR 9131 P
Soma de potências de paradiafonia (PSNEXT) ABNT NBR 9131 P
Resíduo de telediafonia ABNT NBR 9131 P
Soma de potências de resíduo de telediafonia
ABNT NBR 9131 P
(PSACRF)
Atraso de propagação (delay) ASTM D 4566 P
Elétricos Diferença do atraso de propagação (delay skew) ASTM D 4566 P
Velocidade de propagação ANSI/TIA 562 C2 P
Perda de conversão longitudinal (TCL) ANSI/TIA 562 C2 Q
Perda de transferência de conversão
ANSI/TIA 562 C2 Q
longitudinal (ELTCTL)
Impedância de transferência IEC 62153 Q
PSANEXT ABNT NBR 9131 Q
PSAELFEXT ABNT NBR 9131 Q
Alongamento dos condutores ABNT NBR 6810 P
Alongamento da isolação do condutor ABNT NBR 9141 P
Mecânicos
Material do revestimento externo ABNT NBR 9141 P
Carga de ruptura do cabo ABNT NBR 9141 Q
Ambientais Comportamento frente à chama ABNT NBR 14705 Q
Dimensionais Diâmetro externo ABNT NBR NM IEC 60811-1-1 N
Identificação Ver 4.9 N
Visuais Marcação sequencial Ver 4.10 N
Código de cores Ver 4.5 e 4.6 N
Legenda

N inspeção normal;
P inspeção periódica;
Q inspeção de qualificação.

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Anexo A
(normativo)

Ensaio de paradiafonia e resíduo de telediafonia para cabos agrupados


(Alien crosstalk)

A medição de paradiafonia e resíduo de telediafonia para cabos agrupados deve ser realizada conforme
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descrição em A.1 a A.6:

A.1 Tomar sete amostras de cabos categoria 6A com 100 m cada.

A.2 Os sete cabos devem ser reunidos em duas coroas concêntricas, sendo a primeira coroa
composta por um cabo e a externa composta por seis cabos reunidos imediatamente sobre o cabo
central (1+6).

A.3 A fixação dos cabos reunidos deve ser feita por meio de fitas ou fios não metálicos espaçados
longitudinalmente com distância não superior a 200 mm, exceto o último metro de cada extremidade
em que a fixação pode ser dispensada. Esta amarração não pode provocar deformações nos cabos.

A.4 Realizar o ensaio tomando-se como interferentes todos os pares do cabo central, medindo
a diafonia (ANEXT ou AACRF) entre todos os pares dos cabos adjacentes, resultando em uma
quantidade total de 96 medidas para cada ensaio. A Figura A.1 mostra a configuração dos cabos
agrupados e a distribuição das medidas a serem realizadas.

Figura A.1 – Distribuição dos grupos e pares para ensaio de diafonia entre cabos agrupados
A.5 Os pares em cada extremidade dos cabos agrupados devem ser terminados com resistores
cujos valores de resistência elétrica devem estar próximo ao módulo da impedância característica
dos pares na frequência de ensaio, conforme ABNT NBR 9131.

A.6 Calcular a soma de potência de paradiafonia (PSANEXT) e resíduo de telediafonia (PSAACRF)


de cabos agrupados conforme equações A.1 e A.2. Os valores obtidos devem estar de acordo com
5.1.21 e 5.1.22.

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ANEXTk ,i , j
N 4
∑ ∑ 10
10
PSANEXT = − 10 log dB (Equação A.1)
k
j =1 i =1
onde

ANEXT k,I,J é a medida da atenuação de paradiafonia de cabos agrupados no par tomado para
ensaio k, interferido pelos pares i do dispositivo interferente j;

N é o número total de pares interferentes do dispositivo sob ensaio;


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k é o número de pares interferidos no dispositivo sob ensaio;

i é o número de pares interferentes no dispositivo sob ensaio;

j é o número de dispositivos interferentes.

A paradiafonia de pares agrupados (ANEXT) deve ser medida para todas as combinações de pares
do dispositivo sob ensaio e a soma de potências (PSANEXT) deve ser calculada para todos os pares
do dispositivo.

N 4 AACRFk , i , j

PSAACRF
k
= − 10 log ∑ ∑ 10 10
(Equação A.2)
j =1 i =1

onde

AACRF k,I,J é a medida de resíduo de telediafonia de cabos agrupados no par tomado para
ensaio k, interferido pelos pares i do dispositivo interferente j.

N é o número total de pares interferentes do dispositivo sob ensaio;

k é o número de pares interferidos no dispositivo sob ensaio;

i é o número de pares interferentes no dispositivo sob ensaio;

j é o número de dispositivos interferentes.

O resíduo de telediafonia de pares agrupados (AACRF) deve ser medido para todas as combinações
de pares do dispositivo sob ensaio, e a soma de potências (PSAACRF) deve ser calculada para todos
os pares do dispositivo.

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