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14.09.2012
Número de referência
ABNT NBR 14703:2012
24 páginas
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Definições ...........................................................................................................................2
4 Requisitos ...........................................................................................................................3
4.1 Designação ........................................................................................................................3
4.2 Condutor .............................................................................................................................5
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Anexo
Anexo A (normativo) Ensaio de paradiafonia e resíduo de telediafonia para cabos agrupados
(Alien crosstalk) ...............................................................................................................23
Figuras
Figura 1 – Núcleo de 25 pares com formação concêntrica .............................................................7
Figura 2 – Núcleo de 25 pares com seis unidades de quatro pares ...............................................7
Figura 3 – Núcleo de 25 pares de formação concêntrica com enchimento ...................................7
Figura A.1 – Distribuição dos grupos e pares para ensaio de diafonia entre
cabos agrupados........................................................................................................23
Tabelas
Tabela 1 – Tipo de blindagem do cabo ..............................................................................................4
Tabela 2 – Tipo de blindagem do par .................................................................................................4
Tabela 3 – Tipo do condutor ...............................................................................................................4
Tabela 4 – Banda passante .................................................................................................................4
Tabela 5 – Característica de comportamento frente à chama .........................................................4
Tabela 6 – Código de cores para cabos de quatro pares ................................................................5
Tabela 7 – Código de cores para cabos de quatro pares (opcional) ..............................................6
Tabela 8 – Código de cores para cabos de 25 pares .......................................................................6
Tabela 9 – Valores mínimos de perda de retorno estrutural do pior par ......................................10
Tabela 10 – Valores mínimos de perda de retorno do pior par para frequências
compreendidas entre 1 MHz até a frequência máxima da banda passante .............10
Tabela 11 – Valores mínimos de perda de retorno do pior par (Outras frequências) .................11
Tabela 12 – Constantes de correção para as equações 1 e 2 .......................................................12
Tabela 13 – Valores máximos da atenuação de transmissão ........................................................12
Tabela 14 – Valores mínimos de atenuação de paradiafonia .........................................................13
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 14703 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comissão
de Estudo de Fios e Cabos Telefônicos (CE-03:046.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional
conforme Edital nº 04, de 10.04.2012 a 08.06.2012, com o número de Projeto ABNT NBR 14703.
Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 14703:2005), a qual foi
tecnicamente revisada.
Scope
This Standard specifies the minimum requirements to construct the balanced twisted pair cables with
100 Ω of characteristic impedance.
These cables are suitable for internal structured cabling system in commercial, industrial and residential
buildings.
NOTE In the case of industrial plants subject to aggressive chemicals, it is recommended that also other
specifications are consulted.
1 Escopo
1.1 Esta Norma especifica os requisitos mínimos exigíveis para a fabricação de cabos de telemática
com impedância característica de 100 Ω.
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1.2 Estes cabos são indicados para aplicação em redes internas estruturadas de prédios comer-
ciais, industriais, residenciais e outros.
NOTA Em caso de instalações industriais, sujeitas a agentes químicos agressivos, recomenda-se que
outras especificações também sejam consultadas.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5111, Fios de cobre nus, de seção circular, para fins elétricos
ABNT NBR 6810, Fios e cabos elétricos – Tração à ruptura em componentes metálicos
ABNT NBR 9131, Cabos para telecomunicações – Ensaio de diafonia – Método de ensaio
ABNT NBR 9133, Cabos para telecomunicações – Atenuação do sinal de transmissão – Método
de ensaio
ABNT NBR 9138, Cabos telefônicos – Ensaio de desequilíbrio capacitivo – Método de ensaio
ABNT NBR 9141, Cabos ópticos e fios e cabos telefônicos – Ensaio de tração e alongamento à ruptura
– Método de ensaio
ABNT NBR 9146, Fios e cabos para telecomunicações – Tensão elétrica aplicada – Método de ensaio
ABNT NBR 9154, Amostragem e inspeção em fábricas de fios e cabos telefônicos – Procedimento
ABNT NBR 14565, Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers
ABNT NBR 14705, Cabos internos para telecomunicações – Classificação quanto ao comportamento
frente à chama
ABNT NBR 16024, Cabos para telecomunicações – Perda de retorno – Método de ensaio
ABNT NBR NM IEC 60811-1-1, Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura
de cabos elétricos – Parte 1: Métodos para aplicação geral – Capítulo 1: Medição de espessuras
e dimensões externas – Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas
IEC 62153-4-3, Metallic communication cables test methods – Part 4-3: Electromagnetic compatibility
(EMC) – Surface transfer impedance – Triaxial method
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ASTM D 4565, Standard test methods for physical and environmental performance properties of
insulations and jackets for telecommunications wire and cable
ASTM D 4566, Standard test methods for electrical performance properties of insulations and jackets
for telecommunications wire and cable
3 Definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 5456
e ABNT NBR 14565, e os seguintes.
3.1
telemática
convergência entre as telecomunicações e o processamento de informações
3.2
cabos de telemática
conjunto constituído por condutores de cobre eletrolítico, com isolação em termoplástico, reunidos
em 4 ou 25 pares e núcleo protegido por uma capa termoplástica, aplicados em telemática
3.3
rede primária
rede que interliga o distribuidor geral de telecomunicações da sala de equipamentos aos armários
de telecomunicações
3.4
rede secundária
rede que interliga os armários de telecomunicações às áreas de trabalho
3.5
cabo de distribuição primário
cabo de telemática de 25 pares, formado por condutores sólidos, utilizado para a instalação em
rede primária
3.6
cabo de distribuição secundário
cabo de telemática de 4 ou 25 pares, formado por condutores sólidos, utilizado para a instalação em
rede secundária
3.7
cabo de manobra
cabo de telemática de quatro pares, formado por condutores preferencialmente multifilares, utilizado
para a interligação e manobra entre componentes do sistema, como, por exemplo, painéis ou blocos
de distribuição, tomadas e equipamentos
3.8
banda passante
faixa de frequência de trabalho
3.9
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categoria 3
banda passante de até 16 MHz
3.10
categoria 5e
banda passante de até 100 MHz
3.11
categoria 6
banda passante de até 250 MHz
3.12
categoria 6A
banda passante de até 500 MHz
3.13
UTP
cabo de pares trançados sem blindagem (unshielded twisted-pair)
3.14
STP
cabo de pares trançados com blindagem (shielded twisted-pair)
4 Requisitos
Na fabricação dos cabos de telemática devem ser observados processos de modo que os cabos
prontos satisfaçam os requisitos técnicos especificados nesta Norma.
4.1 Designação
Os cabos de telemática especificados por esta Norma são designados pelo seguinte código:
X/YTP - Z - B - D - N - W
onde
X/YTP tipo de blindagem utilizada sendo que X corresponde à blindagem global do cabo
(conforme Tabela 1) e Y se refere à blindagem do par (conforme Tabela 2);
4.2 Condutor
4.2.1 Para cabo de distribuição, o condutor deve ser constituído por um fio sólido de cobre eletrolítico,
com diâmetro nominal entre 0,51 mm (24 AWG) e 0,65 mm (22 AWG). O diâmetro mínimo do condutor
não pode ser inferior a 5 % do diâmetro nominal.
4.2.2 Para os condutores sólidos, todos os parâmetros não especificados nesta Norma devem estar
conforme a ABNT NBR 5111.
4.2.3 Para cabos de manobra, o condutor de cobre, preferencialmente multifilar, deve ser composto
por sete fios, com diâmetro nominal de 0,16 mm para condutor 26 AWG ou sete fios de diâmetro nomi-
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4.2.4 A superfície do condutor sólido ou flexível não pode apresentar fissuras, escamas, rebarbas,
asperezas, estrias ou inclusões.
4.3 Isolação
4.3.1 A isolação de cada condutor deve ser constituída de material termoplástico, aplicada de forma
a satisfazer os requisitos desta Norma.
4.3.2 A camada de material isolante aplicada sobre cada condutor deve ser contínua, uniforme, isenta
de imperfeições e homogênea ao longo de todo o comprimento do condutor.
4.3.3 A isolação deve estar justaposta sobre o condutor, porém removível e não aderente a ele.
4.3.4 Todos os condutores de um mesmo comprimento de cabo devem ser isolados com o mesmo
tipo de material, sendo sua escolha de inteira responsabilidade do fabricante.
4.5.2 Para os cabos de manobra, outros tipos de identificação podem ser usados, desde que acor-
dados entre comprador e fornecedor.
4.6.1 Os pares devem ser encordoados e reunidos nas capacidades previstas por esta Norma, for-
mando o núcleo do cabo.
4.6.2 Os cabos de quatro pares devem ser encordoados com passos escolhidos de modo a satisfazer
os requisitos técnicos desta Norma.
4.6.3 O cabo de 25 pares pode ser de formação concêntrica distribuído em coroas sucessivas
(ver Figura 1), ou formado por seis unidades de quatro pares, mais um par inserido entre elas (ver
Figura 2), ou de formação concêntrica com enchimento (ver Figura 3), com o código de cores con-
forme na Tabela 6, de modo a atender aos requisitos desta Norma.
3
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9
13
25 pares
Gr 6
Gr 5 Gr 1
E+P
Gr 4 Gr 2
Gr 3
Legenda
15
10
E
25 pares
Legenda
E = Enchimento
4.7 Enfaixamento
Por razões de fabricação, podem ser previstos materiais aplicados sobre o núcleo do cabo, para torná-
lo mais cilíndrico e prover proteção térmica, de modo a evitar danos à isolação dos condutores ou para
melhoria do comportamento frente à chama.
4.8.1 O revestimento externo deve ser constituído por material polimérico, de forma a satisfazer
os requisitos desta Norma.
4.8.2 O revestimento externo deve ser contínuo, homogêneo, de aspecto uniforme e isento de furos
ou outras imperfeições.
4.9 Identificação
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Sobre o revestimento externo do cabo devem ser gravados no mínimo o nome do fabricante, o número
desta Norma, a designação e capacidade nominal dos pares, mês e ano de fabricação e um sistema
que permita rastreabilidade do produto. Esta gravação deve ser feita em intervalos máximos de 1 m
ao longo do eixo do cabo.
4.10.1 A marcação métrica sequencial deve ser feita em intervalos de 1 m, ao longo do revestimento
externo do cabo, com algarismos de altura, forma, espaçamento e método de gravação ou impressão
tais que se obtenha legibilidade perfeita e permanente. Uma marcação ilegível ocasional é permitida
se houver uma marcação legível localizada a não mais que 2 m daquela. A marcação sequencial
do comprimento do cabo deve ser visível em ambas as extremidades.
4.10.2 Na medida da marcação do comprimento ao longo do eixo do cabo, é tolerada uma variação
para menos de até 0,5 %, não havendo restrição de tolerância para mais.
4.12.1 O cabo de telemática deve ser acondicionado em bobina, caixa ou carretel, de forma a garantir
a sua integridade física, durante o transporte, armazenagem e manuseio.
4.12.2 Devem ser marcadas, em cada bobina, caixa ou carretel, com caracteres perfeitamente legí-
veis e indeléveis, no mínimo as seguintes informações:
a) nome do fabricante;
b) número do lote;
c) designação do cabo;
5 Métodos de ensaio
As condições específicas dos cabos de telemática devem ser conforme os requisitos desta Norma.
Os ensaios de NEXT, PSNEXT, ANEXT, PSANEXT, RL, LCL e ELTCTL devem ser medidos nos dois
sentidos de transmissão, ou seja, nas duas extremidades do cabo.
Todos os ensaios devem ser realizados em uma amostra de 100 m de cabo, fora da caixa, rolo
ou bobina, devendo estar acondicionados em um acumulador em ambiente com temperatura contro-
lada de 20 °C ± 3 °C, com exceção das medidas que solicitam temperaturas superiores.
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A resistência elétrica máxima em corrente contínua e a 20 °C, medida conforme a ABNT NBR 6814,
deve ser 9,38 Ω/100 m para cabos de distribuição primário ou secundário e de 14,0 Ω/100 m para
cabos de manobra.
O desequilíbrio resistivo em corrente contínua, entre os dois condutores sólidos ou multifilares de qual-
quer par, medido conforme a ABNT NBR 9130, não pode exceder 5 % para cabos de Categoria 3,
Categoria 5e e Categoria 6. Para cabos Categoria 6 A, o desequilíbrio resistivo não pode exceder 4 %.
O isolamento entre condutores e entre condutores e blindagem deve suportar, sem ruptura um potencial
à corrente contínua de 2 500 V durante 3 s, conforme ABNT NBR 9146.
A resistência de isolamento de cada condutor deve ser de no mínimo 5 000 MΩ.km, conforme
ABNT NBR 9145.
A capacitância mútua de qualquer par na frequência de 1 kHz, medida conforme a ABNT NBR 9128,
não pode exceder 6,6 nF/100 m para cabos de categoria 3 ou 5,6 nF/100 m para cabos de categoria 5e,
categoria 6 e 6A
O desequilíbrio capacitivo par-terra, de todos os pares medidos, não pode exceder 330 pF por 100 m,
conforme ABNT NBR 9138.
A impedância característica dos pares, na frequência compreendida entre 1 MHz até a frequência
máxima da banda passante, deve ser 100 Ω ± 15 Ω, quando medida conforme ABNT NBR 9132,
método de varredura em frequencia.
A perda de retorno estrutural mínima admitida, para o pior par, quando medida conforme
ABNT NBR 16024 ou ASTM D 4566, método 3, para frequências compreendidas entre 1 MHz até
16 MHz, deve estar de acordo com a Tabela 9.
10 ≤ f ≤ 16 12 – 10log (f /10)
A perda de retorno deve ter no mínimo os valores indicados na Tabela 10, medidos conforme
ABNT NBR 16024 ou ASTM D 4566, para frequências compreendidas entre 1 MHz até a frequência
máxima da banda passante.
A Tabela 11, apresenta os valores mínimos de perda de retorno do pior par para algumas frequências.
1 ≤ f < 10 20 + 5log (f) 20 + 5log (f) 20 + 5log (f) 20 + 5log (f) 20 + 5log (f) 20 + 5log (f)
10 ≤ f < 20 25 25 25 25 25 25
20 ≤ f ≤ 100 25 − 7log (f /20) 25 − 8,6log (f /20) 25 − 7log (f /20) 25 − 8,6log (f /20) 25 − 7log (f /20) 25 − 8,6log (f /20)
100 ≤ f ≤ 250 – – 25 − 7log (f /20) 25 − 8,6log (f /20) 25 − 7log (f /20) 25 − 8,6log (f /20)
Os valores máximos de atenuação de transmissão para os cabos de manobra são derivados através
da equação 2, com a multiplicação da atenuação aplicável ao cabo sólido por um fator de correção.
Este fator é uma permissão para o acréscimo de 20 % na atenuação de cabos com condutores flexí-
veis de 24 AWG. A utilização de um fator de correção de 1,5, com os devidos ajustes no comprimento
do cabo, é permitido para cabos de manobra que utilizam condutores de 26 AWG.
k3
Atenuação (f ) ≤ k1 f + k 2 × f + (Equação 1)
f
k3
Atenuação (f ) ≤ X ⎛⎜ k1 f + k 2 × f + ⎞⎟ (Equação 2)
⎝ f⎠
onde
f é a frequência, expressa em megahertz (MHz);
k1, k2, k3 são constantes que dependem da banda passante, conforme Tabela 12;
X é igual 1,2 para condutores com diâmetro 0,5 mm (24 AWG) e 1,5 para condutores com
diâmetro 0,4 mm (26 AWG).
A Tabela 13, apresenta os valores máximos de atenuação do sinal de transmissão para algumas
frequências.
Para qualquer combinação entre pares do cabo com quatro pares, a atenuação de paradiafonia mínima,
medida conforme ABNT NBR 9131, nas frequências compreendidas entre 0,772 MHz até a frequência
máxima da banda passante, deve ser determinada utilizando-se as equações, 3, 4, 5 e 6:
f
NEXTcategoria 3 ≥ 23, 2 − 15 log ⎛⎜ ⎞⎟ (Equação 3)
⎝ 16⎠
f ⎞
NEXTcategoria 5e ≥ 35, 3 − 15 log ⎛⎜
⎝ 100⎟⎠
(Equação 4)
f ⎞
NEXTcategoria 6 ≥ 44, 3 − 15 log ⎛⎜
⎝ 100⎟⎠
(Equação 5)
f ⎞
NEXTcategoria 6A ≥ 44, 3 − 15 log ⎛⎜ (Equação 6)
⎝ 100⎟⎠
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onde
NOTA 2 Nos cabos de 25 pares conforme Figura 2, a atenuação de paradiafonia (NEXT) é ensaiada
em grupos com unidades de quatro pares adjacentes (grupo 1 = pares 1 a 4, grupo 2 = pares 5 a 8,
grupo 3 = pares 9 a 12, grupo 4 = pares 13 a 16, grupo 5 = pares 17 a 20 e grupo 6 = 21 a 24). Ensaia-se
o par 25 com todos os outros 24 pares
A Tabela 14, apresenta os valores mínimos de atenuação de paradiafonia (NEXT) para algumas
frequências.
Para todas as frequências compreendidas entre 0,772 até a frequência máxima da banda passante,
a soma de potências de paradiafonia (PSNEXT) para os cabos de telemática deve ser determinada
utilizando-se as equações, 7, 8, 9 e 10.
f ⎞
PSNEXTcategoria 3 ≥ 23, 0 − 15 log ⎛⎜ ⎟ (Equação 7)
⎝ 16⎠
f ⎞
PSNEXTcategoria 5e ≥ 32, 3 − 15 log ⎛⎜
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⎝ 100⎟⎠ (Equação 8)
f ⎞
PSNEXTcategoria 6 ≥ 42, 3 − 15 log ⎛⎜
⎝ 100⎟⎠
(Equação 9)
f ⎞
PSNEXTcategoria 6A ≥ 42, 3 − 15 log ⎛⎜
⎝ 100⎟⎠ (Equação 10)
NOTA A soma de potências de paradiafonia (PSNEXT) dos cabos com quatro pares categoria 3
não é especificada.
onde
x1, x2 e x3 são as atenuações de paradiafonia (NEXT) entre o par selecionado e os outros três
pares ensaiados.
PSNEXT = − 10 log (10 −x1/10 + 10 −x2/10 + 10 −x3/10 + ... + 10 −x24/10) (Equação 12)
onde
Para todas as combinações entre pares do cabo com quatro pares (1-2; 2-1; 2-3; 3-2 etc.), o resíduo
de telediafonia mínimo, medido conforme ABNT NBR 9131, para todas as frequências compreendidas
entre 1 MHz até a frequência máxima da banda passante, deve ser determinado utilizando-se as equa-
ções 13, 14 e 15:
f ⎞
ACRFcategoria 5e ≥ 23, 8 − 20 log ⎛⎜
⎝ 100⎟⎠ (Equação 13)
f ⎞
ACRFcategoria 6 ≥ 27, 8 − 20 log ⎛⎜
⎝ 100⎟⎠
(Equação 14)
f ⎞
ACRFcategoria 6A ≥ 27, 8 − 20 log ⎛⎜
⎝ 100⎟⎠
(Equação 15)
onde
NOTA 1 Nos cabos de 25 pares, conforme Figuras 1 e 3, o resíduo de telediafonia (ACRF) é ensaiado
em todas as combinações possíveis entre os pares.
NOTA 2 Nos cabos de 25 pares, conforme Figura 2, o resíduo de telediafonia (ACRF) é ensaiado
em grupos com unidades de quatro pares adjacentes (grupo 1 = pares 1 a 4, grupo 2 = pares 5 a 8,
grupo 3 = pares 9 a 12, grupo 4 = pares 13 a 16, grupo 5 = pares 17 a 20 e grupo 6 = 21 a 24). Ensaia-se
o par 25 com todos os outros 24 pares.
A Tabela 16 apresenta os valores mínimos do resíduo de telediafonia (ACRF) para algumas frequências.
Para todas as frequências compreendidas entre 1 MHz até a frequência máxima da banda passante,
a soma de potências de telediafonia (PSACRF) para os cabos de telemática deve ser determinada
utilizando-se as equações 16, 17 e 18.
f ⎞
PSACRF categoria 5e ≥ 20, 8 − 20 log ⎛⎜
⎝ 100⎟⎠ (Equação 16)
f ⎞
PSACRFcategoria 6 ≥ 24, 8 − 20 log ⎛⎜
⎝ 100⎟⎠
(Equação 17)
f ⎞
PSACRFcategoria 6A ≥ 24, 8 − 20 log ⎛⎜ (Equação 18)
⎝ 100⎟⎠
onde
x1, x2 e x3 é o resíduo de telediafonia (ACRF) entre o par selecionado e os outros três pares ensaiados.
PSACRF = − 10 log (10 −x1/10 + 10 −x2/10 + 10 −x3/10 + ... + 10 − x24/10) (Equação 20)
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onde
x1 a x24 é o resíduo de telediafonia (ACRF) entre o par selecionado e os outros 24 pares do cabo.
O atraso de propagação máximo de cada par, medido em ns/100m, conforme a ASTM D 4566, para
todas as frequências compreendidas entre 1 MHz até a frequência máxima da banda passante, deve
ser determinado utilizando-se a equação 21.
36
Atraso de propagação ≤ 534 + (Equação 21)
f
A diferença entre o atraso de propagação dos pares, medida em ns/100 m, conforme a ASTM D 4566,
para todas as frequências compreendidas entre 1 MHz até a frequência máxima da banda passante,
não pode exceder 45 ns/100 m em 20 °C, 40 °C e 60 °C. A diferença entre o atraso de propagação
dos pares não pode variar mais que 10 ns/100 m do valor obtido em 20 °C, quando comparado com
os valores obtidos em 40 °C e 60 °C.
NOTA 1 Nos cabos de 25 pares, a diferença entre o atraso de propagação é ensaiada em grupos com
unidades de quatro pares adjacentes (grupo 1 = pares 1 a 4, grupo 2 = pares 5 a 8, grupo 3 = pares 9 a 12,
grupo 4 = pares 13 a 16, grupo 5 = pares 17 a 20 e grupo 6 = 21 a 24). Ensaia-se o par 25 com todos os outros
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24 pares.
NOTA 2 A diferença entre o atraso de propagação não é especificada para os cabos de 25 pares
de categoria 3.
A velocidade de propagação mínima de qualquer par, para todas as frequências compreendidas entre
1 MHz até a frequência máxima da banda passante, deve ser determinada utilizando-se a equação 22.
100
Velocidade de propagação ≥ (Equação 22)
Atraso de propagação × c
onde
A medida de perda de conversão longitudinal, para os cabos de categoria 6 e categoria 6A, deve
apresentar no mínimo os valores indicados na Tabela 18, medidos conforme ANSI/TIA 568-C.2.
A impedância de transferência por unidade de comprimento de cabo blindado, quando medida de acordo
com a IEC 62153-4-3 (método de impedância de transferência triaxial), não pode exceder os valores
determinados, quando calculados através da equação 23. Os valores da impedância de transferência cujo
resultado obtido após cálculo sejam inferiores a 50 mΩ/m devem ser revertidos para o valor de 50 mΩ/m.
onde
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5.1.21 Soma de potência de paradiafonia para cabos agrupados – PSANEXT (alien crosstalk NEXT)
A medida da soma de potência de paradiafonia para cabos agrupados (PSANEXT) para o cabo cate-
goria 6A deve atender no mínimo aos valores determinados na Tabela 20 para todas as frequências
compreendidas entre 1 MHz até 500 MHz. Para valores calculados maiores que 67 dB, estes devem
ser revertidos para o mínimo de 67 dB.
A Tabela 21 apresenta os valores mínimos da soma de potência de paradiafonia para cabos agrupados
(PSANEXT) para algumas frequências.
onde
A medida da soma de potência do resíduo de telediafonia de cabos agrupados (PSAACRF) para o cabo
CAT 6A deve atender no mínimo aos valores determinados na Tabela 22 para todas as frequências
compreendidas entre 1 MHz até 500 MHz. Para valores calculados do resíduo de telediafonia de cabos
agrupados (PSAACRF) maiores que 67 dB, estes devem ser revertidos para o mínimo de 67 dB.
onde
O alongamento à ruptura mínimo dos condutores sólidos, medido conforme ABNT NBR 6810, deve ser
de 8 %.
O alongamento à ruptura mínimo da isolação do condutor, medido conforme ABNT NBR 9141, deve
ser de 100 %.
A carga de ruptura mínima do cabo de telemática deve ser de 400 N, quando ensaiado conforme
ABNT NBR 9141.
O cabo não blindado deve suportar um dobramento a frio com raio de curvatura de pelo menos qua-
tro vezes o seu diâmetro externo nominal em uma temperatura de − 20 °C ± 1 °C, sem apresentar
ruptura na capa externa ou isolamento do condutor, medido conforme ASTM D 4565. Para o cabo
blindado, o raio de curvatura deve ser de pelo menos oito vezes o seu diâmetro externo nominal.
As características de comportamento frente à chama dos cabos de telemática são definidas de acordo
com a sua aplicação e para receberem a classificação apresentada na Tabela 3, estes devem atender
aos requisitos e métodos de ensaios descritos na ABNT NBR 14705.
O diâmetro externo máximo do cabo deve ser de 9,0 mm para cabos de quatro pares, e 20 mm para
cabos de 25 pares.
6 Inspeção
6.1 O fornecedor deve demonstrar por meios adequados (ensaios de laboratório, certificação de produ-
tos e outros) a conformidade dos produtos com relação a todos os requisitos estabelecidos nesta Norma.
6.2 Todos os ensaios e verificações desta Norma estão discriminados e classificados na Tabela 25,
de acordo com os respectivos métodos de ensaio e tipos de inspeção, conforme ABNT NBR 9154.
N inspeção normal;
P inspeção periódica;
Q inspeção de qualificação.
Anexo A
(normativo)
A medição de paradiafonia e resíduo de telediafonia para cabos agrupados deve ser realizada conforme
Documento impresso em 21/05/2021 19:14:12, de uso exclusivo de UNIVERSIDADE DE SAO PAULO - SEF
A.2 Os sete cabos devem ser reunidos em duas coroas concêntricas, sendo a primeira coroa
composta por um cabo e a externa composta por seis cabos reunidos imediatamente sobre o cabo
central (1+6).
A.3 A fixação dos cabos reunidos deve ser feita por meio de fitas ou fios não metálicos espaçados
longitudinalmente com distância não superior a 200 mm, exceto o último metro de cada extremidade
em que a fixação pode ser dispensada. Esta amarração não pode provocar deformações nos cabos.
A.4 Realizar o ensaio tomando-se como interferentes todos os pares do cabo central, medindo
a diafonia (ANEXT ou AACRF) entre todos os pares dos cabos adjacentes, resultando em uma
quantidade total de 96 medidas para cada ensaio. A Figura A.1 mostra a configuração dos cabos
agrupados e a distribuição das medidas a serem realizadas.
Figura A.1 – Distribuição dos grupos e pares para ensaio de diafonia entre cabos agrupados
A.5 Os pares em cada extremidade dos cabos agrupados devem ser terminados com resistores
cujos valores de resistência elétrica devem estar próximo ao módulo da impedância característica
dos pares na frequência de ensaio, conforme ABNT NBR 9131.
ANEXTk ,i , j
N 4
∑ ∑ 10
10
PSANEXT = − 10 log dB (Equação A.1)
k
j =1 i =1
onde
ANEXT k,I,J é a medida da atenuação de paradiafonia de cabos agrupados no par tomado para
ensaio k, interferido pelos pares i do dispositivo interferente j;
A paradiafonia de pares agrupados (ANEXT) deve ser medida para todas as combinações de pares
do dispositivo sob ensaio e a soma de potências (PSANEXT) deve ser calculada para todos os pares
do dispositivo.
N 4 AACRFk , i , j
PSAACRF
k
= − 10 log ∑ ∑ 10 10
(Equação A.2)
j =1 i =1
onde
AACRF k,I,J é a medida de resíduo de telediafonia de cabos agrupados no par tomado para
ensaio k, interferido pelos pares i do dispositivo interferente j.
O resíduo de telediafonia de pares agrupados (AACRF) deve ser medido para todas as combinações
de pares do dispositivo sob ensaio, e a soma de potências (PSAACRF) deve ser calculada para todos
os pares do dispositivo.