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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16246-4
Primeira edição
17.11.2020

Florestas urbanas — Manejo de árvores,


arbustos e outras plantas lenhosas
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Parte 4: Manejando árvores em obras


Urban forests — Tree, shrub and other woody plant management
Part 4: Managing trees in construction

ICS 13.020.10 ISBN 978-65-5659-630-3

Número de referência
ABNT NBR 16246-4:2020
9 páginas

© ABNT 2020
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
Introdução.............................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Manejo das árvores durante o planejamento e a execução de obras de parcelamento
de terrenos e construção no local.....................................................................................3
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4.1 Geral.....................................................................................................................................3
4.2 Disposições gerais para condução do plano de manejo das árvores...........................3
4.3 Fase de planejamento.........................................................................................................3
4.3.1 Levantamento das árvores.................................................................................................3
4.3.2 Avaliação dos recursos arbóreos......................................................................................3
4.4 Fase de projeto....................................................................................................................4
4.4.1 Relatório de manejo das árvores.......................................................................................4
4.4.2 Plano de manejo das árvores.............................................................................................4
4.5 Fase de pré-construção......................................................................................................5
4.6 Fase de construção.............................................................................................................5
4.7 Fase de pós-construção.....................................................................................................5
Anexo A (informativo) Fluxograma de planejamento do manejo......................................................6
Anexo B (informativo) Adequação para conservação das árvores...................................................7
B.1 Fatores a serem considerados ao avaliar a adequação para conservação..................7
B.1.1 Saúde das árvores..............................................................................................................7
B.1.2 Integridade estrutural.........................................................................................................7
B.1.3 Resposta de espécies.........................................................................................................7
B.1.4 Idade e longevidade das árvores.......................................................................................7
B.1.5 Análise de custo-benefício.................................................................................................7
B.2 Classificações de adequação para conservação.............................................................7
B.2.1 Boa........................................................................................................................................7
B.2.2 Moderada.............................................................................................................................7
B.2.3 Ruim.....................................................................................................................................8
Bibliografia............................................................................................................................................9

Figura
Figura A.1 – Fluxograma......................................................................................................................6

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.


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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 16246-4 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Manejo Florestal
(ABNT/CEE-103). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 09, de 15.09.2020
a 14.10.2020.

A ABNT NBR 16246 é baseada na ANSI A300-5:2005.

A ABNT NBR 16246, sob o título geral “Florestas urbanas – Manejo de árvores, arbustos e outras
plantas lenhosas”, tem previsão de conter as seguintes partes:

— Parte 1: Poda;

— Parte 2: Segurança na arboricultura;

— Parte 3: Avaliação de risco de árvores;

— Parte 4: Manejando árvores em obras.

Neste Documento, as seguintes formas verbais são empregadas:

— “deve” indica um requisito que precisa ser atendido;

— “convém que” indica uma recomendação;

— “pode” indica permissão/possibilidade ou capacidade.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 16246-4 é o seguinte:

Scope
This Document establishes requirements for the management of trees during planning, development
and construction in a location, as well as their conservation after construction.

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Introdução

As árvores são conservadas durante o planejamento, desenvolvimento e construção em um local por


várias razões, incluindo fatores econômicos, sociais, ambientais e culturais. Por exemplo, as árvores
podem ser conservadas para que indivíduos ou comunidades façam melhor uso de seus recursos.

A importância deste Documento está no estabelecimento dos requisitos e recomendações para


a elaboração de um relatório de manejo das árvores, que pode ser utilizado por qualquer profissional
ou organização envolvidos com as atividades de cuidado, manutenção ou conservação de árvores.
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Florestas urbanas — Manejo de árvores, arbustos e outras plantas


lenhosas
Parte 4: Manejando árvores em obras

1 Escopo
Este Documento estabelece os requisitos para o manejo de árvores durante o planejamento,
parcelamento de terrenos e construção em um local, bem como para a sua conservação após a obra.
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NOTA 1 Este Documento pode ser utilizado como referência por profissionais da administração pública
municipal, estadual e federal, assim como por prestadores de serviço particulares, proprietários de imóveis,
concessionárias de serviços públicos e outros, na elaboração de suas especificações de conservação.

NOTA 2 Neste Documento o termo “árvore” também inclui arbustos e outras plantas lenhosas e o termo
“parcelamento de terrenos” inclui a implantação de loteamentos.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 16246-1, Florestas urbanas – Manejo de árvores, arbustos e outras plantas lenhosas –
Parte 1: Poda

ABNT NBR 16246-3, Florestas urbanas – Manejo de árvores, arbustos e outras plantas lenhosas –
Parte 3: Avaliação de risco de árvores

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
adequação para conservação
sistema que avalia e classifica as árvores quanto à saúde, estrutura e tolerância das espécies aos
impactos das obras

3.2
arborista
indivíduo que exerce a atividade da arboricultura e que, pela experiência, educação e treinamento
complementar, possui competência e atribuição profissional para prestar ou supervisionar o manejo
de árvores e outras plantas lenhosas

3.3
arborista em treinamento
indivíduo em fase de treinamento, com o objetivo de ganhar experiência e competência profissional
necessária para prestar ou supervisionar o manejo de árvores e outras plantas lenhosas

[ABNT NBR 16246-1:2013, 2.3]

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3.4
avaliação dos recursos arbóreos
documento que descreve os recursos arbóreos existentes no local, com informações fornecidas de um
inventário ou levantamento das árvores, como espécies, tamanho, localização, condição, comunidade
vegetal, estrutura, saúde e estimativa populacional

3.5
barreiras da zona de proteção das árvores
dispositivos, como cercas, bermas ou sinalização, instalados para limitar o acesso às zonas de proteção
das árvores
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3.6
conservação
retenção e proteção das árvores existentes durante o processo de realização de quaisquer tipos
de obras

3.7
especificação
documento contendo os detalhes que estabelecem as expectativas em relação aos resultados para
a fabricação de um produto ou a prestação de um serviço específico, em conformidade com as normas
do setor
NOTA As especificações fazem parte do plano de manejo das árvores.

3.8
impactos das obras
consequência das atividades relacionadas às obras, como parcelamento de terrenos e construção,
que causem danos as árvores diretamente, como cortes de raízes e galhos, ou indiretamente, como
a compactação do solo

3.9
inventário das árvores
lista de todas as árvores existentes no terreno, que fornece informações descritivas sobre toda a área
do projeto

3.10
levantamento das árvores
relação e descrição das árvores em toda ou parte da área do projeto, com base em critérios estabelecidos

3.11
normas
documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece, para uso
comum e repetitivo, regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando
à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto

[ABNT ISO/IEC Guia 2:2006, 3.2]

3.12
plano de manejo das árvores
documento técnico que representa a vegetação existente, em área a ser parcelada ou edificada, que
estabelece as ações referentes ao tratamento a ser dispensado a elas

3.13
zona de proteção das árvores
espaço acima e abaixo do solo, dentro do qual as árvores são mantidas e protegidas

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4 Manejo das árvores durante o planejamento e a execução de obras de parcelamento


de terrenos e construção no local
4.1 Geral

O objetivo do manejo é conservar as árvores durante as fases de planejamento, projeto, pré-construção,


construção e pós-construção das atividades de parcelamento de terrenos e construção no local.

O Anexo A apresenta o fluxograma do planejamento do manejo das árvores.

Os arboristas devem seguir as práticas apropriadas de trabalho seguro, conforme legislação aplicável [3 a 5].
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4.2 Disposições gerais para condução do plano de manejo das árvores

Este Documento estabelece o que este plano deve conter. O conteúdo do plano pode ser alterado com
base no escopo de projetos específicos.

O plano de manejo das árvores deve ser elaborado por um arborista qualificado durante o planejamento
das atividades de parcelamento de terrenos e construção no local, e deve incluir as especificações.

Os planos de manejo das árvores devem estar em conformidade com a legislação aplicável e com
as ABNT NBR 16246-1 e ABNT NBR 16246-3.

As especificações não são estabelecidas neste Documento, pois elas variam dependendo das espécies
das árvores, condições do solo, atividade de construção ou demolição etc.

NOTA Os órgãos competentes podem exigir que um plano de manejo das árvores seja apresentado,
se forem desenvolvidos critérios específicos em nível nacional, estadual ou municipal, como, por exemplo,
número de árvores afetadas, tamanho e espécies de árvores afetadas; tamanho do lote; tipo e zoneamento
das obras de parcelamento de terrenos e construção civil.

4.3 Fase de planejamento

4.3.1 Levantamento das árvores

Um levantamento das árvores deve incluir uma avaliação dos recursos arbóreos e relatar todos
os aspectos relevantes.

4.3.2 Avaliação dos recursos arbóreos

Um arborista ou outra pessoa qualificada deve ser responsável pela avaliação dos recursos arbóreos.

O objetivo da avaliação dos recursos arbóreos deve ser estabelecido.

Se for observada uma condição que exija atenção, além do escopo original do trabalho, ela deve ser
relatada a um supervisor imediato, ao proprietário ou à pessoa responsável por autorizar o trabalho.

Durante a avaliação dos recursos arbóreos, devem ser estabelecidas as classificações de adequação
para conservação (ver Anexo B).

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4.4 Fase de projeto

4.4.1 Relatório de manejo das árvores

Na fase de elaboração do projeto, deve ser realizada uma avaliação dos impactos da implantação
do projeto nas árvores existentes no local e a avaliação quanto à adequação para conservação das
árvores (ver Anexo B).

Um relatório de manejo das árvores deve ser elaborado, incluindo o seguinte:

a) localização em planta planialtimétrica, em escala adequada, das árvores encontradas no levantamento;


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b) descrição da população arbórea existente (por exemplo, espécies, parâmetros dendrológicos


e condições fitossanitárias);

c) classificação da adequação para conservação (boa, moderada, ruim);

d) limites da construção, incluindo demolição, alteração do nível do solo (aterros e escavações)


e drenagem, obras de instalações e redes de distribuição de serviços públicos e projeto paisagístico;

e) avaliação dos impactos da implantação do projeto nas árvores;

f) observações sobre a proximidade das árvores com as estruturas, estradas e redes de distribuição
de serviços públicos existentes e propostos;

g) recomendações para conservação ou remoção (ver 4.4.2);

h) recomendações para mudanças de projeto (ver 4.4.2);

i) recomendações e especificações para conservação de árvores (ver 4.4.2); e

j) recomendações e especificações pós-construção.

4.4.2 Plano de manejo das árvores

O plano de manejo das árvores deve recomendar ações para a conservação destas, as quais convém
que sejam levadas em consideração nos planos de implantação e construção no local. Este plano
deve estabelecer:

a) as árvores a serem conservadas e removidas;

b) as especificações de manutenção das árvores de médio e longo prazos;

c) as zonas de proteção de árvores;

d) as barreiras da zona de proteção das árvores;

e) os controles de erosão do solo;

f) as áreas de preparação e armazenamento;

g) os serviços de utilidade pública, como distribuição de gás, energia etc.;

h) as rotas de trânsito no local durante a obra;

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i) outras atividades no local; e

j) as consequências pelo não atendimento das recomendações para conservação das árvores.

As árvores a serem conservadas e removidas, descritas no plano, devem ser consideradas nos planos
de demolição.

4.5 Fase de pré-construção

As ações para conservação das árvores devem ser comunicadas àqueles que irão implementar
o plano de manejo das árvores.
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As barreiras da zona de proteção das árvores devem ser instaladas antes do início dos trabalhos
no local.

As operações de remoção de árvores não podem danificar as árvores que devem ser conservadas.

4.6 Fase de construção

A implementação das ações para conservação das árvores deve ser monitorada por um arborista.
O não atendimento das recomendações para conversação das árvores deve ser documentado.

No caso de danos a barreiras e/ou árvores, ações corretivas devem ser especificadas e implementadas.

A integridade e a saúde das árvores devem ser monitoradas, bem como as barreiras da zona de
proteção das árvores.

4.7 Fase de pós-construção

As ações de conservação de árvores devem ser revisadas, se a atividade de construção tiver alterado
significativamente as necessidades de saúde e manutenção das árvores.

A integridade e a saúde das árvores devem ser monitoradas. A manutenção das árvores deve ser
realizada apenas por arboristas ou arboristas em treinamento sob supervisão de um arborista.

As especificações de manutenção das árvores a médio e longo prazos devem ser implementadas,
dentro de um horizonte temporal estabelecido pelo arborista responsável. Esta implementação deve
ser acompanhada por um arborista.

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Anexo A
(informativo)

Fluxograma de planejamento do manejo

O fluxograma de planejamento do manejo é apresentado na Figura A.1.


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Planejamento

Avaliação dos Levantamento


recursos arbóreos das árvores

Elaboração do
projeto
Relatório de
Projeto

manejo das
árvores
Plano de manejo
das árvores
Pré-construção

Implementação
das ações
Construção

Monitoramento da Implementação
saúde das árvores e do projeto de
das barreiras das construção
zonas de proteção
Pós-construção

Monitoramento da
saúde das árvores e
manutenção inicial

Figura A.1 – Fluxograma

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Anexo B
(informativo)

Adequação para conservação das árvores

B.1 Fatores a serem considerados ao avaliar a adequação para conservação


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B.1.1 Saúde das árvores

As árvores saudáveis e vigorosas são mais capazes de tolerar impactos, como ferimentos nas raízes,
demolição de estruturas existentes, mudanças no nível, umidade e compactação do solo, do que
as árvores não saudáveis e vigorosas.

B.1.2 Integridade estrutural

Convém que as árvores com deterioração significativa da madeira e/ou outros defeitos ou condições
estruturais não sejam conservadas em áreas onde é provável o dano a pessoas ou propriedades.

B.1.3 Resposta de espécies

Há uma grande variação na resposta de espécies individuais a impactos de construção e mudanças


no meio ambiente.

B.1.4 Idade e longevidade das árvores

Embora tenham um apelo emocional e estético significativo, as árvores antigas podem ter capacidade
fisiológica limitada para se adaptar a um ambiente alterado. As árvores jovens são mais aptas para
se recuperar de danos e responder às mudanças.

B.1.5 Análise de custo-benefício

Convém que seja considerada a relação entre o custo de conservação e os benefícios da árvore.

B.2 Classificações de adequação para conservação

B.2.1 Boa

São árvores com boa saúde e estabilidade estrutural, que têm potencial para longevidade no local.

B.2.2 Moderada

São árvores que têm saúde razoável e/ou defeitos estruturais, que podem ser reduzidos com tratamento.
Estas árvores requerem manejo e monitoramento mais intensos e podem ter expectativa de vida
menor do que aquelas classificadas como “boas”.

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B.2.3 Ruim

São árvores com problemas de saúde ou com defeitos estruturais significativos, que não são reduzidos
com tratamento. Pode-se esperar que essas árvores entrem em declínio, independentemente do
manejo. As espécies ou árvores individuais podem possuir características indesejáveis em cenários
paisagísticos ou ser inadequadas para conservação.
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Bibliografia

[1]  Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). NR 10. Segurança em instalações e serviços
em eletricidade. Aprovada pela Portaria nº 598, de 07 de dezembro de 2004.

[2]  Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). NR 12. Segurança no trabalho em máquinas
e equipamentos. Aprovada pela Portaria nº 1.127, de 03 de outubro de 2003.

[3]  Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego (TEM). NR 31. Segurança e saúde no trabalho na
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agricultura, pecuária silvicultura, exploração florestal e aquicultura. Aprovada pela Portaria nº 86,
de 03 de março de 2005.

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