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NBR 15527 - Aproveitamento de água de chuva

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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 15527

Segunda edição
15.04.2019

Aproveitamento de água de chuva de coberturas


DO ESPIRITO SANTO

para fins não potáveis — Requisitos


Rainwater harvesting from roofs for non-potables uses — Requiriments
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ICS 91.060.20; 91.060.99 ISBN 978-85-07-07999-6

ASSOCIAÇÃO Número de referência


4B I BRASILEIRA ABNT NBR 15527:2019
DE NORMAS
TÉCNICAS 10 paginas

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Sumário Página

Prefácio . iv
1 Escopo .
2 Referências normativas
3 Termos e definiçõe:
4 Condições gerais
4.1 Concepção do sistema de aproveitamento de água de chuva
4.2 Calhas e condutores ..
DO ESPIRITO SANTO

4.3 Pré-tratamento ...


44 Reservatórios .
4.5 Instalações pred
4.6 Qualidade da agua .
4.7 Tratamento.
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4.8 Manutenção
Bibliografia

Tabelas
Tabela 1 — Parâmetros mínimos de qualidade para usos não potáveis nesta Norma.
Tabela 2 — Frequência de manutenção

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


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elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
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sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

AABNT NBR 15527 foi elaborada pela Comissão de Estudo Especial de Aproveitamento de Água de
Chuva (ABNT/CEE-077). O Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 12,
de 10.12.2018 a 07.02.2019.

A ABNT NBR 15527:2019 cancela e substitui a ABNT NBR 15527:2007, a qual foi tecnicamente
revisada.

O Escopo em inglés da ABNT NBR 15527 é o seguinte:

Scope

This Standard pecifies the requirements for the utilization of rainwater from roofs for non potable
purposes.

This Standart applies to non-potable uses where rainwater can be used, for example, discharges into
sanitary basins and urinals, irrigation for landscaping purposes, washing of vehicles and floors and
ornamental use.

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Aproveitamento de água de chuva de coberturas para fins não potáveis —


Requisitos

1 Escopo

Esta Norma especifica os requisitos para o aproveitamento de agua de chuva de coberturas para fins
não potaveis.
DO ESPIRITO SANTO

Esta Norma se aplica a usos ndo potaveis em que as aguas de chuva podem ser utilizadas, por
exemplo, descargas em bacias sanitarias e mictérios, irrigação para fins paisagisticos, lavagem de
veiculos e pisos e uso ornamental.

2 Referéncias normativas
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Os documentos a seguir sdo citados no texto de tal forma que seus conteldos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigées
citadas. Para referéncias não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 5626, Instalagdo predial de água fria

ABNT NBR 10844, Instalações prediais de aguas pluviais

3 Termos e definições

Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

31
água de chuva
água resultante de precipitações atmosféricas coletada em coberturas e telhados, onde não haja cir-
culação de pessoas, veículos ou animais

3.2
água não potável
água cuja característica não atende à legislação vigente para consumo humano (ver [1])

3.3
água potável
água cuja característica atende à legislação vigente para consumo humano (ver [1])

3.4
altura pluviométrica
volume de água precipitada por unidade de área horizontal

3.5
aproveitamento de água
aproveitamento de água de chuva utilização, mediante tratamento adequado, de água disponível
e ainda não utilizada em processos benéficos não potáveis

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3.6
área de captação
área projetada na horizontal à da superfície impermeável da cobertura onde a água é captada

NOTA Aadrea de captação é expressa em metros quadrados.

3.7
coeficiente de escoamento superficial (runoff)
coeficiente que representa a relagéo entre o volume total de escoamento superficial e o volume total
precipitado, variando conforme a superficie
DO ESPIRITO SANTO

3.8
conexao cruzada
qualquer ligação fisica por meio de pega, dispositivo ou outro arranjo que conecte duas tubulações
das quais uma conduz agua potavel e a outra água de qualidade desconhecida ou ndo potavel

3.9
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demanda
quantidade de agua utilizada nas atividades consumidoras, durante um dado periodo de tempo

3.10
escoamento inicial
agua proveniente da área de captação suficiente para carregar poeira, fuligem, folhas, galhos e detritos

3.1
extravasor
tubulagao destinada a escoar o eventual excesso de agua de reservatérios onde foi superado o nivel
de extravasdo

312
inspeção
atividade para inspecionar partes, ou o sistema como um todo, a fim de verificar a necessidade de
realizar manutenção corretiva ou preventiva

3.13
intensidade pluviométrica
quociente entre a altura pluviométrica precipitada em um intervalo de tempo e este intervalo

3.14
nível de extravasão do reservatório
plano horizontal que passa pela geratriz inferior do tubo extravasor

3.15
período de retorno
número médio de anos em que, para a mesma duração de precipitação, uma determinada intensidade
pluviométrica é igualada ou ultrapassada apenas uma vez

3.16
precipitação pluviométrica
fenômeno relacionado à quantidade de água em estado líquido (chuva) ou sólido (neve e granizo)
decorrente da condensação do vapor de água presente na atmosfera

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317
profissional habilitado
profissional habilitado pessoa devidamente graduada e com registro no respectivo órgão de classe,
com atribuição de elaborar e assumir responsabilidade técnica sobre projetos, instalações, ensaios
e outras atividades em que são requeridas qualificação e competência técnica especificas

3.18
reúso de água
reutilização, mediante tratamento adequado, de águas previamente utilizadas
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3.19
separação atmosférica
separação física (cujo meio é preenchido por ar) entre o ponto de utilização ou ponto de suprimento
e a geratriz superior do tubo extravasor, aparelhos sanitários ou outros componentes associados ao
ponto de utilização

3.20
/2020 12:45:43, de uso exclusivo de INSTITUTO FEDERAL

suprimento
fonte alternativa de água para complementar o volume do reservatório de água de chuva

3.21
ventilação
processo de retirar ou fornecer ar por meios naturais ou mecânicos de ou para recinto fechado

4 Condições gerais

4.1 Concepção do sistema de aproveitamento de agua de chuva

41.1 A concepção do projeto do sistema de coleta de agua de chuva deve atender as


ABNT NBR 5626 e ABNT NBR 10844. No caso da ABNT NBR 10844, nao pode ser utilizada caixa de
areia e sim caixa de inspegéo.

4.1.2 A área de cobertura passa a integrar o sistema de aproveitamento de agua de chuva como
Documento impresso em 21/1

area de captação e deve receber atengdo quanto a presenca de possiveis fontes de contaminagéo.

4.1.3 Noestudo, deve constar a caracterizagéo geral do local e demais informagdes como precipitacdo
pluviométrica, area de captagéo, volume do reservatoério, mecanismos para melhoria da qualidade da
agua, demanda a ser atendida e percentual de atendimento estimado desta demanda.

4.1.4 Recomenda-se que seja realizada uma analise de viabilidade técnica-econémica do sistema
a ser implantado.

4.1.5 Incluem-se na concepção os estudos das séries histdricas e sintéticas das precipitagdes da
regido onde sera feito o projeto de aproveitamento de agua de chuva.

NOTA 1 A série histérica consiste em uma sequéncia de dados obtidos em intervalos regulares de tempo
durante um periodo especifico.

NOTA 2 As séries sintéticas são produzidas a partir de um modelo baseado na série histérica.

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4.1.6 A disponibilidade tedrica de agua de chuva para captação depende da precipitação, da área
de captação, do coeficiente de escoamento superficial da cobertura e da eficiéncia do sistema de
tratamento, podendo ser estimado pela seguinte equação:

Vdaisp
= PXAXC xn

onde

Vdisp é o volume disponível anual, mensal ou diário de água de chuva, expresso em litros (L);

P é a precipitação média anual, mensal ou diária, expressa em milimetros (mm);


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A é a área de coleta, expressa em metros quadrados (m2);

[ é o coeficiente de escoamento superficial da cobertura (runoff);

n é a eficiéncia do sistema de captacéo, levando em conta o dispositivo de descarte de sélidos


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e desvio de escoamento inicial, caso este Ultimo seja utilizado. Estes dados podem ser
fornecidos pelo fabricante ou estimados pelo projetista. Na falta de dados, recomenda-se o
fator de captação de 0,85.

4.1.7 Os usos não potaveis em edificacdes, abrangidos por esta Norma, são os seguintes:

a) sistemas de resfriamento a agua;

b) descarga de bacias sanitarias e mictérios, independentemente do sistema de acionamento;

c) lavagem de veiculos;

d) lavagem de pisos;

e) reserva técnica de incéndio;

f) usoornamental (fontes, chafarizes e lagos);

g) irrigação para fins paisagisticos.

4.1.8 Para outros usos devem ser estudados os parametros de qualidade especificos e tratamento
necessarios a cada situagéo pelo profissional responsavel pelo projeto do sistema.

4.1.9 O sistema deve ser dotado de soluções ou dispositivos que impeçam a entrada e proliferação
de vetores, em especial mosquitos.

4.2 Calhas e condutores

4.2.1 As calhas e condutores horizontais e verticais devem atender a ABNT NBR 10844.

4.2.2 Deve ser observado o periodo de retorno escolhido, a vazão de projeto e intensidade
pluviométrica.

4.2.3 Recomenda-se que seja adotado periodo de retorno de no minimo 25 anos.

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4.3 Pré-tratamento

4.3.1 A água de chuva captada deve passar por pré-tratamento antes da reservação.

NOTA A etapa de pré-tratamento induz a perdas da água de chuva que ocorrem em função das condições
da instalação do sistema. Convém que essas perdas sejam observadas e avaliadas.

4.3.2 Os dispositivos escolhidos para realização do pré-tratamento devem ser de facil manutenção
e duraveis.

4.3.3 Para prevenir o risco de deterioração da qualidade da água no reservatério de armazenamento


DO ESPIRITO SANTO

de água de chuva, recomenda-se a instalação de dispositivos, como grades e telas, para remoção de
solidos indesejaveis (detritos, folhas, insetos etc.) que devem ser retidos e/ou desviados.

4.3.4 Para a melhoria da qualidade da agua e diminuicdo dos sélidos suspensos e dissolvido;
recomenda-se instalar no sistema um dispositivo para o descarte da água de escoamento inicial. E
recomendado que este dispositivo seja automático.
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4.3.5 Quando utilizado, o dispositivo de descarte de água do escoamento inicial deve ser dimensionado
pelo projetista. Na falta de dados, recomenda-se o descarte de 2 mm da precipitação inicial.

4.3.6 Quaisquer dispositivos para remoção de detritos ou de descarte do escoamento inicial não
podem interferir no desempenho hidraulico das calhas e condutores da edificagéo, reduzindo a sua
seção ou restringindo a vazao.

4.4 Reservatérios

4.41 Devem ser atendidas as normas técnicas vigentes aplicaveis (ver [3] a [12]) à concepção,
instalacdo e manutenção dos reservatdrios.

4.4.2 O volume do(s) reservatorio(s) deve ser dimensionado levando em consideragéo a area de
captação, regime pluviométrico e demanda não potavel a ser atendida.

4.4.3 O reservatdrio deve ser seguro e possuir extravasor, dispositivo de esgotamento, inspecéo e
ventilagéo.

4.4.4 O esgotamento pode ser feito por gravidade ou por bombeamento.

4.4.5 O reservatério deve ser fechado e prever mecanismos que evitem a entrada de insetos,
roedores ou outros animais.

4.4.6 Deve ser minimizado o turbilhonamento, dificultando a ressuspenséo de solidos e o arraste de


materiais flutuantes.

4.4.7 A retirada de agua do reservatério deve ser feita proxima a superficie. Recomenda-se que
a retirada seja feita em torno de 15 cm abaixo da superficie.

4.4.8 Quando houver suprimento com agua potavel no reservatério de agua de chuva, deve ser
instalado dispositivo de separacdo atmosférica para evitar refluxo/contaminagdo com agua de chuva
no sistema de agua potavel. Recomenda-se que a alimentagdo de agua potavel seja realizada de
forma automatica.

4.4.9 A distancia da separação atmosférica deve ser de no minimo 3 cm ou trés vezes o diametro
nominal da tubulação de alimentação de agua potavel a partir da geratriz superior do extravasor.

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4.4.10 O volume dos reservatórios deve ser dimensionado com base em critérios técnicos, econômicos
e ambientais, levando em conta as boas práticas da engenharia.

4.4.11 O volume não aproveitável da água de chuva pode ser lançado na rede de galerias de
águas pluviais, na via pública ou ser infiltrado total ou parcialmente, desde que não haja perigo de
contaminação do lencol freático, a critério da autoridade local competente.

4.4.12 A água de chuva reservada deve ser protegida contra a incidência direta da luz solar e demais
fontes de calor.
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4.4.13 O reservatório de armazenamento de água de chuva deve ser devidamente identificado.

4.5 Instalações prediais

4.51 As instalações prediais devem atender à ABNT NBR 5626 quanto as recomendagdes dos
materiais de construção das instalagdes, da retrossifonagem, dos dispositivos de prevenção de refluxo,
proteção contra interligacdo entre água potavel e ndo potavel, do dimensionamento das tubulagées,
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controle de ruidos e vibragdes.

4.5.2 Quando necessario o bombeamento, este deve atender à ABNT NBR 5626.

4.5.3 As tubulacdes e demais componentes, em especial valvulas, devem ser claramente diferencia-
dos das tubulagdes de agua potavel.

4.5.4 Os trechos de tubulação de recalque e distribuicdo do sistema de agua não potavel, tanto
aparente quanto embutido ou recoberto devem ser identificados.

4.5.5 A tubulacdo pode ser, ou receber pintura, de cor roxa (Munsell 2.5RP 3/10 ou similar, ver [2])
elou possuir identificação grafica por meio de fitas continuas para as tubulações embutidas e recobertas
ou adesivas a cada 3 m informando “AGUA NAO POTAVEL" para tubulagdes aparentes.

4.5.6 No caso de reformas de edificações existentes, deve ser prevista pelo projetista/instaladora
uma alternativa para identificar as tubulacées embutidas a fim de evitar a conexão cruzada.

4.5.7 Aidentificação e pintura de tubos devem ser indeléveis ao longo da vida útil do sistema.

4.5.8 O sistema de distribuicdo de água de chuva deve ser independente, separado do sistema de
agua potavel, não permitindo a conexao cruzada de acordo com ABNT NBR 5626.

4.5.9 Os pontos de consumo, como por exemplo, uma torneirq de jard[m, deve'ser de uso restrito e
identificados com placa de adverténcia com a seguinte inscrição “AGUANAO POTAVEL” e identificação
gráfica.

4.5.10 Os reservatórios de agua potável e não potável devem ser separados para impedir a mistura
entre as águas. No caso de reservatórios locados lado a lado no mesmo pavimento, as faces externas
dos reservatórios devem estar no mínimo a 60 cm de distância uma da outra, para garantia da
segurança sanitária e acesso à manutenção.

4.5.11 No caso dos reservatórios estarem dispostos diretamente um sobre o outro, de modo que o
teto de um seja o fundo do outro, o reservatório de água não potável deve estar posicionado abaixo
do reservatório de água potável.

4.5.12 Devem ser previstos acessos para inspeção e desobstrução das tubulações.

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4.5.13 Recomenda-se que haja dispositivo de by-pass do sistema de tratamento e de suas principais
unidades e dispositivos, com vistas a realização de manobras hidraulicas em situagées de manutenção
e/ou emergéncia.

4.6 Qualidade da agua

4.6.1 Os usos não potaveis previstos para utilização de agua de chuva estão descritos em 4.1.7.
A utilizacdo em outras demandas não é contemplada por esta Norma, cabendo ao projetista a justifi-
cativa e definição de procedimentos e parametros de qualidade especificos para estes usos.
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4.6.2 No caso de uso em sistemas de resfriamento a água, os parametros de qualidade e tratamento


necessarios para projeto e operação do equipamento não estão contemplados nesta Norma e devem
ser fornecidos pelo fabricante, pelo responsavel pela colocação do produto no mercado nacional ou
por profissional habilitado.

4.6.3 Os parametros minimos de qualidade para os usos não potaveis previstos em 4.1.7 devem
atender à Tabela 1.
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Tabela 1 — Parametros minimos de qualidade para usos não potaveis nesta Norma
Parametro Valor
Escherichia coli <200/100 mL
Turbidez <50uT

pH 6,0a9,0

4.6.3.1 A contagem de coliformes (E. coli) por volume de 100 ml deve ser menor que 200 organis-
mos por 100 mL. Para comprovação do atendimento deste requisito é possivel realizar andlise de
presenga/auséncia. Se a analise indicar auséncia na amostra o requisito esta atendido.

4.6.3.2 Valor maximo de turbidez deve ser 5 uT (unidades de turbidez) para todas as amostras.

4.6.3.3 Deve-se prever ajuste de pH para proteção das redes de distribuicao, caso necessario.

4.6.4 Em função de requisitos especificos do projeto e a critério do projetista pode ser necessaria
a desinfecção da água de chuva antes do seu uso. Esta desinfecção pode ser realizada por meio da
utilização de cloro, ozônio, ultravioleta ou outras tecnologias.

4.6.5 No caso do uso do cloro recomenda-se a concentragéo de cloro residual livre entre 0,5 e 2,0 mg/L,
sendo o valor maximo permitido de 5 mg/L.

4.6.6 Deve-se considerar outros parametros de qualidade em função dos materiais e equipamentos
de acordo com a orientagéo do fabricante.

4.6.7 Os parametros de qualidade da agua de chuva para fins não potaveis devem ser monitorados
periodicamente com frequéncia minima semestral.

4.6.8 Para garantia do parametro de qualidade, a água não potavel deve ser monitorada por meio de
andlises laboratoriais com amostra retirada na saida do reservatério de distribuição, ou, na auséncia
deste, apds tratamento.

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4.6.9 Sendo constatada eventual contaminação da água do sistema de aproveitamento de água de


chuva, deve-se:

a) suspender a utilização da água de chuva contaminada;

b) repetir a análise para confirmação da contaminação;

c) caso confirmado, determinar e eliminar a sua causa e submeter o sistema a procedimentos que
restaurem as condições de preservação da qualidade requerida da água;

d) restaurar a distribuição após sanado o problema.


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4.7 Tratamento

4.7.1 Caso o pré-tratamento descrito em 4.3 não seja suficiente para atingir os parametros minimos
estabelecidos em 4.6, deve ser acrescido ao sistema um tratamento adicional por meio de soluções
fisicas e quimicas de modo a atingir aqueles parametros.

4.7.2 Otratamento, quando houver, deve também ser realizado em função do uso final e da qualidade
requerida.

4.8 Manutengao

4.8.1 Devem serrealizadas a inspeção e manutengao periédica de todos os componentes do sistema.

4.8.2 Convém realizar manutenção em todo o sistema de aproveitamento de agua de chuva de


acordo com recomendações da Tabela 2 ou de acordo com necessidades especificadas em projeto.

NOTA Convém que o regime pluviométrico seja considerado para o estabelecimento das frequéncias de
manutengao.
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Tabela 2 — Frequéncia de manutengao

Componente Frequéncia de manutengao

Inspeção mensal
Dispositivo de descarte de detritos ; 5
Limpeza trimestral

Dispositivo de descarte do escoamento inicial, | Inspeção mensal


se existir Limpeza trimestral

Calhas @ Inspeção semestral, limpeza quando necessario

Area de captação, condutores verticais e " : -


Inspeção semestral, limpeza quando necessario.
horizontais
Dispositivos de desinfecção Inspeção mensal

Bombas Inspecdo mensal

Reservatorio Inspeção anual, limpeza quando necessario

2 Além da limpeza, deve ser realizada verificação da existéncia de formação de areas de acúmulo de agua
e eliminação quando necessario, para evitar a proliferagéo de vetores, em especial mosquitos.

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4.8.3 Quando da utilização de produtos potencialmente nocivos à saúde humana na área de


captação, o sistema deve ser desconectado, impedindo a entrada desses produtos no reservatório
de água de chuva. A reconexão deve ser feita somente após lavagem adequada, quando não houver
mais risco de contaminação pelos produtos utilizados.
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ABNT NBR 15527:2019

Bibliografia

) Brasil. Portaria de Consolidagéo nº 5 do Ministério da Saude, de 28 de setembro de 2017. Define


os procedimentos de controle e de vigilancia da qualidade da agua para consumo humano e seu
padrao de potabilidade, ou legislagao que vier a substitui-la. Diario Oficial [da] Republica Federativa
do Brasil, Ministério da Saude, Brasilia, DF, 03 out. 2017. Seção 1, Suplemento, p. 360.

12] Munsell Book of Colors


43, de uso exclusivo de INSTITUTO FEDERAL DO ESPIRITO SANTO

[) ABNT NBR 5649, Reservatdrio de fibrocimento para dgua potével — Requisitos

[4] ABNT NBR 5650, Reservatdrio de fibrocimento para água potével — Verificagdo da estanqueidade
e determinagéo dos volumes útil e efetivo

151 ABNT NBR 8220, Reservatdrio de poliéster, reforgado com fibra de vidro, para água potavel para
abastecimento de comunidades de pequeno porte — Especificagdo

16] ABNT NBR 10354, Reservatérios de poliéster reforcado com fibra de vidro — Terminologia

M ABNT NBR 10355, Reservatdrio de poliéster reforgado com fibra de vidro — Capacidades nominais
e didmetros internos — Requisitos

18] ABNT NBR 13194, Reservatério de fibrocimento para dgua potavel — Estocagem, montagem
e manutenção

[) ABNT NBR 13210, Reservatério de poliéster reforgado com fibra de vidro para agua potavel —
Requisitos e métodos de ensaio
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[10] ABNT NBR 14799, Reservatério com corpo em polietileno, com tampa em polietileno ou em
polipropileno, para água potavel, de volume nominal até 2 000 L (inclusive) — Requisitos e
métodos de ensaio

(1] ABNT NBR 14863, Reservatério de ago inoxidavel para agua potavel

[12] ABNT NBR 15682, Tanque estacionario rotomoldado em polietileno (PE) para acondicionamento
de águas — Requisitos e métodos de ensaio

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