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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 16784-1

Primeira edição
16.04.2020

Reabilitação de áreas contaminadas — Plano de


intervenção
Parte 1: Procedimento de elaboração
Rehabilitation of contaminated areas — Intervention plan
Part 1: Preparation procedure
Exemplar para uso exclusivo - Raisa Gabriela Salvi - 395.196.778-10 (Pedido 752464 Impresso: 19/05/2020)

ICS 13.060.45; 13.080.05 ISBN 978-65-5659-031-8

Número de referência
ABNT NBR 16784-1:2020
14 páginas

© ABNT 2020
ABNT NBR 16784-1:2020
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ABNT NBR 16784-1:2020

Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Procedimento para elaboração do plano de intervenção...............................................6
4.1 Geral.....................................................................................................................................6
4.2 Definição dos objetivos do plano de intervenção............................................................7
4.3 Definição das medidas de intervenção a serem adotadas..............................................7
4.3.1 Geral.....................................................................................................................................7
4.3.2 Definição das premissas....................................................................................................8
4.3.3 Compilação e análise de dados existentes......................................................................8
4.3.4 Definição das medidas de intervenção...........................................................................10
4.4 Seleção das técnicas a serem adotadas......................................................................... 11
4.5 Desenvolvimento do modelo conceitual de intervenção.............................................. 11
4.6 Análise das incertezas e limitações do plano de intervenção......................................12
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5 Relatório técnico do plano de intervenção.....................................................................12


5.1 Geral...................................................................................................................................12
5.2 Introdução..........................................................................................................................12
5.3 Objetivos do plano de intervenção..................................................................................13
5.4 Síntese das etapas de investigação e avaliação de risco.............................................13
5.5 Definição das medidas de intervenção a serem adotadas............................................13
5.6 Seleção das técnicas a serem adotadas.........................................................................13
5.7 Análise das incertezas e limitações................................................................................13
5.8 Conclusões e recomendações.........................................................................................13
5.9 Cronograma.......................................................................................................................13
Bibliografia..........................................................................................................................................14

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Prefácio

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A ABNT NBR 16784-1 foi elaborada na Comissão de Estudo Especial de Avaliação da Qualidade
do Solo e da Água para Levantamento de Passivo Ambiental e Análise de Risco à Saúde Humana
(ABNT/CEE-068). O 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 10.06.2019
a 08.08.2019. O 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 02, de 07.02.2020
a 09.03.2020.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 16784-1 é o seguinte:

Scope
This Standard establishes the procedure for the elaboration of intervention plans for the rehabilitation
of contaminated areas, contemplating the selection of intervention measures and the presentation
of the conceptual project of intervention.

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Reabilitação de áreas contaminadas — Plano de intervenção


Parte 1: Procedimento de elaboração

1 Escopo
Esta Norma estabelece o procedimento para a elaboração de planos de intervenção para reabilitação
de áreas contaminadas, contemplando a definição de medidas de intervenção, a apresentação do
modelo conceitual de intervenção e o relatório técnico do plano de intervenção.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 15515-1, Passivo ambiental em solo e água subterrânea – Parte 1: Avaliação preliminar
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ABNT NBR 15515-2, Passivo ambiental em solo e água subterrânea – Parte 2: Investigação confirmatória

ABNT NBR 15515-3, Avaliação de passivo ambiental em solo e água subterrânea – Parte 3:
Investigação detalhada

ABNT NBR 16209, Avaliação de risco à saúde humana para fins de gerenciamento de áreas contaminadas

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
área contaminada
área, terreno, local, instalação, edificação ou benfeitoria que contenha quantidades ou concentrações
de matéria em condições que causem ou possam causar danos à saúde humana, ao meio ambiente
ou a outro bem a proteger

3.2
área contaminada com risco confirmado
ACRi
área onde foi constatada contaminação, por meio de investigação detalhada e avaliação de risco,
no solo ou em águas subterrâneas, a existência de risco à saúde ou à vida humana, risco ecológico
(quando aplicável), ou onde foram ultrapassados os requisitos legais aplicáveis

3.3
área contaminada em processo de remediação
ACRe
área onde estão sendo aplicadas medidas de remediação visando à eliminação da massa de conta-
minantes ou, na impossibilidade técnica ou econômica, sua redução ou a execução de medidas
de contenção e/ou isolamento

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3.4
área contaminada em processo de reutilização
ACRu
área contaminada onde se pretende estabelecer um uso do solo diferente daquele que originou a
contaminação, com a eliminação, ou a redução a níveis aceitáveis, dos riscos aos bens a proteger,
decorrentes da contaminação com a implementação das medidas de intervenção propostas

3.5
área em processo de monitoramento para encerramento
AME
área na qual não foi constatado risco acima dos níveis aceitáveis, ou a área nas quais as concentrações
máximas aceitáveis (CMA) não foram superadas após implantadas as medidas de intervenção,
encontrando-se em processo de monitoramento para verificação da manutenção das concentrações
em níveis aceitáveis

3.6
área reabilitada para o uso pretendido declarado
AR
área, terreno, local, instalação, edificação ou benfeitoria anteriormente contaminada que, depois de
submetida às medidas de intervenção, ainda que não tenha sido totalmente eliminada a massa de
contaminação, mas tenha restabelecido o nível de risco aceitável à saúde humana, ao meio ambiente
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e a outros bens a proteger

3.7
avaliação de risco
processo pelo qual são identificadas, avaliadas e quantificadas as probabilidades de riscos à saúde
humana ou a bens de relevante interesse ambiental a serem protegidos

3.8
caminho de exposição
percurso desenvolvido, ou que possa ser desenvolvido, por uma substância química de interesse
desde a fonte de contaminação até o receptor

3.9
cenário de exposição
conjunto de variáveis relacionadas ao transporte de substâncias químicas desde sua liberação para
o ambiente até seu ingresso no organismo de um dado receptor

NOTA Um cenário de exposição constitui uma situação única composta por uma fonte de contaminação,
pelo mecanismo de liberação das substâncias químicas desta fonte para o ambiente, por mecanismos de
transporte dessas substâncias no meio físico, pelo receptor e pela via de ingresso.

3.10
concentração máxima aceitável
CMA
concentração da substância química de interesse acima da qual há necessidade de implementação
de medidas de intervenção

3.11
fase livre
ocorrência de substância ou produto em fase separada e imiscível quando em contato com a água
ou ar do solo

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3.12
fonte potencial de contaminação
instalação ou material a partir dos quais os contaminantes podem ser liberados para o ambiente,
mas cuja liberação ainda pode não ser associada a um meio físico

3.13
fonte primária de contaminação
instalação ou material a partir dos quais os contaminantes se originam e foram ou estão sendo libera-
dos para o meio físico

3.14
fonte secundária de contaminação
meio atingido por substâncias químicas de interesse provenientes da fonte primária de contaminação,
capaz de armazenar certa massa dessas substâncias e atuar como fonte de contaminação de outros
compartimentos do meio físico

3.15
gerenciamento de áreas contaminadas
GAC
conjunto de medidas que asseguram o conhecimento das características das áreas contaminadas
e a definição das medidas de intervenção mais adequadas a serem requeridas, visando eliminar ou
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minimizar os danos e/ou riscos aos bens a proteger, gerados pelos contaminantes nelas contidas

3.16
investigação confirmatória
etapa do processo de gerenciamento de áreas contaminadas que tem como objetivo principal
confirmar ou não a existência de contaminantes em concentrações acima dos valores de intervenção
estabelecidos pelo órgão ambiental competente

3.17
investigação detalhada
etapa do processo de gerenciamento de áreas contaminadas que consiste na avaliação detalhada das
características da fonte de contaminação e dos meios afetados, determinando os tipos de contami-
nantes presentes e suas concentrações, bem como a área e o volume das plumas de contaminação,
e sua dinâmica de propagação

3.18
mapa de intervenção
plantas e seções com a localização das medidas de intervenção propostas, especificando as áreas
e volumes de atuação das medidas de remediação, de controle institucional e de engenharia

3.19
mapa de risco
representação espacial das áreas onde os riscos identificados na avaliação de risco ultrapassaram
os níveis considerados aceitáveis e/ou os requisitos legais aplicáveis

3.20
mapa de restrição
representação espacial das áreas onde estão localizados os perímetros de restrição de uso
de recursos naturais como solo, água subterrânea, água superficial, impostos pelos riscos identifi-
cados na avaliação de risco que ultrapassaram os níveis considerados aceitáveis e/ou os requisitos
legais aplicáveis

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3.21
medidas de controle institucional
ações, implementadas em substituição ou complementarmente às técnicas de remediação, visando
afastar o risco, impedir ou reduzir a exposição de um determinado receptor sensível aos contami-
nantes presentes nas áreas ou águas subterrâneas contaminadas, por meio da imposição de restri-
ções de uso, incluindo, entre outras, uso do solo, uso de água subterrânea, uso de água superficial,
consumo de alimentos e uso de edificações, podendo ser provisórias ou não

3.22
medidas de engenharia
ações baseadas em práticas de engenharia, com a finalidade de interromper a exposição dos recep-
tores, atuando sobre os caminhos de migração dos contaminantes

3.23
medidas de intervenção
conjunto de ações adotadas visando à eliminação ou redução dos riscos à saúde humana, ao meio
ambiente ou a outro bem a proteger, decorrentes de uma exposição aos contaminantes presentes
em uma área contaminada, consistindo da aplicação de medidas de remediação, de controle institu-
cional e de engenharia

3.24
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medidas de remediação
conjunto de técnicas aplicadas em áreas contaminadas, divididas em técnicas de tratamento,
quando destinadas à remoção ou redução da massa de contaminantes, e técnicas de contenção
ou isolamento, quando destinadas a prevenir a migração dos contaminantes

3.25
medidas emergenciais
conjunto de ações destinadas à eliminação do perigo, a serem executadas durante qualquer uma
das etapas padronizadas do gerenciamento de áreas contaminadas

3.26
meta de remediação
concentração máxima aceitável da substância química de interesse que é atingida nos comparti-
mentos do meio físico, por meio da execução de medidas de remediação

3.27
modelo conceitual de exposição
MCE
relato escrito, acompanhado de representação gráfica, dos processos associados ao transporte
das substâncias químicas de interesse na área investigada, desde as fontes potenciais, primárias
e secundárias de contaminação até os potenciais ou efetivos receptores

3.28
parte interessada
toda pessoa física ou jurídica direta ou indiretamente afetada pela contaminação ou por alguma
medida de intervenção

3.29
perigo
situação em que esteja ameaçada a vida humana, o meio ambiente ou o patrimônio público e privado,
em razão da presença de agentes tóxicos, patogênicos, reativos, corrosivos ou inflamáveis

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3.30
plano de intervenção
documento técnico, desenvolvido com base nos resultados obtidos nas etapas de investigação
e de avaliação de risco do gerenciamento de áreas contaminadas, no qual são apresentadas, discutidas
e justificadas, em âmbito conceitual, as medidas destinadas à reabilitação de áreas contaminadas,
de modo a viabilizar o uso pretendido atendendo às metas estabelecidas

3.31
pluma de contaminação
resultado da emissão para o meio físico de contaminantes a partir de uma fonte de contaminação
primária

NOTA A pluma de contaminação ocorre em todos os estados físicos na zona não saturada e zona satu-
rada, cujos limites espaciais são definidos em planta e em profundidade considerando o perímetro definido
pelo requisito legal aplicável estabelecido pelo órgão ambiental competente ou legislação aplicável.

3.32
ponto de conformidade
ponto de monitoramento situado junto aos receptores potencialmente expostos aos contaminantes,
cujas concentrações estão em conformidade com as metas estabelecidas
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3.33
ponto de exposição
PDE
local onde ocorre a exposição de um dado receptor às substâncias químicas provenientes de uma
fonte de contaminação

3.34
reabilitação
processo que tem por objetivo proporcionar o uso seguro de áreas contaminadas por meio da adoção
de um conjunto de medidas que levam à eliminação ou redução dos riscos impostos pela área aos
bens a proteger

3.35
receptor
indivíduo ou grupo de indivíduos, humanos ou não, expostos, ou que possam estar expostos, a uma
ou mais substâncias químicas associadas a uma área contaminada
3.36
recuperação
resultado das medidas de intervenção que levam um ecossistema degradado a uma condição não
degradada, que pode ser diferente de sua condição original
3.37
risco
probabilidade de ocorrência de efeitos adversos em receptores expostos a substâncias químicas
de interesse presentes em áreas contaminadas

3.38
risco à saúde humana
probabilidade de ocorrência de câncer em um determinado receptor exposto a substâncias carci-
nogênicas presentes em uma área contaminada ou a possibilidade de ocorrência de outros efeitos
adversos à saúde decorrentes da exposição a substâncias não carcinogênicas

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3.39
risco ecológico
possibilidade de ocorrência de efeitos adversos aos organismos presentes em ecossistemas naturais,
entendido como fragmento de vegetação legalmente protegida, localizado dentro de Unidade de
Conservação de Proteção Integral, em decorrência de substancias presentes em uma área contaminada

3.40
substância química de interesse
SQI
substância química quantificada em amostra proveniente do meio físico, que está relacionada à fonte
primária ou secundária de contaminação
3.41
unidades de exposição
UE
áreas que são estabelecidas durante a avaliação de risco e que se caracterizam por possuírem
receptores expostos a cenários de exposição comuns, considerando os caminhos de exposição e
contaminantes presentes
3.42
valor de intervenção
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concentração de determinada substância no solo e na água subterrânea acima da qual existem riscos
potenciais diretos e indiretos à saúde humana, considerado um cenário de exposição genérico
3.43
via de ingresso
maneira pela qual substâncias químicas de interesse entram em contato com um organismo
EXEMPLO Por ingestão, inalação e contato dermal.

4 Procedimento para elaboração do plano de intervenção


4.1 Geral
A elaboração de um plano de intervenção deve ser realizada de forma clara e concisa, dentro de uma
abordagem sistemática de avaliação das melhores alternativas de intervenção visando à reabilitação
da área contaminada para uso pretendido, considerando a mitigação dos riscos à saúde humana e
ao meio ambiente a níveis aceitáveis de risco bem como, quando possível, a extinção da exposição.
As medidas de intervenção propostas no plano de intervenção devem ser definidas em função da
natureza dos contaminantes, das características do meio, dos cenários de exposição, do nível de
risco existente, das metas para reabilitação, do uso pretendido para o local, da proteção dos bens
a proteger e da sustentabilidade a elas associadas. Caso necessário, medidas emergenciais também
podem ser previstas no plano de intervenção.

A elaboração do plano de intervenção deve ter como base, mas não se limitar a, as informações
e dados gerados e disponibilizados a partir das etapas relacionadas ao gerenciamento de áreas con-
taminadas, anteriormente executadas.

O plano de intervenção deve ser desenvolvido considerando as seguintes etapas:

 a) Definição dos objetivos do plano de intervenção;

 b) Definição das medidas de intervenção a serem adotadas;

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 c) Seleção das técnicas a serem adotadas;

 d) Desenvolvimento do modelo conceitual de intervenção;

 e) Análise das incertezas e limitações do plano de intervenção.

4.2 Definição dos objetivos do plano de intervenção

Os objetivos do plano de intervenção devem ser definidos considerando a conclusão acerca da


necessidade de adoção de medidas de intervenção, definidas na etapa de avaliação de riscos à
saúde humana que deve ser realizada conforme a ABNT NBR 16209 ou risco ecológico, quando em
ecossistemas naturais, conforme 3.39.

Os seguintes objetivos devem ser considerados na elaboração do plano de intervenção, quando


aplicáveis:

 a) Controlar as fontes de contaminação identificadas;

 b) Atingir os níveis aceitáveis de risco aos receptores humanos ou ecológicos expostos à área
contaminada;
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 c) Evitar que outros bens a proteger sejam afetados;

A definição dos objetivos do plano de intervenção deve estar alinhada à classificação da área, conforme
a seguir:

—— área contaminada com risco confirmado;

—— área contaminada em processo de remediação;

—— área contaminada em processo de reutilização;

—— área em processo de monitoramento para encerramento.

4.3 Definição das medidas de intervenção a serem adotadas

4.3.1 Geral

A decisão sobre as medidas de intervenção a serem propostas deve ter como base:

 a) a redução das concentrações das substâncias químicas de interesse nos compartimentos do meio
físico contaminados que oferecem risco à saúde humana ou risco ecológico, considerando a sua
distribuição espacial mapeada anteriormente na etapa de investigação detalhada, a qual deve
ser realizada conforme a ABNT NBR 15515-3;

 b) o controle e, se possível, a eliminação da exposição de receptores localizados em regiões nas


quais foi quantificado algum risco acima de níveis aceitáveis;

 c) a contenção e o controle da expansão das plumas de contaminação mapeadas na investigação


detalhada.

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A definição das medidas de intervenção deve ser realizada com base nas seguintes etapas:

—— Definição das premissas;

—— Compilação e análise de dados existentes;

—— Definição das medidas de intervenção;

—— Discussão técnica com as partes interessadas.

Para o atingimento dos objetivos propostos, o plano de intervenção pode também estabelecer medidas
de remediação (técnicas de tratamento e contenção), medidas de engenharia e medidas de controle
institucional, que podem ser adotadas em conjunto ou isoladamente.

4.3.2 Definição das premissas

A principal premissa para a elaboração do plano de intervenção é garantir por meio de medidas de
remediação, de engenharia, e/ou institucionais que seja possível a reabilitação do imóvel para o uso
pretendido. As premissas a serem consideradas incluem:

 a) Não ampliação das unidades de exposição definidas nos mapas de risco;
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 b) Controlar, eliminar ou interromper a exposição dos receptores;

 c) Considerar a viabilidade técnica e os aspectos econômicos e ambientais;

 d) Considerar a capacitação técnica das partes envolvidas na elaboração do plano de intervenção.

4.3.3 Compilação e análise de dados existentes

4.3.3.1 Geral

As etapas do gerenciamento de áreas contaminadas, realizadas antes do plano de intervenção,


devem atender o disposto nas ABNT NBR 15515-1, ABNT NBR 15515-2, ABNT NBR 15515-3 e
ABNT NBR 16209. Com base nos dados e informações gerados nestas etapas do gerenciamento
de áreas contaminadas, realizar a compilação e análise de dados existentes, considerando:

 a) a caracterização dos compartimentos do meio físico de interesse, bem como mapeamento
espacial da contaminação, desenvolvidos na etapa de investigação detalhada;

 b) o modelo conceitual de exposição (MCE) definido na etapa de avaliação de risco à saúde humana
ou risco ecológico;

 c) as metas para reabilitação da área para o uso pretendido declarado na etapa da avaliação
de risco à saúde humana ou risco ecológico, quando em ecossistemas naturais.

Os dados analisados nesta etapa devem ser suficientes e representar a realidade atual da área de
interesse, de modo a possibilitar a elaboração do plano de intervenção, caso contrário, estes devem
ser atualizados e/ou complementados.

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4.3.3.2 Caracterização do meio físico e mapeamento espacial da contaminação

Na compilação e análise de dados existentes, deve ser analisado se os seguintes itens foram contem-
plados para a caracterização do meio físico e mapeamento espacial da contaminação:

 a) o mapeamento do meio físico em planta e em profundidade, definindo e caracterizando claramente


e detalhadamente a distribuição espacial dos tipos litológicos e suas principais propriedades
físicas e hidráulicas. Também devem estar caracterizados os aquíferos locais e suas relações
hidrodinâmicas;

 b) a delimitação espacial em planta e profundidade das plumas de contaminação em fase livre,
dissolvida, retida e em fase vapor para cada SQI, bem como o detalhamento dos hot spots
e centros de massa destas plumas;

 c) a caracterização dos processos de atenuação e transporte de contaminantes.

4.3.3.3 Modelo conceitual de exposição (MCE)

Na compilação e análise de dados existentes, deve ser analisado se foram contemplados no modelo
conceitual de exposição (MCE):
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 a) a avaliação de incertezas e sensibilidades relacionadas ao MCE;

 b) o levantamento do uso e ocupação da região próxima à área de interesse considerando todos
os elementos definidos na avaliação preliminar;

 c) os receptores atuais e futuros potencialmente expostos à contaminação;

 d) a definição de unidades de exposição e seus critérios;

 e) os cenários de exposição para todas as unidades de exposição definidas;

 f) o cálculo de todos os valores de risco carcinogênico e não carcinogênico para cada SQI,
todos os cenários de exposição e unidades de exposição que compõem o MCE;

 g) a somatória do risco carcinogênico e não carcinogênico para todas as SQI considerando cada
compartimento do meio físico contaminado, gerando o risco total da área por compartimento;

 h) o risco aceitável estabelecido pelo órgão ambiental competente ou legislação aplicável.

4.3.3.4 Metas para reabilitação para o uso pretendido

As metas para reabilitação para o uso pretendido devem ser analisadas considerando a classificação
como área contaminada em processo de reutilização ou área contaminada em processo de remediação.

Nesta etapa, caso disponível, devem ser analisados os projetos arquitetônicos e civis disponíveis
para o uso pretendido, e as interpretações e conclusões obtidas no gerenciamento da contaminação
até o momento (como nas etapas de avaliação preliminar, investigação confirmatória, investigação
detalhada e avaliação de risco), visando dar o suporte para a decisão quanto à ocupação da área em
níveis aceitáveis de risco, considerando a manutenção ou mudança do uso atual, bem como no caso
da ampliação e/ou mudança da atividade potencialmente poluidora.

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Esta análise deve ser conduzida visando ao atendimento dos objetivos de utilização atual e futura
da área, declarados na etapa de avaliação de risco. Nos casos em que a utilização futura da área
seja declarada como indefinida, o plano de intervenção deve ser elaborado considerando o modelo
conceitual de exposição (MCE) desenvolvido com base nos cenários de exposição mais restritivos.

O plano de intervenção deve identificar e analisar informações e dados constantes no projeto


pretendido que sejam efetivamente relacionados às atividades de reabilitação da área como: uso,
características de ambientes abertos e fechados, interferências subterrâneas, isto é, características
que efetivamente podem interferir na distribuição espacial da contaminação, gerando desta forma
algum tipo de exposição e risco acima dos níveis aceitáveis. Para fins de reabilitação de áreas com
manutenção do uso, devem ser disponibilizadas para análise as informações necessárias para
a avaliação.

Considerando as metas para reabilitação para o uso pretendido, deve ser analisado se foram
contemplados:

 a) o desenvolvimento dos mapas de risco para cada cenário de exposição previsto no MCE,
considerando cada SQI e compartimento do meio físico contaminado;

 b) o desenvolvimento do mapa de restrição quanto ao uso da água subterrânea;


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 c) o mapeamento de pontos de exposição relacionados a receptores que consumam água potável
considerando no mínimo: poços de abastecimento públicos e privados, cursos d’água classificados
conforme legislação aplicável, nascentes, área de recarga e descarga de aquíferos regionais;

 d) o desenvolvimento do modelamento matemático de transporte de contaminantes em meio


saturado na fase dissolvida e em meio não saturado na fase de vapor, quando pertinente, entre
as áreas da fonte de contaminação e os pontos de exposição previstos do MCE;

 e) o cálculo de todas as CMA para cada SQI considerando todos os cenários de exposição e
unidades de exposição que compõem o MCE;

 f) a identificação da CMA mais representativa para cada compartimento de meio físico contaminado,
as quais são referência para a reabilitação da área para o uso pretendido.

4.3.4 Definição das medidas de intervenção

As medidas de intervenção a serem aplicadas para reabilitação da área contaminada devem ser
determinadas com base nos objetivos definidos conforme 3.2. Devem ser avaliadas a aplicação
individual ou em conjunto de medidas de remediação (técnicas de tratamento e contenção), medidas
de engenharia e medidas de controle institucional.

As medidas de remediação utilizando técnica de contenção, de controle institucional e de engenharia


devem ser aplicadas nas situações em que as medidas de remediação utilizando técnicas de tratamento
não se mostrem, a curto e médio prazos, suficientes para o controle dos riscos, sua aplicação se
mostre inviável técnica e economicamente ou possa intensificar o risco aos receptores ou o dano ao
ambiente.

Caso seja proposta medida de restrição de uso de água subterrânea, deve(m) ser especificado(s) o(s)
aquífero(s), os volumes de cada aquífero (a área e a profundidade) e o tempo de vigência da medida,
cuja estimativa deve ser baseada nos resultados obtidos nas etapas de investigação (avaliação pre-
liminar, investigação confirmatória, investigação detalhada e avaliação de risco) da área. Se neces-
sário, a estimativa de tempo de vigência deve considerar o uso de modelagem matemática de fluxo
e transporte das substâncias químicas de interesse.

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Para o atingimento dos objetivos definidos no plano de intervenção, as medidas de intervenção


previstas podem ser agrupadas em função da duração de sua aplicação, a saber:

 a) Medidas de curto prazo: desenvolvidas com a duração de dias a 12 meses;

 b) Medidas de médio prazo: desenvolvidas com a duração de 1 a 5 anos;

 c) Medidas de longo prazo: desenvolvidas com a duração de 5 anos ou mais;

 d) Para medidas de remediação utilizando técnicas de tratamento ou contenção de longo prazo,
pode ser estabelecido um período de monitoramento, quanto à viabilidade de atingimento dos
objetivos estabelecidos no plano de intervenção.

 e) Nos casos de áreas em processo de reutilização, onde sejam constatadas evidências de
que a contaminação detectada tem origem em fontes de contaminação externas à área do
empreendimento, e que por esse motivo, sejam utilizadas técnicas de contenção de longo prazo,
a solução adotada terá vigência por tempo indeterminado e sem necessidade de monitoramento
analítico desde que os resultados das campanhas de monitoramento para encerramento do
processo na área indiquem tendência de redução ou estabilidade das plumas de contaminação.

4.4 Seleção das técnicas a serem adotadas


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Uma vez definidas as medidas de intervenção a serem adotadas, deve ser selecionada a técnica ou
o conjunto de técnicas que irão compor cada uma destas medidas. Esta seleção deve ser realizada
considerando os seguintes itens:

 a) a disponibilidade da técnica no momento da aplicação;

 b) a aplicabilidade da técnica considerando as propriedades das SQI e as características do meio


contaminado;

 c) as consequências ambientais de sua aplicação;

 d) o custo estimado;

 e) o tempo necessário para atingimento das metas de remediação;

 f) os requisitos legais.

4.5 Desenvolvimento do modelo conceitual de intervenção

O modelo conceitual de intervenção deve ser elaborado, contendo minimamente os seguintes itens:

 a) As metas de remediação propostas para as medidas de remediação, assim como as concentra-
ções máximas aceitáveis para as medidas de engenharia e de controle institucional, apresentando
as justificativas para a sua adoção;

 b) Descrição das técnicas escolhidas e justificativa técnica para escolha com base nos critérios
estabelecidos em 4.4;

 c) Mapa de intervenção em escala apropriada considerando cada substância química de interesse
e compartimento do meio físico alvo da reabilitação;

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 d) Mapa de pontos de conformidade em escala apropriada considerando cada receptor exposto
identificado no modelo conceitual de exposição definido na etapa de avaliação de risco;

 e) Parâmetros que serão monitorados e critérios de monitoramento para avaliação de desempenho
para cada medida de reabilitação escolhida;

 f) Planta e seções com os locais de intervenção em escala apropriada, na qual devem ser especifi-
cadas em conjunto cada medida de intervenção (medidas de controle institucional, de engenharia
e de remediação), indicando conceitualmente a localização das instalações físicas e projeção
de zonas de influência;

 g) Relato técnico das limitações e incertezas de cada medida de intervenção (medidas de controle
institucional, de engenharia e de remediação) escolhida como válida para reabilitação da área
contaminada.

4.6 Análise das incertezas e limitações do plano de intervenção

Para consolidação de um plano de intervenção, as incertezas associadas às etapas de investigação


ambiental e avaliação de risco devem ser caracterizadas e, se possível, quantificadas, como
também associadas às premissas utilizadas para o seu desenvolvimento. O foco desta etapa são as
aproximações qualitativas e/ou semiquantitativas que podem influenciar diretamente nos resultados
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finais dos objetivos definidos para o plano de intervenção (ver 3.2).

Devem ser identificadas e caracterizadas as seguintes categorias de incertezas associadas ao plano


de intervenção:

 a) incertezas ligadas às etapas de GAC desenvolvidas anteriormente, associadas a limitações


das técnicas e procedimentos utilizados;

 b) incertezas relacionadas ao uso e ocupação futura pretendida para a área;

 c) incertezas relacionadas a medidas de intervenção propostas no plano de intervenção.

Nesta etapa, devem ser apresentados os procedimentos de identificação e caracterização de incerte-


zas associadas ao plano de intervenção, e descritas as formas de mitigação e controle dos impactos
causados.

5 Relatório técnico do plano de intervenção


5.1 Geral

O relatório técnico do plano de intervenção pode conter minimamente o disposto em 4.2 a 4.6, podendo
ser estruturado conforme a seguir.

5.2 Introdução

Na introdução, deve ser apresentado o contexto do plano de intervenção e as razões e/ou justificativas
para sua elaboração, estabelecendo relações com outros trabalhos técnicos previamente desenvolvi-
dos, como as etapas anteriores do processo de GAC.

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5.3 Objetivos do plano de intervenção

O relatório deve conter descritos os objetivos do plano de intervenção definidos conforme 4.2.

5.4 Síntese das etapas de investigação e avaliação de risco

A síntese das etapas de investigação e avaliação de risco deve apresentar os dados e informações
técnicas que subsidiaram a elaboração do plano de intervenção, conforme estabelecido em 4.3.3.

EXEMPLO Informações quanto ao uso e ocupação, meio físico, fontes de contaminação primária e mape-
amento espacial da contaminação, modelo conceitual de exposição, concentrações máximas aceitáveis e
mapas de risco.

5.5 Definição das medidas de intervenção a serem adotadas

O relatório deve apresentar os critérios utilizados para a tomada de decisão e a definição das medidas
de intervenção a serem adotadas, conforme estabelecido em 4.4.

5.6 Seleção das técnicas a serem adotadas

O relatório deve apresentar conceitualmente todas as alternativas a serem utilizadas para o controle
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institucional, e as técnicas de engenharia e remediação, considerando os diferentes compartimentos


do meio físico contaminado e os mapas de intervenção.

A metodologia utilizada para a seleção das técnicas a serem adotadas no plano de intervenção
devem ser apresentadas e justificadas.

5.7 Análise das incertezas e limitações

O relatório deve apresentar de forma consolidada as incertezas e limitações identificadas associadas


à elaboração do plano de intervenção, descrevendo as técnicas selecionadas para esta análise,
bem como as alternativas para mitigação e controle dos impactos causados.

5.8 Conclusões e recomendações

O relatório deve apresentar conclusões sobre os trabalhos desenvolvidos, e recomendações para


continuação do processo de gerenciamento ambiental da área contaminada. Caso necessário,
o relatório deve recomendar a elaboração dos projetos básico e executivo considerando as técnicas
selecionadas no plano de intervenção.

5.9 Cronograma

O relatório deve apresentar um cronograma físico prevendo as etapas necessárias para reabilitação
da área, ao final do plano de intervenção.

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Bibliografia

[1]  ABNT NBR 15492, Sondagem de reconhecimento para fins de qualidade ambiental – Procedimento

[2]  ABNT NBR 15495-1, Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulares –
Parte 1: Projeto e construção

[3]  ABNT NBR 15495-2, Poços de monitoramento de águas subterrâneas em aquíferos granulares –
Parte 2: Desenvolvimento

[4]  ABNT NBR 15847, Amostragem de água subterrânea em poços de monitoramento – Métodos
de purga

[5]  ABNT NBR 16210, Modelo conceitual no gerenciamento de áreas contaminadas – Procedimento

[6]  ABNT NBR ISO/IEC 17025, Requisitos gerais para a competência de laboratórios de ensaio
e calibração
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[7]  United State Environmental Protection Agency (USEPA). 1997. Ecological Risk Assessment
Guidance for Superfund: Process for Designing and Conducting Ecological Risk Assessments.
Interim Final. June.

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