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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 16642

Segunda edição
28.02.2019

Conjunto de mangueira semirrígida e acessórios


para combate a incêndio
Set of semi rigid hose and accessories for fire fighting
Exemplar para uso exclusivo - CANCELADA21 - ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL NOVE DE JULHO - 43.374.768/0004-80

ICS 13.220.10; 83.140.40 ISBN 978-85-07-07938-5

Número de referência
ABNT NBR 16642:2019
32 páginas

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Sumário Página

Prefácio..............................................................................................................................................viii
Introdução............................................................................................................................................ix
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos dos componentes............................................................................................2
4.1 Mangueira semirrígida........................................................................................................2
4.1.1 Detalhes construtivos.........................................................................................................2
4.1.2 Requisitos............................................................................................................................3
4.1.3 Terminais..............................................................................................................................4
4.2 Carretel.................................................................................................................................4
4.3 Esguicho..............................................................................................................................5
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4.3.1 Generalidades......................................................................................................................5
4.3.2 Material.................................................................................................................................5
4.3.3 Ergonomia............................................................................................................................5
4.3.4 Resistência à queda............................................................................................................5
4.3.5 Resistência rotacional........................................................................................................5
4.3.6 Marcação das posições de operação................................................................................5
4.3.7 Pressão mínima de ruptura do esguicho..........................................................................6
4.3.8 Pressão de ensaio do esguicho.........................................................................................6
4.3.9 Envelhecimento térmico.....................................................................................................6
4.3.10 Limpeza do esguicho..........................................................................................................6
4.3.11 Jato compacto.....................................................................................................................6
4.3.12 Corrosão..............................................................................................................................6
4.3.13 Envelhecimento acelerado por radiação ultravioleta (somente para os esguichos
com componentes a base de resinas termoplásticas)....................................................6
4.4 Válvula de abertura.............................................................................................................6
4.5 Materiais do conjunto mangueira semirrígida..................................................................6
4.5.1 Resistência à corrosão das peças com revestimento.....................................................6
4.5.2 Materiais plásticos..............................................................................................................6
4.5.3 Resistência à corrosão dos componentes de alimentação de água..............................7
4.6 Características hidráulicas do conjunto...........................................................................7
4.6.1 Resistência à pressão interna............................................................................................7
4.6.2 Vazão mínima.......................................................................................................................7
4.6.3 Alcance eficaz do jato.........................................................................................................7
4.6.4 Ângulo de abertura do jato.................................................................................................7
4.7 Cores, símbolos, marcações e instruções de uso...........................................................7
4.7.1 Cor........................................................................................................................................7
4.7.2 Marcações do carretel e mangueira..................................................................................7
4.7.3 Instruções de uso................................................................................................................7
4.7.4 Instruções de instalação, preservação e manutenção....................................................7

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Anexo A (normativo) Métodos de ensaio da mangueira semirrígida................................................8


A.1 Diâmetro interno..................................................................................................................8
A.1.1 Aparelhagem .......................................................................................................................8
A.1.2 Corpo de prova....................................................................................................................8
A.1.3 Procedimento .....................................................................................................................8
A.1.4 Resultado.............................................................................................................................8
A.2 Massa máxima.....................................................................................................................8
A.2.1 Aparelhagem .......................................................................................................................8
A.2.2 Corpo de prova ...................................................................................................................8
A.2.3 Procedimento .....................................................................................................................8
A.2.4 Resultado.............................................................................................................................8
A.3 Comprimento.......................................................................................................................9
A.3.1 Aparelhagem .......................................................................................................................9
A.3.2 Corpo de prova ...................................................................................................................9
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A.3.3 Procedimento .....................................................................................................................9


A.3.4 Resultado.............................................................................................................................9
A.4 Deformação sob pressão de trabalho...............................................................................9
A.4.1 Aparelhagem........................................................................................................................9
A.4.2 Corpo de prova....................................................................................................................9
A.4.3 Procedimento......................................................................................................................9
A.4.4 Resultado...........................................................................................................................10
A.5 Estanqueidade ..................................................................................................................10
A.5.1 Aparelhagem......................................................................................................................10
A.5.2 Corpo de prova .................................................................................................................10
A.5.3 Procedimento....................................................................................................................10
A.5.4 Resultado .......................................................................................................................... 11
A.6 Pressão mínima de ruptura ............................................................................................. 11
A.6.1 Aparelhagem...................................................................................................................... 11
A.6.2 Corpo de prova ................................................................................................................. 11
A.6.3 Procedimento.................................................................................................................... 11
A.6.4 Resultado .......................................................................................................................... 11
A.7 Dobramento ...................................................................................................................... 11
A.7.1 Aparelhagem...................................................................................................................... 11
A.7.2 Corpo de prova ................................................................................................................. 11
A.7.3 Procedimento.................................................................................................................... 11
A.7.4 Resultado ..........................................................................................................................12
A.8 Aderência...........................................................................................................................12
A.8.1 Aparelhagem .....................................................................................................................12
A.8.2 Corpo de prova .................................................................................................................12
A.8.3 Procedimento ...................................................................................................................12
A.8.4 Resultado...........................................................................................................................13
A.9 Resistência à superfície quente.......................................................................................13
A.9.1 Aparelhagem .....................................................................................................................13

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A.9.2 Corpos de prova................................................................................................................13


A.9.3 Procedimento....................................................................................................................13
A.9.4 Resultado...........................................................................................................................14
A.10 Tubo interno.......................................................................................................................14
A.10.1 Aparelhagem .....................................................................................................................14
A.10.2 Corpos de prova................................................................................................................15
A.10.3 Procedimento....................................................................................................................15
A.10.4 Resultado...........................................................................................................................16
A.11 Resistência ao dobramento e esmagamento.................................................................17
A.11.1 Aparelhagem .....................................................................................................................17
A.11.2 Corpos de prova................................................................................................................17
A.11.3 Procedimento....................................................................................................................17
A.11.4 Resultado...........................................................................................................................18
A.12 Envelhecimento do reforço têxtil.....................................................................................18
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A.12.1 Aparelhagem .....................................................................................................................18


A.12.2 Corpos de prova................................................................................................................18
A.12.3 Procedimento....................................................................................................................18
A.12.4 Resultado...........................................................................................................................18
Anexo B (normativo) Envelhecimento de materiais plásticos........................................................19
B.1 Envelhecimento térmico de componentes plásticos.....................................................19
B.1.1 Aparelhagem .....................................................................................................................19
B.1.2 Corpos de prova................................................................................................................19
B.1.3 Procedimento....................................................................................................................19
B.1.4 Resultado...........................................................................................................................19
B.2 Envelhecimento por radiação ultravioleta de componentes plásticos........................19
B.2.1 Aparelhagem .....................................................................................................................19
B.2.2 Corpos de prova................................................................................................................19
B.2.3 Procedimento....................................................................................................................19
B.2.4 Resultado...........................................................................................................................19
Anexo C (normativo) Ensaio de resistência à corrosão dos componentes de alimentação de
água....................................................................................................................................20
C.1 Aparelhagem......................................................................................................................20
C.2 Corpo de prova..................................................................................................................20
C.3 Procedimento....................................................................................................................20
C.4 Resultado...........................................................................................................................20
Anexo D (normativo) Ensaios aplicáveis aos esguichos.................................................................21
D.1 Ensaio de resistência à queda.........................................................................................21
D.1.1 Aparelhagem .....................................................................................................................21
D.1.2 Corpos de prova................................................................................................................21
D.1.3 Procedimento....................................................................................................................21
D.1.4 Resultado...........................................................................................................................21
D.2 Ensaio de resistência rotacional.....................................................................................22
D.2.1 Aparelhagem .....................................................................................................................22

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D.2.2 Corpos de prova................................................................................................................22


D.2.3 Procedimento....................................................................................................................22
D.2.4 Resultado...........................................................................................................................22
D.3 Pressão mínima de ruptura do esguicho........................................................................22
D.3.1 Aparelhagem......................................................................................................................22
D.3.2 Corpo de prova..................................................................................................................22
D.3.3 Procedimento....................................................................................................................22
D.3.4 Resultado...........................................................................................................................22
D.4 Pressão de ensaio do esguicho.......................................................................................23
D.4.1 Aparelhagem......................................................................................................................23
D.4.2 Corpo de prova..................................................................................................................23
D.4.3 Procedimento....................................................................................................................23
D.4.4 Resultado...........................................................................................................................23
D.5 Limpeza do esguicho........................................................................................................23
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D.5.1 Aparelhagem......................................................................................................................23
D.5.2 Corpo de prova..................................................................................................................23
D.5.3 Procedimento....................................................................................................................23
D.5.4 Resultado...........................................................................................................................23
D.6 Corrosão............................................................................................................................24
D.6.1 Aparelhagem......................................................................................................................24
D.6.2 Corpo de prova..................................................................................................................24
D.6.3 Procedimento....................................................................................................................24
D.6.4 Resultado...........................................................................................................................24
D.7 Envelhecimento acelerado por radiação ultravioleta....................................................24
D.7.1 Aparelhagem......................................................................................................................24
D.7.2 Corpo de prova..................................................................................................................25
D.7.3 Procedimento....................................................................................................................25
D.7.4 Resultado...........................................................................................................................25
Anexo E (normativo) Ensaio de resistência mecânica.....................................................................26
E.1 Ensaio de resistência à queda.........................................................................................26
E.1.1 Aparelhagem .....................................................................................................................26
E.1.2 Corpos de prova................................................................................................................26
E.1.3 Procedimento....................................................................................................................26
E.1.4 Resultado...........................................................................................................................26
E.2 Ensaio de giro lateral do carretel com tambor móvel....................................................26
E.2.1 Aparelhagem .....................................................................................................................26
E.2.2 Corpos de prova................................................................................................................27
E.2.3 Procedimento....................................................................................................................27
E.2.4 Resultado...........................................................................................................................27
E.3 Ensaio de desenrolamento do carretel...........................................................................27
E.3.1 Aparelhagem .....................................................................................................................27
E.3.2 Corpos de prova................................................................................................................27
E.3.3 Procedimento....................................................................................................................27

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E.3.4 Resultado...........................................................................................................................27
E.4 Ensaio de frenagem dinâmica..........................................................................................28
E.4.1 Aparelhagem .....................................................................................................................28
E.4.2 Corpos de prova................................................................................................................28
E.4.3 Procedimento....................................................................................................................28
E.4.4 Resultado...........................................................................................................................28
E.5 Ensaio de resistência à pressão interna.........................................................................28
E.5.1 Aparelhagem .....................................................................................................................28
E.5.2 Corpos de prova................................................................................................................28
E.5.3 Procedimento....................................................................................................................28
E.5.4 Resultado...........................................................................................................................29
E.6 Determinação da vazão mínima.......................................................................................29
E.6.1 Aparelhagem .....................................................................................................................29
E.6.2 Corpos de prova................................................................................................................29
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E.6.3 Procedimento....................................................................................................................29
E.6.4 Resultado...........................................................................................................................30
E.7 Determinação do alcance eficaz do jato.........................................................................30
E.7.1 Aparelhagem .....................................................................................................................30
E.7.2 Corpos de prova................................................................................................................30
E.7.3 Procedimento....................................................................................................................30
E.7.4 Resultado...........................................................................................................................31
E.8 Determinação do ângulo de abertura do jato.................................................................31
E.8.1 Aparelhagem .....................................................................................................................31
E.8.2 Corpos de prova................................................................................................................32
E.8.3 Procedimento....................................................................................................................32
E.8.4 Resultado..........................................................................................................................32

Figuras
Figura A.1 – Cunho.............................................................................................................................15
Figura A.2 – Ensaio de resistência ao dobramento e esmagamento ...........................................17
Figura A.3 – Dispositivo para ensaio de queda...............................................................................21
Figura A.4 – Conjunto mangueira semirrígida.................................................................................29
Figura A.5 – Ensaio de vazão............................................................................................................30
Figura A.6 – Ensaio de alcance eficaz do jato.................................................................................31
Figura A.7 – Ensaio de determinação do ângulo do jato................................................................32

Tabelas
Tabela 1 – Requisitos de pressão.......................................................................................................3
Tabela 2 – Força para desenrolar a mangueira.................................................................................5

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
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substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 16642 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio (ABNT/CB-024),
pela Comissão de Estudo de Mangueiras de Combate a Incêndio e Acessórios (CE 024:103.006).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 07, de 18.07.2017 a 17.09.2017. O Projeto
de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 16.08.2018 a 14.09.2018.

A ABNT NBR 16642:2019 equivale ao conjunto ABNT NBR 16642:2017 e Emenda 1, de 28.02.2019,
que cancela e substitui a ABNT NBR 16642:2017.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 16642 é o seguinte:

Scope
This Standard specifies the minimum requirements for the set of semi rigid hose and accessories
to combat the 25 mm nominal diameter of fire, working pressure of 1.2 MPa and nominal lengths
of 15 m, 20 m, 25 m and 30 m for use in conditions environments, non-aggressive or non-corrosive
atmospheres, within a temperature range between –5 °C and + 50 °C .

This Standard does not apply to reels equipped with automatic switching valve.

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Introdução

O conjunto de mangueira semirrígida e acessórios é uma unidade operada manualmente, instalada em


edifícios residenciais e outras aplicações, em conformidade com a ABNT NBR 13714, de modo que seja
possível para os ocupantes o controle e a extinção de um pequeno incêndio. É constituído de unidades
fixas montadas em paredes ou em armários, permanentemente conectados a um abastecimento de
água, composto de carretel giratório, válvula, mangueira semirrígida e esguicho regulável.
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Conjunto de mangueira semirrígida e acessórios para combate a incêndio

1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos mínimos exigíveis para o conjunto de mangueira semirrígida e
acessórios para combate a incêndio, de diâmetro nominal de 25 mm, pressão de trabalho de 1,2 MPa
e comprimentos nominais de 15 m, 20 m, 25 m e 30 m, para uso em condições ambientes, atmosferas
não agressivas ou não corrosivas, dentro de uma faixa de temperatura entre – 5 °C e + 50 °C.

Esta Norma não se aplica aos carretéis equipados com válvula de acionamento automático.

2 Referências normativas
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Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 7195, Cores para segurança

ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição à névoa salina –
Método de ensaio

ABNT NBR 13714, Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio

ABNT NBR 14788, Válvulas de esfera – Requisitos

ABNT NBR 14870-1:2013, Esguicho para combate a incêndio ‒ Parte 1: Esguicho básico de jato
regulável

ABNT NBR ISO 4628-3, Tintas e vernizes – Avaliação da degradação de revestimento – Designação
da quantidade e tamanho dos defeitos e da intensidade de mudanças uniformes na aparência.
Parte 3: Avaliação do grau de enferrujamento

ASTM G155, Practice for Operating Xenon Arc Light Apparatus for Exposure of Non-Metallic Materials.

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
carretel com tambor fixo
carretel cujo tambor gira em um único plano, munido de orientador de mangueira semirrígida adjacente
ao tambor

3.2
carretel com tambor móvel
carretel cujo tambor gira em vários planos, sobre os suportes do braço giratório, alimentação ou porta
giratória

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3.3
conjunto de mangueira semirrígida de incêndio
equipamento de combate a incêndio constituído de mangueira, esguicho regulável, válvula e carretel

3.4
esguicho regulável
componente fixado à extremidade da mangueira semirrígida, utilizado para dirigir e controlar a
descarga d’água

3.5
mangueira semirrígida
componente do conjunto de mangueira semirrígida, dotado de duto semirrígido e terminais

3.6
pressão nominal de trabalho (PN)
pressão máxima à qual o conjunto de mangueira semirrígida pode ser submetido em condições
normais de uso
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3.7
pressão de ruptura
mínima pressão que os componentes resistem às tensões geradas sem romper, liberando a pressão
acumulada

3.8
trama
conjunto de fios sintéticos de monofilamento, que constituem o reforço têxtil disposto no sentido
transversal da mangueira

3.9
urdume
conjunto de fios sintéticos de multifilamentos, que constituem o reforço têxtil disposto no sentido
longitudinal da mangueira

3.10
jato compacto
jato caracterizado pela união das moléculas de água, que possui forma contínua e com seção do jato
aparentemente redonda

3.11
jato de neblina
jato de fluxo radial inteiro e uniforme, sem descontinuidades

3.12
tubo interno
tubo de borracha sintética integrante da mangueira semirrígida, cuja a finalidade é conduzir a água

4 Requisitos dos componentes

4.1 Mangueira semirrígida

4.1.1 Detalhes construtivos

A mangueira semirrígida é constituída de um duto semirrígido, confeccionado em fibra sintética,


de tecido, por meio do entrelaçamento de fios de monofilamento e multifilamentos de alta tenacidade,

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de modo a manter a sua seção circular, mesmo quando não pressurizada, com revestimento interno
de borracha e terminais em suas extremidades para conexão.

4.1.2 Requisitos

4.1.2.1 Diâmetro interno

O diâmetro interno da mangueira semirrígida deve ser de (26 ± 2) mm, quando verificado conforme A.1.

4.1.2.2 Massa máxima

A massa da mangueira semirrígida deve ser no máximo 0,35 kg/m, quando ensaiada conforme A.2.

4.1.2.3 Comprimento

O comprimento da mangueira não pode ser inferior a -3 % do seu comprimento nominal, quando
ensaiado conforme A.3.
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4.1.2.4 Pressão

Os requisitos de pressão devem ser conforme a Tabela 1.

Tabela 1 – Requisitos de pressão


Pressão nominal Pressão de Pressão mínima
de trabalho ensaio de ruptura
MPa MPa MPa
1,2 2,4 3,6

4.1.2.5 Ensaio hidrostático

4.1.2.5.1 Deformação sob pressão de trabalho

A estabilidade dimensional da mangueira, quando ensaiada conforme A.4, deve ter uma variação
máxima de + 5 % no seu comprimento e diâmetro externo. A torção deve ocorrer no sentido do fecha-
mento do acoplamento

4.1.2.5.2 Estanqueidade

A mangueira semirrígida quando ensaiada conforme A.5, não pode apresentar vazamentos, rompi-
mentos de fios e deslizamento dos terminais em relação ao duto.

4.1.2.6 Pressão mínima de ruptura

A mangueira não pode romper à pressão inferior a 3,6 MPa quando ensaiada conforme A.6.

NOTA Não é necessário aumentar a pressão acima do valor mínimo de ruptura estabelecido no requisito.

4.1.2.7 Dobramento

Quando ensaiada conforme A.7, a mangueira não pode apresentar vazamentos ou rompimento de fios.

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4.1.2.8 Aderência

Quando ensaiada conforme A.8, a velocidade de separação não pode ser superior a 25 mm/min.

4.1.2.9 Resistência à superfície quente

Quando ensaiado conforme A.9, o corpo de prova não pode apresentar vazamento antes dos 20 s.

4.1.2.10 Ensaio de tubo interno

O material que compõe o tubo interno da mangueira semirrígida, quando ensaiado conforme A.10,
deve atender aos seguintes requisitos:

 a) tensão de ruptura mínima de 8,3 MPa;

 b) alongamento de ruptura mínimo de 400 %;


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 c) deformação permanente à tração máxima de 25 %;

 d) variação máxima da tensão de ruptura após o envelhecimento de – 20 %;

 e) variação máxima do alongamento de ruptura após o envelhecimento de – 50 %.

4.1.2.11 Resistência ao dobramento e esmagamento

Quando ensaiado conforme A.11, a razão T/D do corpo de prova não pode exceder 1,20.

4.1.2.12 Envelhecimento do reforço têxtil

Quando ensaiado conforme A.12, a variação da resistência à tração do conjunto de fios sintéticos que
compõe o reforço têxtil deve ser no máximo igual a – 60 %.

4.1.3 Terminais

Os terminais devem ser fabricados em ligas de latão ou bronze.

4.2 Carretel

4.2.1 O carretel pode ser tipo de tambor fixo ou móvel.

4.2.2 O carretel consiste em dois discos com um diâmetro máximo de 800 mm, com tambor interno
(ou segmentos) de diâmetro mínimo de 200 mm.

4.2.3 O conjunto mangueira semirrígida de incêndio não pode apresentar vazamentos visíveis após
rotação, quando ensaiado conforme E.1.

4.2.4 O carretel tipo tambor móvel não pode apresentar vazamentos visíveis ou deterioração como
emperramento e ruptura, além de outros que alterem o bom funcionamento do sistema, quando
ensaiado conforme E.2.

4.2.5 A força para desenrolar a mangueira em qualquer direção horizontal não pode exceder os
valores da Tabela 2, quando ensaiado conforme E.3.

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Tabela 2 – Força para desenrolar a mangueira


Diâmetro nominal Força inicial Força inicial em Força máxima em
da mangueira máxima qualquer ponto sem qualquer ponto para
sem guia guia desenrolar a mangueira
mm N N N
25 70 200 300

4.2.6 O carretel fixo ou móvel deve parar em até uma volta, quando ensaiado conforme E.4.

4.3 Esguicho

4.3.1 Generalidades

A mangueira deve ser equipada com esguicho regulável por rotação, que permita as seguintes posi-
ções de controle:
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 a) fechado;

 b) jato de neblina;

 c) jato compacto.

4.3.2 Material

Corpo e bocal devem ser de latão, bronze ou resinas termoplásticas. O pino central deve ser de latão
ou bronze.

4.3.3 Ergonomia

4.3.3.1 O esguicho deve ser fabricado de forma a facilitar seu manuseio.

4.3.3.2 O comprimento da empunhadura do bocal deve ser no mínimo 80 mm

4.3.3.3 Sua superfície deve possuir ressaltos, recartilhados ou qualquer outra forma ou material que
dificulte o deslizamento da mão do operador.

4.3.4 Resistência à queda

O esguicho não pode trincar, quebrar ou apresentar vazamentos. Deformações podem ser aceitas,
desde que não afetem seu uso operacional, quando ensaiado conforme D.1.

4.3.5 Resistência rotacional

O esguicho deve apresentar resistência rotacional máxima de 4 Nm para regular as diferentes posições,
quando ensaiado conforme D.2.

4.3.6 Marcação das posições de operação

Os esguichos devem ser marcados de forma indelével, indicando o sentido de abertura e fechamento.

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4.3.7 Pressão mínima de ruptura do esguicho

O esguicho não pode apresentar fissuras, rachaduras ou romper à pressão inferior a 5,0 MPa, quando
ensaiado conforme D.3.

4.3.8 Pressão de ensaio do esguicho

O esguicho não pode apresentar vazamentos à pressão de 2,4 MPa, quando ensaiado conforme D.4.

4.3.9 Envelhecimento térmico

Após ser submetido ao ensaio de envelhecimento térmico conforme B.1, o esguicho não pode apre-
sentar fissuras, rachaduras ou romper, quando ensaiado conforme D.3.

4.3.10 Limpeza do esguicho

O esguicho deve apresentar passagem livre de uma esfera, quando ensaiado conforme D.5.
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4.3.11 Jato compacto

O esguicho deve atender a ABNT NBR 14870-1:2013, 5.4, para a posição de jato compacto.

4.3.12 Corrosão

Após ser submetido ao ensaio de corrosão conforme D.6, o esguicho deve atender aos requisitos de
desempenho estabelecidos em 4.3.5 e 4.6.

4.3.13 Envelhecimento acelerado por radiação ultravioleta (somente para os esguichos com
componentes a base de resinas termoplásticas)

Após ser submetido ao ensaio de envelhecimento acelerado por radiação ultravioleta conforme D.7,
o esguicho deve atender aos requisitos de desempenho estabelecidos em 4.3.5 e 4.6.

4.4 Válvula de abertura

4.4.1 Uma válvula de abertura manual deve ser montada na entrada do carretel

4.4.2 A válvula deve ser do tipo esfera, de passagem plena, diâmetro nominal mínimo de 25 mm,
corpo de latão ou bronze, esfera de aço inoxidável 314, conforme a ABNT NBR 14788.

4.5 Materiais do conjunto mangueira semirrígida

4.5.1 Resistência à corrosão das peças com revestimento

As superfícies metálicas pintadas não podem apresentar sinais de corrosão e bolhas, grau F0,
conforme ABNT NBR ISO 4628-3, após exposição por 240 h ao ensaio de névoa salina, conforme a
ABNT NBR 8094.

4.5.2 Materiais plásticos

4.5.2.1 Todo componente, após ser submetido ao ensaio conforme B.1, não pode apresentar racha-
duras ou fissuras.

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4.5.2.2 Todo componente exposto à luz solar, após ser submetido ao ensaio conforme B.2, por
1 000 h, não pode apresentar rachaduras ou fissuras.

4.5.3 Resistência à corrosão dos componentes de alimentação de água

O funcionamento mecânico de todos os componentes não pode ser afetado e não pode haver trincas,
rachaduras ou bolhas, quando ensaiados conforme o Anexo C.

4.6 Características hidráulicas do conjunto

4.6.1 Resistência à pressão interna

O conjunto mangueira semirrígida de incêndio não pode apresentar vazamentos, quando for submetido
à pressão de ensaio estabelecida na Tabela 1, conforme E.5.

4.6.2 Vazão mínima


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A vazão para o conjunto deve ser de no mínimo 100 L/min, quando ensaiado conforme E.6.

4.6.3 Alcance eficaz do jato

O alcance mínimo do jato deve ser de 10 m, quando ensaiado de acordo com E.7.

4.6.4 Ângulo de abertura do jato

O ângulo de abertura do jato deve ser de (90 ± 5)°, quando ensaiado de acordo com E.8.

4.7 Cores, símbolos, marcações e instruções de uso

4.7.1 Cor

4.7.2 Marcações do carretel e mangueira

O carretel e a mangueira devem ser marcados, de forma indelével e legível, com as seguintes
informações:

 a) nome do fabricante ou marca comercial;

 b) número desta Norma;

 c) ano de fabricação;

 d) pressão nominal de trabalho;

 e) comprimento da mangueira.

4.7.3 Instruções de uso

O conjunto de mangueira semirrígida deve ser acompanhado de instruções de uso a ser afixado no
próprio local ou na sua proximidade.

4.7.4 Instruções de instalação, preservação e manutenção

O fabricante deve disponibilizar manual de instalação, preservação e manutenção para o conjunto de


mangueira semirrígida e acessórios.

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Anexo A
(normativo)

Métodos de ensaio da mangueira semirrígida

A.1 Diâmetro interno

A.1.1 Aparelhagem

Calibrador passa não passa ou graduado.

A.1.2 Corpo de prova


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Um corpo de prova com aproximadamente 50 mm deve ser cortado no sentido perpendicular ao eixo
longitudinal da mangueira.

A.1.3 Procedimento

A.1.3.1 Acondicionar o corpo de prova a (25 ± 5) °C, por no mínimo 1 h.

A.1.3.2 Introduzir o calibrador no corpo de prova, sem forçar sua abertura.

A.1.4 Resultado

Verificar se o menor diâmetro do calibrador passou e se o maior diâmetro do calibrador não passou.
Caso seja utilizado um calibrador graduado, verificar o valor encontrado.

A.2 Massa máxima

A.2.1 Aparelhagem

 a) balança com resolução máxima de 1 g;

 b) trena com resolução máxima de 0,001 m.

A.2.2 Corpo de prova

Um segmento de duto semirrígido de aproximadamente 3 m, sem os terminais.

A.2.3 Procedimento

Medir e pesar o segmento e anotar os valores encontrados.

A.2.4 Resultado

O resultado, em quilograma por metro, deve ser o valor da massa dividido pelo comprimento.

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A.3 Comprimento

A.3.1 Aparelhagem

Trena com resolução máxima de 0,001 m.

A.3.2 Corpo de prova

Mangueira semirrígida com os terminais.

A.3.3 Procedimento

Estender a mangueira sem torção e em linha reta, e mantê-la esticada para efetuar a medição.

A.3.4 Resultado
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O resultado deve ser expresso em metros.

A.4 Deformação sob pressão de trabalho

A.4.1 Aparelhagem

 a) bancada de ensaio de superfície lisa, de modo a minimizar o atrito com a mangueira, isenta de
rebarbas, cantos vivos, pontos pontiagudos, obstáculos ou quaisquer outras irregularidades que
possam danificar a mangueira e, ou interferir nos ensaios

 b) equipamento de pressurização hidrostático;

 c) manômetro com fundo de escala de no mínimo 2,0 MPa e resolução de 0,1 MPa;

 d) trena com resolução máxima de 0,001 m;

 e) paquímetro com resolução máxima de 0,05 mm.

A.4.2 Corpo de prova

Um segmento de duto de aproximadamente 1,2 m.

A.4.3 Procedimento

A.4.3.1 Estender a mangueira sem torção e em linha reta sobre a bancada de ensaios, acoplando
em uma das extremidades a válvula de suprimento de água. Na outra extremidade, com a válvula de
dreno na posição aberta, encher a mangueira com água até a completa remoção do ar. Fechar a vál-
vula de dreno e aumentar a pressão até 0,1 Mpa.

A.4.3.2 Ao atingir a pressão indicada de 0,1 Mpa, fazer duas marcas no corpo de prova com 1 m
de distância entre elas. Marcar um ponto de referência sobre a extremidade livre da mangueira, para
o ensaio de torção. Medir o diâmetro externo da mangueira.

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A.4.3.3 Aumentar a pressão até atingir a pressão nominal de trabalho da Tabela 1. Durante a
elevação da pressão, verificar se, a partir do ponto de referência marcado em A.4.3.2, a torção ocorre
no sentido do fechamento do acoplamento.

A.4.3.4 Medir o comprimento entre as marcas, acompanhando o trajeto real da mangueira e o diâ-
metro externo no mesmo ponto da medição, conforme A.4.3.2.

A.4.4 Resultado

A.4.4.1 O alongamento é dado por:

( Lf − Lo )
A= × 100
Lo

onde

Lo é o comprimento inicial, expresso em metros (m);


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Lf é o comprimento na pressão nominal de trabalho, expresso em metros (m);

A é o alongamento, expresso em porcentagem (%).

A.4.4.2 A deformação diametral é dada por:

( Df − Do )
Dd = × 100
Do

onde

Do é o diâmetro inicial, expresso em milímetros (mm);

Df é o diâmetro na pressão nominal de trabalho, expresso em milímetros (mm);

Dd é a deformação diametral, expresso em porcentagem (%).

A.5 Estanqueidade

A.5.1 Aparelhagem

Equipamento de pressurização hidrostático, capaz de manter uma pressão de 2,4 MPa.

A.5.2 Corpo de prova

Uma mangueira com 15 m de comprimento.

A.5.3 Procedimento

Conectar o corpo de prova no equipamento de pressurização hidrostático e abastecer com água,


expelindo todo o ar. Aplicar uma pressão de (2,4 + 0,2) MPa no corpo de prova e manter a pressão
durante 1 min, observando se há vazamento no corpo de prova.

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A.5.4 Resultado

Registrar se houve vazamentos.

A.6 Pressão mínima de ruptura

A.6.1 Aparelhagem

Equipamento de pressurização hidrostático, capaz de manter uma pressão de 4,0 MPa.

A.6.2 Corpo de prova

Um segmento de mangueira com aproximadamente 1 m de comprimento com as conexões.

A.6.3 Procedimento
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Conectar o corpo de prova no equipamento de pressurização hidrostático e abastecer com água,


expelindo todo o ar. Aplicar pressão de (3,6 ± 0,2) MPa no corpo de prova e manter a pressão durante
1 min. Observar se há ruptura no corpo de prova.

A.6.4 Resultado

Registrar se houve ruptura.

A.7 Dobramento

A.7.1 Aparelhagem

Equipamento de pressurização hidrostático, capaz de manter uma pressão de 2,0 MPa.

A.7.2 Corpo de prova

Um segmento de mangueira com aproximadamente 2 m de comprimento.

A.7.3 Procedimento

A.7.3.1 Conectar o corpo de prova no equipamento de pressurização hidrostático e abastecer com


água, expelindo todo o ar. Aplicar uma pressão de 0,07 MPa no corpo de prova e dobrá-lo a 180°,
contra si próprio, aproximadamente no ponto médio do seu comprimento

A.7.3.2 Alinhar a extremidade livre da mangueira o mais próximo possível da extremidade conectada
ao equipamento de pressurização, de modo a formar uma dobra fechada.

A.7.3.3 Aumentar a pressão no corpo de prova para (1,2 + 0,2) MPa, manter a pressão durante
1 min e observar se há ocorrência de vazamentos ou rompimento de fios no corpo de prova.

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A.7.4 Resultado

Registrar se houve vazamentos ou rompimento de fios.

A.8 Aderência

A.8.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

 a) dispositivo de ensaio composto de estrutura de suporte, grampos e fixadores de peso;

 b) lâmina de corte;

 c) gabarito de (38 ± 1) mm de largura;


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 d) cronômetro com resolução de 0,2 s;

 e) alicate;

 f) paquímetro com resolução máxima de 0,05 mm;

 g) peso-padrão com grampo de massa igual a (2,80 ± 0,05) kg.

A.8.2 Corpo de prova

Um segmento de mangueira de aproximadamente 60 mm, cortado perpendicularmente ao seu eixo


longitudinal.

A.8.3 Procedimento

A.8.3.1 O corpo de prova deve estar seco e ser acondicionado a (25 ± 3) °C por no mínimo 2 h.

A.8.3.2 Cortá-lo no sentido longitudinal e com o corpo de prova apoiado sobre uma superfície plana,
cortar uma tira de largura igual a (38 ± 1) mm no sentido do perímetro da mangueira, aplicando-se
a lâmina de corte sobre o tubo interno sem cortar o reforço têxtil.

A.8.3.3 Separar com as mãos, ou com a ajuda de um alicate, aproximadamente 20 mm da tira com
relação ao tecido, no sentido do perímetro da mangueira.

A.8.3.4 Fixar um dos grampos à tira e o outro ao reforço têxtil, pendurando este último à estrutura
de suporte.

A.8.3.5 Marcar com caneta a região de contato entre a tira e o reforço têxtil.

A.8.3.6 Pendurar o peso-padrão ao grampo da tira e soltá-lo sem solavancos ou balanços.


Simultaneamente, acionar o cronômetro.

A.8.3.7 Ao final de 2 min, retirar o peso-padrão e medir a distância separada, com o paquímetro.
Caso ocorra a separação completa entre o reforço têxtil e a tira antes do tempo de 2 min, registrar o
tempo efetivamente gasto.

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A.8.4 Resultado

A velocidade de separação é dada por:


d
V=
t
onde

V é a velocidade de separação, expressa em milímetros por minuto (mm/min);

d é a distância separada, expressa em milímetros (mm);

t é o tempo de 2 min. ou tempo efetivamente gasto para a separação completa, expressa em


minutos (min).

A.9 Resistência à superfície quente


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A.9.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

 a) equipamento de pressurização hidrostático;

 b) manômetro com fundo de escala de no mínimo 2 MPa e resolução de 0,1 MPa;

 c) dispositivos de acoplamento;

 d) cubo de aço de (12,7 ± 0,5) mm de aresta;

 e) pinça metálica;

 f) mufla;

 g) cronômetro com resolução de 0,2 s.

A.9.2 Corpos de prova

Um segmento de duto de aproximadamente 1,2 m.

A.9.3 Procedimento

Aquecer o cubo por 30 min em mufla à temperatura de (240 ± 5) °C.

Conectar a amostra aos dispositivos de acoplamento e ao equipamento de pressurização hidrostática.

Com a válvula de dreno aberta, encher o corpo de prova com água até a completa remoção do ar.
Fechar a válvula de dreno e elevar a pressão a 1,2 MPa.

Retirar o cubo quente da mufla e colocá-lo sobre o corpo de prova, em no máximo 15 s. Utilizar,
se necessário, um suporte de arame fino para equilíbrio deste sobre a mangueira. Não aplicar força
sobre o cubo. Neste instante acionar o cronômetro e registrar o tempo decorrido até a ruptura da
amostra. Não ocorrendo ruptura da amostra em 20 s, o cubo pode ser removido.

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A.9.4 Resultado

Registrar se ocorreu vazamento.

A.10 Tubo interno

A.10.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

 a) lixa abrasiva para ferro de granulometria 100, ou rebolo abrasivo de granulometria 60;

 b) máquina de ensaio de tração provida de dinamômetro de força, capaz de indicar ou registrar a
carga aplicada com exatidão de ± 2 % e com dispositivo de fixação dos corpos de prova;

 c) paquímetro com resolução máxima de 0,05 mm;


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 d) medidor de espessura com resolução máxima de 0,01 mm;

 e) cunho conforme a Figura A.1;

 f) solvente isoctana comercial ou acetona;

 g) tesoura;

 h) estufa dotada de dispositivo capaz de manter a circulação forçada do ar. A fonte de calor deve
ser localizada do lado de fora da câmara de envelhecimento da estufa e ser automaticamente
comandada por um dispositivo de regulagem.

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32
1
X
50°° 2
30

≈ 0,4
A
C

≥6
D
B
F

22°
18°
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Dimensões em
mm
A - Comprimento total mínimo 114 ± 2

B - Largura das extremidades 25 ± 1

C - Comprimento da parte estreita 34 ± 3

D - Largura da parte estreita 6±1

E - Raio de transição externa 14 ± 3

F - Raio de transição externa 25 ± 6

Figura A.1 – Cunho

A.10.2 Corpos de prova

Um segmento de mangueira de aproximadamente 400 mm.

A.10.3 Procedimento

A.10.3.1 Separar o tubo interno do reforço têxtil da seguinte forma:

 a) localizar os fios da trama em uma das extremidades da amostra;

 b) puxá-los manualmente, de forma à liberar os fios do urdume;

 c) utilizar, se necessário, o solvente sobre o tecido, para facilitar o desprendimento dos fios, evitando
danificar o tubo interno.

 d) Conforme os fios do urdume forem sendo liberados (aproximadamente 2 cm), cortá-los com uma
tesoura, para que não enrosquem nos fios da trama.

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A.10.3.2 Acondicionar o tubo interno por no mínimo 1 h à temperatura de (25 ± 3) °C, para evaporação
do solvente.

A.10.3.3 Lixar a superfície do tubo, se necessário, a fim de remover irregularidades formadas


pelo reforço têxtil. O lixamento deve ser feito utilizando-se lixa ou rebolo abrasivo. A remoção das
irregularidades deve ser lenta, utilizando, se necessário, carbonato de cálcio ou talco industrial na
superfície do material, para evitar danos e sobreaquecimento do tubo interno.

A.10.3.4 Após a remoção das irregularidades da superfície, cortar nove corpos-de-prova no sentido
longitudinal do tubo, utilizando o cunho.

A.10.3.5 Acondicionar seis corpos de prova à temperatura de (25 ± 3) °C, por 16 h no mínimo.

A.10.3.6 Acondicionar os outros três corpos de prova na estufa à temperatura de (100 ± 2) °C, por
(70 ± 0,5) h.

A.10.3.7 Imprimir as marcas paralelas na região central dos corpos de prova, equidistantes a
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(25 ± 0,5) mm.

A.10.3.8 Medir a espessura dos corpos de prova a serem submetidos ao ensaio de tração, escolhendo
o menor valor obtido em três determinações entre as marcas impressas, com aproximação de 0,01 mm.

A.10.3.9 A velocidade de separação das garras deve ser de (500 ± 50) mm/min.

A.10.3.10 Devem ser ensaiados três corpos de prova para a determinação da tensão de ruptura e
alongamento de ruptura, três corpos de prova para a determinação da deformação permanente à
tração e três para determinação da variação após envelhecimento acelerado.

A.10.3.11 Para a determinação da deformação permanente à tração, o corpo de prova deve ser
alongado a 300 %, mantido nesta condição por 2 min, relaxado, rapidamente e mantido em repouso
por 2 min. Medir a distância entre os centros das marcas com aproximação de 0,1 mm.

A.10.4 Resultado

A.10.4.1 Calcular a média aritmética das três determinações efetuadas para os ensaios de tensão
de ruptura, alongamento de ruptura, deformação permanente, tensão de ruptura após envelhecimento
acelerado e alongamento de ruptura após envelhecimento acelerado.

A.10.4.2 Calcular a variação da tensão e alongamento de ruptura após envelhecimento acelerado


pela seguinte equação:

Vf − Vi
V= × 100
Vi

onde

V é a variação entre antes e após o envelhecimento;

Vi é o valor médio sem envelhecimento;

Vf é o valor médio após o envelhecimento.

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A.11 Resistência ao dobramento e esmagamento

A.11.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

 a) tambor de diâmetro (200 ± 10) mm;

 b) paquímetro;

 c) massa de (4,5 + 0,1) kg.

A.11.2 Corpos de prova

Um segmento de mangueira com comprimento não inferior a 1,5 m.


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A.11.3 Procedimento

A.11.3.1 Medir o diâmetro externo do corpo de prova em dois pontos equidistantes a 90° e calcular
a média para obtenção do diâmetro D, em milímetros.

A.11.3.2 Prender com a abraçadeira uma extremidade do corpo de prova ao tambor e enrolar
1,5 volta ao seu redor. Ver Figura A.2. A mangueira não pode apresentar quaisquer sinais visíveis de
dobramento.

A.11.3.3 Carregar a extremidade livre do corpo de prova com a massa de referência. Após 5 min,
determinar a maior dimensão externa, T, em milímetros, da parte do corpo de prova que estiver tocando
o tambor.

4,5 Kg

a) Vista lateral b) Vista frontal

Legenda
1 diâmetro do tambor = (200 ± 10) mm
2 tambor
3 corpo de prova
4 abraçadeira

Figura A.2 – Ensaio de resistência ao dobramento e esmagamento

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A.11.4 Resultado
Calcular T/D.

A.12 Envelhecimento do reforço têxtil

A.12.1 Aparelhagem
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

 a) máquina de ensaio de tração provida de dinamômetro de força, capaz de indicar ou registrar
a carga aplicada com exatidão de ± 2 % e com dispositivo de fixação dos corpos de prova;

 b) estufa dotada de dispositivo capaz de manter a circulação forçada do ar. A fonte de calor deve ser
localizada do lado de fora da câmara de envelhecimento da estufa e automaticamente comandada
por um dispositivo de regulagem;
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 c) trena com resolução máxima de 0,001 m.

A.12.2 Corpos de prova


Devem ser retirados seis corpos de prova da trama e seis do urdume, todos com comprimento de
aproximadamente 500 mm, utilizando, se necessário, solvente isoctana comercial ou acetona para
facilitar a remoção.

Quando existir mais de um tipo de fio na configuração da trama, devem ser realizados os ensaios em
ambos.

A.12.3 Procedimento
A.12.3.1 Colocar três corpos de prova da trama e três corpos de prova do urdume na estufa por um
período de (168 ± 0,5) h, à temperatura de (165 ± 2) °C.

A.12.3.2 Após a exposição, acondicionar todos os corpos de prova envelhecidos e não envelhecidos
a (25 ± 3)°C, por 16 h no mínimo.

A.12.3.3 Realizar o ensaio de tração em todos os corpos de prova (envelhecidos e não envelhecidos),
com velocidade de separação entre garras de (500 ± 10) mm/min.

A.12.4 Resultado
Calcular a média aritmética dos valores obtidos de três corpos de prova (envelhecidos e não envelhe-
cidos) e a variação da força a partir da equação abaixo:

Fe − Fn
V= × 100
Fn

onde

V é a variação entre antes e após o envelhecimento;

Fn é a média da força de ruptura dos corpos de prova não envelhecidos;

Fe é a média da força de ruptura dos corpos de prova envelhecidos.

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Anexo B
(normativo)

Envelhecimento de materiais plásticos

B.1 Envelhecimento térmico de componentes plásticos

B.1.1 Aparelhagem

Estufa com circulação forçada de ar.

B.1.2 Corpos de prova


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Componentes de materiais plásticos.

B.1.3 Procedimento

Colocar os corpos de prova suspensos na estufa, garantindo que não estejam em contato entre si ou
com a estufa, à temperatura de (100 ± 3) °C, por 180 dias. Assegurar que a ventilação da estufa seja
permanente, para garantir que haja troca de ar. Retirar os corpos de prova, deixando-os esfriar por
24 h a (25 ± 3) °C.

B.1.4 Resultado

Verificar se ocorreram rachaduras ou fissuras.

B.2 Envelhecimento por radiação ultravioleta de componentes plásticos

B.2.1 Aparelhagem

Aparelho de intemperismo artificial, com lâmpada arco xenônio tipo BH, conforme ASTM G155,
com lâmpada de 6 500 W e filtros internos e externos de vidro borosilicato.

B.2.2 Corpos de prova

Componentes de materiais plásticos expostos à luz solar.

B.2.3 Procedimento

Colocar os corpos de prova verticalmente no suporte giratório e submetê-los a ciclos de 102 min de luz
e 18 min de luz com aspersão de água, com temperatura do painel negro de (63 ± 3) °C.

B.2.4 Resultado

Verificar se ocorreram rachaduras ou fissuras.

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Anexo C
(normativo)

Ensaio de resistência à corrosão dos componentes de alimentação de


água

C.1 Aparelhagem
Solução a 1 % m/m de cloreto de sódio em água desmineralizada.

C.2 Corpo de prova


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Carretel completo ou parcialmente montado, compreendendo todos os componentes condutores


de água.

C.3 Procedimento
Preencher totalmente os tubos a partir da válvula de abertura até o esguicho com a solução.

O conjunto deve permanecer durante (90 ± 5) dias a uma temperatura de (25 ± 5) °C.

C.4 Resultado
Verificar se o funcionamento mecânico de todos os componentes foi afetado e se no interior e no
exterior existem trincas, rachaduras ou bolhas.

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Anexo D
(normativo)

Ensaios aplicáveis aos esguichos

D.1 Ensaio de resistência à queda

D.1.1 Aparelhagem

Trena com resolução máxima de 0,001 m.

D.1.2 Corpos de prova


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Carretel equipado com o comprimento máximo de mangueira.

D.1.3 Procedimento

Realizar o ensaio usando um carretel de mangueira totalmente montado. Encher a mangueira com
água e pressurizar com a máxima pressão de trabalho. Desenrolar a mangueira de modo que ela fique
em contato com o pavimento de concreto, como mostrado na Figura A.3. Segurar o esguicho na posi-
ção fechada a (1,50 ± 0,05) m acima do piso. Deixar que ele caia livremente cinco vezes, sem impulso
inicial. Realizar a abertura e fechamento para verificar a normalidade quanto ao seu funcionamento.

D.1.4 Resultado

Verificar se o esguicho apresentou trincas, quebras ou vazamentos.


1 500

Figura A.3 – Dispositivo para ensaio de queda

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D.2 Ensaio de resistência rotacional

D.2.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

 a) dispositivo de fixação.

 b) dispositivo de medição de torque.

D.2.2 Corpos de prova

Carretel equipado com o comprimento máximo de mangueira.

D.2.3 Procedimento
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Fixar o esguicho a um suporte fixo, de forma a não interferir em seu funcionamento. Medir o torque
rotacional à pressão máxima de trabalho, para regular as diferentes posições de jato (fechado, com-
pacto, neblina).

D.2.4 Resultado

Registrar os valores.

D.3 Pressão mínima de ruptura do esguicho

D.3.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

 a) equipamento de pressurização hidrostático;

 b) manômetro com fundo de escala de no mínimo 6 MPa e resolução de 0,1 MPa;

 c) dispositivo de acoplamento;

 d) cronômetro com resolução de 0,2 s.

D.3.2 Corpo de prova

Esguicho.

D.3.3 Procedimento

Conectar o esguicho no equipamento de pressurização hidrostático e abastecer com água, expelindo


( )
todo o ar. Aplicar pressão de 5, 0+00,2 MPa no esguicho e mantê-la por 1 min.

D.3.4 Resultado

Registrar se houve ruptura do esguicho.

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D.4 Pressão de ensaio do esguicho

D.4.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

 a) equipamento de pressurização hidrostático;

 b) manômetro com fundo de escala de no mínimo 3 MPa e resolução de 0,1 MPa;

 c) dispositivo de acoplamento;

 d) cronômetro com resolução de 0,2 s.

D.4.2 Corpo de prova

Esguicho.
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D.4.3 Procedimento

Conectar o esguicho no equipamento de pressurização hidrostático e abastecer com água, expelindo


( )
todo o ar. Aplicar pressão de 2, 4+00,2 MPa no esguicho e mantê-la por 1 min.

O maior vazamento permitido pelo orifício de lançamento é de 12 gotas por min (0,5 mL/min). Não
pode haver qualquer tipo de vazamento em qualquer outro ponto do esguicho.

D.4.4 Resultado

Registrar se houve vazamento no esguicho.

D.5 Limpeza do esguicho

D.5.1 Aparelhagem

Esfera de aço de 1,5 mm de diâmetro.

D.5.2 Corpo de prova

Esguicho.

D.5.3 Procedimento

Manter o esguicho na posição vertical, com saída para baixo, totalmente aberto. Inserir a esfera de
aço na parte traseira do esguicho e observar se a esfera passa livremente pelo bocal de saída do
esguicho.

D.5.4 Resultado

Registrar se houve a passagem livre da esfera pelo bocal de saída do esguicho.

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D.6 Corrosão

D.6.1 Aparelhagem

Câmara de névoa salina.

D.6.2 Corpo de prova

Esguicho.

D.6.3 Procedimento

A solução salina deve ser composta por uma solução de cloreto de sódio a 20 % em massa em água
destilada. O pH deve estar entre 6,5 e 7,2 e a densidade entre 1,126 g/mL e 1,157 g/mL, quando
pulverizada a 35 °C.
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O esguicho regulável deve ser exposto à névoa salina por um período de 10 dias. Após este período,
o esguicho deve ser retirado da câmara e deixado para secar por um período de 4 a 7 dias, a uma
temperatura máxima de (20 ± 5) °C, em atmosfera com umidade relativa do ar máxima de 70 %.

Registros da temperatura devem ser feitos ao menos uma vez por dia e em intervalos de no mínimo 7 h
(exceto fins de semana e feriados, quando a câmara não seria normalmente aberta).

A solução salina deve ser fornecida a partir de um reservatório de recirculação de ar, por meio dos
bocais de aspiração, a uma pressão entre 0,07 MPa (0,7 bar) e 0,17 MPa (1,7 bar). A solução salina
proveniente das amostras expostas deve ser coletada, mas não pode retornar ao reservatório para
recirculação.

A amostra deve ser protegida contra gotejamento por condensação.

A névoa salina deve ser medida em pelo menos dois pontos na zona de exposição, para determinar
a taxa de aplicação e concentração de sal.

A névoa deve ser tal que, para cada 80 cm2 de área de coleta, cerca de 1 a 2 mL de solução devem ser
coletados por hora durante um período de 16 h e a concentração deve estar em (20 ± 1) % em massa.

Após o período de exposição à névoa salina, o esguicho deve ser submetido aos ensaios de 4.3.5 e 4.6.

D.6.4 Resultado

Registrar o desempenho obtido conforme os ensaios de 4.3.5 e 4.6.

D.7 Envelhecimento acelerado por radiação ultravioleta

D.7.1 Aparelhagem

Aparelho de intemperismo artificial, com lâmpada de arco xenônio tipo BH, conforme a ASTM G155,
lâmpada de 6 500 W e filtros internos e externos de vidro borossilicato.

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D.7.2 Corpo de prova

Esguicho.

D.7.3 Procedimento

O esguicho deve ser exposto a uma fonte de radiação do tipo UVA (340) ou UVA (351), com inten-
sidade de radiação mínima de 1 500 W/m2. Caso a fonte de ultravioleta seja localizada, considerar
a área projetada do esguicho e prever mecanismo que permita que o esguicho gire, para que toda
a superfície seja exposta e a máxima rotação seja de dez rotações por minuto (r/min).

O esguicho deve ser exposto à radiação UV por um período de 720 h, conforme ASTM G 155. Durante
cada ciclo de operação, cada esguicho deve ser exposto à radiação UV e spray de água por 18 min,
e somente à radiação UV por 102 min (total de 120 min). A temperatura dentro da câmara deve ser de
(43 ± 2,5) °C e a umidade relativa de (30 ± 5) %.

Inspecionar o esguicho ao completar 360 h de exposição e, se não houver qualquer evidência de


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fissuras ou trincas, continuar o ensaio até completar 720 h.

Após o período de exposição à radiação UV, o esguicho deve ser submetido aos ensaios de 4.3.5 e 4.6.

D.7.4 Resultado

Registrar o desempenho obtido conforme os ensaios de 4.3.5 e 4.6.

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Anexo E
(normativo)

Ensaio de resistência mecânica

E.1 Ensaio de resistência à queda

E.1.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

 a) dispositivo de giro e contador de rotação;


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 b) suporte de fixação;

 c) dispositivo de pressurização;

 d) manômetro.

E.1.2 Corpos de prova

Carretel equipado com o comprimento máximo de mangueira.

E.1.3 Procedimento

E.1.3.1 Montar carretel ao suporte de fixação, a 1,5 m acima do piso, fixar a extremidade da man-
gueira de modo a não desenrolá-la e pressurizar com a pressão nominal de trabalho especificada na
Tabela 1.

E.1.3.2 Girar o tambor por 3 000 rotações, à velocidade de (30 ± 3) r/min, no sentido de desenrola-
mento da mangueira, à temperatura ambiente de (25 ± 5) °C.

E.1.4 Resultado

Verificar se há vazamentos.

E.2 Ensaio de giro lateral do carretel com tambor móvel

E.2.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

 a) dispositivo de deslocamento lateral;

 b) suporte de fixação;

 c) dispositivo de pressurização.

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E.2.2 Corpos de prova

Carretel equipado com o comprimento máximo de mangueira.

E.2.3 Procedimento

E.2.3.1 Montar carretel ao suporte de fixação, a 1,5 m acima do piso, e pressurizar com a pressão
nominal de trabalho especificada na Tabela 1.

E.2.3.2 Girar lateralmente o tambor móvel 1 000 vezes, a partir de 0° (posição de repouso) até o
ângulo máximo de 180°, à frequência de 1 ciclo a cada (4 ± 0,5) min.

E.2.4 Resultado

Verificar se há vazamentos ou deterioração do conjunto.


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E.3 Ensaio de desenrolamento do carretel

E.3.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

 a) dinamômetro com fundo de escala mínimo de 500 N e resolução máxima de 10 N;

 b) dispositivo de fixação do dinamômetro ao corpo de prova;

 c) trena com resolução máxima de 0,001 m.

E.3.2 Corpos de prova

Carretel equipado com o comprimento máximo de mangueira (15 m, 20 m, 25 m ou 30 m).

E.3.3 Procedimento

E.3.3.1 Montar o carretel no suporte de fixação, a 1,5 m acima do piso, e pressurizar com a pressão
nominal de trabalho especificada na Tabela 1. Para tambores que giram em apenas um plano, deve
ser montado o guia de mangueira de acordo com as instruções do fornecedor.

E.3.3.2 Fixar o dinamômetro no esguicho e puxar para iniciar a rotação do carretel com o início da
mangueira posicionada no centro do carretel e medir a força.

E.3.3.3 Para o carretel fixo, puxar a mangueira de forma a atritá-la lateralmente na guia ou no disco
lateral, e medir a força máxima no desenrolamento de aproximadamente 3 m de mangueira.

E.3.3.4 Enrolar a mangueira novamente no carretel e desenrolá-la por completo em um piso de


concreto.

E.3.4 Resultado

Verificar resultados conforme a Tabela 2

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E.4 Ensaio de frenagem dinâmica

E.4.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

 a) cronômetro;

 b) trena com resolução máxima de 0,001 m;

 c) dispositivo de fixação do dinamômetro ao corpo de prova.

E.4.2 Corpos de prova

Carretel equipado com o comprimento máximo de mangueira (15 m, 20 m, 25 m ou 30 m).


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E.4.3 Procedimento

E.4.3.1 Montar o carretel no suporte de fixação, a 1,5 m acima do piso, e pressurizar com a pressão
nominal de trabalho especificada na Tabela 1. Para tambores que giram em apenas em um plano,
deve ser montado o guia de mangueira, de acordo com as instruções do fornecedor.

E.4.3.2 Puxar aproximadamente 5 m de mangueira, a uma velocidade de aproximadamente 1 m/s,


e parar o desenrolamento.

E.4.4 Resultado

Verificar o número de voltas que o tambor gira até parar.

E.5 Ensaio de resistência à pressão interna

E.5.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

 a) dispositivo de pressurização;

 b) manômetro com resolução máxima de 0,1 MPa e fundo de escala mínimo de 3,0 MPa;

 c) cronômetro com resolução máxima de 0,01 s.

E.5.2 Corpos de prova

Carretel equipado com o comprimento máximo de mangueira (15 m, 20 m, 25 m ou 30 m).

E.5.3 Procedimento

E.5.3.1 Montar o conjunto mangueira semirrígida, como mostrado na Figura A.4. Pressurizar gra-
dualmente o conjunto com água, drenando o ar, em aproximadamente 60 s até a pressão de ensaio,
conforme a Tabela 1.

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E.5.3.2 Manter a pressão por 5 min. Verificar se ocorreram vazamentos. Aliviar a pressão e repetir
o ciclo mais duas vezes.

E.5.4 Resultado

Verificar se ocorreram vazamentos.

Carretel

Válvula de Esguicho
abertura
Manômetro
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Válvula de controle
de ensaio

Figura A.4 – Conjunto mangueira semirrígida

E.6 Determinação da vazão mínima

E.6.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

 a) dispositivo de pressurização;

 b) manômetro com resolução máxima de 0,01 MPa e fundo de escala mínimo de 1,0 MPa;

 c) medidor de vazão com resolução máxima de 2 L/min;

 d) trena com resolução máxima de 0,001 m.

E.6.2 Corpos de prova

Carretel equipado com o comprimento máximo de mangueira (15 m, 20 m, 25 m ou 30 m).

E.6.3 Procedimento

E.6.3.1 Montar o corpo de prova de acordo com a Figura A.5.

E.6.3.2 Abrir a válvula de abertura completamente e pressurizar o corpo de prova. Desenrolar


(1,0 ± 0,1) m de mangueira, abrir o esguicho na posição jato compacto e ajustar a pressão em
(0,80 ± 0,03) MPa.

E.6.3.3 Medir a vazão após 5 s.

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E.6.4 Resultado

Registrar o valor da vazão.

1 2

3 4

Legenda
1 medidor de vazão
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2 manômetro
3 válvula de controle
4 esguicho

Figura A.5 – Ensaio de vazão

E.7 Determinação do alcance eficaz do jato

E.7.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

 a) dispositivo de pressurização;

 b) manômetro com resolução máxima de 0,01 MPa e fundo de escala mínimo de 1,0 MPa;

 c) trena com resolução máxima de 0,001 m;

 d) dispositivo de fixação do esguicho com ângulo de (30 ± 1)°.

E.7.2 Corpos de prova

Carretel equipado com o comprimento máximo de mangueira especificado pelo fabricante (15 m,
20 m, 25 m ou 30 m).

E.7.3 Procedimento

Desenrolar aproximadamente 3 m de mangueira. Fixar o esguicho no dispositivo com inclinação de


(30 ± 1)° e altura de (0,6 ± 0,02) m em relação ao piso, como mostrado na Figura A.6. Ajustar a
pressão de entrada de água para (0,80 ± 0,03) MPa. Com o esguicho na posição de jato compacto,
medir o alcance máximo.

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E.7.4 Resultado

Calcular o alcance eficaz pela equação:

Ae = Am × 0,9

onde

Ae é o alcance
Ae eficaz;
é o alcance eficaz;

Am é o alcance
Am máximo.
é o alcance máximo.

1 2
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4
3 30°
600
L1 = 0,9 L2
L2

Legenda
1 medidor de vazão
2 manômetro
3 válvula de controle
4 esguicho
L1 alcance eficaz
L2 alcance máximo

Figura A.6 – Ensaio de alcance eficaz do jato

E.8 Determinação do ângulo de abertura do jato

E.8.1 Aparelhagem

A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

 a) suporte para esguicho;

 b) anemômetro;

 c) trena com resolução máxima de 0,001 m;

 d) manômetro com resolução máxima de 0,01 MPa e fundo de escala mínimo de 1,0 MPa;

 e) chapa marcada;

 f) sistema de pressurização.

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E.8.2 Corpos de prova

Carretel equipado com mangueira e esguicho.

E.8.3 Procedimento

E.8.3.1 Instalar o esguicho horizontalmente em um suporte fixo a (1,5 ± 0,05) m acima do piso,
em área com velocidade do vento máxima de 2 m/s, distante (0,5 ± 0,005) m de uma chapa vertical
marcada conforme a Figura A.7.

E.8.3.2 Ligar o abastecimento de água e ajustar a pressão de entrada para (0,8 ± 0,025) MPa.
Ajustar o esguicho com ângulo de abertura de (90 ± 5) º, centralizado no eixo AA.

E.8.4 Resultado

Durante a descarga de água, verifcar se a área de cobertura do jato encontra-se entre a zona BB (95°)
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e a zona CC (90°) da chapa.

B dimensões em mm
C

D
Esguicho
1 100

900
420

A A
D
C
B
1 550

500

Figura A.7 – Ensaio de determinação do ângulo do jato

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