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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 17002
Primeira edição
12.11.2021

Compensado — Requisitos e métodos de ensaios


Plywood — Requirements and test methods
Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS – UNISINOS - 92.959.006/0008-85

ICS 79.060.10 ISBN 978-85-07-08789-2

Número de referência
ABNT NBR 17002:2021
20 páginas

© ABNT 2021
Nota: Este procedimento é cópia não controlada quando impresso. É válido o documento disponível na Intranet Corporativa. Somente para uso interno
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Sumário Página

Prefácio.................................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos gerais................................................................................................................2
4.1 Dimensionamento e tolerâncias........................................................................................2
4.1.1 Espessura............................................................................................................................2
4.1.2 Comprimento e largura.......................................................................................................3
4.1.3 Esquadro..............................................................................................................................3
4.1.4 Retilineidade........................................................................................................................3
4.2 Qualidade da colagem........................................................................................................3
4.3 Teor de umidade..................................................................................................................4
4.4 Densidade............................................................................................................................4
5 Requisitos específicos.......................................................................................................4
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5.1 Absorção de água...............................................................................................................4


5.2 Determinação do inchamento............................................................................................4
5.3 Resistência à flexão estática..............................................................................................4
6 Amostragem........................................................................................................................4
6.1 Amostragem da chapa de compensado...........................................................................4
6.2 Amostragem dos corpos de prova....................................................................................4
6.3 Amostragem da chapa de compensado para controle do processo.............................6
7 Relatório de ensaios...........................................................................................................7
Anexo A (normativo) Condicionamento dos corpos de prova para ensaio.....................................8
A.1 Princípio...............................................................................................................................8
A.2 Aparelhagem........................................................................................................................8
A.3 Condicionamento................................................................................................................8
Anexo B (normativo) Determinação do teor de umidade...................................................................9
B.1 Princípio...............................................................................................................................9
B.2 Aparelhagem........................................................................................................................9
B.3 Procedimento......................................................................................................................9
B.4 Expressão dos resultados..................................................................................................9
B.5 Dados complementares ao relatório de ensaios............................................................10
Anexo C (normativo) Determinação da densidade........................................................................... 11
C.1 Princípio............................................................................................................................. 11
C.2 Aparelhagem...................................................................................................................... 11
C.3 Procedimento.................................................................................................................... 11
C.4 Expressão dos resultados................................................................................................12
C.5 Dados complementares ao relatório de ensaios............................................................12
Anexo D (normativo) Determinação da absorção de água..............................................................13
D.1 Princípio.............................................................................................................................13
D.2 Aparelhagem......................................................................................................................13

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D.3 Procedimento....................................................................................................................13
D.4 Expressão dos resultados................................................................................................14
D.5 Dados complementares ao relatório de ensaios............................................................14
Anexo E (normativo) Determinação do inchamento e recuperação da espessura.......................15
E.1 Princípio.............................................................................................................................15
E.2 Aparelhagem......................................................................................................................15
E.3 Procedimento....................................................................................................................15
E.4 Expressão dos resultados................................................................................................16
E.5 Dados complementares ao relatório de ensaios............................................................16
Anexo F (normativo) Determinação da resistência à flexão estática.............................................17
F.1 Princípio.............................................................................................................................17
F.2 Aparelhagem......................................................................................................................17
F.3 Procedimento....................................................................................................................18
F.4 Expressão dos resultados................................................................................................19
F.5 Relatório de ensaio...........................................................................................................20
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Figuras
Figura 1 – Plano de corte dos corpos de prova para ensaios.........................................................6
Figura C.1 – Pontos de medição da espessura............................................................................... 11
Figura F.1 – Arranjo esquemático da máquina de ensaio..............................................................17
Figura F.2 – Dimensões do corpo de prova.....................................................................................18
Figura F.3 – Diagrama carga-deflexão na faixa elástica.................................................................20

Tabelas
Tabela 1 – Tolerâncias na espessuras da chapa de compensados.................................................3
Tabela 2 – Amostragem de corpos de prova por chapa de compensado.......................................5
Tabela 3 – Amostragem de chapas de compensado para controle do processo..........................7

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
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Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 17002 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Madeira (ABNT/CB-031), pela Comissão
de Estudo de Chapa de Madeira Compensada (CE-031.000.005). O Projeto circulou em Consulta
Nacional conforme Edital nº 08, de 31.08.2021 a 29.09.2021.

A ABNT NBR 17002 cancela e substitui as ABNT NBR 9535:2011, ABNT NBR 9484:2011,
ABNT NBR 9485:2011, ABNT NBR 9489:2011, ABNT NBR 9488:2011, ABNT NBR 9486:2011,
ABNT NBR 9533:2012.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 17002 é o seguinte:

Scope
This Standard requires the requirements and test methods for structural and non-structural plywood
sheets.

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Compensado — Requisitos e métodos de ensaios

1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos e métodos de ensaio para chapas de compensado estrutural e
não estrutural.

NOTA Para o compensado plastificado para forma de concreto, consultar a ABNT NBR 17001.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
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ABNT NBR ISO 2074, Madeira compensada – Vocabulário

ABNT NBT ISO 12466-1, Madeira compensada – Qualidade de colagem – Parte 1: Métodos de ensaio

ABNT NBR ISO 12466-2, Madeira compensada – Qualidade de colagem – Parte 2: Requisitos

ISO 9426, Wood-based panels – Determination of dimensions of panels

ISO 16999, Wood-based panels – Sampling and cutting of test pieces

ISO 1954, Plywood – Tolerances on dimensions

EN 789, Timber structures – Test methods – Determination of mechanical properties of wood based
panels

EN 1058, Wood-based panels – Determination of characteristic 5-percentile values and characteristic


mean values

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT NBR ISO 2074 e os
seguintes.

3.1
condicionamento
condições necessárias para considerar as amostras em equilíbrio com o ambiente da sala de ensaios

3.2
inchamento
acréscimos da espessura da chapa de compensado, quando submetida à absorção de água

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3.3
massa específica aparente
razão entre a massa do corpo de prova, expressa em gramas (g), e o seu volume, expresso em centímetros
cúbicos (cm3), determinados na mesma condição de umidade

3.4
recuperação da espessura
capacidade da chapa de compensado de readquirir a espessura inicial, após imersão em água e
posterior secagem

3.5
teor de umidade
massa de água contida no compensado

NOTA O teor de umidade é expresso como uma porcentagem da massa seca do compensado.

3.6
umidade relativa
relação entre a umidade absoluta do ar e a umidade do ar saturado de vapor de água, à mesma
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temperatura e pressão

NOTA A umidade relativa é expressa em porcentagem.

3.7
uso estrutural
utilização de uma chapa para fins resistentes à carga, como parte permanente de um edifício ou de
outra construção

3.8
uso não estrutural
utilização geral de uma chapa, exceto como parte de um edifício ou de outra construção

4 Requisitos gerais
4.1 Dimensionamento e tolerâncias

Para avaliação dos critérios dimensionais, os corpos de prova de compensado, se necessário, devem
ser condicionados a determinada temperatura e umidade relativa do ar ambiente, conforme o Anexo A.

4.1.1 Espessura

A espessura deve ser medida de acordo com a ISO 9426.

A Tabela 1 apresenta a espessura nominal e as tolerâncias para a chapa de compensado não lixada
e não calibrada e lixadas de acordo com a ISO 1954. As tolerâncias são fixadas em relação a um teor
de umidade de referência de (10 ± 2) %. Se necessário, o teor de umidade deve ser medido de acordo
com o Anexo B.

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Tabela 1 – Tolerâncias na espessuras da chapa de compensados


Dimensões em milímetros
Lixada e não calibrada Lixada e calibrada
Espessura Tolerância da Tolerância da Tolerância da Tolerância da
nominal, t espessura na espessura espessura na espessura
mesma chapa nominal mesma chapa nominal
+0,4
t≤3 0,5 0,3 ±0,2
–0,2
+0,5
3<t≤7 0,7 0,5 ±0,3
–0,3
+(0,2 + 0,03 t)
7 < t ≤ 12 1,0
+(0,8 + 0,03 t) –(0,4 + 0,03 t)
0,6
–(0,4 + 0,03 t) +(0,2 + 0,03 t)
12 < t ≤ 25 1,5
–(0,3 + 0,03 t)
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+(0,8 + 0,03 t) +(0,2 + 0,03 t)


t > 25 1,5 0,8
(0,4 + 0,0 t) –(0,3 + 0,03 t)

4.1.2 Comprimento e largura

A tolerância nas medidas nominais do comprimento e da largura deve ser de ± 1,5 mm/m com no
máximo ± 3,5 mm, conforme estabelecido na ISO 1954.

O comprimento e a largura devem ser medidos de acordo com a ISO 9426.

4.1.3 Esquadro

A tolerância no esquadro do compensado deve ser de 1 mm/m.

O esquadro deve ser medido de acordo com a ISO 9426.

4.1.4 Retilineidade

A tolerância na retilineidade das bordas do compensado deve ser de 1 mm/m.

O esquadro deve ser medido de acordo com a ISO 9426.

4.2 Qualidade da colagem

A classe de qualidade da colagem da chapa de compensado deve ser determinada conforme a


ABNT NBR ISO 12466-2.

Para o compensado de uso estrutural, a qualidade de colagem deve atender à classe 3.

O método de ensaio para avaliar a qualidade da colagem deve ser de acordo com a
ABNT NBR ISO 12466-1.

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4.3 Teor de umidade

O desempenho do produto relativo ao requisito de teor de umidade deve ser determinado com base
nos ensaios descritos no Anexo B.

4.4 Densidade

O desempenho do produto relativo ao requisito de massa específica aparente deve ser determinado
com base nos ensaios descritos no Anexo C.

5 Requisitos específicos
5.1 Absorção de água

Se solicitado, o desempenho do produto relativo ao requisito de absorção de água deve ser determinado
com base nos ensaios descritos no Anexo D.

5.2 Determinação do inchamento


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O desempenho do produto relativo ao requisito de determinação do inchamento deve ser determinado


com base nos ensaios descritos no Anexo E.

5.3 Resistência à flexão estática

O desempenho do produto relativo ao requisito de resistência à flexão estática deve ser determinado
com base nos ensaios descritos no Anexo F.

A propriedade de resistência à flexão estática no controle do processo deve apresentar desempenho


igual ou superior ao caracterizado para o produto.

O compensado de uso estrutural, além da caracterização de desempenho conforme o Anexo F, deve


ter o seu desempenho de resistência à flexão estática determinado conforme as EN 789 e EN 1058.

6 Amostragem
6.1 Amostragem da chapa de compensado

O número de amostras para o ensaio de caracterização de desempenho inicial da chapa de compensado


depende do uso, sendo o uso estrutural ou não estrutural.

Para o compensado de uso estrutural, devem ser amostradas no mínimo 32 chapas do mesmo tipo,
espessura e disposição, coletadas aleatoriamente nos locais de produção.

Para o compensado de uso não estrutural, devem ser amostradas no mínimo 12 chapas do mesmo
tipo, espessura e disposição, coletadas aleatoriamente nos locais de produção.

6.2 Amostragem dos corpos de prova

O número mínimo de corpos de prova, n, por chapa é apresentado na Tabela 2.

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Tabela 2 – Amostragem de corpos de prova por chapa de compensado


Propriedade n
Teor de umidade 4
Absorção de água 5
Densidade 6
Resistência à flexão estática em três pontos 6 paralelos e 6 perpendiculares à grã
Resistência à flexão estática em quatro pontos 6 paralelos e 4 perpendiculares à grã
Determinação do inchamento 8
Para classe 1: 10 corpos de prova por linha
de cola
Qualidade da colagem
Para classe 2 ou 3: 5 corpos de prova por linha
de cola por pré-tratamento
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O plano de corte dos corpos de prova deve ser conforme a ISO 16999 e a Figura 1.

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Legenda

B1 a B6 Flexão longitudinal
B7 a B12 Flexão paralela
U1 a U4 Teor de umidade
D1 a D6 Densidade
CBF Colagem em corpo de prova da borda do painel em água fria
CCF Colagem em corpo de prova do centro do painel em água fria
CBC Colagem em corpo de prova da borda do painel em ciclos de fervura
CCC Colagem em corpo de prova do centro do painel em ciclos de fervura
CBE Colagem em corpo de prova da borda do painel em ebulição
CCE Colagem em corpo de prova do centro do painel em ebulição

Figura 1 – Plano de corte dos corpos de prova para ensaios

6.3 Amostragem da chapa de compensado para controle do processo

Para todos os requisitos descritos nesta Norma, devem ser amostradas chapas de compensado para
controle do processo de produção, conforme a Tabela 3.

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Tabela 3 – Amostragem de chapas de compensado para controle do processo


Propriedade Frequência de ensaio Frequência de ensaio
Compensado Não estrutural Compensado Estrutural
Teor de umidade A cada 1 000 chapas,
mas não mais que uma
chapa a cada 8 h
Absorção de água Duas chapas por mês
Densidade A cada 1 000 chapas,
mas não mais que uma
chapa a cada 8 h
Duas chapas por mês
Resistência à flexão estática em A cada 1 000 chapas,
três pontos mas não mais que uma
chapa a cada 8 h
Determinação do inchamento Uma chapa por semana
(independentemente da
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composição da chapa)
Qualidade da colagem Uma chapa por turno

7 Relatório de ensaios
O relatório de ensaios deve conter, além dos respectivos resultados para cada ensaio especificado
nos anexos, no mínimo o seguinte:

a) referência a esta Norma;

b) local, data e nome do responsável pelo ensaio;

c) identificação do material ensaiado e local de retirada do lote;

d) número de chapas ensaiadas;

e) avarias observadas no lote;

f) número de chapas que constituem a amostra (n);

g) outras informações que possam auxiliar na interpretação dos resultados.

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Anexo A
(normativo)

Condicionamento dos corpos de prova para ensaio

A.1 Princípio
Este Anexo apresenta o método para condicionamento dos corpos de prova de compensado para
ensaios a determinada temperatura e umidade relativa do ar ambiente do laboratório.

A.2 Aparelhagem
A aparelhagem necessária é a seguinte:
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a) psicrômetro ou higrômetro, com precisão mínima de 3 %;

b) termômetro graduado de 0 °C a 50 °C, com leitura de 1 °C;

c) equipamento automático de ar-condicionado que mantenha o ambiente da sala de ensaios de


acordo com os requisitos de B.3.

A.3 Condicionamento
As condições do ambiente da sala de ensaios durante o condicionamento e a execução dos ensaios
devem ser as seguintes:

a) temperatura: 20 °C ± 1 °C;

b) umidade relativa: 65 % ± 5 %.

As amostras devem ser mantidas de maneira que a corrente de ar tenha livre acesso em todos os
seus lados, em ambiente de acordo com a temperatura e umidade relativa adequadas, até que elas
atinjam condições de equilíbrio verificáveis pela sua massa constante.

NOTA Considera-se massa constante quando o corpo de prova pesado a intervalos mínimos de 6 h não
apresenta variação superior a 0,1 % em relação à massa da última pesagem.

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Anexo B
(normativo)

Determinação do teor de umidade

B.1 Princípio
Este Anexo apresenta o método de ensaio para determinação do teor de umidade.

B.2 Aparelhagem
A aparelhagem necessária é a seguinte:

a) balança que permita leitura de no mínimo 0,01 g;


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b) estufa com termostato para garantir uma temperatura de 103 °C ± 2 °C;

c) dessecador com desidratante e indicador de saturação, como óxido fosfórico, cloreto de cálcio,
alumina, sílica-gel ou outros com atuação equivalente.

B.3 Procedimento
Retirar as amostras de acordo com a Seção 6 e, de cada chapa, retirar no mínimo quatro corpos de
prova com dimensões tais que a sua massa seca seja no mínimo de 10 g. Os corpos de prova devem
estar livres de lascas e serragem.

Pesar cada corpo de prova com precisão de 0,01 g. Secar cada corpo de prova em estufa a
103 °C ± 2 °C, até massa constante.
NOTA Considera-se massa constante quando o corpo de prova pesado a intervalos mínimos de 6 h não
apresenta variação superior a 0,1 % em relação à massa da última pesagem.

Deve-se evitar sobrecarregar a estufa e procurar manter os corpos de prova dentro dela no mesmo
estágio do processo de secagem.

Resfriar os corpos de prova em dessecador.

Pesar novamente os corpos de prova com precisão de 0,01 g, evitando que nesta operação o acréscimo
de teor de umidade seja superior a 0,1 %.

B.4 Expressão dos resultados


Calcular o teor de umidade de cada corpo de prova com precisão de 0,1, utilizando a seguinte equação:
Mu − Ms
=TU × 100
Ms
onde

TU é o teor de umidade, expresso em porcentagem (%);

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Mu é a massa úmida (inicial) do corpo de prova, expressa em gramas (g);

Ms é a massa seca (final) do corpo de prova, expressa em gramas (g).

Expressar o resultado pela média aritmética dos valores obtidos para cada corpo de prova, calculados
com precisão de 0,1 %.

B.5 Dados complementares ao relatório de ensaios


O relatório de ensaios deve contar, além dos requisitos da Seção 7, o seguinte:

a) condições de condicionamento utilizadas;

b) valores máximos e mínimos dos resultados, média aritmética e desvio-padrão.


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Anexo C
(normativo)

Determinação da densidade

C.1 Princípio
Este Anexo apresenta o método de ensaio para determinação da densidade.

C.2 Aparelhagem
A aparelhagem necessária é a seguinte:

a) micrômetro que permita leitura com precisão de no mínimo 0,005 mm;

b) paquímetro que permita leitura com precisão de no mínimo 0,1 mm;


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c) balança que permita leitura com precisão de no mínimo 0,01 g.

C.3 Procedimento
Retirar as amostras conforme a Seção 6 e, de cada chapa, retirar no mínimo seis corpos de prova com
dimensões nominais de 50 mm por 50 mm. Em caso de compensado sarrafeado, utilizar os corpos de
prova com as dimensões nominais de 200 mm por 100 mm, assegurando a inclusão de pelo menos
dois sarrafos no corpo de prova.

Condicionar as amostras conforme o Anexo A. Pesar cada corpo de prova com precisão de 0,1 g.

Medir a largura e o comprimento dos corpos de prova com paquímetro. Efetuar duas medidas em cada
direção e considerar as médias aritméticas dos valores obtidos de cada direção como as dimensões
de cada corpo de prova, conforme a Figura C.1.

Medir a espessura dos corpos de prova com micrômetro na interseção das diagonais, como indicado
na Figura C.1.

Figura C.1 – Pontos de medição da espessura


Se necessário, determinar o teor de umidade dos corpos de prova, conforme o Anexo B.

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C.4 Expressão dos resultados


Calcular a massa específica aparente de cada corpo de prova, com precisão de 0,01 g/cm3, de acordo
com a seguinte equação:

m
Mea =
c ×l ×e

onde

Mea é a massa específica aparente, expressa em gramas por centímetro cúbico (g/cm3);

m é a massa do corpo de prova, expressa em gramas (g);

c é o comprimento do corpo de prova, expresso em centímetros (cm);

l é a largura do corpo de prova, expressa em centímetros (cm);

e é a espessura do corpo de prova, expressa em centímetros (cm).


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Expressar o resultado pela média aritmética dos valores obtidos dos cinco corpos de prova retirados
da chapa.

C.5 Dados complementares ao relatório de ensaios


O relatório de ensaios deve contar, além dos requisitos da Seção 7, o seguinte:

a) condições de condicionamento utilizadas;

b) valores máximos e mínimos dos resultados, média aritmética e desvio-padrão.

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Anexo D
(normativo)

Determinação da absorção de água

D.1 Princípio
Este Anexo apresenta o método de ensaio para determinação da absorção de água.

D.2 Aparelhagem
A aparelhagem necessária é a seguinte:

a) micrômetro que permita leitura com resolução de no mínimo 0,05 mm;


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b) paquímetros que permitam leitura com resolução de no mínimo 0,01 mm;

c) balança que permita leitura com resolução de no mínimo 0,01 g;

d) estufa com termostato que permita uma temperatura de 50 °C ± 2 °C;

e) dessecador com desidratante e indicador de saturação, como óxido fosfórico, cloreto de cálcio,
alumina, sílica-gel ou outros com atuação equivalente.

D.3 Procedimento
Retirar as amostras de acordo com a Seção 6. Os corpos de prova devem ter comprimento de 75 mm
e largura de 25 mm. O comprimento deve ser perpendicular à direção das fibras da lâmina externa.

Lixar as superfícies e bordas do corpo de prova, a fim de remover possíveis defeitos de corte.

Condicionar os corpos de prova por 24 h, à temperatura de 50 °C ± 2 °C. Deixar resfriar no dessecador.

Pesar os corpos de prova com precisão de 0,01 g (Mi). Imergir completamente os corpos de prova
em água destilada, mantendo a temperatura constante de (25 ± 2) °C por 24 h. Remover os corpos
de prova um de cada vez, enxugar suas superfícies rapidamente com papel absorvente e pesá-los
novamente (Mf).

No caso de ser necessária a obtenção de observação superficial da chapa, impermeabilizar as


bordas dos corpos de prova utilizando parafina fundida, aplicada com um mínimo de duas imersões,
cuidando para que ela não ultrapasse para as superfícies com a colagem de fita adesiva que, após
o endurecimento da parafina, deve ser removida.

O valor da pesagem final deve ser descontado da massa de parafina aplicada para obtenção do valor
da massa final do corpo de prova (Mf).

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D.4 Expressão dos resultados


Calcular a porcentagem de água absorvida de cada corpo de prova pela seguinte equação:

Mf − Mi
=A × 100
Mi

onde

A é a quantidade de água absorvida, expressa em porcentagem (%);

Mf é a massa final do corpo de prova, expressa em gramas (g);

Mi é a massa inicial do corpo de prova, expressa em gramas (g).

D.5 Dados complementares ao relatório de ensaios


O relatório de ensaios deve contar, além dos requisitos da Seção 7, o seguinte:
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a) condições de condicionamento utilizadas;

b) valores máximos e mínimos dos resultados, média aritmética e desvio-padrão.

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Anexo E
(normativo)

Determinação do inchamento e recuperação da espessura

E.1 Princípio
Este Anexo apresenta o método de ensaio para determinação do inchamento e recuperação da
espessura após absorção de água do compensado

E.2 Aparelhagem
A aparelhagem necessária é a seguinte:
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a) micrômetro que permita leitura com precisão de no mínimo 0,5 mm;

b) paquímetro que permita leitura com precisão de no mínimo 0,1 mm;

c) estufa com termostato que permita uma temperatura de (103 ± 2) °C;

d) dessecador com desidratantes e indicador de saturação, como óxido fosfórico, cloreto de cálcio,
alumina, sílica-gel ou outros com atuação equivalente.

E.3 Procedimento
Retirar as amostras de acordo com a Seção 6. Os corpos de prova devem ter dimensões de
60 mm × 10 mm. O comprimento deve ser perpendicular à direção das fibras da lâmina externa.
A espessura do corpo de prova deve ser igual à espessura da chapa.

Lixar as superfícies e as bordas dos corpos de prova para remover possíveis defeitos de corte.

Condicionar os corpos de prova conforme o Anexo A.

Medir a espessura no centro de todos os corpos de prova, com auxílio do micrômetro.

Separar os corpos de prova em duas séries de três, sendo uma série a de controle.

Secar os corpos de prova utilizados como controle por 24 h, à temperatura de (103 ± 2) °C. Deixar
resfriar em dessecador.

Medir novamente a espessura no centro de todos os corpos de prova, com auxílio do micrômetro.

Imergir a outra série de corpos de prova em água destilada, mantendo a temperatura constante de
(25 ± 2) °C, por 24 h.

Remover os corpos de prova, um de cada vez, enxugando suas superfícies rapidamente com papel
absorvente.

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Medir novamente a espessura no centro de todos os corpos de prova, com auxílio do micrômetro.

Secar os corpos de prova a uma temperatura de (103 ± 2) °C, por 24 h. Deixar resfriar em dessecador.

Medir novamente a espessura no centro de todos os corpos de prova, com auxílio do micrômetro.

E.4 Expressão dos resultados


Calcular a porcentagem de recuperação da espessura pela seguinte equação:

 e × e  
=R  1 4  − 1 × 100
 e2 × e3  

onde

R é a recuperação da espessura, expressa em porcentagem (%);

e1 é a soma das espessuras condicionadas dos corpos de prova utilizados como controle,
expressa em milímetros (mm);
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e2 é a soma das espessuras dos corpos de prova secos em estufa utilizados como controle,
expressa em milímetros (mm);

e3 é a soma das espessuras dos corpos de prova antes da imersão em água, expressa em
milímetros (mm);

e4 é a soma das espessuras dos corpos de prova após a imersão em água e após submetidos
à secagem em estufa, expressa em milímetros (mm).

Calcular a porcentagem de inchamento mais recuperação da espessura pela seguinte equação:

 e × e  
=IR  1 5  − 1 × 100
 e2 × e3  
onde

IR é o inchamento e a recuperação da espessura, expresso em porcentagem (%);

e5 é a soma das espessuras dos corpos de prova após a imersão em água, expressa em
milímetros (mm).

Calcular a porcentagem de inchamento pela diferença entre os valores obtidos para inchamento mais
recuperação da espessura (IR) e recuperação da espessura (R).

Expressar os resultados pelos valores obtidos.

E.5 Dados complementares ao relatório de ensaios


O relatório de ensaios deve conter, além dos requisitos da Seção 7, o seguinte:

a) condições de condicionamento utilizadas;

b) valores dos resultados

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Anexo F
(normativo)

Determinação da resistência à flexão estática

F.1 Princípio
Este Anexo apresenta o método de ensaio para determinação do módulo de elasticidade e resistência
máxima à flexão estática do compensado.

F.2 Aparelhagem
A aparelhagem necessária é a seguinte:
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a) micrômetro que permita leitura com resolução mínima de 0,05 mm;

b) paquímetro que permita leitura com resolução mínima de 0,1 mm;

c) máquina de ensaio (ver Figura H.1) que seja constituída essencialmente por:

— dois apoios paralelos, autoajustáveis (que permitam a rotação) e alinháveis no plano


horizontal, quando do carregamento. O comprimento dos apoios deve exceder a largura (l)
do corpo de prova e o diâmetro (D) dos apoios deve ser de (15 ± 0,5) mm;

— cutelo para carregamento com diâmetro de (30 ± 0,5) mm, posicionado de forma paralela e
equidistante dos apoios.

Dimensões em milímetros

NOTA A distância (L) entre os apoios é ajustável.

Figura F.1 – Arranjo esquemático da máquina de ensaio

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F.3 Procedimento
Retirar as amostras de acordo com a Seção 6. Retirar no mínimo seis corpos de prova de cada chapa
de compensado, de cada direção (para lela e perpendicular à grã das lâminas externas).

NOTA Quando necessário ou requerido, as fibras podem ser orientadas de qualquer outro ângulo em
relação à direção do comprimento do corpo de prova.

Retirar os corpos de prova de uma distância não menor do que 50 mm das bordas da chapa, procurando
distribuí-los aleatoriamente em toda a extensão da chapa.

Os corpos de prova devem ser retangulares. A largura (l) deve ser de 50 mm e comprimento (c) deve
ser de 20 * espessura (e) + 50 ≥ 150 mm.

No caso de compensado sarrafeado, a largura total do corpo de prova deve ser no mínimo duas vezes
a largura do sarrafo que compõe o miolo, resguardando-se a largura mínima de 50 mm.

Condicionar os corpos de prova de acordo com a Anexo A.

Medir as dimensões do corpo de prova como a seguir:


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a) determinar a espessura (e) do corpo de prova com auxílio do micrômetro, nas áreas indicadas
com círculo na Figura H.2, com precisão de 0,05 mm;

b) determinar a largura (I) do corpo de prova com auxílio dos paquímetros posicionados no seu eixo
transversal, com resolução de 0,1 mm.

Dimensões em milímetros
15

l = 50
20
15

L
L/2 2

c ≥ 150

Figura F.2 – Dimensões do corpo de prova


Ajustar o vão para que a distância entre os centros dos apoios (L) seja igual a 20 vezes a espessura
nominal do corpo de prova. Esta distância (L) não pode ser inferior a 100 mm, admitindo-se uma
tolerância de 0,5 mm.

A medida do vão deve ser feita a partir da espessura nominal do compensado, não sendo necessário
alterá-la para pequenas variações de espessuras dos corpos de prova.

Posicionar o corpo de prova sobre os apoios da máquina de ensaio, de forma que o plano de sua
maior superfície fique na horizontal e seu eixo do comprimento fique perpendicular aos eixos dos
apoios e do cutelo (ver a Figura 1).

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Nota: Este procedimento é cópia não controlada quando impresso. É válido o documento disponível na Intranet Corporativa. Somente para uso interno
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Aplicar a carga pelo cutelo, continuamente e a uma velocidade constante, a qual pode ser calculada
pela seguinte equação:

k × L2
V=
6× e
onde

V é a velocidade de carregamento, expressa em milímetros por segundo (mm/s);

k é a taxa de deformação da fibra, que é igual a 0,00005;

L é a distância entre apoios (vão), expressa em milímetros (mm);

e é a espessura do corpo de prova, expressa em milímetros (mm).

Registrar as cargas e as correspondentes deflexões para a determinação do módulo de elasticidade.


Escolher os incrementos de carga de tal maneira que as várias leituras (não menos que 12) de carga
e deflexão sejam anotadas.
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As medidas de deflexão, no meio do vão, devem ser feitas com precisão de 0,01 mm.

NOTA 1 Instalar o instrumento de medida de deflexão induzida ao corpo de prova de tal maneira que a
zona de compressão causada pelos suportes e/ou cutelos não influencie nas medidas de deflexão.

NOTA 2 Pode ser usado registro automático de carga e de deflexão, desde que as curvas obtidas sejam
em escala suficiente para permitir medidas precisas.

F.4 Expressão dos resultados


Calcular o módulo de elasticidade de cada corpo de prova pela seguinte equação:
L3 × ( F2 − F1)
Eb =
4 × l × e3 (S2 − S1)

onde

Eb é o módulo de elasticidade, expresso em megapascals (MPa);

L é a distância entre os centros de apoios (vão), expressa em milímetros (mm);

L é a largura do corpo de prova, expressa em milímetros (mm);

e é a espessura do corpo de prova, expressa em milímetros (mm);

F2 – F1 são o incremento de carga no trecho reto da curva carga-deformação, expressos em


newtons (N), com precisão de 1 %;

S2 – S1 são o incremento de deflexão, no ponto central do vão, correspondente a F2 – F1,


expressos em milímetros (mm), com exatidão de 0,01 mm.

NOTA 1 O módulo de elasticidade de cada grupo de corpos de prova retirados da mesma chapa é a média
aritmética dos resultados individuais, arredondados para centésimos de megapascals.

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Nota: Este procedimento é cópia não controlada quando impresso. É válido o documento disponível na Intranet Corporativa. Somente para uso interno
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NOTA 2 O módulo de elasticidade aparente não considera o efeito de cisalhamento.

NOTA 3 A Figura H.3 apresenta um diagrama carga-deflexão na faixa elástica.

Calcular a tensão de ruptura à flexão estática de cada corpo de prova pela seguinte equação:

3 × Fmáx × L
Tr =
2× l × e 2

onde

Tr é a tensão de ruptura à flexão estática, expressa em megapascals (MPa), com exatidão


de 0,5 MPa;

Fmáx é a carga de ruptura, expressa em newtons (N);

L, l, e são conforme 6.1, expressos em milímetros (mm).


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Figura F.3 – Diagrama carga-deflexão na faixa elástica

F.5 Relatório de ensaio


O relatório de ensaios deve contar, além dos requisitos da Seção 7, o seguinte:

a) teor de umidade do corpo de prova na ocasião do ensaio (de acordo com o Anexo B);

b) massa específica aparente do corpo de prova (de acordo com o Anexo C);

c) resultados obtidos.

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